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CRONOLOGIA
• 1903 Administração Científica
RESUMO TGA
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
• A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a
administração científica de Taylor.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a Administração uma
ciênciaaplicada naracionalização eno planejamento das atividades operacionais.
Foi nessa empresa que observou os problemas das operações fabris, como, por
exemplo:
✓
A administração não tinha divisão de responsabilidades com o trabalhador;
✓
Não havia incentivos para melhorar o desempenho dotrabalhador;
✓
Vários trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades;
✓
As decisões dos administradores baseavam-se na intuição e nopalpite;
✓
Não havia integração entre os departamentos da empresa;
✓
Os trabalhadores eram colocados em tarefas nas quais não tinham aptidão.
Taylor passou a buscar soluções para esses e outros problemas que eram e continuam
sendo comuns nas empresas. Através de suas observações, ele desenvolveu um
sistema de administração de tarefas, que mais tarde ficou conhecido como sistema de
Taylor, taylorismo e administração científica.
Foi verificado que um operário médio produzia menos do que era potencialmente
capaz com o equipamento disponível. Concluiu-se que o operário não produzia mais
pelo fato de seu colega também não produzir. Daí surgiu a necessidade de criar
condições de pagar mais ao operário que mais produção oferecer.
O Fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo
responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies.
O auge do modelo do Fordismo se deu nas décadas de 1950 e 1960, nesta época,
diversas outras indústrias copiaram este modelo. A própria General Motors e a
Volkswagen, concorrentes da Ford, cresceram aplicando os conceitos do Fordismo.
Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo
sistema de produção mais eficiente: o Toyotismo, surgido no Japão, que seguia um
sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo
melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.
TEORIA CLÁSSICA
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol,
engenheiro de minas francês e um dos teóricos clássicos da
ciência da administração. A sua teoria caracteriza-se pela ênfase
na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e
pela busca da máxima eficiência.
Na clássica teoria, Fayol revelou que existe uma ligação entre estratégia e teoria
empresarial e, nesse sentido, é imprescindível que haja o aprofundamento da gestão e
o líder deve aprender a cultivar as qualidades necessárias. Além disso, ele também
defendeu que era possível aplicar os princípios da teoria em qualquer tipo de empresa,
ou seja, comercial, industrial, religiosa ou governamental.
O autor francês, em seus estudos e pesquisas, destacou que a empresa é como uma
organização que deve iniciar com uma estratégia, um plano e que, para isso, o
administrador deve definir os seus objetivos para poder praticar o seu plano de
administração. O líder é aquele que atua de forma firme, controlando, definindo,
mantendo a ordem da sua organização.
OS 14 PRINCÍPIOS DE FAYOL
Henri Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma
complementar aos de Taylor:
contrapartida da autoridade.
da própria organização.
centralizadas.
9. HIERARQUIA - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca
10. ORDEM - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada
funcionários.
cumpri-lo.
14. ESPÍRITO DE EQUIPE - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação
dentro da equipe.
TEORIA NEOCLÁSSICA
A Teoria Neoclássica surgiu na década de 1950 diante de um novo contexto de
crescimento exacerbado das organizações e problemas administrativos decorrentes
da época.
Peter FerdinandDrucker As
principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes:
TEORIA BUROCRÁTICA
ATeoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos
1940, principalmente em função dos seguintes aspectos:
Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa
maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito minuciosamente e, em
hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho. A
Sociologia da Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores não
tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí, surge a Teoria
da Burocracia na Administração, que é uma forma de organização que se baseia na
racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim
de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos.
Max Weber, sociólogo alemão, é considerado o fundador da Teoria da Burocracia.
Para Weber, burocracia significa o tipo de organização onde a racionalidade e
eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou
algumas características de uma organização ideal do ponto de
vista da burocracia:
Ela teve como ponto forte de origem a necessidade de uma abordagem generalista e
integrada das organizações, fator praticamente não considerado pelas teorias
anteriores.
TEORIA ESTRUTURALISTA
Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu A
origem da Teoria Estruturalista se dá aos seguintes aspectos:
• Oposição Entre A Teoria Tradicional E Das Relações Humanas
Tornou-se necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os
aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A
Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da
Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max
Weber, e até certo ponto nos trabalhos de Karl Marx;
‘
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
A Abordagem Humanística da Administração representa uma transferência da ênfase
anterior, colocada nos aspectos técnicos e formais da Administração para os aspectos
sociológicos e psicológicos do trabalho. Esse estudo compreendeu dois assuntos
distintos, a saber:
Essa abordagem constituiu-se na mais dura oposição à Teoria Clássica e seus preceitos,
pois apresentou evidências da existência de outros aspectos envolvendo a
produtividade humana nas organizações, de natureza não mecanicista ou operacional.
Essa teoria abordou o lado humano das organizações.
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
Essa experiência aconteceu na Western Electric Company,
a partir de 1927, visando
determinar qual a relação existente
entre a intensidade da iluminação e a
eficiência dos operários
(produtividade).
Antes do início da pesquisa, a produção média era de cinco relês a cada seis minutos
por pessoa. A direção da companhia não se preocupava em aumentar a produção, mas
sim em conhecer um pouco mais sobre seus funcionários.
