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COMPETIÇÃO
Confederação Esportiva e
Educacional Brasileira de Karatê
Em vigor desde 30 de abril de 2008
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK -2
ÍNDICE
TITULO I – CREDENCIAMENTO DE ÁRBITROS ............................................... 4
CAPITULO I – O Conselho de Arbitragem ......................................................... 4
CAPITULO II - Do Curso de Arbitragem ........................................................... 5
TITULO II - REGULAMENTO DE KUMITE ................................................................ 7
CAPITULO I - A Área de Competição de Kumite ................................................... 7
CAPITULO II - Do Uniforme Oficial .................................................................... 8
SEÇÃO I - Dos Árbitros e Juízes ..................................................................... 8
SEÇÃO II - Dos Competidores ......................................................................... 8
CAPÍTULO III - Da Organização das Competições de Kumite ............................... 10
CAPÍTULO IV - Do Quadro de Árbitros ................................................................ 11
CAPÍTULO V - Da Duração dos Combates ............................................................ 11
CAPÍTULO VI - Da Pontuação .............................................................................. 12
CAPITULO VII - Dos Critérios para Decisão .......................................................... 14
CAPÍTILO VIII - Do Comportamento Proibido ...................................................... 15
CAPÍTILO IX - Das Penalizações ........................................................................... 17
CAPÍTULO X - Das Lesões e Acidentes na Competição ......................................... 18
CAPÍTILO XI - Do Protesto Oficial ......................................................................... 20
CAPÍTILO XII - Dos Poderes e Deveres .................................................................. 21
SEÇÃO I - Do Conselho de Arbitragem ........................................................... 21
SEÇÃO II - Dos Chefes de Área ...................................................................... 21
SEÇÃO III - Dos Árbitros ................................................................................ 21
SEÇÃO IV - Dos Juízes ................................................................................... 22
SEÇÃO V - Do Anotador da Pontuação ........................................................... 23
CAPITULO XIII - Do Início, Suspensão e Final dos Encontros .............................. 23
TÍTULO III - REGULAMENTO DE KATA .................................................................. 25
CAPITULO I - Da Área de Competição de Kata ................................................... 25
CAPITULO II - Do Uniforme Oficial ...................................................................... 25
CAPITULO III - Da Organização da Competição de Kata ...................................... 25
CAPITULO IV - Do Quadro de Juízes ................................................................... 26
CAPITULO V - Dos Critérios para Decisão ........................................................... 26
CAPITULO VI - Da Realização dos Encontros ...................................................... 27
CAPÍTULO VII - Das Modificações ....................................................................... 28
APÊNDICE 1: Terminologia ............................................................................................ 29
APÊNDICE 2: Anúncios e Gestos do Árbitro e Gestos e Sinais com as Bandeiras ......... 32
1. Anúncios e Gestos do Árbitro .............................................................................. 32
2. Gestos e Sinais com as Bandeiras ......................................................................... 40
APÊNDICE 3: Marcação de Pontuação ............................................................................ 43
APÊNDICE 4: Disposição da Área de Kumite ................................................................ 44
APÊNDICE 5: Disposição da Área de Kata .................................................................... 45
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK -3
TITULO I
CREDENCIAMENTO DE ÁRBITROS
CAPITULO I
O Conselho de Arbitragem
Artigo 6º - Para representar a CEEBK nos eventos internacionais, os Árbitros têm que estar
atuando regularmente no Brasil.
Artigo 8º - A parte disciplinar entre os Árbitros deverá ser a mais rigorosa possível.
CREDENCIAMENTO DE ÁRBITROS
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK -5
Artigo 9º - O Árbitro que cometer falhas graves de arbitragem será rebaixado na sua
credencial, após avaliação do conselho e poderão ser penalizados conforme o “CD - Código
Disciplinar” CEEBK.
Artigo 10º - Durante os cursos e eventos, os Árbitros deverão se posicionar em lugar pré-
determinado e não deverão se ausentar do local ou de sua quadra (koto) sem comunicar ao
Chefe de Quadra. O abandono é ato de indisciplina.
Artigo 11º - Os Árbitros terão todo o apoio do Conselho de Arbitragem nos casos de
indisciplina dos atletas, técnicos ou presidentes de Federações ou Entidades que interferirem
no bom andamento da luta. A regra deverá ser cumprida rigorosamente sem temor das pessoas
acima mencionadas. O TJD punirá os atos de indisciplina e agressão, após julgamento do
Conselho de Arbitragem.
CAPITULO II
Do Curso de Arbitragem
Artigo 13º - Todos os Árbitros da CEEBK, mesmo classificados como “A Nacional”, tanto
em Katá quanto em Kumitê, deverão participar dos Cursos e das clínicas de arbitragem que
antecedem os campeonatos sob pena de não poder participar do evento.
§ 1º. Estarão isentos das taxas dos cursos e clínicas de arbitragem, somente os Árbitros
nomeados como Membros do Conselho.
Parágrafo único - Os Árbitros Nível “A Nacional” deverão fazer o curso apenas para sua
atualização, portanto não serão avaliados.
Artigo 14º - A avaliação do curso de arbitragem é feita através de um teste escrito e exame
prático.
§ 1º. O teste escrito consiste numa prova de 70 (setenta) questões de Kumitê e 30 (trinta)
questões de Kata.
§ 2º. Para ser aprovado no teste escrito o candidato deverá ter um mínimo de acertos de
80% (oitenta por cento) em cada modalidade, sendo 56 (cinqüenta e seis) questões de kumitê
CREDENCIAMENTO DE ÁRBITROS
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK -6
e 24 (vinte e quatro) questões de kata, visto que no credenciamento internacional este índice é
90% (noventa por cento).
§ 3º. O tempo de aplicação do teste é de 1h30min (uma hora e trinta minutos).
§ 4º. O exame prático de Kumite consistirá na arbitragem de algumas lutas, perguntas
teóricas, comportamento como Árbitro e desempenho geral.
§ 5º. O exame prático de Kata será dividido em duas partes. Para a primeira é necessário
que o candidato tenha o conhecimento de Kata de outro estilo, bem como o completo domínio
de seu próprio estilo e serão exigidas as execuções destes Katas, bem como as aplicações e
explicações das técnicas constantes nos mesmos. Na segunda parte do exame o candidato
avaliará uma execução de Kata.
Parágrafo único - Durante o campeonato ou torneio – na época do exame - o candidato
atuará como Árbitro e terá sua avaliação final.
CREDENCIAMENTO DE ÁRBITROS
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK -7
TITULO II
REGULAMENTO DE KUMITE
CAPITULO I
A Área de Competição de Kumite
Artigo 15º - A área de competição deve ser lisa e estar livre de obstáculos.
Artigo 16º - A área de competição será um quadrado formado por peças de tatame, com lados
de oito metros (medido desde a parte exterior), com dois metros adicionais em todo o
perímetro como zona de segurança e deverão estar livre de todo obstáculo. Ela poderá estar
elevada a uma altura de um metro sobre o nível do solo. A plataforma elevada deve ter as
dimensões mínimas de doze metros de lado, para incluir tanto a superfície de competição
como a zona de segurança.
