Índice

1. Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------------------2

2. O que são ondas eletromagnéticas-------------------------------------------------------------------------3

3. Efeito Doppler----------------------------------------------------------------------------------------------------3

3.1 Efeito Doppler no som----------------------------------------------------------------------------------------3

3.2. Aplicações do efeito Doppler------------------------------------------------------------------------------4

4. As ondas eletromagnéticas e o conhecimento do Universo-----------------------------------------4

5. Conclusão----------------------------------------------------------------------------------------------------------5

6. Bibliografia--------------------------------------------------------------------------------------------------------6

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 Introdução

Este trabalho tem como objetivo geral abordar um tema bastante importante cujo o seu estudo,
permitiu grandes avanços na tecnologia e na ciência, as ondas eletromagnéticas.

Uma personalidade que se destacou no estudo das ondas eletromagnéticas, mais precisamente no
efeito Doppler foi Johann Christian Doppler, cujo o seu apelido foi atribuído ao nome da sua teoria,
mais tarde aperfeiçoada por um físico francês Fizeau, podendo assim o efeito Doppler, ser também
designado por efeito Doppler-Fizeau.

Serão também abordados como temas importantes, o efeito Doppler no som bem como o
conhecimento do Universo através das ondas eletromagnéticas.

Este documento baseou-se em pesquisas por meios próprios, o que permitiu uma maior autonomia
na pesquisa de dados.

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 Desenvolvimento
As ondas eletromagnéticas têm origem num campo eletromagnético variável, são ondas
transversais e não necessitam de um meio para se propagar, propagando-se no vácuo.
O fenómeno físico observado nas ondas eletromagnéticas quando são refletidas ou emitidas por
um objeto em movimento em relação ao observador é designado por efeito Doppler. Por outras
palavras, podemos dizer que quando a fonte emissora está em movimento em relação ao
observador, a frequência que este registada é diferente da frequência da fonte emissora.
Aplicando este efeito Doppler no som temos uma fonte emissora, como por exemplo uma sirene
de uma ambulância. Esta sirene emite um som e a ambulância desloca-se com uma elevada
velocidade numa rua. Esta rua contém também uma pessoa parada, a qual será designada de
observador. O observador, ao ouvir o som, apercebe-se que com a aproximação da ambulância, o
som torna-se mais agudo o que se resume numa maior frequência. Apercebe-se, também, que
com o afastamento da fonte emissora, o som torna-se mais grave, o que se resume numa menor
frequência. Por outras palavras, podemos afirmar que com o afastamento da sirene a altura do
som aumenta e com o seu afastamento, a altura do som diminui.
Vejamos a seguinte imagem, na qual está
representada o efeito Doppler. Temos uma fonte
emissora em movimento e dois observadores, a
mulher(a) e o homem(b). A fonte emissora
encontra-se mais próxima do homem do que da
mulher, pelo que o homem sente um som mais
alto ou mais agudo. Temos então uma frequência
mais elevada e um maior comprimento de onda
(λa). No caso da mulher, pelo facto da fonte
emissora se encontrar mais afastada desta, esta
Fig.1 efeito Doppler no som
observadora sente o som mais grave. Temos então
uma frequência menos elevada e menor comprimento de onda (λb). As ondas sonoras são geradas
em posições distintas o que faz com que as frentes de onda que são as circunferências desenhadas
na figura deixem, então, de ser concêntricas e tornam-se mais próximas umas das outras. λa>λb.
Imaginando que a fonte emissora e dois observadores
se encontram em repouso, como encontrado na figura
2, podemos concluir que a fonte sonora emitirá um
som com uma frequência constante. Estas ondas
sonoras propagam-se a uma velocidade constante.
Como podemos observar na imagem, a distância entre
frentes de onda do observador A e do observador B é
igual, temos então dois comprimentos de onda iguais
λa=λb
Fig.2 efeito Doppler no som

