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Jorge Penalva | José Carlos Pereira | MathSuccess

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO | MATEMÁTICA A


EXAME MODELO 9

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EXAME MODELO N.º 9

ABRIL DE 2021

Matemática A | Exame Nacional do Ensino Secundário | Exame Modelo 9 | Enunciado | Abril de 2021 | 1
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1. Num referencial o.n. Oxyz , não representado na figura, considere um sólido constituído pelo cubo  ABCDEFGH 
e pela esfera centrada no ponto Q e que contém o ponto P .

Sabe-se que:

▪ P é o centro da face  ABCD  e é o único


ponto comum à esfera e ao cubo;

▪ o ponto D pertence à recta definida por:

x =1  z = 0

▪ uma equação cartesiana do plano ABC é:

x − y − 2z + 1 = 0

▪ uma condição que define a esfera é:

x 2 + y 2 + z 2 − x − 5 y − 8 z + r  0 , com r 

1 5 
1.1. Mostre que Q  , , 4  .
2 2 

1.2. Mostre que P ( 2,1,1) e determine o volume do sólido.

Itens extra:

a) Considere a experiencia aleatória que consiste em escolher, simultaneamente e ao acaso, três dos dez pontos assinalados na figura.

Qual é a probabilidade de definirem um plano perpendicular ao plano EFG ?

Apresente o resultado na forma de fracção irredutível.

b) Escreva uma equação cartesiana do plano ACH .

c) Escreva uma equação cartesiana do plano DEG .

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2. Considere todos os números pares de cinco algarismos que se podem formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8 e 9.

Quantos destes números têm exactamente dois algarismos 3 e não têm mais algarismos repetidos?

A 1428 B 1575

C 1596 D 1680

3. Sejam ( E , P ( E ) , P ) um espaço de probabilidade e A, B P ( E ) dois acontecimentos possíveis e não certos tais


que:

▪ P( A  B) = P A  B( )

▪ P ( A B) =
1
3

(
▪ P AB = ) 5
6

Qual é o valor de P ( B ) ?

1 1
A B
5 4

1 1
C D
3 2

4. Um grupo de amigos constituído por três raparigas e alguns rapazes vai a um parque aquático. Numa dada altura do
dia decidem ir todos à maior atracção do parque, um escorrega com vinte metros de altura em que só pode descer uma
pessoa de cada vez.

Sabe-se que se a ordem de descida dos amigos for aleatória, a probabilidade de as três raparigas descerem
1
consecutivamente é .
51

O grupo é constituído por quantas pessoas?

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5. Na figura estão representadas, em referencial o.n. xOy , uma circunferência centrada no ponto A ( 4, 2 ) , a recta BC
e a recta AC .

Sabe-se que o ponto C pertence ao eixo Ox e que a recta BC é tangente à circunferência no ponto B ( 5, −1) .

Qual é, em graus arredondados às décimas, a inclinação da recta AC ?

A 80,3º B 108, 4 º

C 153, 4 º D 161,6 º

6. Sejam ( un ) uma sucessão limitada e ( vn ) uma sucessão convergente e de termos não nulos.

Qual das seguintes afirmações é necessariamente verdadeira?

A a sucessão de termo geral un − vn é limitada.

B a sucessão de termo geral un + vn é convergente.

un
C a sucessão de termo geral é limitada.
vn

D a sucessão de termo geral un  vn é convergente.

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7. Seja a um número real tal que a  3  a 2 .

Sabe-se que:

▪ a , 3 e a 2 são três termos consecutivos de uma progressão aritmética de razão r1

▪ a e a 2 são dois termos consecutivos de uma progressão geométrica não monótona de razão r2

r2 n + r1
Estude a monotonia da sucessão ( un ) definida por un = .
2n + 1

8. Em , conjunto dos números complexos, considere z1 = 2 − 3i e z2 = rei  , com    0,   e r  0 .

8.1. Admita que ( z2 ) é um número real negativo e que o seu afixo pertence à circunferência de raio 8 centrada na
3

origem.

Em qual das seguintes opções está a representação algébrica de z 2 ?

A −1 + 3i B 1 + 3i

C 3+i D 3 + 3i

8.2. Admita agora que o afixo de z 2 tem as coordenadas simétricas e que z2 (1 − i ) = 1 .

z1 + ( z2 ) 3 i 32
3

Escreva na forma trigonométrica o número complexo − e .


− 2 − i15 2

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9. Um novo modelo de avião encontra-se em fase de testes de voo. Um desses testes terá a duração de duas horas e
meia e será iniciado às 8h de um certo dia.

Durante o teste serão realizadas várias verificações dos diferentes componentes do avião a diferentes altitudes, sendo
que a sua altitude, em km, é dada, em função do tempo t , em horas, por:

 t   5
h ( t ) = t cos ( t ) − sen   + 3 , com t  0, 
 3  2

Na figura seguinte está representado, em referencial o.n. xOy , o gráfico da função h .

