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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Na estática os corpos são considerados como sendo rígidos; tal hipótese é necessária afim de
se conseguir um resultado completamente independente das propriedades da matéria de que são
constituídos.

A resistência dos materiais, que também faz parte da mecânica, entretanto, considera os
corpos tais como são na realidade, isto é, deformáveis e suscetíveis de sofrerem rupturas quando
sob a ação de forças.

Assim, a resistência dos materiais se ocupa em estudar:

1 – as mudanças ocasionadas no corpo pela ação de forças externas e internas;

2 – as propriedades (dimensões, forma, material) que o fazem capaz de resistir à ação dessas
forças.

Deformação

A experiência ensina que a ação de qualquer força sobre um corpo altera a sua forma, isto é,
provoca uma deformação.

Com o aumento da intensidade da força, há um aumento da deformação.

No ensaio de tração, um fio solicitado por uma força de


pequena intensidade sofrerá uma e retomará seu comprimento
inicial caso a força for removida.

Se for grande a intensidade dessa força, o fio poderá ficar


com uma deformação permanente, depois de retirada.

O ponto que separa os dois tipos de deformações é o


limite de elasticidade.
Alongamento unitário

Alongamento unitário € é a relação entre o alongamento total ∆ℓ e o comprimento inicial ℓ.

Pode ser expresso também em porcentagem.

Tensão

Tensão K é a relação entre força normal P e a área S.

K é a força aplicada em cada quadradinho de área unitária.

Diagrama tensão-deformação

Como já foi vista, o ensaio de tração consiste em aplicar


num corpo de prova uma força axial com o objetivo de
deformá-lo até que se produza sua ruptura.

O ensaio é feito com auxílio do extensômetro,


esquematizado ao lado.
Aumentando-se a tensão, a deformação também vai aumentando e os resultados da
experiência podem ser mostrados por um gráfico, marcando em abscissas as deformações
(alongamento unitário) e em ordenadas as tensões.

1 – zona elástica, deformação transitória.

2 - zona plástica, deformação permanente.

3 - zona de ruptura

O gráfico representa o caso típico do aço doce (baixo teor de carbono).

Até o ponto P, o gráfico é uma reta. Neste trecho é valida a lei de Hook, que diz:

As deformações são diretamente proporcionais às tensões que as produzem.

O ponto P é o limite de elasticidade e a tensão correspondente é a tensão de


proporcionalidade Kp.

No trecho PE ainda se verifica a elasticidade, mas já não é pura, pois, tem-se um misto de
deformações elásticas e deformações permanentes.

De fato, cessando as solicitações, o corpo de prova não


readquire completamente o formato primitivo, mas tendera a este,
permanecendo parcialmente deformado, conforme gráfico ao
lado.

Depois do ponto E a tensão sofre oscilações desordenadas enquanto o material vai se


deformando com grande fluidez. Este fenômeno é chamado de escoamento e a tensão
correspondente tensão de escoamento Ke.

Convém frisar que o escoamento é característico nos aços doces e outros materiais. Ele marca
o inicio das grandes deformações permanentes.
Continuando o ensaio, nota-se que a curva toma um aspecto definido até atingir o ponto R,
onde se verifica a ruptura do corpo. Este ponto é o limite de ruptura e a tensão atingida é a tensão
de ruptura Kr.
Todos os materiais apresentam, com variantes mais ou menos acentuadas, o mesmo
comportamento, e o diagrama terá sempre aspecto semelhante, apesar de alguns trechos se
confundirem para alguns materiais e se evidenciarem para outros.

No aço duro, por exemplo, não se verifica o escoamento enquanto o chumbo e o estanho são
caracterizados por isto.

Solicitações

Um sistema de forças pode ser aplicado num corpo de diferentes maneiras, originando,
portanto diversos tipos de solicitações, tais como: tração, compressão, cisalhamento, flexão e
torção.

Quando cada tipo se apresenta isoladamente, diz-se que a solicitação é simples. No caso de
dois ou mais tipos agirem contemporaneamente a solicitação é composta.

Tração – solicitação que tende a alongar a peça no sentido da reta de ação da resultante do
sistema de forças.

Compressão – solicitação que tende a encurtar a peça no sentido da reta de ação da resultante
do sistema de forças.
Cisalhamento – solicitação que tende a deslocar paralelamente, em sentido oposto, duas
secções contiguas de uma peça.