I - Não deve haver anúncios, muretas, etc. dentro de um metro do perímetro exterior
à área de segurança.
II - As peças de tatame devem ser anti-deslizantes na superfície de contato com o
solo e ao contrário devem ter um coeficiente de atrito baixo na parte superior. As peças de
tatame não devem ser tão grossas quanto às de judô, pois estas dificultam os movimentos do
karatê.
III - O árbitro deve assegurar-se que as peças do tatame não se separem entre si
durante a competição, pois as fendas provocam lesões e constituem risco. Devem ter a
homologação da CEEBK.
Artigo 17º - Para a posição dos competidores serão marcadas duas linhas paralelas de um
metro de comprimento cada uma posicionada em ângulo reto com a linha do árbitro, e situada
a um metro e meio do centro da área de competição.
Artigo 18º - Para a posição do árbitro será marcada uma linha de um metro e meio de
comprimento a dois metros do centro da área de competição.
Artigo 19º - Os juízes se sentarão na área de segurança, um de frente para o árbitro e um atrás
de cada competidor a um metro de distância.
Artigo 20º - O kansa se sentará junto à mesa de controle, fora da área de segurança, atrás e a
esquerda do árbitro e estará equipado com uma bandeira vermelha ou uma tabuleta e um apito.
Artigo 21º - O supervisor da pontuação estará sentado à mesa oficial correspondente entre o
anotador - encarregado de controlar a pontuação – e o cronometrista – encarregado de
controlar o tempo.
Artigo 22º - O metro de borda da área de competição deve ser de cor diferente da linha
demarcatória de segurança.
REGULAMENTO DE KUMITE
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CAPITULO II
Do Uniforme Oficial
SEÇÃO I
Dos Árbitros e Juízes
Artigo 25º - Os árbitros e juízes devem vestir o uniforme oficial definido pelo Conselho de
Arbitragem. Este uniforme deve ser usado em todas as competições e cursos.
Artigo 26º - O Uniforme Oficial é composto de paletó azul marinho, não transpassado, com
dois botões prateados, camisa social branca de manga curta, gravata oficial sem prendedor,
calça cinza claro sem bainha dobrada, meia azul escuro ou preta e sapato social preto. Aqueles
que tiverem cabelo comprido devem usá-lo bem preso com prendedor de cabelo de material
elástico.
§ 1º. Se o Conselho de Arbitragem permitir, os árbitros poderão tirar o paletó.
§ 2º. Para o tatami os árbitros e juízes devem usar sapatilhas pretas.
SEÇÃO II
Dos Competidores
Artigo 27º - Os competidores devem usar um karatê-gi de cor branca, sem marcas, franjas e
rebarbas. A publicidade nos kimonos é permitida nas medidas e locais determinados pela
Confederação Esportiva e Educacional Brasileira de Karatê, conforme publicado em Estatuto
(cap. VI, art. 14), sendo 15x10cm para Bandeira do Brasil no braço direito, 20x40cm para
espaço publicitário do patrocinador nas costas, 12x12cm para o Emblema da Federação, Liga
ou Entidade no lado esquerdo do peito e 10x15cm para o Emblema da CEEBK no braço
esquerdo.
Parágrafo único - Nenhum outro adesivo ou emblema poderá ser colocado no kimono.
Artigo 28º - O competidor deve usar uma só faixa, a qual será vermelha para AKA e azul
para AO. Durante os combates não se deve usar as faixas de graduação. As faixas devem ter
uma largura de mais ou menos cinco centímetros e o comprimento suficiente para que sobrem
quinze centímetros de cada lado do laço.
Artigo 29º - A jaqueta do kimono fixada com a faixa ao redor da cintura deve ter um
comprimento mínimo que cubra os quadris, porém deve ter um comprimento máximo que não
ultrapasse ¾ (três quartos) da longitude do músculo da coxa (quadríceps).
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK -9
Parágrafo único - As mulheres devem usar uma camiseta branca por baixo da jaqueta do
kimono.
Artigo 30º - O comprimento máximo da mangas da jaqueta do kimono não pode ultrapassar
os punhos e o mínimo a metade do antebraço. Elas não podem ser dobradas.
Artigo 31º - O comprimento da calça do kimono deve cobrir ao menos 2/3 (dois terços) da
panturrilha. Elas não podem ser dobradas.
Artigo 32º - Os competidores devem ter o cabelo limpo e cortado que seu comprimento não
perturbe os movimentos nos combates. Não é permitido o uso do hachimaki (faixa na testa).
Aqueles que tiverem o cabelo comprido devem usá-lo bem preso com material elástico. Se o
árbitro considerar que o competidor tem o cabelo demasiadamente longo ou sujo poderá
desclassificá-lo.
Parágrafo único - No kumite estão proibidos os pregadores de cabelo, assim como,
qualquer outra peça metálica, plástica, de madeira ou qualquer outro material contundente. No
kata será permitido usar pregadores de cabelo discretos.
Artigo 33º - Os competidores devem ter as unhas aparadas e não portar objetos metálicos ou
qualquer outro material que possa lesionar seu oponente. O uso de aparelho metálico de
ortodontia deve estar autorizado pelo árbitro e o médico oficial e o competidor será totalmente
responsabilizado por qualquer lesão a si próprio.
Artigo 34º - São obrigatórias as luvas aprovadas pela CEEBK, sendo que um competidor
usará a de cor vermelha e o outro a de cor azul.
Artigo 35º - É obrigatório o uso de protetor bucal que deve ser ajustado adequadamente.
Artigo 36º - É permitido o uso de protetores de canela (tíbia) macios, inclusive os com
prolongamento até o peito do pé.
Artigo 37º - É permitido o uso de protetores genitais, sendo proibido o uso de protetores que
utilizem um plástico removível que se introduz em um suspensório.
Parágrafo único – Aqueles que o usarem cometerão uma infração.
Artigo 38º - Estão proibidos os óculos, mas os competidores podem usar lentes de contato
macias (gelatinosas) a seu próprio risco.
Artigo 39º - Está proibido o uso de enfeites e equipamento não autorizados. As mulheres
podem usar o equipamento de proteção adicional autorizado, tal como o protetor de seios.
Parágrafo único – Por questões religiosas poderá ser autorizado o uso de acessórios, tais como
amuletos e turbantes (torço). O competidor deverá notificar e solicitar autorização ao
Conselho de Arbitragem até um dia antes do início do torneio para que seja examinada a
solicitação.
Artigo 40º - Todos os equipamentos de proteção deverão ser homologados pela CEEBK.
Artigo 41º - A utilização de bandagens, curativos ou outro tipo de proteção devido a lesões
devem ser aprovados pelo árbitro, após o conselho do médico oficial.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 10
Artigo 42º - O treinador durante todo o torneio deve trajar o agasalho da sua Federação, Liga
ou Entidade e levar visível sua identificação oficial.
CAPÍTULO III
Da Organização das Competições de Kumite
Artigo 44º - Em um torneio de karatê pode haver competições de Kumite e/ou Kata. A
competição de kumite pode ser dividida em Individual e por Equipes. A individual pode ser
subdividida em categorias de peso e absoluto (open). As categorias de peso, absoluto e kumite
por equipes são compostas por combates.