9.1. Qual foi a taxa média de variação da altitude do avião durante a terceira meia hora do teste?

3
A −1 − 3 B C 3 D 1+ 3
2

9.2. Durante as duas horas e meia do teste existiram dois instantes, t 0 e t1 , tais que passados vinte minutos a altitude
do avião aumentou 80% .

Recorrendo à calculadora gráfica, determine a diferença entre as altitudes do avião nesses dois instantes.

Na sua resposta deve:

▪ equacionar o problema;

▪ reproduzir o(s) gráfico(s) que considerar necessário(s) para a resolução do problema;

▪ Assinale as coordenadas dos dois pontos, apresentando abcissas com quatro casas decimais;

▪ apresente o pedido, em metros, arredondado às unidades.

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+ +
10. Considere a função f , de domínio , tal que sua derivada, também de domínio é definida por:

f  ( x ) = x ( ln x − 1) − 2ln 2 x

10.1. Em qual dos intervalos seguintes é possível garantir a existência de pelo menos um ponto do gráfico de f onde
a recta tangente é paralela à recta de equação 2 y + x = 0 ?

A  e , e B  e, e 2 
 

C  e 2 , e5  D  e5 , e3 
   

10.2. Estude a função f quanto ao sentido das concavidades e à existência de pontos de inflexão do seu gráfico.

Na sua resposta deve:

▪ indicar o(s) intervalo(s) onde o gráfico da função tem a concavidade voltada para baixo;

▪ indicar o(s) intervalo(s) onde o gráfico da função tem a concavidade voltada para cima;

▪ indicar a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão.

1
11. Sejam a e b dois números reais maiores do que 1 tais que log a b = .
logb 3

x +1 1 
1 − a  +1
Determine o conjunto solução da inequação   a x 
.
9

Apresente o resultado na forma de intervalo de números reais ou união de intervalo de números reais.

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12. Considere a função g , de domínio , definida por:

 x − sen ( 3x )
 −2 x se x  0
g ( x) =  e −1

 x ln ( x + 1) − x ln ( x + 5 ) + 1 se x  0

12.1. Mostre que a função g é contínua em x = 0 .

12.2. Sejam A e B os pontos do gráfico de g , de abcissas 0 e 1 , respectivamente.

Sabe-se que o segmento de recta  AB  é uma diagonal de um rectângulo de lados paralelos aos eixos coordenados.

Qual é o perímetro desse rectângulo?

 e2 
A ln   ( )
B ln 9e 2
 3

 e2 
C ln   ( )
D ln 3e 2
9

12.3. O gráfico de g tem duas assimptotas horizontais.

Determine as suas equações.

FIM

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Solucionário

9
1.2. 3 6 ( 2 + 9 ) I.E. a) I.E. b) x − y + z = 2 I.E. c) x + y = 3
20

2. C 3. A 4. Dezoito pessoas 5. C

2 i 54
6. A 7. Monótona decrescente 8.1. B 8.2. e
4

9.1. C 9.2. t0  1,382 e t1  1,5106 ; Diferença entre as altitudes: h ( t1 ) − h ( t0 )  1,012 = 1012 m

10.1. C

10.2 O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em 1, 4 , tem a concavidade voltada para cima em  0,1 e tem a

concavidade voltada para cima em  4, +   , tem pontos de inflexão em x = 1 e em x = 4 .

 − , −1   0,
3
11.
 2 

12.2. B 12.3. A.H.: y = 0 , quando x → − e y = − 3 , quando x → + .

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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
1.

1.1. Tem-se que:

2 2 2 2
1 5 1 5
x 2 + y 2 + z 2 − x − 5 y − 8 z + r  0  x 2 − x +   + y 2 − 5 y +   + z 2 − 8 z + 42    +   + 42 − r 
2 2 ( z − 4 )2
2 2
2 2
 1  5
 x−   y− 
 2  2

2 2
 1  5 45
  x −  +  x −  + ( z − 4)  −r
2

 2  2 2

1 5  1 5 
Portanto, as coordenadas do centro da esfera são  , , 4  , ou seja, Q  , , 4  .
2 2  2 2 

1.2. Tem-se que:

▪ a esfera é tangente à base superior do cubo no ponto P , isto é, é tangente ao plano ABC no ponto P , pelo que a
recta QP é perpendicular ao plano ABC , sendo P o ponto de intersecção entre a recta QP e o plano ABC .