Flexão –

solicitação que tende a modificar o eixo geométrico de uma peça.

Torção – solicitação que tende a girar as secções de uma peça, uma em relação às outras.

Simbologia das Tensões


Observações:

σ (sigma) e τ (tau) são letras gregas.

A tensão admissível representa a tensão limite com a qual pode-se projetar sem perigo de
surpresas desagradáveis, isto é, a tensão abaixo da qual seguramente vale a lei de Hook.

A tensão de trabalho é a tensão a que a peça está verdadeiramente submetida ou a que se


pretende que esteja.
Dimensionamento

No dimensionamento dos elementos de maquinas admitem-se apenas deformações elásticas.


Os cálculos podem ser de verificação ou de dimensionamento propriamente dito.

No primeiro caso escolhem-se as dimensões e depois verifica-se a tensão de trabalho não


ultrapassa a tensão admissível.

No segundo caso, o processo é inverso: as dimensões são calculadas admitindo-se a tensão de


trabalho, com critério e segurança.

A tensão de trabalho fixa deve ser bem inferior à tensão de ruptura. Seu valor é determinado
dividindo-se a tensão de ruptura por um coeficiente n chamado fator de segurança:

A escolha de n requer muito bom senso por parte do projetista, todavia, numa primeira
aproximação, pode-se adotar o seguinte:

2 para materiais comuns


A= kp =
kp 1,5 para aço Ni Cr, forjado, temperado

1 para carga contínua

B= 2 para carga intermitente

3 para carga alternada

1 para carga aplicada lenta e gradualmente


C=
2 para carga aplicada repentinamente (choque)
Fator que considera as possíveis cargas acidentais,
Imperfeições do material, etc.
Para materiais de boa precedência, sem sobrecarga:
D=
1,5 para aços

2 para ferro fundido

As tensões admissíveis segundo Bach para os aços ao carbono podem ser obtidas na tabela da
pág. 3.15 do prontuário projetista.

Nesta tabela foram considerados três tipos de carregamento:

a) Carregamento estático: a carga aplicada se


mantém constante (vigas das estruturas).

b) Carregamento intermitente: a carga é aplicada


periodicamente (dentes de engrenagens).

c) Carregamento alternado: a carga aplicada varia


continuamente de sentido (eixos à flexão).

Observação:

Na tabela de Bach distinguem-se os aços laminados e trefilados, estes últimos apresentam


características técnicas superiores aos laminados.

As barras, as chapas e os perfis laminados são obtidos a quente nos laminadores, enquanto os
trefilados são obtidos a frio por meio de fieiras.

Quanto à classificação dos aços, consultar a publicação “Materiais para Construção


Mecânica”.

Tração e Compressão

No ensaio de tração foi visto que a deformação (alongamento unitário e) é proporcional à


tensão σ (lei de Hook).
Isto é valido também para a compressão.

O coeficiente de proporcionalidade E é chamado modulo de elasticidade normal; depende do


material e o seu valor é determinado experimentalmente (vide Prontuário do Projetista pág. 3.15).

Substituindo nesta formula o alongamento unitário e e a tensão σ, tem-se:

E representa a carga capaz de alongar o fio de secção de área unitária ao dobro de seu
comprimento inicial.

Problemas Resolvidos

1 – calcular o alongamento total de um fio de cobre com diâmetro 2 mm e comprimento 50


cm quando lhe é aplicada uma carga de 20 kg

P = 20 kg

ℓ = 50 cm

E = 1200000 kg/cm2

S = π d²/4 = π 0,2²/4 = 0,0314 cm²

∆ℓ = 20 . 50 = 0,026 cm
1200000 . 0,0314
2 – Calcular o encurtamento dos pés da mesa em figura.

3 – Um fio de comprimento 30 m e diâmetro 1 mm foi submetido ao ensaio de tração e com


uma carga de 40 kg obteve-se um alongamento total de 0,08 cm. Calcular o alongamento unitário,
alongamento percentual, tensão e módulo de elasticidade.
4 – Calcular a força necessária para alongar de 1 mm um fio de cobre de comprimento 2 m e
diâmetro 4 mm.

5 – Calcular a tensão de trabalho no elo em figura.


6 – Calcular a força capaz de romper um arame de aço ABNT 1030 e diâmetro 2 mm.

7 – Calcular o diâmetro de um arame de aço ABNT 1030 destinado a manter suspenso um


peso de 200 kg.
8 – Escolher a corrente destinada a resistir uma carga intermitente de 1 t. material: aço ABNT
1040.