Artigo 45º - RODADA é a fase de uma competição que leva a obtenção dos finalistas. Uma
rodada elimina 50% (cinqüenta por cento) dos competidores contando com baias (espaços
livres na chave). O conceito rodada pode ser aplicado também no sistema de REPESCAGEM.
O sistema de ELIMINATÓRIA DUPLA é um processo semelhante ao de ELIMINATÓRIA
SIMPLES, em que o competidor só será eliminado caso venha a perder duas vezes, caso não
perca duas vezes poderá disputar a final com o campeão da chave dos vencedores, tendo que
vencê-lo por duas vezes na final para se tornar campeão.
Artigo 46º - Nenhum competidor pode ser substituído por outro em um combate individual.
Artigo 47º - Os competidores individuais ou por equipes, que ao serem chamados, não se
apresentarem na área de competição serão desclassificados (KIKKEN) nas categorias
correspondentes.
Artigo 48º - Na competição por Equipes, cada equipe deve ser composta por um numero
ímpar de competidores. As equipes masculinas serão compostas de sete membros, dos quais
competirão cinco em cada eliminatória. As equipes femininas serão compostas de quatro
membros, dos quais competirão três em cada eliminatória.
Artigo 49º - Todos os competidores serão membros da equipe, sendo que não há reservas
fixos.
Artigo 50º - Antes de cada rodada um representante da equipe apresentará à mesa oficial uma
relação definindo os nomes e a ordem de combate dos competidores da mesma. Os cinco
participantes selecionados entre os sete membros no masculino e as três participantes
selecionadas entre as quatro no feminino podem ser mudadas entre uma rodada e outra, porém
uma vez comunicada não se poderá mudar até que a rodada esteja completada.
§ 1º. A relação de combate pode ser apresentada pelo treinador ou por um competidor
designado pela equipe, sendo que se for entregue pelo treinador ele deve estar claramente
identificado como tal (agasalho e identificação oficial), caso contrário não será aceita. A
relação deve incluir o nome da Entidade, cor da faixa designada e a ordem de combate dos
membros da equipe e deve estar assinada pelo treinador ou pela pessoa nomeada.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 11
Artigo 52º - Em caso de erro administrativo, tais como marcação errada do vencedor do
combate e chamada errada do competidor, o combate será anulado independentemente da
ordem dos resultados. Para reduzir erros de marcação o ganhador deve confirmar a vitória na
mesa de controle antes de abandonar a área.
CAPÍTULO IV
Do Quadro de Árbitros
Artigo 55º - Ao começar o encontro o árbitro estará situado na borda exterior da área de
competição. A esquerda do árbitro se situarão os juízes 1 e 2, e a direita o árbitro fiscal
(KANSA) e o juiz 3.
Artigo 56º - Depois do cumprimento de saudação dos atletas e quadro de árbitros, o árbitro
dará um passo para trás, os juízes e o marcador se virarão entre eles e se saudarão. Depois
todos ocuparão suas posições.
Artigo 57º - Quando se muda o quadro de árbitros, os que saem dão um passo adiante, viram-
se e param olhando para o quadro que entra, os saúdam e abandonam a área de competição
andando em linha.
Parágrafo único - - Quando somente mudam um ou vários juízes, o juiz que entra se
dirige ao que sai e se saúdam mudando as posições.
CAPÍTULO V
Da Duração dos Combates
Artigo 58º - A duração de combate de kumite é de 3 (três) minutos para adulto masculino,
tanto individual quanto por equipe e de 2 (dois) minutos para adulto feminino, juvenil e
infanto juvenil masculino e feminino. Na categoria mirim o tempo é de 1’30” (um minuto e
trinta segundos).
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 12
Artigo 59º - O tempo de combate começa a contar quando o árbitro der o sinal de iniciar
(HAJIME) e pára cada vez que o árbitro der o sinal de parar (YAME) – cronometrado.
Artigo 60º - O cronometrista fará tocar o gongo claramente audível indicando que faltam 30
(trinta) segundos para finalização do tempo (ATOSHIBARAKU).
CAPÍTULO VI
Da Pontuação
Artigo 62º - Concede-se pontuação quando se realiza uma técnica em uma zona pontuável de
acordo com os seguintes critérios:
I - Boa forma: Uma técnica com boa forma deve ter características que lhe
confiram eficácia provável segundo conceito do karatê tradicional.
Obs. – Se houver a falta da boa forma ou potência suficiente no golpe, será
considerada uma técnica sem validade, independente de onde e como se execute e não se
pontuará.
II - Aplicação vigorosa: Define a potência e a velocidade da técnica e do desejo
palpável de que esta tenha êxito.
III - Distância correta: Significa o mesmo que desenvolver uma técnica com a
distância precisa em que esta tem o maior efeito potencial. Se a técnica se executa sobre um
oponente que está se distanciando rapidamente, neste caso se reduzo efeito potencial do golpe.
Obs. – Distanciamento se refere também ao ponto no qual a técnica completada
chega ao seu destino ou acerca deste. Um golpe de punho ou um chute que se enquadre entre
o toque superficial e dois ou três centímetros do rosto devem ser considerados que tem a
distância correta. Portanto, o golpe de punho JODAN que chegam a uma distância razoável
do objetivo e no qual o oponente não tem intenção alguma de desviar-se ou bloquear, devem
ser pontuados sempre que a técnica cumpra os outros critérios.
IV - Tempo apropriado: Significa realizar a técnica quando esta tem um maior efeito
potencial.
V - Zanshin: É um critério que se esquece frequentemente ao avaliar um ponto. É o
estado de compromisso constante no qual o lutador mantém total concentração, observação e
consciência da potencialidade do oponente para contra-atacar. Não vira a cabeça durante e
depois da execução da técnica e se mantém de frente para o oponente.
VI - Atitude desportiva: É um componente da boa forma e se refere a uma atitude
evidente, não mal intencionada, de grande concentração durante a realização da técnica
pontuável.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 13
Artigo 66º - Poderão pontuar-se técnicas que cheguem abaixo da cintura sempre que seja por
cima do púbis.
Artigo 67º - O pescoço, assim como a garganta, são também zonas pontuáveis. No entanto,
não se permite contato na garganta, ainda que se possa dar ponto para uma técnica
adequadamente controlada que não toque.
Artigo 68º - Poderão pontuar-se as técnicas aplicadas nas escápulas. A parte não pontuável
dos ombros é a união do osso superior com a escápula e clavícula.
Artigo 69º - Considera-se válida uma técnica eficaz realizada ao mesmo tempo em que se
assinala o final do combate.
Artigo 70º - Uma técnica ainda que seja eficaz realizada depois de uma ordem de suspender
ou parar o combate não será pontuada e se poderá supor uma penalização para o infrator.