Assim, dado que QP é perpendicular ao plano ABC , um vector normal a ABC é um vector director de QP e portanto,
como n (1, −1, − 2 ) é normal a ABC , vem que um vector director de QP é n (1, −1, − 2 ) , vem que:

1 5 
QP : ( x, y, z ) =  , , 4  + k (1, −1, − 2 ) , k 
2 2 

1 5 
Logo, as coordenadas de um ponto genérico da recta QP são  + k , − k , 4 − 2k  , k  , pelo que, substituindo
2 2 
na equação do plano ABC , vem:

1 5  1 5 9 3
+ k −  − k  − 2 ( 4 − 2k ) + 1 = 0  + k − + k − 8 + 4k + 1 = 0  6 k − 9 = 0  6 k = 9  k =  k =
2 2  2 2 6 2

3 1 3 5 3 3
Logo, a recta QP intersecta o plano ABC num ponto em que k = , pelo que P  + , − , 4 − 2   , ou seja:
2 2 2 2 2 2

P ( 2,1,1)

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3 4 3
▪ o volume do sólido é dado por Vcubo + Vesfera = AB +   QP .
3

Assim:

( )
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
▪ AB + AD = BD  AB + AB = 2DP  2 AB = 4DP  AB = 2DP
AD = AB
BD = 2 DP

O ponto D pertence à recta definida por x = 1  z = 0 , pelo que D (1, yD ,0 ) e D também pertence a ABC , pelo
que 1 − yD − 2  0 + 1 = 0  yD = 2  D (1, 2,0 ) .

Logo, DP = (1 − 2 ) + ( 2 − 1) + ( 0 − 1) = ( −1) + 12 + ( −1) = 3 e portanto:


2 2 2 2 2

( 3) ( 6)
2 2 2 2 2 2 3 3
AB = 2 DP  AB = 2   AB = 2  3  AB = 6  AB = 6  AB = =6 6
AB  0

2 2 2 2
1  5   3  3 9 9 27
▪ QP =  − 2  +  − 1 + ( 4 − 1) =  −  +   + 32 = + +9 =
2
, pelo que:
2  2   2  2 4 4 2

3 2
 27   27 
3 27 27 33 27 3 3 2 27  3 6
QP =   =    =3  =   =
 2   2  2 27 = 3 2 2 2 2 2 4

4 3 4 27  3 6
e portanto   QP =   = 27 6  .
3 3 4

4
∴ Vsólido = AB +   QP = 6 6 + 27 6  = 3 6 ( 2 + 9 ) .
3 3

Itens Extra:

a) O número de casos possíveis é 10C3 , que é o número de maneiras de escolher três dos dez pontos assinalados.

Os planos perpendiculares a EFG são:

▪ EFG , BCH , ABG e ADE , pelo que para este caso temos 4  4C3 maneiras distintas de formar um plano
perpendicular a EFG (em cada um destes planos existem quatro pontos, dos quais escolhem-se três);

▪ DEG e ACH , pelo que para este caso temos 2  ( 6C3 − 1) maneiras distintas de formar um plano perpendicular a
EFG (em cada um destes planos existem seis pontos, P e Q pertencem a ambos, dos quais se escolhem três. No
entanto as escolhas BPD e APC não formam um plano, dado que os três pontos são colineares)

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Assim, o número de casos possíveis é 4  4C3 + 2  ( 6C3 − 1) e a probabilidade pedida é igual a:

4  4C3 + 2  ( 6C3 − 1) 9
10
=
C3 20

b) Um vector normal ao plano ACH é PD = D − P = (1, 2,0 ) − ( 2,1,1) = ( −1,1, −1) . Como P ( 2,1,1) pertence ao
plano ACH , vem que:

ACH : −1( x − 2 ) + 1( y − 1) − 1( z − 1) = 0  − x + 2 + y − 1 − z + 1 = 0  − x + y − z = − 2  x − y + z = 2
 ( −1)

c) Tem-se que os vectores PD ( −1,1, −1) e n (1, −1, − 2 ) (vector normal a ABC ) são dois vectores não colineares
paralelos a DEG (em vez de n podemos usar PQ , dado que são colineares).

Assim, sendo nDEG ( a, b, c ) um vector normal a DEG , vem que:

 nDEG  PD = 0 ( a, b, c )  ( −1,1, −1) = 0  nDEG  PD = 0  − a + b − c = 0 − c = a − b


     
 nDEG  n = 0 ( a, b, c )  (1, −1, − 2 ) = 0 nDEG  n = 0  a − b − 2c = 0  a − b − 2c = 0

− c = a − b
 − c = a − b
 0 = a − b
 a = b

   
− c − 2c = 0 
 − 3c = 0 c = 0
 c = 0

Logo, nDEG ( b, b,0 ) , com b  \ 0 , pelo que, fazendo b = 1 se tem nDEG (1,1,0 ) e portanto, como D (1, 2,0 )
pertence ao plano DEG , conclui-se que:

DEG : 1( x − 1) + 1( y − 2 ) − 0 ( z − 1) = 0  x − 1 + y − 2 = 0  x + y = 3

2. Como os números são pares, existem cinco possibilidades para a posição das unidades, 0 , 2 , 4 , 6 e 8 . Das
restantes quatro posições escolhem-se duas para colocar os dois 3 , o número de maneiras de o fazer é 4C2 . Para as
restantes duas posições escolhem-se ordenadamente dois dos restantes oito algarismos, o número de maneiras de o
fazer é 8 A2 . Logo, temos 5  4C2  8 A2 possibilidades.

