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CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO

Filiada a Federação Internacional de Orientação e vinculada ao COB


Fundada em 11 de janeiro de 1999 - CNPJ 03071250/0001-00

CONSELHO DE ARBITRAGEM DA CBO

REGIMENTO INTERNO

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CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO
Filiada a Federação Internacional de Orientação e vinculada ao COB
Fundada em 11 de janeiro de 1999 - CNPJ 03071250/0001-00

CAPÍTULO I
CONSTITUIÇÃO E NOMEAÇÃO

Art. 1º - Constituição
1. O Conselho de Arbitragem, previsto no Art.49 do Estatuto da CBO, será constituído
administrativamente por uma Diretoria composta por um Presidente, um Secretário e
três Conselheiros, e tecnicamente pelo Quadro de Árbitros da CBO.
2. A duração do mandato da Diretoria do Conselho de Arbitragem será identica à
prevista para a Diretoria eleita da CBO.

Art. 2º - Nomeação
1. O Presidente do Conselho de Arbitragem será indicado pela Diretoria da CBO,
sendo esta proposta ratificada pela Conferência das Federações, com aprovação de
pelo menos 2/3 dos votos dos presentes.
2. Caso o orientista indicado pela Diretoria da CBO não seja aprovado conforme
descrito anteriormente, cabe à Conferência das Federações a indicação de outro
orientista, o qual deverá ser aprovado com os mesmos 2/3 dos votos dos presentes.
3. O Secretário e os Conselheiros serão nomeados e exonerados pelo Presidente do
Conselho de Arbitragem, de acordo com a experiência, capacitação e
disponibilidade dos mesmos.

CAPÍTULO II
COMPETÊNCIAS

Art. 3º - Competências
1. O Conselho de Arbitragem da CBO, tem como principais competências:
a. Coordenar as atividades de arbitragem dos eventos oficiais da CBO.
b. Propor normas reguladoras e diretrizes para o controle de eventos e gerenciar o
Quadro de Árbitros da CBO.
c. Estabelecer os parâmetros para a formação, aperfeiçoamento e reciclagem dos
Árbitros de Orientação da CBO.
d. Analisar os requisitos exigidos e proceder à classificação técnica dos Árbitros
para serem admitidos no respectivo Quadro.
e. Expedir Licenças de Árbitros juntamente com a CBO.
f. Avaliar a atuação técnica dos Árbitros para a renovação das Licenças, promoção
ou rebaixamento de categoria, ou ainda exclusão do Quadro de Árbitros.

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g. Escalar e nomear os Árbitros e Assistentes que irão controlar os eventos


nacionais e regionais de orientação em cada temporada.
2. O Conselho de Arbitragem trabalhará em sintonia com a Diretoria Técnica da CBO,
compartilhando todas as informações de mútuo interesse entre estes dois órgãos,
tendo como principal objetivo a preservação e a manutenção da justiça em todos os
eventos oficiais de orientação da CBO.

CAPÍTULO III
ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA

Art. 4º - Presidente
1. O Presidente do Conselho de Arbitragem é o representante da CBO em todos os
assuntos relacionados com Arbitragem.
2. As principais funções do Presidente são:
a. Nomear e exonerar o Secretário e os Conselheiros para compor a Diretoria do
Conselho.
b. Propor os Árbitros que preencham os requisitos para obter a Licença de Árbitro
Internacional, junto a IOF (IOF Event Adviser).
c. Propor alterações oportunas nas Regras de Orientação da CBO e nos
Regulamentos que regem os eventos da entidade, visando melhorarias na
prática do esporte, bem como as atualizações constantes que se fazem
necessárias.
d. Informar à Diretoria Técnica da CBO sempre que necessário ou solicitado, sobre
os pontos positivos ou negativos de relevância ao desenvolvimento do esporte,
observados durante a arbitragem dos eventos.
e. Convocar e presidir as reuniões do Quadro de Árbitros.

Art. 5º - Secretário
1. O Secretário terá o encargo de assessorar o Presidente em todas as atribuições
inerentes ao mesmo, sendo também responsável por:
a. Secretariar o Conselho de Arbitragem.
b. Lavrar o Livro de Registro do Quadro de Árbitros, onde serão anotadas todas as
informações positivas e negativas relevantes, extraídas dos relatórios
apresentados pelos Árbitros que atuaram na temporada daquele ano.
c. Receber, protocolar e encaminhar as solicitações e informações relatadas pelos
Árbitros, observando os prazos estabelecidos nas regras e regulamentos em
vigor.
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d. Manter atualizado o banco de dados dos Árbitros que compõe o Quadro.


e. Substituir interinamente o Presidente sempre que este estiver eventualmente
impossibilitado de exercer as suas funções.

Art. 6º - Conselheiros
1. Os Conselheiros terão o encargo de assessorar o Presidente sempre que
solicitados, tendo ainda as seguintes responsabilidades:
a. Avalisar os orientistas que preencham as condições e os requisitos para
concessão das Licenças de Árbitro.
b. Opinar sobre a nomeação dos Árbitros que irão controlar os eventos em cada
temporada.
c. Analisar e julgar juntamente com o Presidente e o Secretário, as Apelações
apresentadas quando for o caso.
2. Todos os Conselheiros obrigatóriamente devem ser integrantes do Quadro de
Árbitros bem como estarem com as suas Licenças em vigor.

Art. 7º - Quadro de Árbitros


1. O Quadro de Árbitros da CBO será constituído por todos os Árbitros que possuam a
Licença em vigor, expedida pela CBO por meio do Conselho de Arbitragem, e que
atuam regularmente no controle e aconselhamento dos eventos oficiais do Esporte
Orientação.
2. A seleção dos orientistas para integrar o Quadro de Árbitros será realizada de
acordo com as condições e os requisitos normatizados no Art. 7º do
Regulamento de Arbitragem da CBO.

CAPÍTULO IV
FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS ÁRBITROS

Art. 8º - Cursos, Seminários e Workshops


1. Os cursos de formação de Árbitros de Orientação estão divididos em dois níveis:
nacional e internacional.
a. O nacional será ministrado e certificado pela CBO para capacitar os Árbitros que
integrarão o Quadro de Árbitros da entidade.
b. O internacional é ministrado e certificado pela IOF para capacitar os Árbitros que
futuramente poderão vir a integrar o Quadro de Árbitros daquela entidade, como
IOF Event Adviser (Árbitro Internacional), e atuar no controle de eventos
internacionais e do World Ranking Event (WRE).
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2. A estrutura e os conteúdos a serem ministrados no Curso de Formação de Árbitros


da CBO serão definidos pelo Conselho de Arbitragem e descritos no Anexo E ao
Regulamento de Arbitragem e Controle de Eventos de Orientação.
3. Os conteúdos a serem ministrados nos Seminários e Workshops serão regulados de
acordo com os objetivos específicos de cada evento e aos fins a que se destinam.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 9º - Revisão e entrada em vigor


1. Este Regimento interno deverá ser revisado anualmente ou sempre que seja
necessário se adaptar às alterações das regras, regulamentos, estatuto ou leis que
passam a vigorar.
2. O presente Regimento Interno será submetido à apreciação da Conferência das
Federações pela Diretoria da CBO, sendo aprovado de acordo com o previsto no
Artigo 26 do Estatuto da CBO.
3. Este Regimento Interno entrou em vigor por meio da Portaria Nº 06/2017/CBO, de
26 de maio de 2017, revogando toda e qualquer publicação existente anterior a esta
data.

LUIZ SÉRGIO MENDES


Presidente da CBO

CARLOS ALBERTO XAVIER


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