Artigo 71º - Não se pontuará nenhuma técnica, ainda que seja tecnicamente correta, que seja
realizada quando os dois competidores estejam fora da área de competição. No entanto, se um
dos competidores realiza uma técnica eficaz enquanto está dentro da área de competição e
antes que o árbitro diga YAME, está técnica será pontuada.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 14
Artigo 72º - O sinal de fim de tempo marca o fim das possibilidades de pontuar no combate,
ainda que o árbitro, inadvertidamente, não pare o combate imediatamente. Dito sinal de fim
de tempo não quer dizer, no entanto, que não se pode impor penalização. Estas podem ser
impostas pelo Quadro de árbitros enquanto os competidores não tenham abandonado a área de
competição, depois de ter acabado o combate. A partir deste momento também se pode impor
penalizações, porém somente por parte do Conselho de Arbitragem.
Artigo 73º - Não se pontuarão técnicas eficazes realizadas simultaneamente pelos dois
competidores estando um sobre o outro (AIUCHI).
Parágrafo único - São raros os verdadeiros AIUCHIS. As duas técnicas não somente
devem chegar simultaneamente, como também ambas devem ser técnicas válidas para pontuar,
cada uma com os critérios definidos neste capitulo (art. 48). Duas técnicas podem chegar
simultaneamente, porém, rara às vezes, ambas são eficazes. O árbitro não deve considerar
AIUCHI uma situação onde somente uma das ações é realmente pontuável. Isto não é AIUCHI.
CAPITULO VII
Dos Critérios para Decisão
Artigo 74º - O resultado de um combate fica definido quando um competidor obtém uma
vantagem de seis pontos (três IPPONS) ou transcorrer o tempo do combate obtenha vantagem
de pontos ou por decisão (HANTEI) ou quando o oponente receba HANSOKU, SHIKKAKU
ou KIKKEN.
Artigo 75º - Quando um combate finaliza com as pontuações igualadas ou sem pontuações, o
ganhador será escolhido por votação do quadro de árbitros (HANTEI). A decisão estará
baseada no seguinte:
I - A atitude, o espírito de combate e potência exigidos pelos competidores.
II - A superioridade das técnicas e táticas empregadas.
III - Qual dos competidores tenha iniciado a maioria das ações.
Artigo 76º - Em combates INDIVIDUAIS, no caso de haver empate, se combaterá por mais
um minuto (ENCHO-SEN). Um ENCHO-SEN é uma prolongação do combate e se acumulam
todas as penalizações e as advertências do combate inicial. No caso de que nenhum lutador
pontue durante o ENCHO-SEN, a decisão se tomará por uma votação final do painel de
árbitros (HANTEI). É obrigatória uma decisão para um competidor.
I - No caso de igualdade, o árbitro anunciará um empate (HIKIWAKE) e começará o
“ENCHO-SEN”.
II - Ao decidir o resultado de um combate por votação (HANTEI), o árbitro se
dirigirá ao perímetro da área de competição e pedirá “HANTEI”, seguido de um sinal de dois
tons do apito. Os juízes indicarão suas opiniões por meio de suas bandeiras. O árbitro, ao
mesmo tempo, indicará seu próprio voto levantando seu braço para o lado do competidor
preferido. O árbitro dará sinal curto, voltará à sua posição original e anunciará a decisão.
III - No caso de “ENCHO-SEN”, ao voltar à sua posição original, o árbitro colocará
um braço ao longo do peito e levantará seu braço dobrado para o lado do competidor
preferido para indicar seu voto de qualidade. Depois anunciará o ganhador da forma habitual.
Artigo 77º - Na competição por equipe não haverá extensão (ENCHO-SEN) no caso de
combate empatado.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 15
Artigo 78º - A equipe ganhadora é aquela que obteve mais vitórias. No caso de que ambas as
equipes tenham o mesmo número de vitórias, então a equipe vencedora será aquela que tenha
mais pontos, somando os obtidos tanto nos combates perdidos, como nos que se venceu.
Artigo 79º - Se as equipes têm o mesmo número de vitórias e pontos, então se celebrará um
combate decisivo (SAI-SHIAI). No caso de continuar o empate, haverá uma extensão
(ENCHO-SEN) de um minuto. Ganhará o primeiro que pontue. Caso ocorra de ninguém
pontuar, decidir-se-á por votação (HANTEI).
Artigo 80º - Uma equipe será declarada vencedora, no momento em obtenha três vitórias na
categoria masculina e duas vitórias na categoria feminina.
CAPÍTILO VIII
Do Comportamento Proibido
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 16
obtendo a vantagem tática. Exemplos disto são soprar violentamente a narina lesionada ou
esfregar a face violentamente.
e) Lesões pré-existentes podem causar sintomas desproporcionais ao nível de
contato produzido e os árbitros devem levar isto em conta ao considerar as penalidades por
aparente contato excessivo. Antes do início de um combate, o chefe do KOTO deve examinar
as fichas médicas e assegurar-se de que os competidores estão em condições de luta. O árbitro
deve estar também informado se o competidor foi tratado previamente por lesão.
f) Serão imediatamente advertidos ou penalizados os competidores que
exagerarem a sua reação a contatos ligeiros como levar a mão a face ou cair
desnecessariamente.
g) Simular uma lesão inexiste é uma grave infração no regulamento, tais como
atos de cair e rolar pelo solo. Ao competidor que simular uma lesão deve-se dar SHIKKAKU.
Exagerar uma lesão é menos grave e deve-se dar uma advertência ou penalidade.
h) Os competidores que receberem SHIKKAKU por simularem uma lesão
devem ser separados da área de competição e colocados diretamente nas mãos da Comissão
Médica da organização a qual realizará imediatamente um exame no competidor. A Comissão
Médica enviará sua informação a Comissão de Arbitragem antes do encerramento da
competição. Os competidores que simularem lesão devem ser severamente penalizados,
incluindo a suspensão por infrações reincidentes.
i) A garganta é especialmente vulnerável e incluindo o mais ligeiro contato
deve ser advertido ou penalizado, a menos que seja causado por uma falta do receptor.
II - Ataques a braços ou pernas, virilha, nas articulações ou peito de pé.
III - Ataques na face com técnicas de mão aberta.
a) Estão proibidas as técnicas de mão aberta na face que causem perigo para os
olhos do oponente.
IV - Técnicas de projeções proibidas que possam causar lesões.
§ 2º. Categoria 2:
I - Simular ou exagerar uma lesão.
II - Saídas repetidas da área de competição (JOGAI)
a) JOGAI ocorre quando um pé ou qualquer parte do corpo do competidor toca
a parte exterior da área de competição. Uma exceção a isto é quando o competidor é
fisicamente empurrado fora da área pelo oponente.
b) Para determinar se aconteceu JOGAI é útil considerar o momento em que se
tenha dado o “YAME”. Se AKA realiza uma técnica eficaz e sai imediatamente após YAME
estando, portanto fora do tempo de luta o atleta não deve ser penalizado. Se a intenção de
AKA por marcar o ponto é infrutífera, não se dará YAME, portanto se levará em conta a saída.
Se AO sai justamente depois que AKA pontue então se produzirá YAME imediatamente depois
de marcar e não se contará a saída de AO. Se AO sai ou se tenha saído quando AKA pontuar
(com AKA permanecendo dentro da área), então serão dados tanto ponto de AKA como JOGAI
de AO.