No entanto, a contagem anterior considera o número 0 na primeira posição, pelo que temos de excluir essas hipóteses.
Assim, para a primeira posição temos apenas uma hipótese, o 0 , e para a posição das unidades temos quatro hipóteses,
todos os algarismos pares à excepção do 0 . Das restantes três posições escolhem-se duas para os dois 3 , o número
de maneiras de o fazer é 3C2 . Para a posição que sobra temos 7 hipóteses. Logo, temos 1  3C2  7  4 possibilidades.

Assim, o número pedido é 5  4C2  8 A2 − 1  3C2  7  4 = 1596 .


Resposta: C

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3. Tem-se que:

( )
▪ P ( A  B ) = P A  B  P ( A ) − P ( A  B ) = P ( B ) − P ( A  B )  P ( A) = P ( B )

P ( A  B) 1 P ( B)
▪ P ( A B) =
1
 =  P ( A  B) =
3 P ( B) 3 3

P( A  B) 5 5P ( B ) 5 (1 − P ( B ) )
(
▪ P AB = ) 5
6

P(B)
=  P( A  B) =
6 6
 1− P( A  B) =
6

P ( A B ) =1 − P ( A B )

5 − 5P ( B ) P( B) 5 − 5P ( B )
 1 − P ( A) − P ( B ) + P ( A  B ) =  1− P(B) − P (B) + =
6 3 6
P( B ) P( B )
3

 6 − 6 P ( B ) − 6 P ( B ) + 2 P ( B ) = 5 − 5P ( B )  −10 P ( B ) + 5P ( B ) = 5 − 6
6

1
 − 5P ( B ) = −1  P ( B ) =
5
Resposta: A

4. Sendo n o número de rapazes tem-se que o número de casos possíveis é ( n + 3)! , que é o número de maneiras dos
n + 3 permutarem nas n + 3 posições de descida.

Para o número de casos favoráveis começamos por agrupar as três raparigas num bloco. Esse bloco e os n rapazes
(que contam como n + 1 “pessoas”, dado que o bloco conta como uma pessoa) permutam entre si de ( n + 1)! maneiras
distintas. Para cada uma destas maneiras as três raparigas permutam entre si, no bloco, de 3! maneiras distintas.

Logo, o número de casos favoráveis é ( n + 1)! 3! , pelo que a probabilidade, em função de n , de as três raparigas

descerem consecutivamente é dada por


( n + 1)!  3! .
( n + 3)!

( n + 1)!  3! = 1  ( n + 1)!  6 1
Portanto, =  6  51 = n 2 + 5n + 6  n 2 + 5n − 300 = 0 
( n + 3 ) ! 51 ( n + 3)( n + 2 ) ( n + 1)! 51

− 5  52 − 4  1 ( −300 )
n=  n = − 20  n = 15
2 1

Como n  , vem que n = 15 , pelo que o grupo é constituído por 15 + 3 = 18 pessoas.

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5. Como a recta BC é tangente à circunferência no ponto B , vem que as rectas BC e AB são perpendiculares, pelo
1
que mBC = − .
mAB

−3
Assim, como um vector director de AB é AB = B − A = ( 5, −1) − ( 4, 2 ) = (1, − 3) , vem que mAB = = − 3 , pelo que
1

1 1
mBC = − =
−3 3

1 1 5 8 1 8
Logo, BC : y = x + b e como B  BC , vem que −1 =  5 + b  b = −1 −  b = −  BC : y = x −
3 3 3 3 3 3

Mas C pertence ao eixo Ox , pelo que C ( xC ,0 ) e como B  BC , tem-se:

1 8
0 =  xC −  0 = xC − 8  xC = 8  C ( 8,0 )
3 3

Portanto, um vector director da recta AC é AC = C − A = ( 8,0 ) − ( 4, 2 ) = ( 4, − 2 ) , pelo que o declive da recta AC é


2 1
− =− .
4 2

1  1
∴ Sendo  a inclinação da recta AC , vem que tg  = − , pelo que  = arctg  −  + 180º  153, 4º .
2  2

Resposta: C

6. Tem-se que:

▪ se ( un ) é limitada, então existem m1 , M 1  tal que m1  un  M 1 , n 

Por outro lado, se ( vn ) é convergente, então limitada, pelo que existem m2 , M 2  tal que:

m2  vn  M 2  − M 2  − vn  − m2 , n 

Logo, como un − vn = un + ( − vn ) , vem que m1 − M 2  un − vn  M 1 − m2 , n  , pelo que a sucessão de termo


geral un − vn é limitada.

Logo, a afirmação da opção A é verdadeira.

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▪ a afirmação da opção B é falsa.