9 – no dispositivo em figura a bucha é de aço ABNT 1010 e o parafuso de aço ABNT 1030.
Calcular os diâmetros dₒ, d e D quando a porca exerce uma força axial de 2 t.
10- escolher o cabo de aço para um elevador de baixa velocidade, cabine de 300 kg e carga
máxima 700 kg.
Pela pág 4.143 do Prontuário do Projetista obtém-se o seguinte: cabo de aço polido, categoria
8 x 19, diâmetro 5/8”.

11 – Calcular a espessura de um tubo de ferro fundido de diâmetro médio d= 70 mm,


destinado a suportar uma pressa interna máxima p= 40 kg/cm²

12 – Dimensionar a secção dos montantes da prensa em figura. Dados: carga máxima P= 3,2
t. Material: ferro fundido.
13 – Para que as duas chapas em figura não escorreguem uma em relação à outra é necessário
que os parafusos exerçam uma força de aderência de 6 t. verificar se são suficientes 5 parafusos W
½” de aço ABNT 1010. Caso contrario, determinar o diâmetro.

Cada parafuso está sujeito à uma força de tração.

(secção do núcleo)

Pela pág. 4.11 do Prontuário do Projetista o parafuso de ½” tem um núcleo de 78 mm², o que
não satisfaz o problema.

Deve-se então tomar o parafuso de 5/8” que apresenta um núcleo de 131 mm².

Obs.: SOLDA (vide Prontuário Projetista)

Para o esforço de tração uma solda de topo em V ou X. vale a seguinte formula experimental.
Valores da tensão admissível para solda a arco:

900 Kg/cm² - carregamento I

σt 600 Kg/cm² - carregamento II

250 Kg/cm² - carregamento III

14 – Calcular o comprimento b do cordão da solda em figura. Dados:

S = 0,5 cm
P = 500 Kg (carregamento II)

600 = 500
0,5(b-1,6)

b – 1,6 = 500
0,5 . 600

b= 500 + 1,6 = 3,3 cm


0,5 . 600

Problemas Propostos

1 – um fio de 500 cm de comprimento e 0,02 cm² de área sofre um alongamento total de 1


mm para a carga de 75 kg. Calcular o alongamento unitário, tensão e módulo de elasticidade.

Resp.: 0,02 % 350 Kg/cm² 1750000 Kg/cm²


2 – No dispositivo em figura, calcular a tensão de trabalho do núcleo do parafuso.
Resp.: 318 Kg/cm²

3 – Calcular o alongamento total de um fio de aço doce com diâmetro de 2 mm e


comprimento de 20 cm ao ser solicitado com uma carga de 30 kg.

Resp.: 0,0087 cm

4 – A peça em figura foi submetida ao ensaio de compressão sofreu rupturas com a carga de
32t. Calcular a tensão de ruptura à compressão σcr do material.

Resp.: 4000 Kg/cm²

5 – Calcular o diâmetro dos tirantes para o suporte em figura.

Dados: P= 500 Kg
Material: aço ABNT 1020
Carregamento estático
( vide Estática, pág. 2.18)
6 – Calcular o diâmetro dₒ do núcleo do parafuso no dispositivo em figura. Dados:

Carga máxima P = 2 t
Material do parafuso aço ABNT 1040

7 – dimensionar a secção axb e o núcleo do parafuso do esticador na figura abaixo para uma
carga estática máxima P = 15 t.

Material do corpo: aço ABNT 1030


Material do parafuso: aço ABNT 1020

8 – escolher o cabo de aço e as cantoneiras tracionadas no guindaste em figura.

Carga máxima: P = 2 t.

(v. Estática pág. 2.53)


(v. P. Projetista Pág. 4.100)
(v. P. Projetista pág. 4.143)
9 – Calcular a espessura das chapas de aço ABNT 1020 de um reservatório esférico de gás.
Dados:

Pressão máxima = 20 kg/cm²

Diâmetro: 2 m

(vide P. Projetista pág. 3.16)

10 – Calcular a espessura do tubo e o numero de parafusos para fixar a tampa em figura,

dados:

Parafusos W5/8” aço ABNT 1010

(v. P. Projetista pág. 4.11)

Tubo: diâm. Médio 150 mm

Pressão interna máx.: 40 kg/cm²

11 – Calcular o comprimento que deve ter um cabo de aço de diâmetro ¼” categoria 8 x 19

para se romper devido ao seu próprio peso. ( vide Prontuário do Projetista pág. 4.143)

12 – Escolher pela tabela da pág 4.11 do Prontuário do Projetista, os parafusos do suporte em

figura. (vide Estática pág. 2.57).

