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O presente trabalho tem por objecto de estudo ‘as origens das universidades’ dentro do
qual devemos trazer o contexto do surgimento das universidades, os factores que
estiveram nas origens das mesmas.
Importa ressaltar aqui que desde a pré-história humana são encontrados indícios da
presença da educação nos jovens, seja nas sociedades primitivas selvagens e de povos
bárbaros, seja nas sociedades mais evoluídas – como as civilizações agrícolas.
Entretanto, ainda não havia o reconhecimento consciente desta prática educativa, apenas
uma ténue diferença entre classe docente e discente. Por conta disto, a educação
reclamou este espaço, também reclamou pelo nascimento das instituições superiores: as
universidades, objecto deste estudo.
1.1. Objectivos
Geral: Conhecer as origens das Universidades
Específicos:
Determinar temporalmente as origens das Universidades
Indicar o contexto histórico do surgimento das Universidade
1.2. Justificativa
A escolha deste tema foi sugestão do docente, entretanto, tendo em consideração que se
trata de estudantes do ensino superior e cursando o curso de história é justificável que se
aborde tal tema para que se possa perceber o surgimento das universidades de modo a
que se possa perspectivar um futuro melhor para as Universidades.
No nosso país, o número de universidades tende a subir dia após dias, sejam elas
públicas ou privadas, entretanto muitos não sabem quando foi que surgiram as primeiras
universidades, por conta disso devemos procurar entrar um pouco mais a fundo quando
foi que estas surgiram.
1.3. Metodologia
a sua relação com o tempo e a história, a Universidade assume uma função adaptativa
(inserir-se na sua época), ou no que Hegel designava como espírito do tempo
(Zeitgeist). Também tem uma função de memória (manter viva a herança histórica das
culturas local, nacional ou mundial) e outra de prospectiva, a de promover a inovação
científica e tecnológica, assim como a criação cultural. A estas três vertentes no plano
diacrónico junta-se outra tripla vocação no plano sincrónico a da investigação, do
ensino, e da extensão.
Ainda de acordo com o mesmo autor, as instituições que possuíam as quatro faculdades:
Artes, Teologia, Decretos e Medicina, recebiam a denominação de studium generale.
Era consenso que nesta época, “a universidade era uma escola de fundação pontifícia (e,
mais tarde imperial) cujos membros, organizados em corporações ou não, gozavam de
certos privilégios de carácter universallicentia ubique docendi – e dos privilégios
eclesiásticos”.
Um ciclo básico, que compreendia o ensino das sete artes liberais, distribuídas
por dois blocos: o trivium (Gramática, Retórica e Didáctica) e o quadrivium
(Aritmética, Geometria, Astronomia e Música);
O ensino especializado, que, inicialmente, se limitava à Teologia, a que veio a
acrescentar-se o Direito (estudo das Leis).
Terminado o trabalho, que teve como principal objectivo fazer um estudo sobre a
origem das universidades, importa aqui ressaltar que os objectivos norteadores do
trabalho foram plenamente alcançados, pois procuramos ao longo do trabalho trazer
aqui alguns conceitos que estão entrelaçados com o surgimento da universidade, desde a
sua criação até à actualidade.
Importa aqui ressalvar que de acordo com muitos autores, as universidades tiveram a
sua origem no “velho continente”, ou seja, na Europa. Para ser mais específico, as
Universidades tiveram a sua origem na Itália (Universidade de Bolonha) e a segunda
mais antiga é a universidade de Paris, entretanto cada uma tinha seus panoramas e
formas de organização.
Não obstante a isso pudemos trazer aqui uma periodização, embora não consensual,
sobre a origem e evolução das universidades. Esta periodização não é necessariamente
coincidente com a de outras abordagens históricas acerca da Universidade, mas
tomamo-la como referencial de estudo, por nos parecer susceptível de alargar o campo
de análise e investigação sobre a evolução da ideia da Universidade no último milénio,
sem a pretensão de fazer a historiografia desta instituição.
Bibliografia