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ABRIL DE 2021
Matemática A | Exame Nacional do Ensino Secundário | Exame Modelo 9 | Enunciado | Abril de 2021 | 1
Jorge Penalva | José Carlos Pereira | MathSuccess
1. Num referencial o.n. Oxyz , não representado na figura, considere um sólido constituído pelo cubo ABCDEFGH
e pela esfera centrada no ponto Q e que contém o ponto P .
Sabe-se que:
x =1 z = 0
x − y − 2z + 1 = 0
x 2 + y 2 + z 2 − x − 5 y − 8 z + r 0 , com r
1 5
1.1. Mostre que Q , , 4 .
2 2
Itens extra:
a) Considere a experiencia aleatória que consiste em escolher, simultaneamente e ao acaso, três dos dez pontos assinalados na figura.
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2. Considere todos os números pares de cinco algarismos que se podem formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8 e 9.
Quantos destes números têm exactamente dois algarismos 3 e não têm mais algarismos repetidos?
A 1428 B 1575
C 1596 D 1680
▪ P( A B) = P A B( )
▪ P ( A B) =
1
3
(
▪ P AB = ) 5
6
Qual é o valor de P ( B ) ?
1 1
A B
5 4
1 1
C D
3 2
4. Um grupo de amigos constituído por três raparigas e alguns rapazes vai a um parque aquático. Numa dada altura do
dia decidem ir todos à maior atracção do parque, um escorrega com vinte metros de altura em que só pode descer uma
pessoa de cada vez.
Sabe-se que se a ordem de descida dos amigos for aleatória, a probabilidade de as três raparigas descerem
1
consecutivamente é .
51
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5. Na figura estão representadas, em referencial o.n. xOy , uma circunferência centrada no ponto A ( 4, 2 ) , a recta BC
e a recta AC .
Sabe-se que o ponto C pertence ao eixo Ox e que a recta BC é tangente à circunferência no ponto B ( 5, −1) .
A 80,3º B 108, 4 º
C 153, 4 º D 161,6 º
6. Sejam ( un ) uma sucessão limitada e ( vn ) uma sucessão convergente e de termos não nulos.
un
C a sucessão de termo geral é limitada.
vn
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Sabe-se que:
▪ a e a 2 são dois termos consecutivos de uma progressão geométrica não monótona de razão r2
r2 n + r1
Estude a monotonia da sucessão ( un ) definida por un = .
2n + 1
8.1. Admita que ( z2 ) é um número real negativo e que o seu afixo pertence à circunferência de raio 8 centrada na
3
origem.
A −1 + 3i B 1 + 3i
C 3+i D 3 + 3i
z1 + ( z2 ) 3 i 32
3
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9. Um novo modelo de avião encontra-se em fase de testes de voo. Um desses testes terá a duração de duas horas e
meia e será iniciado às 8h de um certo dia.
Durante o teste serão realizadas várias verificações dos diferentes componentes do avião a diferentes altitudes, sendo
que a sua altitude, em km, é dada, em função do tempo t , em horas, por:
t 5
h ( t ) = t cos ( t ) − sen + 3 , com t 0,
3 2
9.1. Qual foi a taxa média de variação da altitude do avião durante a terceira meia hora do teste?
3
A −1 − 3 B C 3 D 1+ 3
2
9.2. Durante as duas horas e meia do teste existiram dois instantes, t 0 e t1 , tais que passados vinte minutos a altitude
do avião aumentou 80% .
Recorrendo à calculadora gráfica, determine a diferença entre as altitudes do avião nesses dois instantes.
▪ equacionar o problema;
▪ Assinale as coordenadas dos dois pontos, apresentando abcissas com quatro casas decimais;
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+ +
10. Considere a função f , de domínio , tal que sua derivada, também de domínio é definida por:
f ( x ) = x ( ln x − 1) − 2ln 2 x
10.1. Em qual dos intervalos seguintes é possível garantir a existência de pelo menos um ponto do gráfico de f onde
a recta tangente é paralela à recta de equação 2 y + x = 0 ?
