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MALCOMPORTADA:
uma vida inesperada
Reitor
José Daniel Diniz Melo
Vice-Reitor
Henio Ferreira de Miranda
Apoio
Esta publicação contou com o financiamento do Programa de Pós-Graduação em Educação
(PPGEd) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a partir da Chamada 03/2020
– PPGEd, contemplada após análise pela Comissão Editorial do PPGEd. Também são apoiadores:
a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a Pro-Reitoria de Pós-
Graduação (PPG/UFRN) e a Secretaria de Educação a Distância (SEDIS/UFRN).
Fundada em 1962, a EDUFRN permanece dedicada à
sua principal missão: produzir livros com qualidade
editorial, a fim de promover o conhecimento gerado na
Universidade, além de divulgar expressões culturais do
Rio Grande do Norte.
ISBN nº 978-65-5569-211-2
CDU 92
A553m
Natal, 2022
Dedico a minha mãe, a meu pai e a meu povo.
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PREFÁCIO:
Memorial de jovens titulares: um
olhar acadêmico prospectivo
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tenho a honra de acrescentar aqui alguns comentários com a
pretensão de falar das múltiplas leituras que ele me inspirou.
Precisei objetivar primeiramente esse encantamento e a honra
desta escrita, antes de agradecer à Professora Erika dos Reis
Gusmão Andrade2 seu generoso convite para prefaciá-lo.
Há de fato um tríplice encantamento. O primeiro é o de ler
o memorial de uma jovem professora titular, que acompanhei
de longe desde seu ingresso como aluna do doutorado em
Educação, do qual participei como parte da banca examinadora
de sua Tese, em 2003. Segui acompanhando seu percurso como
professora da Pós-Graduação em Educação e seus sucessivos
trabalhos na gestão universitária. Em suma, uma trajetória
exitosa que lhe garantiu, em 2020, a promoção ao cargo de
professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN). O segundo encantamento deve-se à maneira
como a autora, “ filha de Iansã” 3, nos envolve, gradativamente,
em seu percurso pessoal, intelectual, militante, profissional,
ecumênico, decantando as viradas biográficas em cinco gran-
des Inesperados. O terceiro encantamento decorre, certamente,
da curiosidade científica que me desperta o memorial como
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15 ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com lobos: mitos e histórias
do arquétipo da mulher selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
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SUMÁRIO
7 Referências...............................................................................166
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A feitura do memorial,
um grande desafio de reflexão
sobre o inesperado
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22 Perdi meu exemplar em alguma das mudanças ou foi devorado pelas batalhas
que tive com os cupins de Natal. Recuperei, pela internet, o ano de sua
publicação, 1946, e sua autoria, Dr. Benjamim Spock, pela Editora Record.
23 Como em grande parte da periferia de Salvador e não diferente das grandes
cidades do país, a população era negra e pobre. As colegas professoras não
eram brancas. Não foi fácil, para mim, que herdei o biotipo de minha vó
paterna de origem espano/portuguesa, branca e de cabelos lisos, fazer com
que o estranhamento de lugar não ocorresse.
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26 Essa turma ‘B’, como alguns chamavam, foi mesmo muito especial. Além
de companheiros de estudos e dificuldades, dela saiu importantes colegas
que ingressaram na UFRN ou em universidades da região e que passaram
a fazer parte de minha trajetória acadêmica e política dentro da instituição.
Ressalto alguns que estiveram mais próximos de mim ao longo desses anos.
A Professora Terezinha Petrúcia, do Departamento de Educação Física da
UFRN, professora do PPGEd/UFRN, coordenadora do Grupo de Pesquisa
Estesia: corpo, fenomenologia e movimento e do Laboratório Ver - Visibilidades
do Corpo e da Cultura de Movimento e ex-Coordenadora do Programa de
Pós-Graduação em Educação Física, com a qual travei muitas discussões e
aprendi muito, ela com a fenomenologia e eu com as representações sociais.
A Professora Cyntia Medeiros, professora do NEI/Cap/UFRN e em seguida
do Departamento de Psicologia, que trazia para nossas discussões a psica-
nálise em articulação com a educação. A Professora Carmem Rego, com sua
experiência de gestão no NEI/Cap/UFRN e com uma compreensão freiriana
da educação infantil, me possibilitou muitas reflexões sobre uma educação
democrática.
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Em início de 1993, o Colegiado do Programa resolve inte-
gralizar a turma dos aprovados e não classificados e a partir
daí passa a ter seleções semestrais, até a reforma curricular
posterior à aprovação do curso de doutorado em 1995. No
final de 1992, início de 1993, me separo de Iúri, agora com
nova configuração de vida, com as duas filhas e numa cidade
nova. Foram incontáveis as vezes que ouvi: “você não vai
voltar para sua terra?”, “vai ficar aqui sozinha?”. Em Salvador
eu também estaria só, também estaria sem emprego e em
Natal eu tinha a chance do mestrado, um grande inesperado.
Ao me formar, com Habilitação em Orientação
Educacional e campo de concentração em Metodologia da
Língua Portuguesa, herdei o modelo formativo que repro-
duzia na escola, uma fragmentação do trabalho pedagó-
gico. Concentrava o ensino da então educação de primeiro e
segundo graus (LDB 5692/71, artigos 29 ao 40)27 na aquisição
da leitura e da escrita, no domínio rudimentar da mate-
mática, nos conhecimentos gerais nas áreas de ciências e
estudos sociais e na iniciação ao trabalho, anterior a LDB
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Terceiro inesperado:
ser professora concursada
numa universidade federal
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aposentado da UFU, de quem não recordo o nome, nem o
consegui localizar.