1
Considerando un = ( −1) e vn = , tem-se que ( un ) é limitada, pois −1  un  1 , n  e ( vn ) é convergente,
n

n
pois vn → 0 .

No entanto, a sucessão de termo geral un + vn não é convergente, dado que não existe lim ( un + vn ) .

 1  1
De facto, para n par, tem-se lim ( un + vn ) = lim  ( −1) +  = lim 1 +  = 1 + 0 = 1 , e para n ímpar, tem-se:
n

 n  n

 1  1
lim ( un + vn ) = lim  ( −1) +  = lim  −1 +  = −1 + 0 = −1
n

 n  n

( −1) = −1 n n
n
1 u
▪ a afirmação da opção C é falsa. Considerando un = ( −1) e vn = , tem-se que n = ( ) .
n

n vn 1
n

u 
( ) u
Assim, para n par tem-se lim  n  = lim ( −1) n = lim ( n ) = +  , o que implica que a sucessão de termo geral n
 vn 
n

vn
não é majorada e, portanto, não é limitada.

▪ a afirmação da opção D é falsa.

Considerando un = ( −1) e vn = 2 , tem-se que ( vn ) é convergente por ser constante, o seu limite é 2 .
n


2 se n é par
Assim, tem-se que un  vn = ( −1)  2 =  , pelo que a sucessão de termo geral un  vn não é
n


 − 2 se n é ímpar
convergente, dado que para n par se tem lim ( un  vn ) = 2 e para n ímpar se tem lim ( un  vn ) = − 2 .

Resposta: A

7. Tem-se que:

▪ a , 3 e a 2 são três termos consecutivos de uma progressão aritmética de razão r1 , pelo que r1 = a 2 − 3 = 3 − a , de
onde:

−1  12 − 4  1 ( − 6 )
a −3= 3− a  a + a −6 = 0  a =
2 2
 a = −3  a = 2
2 1

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a2
▪ a e a 2 são dois termos consecutivos de uma progressão geométrica de razão r2 , pelo que r2 = =a.
a

Como a progressão geométrica é não monótona, vem que r2  0 , ou seja, a  0 , pelo que, como a = − 3  a = 2 ,
conclui-se que a = − 3 . Portanto, r2 = a = − 3 e r1 = a 2 − 3 = ( − 3) − 3 = 9 − 3 = 6 .
2

r2 n + r1 − 3n + 6
Assim, un = = .
2n + 1 n +1

Finalmente, para estudar a monotonia de ( un ) temos de estudar o sinal de un +1 − un :

− 3 ( n + 1) + 6 − 3n + 6 − 3n + 3 − 3n + 6 ( − 3n + 3)( 2n + 1) − ( − 3n + 6 )( 2n + 3)
un + 1 − un = − = − = =
2 ( n + 1) + 1 2n + 1 2n + 3 2n + 1 ( 2n + 3)( 2n + 1)

− 6n2 − 3n + 6n + 3 + 6n 2 + 9n − 12n − 18 3n − 3n − 15 15
= = =−
( 2n + 3)( 2n + 1) ( 2n + 3)( 2n + 1) ( 2n + 3)( 2n + 1)

Como ( 2n + 3)( 2n + 1)  0 , n  , vem que un +1 − un  0 , n  , pelo que ( un ) é monótona decrescente.

8.

8.1. Se o afixo ( z2 ) pertence à circunferência de raio 8 centrada na origem, então ( z2 ) = 8 . Assim, como ( z2 ) é
3 3 3

um número real negativo, vem que ( z2 ) = − 8 . Logo:


3

 r 3 = 8
( z2 ) = − 8 i ( re ) 3 i ( 3 )
i 3 i i
= 8e  r e = 8e  
3

−8= e
3 =  + 2k , k 

 2k
Portanto, r 3 = 8  r = 3 8  r = 2 e 3 =  + 2k , k    = + , k
3 3

 
      1 3
Como    0,   , vem que  =
i
, pelo que z2 = 2 e 3
= 2  cos   + i sen    = 2  + i  = 1 + 3i .
3  3  3  2 2 

Resposta: B

8.2. Tem-se que:

1
▪ z2 (1 − i ) = 1  z2  1 − i = 1  z2  12 + ( −1) = 1  z2 =
2

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▪ o afixo de z 2 tem as coordenadas simétricas, pelo que pertence à bissectriz dos quadrantes pares.