A e , e B e, e 2
C e 2 , e5 D e5 , e3
10.2. Estude a função f quanto ao sentido das concavidades e à existência de pontos de inflexão do seu gráfico.
▪ indicar o(s) intervalo(s) onde o gráfico da função tem a concavidade voltada para baixo;
▪ indicar o(s) intervalo(s) onde o gráfico da função tem a concavidade voltada para cima;
1
11. Sejam a e b dois números reais maiores do que 1 tais que log a b = .
logb 3
x +1 1
1 − a +1
Determine o conjunto solução da inequação a x
.
9
Apresente o resultado na forma de intervalo de números reais ou união de intervalo de números reais.
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x − sen ( 3x )
−2 x se x 0
g ( x) = e −1
x ln ( x + 1) − x ln ( x + 5 ) + 1 se x 0
Sabe-se que o segmento de recta AB é uma diagonal de um rectângulo de lados paralelos aos eixos coordenados.
e2
A ln ( )
B ln 9e 2
3
e2
C ln ( )
D ln 3e 2
9
FIM
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Solucionário
9
1.2. 3 6 ( 2 + 9 ) I.E. a) I.E. b) x − y + z = 2 I.E. c) x + y = 3
20
2. C 3. A 4. Dezoito pessoas 5. C
2 i 54
6. A 7. Monótona decrescente 8.1. B 8.2. e
4
10.1. C
10.2 O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em 1, 4 , tem a concavidade voltada para cima em 0,1 e tem a
− , −1 0,
3
11.
2
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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
1.
2 2 2 2
1 5 1 5
x 2 + y 2 + z 2 − x − 5 y − 8 z + r 0 x 2 − x + + y 2 − 5 y + + z 2 − 8 z + 42 + + 42 − r
2 2 ( z − 4 )2
2 2
2 2
1 5
x− y−
2 2
2 2
1 5 45
x − + x − + ( z − 4) −r
2
2 2 2
1 5 1 5
Portanto, as coordenadas do centro da esfera são , , 4 , ou seja, Q , , 4 .
2 2 2 2
▪ a esfera é tangente à base superior do cubo no ponto P , isto é, é tangente ao plano ABC no ponto P , pelo que a
recta QP é perpendicular ao plano ABC , sendo P o ponto de intersecção entre a recta QP e o plano ABC .
Assim, dado que QP é perpendicular ao plano ABC , um vector normal a ABC é um vector director de QP e portanto,
como n (1, −1, − 2 ) é normal a ABC , vem que um vector director de QP é n (1, −1, − 2 ) , vem que:
1 5
QP : ( x, y, z ) = , , 4 + k (1, −1, − 2 ) , k
2 2
1 5
Logo, as coordenadas de um ponto genérico da recta QP são + k , − k , 4 − 2k , k , pelo que, substituindo
2 2
na equação do plano ABC , vem:
1 5 1 5 9 3
+ k − − k − 2 ( 4 − 2k ) + 1 = 0 + k − + k − 8 + 4k + 1 = 0 6 k − 9 = 0 6 k = 9 k = k =
2 2 2 2 6 2
3 1 3 5 3 3
Logo, a recta QP intersecta o plano ABC num ponto em que k = , pelo que P + , − , 4 − 2 , ou seja:
2 2 2 2 2 2
P ( 2,1,1)
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3 4 3
▪ o volume do sólido é dado por Vcubo + Vesfera = AB + QP .
3
Assim:
( )
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
▪ AB + AD = BD AB + AB = 2DP 2 AB = 4DP AB = 2DP
AD = AB
BD = 2 DP
O ponto D pertence à recta definida por x = 1 z = 0 , pelo que D (1, yD ,0 ) e D também pertence a ABC , pelo
que 1 − yD − 2 0 + 1 = 0 yD = 2 D (1, 2,0 ) .
