Você está na página 1de 7

Colégio Estadual Almirante Tamandaré

Professor: Adilson Severo de Souza


Turmas: 3001 e 3002
Data: 14/10/2020
Mitos e lendas africanos e indígenas

Na tradição africana e indígena estão presentes os mitos e as lendas, dois gêneros textuais de tradição
oral, transmitidos de geração a geração. Nesta aula, veremos as diferenças entres um e outro e,
também, teremos um pequeno resumo do que é um mito (ou lenda) de tradição indígena (no Brasil) e
africano.

Mito e lenda

Não raro, os termos mito e lenda são empregados erroneamente como sinônimos. Embora os dois
tenham uma relação e possuam elementos comuns, fazendo parte da tradição oral dos povos, são
manifestações diferentes.

Tanto o mito como a lenda são narrações que contam ou explicam determinados episódios históricos
ou religiosos de uma determinada comunidade, porém, existem diferenças entre os dois.

Os mitos

O mito é uma narração de caráter fantástico, normalmente protagonizada por personagens


sobrenaturais e heroicos, sendo usado para explicar fatos da realidade e fenômenos naturais que não
eram compreendidos pelos povos antigos.

Este tipo de narração procura explicar a origem do mundo, os fenômenos da natureza ou determinados
aspectos religiosos vinculados a uma comunidade ou civilização, com a utilização de simbologia,
personagens sobrenaturais, deuses e heróis, misturados a fatos reais, características humanas e
pessoas que existiram de fato.

Confira a seguir as características dos mitos:

- Possui caráter explicativo ou simbólico;


- Busca explicar as origens do mundo e do homem por meio personagens como deuses ou semi-
deuses;
- Explica a realidade por meio de suas histórias sagradas, que não possuem embasamento para serem
aceitas como verdades.

A mitologia agrupa todos os mitos de uma determinada comunidade ou civilização. Dentre os mitos
mais populares estão a caixa de Pandora, os mitos dos deuses que deram nome aos planetas do
Sistema Solar e o mito de Exalibur.

As lendas

As lendas são relatos folclóricos transmitidos oralmente, com o objetivo de explicar acontecimentos
misteriosos ou sobrenaturais. As histórias são fantásticas e são criados com elementos de ficção que
podem ser baseadas em algum acontecimento histórico.
As lendas são contadas ao longo do tempo e podem ser modificados pela imaginação das pessoas e,
por este motivo, uma mesma lenda pode ser diferente entre uma população e outra, adaptando-se às
circunstâncias de cada comunidade.

Este tipo de narração costuma servir para explicar algum acontecimento histórico ou de uma
determinada comunidade. Também possuem um caráter literário e existem livros com este tipo de
histórias.

Confira a seguir as características das lendas:

- Ocorre a mescla da realidade dos fatos com fantasia ou ficção;


- Faz parte da tradição oral;
- Os fatos reais e históricos servem como suporte às histórias;
- Por serem repassadas oralmente, sofrem mudanças ao longo do tempo.

A lenda do cavalo de Tróia é um exemplo universal deste tipo de narração. No Brasil, podemos
destacar as lendas da Cuca, Saci Pererê, Curupira ou Caipora, Mula-sem-cabeça, Boitatá e Pisadeira.

Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/mito-e-lenda/>. Acesso em 13/10/2020

A arte de contar lendas e histórias africanas


Na cultura africana a fala ganha força, forma e sentido, significado e orientação para a vida. A palavra
é vida, é ação, é jeito de aprender e ensinar. “O poder da palavra garante e preserva ensinamentos,
uma vez que possui uma energia vital, com capacidade criadora e transformadora do mundo. Energia
que possui diferentes denominações para as diversas civilizações, por exemplo, para os bantus essa
energia é hamba, já para o povo iorubá a energia é o axé.”

A tradição oral pode ser vista como um cabedal de ensinamentos, saberes e conhecimentos que
veiculam e auxiliam homens e mulheres, crianças, adultos/as e velhos/as a se integrarem no tempo e
no espaço e nas tradições. Sem poder ser esquecida ou desconsiderada, a oralidade é uma forma
encarnada de registro, tão complexa quanto a escrita, que se utiliza de gestos, da retórica, de
improvisações e de danças como modos de expressão.

A matriz africana mantém parte de sua essência pela tradição de contar e vivenciar histórias míticas,
consideradas práticas educacionais que chamam a atenção para princípios e valores, para o
autoconhecimento, socialização de saberes e convivência comunitária.