1º FASE
Nessa fase, foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em condições
idênticas, tiveram sua produção constantemente avaliada. Um dos grupos teve suas
condições ambientais de trabalho mantidas constantes, enquanto o outro teve sua
iluminação intensificada, propositalmente. Para frustração dos pesquisadores (Elton
Mayo, médico e sociólogo), ambos os grupos apresentaram variações semelhantes de
produtividade, independente da intensidade da luz existente, levando os
pesquisadores à verificação da existência de outras variáveis; descoberta do fator
psicológico, preponderante sobre o fator fisiológico;
2º FASE
Com a introdução de novas variáveis independentes (horários de descanso, lanches,
reduções no período de trabalho, sistema de pagamento) buscava-se identificar aquela
que mais se relacionava com a produtividade. Após diversas variações nas condições
de trabalho, que resultaram em crescimento da produtividade, retornaram o trabalho
às condições originais, e mesmo assim presenciando um crescimento na
produtividade das pessoas;
3º FASE
Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e
sentimentos do trabalhador, entrevistando 21.126 operários; revelação da existência
da organização informal; por meio dessa organização informal, os operários se
mantinham unidos com certa lealdade entre si ou para com a empresa; essa lealdade
dividida entre o grupo e a companhia poderia trazer conflito, tensão, inquietação e
provável descontentamento;
4º FASE
Foi montado um grupo experimental, composto por nove operadores, nove soldadores
e dois inspetores, que passaram a ser constantemente observados na sala de
observações de montagens de terminais; a observação permitiu perceber as
artimanhas utilizadas por esses operários para reduzir seu trabalho, de acordo com
padrões que o próprio grupo considerava ideal; aqueles trabalhadores que não o
fizessem eram punidos simbolicamente pelo grupo; nessa última fase da experiência,
foi possível o estudo das relações entre a organização informal dos operários e a
organização formal da fábrica.
A experiência de Hawthorne durou de 1927 a 1932, quando foi encerrada por motivos
não vinculados ao seu desenvolvimento. Entretanto, a influência de seus resultados
sobre a teoria administrativa foi fundamental, abalando terrivelmente os princípios da
Teoria Clássica então dominante.
CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA
DE HAWTHORNE
A Experiência de Hawthorne permitiu o delineamento dos princípios básicos da Escola
das Relações Humanas que veio a se formar logo em seguida, por meio de seus
principais pesquisadores. Dentre as principais conclusões, estão:
TEORIA COMPORTAMENTAL
A sua característica principal foi a preocupação com o comportamento
Crítica à Teoria Clássica, sendo considerada por alguns autores uma antítese à
organização formal, aos princípios gerais da administração, ao conceito de autoridade
formal e à posição rígida e mecanística dos autores clássicos.
FREDERICK HERZBERG
Frederick Herzberg, também psicólogo americano,
expandiu um estudo muito importante. Ele
desenvolveu algo para tentar entender os fatores que
causariam insatisfação e aqueles que seriam os
responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho.
O resultado destes estudos foi pela primeira vez
publicada em 1959, sob o título "A
Motivação Para Trabalhar - The Motivation To Work”.
DOUGLAS M. McGREGOR
Douglas M. McGregor, economista e professor
americano, elaborou dois estilos administrativos,
opostos e antagônicos que chamou de Teoria X
(mecanicista e pragmática) e Teoria Y (baseada na
concepção mais moderna da visão
comportamentalista).
TEORIA X: é representada pelos modelos de Taylor, Fayol e Weber, nas quais o homem
é visto como máquina, como recurso de produção, concepções consideradas
inadequadas sobre o comportamento humano.
Ampliou a sua área de atuação tomando a organização como um todo e assumindo uma
abordagem sistêmica.
• Colheita de dados;
• Diagnóstico organizacional e;
• Ação de intervenção.
Tem uma variedade de técnicas para o relacionamento interpessoal, grupal,
intergrupal e organizacional tais como: treinamento da sensitividade, análise
transacional, consultoria de processos, desenvolvimento de equipes, reuniões de
confrontação, tratamento de conflito intergrupal e suprimento de informação.
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e
dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em
vez de uma relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes)
e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas.
A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar
quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos
de indústrias.
Em outras palavras, essas condições são ditadas de acordo com o seu ambiente
externo. Essas contingências externas podem ser consideradas como oportunidades
ou como restrições que influenciam a estrutura e os processos internos das
organizações.
Os resultados surpreenderam, pois indicava que não havia uma forma melhor ou
única, e sim que tanto a estrutura quanto o funcionamento das organizações
dependiam da relação com o ambiente externo, como por exemplo: A política, a
localização, o meio ambiente, a tecnologia, a sociedade, as leis, a economia, etc.
Uma das principais pesquisas foi a de Alfred D. Chandler. Em sua pesquisa, o professor
de administração fala sobre estratégia e estrutura organizacional envolvendo o
processo histórico das grandes empresas Du Pont, General Motors, Sears e Standard Oil.
A conclusão de Chandler é de que, na historia industrial dos últimos cem anos, a
estrutura organizacional das grandes empresas americanas foi sendo gradativamente
determinada pela sua estratégia mercadológica. A estrutura organizacional
corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma organizacional que ela
assumiu para integrar seus recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano
global de alocação dos recursos para atender a uma demanda do ambiente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Teoria Geral da Administração (TGA), apesar de ser um estudo relativamente
antigo, tem se ocupado com bastante utilidade na administração, inclusive até os dias de
hoje.
No estudo da TGA, há informações que podem ser de grande proveito para
orientações sobre como administrar. O bom estudante deve, ainda, levar em conta
que, se determinado estilo de gestão pode fazer sucesso em uma organização, pode
não acontecer o mesmo em outra.