( 3) ( 6)
2 2 2 2 2 2 3 3
AB = 2 DP AB = 2 AB = 2 3 AB = 6 AB = 6 AB = =6 6
AB 0
2 2 2 2
1 5 3 3 9 9 27
▪ QP = − 2 + − 1 + ( 4 − 1) = − + + 32 = + +9 =
2
, pelo que:
2 2 2 2 4 4 2
3 2
27 27
3 27 27 33 27 3 3 2 27 3 6
QP = = =3 = =
2 2 2 27 = 3 2 2 2 2 2 4
4 3 4 27 3 6
e portanto QP = = 27 6 .
3 3 4
4
∴ Vsólido = AB + QP = 6 6 + 27 6 = 3 6 ( 2 + 9 ) .
3 3
Itens Extra:
a) O número de casos possíveis é 10C3 , que é o número de maneiras de escolher três dos dez pontos assinalados.
▪ EFG , BCH , ABG e ADE , pelo que para este caso temos 4 4C3 maneiras distintas de formar um plano
perpendicular a EFG (em cada um destes planos existem quatro pontos, dos quais escolhem-se três);
▪ DEG e ACH , pelo que para este caso temos 2 ( 6C3 − 1) maneiras distintas de formar um plano perpendicular a
EFG (em cada um destes planos existem seis pontos, P e Q pertencem a ambos, dos quais se escolhem três. No
entanto as escolhas BPD e APC não formam um plano, dado que os três pontos são colineares)
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4 4C3 + 2 ( 6C3 − 1) 9
10
=
C3 20
b) Um vector normal ao plano ACH é PD = D − P = (1, 2,0 ) − ( 2,1,1) = ( −1,1, −1) . Como P ( 2,1,1) pertence ao
plano ACH , vem que:
ACH : −1( x − 2 ) + 1( y − 1) − 1( z − 1) = 0 − x + 2 + y − 1 − z + 1 = 0 − x + y − z = − 2 x − y + z = 2
( −1)
c) Tem-se que os vectores PD ( −1,1, −1) e n (1, −1, − 2 ) (vector normal a ABC ) são dois vectores não colineares
paralelos a DEG (em vez de n podemos usar PQ , dado que são colineares).
− c = a − b
− c = a − b
0 = a − b
a = b
− c − 2c = 0
− 3c = 0 c = 0
c = 0
Logo, nDEG ( b, b,0 ) , com b \ 0 , pelo que, fazendo b = 1 se tem nDEG (1,1,0 ) e portanto, como D (1, 2,0 )
pertence ao plano DEG , conclui-se que:
DEG : 1( x − 1) + 1( y − 2 ) − 0 ( z − 1) = 0 x − 1 + y − 2 = 0 x + y = 3
2. Como os números são pares, existem cinco possibilidades para a posição das unidades, 0 , 2 , 4 , 6 e 8 . Das
restantes quatro posições escolhem-se duas para colocar os dois 3 , o número de maneiras de o fazer é 4C2 . Para as
restantes duas posições escolhem-se ordenadamente dois dos restantes oito algarismos, o número de maneiras de o
fazer é 8 A2 . Logo, temos 5 4C2 8 A2 possibilidades.
No entanto, a contagem anterior considera o número 0 na primeira posição, pelo que temos de excluir essas hipóteses.
Assim, para a primeira posição temos apenas uma hipótese, o 0 , e para a posição das unidades temos quatro hipóteses,
todos os algarismos pares à excepção do 0 . Das restantes três posições escolhem-se duas para os dois 3 , o número
de maneiras de o fazer é 3C2 . Para a posição que sobra temos 7 hipóteses. Logo, temos 1 3C2 7 4 possibilidades.