Segundo Vanda Machado, “contar mitos, em muitos lugares da África, faz parte do jeito de educar a
criança que, mesmo antes de ir a escola, aprende as histórias de sua comunidade, os acontecimentos
passados, valorizando-os como novidade. Os mitos de matriz cultural evidenciam valores de
convivência e solidariedade, considerando:

• Saber sobre si mesmo (autoconhecimento).


• Reconhecimento e manutenção de valores de convivência comunitária.
• Reverência aos ancestrais e aos espíritos dos familiares.
• Apreço à figura da mãe, venerada quase como entidade.
• Reverência aos velhos e velhas, como portadores de conhecimento.
• Preservação dos fazeres e saberes, costumes e histórias das comunidades.
• Atenção para a educação de crianças e jovens, com os princípios e valores das comunidades.
• Manutenção da família, enquanto instituição básica da sociedade.

Nas obras dos escritores africanos, tem-se uma marcante presença do imaginário, do sobrenatural e
dos elementos míticos. Os mitos, as lendas e os contos, via de acesso ao inconsciente de um povo,
constituem, no fundo, a "história sagrada" dos povos. A maior parte dos mitos expressa a crença no
ser humano, na eternidade e em Deuses. Eles são a memória de um povo que vai passando de
geração em geração, numa versão sempre atualizada da realidade.

A literatura oral africana tem vários papéis, dentre eles, o educativo, o recreativo e o da preservação
cultural. No que diz respeito ao primeiro, ele é marcado pela presença de dois intervenientes: o
iniciador e os iniciados. O primeiro geralmente é um velho ou simplesmente um adulto com mais
experiência nas coisas da vida, enquanto que os iniciados são na sua maioria jovens, com o desejo
de conhecer o segredo das coisas que lhes estão à volta. Quanto ao papel recreativo, a literatura oral
tem apenas a finalidade de entreter os mais novos. Neste caso, o contador de histórias não tem que
ser obrigatoriamente um velho, mas sim um conhecedor e alguém com dom de contar histórias.

As narrativas africanas não podem ser facilmente separadas como contos, fábulas ou lendas, pois nos
trazem um entrelaçamento de todas essas formas. De fato, quanto mais próximas da transmissão oral,
as histórias se transformam em um móbile ficcional que, a cada vez feito o reconto, resulta em uma
nova composição, de acordo com o público e o momento, a cultura e a língua.

O tempo da narração é sempre a noite, depois do jantar. As pessoas costumam se sentar em volta do
contador de história para ouvir seus relatos. Ele acrescenta sempre palavras e expressões próprias,
tais como sons, gestos e uma coreografia pessoal para o objetivo desejado (distração, transmissão
de uma mensagem, uma advertência, etc.). Por seu lado, o/a ouvinte tem um papel ativo na criação
do conto (é sempre um ouvinte-participante), devendo também refletir, elaborar ou moralizar, de
acordo com as estruturas culturais do seu grupo.

Como exemplo desses contadores de histórias, vamos encontrar na África:

• Os Griots e as Griotes, pessoas que têm o ofício de guardar e ensinar a memória cultural na
comunidade. Eles armazenam séculos e mais séculos de segredos, crenças, costumes, lendas e
lições de vida, recorrendo à memorização.
• O Doma, conhecedor de todas as histórias, guardião dos segredos da gênese cósmica e das ciências
da vida e mestre de si mesmo. Ele é tido como o mais nobre contador, porque desempenha o papel
de criar harmonia, de organizar o ambiente e as reuniões da comunidade.

CARACTERÍSTICAS

• Marcante presença do imaginário, do sobrenatural e dos elementos míticos.


• Animalização da natureza
• Atribuem aos animais às propriedades que são exclusivamente dos seres humanos, a fala.
• Descrevem a forma como qualquer coisa foi criada: seres humanos, o mundo, os animais, as
relações entre os homens.
• Trazem sempre uma lição de ética ou moral nas entrelinhas.

Disponível em: < https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/11/contos-africanos.pdf>.


Acesso em 13/10/2020
Mitos e lendas da cultura indígena

Para os índios, a floresta é um mundo, o seu habitat. Da floresta eles obtêm tudo o que precisam para suas
vidas, desde material para a construção de suas casas, utensílios básicos, ferramentas, implementos de
caça, até alimentos e remédios. Eles sabem que compartilham esse habitat com outros seres, animais de
muitas espécies diferentes, que, às vezes, podem ser caçados para alimentar seu povo. Desde pequenas,
as crianças aprendem sobre a floresta. Jovens, adentram a mata com seus pais, tios e avôs para incursões
de caça, ou coleta de frutos, sementes, mel e material para construção de moradia. A floresta é como uma
grande enciclopédia viva para o conhecimento indígena.