3 1 i 34
Assim, como    0,   (é um argumento de z 2 ), vem que  = , pelo que z2 = e e portanto:
4 2

3 3   8    
 1 i 34   1  i  9 9  
3
3 1 1 1 i +  1 i  2 +  1
( 2)  e  =  e
i i i
= = = = = = =
3 
z 4
e 4
e 4
e 4 4 
e 4 
e 4

( )
2
 2   2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

1       1  2 2  1 1
=  cos   + i sen    =  + i = + i
2 2 4  4  2 2  2 2  4 4
 

Então:

1 1 8 + 12i + 1 + i
z1 + ( z2 ) 2 + 3i + + i
3 i 3
3
3
4 4 − (−i) = 4 3 9 + 13i − 8 − 4i 3
− e 2 = + i=  + i=
− 2 − i15 2 i15 = i12  i 3 = − i −2 + i 2 −2 + i 2 − 8 + 4i − 8 − 4i 2

− 72 − 36i − 104i − 52i 2 3 − 72 − 140i + 52 3 − 20 − 140i 3


= + i= + i= + i
( − 8) − ( 4i ) 64 + 16
2 2
2 2 80 2

20 140 3 1 7 3 1 1
=− − i+ i=− − i+ i=− − i
80 80 2 4 4 2 4 4

1 1
Escrevendo − − i na forma trigonométrica, vem:
4 4

2 2
1 1  1  1 1 1 2 2
▪ − − i = −  + −  = + = =
4 4  4  4 16 16 16 4

1

1 1
▪ sendo  um argumento de − − i , tem-se que  pertence ao terceiro quadrante e tg  = 4 = 1 , pelo que 
4 4 1

4
 5
pode ser + = .
4 4

z1 + ( z2 ) 3 i 3 2 i 54
3
1 1
∴ − e 2 =− − i= e
− 2 − i15 2 4 4 4

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9.

 1  3
9.1. A terceira meia hora do teste corresponde ao intervalo 1,1 +  = 1,  , pelo que a taxa média de variação da
 2  2
altitude do avião durante a terceira meia hora é dada por:

3 3
h   − h (1) h   − h (1)
 3 
=   =  
2 2
t.m.v. 3
= 2  h   − h (1) 
1, 2 
 
3
−1
1  2 
2 2

Tem-se que:

3 3 3   3  3  
▪ h   =  cos    − sen    + 3 =  0 − sen   + 3 = 0 − 1 + 3 = 2
2 2 2  3 2 2 2

  1    3 3
▪ h (1) = 1 cos (  1) − sen   + 3 = 1 ( −1) − sen   + 3 = −1 − +3= 2−
 3  3 2 2

 3    3   3 3
Logo, t.m.v. = 2  h   − h (1)  = 2   2 −  2 −   = 2   2 − 2 +  = 2  = 3
3
 2   2  2 
1, 2 
     2

Resposta: C

9.2. Tem-se que durante as duas horas e meia do teste existiram dois instantes, t 0 e t1 , tais que passados vinte minutos
 1
a altitude do avião aumentou 80% , pelo que se pretende determinar os valore de t tais que h  t +  = 1,8 h ( t ) :
 3

1
▪ vinte minutos correspondem a da hora;
3

▪ se a altitude do avião aumenta 80% passados vinte minutos de um certo instante t , então a altitude passa a ser igual
à altitude nesse instante t , dada por h ( t ) , mais 80% dessa altitude, dada por 0,8 h ( t ) , ou seja:

h ( t ) + 0,8 h ( t ) = 1,8 h ( t )

 1
Assim, utilizando as capacidades gráficas da calculadora, define-se y1 = h  t +  e y2 = 1,8 h ( t ) na janela de
 3
 5
visualização 0,    0,8 :
 2

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y = 1,8 h ( t )

 1
y =ht + 
 3

O t0  1,1382 t1  1,5106 t

 1
Tem-se que h  t +  = 1,8 h ( t )  t = t0  t = t1 , em que t0  1,1382 e t1  1,5106 , pelo que a diferença entre as
 3
altitudes é igual a:

 t    t  
h ( t1 ) − h ( t0 ) = t1 cos ( t1 ) − sen  1  + 3 −  t0 cos ( t0 ) − sen  0  + 3   1,012 = 1012 metros
 3    3  

10.

1
10.1. Tem-se que 2 y + x = 0  2 y = − x  y = − x .
2

Assim pretende-se encontrar um intervalo em que a recta tangente ao gráfico de f num ponto de abcissa pertencente
1 1
a esse intervalo tenha declive igual a − , ou seja, em que f  ( x ) = − .
2 2

A função f  é contínua em +
, por ser a composição, a diferença e o produto entre funções contínuas no seu domínio
(logarítmicas e polinomiais), pelo que o teorema de Bolzano-Cauchy é aplicável em qualquer intervalo fechado de
+
números reais contido em .