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3. Tem-se que:
( )
▪ P ( A B ) = P A B P ( A ) − P ( A B ) = P ( B ) − P ( A B ) P ( A) = P ( B )
P ( A B) 1 P ( B)
▪ P ( A B) =
1
= P ( A B) =
3 P ( B) 3 3
P( A B) 5 5P ( B ) 5 (1 − P ( B ) )
(
▪ P AB = ) 5
6
P(B)
= P( A B) =
6 6
1− P( A B) =
6
P ( A B ) =1 − P ( A B )
5 − 5P ( B ) P( B) 5 − 5P ( B )
1 − P ( A) − P ( B ) + P ( A B ) = 1− P(B) − P (B) + =
6 3 6
P( B ) P( B )
3
6 − 6 P ( B ) − 6 P ( B ) + 2 P ( B ) = 5 − 5P ( B ) −10 P ( B ) + 5P ( B ) = 5 − 6
6
1
− 5P ( B ) = −1 P ( B ) =
5
Resposta: A
4. Sendo n o número de rapazes tem-se que o número de casos possíveis é ( n + 3)! , que é o número de maneiras dos
n + 3 permutarem nas n + 3 posições de descida.
Para o número de casos favoráveis começamos por agrupar as três raparigas num bloco. Esse bloco e os n rapazes
(que contam como n + 1 “pessoas”, dado que o bloco conta como uma pessoa) permutam entre si de ( n + 1)! maneiras
distintas. Para cada uma destas maneiras as três raparigas permutam entre si, no bloco, de 3! maneiras distintas.
Logo, o número de casos favoráveis é ( n + 1)! 3! , pelo que a probabilidade, em função de n , de as três raparigas
( n + 1)! 3! = 1 ( n + 1)! 6 1
Portanto, = 6 51 = n 2 + 5n + 6 n 2 + 5n − 300 = 0
( n + 3 ) ! 51 ( n + 3)( n + 2 ) ( n + 1)! 51
− 5 52 − 4 1 ( −300 )
n= n = − 20 n = 15
2 1
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5. Como a recta BC é tangente à circunferência no ponto B , vem que as rectas BC e AB são perpendiculares, pelo
1
que mBC = − .
mAB
−3
Assim, como um vector director de AB é AB = B − A = ( 5, −1) − ( 4, 2 ) = (1, − 3) , vem que mAB = = − 3 , pelo que
1
1 1
mBC = − =
−3 3
1 1 5 8 1 8
Logo, BC : y = x + b e como B BC , vem que −1 = 5 + b b = −1 − b = − BC : y = x −
3 3 3 3 3 3
1 8
0 = xC − 0 = xC − 8 xC = 8 C ( 8,0 )
3 3
1 1
∴ Sendo a inclinação da recta AC , vem que tg = − , pelo que = arctg − + 180º 153, 4º .
2 2
Resposta: C
6. Tem-se que:
Por outro lado, se ( vn ) é convergente, então limitada, pelo que existem m2 , M 2 tal que:
m2 vn M 2 − M 2 − vn − m2 , n
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1
Considerando un = ( −1) e vn = , tem-se que ( un ) é limitada, pois −1 un 1 , n e ( vn ) é convergente,
n
n
pois vn → 0 .
No entanto, a sucessão de termo geral un + vn não é convergente, dado que não existe lim ( un + vn ) .
1 1
De facto, para n par, tem-se lim ( un + vn ) = lim ( −1) + = lim 1 + = 1 + 0 = 1 , e para n ímpar, tem-se:
n
n n
1 1
lim ( un + vn ) = lim ( −1) + = lim −1 + = −1 + 0 = −1
n
n n
( −1) = −1 n n
n
1 u
▪ a afirmação da opção C é falsa. Considerando un = ( −1) e vn = , tem-se que n = ( ) .
n
n vn 1
n
u
( ) u
Assim, para n par tem-se lim n = lim ( −1) n = lim ( n ) = + , o que implica que a sucessão de termo geral n
vn
n
vn
não é majorada e, portanto, não é limitada.