A pesquisadora Chang Whan e Txuterè, integrante


da tribo indígena karajá (Foto: Divulgação)

De uma forma geral, em todas as culturas, os mitos e as lendas surgem como formas que o homem
encontrou para compreender e dar sentido aos fatos e eventos da vida e do mundo. Muitos mitos explicam
a origem das coisas, como certos alimentos; práticas culturais, como a agricultura, e fenômenos naturais,
como o trovão e os eclipses. O contato dos povos indígenas com comunidades próximas tornou algumas
destas lendas conhecidas, de modo que foram absorvidas pela cultura regional brasileira, como a lenda
amazônica do boto cor-de-rosa, que gosta de seduzir e namorar as moças incautas às margens dos
igarapés. Outras lendas são específicas de cada tribo. É o que explica a pesquisadora e curadora do Museu
do Índio do Rio de Janeiro, Chang Whang:

“Geralmente cada povo indígena tem seus mitos de origem, de como seu povo veio a ser. São os mitos
cosmogônicos. Esses mitos, transmitidos oralmente, de geração a geração, são muito importantes na
formação do indivíduo social, pois fornecem coesão simbólica à percepção do indivíduo como parte de um
corpo social, reforçando sua identidade étnica. Desde tempos imemoriais, os mitos descrevem eventos
que se dão no mundo indígena, e a floresta é o elemento concreto, visível e tangível desse mundo”.

Veja abaixo aguns dos mitos mais conhecidos da cultura indígena brasileira*:

Uiara (Yara ou Iara) - a rainha das águas

A jovem Tupi Uiara era a mais formosa mulher das tribos que habitavam ao longo do Rio Amazonas. Por
sua doçura, todos os animais e plantas a amavam. Mantinha-se, entretanto, indiferente aos muitos
admiradores da tribo. Em uma tarde de verão, após o Sol se pôr, Uiara permanecia no banho, quando foi
surpreendida por um grupo de homens estranhos. Sem condições de fugir, a jovem foi agarrada e
amordaçada. Acabou por desmaiar, sendo violentada e atirada ao rio. O espírito das águas transformou o
corpo de Uiara em um ser duplo. Continuaria humana da cintura para cima, tornando-se peixe no restante.
Uiara passou a ser uma sereia, cujo canto atrai os homens de maneira irresistível. Ao verem a linda criatura,
eles se aproximam e são arrastados para as profundezas, de onde nunca mais voltarão.

Mandioca - o pão indígena

Mara era uma jovem índia, filha de um cacique, que vivia sonhando com o amor e um casamento feliz.
Certa noite, Mara adormeceu na rede e teve um sonho estranho. Um jovem loiro e belo descia da Lua e
dizia que a amava. O jovem, depois de lhe haver conquistado o coração, desapareceu de seus sonhos
como por encanto. Passado algum tempo, a filha do cacique, embora virgem, percebeu que esperava um
filho. Para surpresa de todos, Mara deu à luz uma linda menina, de pele muito alva e cabelos tão loiros
quanto a luz do luar.

Deram-lhe o nome de Mandi (ou Maní) e na tribo ela era adorada como uma divindade. Pouco tempo
depois, a menina adoeceu e acabou falecendo, deixando todos amargurados. Mara sepultou a filha em
sua oca, por não querer separar-se dela. Desconsolada, chorava todos os dias, de joelhos diante do local,
deixando cair leite de seus seios na sepultura. Talvez assim sua filha voltasse à vida, pensava. Até que um
dia surgiu uma fenda na terra de onde brotou um arbusto.

A mãe se surpreendeu. Talvez o corpo da filha desejasse dali sair. Resolveu então remover a terra,
encontrando apenas raízes muito brancas, como Mandi (Maní), que, ao serem raspadas, exalavam um
aroma agradável. Todos entenderam que criança havia vindo à Terra para ter seu corpo transformado no
principal alimento indígena. O novo alimento recebeu o nome de Mandioca, pois Mandi (Maní) fora
sepultada na oca.

Vitória-régia (ou mumuru) – a estrela dos lagos

Maraí era uma jovem e bela índia, que amava muito a natureza e tinha o hábito de contemplar chegada da
Lua e das estrelas. Nasceu nela, então, um forte desejo de se tornar uma estrela. Perguntou ao pai como
surgiam aqueles pontinhos brilhantes no céu e, com grande alegria, soube que Jacy, a Lua, ouvia os
desejos das moças e, ao se esconder atrás das montanhas, transformava-as em estrelas. Muitos dias se
passaram sem que a jovem realizasse seu sonho. Maraí resolveu, então, aguardar a chegada da Lua junto
aos peixes do lago. Assim que ela apareceu, Maraí, encantada com sua imagem refletida na água, foi
sendo atraída para dentro do lago, de onde nunca mais voltou. A pedido dos peixes, pássaros e outros
animais, Maraí não foi levada para o céu. Jacy transformou-a em uma bela planta aquática, que recebeu o
nome de vitória-régia (ou mumuru), a estrela dos lagos.