Tem-se que:

( ( ) )
2

▪ f ( )
e = e  ln e − 1 − 2ln 2 ( )e 1
=
1  1
e   − 1 − 2    = −
2  2
e 1
−  f
2 2
( e )  − 12
e = e2  ln ( e ) = 12

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▪ f ( e ) = e  ( ln ( e ) − 1) − 2ln 2 ( e ) = e  (1 − 1) − 2  12 = e  0 − 2 = − 2  f ( e )  −
1
2

Portanto, tendo em conta o teorema de Bolzano-Cauchy, não é possível garantir a existência de uma solução da equação
1
f  ( x ) = − no intervalo  e , e  .
2

( )
▪ f ( e2 ) = e2  ln ( e2 ) − 1 − 2ln 2 ( e2 ) = e2  ( 2 − 1) − 2  22 = e2 − 8  −0,61  f ( e2 )  −
1
2

Portanto, tendo em conta o teorema de Bolzano-Cauchy, não é possível garantir a existência de uma solução da equação
1
f  ( x ) = − no intervalo  e, e 2  .
2

( ) ( ( ) ) ( ) ( e )  − 12
2
5  5
▪ f e5 = e5  ln e5 − 1 − 2ln 2 e5 = e5   − 1 − 2     5,77  f 5

(e) 2  2
5
5
e5 = e 2  ln 5
=
2

Portanto, como f ( e2 )  −  f
1
2
( e ) , pelo teorema de Bolzano-Cauchy, a equação
5
f ( x) = −
1
2
tem pelo menos

uma solução no intervalo  e 2 , e5  e, consequentemente, também tem no intervalo  e 2 , e5  .


   

( )
▪ f ( e3 ) = e3  ln ( e3 ) − 1 − 2ln 2 ( e3 ) = e3  ( 3 − 1) − 2  32 = 2e3 − 18  22,17  f ( e3 )  −
1
2

Portanto, tendo em conta o teorema de Bolzano-Cauchy, não é possível garantir a existência de uma solução da equação
1
f  ( x ) = − no intervalo  e5 , e3  .
2  
Resposta: C

10.2. Tem-se que:

▪ f  ( x ) = ( x ( ln x − 1) − 2ln 2 x ) = x ( ln x − 1) + x ( ln x − 1) − 2  2ln x  ( ln x ) =

1  1 x 4ln x 4ln x
= 1 ( ln x − 1) + x  − 0  − 4ln x  = ln x − 1 + − = ln x − 1 + 1 −
x  x x x x

x ln x − 4ln x ( x − 4 ) ln x
= =
x x

Como x  +
, o sinal de f  depende apenas do sinal de ( x − 4 ) ln x .

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▪ f  ( x ) = 0  ( x − 4 ) ln x = 0  x  0  ( x − 4 = 0  ln x = 0 )  x  0  ( x = 4  x = 1)  x  0

Fazendo um quadro de sinal de f  e relacionando com o sentido das concavidades do gráfico de f , vem:

x 0 1 4 +

x−4 − − − − 0 +
ln x n.d. − 0 + + +

f  ( x ) n.d. + 0 − 0 +

Gráfico de f n.d.  p.i.  p.i. 


Logo, o gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em 1, 4 , tem a concavidade voltada para cima em  0,1
e tem a concavidade voltada para cima em  4, +   , tem pontos de inflexão em x = 1 e em x = 4 .

1 logb b 1 1 1
11. Tem-se que log a b =  =  =  logb a = logb 3  a = 3 , pelo que:
logb 3 logb a logb 3 logb a logb 3

x +1 1  x +1 1 
1 1
3 3
 (3 )
− a  +1 − 3  +1 − −3 − −3 3
− 2 x +1 − 2 x− 2
  a x 
 2  3 x 
3 x
3 3x
 − 2x − 2  − − 3 
9 3  x

3 3 − 2 x2 + x − 2x2 + x + 3
 − 2x + 1  0  0 0
x x x

−1  12 − 4  ( − 2 )  3 3
Tem-se que − 2 x 2 + x + 3 = 0  x = x=  x = −1 e o zero da função y = x é 0 .
2  ( − 2) 2

Elaborando um quadro de sinal, vem:

− 3 +
x −1 0
2

− 2 x2 + x + 3 − 0 + + + 0 −

x − − − 0 + + +

− 2 x2 + x + 3
+ 0 − n.d. + 0 −
x

 3
∴ O conjunto solução da inequação é  − , −1   0,  .
 2

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12.

12.1. A função g é contínua em x = 0 se lim− g ( x ) = lim+ g ( x ) = g ( 0 ) .


x →0 x →0

Tem-se que:

▪ lim+ g ( x ) = lim+ ( x ln ( x + 1) − x ln ( x + 5 ) + 1) = 0  ln ( 0 + 1) − 0  ln ( 0 + 5 ) + 1 = 0 + 0 + 1 = 1
x →0 x →0

▪ g ( 0 ) = 0  ln ( 0 + 1) − 0  ln ( 0 + 5 ) + 1 = 0 + 0 + 1 = 1

 sen ( 3 x ) 
0 x 1 − 
x − sen ( 3x )  sen ( 3x ) 
 

▪ lim− g ( x ) = lim−
0
= lim−  x  = lim x
 lim− 1 −
−2x −2x −2x =
x →0 x →0 e −1 x → 0 e −1 x → 0 −
e −1 x → 0
 x 

1 − 2x  sen ( 3 x )  1 1 1 1
= −  lim− − 2 x  1 − 3  lim−  =−  −2x
 (1 − 3  1) = −   ( − 2 ) = 1
2 x→0 e − 1  x→0 3x  2 e −1 2 1
lim−
 x → 0 3 x → 0 
− −
x→0 − 2x
 Limite notável 
x → 0−  − 2 x → 0 +
Limite notável

Logo, como lim− g ( x ) = lim+ g ( x ) = g ( 0 ) = 1 , vem que g é contínua em x = 0 .


x →0 x →0

12.2. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao gráfico de g , pelo que sua a ordenada é dada por g ( 0 ) = 1 .