Considerando un = ( −1) e vn = 2 , tem-se que ( vn ) é convergente por ser constante, o seu limite é 2 .
n
2 se n é par
Assim, tem-se que un vn = ( −1) 2 = , pelo que a sucessão de termo geral un vn não é
n
− 2 se n é ímpar
convergente, dado que para n par se tem lim ( un vn ) = 2 e para n ímpar se tem lim ( un vn ) = − 2 .
Resposta: A
7. Tem-se que:
▪ a , 3 e a 2 são três termos consecutivos de uma progressão aritmética de razão r1 , pelo que r1 = a 2 − 3 = 3 − a , de
onde:
−1 12 − 4 1 ( − 6 )
a −3= 3− a a + a −6 = 0 a =
2 2
a = −3 a = 2
2 1
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a2
▪ a e a 2 são dois termos consecutivos de uma progressão geométrica de razão r2 , pelo que r2 = =a.
a
Como a progressão geométrica é não monótona, vem que r2 0 , ou seja, a 0 , pelo que, como a = − 3 a = 2 ,
conclui-se que a = − 3 . Portanto, r2 = a = − 3 e r1 = a 2 − 3 = ( − 3) − 3 = 9 − 3 = 6 .
2
r2 n + r1 − 3n + 6
Assim, un = = .
2n + 1 n +1
− 3 ( n + 1) + 6 − 3n + 6 − 3n + 3 − 3n + 6 ( − 3n + 3)( 2n + 1) − ( − 3n + 6 )( 2n + 3)
un + 1 − un = − = − = =
2 ( n + 1) + 1 2n + 1 2n + 3 2n + 1 ( 2n + 3)( 2n + 1)
− 6n2 − 3n + 6n + 3 + 6n 2 + 9n − 12n − 18 3n − 3n − 15 15
= = =−
( 2n + 3)( 2n + 1) ( 2n + 3)( 2n + 1) ( 2n + 3)( 2n + 1)
8.
8.1. Se o afixo ( z2 ) pertence à circunferência de raio 8 centrada na origem, então ( z2 ) = 8 . Assim, como ( z2 ) é
3 3 3
r 3 = 8
( z2 ) = − 8 i ( re ) 3 i ( 3 )
i 3 i i
= 8e r e = 8e
3
−8= e
3 = + 2k , k
2k
Portanto, r 3 = 8 r = 3 8 r = 2 e 3 = + 2k , k = + , k
3 3
1 3
Como 0, , vem que =
i
, pelo que z2 = 2 e 3
= 2 cos + i sen = 2 + i = 1 + 3i .
3 3 3 2 2
Resposta: B
1
▪ z2 (1 − i ) = 1 z2 1 − i = 1 z2 12 + ( −1) = 1 z2 =
2
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▪ o afixo de z 2 tem as coordenadas simétricas, pelo que pertence à bissectriz dos quadrantes pares.
3 1 i 34
Assim, como 0, (é um argumento de z 2 ), vem que = , pelo que z2 = e e portanto:
4 2
3 3 8
1 i 34 1 i 9 9
3
3 1 1 1 i + 1 i 2 + 1
( 2) e = e
i i i
= = = = = = =
3
z 4
e 4
e 4
e 4 4
e 4
e 4
( )
2
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
1 1 2 2 1 1
= cos + i sen = + i = + i
2 2 4 4 2 2 2 2 4 4
Então:
1 1 8 + 12i + 1 + i
z1 + ( z2 ) 2 + 3i + + i
3 i 3
3
3
4 4 − (−i) = 4 3 9 + 13i − 8 − 4i 3
− e 2 = + i= + i=
− 2 − i15 2 i15 = i12 i 3 = − i −2 + i 2 −2 + i 2 − 8 + 4i − 8 − 4i 2
20 140 3 1 7 3 1 1
=− − i+ i=− − i+ i=− − i
80 80 2 4 4 2 4 4
1 1
Escrevendo − − i na forma trigonométrica, vem:
4 4
2 2
1 1 1 1 1 1 2 2
▪ − − i = − + − = + = =
4 4 4 4 16 16 16 4
1
−
1 1
▪ sendo um argumento de − − i , tem-se que pertence ao terceiro quadrante e tg = 4 = 1 , pelo que
4 4 1
−
4
5
pode ser + = .