III - Expor-se ao adversário e colocando sua integridade física em perigo ou não
tomar as medidas de auto-proteção adequada (MUBOBI).
a) Um exemplo de MUBOBI é o caso em que um competidor realiza um
ataque sem levar em conta sua integridade física. Alguns competidores se lançam contra o seu
oponente de forma que são incapazes de bloquear ou contra-atacar. Estes ataques abertos são
uns exemplos de MUBOBI e não podem ser pontuados. Como uma ação tática teatral, alguns
giram imediatamente, com uma atitude que pretende demonstrar o ponto marcado. Baixam
sua guarda e se tornam vulneráveis ao ataque de seu oponente. O propósito de girar é atrair a
atenção do árbitro para sua técnica. Outro caso claro de MUBOBI é quando a lesão é devida
ao receptor e o arbitro não penalizará o oponente.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 17
CAPÍTILO IX
Das Penalizações
Artigo 82º - As penalidades da Categoria 1 e Categoria 2 não são acumuláveis entre si.
Artigo 83º - Uma penalidade pode ser imposta diretamente por uma infração ao regulamento,
porém uma vez dada, a reincidência nessa categoria de infração deve ir acompanhada de um
aumento na gravidade da penalidade imposta. Por exemplo, não é possível dar uma
advertência ou penalidade por contato excessivo e depois dar uma advertência por um novo
caso de contato excessivo.
Artigo 84º - CHUIKOKU (Advertência): Pode ser imposta por infrações menores simultâneas
ou pela primeira vez de uma infração menor, porém não se tenha reduzido o potencial do
competidor para ganhar (na opinião do Quadro de Árbitros) devido à falta do oponente.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 18
Artigo 87º - HANSOKU: Se impõe como conseqüência de uma infração muito grave ou
quando já se tenha dado HANOKU-CHUI. Supõe a desclassificação do competidor. Em
competições por equipe o competidor lesionado receberá seis pontos (três IPPONS) adicionais
à pontuação do oponente.
I - Um HANSOKU se impõe pelo acúmulo de faltas, porém pode-se impor também
diretamente por infrações graves ao regulamento. Utiliza-se quando (na opinião do Quadro de
Árbitros) o potencial do competidor se tenha reduzido visivelmente a zero devido à falta do
oponente.
II - Qualquer competidor que recebe HANSOKU por causar lesões e que na opinião
do Quadro de Árbitros e do Chefe de Área tenha atuado sem precaução ou perigosamente, o
que se considera que não reúne as capacidades necessárias pra competição da CEEBK, ser
reportado ao Conselho de Arbitragem, o qual decidirá se o competidor deve ser suspenso para
o resto da competição e ou para competições posteriores.
CAPÍTULO X
Das Lesões e Acidentes na Competição
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 19
quem tenha mais pontos neste momento. Se ambos têm os mesmos pontos, então a decisão
será por HANTEI.
Artigo 91º - Um competidor lesionado que tenha sido declarado incapaz de continuar pelo
médico do torneio não poderá voltar a competir neste mesmo evento.
Artigo 92º - Um competidor lesionado que ganha um combate por desclassificação devido à
lesão não poderá combater novamente na competição sem a permissão do médico. Se estiver
lesionado poderá ganhar um segundo combate por desclassificação, porém será retirado
imediatamente da competição de kumite no dito torneio.
Artigo 94º - Qualquer competidor que caia, seja derrubado ou nocauteado e não se recupere
totalmente em dez segundos, será considerado sem condições de prosseguir combatendo e
será retirado automaticamente de todas as categorias de kumite do torneio. No caso de que um
competidor caia, seja derrubado, ou seja, nocauteado e não recobre imediatamente a posição,
o árbitro solicita ao cronometrista que comece a contagem de dez segundos, mediante ao
toque de um sino ou apito, chamando ao mesmo tempo o médico se for necessário.
Artigo 95º - Ao aplicar a regra dos “dez segundos” o tempo será contado por um
cronometrista nomeado especificamente para este fim. Aos sete segundos deve soar um aviso
seguido de uma campainha finalizando os dez segundos. O cronômetro somente começará a
contar ao sinal do árbitro e parará quando o competidor recupere totalmente a sua posição.
Artigo 97º - Em competições por equipes, se um componente de uma equipe recebe KIKKEN,
o oponente receberá seis pontos (três IPPONS) adicionais à pontuação do outro competidor.
Artigo 98º - Quando o médico considera que um competidor não está em condições, deve ser
feita a anotação correspondente na ficha do competidor. Deve-se se deixar claro ao quadro de
árbitros qual é o grau da incapacidade.
Artigo 99º - Um competidor pode ganhar por desclassificação do oponente pelo acúmulo de
infrações menores da “categoria 1”. Pode ocorrer que o vencedor não tenha sofrido lesões
significativas. Uma segunda vitória pelos mesmos motivos levará à retirada ainda que o
competidor esteja em condições físicas de continuar.
Artigo 100º - O árbitro somente deve chamar o médico quando um competidor esteja
lesionado e precise de tratamento médico.
Artigo 101º - O médico está obrigado a fazer recomendações de segurança somente no que
se refere ao temas médicos de um determinado competidor lesionado.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 20
CAPÍTILO XI
Do Protesto Oficial
Artigo 102º - Ninguém pode protestar sobre o julgamento dos membros do quadro de
árbitros.
Artigo 104º - O protesto deve ser realizado na forma de informe escrito, imediatamente após
o encontro que o originou. A única exceção é quando o protesto se refere a um erro
administrativo. O chefe de quadra deve ser informado imediatamente depois de detectar-se a
falta.
Artigo 106º - O protesto deve ser apresentado a um júri de apelação. Em seu devido
momento este júri revisará as circunstâncias que produziram o protesto, levando em conta
todos os fatos disponíveis, emitirá um informe e poderá tomar as ações que considere
oportuna.
Artigo 107º - Qualquer protesto que se refira a aplicação de regulamento deve ser realizado
de acordo ao procedimento definido pelo Comitê Diretor da CEEBK. Deve ser apresentado
por escrito e firmado pelo representante da equipe ou competidor (es). O protesto deve incluir
os nomes dos competidores, do quadro de árbitros atuante e os detalhes precisos do que se
protesta. Não será aceito como protesto válido, queixas sobre normas gerais. Corresponde ao
reclamante provar a validade de seu protesto.
Artigo 108º - O protesto será revisado pelo Júri de Apelação e como parte desta revisão o júri
estudará a evidência proporcionada em apoio do protesto. O júri estudará também vídeos
oficiais e indagará aos oficiais num esforço para examinar de forma objetiva a validade do
protesto.
Artigo 109º - O reclamante deve depositar a quantia estabelecida pela CEEBK e junto com o
protesto deve ser entregue o recibo a um representante do júri.
Artigo 110º - Se o júri de apelação considerar que o protesto é válido, tomarão as ações
oportunas. Também se tomarão as medidas necessárias para que não volte a ocorrer em
competições futuras. A tesouraria devolverá o depósito recolhido.
