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GABRIELA SÁNCHEZ
EFEITO DOPPLER
RIO DE JANEIRO - RJ
2016
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 2
O EFEITO DOPPLER NÃO RELATIVÍSTICO 2
O EFEITO DOPPLER RELATIVÍSTICO5
CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8
2
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será abordado o Efeito Doppler, tanto o relativístico, tendo
como exemplo a luz, quanto o não relativístico, que será exemplificado pelo som. O
efeito Doppler será explicitado quantitativamente e qualitativamente, tendo suas
equações demonstradas.
Além disso, alguns comentários sobre a importância deste na teoria da
expansão do universo serão feitas.
V=λ.f0
V = λA.fA (I)
V – VF = λA.f0 (II)
Onde VF é a velocidade da fonte.
V. f0 = (V - VF).fA (III)
Analogamente, se a fonte está se afastando do referencial, temos:
V = λB.fB (IV)
V + VF = λB.f0 (V)
Onde VF é a velocidade da fonte.
V. f0 = (V + VF).fB (VI)
Considerando agora que a fonte está parada e o referencial está se movendo,
chegamos às seguintes equações:
VA = λ.fA (VIII)
V + VA = λ.f0 (IX)
V. f0 = (V + VA).fA (X)
Analogamente, se o referencial está se afastando da fonte, temos:
VB = λ.fB (XI)
V + VB = λ.f0 (XII)
Onde VF é a velocidade da fonte.
V. f0 = (V – VB).fB (XIII)
A partir das equações (III), (VI), (X) e (XIII) podemos tirar uma equação
geral do Efeito Doppler não relativístico:
o tempo, percebido pela fonte, que leva da emissão da onda S 1 até a frente de onda
1
seguinte S2 e ΔtR’+ r2. o instante em que S2 chega ao detector.
c
Tomaremos a distancia percorrida pela fonte em Δt F como sendo d. VF é a
velocidade da fonte em relação ao detector, f0 a frequência emitida pela fonte e fD a
frequência recebida pelo detector.
1 1
ΔtR = ΔtR’+ r2. – r1. c (XX)
c
1
ΔtR = ΔtR’(1- . VF.cosθ) (XXI)
c
Caso esse fosse o Efeito Doppler não relativístico, teríamos ΔtR = f0-1 e ΔtR’
= fD-1 e, portanto, ΔtR = ΔtR’ o que nos levaria a:
CONCLUSÃO
A partir deste trabalho é possível compreender o fenômeno do Efeito Doppler,
tanto o relativístico quando o não relativístico. Por mais que o Efeito Doppler
relativístico só seja perceptível em velocidades próximas à da luz e, por isso, nossas
maiores vivências são com o Efeito Doppler clássico tornando-o mais fácil de
compreender, é importante ressaltar o valor da compreensão do Efeito Doppler
relativístico.
Uma das teorias que tem como suporte o Efeito Doppler é a Teoria da
expansão do universo onde ela usa o Efeito Doppler como instrumento de medição:
se uma estrela ou galáxia emitir no visível, o observador registrará um deslocamento
do espectro em direção às frequências mais baixas (e comprimentos de onda
maiores), um deslocamento para o vermelho ou um deslocamento em direção às
frequências mais altas (e comprimentos de onda menores), um deslocamento para o
azul. É deste modo que podemos saber se os objetos astronômicos estão
aproximando-se ou afastando-se de um observador aqui na Terra.
O efeito Doppler é também utilizado na Cosmologia, mas para grandes
distâncias intergalácticas, da ordem de bilhões de anos-luz, o efeito Doppler da
relatividade restrita deve ser substituído pelo efeito Doppler previsto pelos modelos
cosmológicos que fazem uso da Relatividade Geral de Einstein, que leva em conta
os referenciais não inertes, não somente os referenciais inerciais com os quais a
Relatividade Restrita ‘se preocupa’.
Concluímos, portanto, ressaltando a grande importância do estudo do Efeito
Doppler principalmente no que tange a compreensão do universo como um todo e o
modo como o resto do universo interage com a Terra, uma vez que ele é um
importante ‘instrumento de medida’.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "O Efeito Doppler"; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-efeito-doppler.htm>.
Acesso em 02 de dezembro de 2016.
Disponível em
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/doppler2.php>
Acesso em 02 de dezembro de 2016.
Disponível em <http://w3.ufsm.br/rogemar/docs/relatividade.pdf>. Acesso em
02 de dezembro de 2016.
Disponível em <file:///C:/Users/Microsoft/Downloads/Efeito%20Doppler
%20Relativistico.pdf> . Acesso em 02 de dezembro de 2016.
Disponível em
<http://www.if.ufrj.br/~pef/producao_academica/material_didatico/2014/Tort_D
DopplerR.pdf>. Acesso em 02 de dezembro de 2016.
Resnick, R. Introdução à relatividade especial