Logo, A ( 0,1)

▪ o ponto B pertence ao gráfico de g , pelo que a sua ordenada de B é dada por g (1) :

2 1
g (1) = 1 ln (1 + 1) − 1 ln (1 + 5 ) + 1 = ln ( 2 ) − ln ( 6 ) + 1 = ln   + 1 = ln   + 1 = ln (1) − ln (3 ) + 1 = 1 − ln (3 )
6  3 =0

Logo, B (1,1 − ln ( 3) )

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Consideremos a figura seguinte.

Tem-se que AQ = 1 e BQ = 1 − (1 − ln ( 3) ) = 1 − 1 + ln ( 3) = ln ( 3) , pelo que o perímetro do rectângulo é dado por:

2 AQ + 2 BQ = 2  1 + 2ln ( 3) = 2 + ln ( 32 ) = 2 2 + ln ( 32 ) = ln ( e2 ) + ln ( 9 ) = ln ( 9e2 )
2 = ln e ( )

Resposta: B

12.3. Quando x → −  :


x − sen ( 3x )
 
 x  1 
lim g ( x ) = lim −2 x
= lim −2 x
− lim  −2 x  sen ( 3x )  = 0 − 0 = 0
x →−  x →−  e −1 x →−  e −1 x→−  e −1  i)

i)

y

x 2 = − 1  lim y1 y 1
▪ lim −2 x
= lim = −  lim y  lim =
x→− e −1 y=−2x x=−
y y →+ e y −1 2 y→+  1  2 y → +  e y → +  1 − e− y
2
x → −  y → + 
e y 1 − y 
 e 

1 1 1 1 1 1 1
=−   −
=−   = −  0 1 = 0
2 e y
1− e 2 + 1− 0 2
lim
y →+ y
Limite notável

1 1 1
▪ lim −2 x
= +
= = 0 e a função y = sen ( 3 x ) é limitada, dado que −1  sen ( 3 x )  1 ,  x  , pelo
x →− e −1 e −1 +
 1 
que, como o limite de um infinitésimo por uma função limitada é 0 , vem que lim  −2 x  sen ( 3x )  = 0 .

x →−  e −1 

∴ A recta de equação y = 0 é assimptota horizontal do gráfico de g , quando x → −  .

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Quando x → +  :

( − )

x →+  x →+  x →+ 
(
lim g ( x ) = lim ( x ln ( x + 1) − x ln ( x + 5 ) + 1) = 1 + lim x ( ln ( x + 1) − ln ( x + 5 ) ) = )

   x +1    x + 1 x 
= 1 + lim  x  ln   = 1 + lim  ln   
x →+  
x →+ 
   x + 5    x+5 

 Limite notável 
   1
x
  x 
  x 1 + x     lim 1 + 1  
= 1 + ln lim  
   = 1 + ln  x → +   x 
y = ln x é contínua  x→+   5     x 
  x 1 + x     lim 1 + 5  
      x→+  x 
 Limite notável 
 

 e1 
= 1 + ln  5  = 1 + ln ( e1− 5 ) = 1 + ln ( e− 4 ) = 1 − 4 = − 3
e 

Outra maneira:

   x +1     x + 5 − 4     4    (   0)
lim g ( x ) = ... = 1 + lim  x  ln   = 1 + lim   
x ln  = 1 + lim   
x ln 1 −  =
x →+  x →+ 
   x + 5  x→+
   x + 5  x →+ 
   x + 5 

 4  4 4 x+5 1 4
Fazendo y = ln 1 −  , vem e = 1 −  = 1− ey  =  x = −5 +
y

 x+5 x+5 x+5 4 1− e y


1− ey

 4   4 
Se x → +  , então y = ln 1 −  → ln 1 −  = ln (1 − 0 ) = ln (1) = 0 , pelo que o limite fica:
 x+5  + 

 4   4y y
1 + lim   − 5 +  y  = 1 + lim ( −5 y ) + lim = 1 + ( −5  0 ) − 4  lim y =
y →0
 1− ey   y →0 y →0 1 − e y y →0 e − 1

1
=1+ 0 − 4 = 1 − 4 1 = − 3
ey −1
lim
y →0 y
Limite notável

∴ A recta de equação y = − 3 é assimptota horizontal do gráfico de g , quando x → +  .

FIM
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