4 4
z1 + ( z2 ) 3 i 3 2 i 54
3
1 1
∴ − e 2 =− − i= e
− 2 − i15 2 4 4 4
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9.
1 3
9.1. A terceira meia hora do teste corresponde ao intervalo 1,1 + = 1, , pelo que a taxa média de variação da
2 2
altitude do avião durante a terceira meia hora é dada por:
3 3
h − h (1) h − h (1)
3
= =
2 2
t.m.v. 3
= 2 h − h (1)
1, 2
3
−1
1 2
2 2
Tem-se que:
3 3 3 3 3
▪ h = cos − sen + 3 = 0 − sen + 3 = 0 − 1 + 3 = 2
2 2 2 3 2 2 2
1 3 3
▪ h (1) = 1 cos ( 1) − sen + 3 = 1 ( −1) − sen + 3 = −1 − +3= 2−
3 3 2 2
3 3 3 3
Logo, t.m.v. = 2 h − h (1) = 2 2 − 2 − = 2 2 − 2 + = 2 = 3
3
2 2 2
1, 2
2
Resposta: C
9.2. Tem-se que durante as duas horas e meia do teste existiram dois instantes, t 0 e t1 , tais que passados vinte minutos
1
a altitude do avião aumentou 80% , pelo que se pretende determinar os valore de t tais que h t + = 1,8 h ( t ) :
3
1
▪ vinte minutos correspondem a da hora;
3
▪ se a altitude do avião aumenta 80% passados vinte minutos de um certo instante t , então a altitude passa a ser igual
à altitude nesse instante t , dada por h ( t ) , mais 80% dessa altitude, dada por 0,8 h ( t ) , ou seja:
h ( t ) + 0,8 h ( t ) = 1,8 h ( t )
1
Assim, utilizando as capacidades gráficas da calculadora, define-se y1 = h t + e y2 = 1,8 h ( t ) na janela de
3
5
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y = 1,8 h ( t )
1
y =ht +
3
O t0 1,1382 t1 1,5106 t
1
Tem-se que h t + = 1,8 h ( t ) t = t0 t = t1 , em que t0 1,1382 e t1 1,5106 , pelo que a diferença entre as
3
altitudes é igual a:
t t
h ( t1 ) − h ( t0 ) = t1 cos ( t1 ) − sen 1 + 3 − t0 cos ( t0 ) − sen 0 + 3 1,012 = 1012 metros
3 3
10.
1
10.1. Tem-se que 2 y + x = 0 2 y = − x y = − x .
2
Assim pretende-se encontrar um intervalo em que a recta tangente ao gráfico de f num ponto de abcissa pertencente
1 1
a esse intervalo tenha declive igual a − , ou seja, em que f ( x ) = − .
2 2
A função f é contínua em +
, por ser a composição, a diferença e o produto entre funções contínuas no seu domínio
(logarítmicas e polinomiais), pelo que o teorema de Bolzano-Cauchy é aplicável em qualquer intervalo fechado de
+
números reais contido em .
Tem-se que:
( ( ) )
2
▪ f ( )
e = e ln e − 1 − 2ln 2 ( )e 1
=
1 1
e − 1 − 2 = −
2 2
e 1
− f
2 2
( e ) − 12
e = e2 ln ( e ) = 12
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▪ f ( e ) = e ( ln ( e ) − 1) − 2ln 2 ( e ) = e (1 − 1) − 2 12 = e 0 − 2 = − 2 f ( e ) −
1
2
Portanto, tendo em conta o teorema de Bolzano-Cauchy, não é possível garantir a existência de uma solução da equação
1
f ( x ) = − no intervalo e , e .