Guaraná – a essência dos frutos

Aguiry era um alegre indiozinho, que se alimentava somente de frutas. Todos os dias saía pela floresta à
procura delas, trazendo-as num cesto para distribuir entre seus amigos. Certo dia, Aguiry se afastou demais
da aldeia e se perdeu na mata. Jurupari, o demônio das trevas que tinha corpo de morcego, bico de coruja
e também se alimentava de frutas, vagava pela floresta quando encontrou o índio não hesitou em atacá-
lo. Os outros índios encontram Aguiry morto ao lado de um cesto vazio. Tupã, o deus do bem, ordenou que
retirassem os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar
o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essência
de todos os outros, deixando mais fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que brotou
dos olhos de Aguiry possui sementes em forma de olhos e recebeu o nome de guaraná.
Curupira

Trata-se de um ser do tamanho de uma criança de seis ou sete anos, peludo como o bicho preguiça, de
unhas compridas e afiadas, com o calcanhar para frente e os dedos dos pés para trás, que anda nu pela
floresta. Ele toma conta da mata e dos animais e mora nos buracos das árvores que tem raízes
gigantescas, muito comuns na Floresta Amazônica. O curupira ajuda os caçadores e os pescadores que
lhe oferecem cachaça, fósforo e fumo. Esta oferta é para que o indivíduo tenha fartura nas caçadas,
pescarias e roçados. As pessoas que não têm devoção pelo curupira sentem medo, enjôo e náuseas a
quilômetros de distância dele. Com essas pessoas, ele brinca fazendo com se percam na mata. Para se
livrar do curupira deve-se cortar uma vara, fazer uma cruz e colocar em um rolo de cipó tumbuí, bem
apertado. Ele vê esse objeto e procura desmanchar o enrolado. Enquanto fica entretido em desmanchar o
enrolado, a pessoa tem tempo para fugir.

Saci Pererê

Muito esperto e travesso, ele aparece sempre às sextas-feiras, à noite, pulando com uma perna só,
mostrando seus olhinhos brilhantes e os dentes pontiagudos. Usa uma camisa e uma carapuça vermelha
na cabeça e traz em uma das mãos um cachimbinho de barro. Sua tarefa é carregar para uma mata muito
distante crianças desobedientes e manhosas, gorar ovos de ninhadas, queimar balões, azedar leite, fazer
o milho de pipoca virar piruá e atacar os viajantes, pedindo fumo e fogo. Se alguém recusa seu pedido, ele
faz cócegas na pessoa até que ela morre de tanto rir.

Boto

É o mais importante habitante encantado do Rio Amazonas. À meia-noite ele se transforma em homem,
andando por cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas
margens. Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por
onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece tão elegante nas festas que encanta e
seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para
passear e antes do amanhecer pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre
grávidas. Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade
desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de seus filhos. O boto-homem é obcecado por
mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na
canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.

Uirapuru

Certa vez um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique, mas como não podia se
aproximar dela pediu a Tupã (Lua) que o transformasse em pássaro. Tupã fez dele um pássaro de cor
vermelho-telha, que toda noite ia cantar para sua amada. Quando cacique notou seu canto tão lindo e
fascinante, perseguiu a ave para prendê-la só para si. O uirapuru voou para bem distante da floresta e o
cacique que o perseguia, perdeu-se dentro das matas e igarapés e nunca mais voltou. O lindo pássaro
volta sempre, canta para a sua amada e vai embora, esperando que um dia ela descubra seu canto e seu
encanto.

Caipora

Trata-se de um menino de pele escura, pequeno e rápido, cabeludo e feio, que fuma cachimbo, e tem a
função de proteger os animais da floresta, os rios e as cachoeiras. Vive sondando as matas montado em
um porco, sempre com uma longa vara na mão. Quando o caçador se aproxima o caipora pressente sua
chegada através do vento que lhe agita os cabelos. Então sai a galope em seu porco fazendo barulho para
espantar veados, coelhos, capivaras e outros animais de caça. Às vezes, o caçador, sem ver direito, corre
atrás do próprio caipora que montado em seu porco faz zigue-zague pelo mato até perder-se de vista.

(*Fontes Funai e Fundação Joaquim Nabuco)

Disponível em: <http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2012/03/mitos-e-lendas-da-cultura-


indigena.html.> Acesso em 13/10/2020

Você também pode gostar