Segundo a legislação em vigor na época, Decreto Nº
3.860, de 9 de Julho de 200135, em seu artigo 7º, quanto à sua
organização acadêmica, as instituições de ensino superior do
Sistema Federal de Ensino, classificam-se em: universidades;
centros universitários; e faculdades integradas, faculdades,
institutos ou escolas superiores. A UNIT se enquadrava como
centro universitário e como tal, segundo a mesma legisla-
ção, no Art. 11, os centros universitários são instituições de
ensino superior pluricurriculares, que se caracterizam pela
excelência do ensino oferecido, comprovada pelo desempenho
de seus cursos nas avaliações coordenadas pelo Ministério
da Educação, pela qualificação do seu corpo docente e pelas
condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade
escolar.
Duas coisas se apresentaram como surpreendentes para
mim ao entrar em contato com o ensino superior privado,
na região sudeste, que me levaram a refletir e sentir as
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37 ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com lobos: mitos e histórias
do arquétipo da mulher selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
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40 Quem Vai Dizer Tchau? Compositor Nando Reis, no Álbum Luau MTV –
Nando Reis e os Infernais, Universal, 2006.
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Vander Lee44
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Quinto inesperado:
Ser professora titular no contexto
atual, uma proposta de trabalho
para mais 10 anos de carreira
Nando Reis47
47 Música Dessa vez composta e cantada por Nando Reis, no álbum Para
quando o arco íris encontrar o pote de ouro, 2000.
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Assim, a representação social se identifica com a própria
realidade social, mutante, evolutiva e ao mesmo tempo segura,
compreensível para os sujeitos que nela atua. Seria, então,
muito mais que uma repetição do objeto, uma atividade
mental que o reelabora, a partir das relações que o sujeito
mantém com este e com os grupos sociais aos quais perten-
cem, definindo-se assim como uma forma de conhecimento
utilizada como norteadora de comunicações e de condutas.
Gostaríamos de posteriormente à execução da pesquisa
proposta para esse estágio pós-doutoral, ou na possibilidade de
sua ampliação, fazer um estudo comparativo entre os achados
sobre as Representações Sociais dos docentes da UFSCar-So e
os da UFRN. Penso que teríamos dados interessantes de aná-
lise em instituições universitárias situadas em duas diferentes
regiões do país. Na UFSCAr, cerca de 150 docentes se dividem
em três grandes áreas/unidades acadêmicas e elegemos para
estudo pelo menos seis de cada área. Isso amplia o trabalho
para além do ano de estágio pós-doutoral, para pelo menos
mais seis ou sete anos de investigação na UFRN, tendo em
vista que se contarmos com as unidades do interior do estado
temos 19 unidades acadêmicas que lotam professores nas mais
diferentes áreas de conhecimento e formação. Para tanto,
reativamos na Pró-Reitoria de Pesquisa, no final de 2019, o
Grupo de Estudos em Educação e Representações Sociais,
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RECOMECE
Quando a vida bater forte
Es sua alma sangrar,
Quando esse mundo pesado
Lhe ferir, lhe esmagar...
Recomece a LUTAR.
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Enfim,
É preciso de um final
Pra poder recomeçar,
Como é preciso cair
Pra poder se levantar.
Nem sempre engatar a ré
Significa voltar.
Recomece se refaça,
relembre o que foi bom,
reconstrua cada sonho,
redescubra algum dom,
reaprenda quando errar,
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Referências:
ABRIC, Jean. Claude. Central System, peripheral system: their func-
tions and roles in the dynamics of social representations. Papers on
Social Représentations, 2 (2), 1993.
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FREIRE, Paulo. Professora Sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar.
São Paulo: Olho d’Água, 1993.
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FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. 6 ed. São Paulo:
Moraes, 1980.
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XAVIER, Maria das Dores Dutra, PAIVA, Rita dos Impossíveis Dutra
Paiva. ANDRADE, Erika dos Reis Gusmão Andrade. PIBID contri-
buindo na formação da identidade docente: concepções de gradu-
andos em Pedagogia/UFRN. In SANTOS, José Erimar. SANTOS,
Valmária Costa Lemos. Formação docente, identidade e representa-
ções sociais: debates necessários. Curitiba, PR: CRV, 2018.
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Este livro foi produzido
pela equipe da EDUFRN
em fevereiro de 2022.
“Há de fato um tríplice encantamento. O primeiro é o de ler o memorial de uma jovem profes-
sora titular, que acompanhei de longe desde seu ingresso como aluna do doutorado em Edu-
cação, do qual participei como parte da banca examinadora de sua tese, em 2003. Segui acom-
panhando seu percurso como professora da Pós-graduação em Educação e seus sucessivos
trabalhos na gestão universitária. Em suma, uma trajetória exitosa que lhe garantiu, em 2020,
a promoção ao cargo de professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN). O segundo encantamento deve-se à maneira como a autora, “filha de Iansã”, nos en-
volve, gradativamente, em seu percurso pessoal, intelectual, militante, profissional, ecumênico,
decantando as viradas biográficas em cinco grandes Inesperados. O terceiro encantamento
decorre, certamente, da curiosidade científica que me desperta o memorial como gênero dis-
cursivo e que persigo, sem tréguas, há mais de vinte anos, em busca de melhor compreendê-
-lo. Percebo, neste memorial, uma ruptura e uma inovação discursiva, que se encontram em
sintonia com as mudanças históricas da carreira docente no ensino superior e, sobretudo, nas
universidades federais”.
Maria da Conceição Passeggi
Professora Titular
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Universidade Cidade de São Paulo