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De uma forma mais simples quando a fonte sonora se aproxima do observador a frequência
recebida é maior do que a frequência emitida e quando a fonte sonora se afasta do observador a
frequência recebida é menor do que a frequência emitida. Isto acontece também para o efeito
Doppler na luz, quando o emissor se aproxima do recetor, a frequência recebida é maior do que a
frequência emitida, pois ocorre um desvio para o violeta no espetro eletromagnético e quando o
emissor se afasta do recetor ocorre um desvio para o vermelho, logo a frequência recebida é menor
do que a frequência emitida.
As ondas eletromagnéticas permitiram um grande avanço no conhecimento do Universo. Estas
ondas que nos chegam do espaço permitem-nos conhecer um pouco mais acerca deste grande
Universo. Graças às ondas eletromagnéticas, conseguimos garantir uma correta utilização dos
telescópios, por exemplo. Estes captam as radiações vindas do espaço em diferentes zonas do
espetro eletromagnético.
A primeira radiação emitida na formação do Universo foi detetada através de uma antena de rádio,
contruída para comunicações com satélites pertencentes à NASA.
Graças às radiações que a atmosfera terrestre recebe vindas do espaço, foi necessário colocar
telescópios no espaço. Um exemplo de um desses telescópios foi o telescópio espacial COBE para
detetar radiações emitidas antes da formação do Universo.
Foram estes telescópios espaciais que permitiram descobrir o que poderá ter originado o Big Bang
e alguns fenómenos que ocorreram nesta explosão.
Um telescópio criado por Edwin Hubble, colocado em órbita em 1990 permitiu descobrir, através
do estudo de radiações de luz de vários corpos celestes, que o Universo continha mais galáxias do
que as que eram imaginadas até apo momemnto. Este telescópio permitiu a observação de um
desvio para o vermelho no espetro de emissão de luz das galáxias. Como já sabemos que, no efeito
Doppler, o afastamento do emissor em relação ao recetor é proveniente de um desvio para a zona
do vermelho, podemos então concluir que, as galáxias se afastaram com uma grande velocidade.
Este telescópio consegue observar o Universo em diferentes comprimentos de onda.
O telescópio Espacial de James Webb, desenvolvido pela NASA e recentemente lançado para o
espaço, conduz a astronomia infravermelha e está preparado para a exploração Cosmos. Este
telescópio permite grandes avanços no conhecimento da origem do Universo e até mesmo na
descoberta de novos fenómenos. Estudar a evolução das galáxias, origem da vida, sistemas
planetários, formação das estrelas e até mesmo a luz das primeiras estrelas e das galáxias são tudo
capacidades pertencentes a este telescópio que permite analisar e observar objetos muito antigos
e distantes ao contrário do telescópio Hubble.

Fig.3 Telescópio Hubble Fig.4 Telescópio James Webb, vista de três quartos do topo
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 Conclusão

Com este trabalho, foi possível fazer uma breve exposição das ondas eletromagnéticas e da sua
aplicação, assim como o efeito Doppler, que resulta das variações das frequências em relação a
uma fonte emissora e a um observador em movimento.
Através do estudo do efeito Doppler foi possível relacionar as evidências do Big Bang com as ondas
eletromagnéticas concluindo que, foi através de um desvio para o vermelho nos seus espetros de
emissão e a partir da radiação de fundo e afastamento das galáxias que se deu este fenómeno.
Foi possível fazer, também, uma exposição a dois telescópios Espaciais que permitiram grandes
avanços na ciência e na tecnologia, e continuam neste momento a abrir portas para novas
descobertas sobre o grande Universo ainda desconhecido.
Assim, ficámos a conhecer um pouco mais acerca de um domínio da física que está presente nas
nossas vidas desde o início da formação do Universo.

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 Bibliografia

• MACIEL, Noémia e MARQUES, M.Céu e CAÇÃO, Alice e MAGALHÃES, Andreia e MOTA, Ana
Rita e AZEVEDO, Carlos, Física em ação, Porto Editora, 1ª edição, 2022
• Telescópio Espacial James Webb, Wikipédia
https://en.wikipedia.org/wiki/James_Webb_Space_Telescope