Material

do parafuso:

aço ABNT 1010


13 – Fazer a verificação da tensão na escora do suporte do problema 8, sabendo-se que é de

aço ABNT 3525 AF.

14 – Determinar a carga máxima que o embasamento na figura ao lado pode suportar. (v. P.

Projetista pág. 4.100).

15 – Dimensionar o pendural I e seus parafusos.

Nota: sendo móvel, haverá instante em que

toda a carga estará embaixo do suporte.

16 – Determinar a profundidade máxima que a carga pode alcançar sem que haja ruptura de

aço.

Cabo de aço polido, categoria 8 x 19.

Diâmetro ¼”.

(v. P. Projetista pág. 4.143)

Carga Q = 100 kg.


CISALHAMENTO

No cisalhamento, como já foi visto, a peça é solicitada por duas forças próximas, paralelas e

de sentidos contrários.

A secção S resistente à força cortante P é paralela à linha de ação desta força e quando o

limite de resistência é ultrapassado há um deslizamento nesta área.

A força que age em cada quadradinho de área unitária de superfície S é a tensão de

cisalhamento τc. Logo:

O dimensionamento de peças submetidas a cisalhamento é feito tomando-se como base os

valores das tensões admissíveis fornecidos pela tabela de Bach. (v. Prontuario do Projetista pág.

3.15)

Faltando maiores informações, pode-se tomar:


PROBLEMAS RESOLVIDOS

1 – Calcular a carga de corte P da chapa em figura, dados:

Espessura s = 4 mm

Largura ℓ = 5 cm

Material: aço ABNT 1020

A tensão τc deve ultrapassar a resistência do material, logo:

2 – Calcular a carga de corte P da peça da figura abaixo.

Bitola da chapa: USSG 14

Material aço ABNT 1030

Perímetro p:

P = 2 . 99,4 + 2 π 20 + 2 . 2 π 10 = 450 mm

Espessura s:

s = 1,98 mm (v. P. Projetista pág. 4.53)


3 – no dispositivo de segurança em figura, o arame de aço ABNT 1040 deverá quebrar-se com

uma força tangencial de 50 kg. Calcular o diâmetro.

Obs: SOLDA (vide Prontuário do Projetista)

Para o esforço de cisalhamento numa solda angular vale a seguinte formula experimental:

Valores da tensão admissível para solda a arco:

750 Kg/cm² - carga estatica

= 500 Kg/cm² - carga intermitente

200 Kg/cm² - carga alternada

4 – Dados P = 1000 kg, s = 0,5 cm, a = 0,35 cm, calcular ℓ. Admitir carga intermitente.

500 = 1000

0,75 . (ℓ - 0,8) . (0,35 -0,1 .0,5)

ℓ= 1000 + 0,8 = 9,6 cm

500 . 0,75 . (0,35 – 0,1. 0,5)


Obs.: REBITES ( vide Prontuário Proj. pág.: 4.39 ou P. Des. Pág. 6.37)

Destacam-se três tipos de rebitagem:

De força: união de chapas ou cantoneiras (poucos rebites de maior diâmetro). Ex.: estruturas

metálicas.

De estanque: calefação sem grandes esforços (mais rebites de menor diâmetro). Ex.: caixa

d’agua.

De força e estanque: para caldeiraria

Os rebites podem ser de aço doce, alumínio ou cobre.

5 – calcular o diâmetro do rebite em figura e as medidas a e b (chapas de aço ABNT 1010,

rebite de aço ABNT 1010, carregamento estático).

Secção b (solicitada a cisalhamento)


Secção a (solicitada à tração)

PROBLEMAS PROPOSTOS

1 – Calcular a carga de corte de um tesourão para cortar um aço redondo de diâmetro 1 cm.

(aço ABNT 1020).

2 – Calcular a carga de corte da peça em figura. Dados:

Material: aço ABNT 1030

Bitola: USSG 12

3 – dimensionar a articulação esquematizada na figura abaixo, dados:

Pino: aço ABNT 1040

Corpo: ferro forjado

Condição de trabalho: choque


4 – calcular o diâmetro dos rebites.