2
( )
▪ f ( e2 ) = e2 ln ( e2 ) − 1 − 2ln 2 ( e2 ) = e2 ( 2 − 1) − 2 22 = e2 − 8 −0,61 f ( e2 ) −
1
2
Portanto, tendo em conta o teorema de Bolzano-Cauchy, não é possível garantir a existência de uma solução da equação
1
f ( x ) = − no intervalo e, e 2 .
2
( ) ( ( ) ) ( ) ( e ) − 12
2
5 5
▪ f e5 = e5 ln e5 − 1 − 2ln 2 e5 = e5 − 1 − 2 5,77 f 5
(e) 2 2
5
5
e5 = e 2 ln 5
=
2
Portanto, como f ( e2 ) − f
1
2
( e ) , pelo teorema de Bolzano-Cauchy, a equação
5
f ( x) = −
1
2
tem pelo menos
( )
▪ f ( e3 ) = e3 ln ( e3 ) − 1 − 2ln 2 ( e3 ) = e3 ( 3 − 1) − 2 32 = 2e3 − 18 22,17 f ( e3 ) −
1
2
Portanto, tendo em conta o teorema de Bolzano-Cauchy, não é possível garantir a existência de uma solução da equação
1
f ( x ) = − no intervalo e5 , e3 .
2
Resposta: C
1 1 x 4ln x 4ln x
= 1 ( ln x − 1) + x − 0 − 4ln x = ln x − 1 + − = ln x − 1 + 1 −
x x x x x
x ln x − 4ln x ( x − 4 ) ln x
= =
x x
Como x +
, o sinal de f depende apenas do sinal de ( x − 4 ) ln x .
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▪ f ( x ) = 0 ( x − 4 ) ln x = 0 x 0 ( x − 4 = 0 ln x = 0 ) x 0 ( x = 4 x = 1) x 0
Fazendo um quadro de sinal de f e relacionando com o sentido das concavidades do gráfico de f , vem:
x 0 1 4 +
x−4 − − − − 0 +
ln x n.d. − 0 + + +
f ( x ) n.d. + 0 − 0 +
1 logb b 1 1 1
11. Tem-se que log a b = = = logb a = logb 3 a = 3 , pelo que:
logb 3 logb a logb 3 logb a logb 3
x +1 1 x +1 1
1 1
3 3
(3 )
− a +1 − 3 +1 − −3 − −3 3
− 2 x +1 − 2 x− 2
a x
2 3 x
3 x
3 3x
− 2x − 2 − − 3
9 3 x
3 3 − 2 x2 + x − 2x2 + x + 3
− 2x + 1 0 0 0
x x x
−1 12 − 4 ( − 2 ) 3 3
Tem-se que − 2 x 2 + x + 3 = 0 x = x= x = −1 e o zero da função y = x é 0 .
2 ( − 2) 2
− 3 +
x −1 0
2
− 2 x2 + x + 3 − 0 + + + 0 −
x − − − 0 + + +
− 2 x2 + x + 3
+ 0 − n.d. + 0 −
x
3
∴ O conjunto solução da inequação é − , −1 0, .
2
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12.