Artigo 111º - Se o Júri de Apelação considerar que o protesto não é válido, este será
recusado e não será devolvido o depósito recolhido.
Artigo 112º - Não se demorarão os combates subseqüentes, mesmo que se esteja preparando
um protesto oficial. É da responsabilidade do marcador que o encontro se realize de acordo
com o regulamento da competição.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 21
CAPÍTILO XII
Dos Poderes e Deveres
SEÇÃO I
Do Conselho de Arbitragem
SEÇÃO II
Dos Chefes de Área
SEÇÃO III
Dos Árbitros
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 22
SEÇÃO IV
Dos Juízes
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 23
b) Quando pareça que um competidor tenha cometido um ato e/ou uma técnica
proibida.
c) Quando advertirem uma lesão ou indisposição de um competidor.
d) Quando um dos competidores, ou ambos, saírem da área de competição
(JOGAI).
e) Em outros casos nos quais considerem necessário chamar a atenção do
Árbitro.
SEÇÃO V
Do Anotador da Pontuação
Artigo 118º - O anotador de pontos fará um registro separado dos pontos concedidos pelo
Árbitro e ao mesmo tempo vigiará os cronometristas e os encarregados da pontuação.
CAPITULO XIII
Do Início, Suspensão e Final dos Encontros
Artigo 119º - Nos Apêndices 1 e 2 podem ser vistos os termos e os gestos que o árbitro e
juízes utilizarão durante os encontros.
Artigo 120º - O árbitro e os juízes ocuparão suas posições, em seguida trocarão saudações
entre os competidores, o árbitro anunciará “SHOBU SANBON HAJIME” e começará o
combate.
I - Ao começar um combate o árbitro chamará antes os competidores para suas
linhas de saída. Se um competidor entrar na área antes do tempo, deve ser retirado da mesma.
Os competidores devem se saudar um ao outro adequadamente, uma rápida inclinação de
cabeça é descortez e insuficiente.
II - O árbitro pode ordenar a saudação movendo-se da forma indicada no Apêndice 2
do regulamento.
Artigo 121º - O árbitro parará o combate anunciando “YAME” quando vir uma técnica
pontuável. Se necessário, o árbitro ordenará aos competidores que voltem às suas posições
originais (MOTO NO ICHI).
Artigo 122º - O árbitro voltará a sua posição e os juízes indicarão sua opinião por meio de
um sinal. No caso de outorgar um ponto, o árbitro identificará o competidor (AKA ou AO), a
zona atacada (JODAN ou CHUDAN), a técnica (TSUKI, UCHI, ou KERI) e depois dará o
ponto utilizando o gesto correspondente. O árbitro recomeçará o combate dizendo
“TSUZUKETE HAJIME”.
I - Ao recomeçar o combate, o árbitro deve certificar-se que ambos os competidores
estão nas suas linhas e na postura adequada.
II - Os competidores que estejam saltando ou fintando devem ser parados antes de
começar o combate.
III - O árbitro deve recomeçar o combate com a mínima demora possível.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 24
Artigo 123º - Quando o competidor tenha obtido uma diferença de seis pontos (três IPPONS)
durante um combate, o árbitro dirá YAME e ordenará aos competidores que voltem as suas
posições de saída fazendo também o mesmo. Então anunciará o vencedor levantando a mão
para o lado dizendo (AKA/AO) NO KACHI, neste momento finaliza o combate.
Artigo 124º - Ao acabar o tempo, o competidor com mais pontos será declarado vencedor e o
árbitro o indicará levantando o braço para o lado do vencedor e dizendo (AKA/AO) NO
KACHI, neste momento finaliza o combate.
Artigo 125º - Quando se acaba o tempo e as pontuações são iguais ou não se tenha concedido
pontos, o árbitro dirá YAME e voltará à sua posição inicial. Neste caso, o árbitro anunciará um
empate (HIKIWAKE) e o início no caso do ENCHO-SEN.
Artigo 126º - Quando se acaba o tempo do ENCHO-SEN e não se tenha concedido pontos, o
árbitro dirá YAME e voltará à sua posição inicial, depois se dirigirá ao perímetro da área de
competição e pedirá HANTEI com um toque de dois tons de apito. O árbitro e os juízes
indicarão suas opiniões, os juízes levantando suas bandeiras e o árbitro levantando seu braço.
Artigo 127º - Os juízes e o árbitro têm cada um, um voto em HANTEI, exceto ao final de um
ENCHO-SEN não concluído quando o árbitro pode utilizar seu “voto preponderante” a fim de
evitar um novo empate.
REGULAMENTO DE KUMITE
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 25
TÍTULO III
REGULAMENTO DE KATA
CAPITULO I
Da Área de Competição de Kata
Artigo 129º - A área de competição deve ser lisa e estável, livre de obstáculos. Já os tatames
para kumite devem ser adequados para ele.
Artigo 130º - A área de competição deve ser de tamanho suficiente para permitir o
desenvolvimento ininterrupto do kata.
CAPITULO II
Do Uniforme Oficial
Artigo 131º - Os competidores e os juízes devem trajar o Uniforme Oficial segundo se define
no Capítulo II do regulamento de kumite.
Artigo 132º - Não se pode tirar a jaqueta do kimono durante a execução do kata.
Artigo 133º - Aos competidores que se apresentarem vestidos incorretamente será dado um
minuto para corrigi-lo.
Artigo 134º - Será desclassificado o competidor que não cumprir com esta regra.
CAPITULO III
Da Organização da Competição de Kata
Artigo 135º - A competição de kata pode ser individual ou por equipe. A equipe é composta
por três integrantes, sendo exclusivamente masculina ou feminina. A competição individual
consiste na execução individual em categorias separadas de homens e mulheres.
Artigo 137º - Durante a competição os competidores deverão realizar tanto katas obrigatórios
(SHITEI) quanto de livre escolha (TOKUI). Poderão participar todos os estilos de Karatê, mas
os katas deverão estar de acordo com os das escolas de karatê-do reconhecidas pela CEEBK,
baseadas nos estilos SHITO-RYU, GOJU-RYU, WADO-RYU e SHOTOKAN. Nas duas
primeiras rodadas não será permitida variações. No Apêndice 6 se dá uma lista dos katas
obrigatórios e no Apêndice 7 uma lista dos katas reconhecidos.
Artigo 138º - Nas duas primeiras rodadas os competidores somente podem escolher katas
SHITEI (obrigatórios). Não serão permitidas variações no kata escolhido.
REGULAMENTO DE KATA
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 26
Artigo 139º - Nas rodadas seguintes os competidores poderão escolher katas da lista TOKUI
(livres). Serão permitidas variações de acordo com a escola do competidor.
Artigo 140º - A mesa deve ser informada da escolha antes do começo da rodada.
Artigo 141º - Os competidores devem realizar um kata diferente em cada rodada. Uma vez
realizado um kata, este não pode ser repetido. No entanto, se devido ao número de
competidores for necessária uma rodada de classificação preliminar, o kata utilizado nesta
rodada prévia poderá repetir-se em rodadas posteriores alternadamente, mas somente Tokui
Kata.