Rebite: aço ABNT 1010

Carregamento estático

5 – Calcular a medida x para evitar o cisalhamento no viga de madeira em figura.

Obs.: admitir tensão admissível ao cisalhamento da madeira τc = 10 kg/cm².

6 – verificar a tensão de cisalhamento no elo em figura.

Material: aço ABNT 1020 laminado


MOMENTO FLETOR

A secção x da barra em figura está solicitada parte à compressão e parte à tração, isto é, as

fibras superiores da barra são comprimidas e a fibras inferiores são tracionadas.

Denomina-se momento fletor Mf da secção x, a soma algébrica dos momentos, em relação a

x, de todas as forças Pi que precedem ou seguem a secção.

Exemplo: momento fletor na secção x:

Desse modo calcular-se o momento fletor de cada secção do eixo e com os valores obtidos

traça-se o diagrama como nos exemplos que seguem.


CARGAS CONCENTRADAS

Observações:

1 – Nestes exemplos foram consideradas as forças que precedem as secções. Se forem

tomadas as forças que seguem as secções, os momentos fletores terão os mesmos valores, a menos

do sinal.

2 – Notar que, no caso em questão (forças concentradas), o momento fletor varia linearmente

ao longo dos trechos descarregados. Conclui-se dai que, para traçar o diagrama, basta calcular

apenas os momentos fletores nas secções em que são aplicadas as forças e unir os valores por meio

de retas.

3 – A secção mais solicitada é aquela em que o momento fletor é máximo.


CARGAS DISTRIBUIDAS

Momentos Fletores:

Obs.: Notar que Mfi varia parabolicamente ao longo da viga carregada uniformemente.

Processo prático para o traçado de parábolas.

1 – Imagina-se a carga total P

concentrada no meio da viga

3 – Procede-se como em figura.

Obs.: Notar que Mfmáx da viga com carga concentrada é o dobro do momento fletor máximo com
a mesma carga distribuída. É vantajoso, portanto, distribuir sempre que possível a carga.
Momentos Fletores

Obs.: notar que Mfi varia parabolicamente ao longo da viga carregada uniformemente.
Processo prático para o traçado da parábola.

Observação: sobreposição dos efeitos.

O efeito produzido por varias solicitações em conjunto é igual à soma algébrica dos efeitos
produzidos por cada solicitação separadamente. Exemplos:

1 – Traçar o diagrama dos momentos fletores.


2 – Traçar o diagrama dos momentos fletores.

Observação: vínculos auxiliares.


Alguns problemas podem ser resolvidos recorrendo-se a vínculos auxiliares, como nos exemplos
abaixo.

1 - Traçar o diagrama dos momentos fletores.

2 – Traçar o diagrama dos momentos fletores.


Observação: momentos aplicados nas vigas.

Nas vigas solicitadas por um momento M os vínculos devem reagir com um binário de momento
igual e contrario a M.

1 - Traçar o diagrama dos momentos fletores.

2 - Traçar o diagrama dos momentos fletores.


Observação: momentos em planos diferentes.

Em planos diferentes os momentos fletores são somados geometricamente.

1 – Traçar o diagrama dos momentos fletores da viga em figura dado P = 50 kg.


PROBLEMAS PROPOSTOS

Traçar o diagrama dos momentos fletores.


Observações:

1 – Nestes exemplos foram consideradas as forças que precedem as secções. Se forem


tomadas as forças que seguem as secções as forças cortantes terão os mesmos valores, a menos do
sinal.

2 – Notar que,no caso em questão (forças concentradas), a força cortante se mantem


constante ao longo dos trechos descarregados. Conclui-se daí que, para traçar o diagrama, basta
calcular apenas os valores das forças cortantes numa secção qualquer de cada trecho descarregado e
unir os valores por meio de retas paralelas à barra.

CARGAS DISTRIBUÍDAS
FORÇA CORTANTE

Um ponto qualquer de uma barra fletida além das tensões normais de compressão e tração
proveniente do momento fletor, está sujeito também a tensões tangenciais de cisalhamento
proveniente de forças cortantes.

Chama-se força cortante Q da secção x, a soma algébrica de


todas as forças que precedem ou seguem a secção.

Exemplo: força cortante na secção x

Desse modo, calcula-se as forças cortantes de cada secção da barra e com esses valores traça-se o
diagrama, como nos exemplos abaixo.

CARGAS CONCENTRADAS

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