Tem-se que:
▪ lim+ g ( x ) = lim+ ( x ln ( x + 1) − x ln ( x + 5 ) + 1) = 0 ln ( 0 + 1) − 0 ln ( 0 + 5 ) + 1 = 0 + 0 + 1 = 1
x →0 x →0
▪ g ( 0 ) = 0 ln ( 0 + 1) − 0 ln ( 0 + 5 ) + 1 = 0 + 0 + 1 = 1
sen ( 3 x )
0 x 1 −
x − sen ( 3x ) sen ( 3x )
▪ lim− g ( x ) = lim−
0
= lim− x = lim x
lim− 1 −
−2x −2x −2x =
x →0 x →0 e −1 x → 0 e −1 x → 0 −
e −1 x → 0
x
1 − 2x sen ( 3 x ) 1 1 1 1
= − lim− − 2 x 1 − 3 lim− =− −2x
(1 − 3 1) = − ( − 2 ) = 1
2 x→0 e − 1 x→0 3x 2 e −1 2 1
lim−
x → 0 3 x → 0
− −
x→0 − 2x
Limite notável
x → 0− − 2 x → 0 +
Limite notável
Logo, A ( 0,1)
▪ o ponto B pertence ao gráfico de g , pelo que a sua ordenada de B é dada por g (1) :
2 1
g (1) = 1 ln (1 + 1) − 1 ln (1 + 5 ) + 1 = ln ( 2 ) − ln ( 6 ) + 1 = ln + 1 = ln + 1 = ln (1) − ln (3 ) + 1 = 1 − ln (3 )
6 3 =0
Logo, B (1,1 − ln ( 3) )
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2 AQ + 2 BQ = 2 1 + 2ln ( 3) = 2 + ln ( 32 ) = 2 2 + ln ( 32 ) = ln ( e2 ) + ln ( 9 ) = ln ( 9e2 )
2 = ln e ( )
Resposta: B
12.3. Quando x → − :
x − sen ( 3x )
x 1
lim g ( x ) = lim −2 x
= lim −2 x
− lim −2 x sen ( 3x ) = 0 − 0 = 0
x →− x →− e −1 x →− e −1 x→− e −1 i)
i)
y
−
x 2 = − 1 lim y1 y 1
▪ lim −2 x
= lim = − lim y lim =
x→− e −1 y=−2x x=−
y y →+ e y −1 2 y→+ 1 2 y → + e y → + 1 − e− y
2
x → − y → +
e y 1 − y
e
1 1 1 1 1 1 1
=− −
=− = − 0 1 = 0
2 e y
1− e 2 + 1− 0 2
lim
y →+ y
Limite notável
1 1 1
▪ lim −2 x
= +
= = 0 e a função y = sen ( 3 x ) é limitada, dado que −1 sen ( 3 x ) 1 , x , pelo
x →− e −1 e −1 +
1
que, como o limite de um infinitésimo por uma função limitada é 0 , vem que lim −2 x sen ( 3x ) = 0 .
x →− e −1
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Quando x → + :
( − )
x →+ x →+ x →+
(
lim g ( x ) = lim ( x ln ( x + 1) − x ln ( x + 5 ) + 1) = 1 + lim x ( ln ( x + 1) − ln ( x + 5 ) ) = )
x +1 x + 1 x
= 1 + lim x ln = 1 + lim ln
x →+
x →+
x + 5 x+5
Limite notável
1
x
x
x 1 + x lim 1 + 1
= 1 + ln lim
= 1 + ln x → + x
y = ln x é contínua x→+ 5 x
x 1 + x lim 1 + 5
x→+ x
Limite notável
e1
= 1 + ln 5 = 1 + ln ( e1− 5 ) = 1 + ln ( e− 4 ) = 1 − 4 = − 3
e
Outra maneira:
x +1 x + 5 − 4 4 ( 0)
lim g ( x ) = ... = 1 + lim x ln = 1 + lim
x ln = 1 + lim
x ln 1 − =
x →+ x →+
x + 5 x→+
x + 5 x →+
x + 5
4 4 4 x+5 1 4
Fazendo y = ln 1 − , vem e = 1 − = 1− ey = x = −5 +
y
4 4
Se x → + , então y = ln 1 − → ln 1 − = ln (1 − 0 ) = ln (1) = 0 , pelo que o limite fica:
x+5 +
4 4y y
1 + lim − 5 + y = 1 + lim ( −5 y ) + lim = 1 + ( −5 0 ) − 4 lim y =
y →0
1− ey y →0 y →0 1 − e y y →0 e − 1
1
=1+ 0 − 4 = 1 − 4 1 = − 3
ey −1
lim
y →0 y
Limite notável
FIM
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