Artigo 142º - Nas finais de competição de katas por equipe, as duas equipes finalistas
escolherão seu kata da lista TOKUI e depois realizarão uma demonstração da aplicação do
kata (BUNKAI). O tempo permitido para demonstração do BUNKAI é de três minutos.
CAPITULO IV
Do Quadro de Juízes
Artigo 143º - Para cada encontro, o quadro de três juízes será designado pelo Conselho de
Arbitragem ou pelo chefe de área.
I - O árbitro central de kata se sentará no perímetro da área de competição olhando
os competidores. Os outros dois juízes se sentarão a direita e a esquerda a dois metros da linha
central da área olhando para entrada dos competidores.
II - Os três juízes terão uma bandeira azul (AO) e uma vermelha (AKA).
CAPITULO V
Dos Critérios para Decisão
Artigo 145º - O kata deve ser realizado de forma competente e deve-se demonstrar uma boa
compreensão dos princípios tradicionais que contém. Ao valorizar o comportamento de um
competidor ou de uma equipe o juiz levará em conta o seguinte:
I - Uma demonstração realista do significado do kata.
II - Compreensão das técnicas utilizadas (BUNKAI).
III - Tempo apropriado, ritmo, velocidade, equilíbrio e focalização da potência
(KIME).
IV - Utilização apropriada e correta da respiração com uma ajuda ao KIME.
V - Focalização adequada da atenção (CHAKUGAN) e concentração.
VI - Posições corretas (DACHI) com adequada tensão nas pernas e pés totalmente
apoiados sobre o solo.
VII - Tensão adequada no abdome (HARA) e ausência de flutuação do quadril ao
deslocar-se.
VIII - Forma correta (KIHON) do estilo utilizado.
IX - Na avaliação da execução também se deverão levar em conta outros pontos.
X - No kata equipe, um fator acrescentado é a sincronização sem ajudas externas.
REGULAMENTO DE KATA
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 27
Artigo 146º - O kata não é uma dança nem uma representação teatral. Devendo guardar os
valores e princípios tradicionais. Deve ser realista no que se refere ao combate e exibir
concentração, resistência, potência, velocidade e impacto potencial em suas técnicas, assim
como graça, ritmo e equilíbrio.
Artigo 147º - Nas primeiras duas rodadas será desclassificado o competidor que mudar o
kata. Também será desclassificado o competidor que interrompa a realização do kata ou faça
um kata diferente do anunciado.
CAPITULO VI
Da Realização dos Encontros
Artigo 148º - Ao começo de cada eliminatória e ao serem chamados por seus nomes, os dois
competidores, um com faixa vermelha (AKA) e outro com faixa azul (AO) se alinharão no
perímetro da área de competição olhando um para o outro e se cumprimentarão. Depois
virarão para o Árbitro e deverão saudar o quadro de árbitros AO se retirará da área de
competição e AKA dirige-se ao ponto de início e anunciará claramente o nome do kata que ira
executar, ao finalizar sua apresentação abandonará a área e esperará a atuação do AO ser
completada, após isto ambos (AKA/AO) retornarão à área de competição para a decisão do
quadro de árbitros (HANTEI).
I - O ponto de início da execução do kata deve estar dentro do perímetro da área de
competição.
Artigo 149º - Se o kata não estiver certo ou se existir alguma irregularidade o árbitro central
poderá chamar aos outros juízes para um veredicto.
Artigo 152º - O árbitro central dará um silvo curto com seu apito e logo após se abaixarão as
bandeiras.
Artigo 153º - A decisão será para AKA ou AO. Não pode haver empates. O competidor que
receba dois ou três votos será declarado vencedor pelo árbitro central.
REGULAMENTO DE KATA
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 28
CAPÍTULO VII
Das Modificações
REGULAMENTO DE KATA
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 29
APÊNDICE 1: TERMINOLOGIA
APÊNDICE 1
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 30
APÊNDICE 1
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 31
APÊNDICE 1
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 32
OTAGAI-NI-REI
O árbitro indica aos competidores X
que saúdem um ao outro
SHOBU HAJIME
Inicia o encontro
X
Depois do anúncio o árbitro dá um
passo atrás.
TSUZUKETE HAJIME
Continuar o combate/Recomeçar
Ao dizer TSUZUKETE e em
posição avançada, o árbitro
estende seus braços para as laterais
com as palmas das mãos viradas X
para os competidores. Ao dizer
HAJIME volta as palmas e as leva
rapidamente uma para a outra ao
mesmo tempo que dá um passo
atrás.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 33
YAME
Parar/ Interrupção ou final do
combate.
X
Ao fazer o anúncio o árbitro faz
um movimento de corte para baixo
com sua mão.
WAZAARI
½ ponto.
O árbitro estende o braço para X
baixo a 45° para o lado de quem
fez o ponto.
IPPON
Um ponto
O árbitro estende o braço para X
cima a 45° para o lado de quem
fez o ponto.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 34
NO KACHI
Vitória
Ao final do combate o árbitro
X
cruza o braço na altura da cintura e
depois o estende para cima a 45°
para o lado do vencedor.
CHUIKOKU
Infração da Categoria 1
O árbitro cruza suas mãos abertas X
com as bordas das palmas das
mãos a altura do peito.
CHUIKOKU
Infração da Categoria 2
X
O árbitro aponta a cara do infrator
com o braço flexionado.
ATENAI YONI
Contato excessivo - infração da
Categoria 1
O árbitro indica aos juízes que
X
houve contato excessivo
colocando a mão fechada na
direção do ofensor e a outra aberta
na frente da fechada.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 35
KEIKOKU
Advertência com WAZAARI
de penalização
O árbitro indica uma infração
da Categoria 1 ou 2, depois
X
estende o braço a 45° para
baixo na direção do infrator
apontando com seu dedo
indicador e concede
WAZAARI ao oponente.
HANSOKU CHUI
Advertência com IPPON de
penalização.
O árbitro indica uma infração
da Categoria 1 ou 2, depois
X
estende o braço
horizontalmente na direção do
infrator apontando com seu
dedo indicador e concede
IPPON ao oponente.
HANSOKU
Desclassificação
O árbitro indica uma infração
da Categoria 1 ou 2, depois
estende o braço a 45° para X
cima na direção do infrator
apontando com seu dedo
indicador e anuncia a vitória
do oponente.
SHIKKAKU
Desclassificação/Abandonar a
área.
O árbitro aponta com o dedo
indicador na direção do rosto
do infrator e dirige num X
movimento obliquo para trás
sinalizando para fora do
ginásio. Anuncia AKA/AO
SHIKKAKU. Anuncia a
vitória do oponente.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 36
JOGAI
Saída da área de competição.
O árbitro aponta com o dedo
X
indicador ao infrator para indicar
aos juízes que ele saiu da área de
competição.
SHUGO
Chamada aos juízes.
O árbitro chama aos juízes ao final X
do combate ou encontro ou para
recomendar SHIKKAKU.
TORIMASEN
Anular a última decisão
O árbitro se volta para o
competidor, anuncia AKA ou AO,
X
cruza os braços, depois faz um
movimento de corte com as
palmas para baixo para indicar que
sua última decisão foi anulada.
TORIMASEN
Inaceitável como técnica
pontuável.
O árbitro cruza os braços e depois X
faz um gesto de corte com as
palmas das mãos viradas para
baixo.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 37
HIKIWAKE
Empate.
No caso de uma decisão empatada
em HANTEI. O árbitro cruza os X
braços na altura do peito e logo os
estende com as palmas das mãos
voltadas para frente.
AIUCHI
Técnicas simultâneas.
Não se concede ponto a nenhum X
dos dois competidores. O árbitro
junta os punhos à frente do peito.
YOWAI
Técnica demasiada fraca.
O árbitro move a mão aberta para
X
cima e para baixo para indicar aos
juízes que a técnica não tem
potência suficiente.
HAYAI
Aka/Ao tenha marcado primeiro.
O árbitro indica aos juízes que
AKA marcou primeiro levando à
X
mão direita aberta a palma da mão
esquerda. Se AO marcou primeiro
levará a mão esquerda a palma da
mão direita.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 38
MUBOBI
O árbitro toca a lateral do rosto
depois vira a borda da mão para
frente e a move lateralmente na
X
frente do rosto em movimento de
vai e vem para indicar aos juízes
que o competidor esta colocando a
si mesmo em perigo
UKE
Técnica bloqueada ou fora do
objetivo.
O árbitro coloca uma mão aberta
X
sobre o outro braço para indicar
aos juízes que a técnica foi
bloqueada ou atingiu uma zona
não pontuável.
NUKETE
Técnica falida.
O árbitro move o punho cerrado
na frente do abdome para indicar X
aos juízes que a técnica tenha
falhado ou tenha chegado fora da
área pontuável.
TOI
Distância
incorreta/Demasiadamente longe.
O árbitro mantém ambas as mãos
X
com as palmas frente a frente a
uma distância de 30cm para
indicar aos juízes que a distância
da técnica foi incorreta.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 39
MAAI
Distância
incorreta/Demasiadamente perto.
O árbitro cruza os braços com os X
dorsos das mãos para frente, em
diagonal, para indicar que a
distância da técnica foi incorreta.
RECONSIDERAÇÃO
Depois de indicar as razões o
X
árbitro pede aos juízes que
reconsiderem suas opiniões.
KIKKEN
Desistência / Não compare-
cimento.
O árbitro aponta com o dedo
X
indicador a posição inicial do
competidor que desiste ou não
comparece e depois anuncia a
vitória do oponente.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 40
.
WAZAARI IPPON
O juiz aponta 45° para baixo lateralmente O juiz estende a bandeira correspondente
com a bandeira correspondente. lateralmente 45° para cima.
INFRAÇÃO DA CATEGORIA 2
O juiz gira a bandeira correspondente com o braço flexionado.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 41
FALTA
KEIKOKU
Advertência de uma falta.
O juiz estende o braço para frente 45° para
O juiz agita em circulo a bandeira
baixo na direção do pé do infrator com a
correspondente e depois faz o sinal de falta
bandeira correspondente.
da Categoria 1 ou 2.
TORIMASEN
O juiz cruza os punhos na altura da cintura, com os braços retos, depois abre os braços com
as mãos sobre os joelhos e as bandeiras apontando para as laterais.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 42
AIUCHI
MIENAI
Colocam-se as bandeiras uma na frente da
Colocam-se as bandeiras na frente do rosto.
outra e na frente do peito.
APÊNDICE 2
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 43
z IPPON Um ponto
KACHI Vencedor
Resultado
´ MAKE Perdedor
U HIKIWAKE Empate
Faltas Categoria
APÊNDICE 3
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 44
APÊNDICE 4
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 45
APÊNDICE 5
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 46
SHITO-RYU SHITO-RYU
1. Ten-no-kata
1. Bassai Dai
2. Ti-no-kata
2. Seienchin
3. Pinan 1º ao 5º
GOJU-RYU GOJU-RYU
1. Geikisai Ichi
1. Seipai 2. Geikisai Ni
2. Saifa 3. Sanchin
4. Tensho
SHORIN-RYU SHORIN-RYU
1. Naihanchi 1º ao 3º
1. Passai Sho 2. Pinan de 1º ao 5º
2. Kushanku Daí 3. Fukyo Dai-Ichi
4. Fukyo Dai-Ni
WADO-RYU WADO-RYU
1. Seishan 1. Pinan - 1º ao 5º
2. Chinto 2. Naifanchin Shodan
SHOTOKAN SHOTOKAN
1. Jion 1. Heian - 1º ao 5º
1. Kanku Dai 2. Tekki Shodan
APÊNDICE 6
REGRAS DE COMPETIÇÃO - CEEBK - 47
GOJU-RYU WADO-RYU
1. Sanchin 6. Seisan 1. Kushanku 6. Niseishi
2. Saifa 7. Seipai 2. Naihanchi 7. Rohai
3. Seiyuchin 8. Kururunfa 3. Saishan 8. Wanshu
4. Shisochin 9. Suparinpei 4. Chinto 9. Jion
5. Sanseru 10. Tensho 5. Passai 10. Jitte
11. Suparinpei
SHOTOKAN
1. Bassai-Dai 9. Hangetsu 16. Goju Shiho-Dai
2. Bassai-Sho 10. Jitte 17. Goju Shiho-Sho
3. Kanku-Dai 11. Enpi 18. Chinte
4. Kanku-Sho 12. Gankaku 19. Unsu
5. Tekki-Shodan 13. Jion 20. Meikyo
6. Tekki-Nidan 14. Sochin 21. Wankan
7. Tekki-Sandan 15. Nijushiho 22. Jiin
SHORIN-RYU
1. Itosu-no-Passai (Passai-Sho) 7. Gojushiho
2. Matsumura no Passai (Passai-Dai) 8. Teesho
3. Kussanku-Dai 9. Koryu-Passai
4. Kushanku-Sho 10. Unshu
5. Jion 11. Ryuko
6. Chinto
SHITO-RYU
1. Jitte 16. Seinchin 31. Sanseiru
2. Jion 17. Sochin (Aragaki-Há) 32. Saifa
3. Jiin 18. Niseishi 33. Shisochin
4. Matsukaze 19. Gojushiho 34. Kururunfa
5. Wanshu 20. Unshu 35. Suparinpei
6. Matsumura no Rohai 21. Seisan 36. Hakucho
7. Bassai Daí 22. Naifanchin Shodan 37. Pachu
8. Bassai Sho 23. Naifanchin Nidan 38. Haiku
9. Tomari Bassai 24. Naifanchin Sandan 39. Paiku
10. Matsumara Bassai 25. Aoyagi [Seiryu] 40. Annan
11. Kosokun Dai 26. Jyuroku 41. Annanko
12. Kosokun Sho 27. Nipaipo 42. Papuren
13. Kosokun Shiho 28. Sanchin 43. Chatanyara Kushanku
14. Chinto 29. Tensho 44. Miojio
15. Chinte 30. Seipai 45. Tomari no Wanshu
APÊNDICE 7