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Fibra Óptica

Parte 3

Curso Técnico em Telecomunicações - Projeto Integrador I


Professores: Eduardo Siridakis e Jorge Casagrande
Tipos de cabos de fibra óptica

 Assim como nos sistemas que utilizam par metálico, o fornecimento de


serviços via fibra óptica faz uso de diferentes tipos de cabos, que podem
ser classificados de acordo com suas características em relação a um
conjunto de fatores, como:
 Ambiente de aplicação (externo/interno);
 Capacidade/quantidade de fibras;
 Forma de instalação (duto, aéreo, subterrâneo,...);
 Tipo de revestimento;
 Tipo de fibra utilizada;
 Classe de retardância à chama;
 Etc.
Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 DE – Dielétrico enterrado
Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 DPE – Dielétrico protegido enterrado


Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 DER – Dielétrico enterrado com proteção contra roedores


Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 DER – Dielétrico enterrado com proteção contra roedores


Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 ARE – Enterrado, com proteção metálica contra roedores


Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 DD – Dielétrico para instalação em dutos ou aérea espinada


Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 DDR – Dielétrico para instalação em dutos ou aérea espinada, com


proteção contra roedores
Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 ARD – Para instalação em dutos ou aérea espinada, com proteção


metálica contra roedores
Tipos de cabos de fibra óptica
Nomenclatura cabos subterrâneos / rede aérea espinada

 Ex.1: CFOA – SM – ARD – G – 36F;


 EX.2: CFOA – MM – DDR – S – 12F (PFV).
Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 AS – Para instalação aérea autossustentada


Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 ASU – Para instalação aérea autossustentada (tubo único)


Tipos de cabos de fibra óptica
Classificação por forma de instalação

 LV – AS – Para instalação aérea autossustentada em longos vãos


Tipos de cabos de fibra óptica
Nomenclatura cabos aéreos autossustentados

 Ex.1: CFOA – SM – AS200 – G – 24F – RC;


 EX.2: CFOA – MM – ASU80 – S – 10F – NR;
Tipos de cabos de fibra óptica
Nomenclatura cabos aéreos autossustentados para
longos vãos

 Ex.1: CFOA – SM – LV – AS – 10 – S – 12F – NR;


 EX.2: CFOA – MM – LV – AS – 25 – S – 36F – RC;
Tipos de cabos de fibra óptica
Rede de acesso ao assinante (CFOAC)
Tipos de cabos de fibra óptica
Rede de acesso ao assinante (CFOAC)
Tipos de cabos de fibra óptica
Rede de acesso ao assinante (CFOAC)
Tipos de cabos de fibra óptica
Rede de acesso ao assinante (CFOAC)
Tipos de cabos de fibra óptica
Nomenclatura cabos de rede de acesso ao assinante

Multifibra

Aéreo Auto Sustentado de Tubo Único

 Ex.1: CFOAC – SM – ASU – EO – 1F – COG;


 EX.2: CFOAC – MM – AS – UB – 36F – LSZH;
Tipos de cabos de fibra óptica
Rede interna e de terminação (CFOI e CFOT)
Tipos de cabos de fibra óptica
Rede interna e de terminação (CFOI e CFOT)
Tipos de cabos de fibra óptica
Nomenclatura cabos de rede interna e de terminação

Multifibra

T – Terminação; I - Interno

 Ex.1: CFOT – SM – UB – 48F – COR;


 EX.2: CFOI – MM – MF – 6F – COP;
Classes de retardância à chama

 Cabo óptico geral (COG): Indicados para aplicação vertical em


tubulações com muita ocupação, em locais sem fluxo de ar forçado, em
instalações em um mesmo ambiente ou em locais com condições de
propagação de fogo similares a estas.

 Cabo óptico “riser” (COR): Indicados para aplicação vertical em poço de


elevação (“Shaft”), em instalações nas quais os cabos ultrapassem mais
de um andar, em locais sem fluxo de ar forçado, em tubulações com
pouca ocupação ou em locais com condições de propagação de fogo
similares a estas.
Classes de retardância à chama

 Cabo óptico “plenum” (COP): Indicados para aplicação horizontal, em


locais confinados (entre pisos, forros, calhas, etc.) com ou sem fluxo de ar
forçado ou em locais com condições de propagação de fogo similares a
estas.

 Cabo óptico com baixa emissão de fumaça e livre de halogênios – “Low


Smoke and Zero Halogen”(LSZH): Indicados para aplicações em caminhos
e espaços horizontais e verticais onde não há fluxo de ar forçado, ou em
locais com condições de propagação de fogo similares a estas.
Emendas em fibras ópticas

 Uma emenda consiste em uma junção permanente ou temporária de dois


ou mais segmentos de fibra, com o propósito de:
 Aumentar a extensão de um cabo óptico;
 Fazer a mudança de um tipo de cabo;
 Conectar um equipamento ativo;
 Fazer manobras em um sistema de cabeamento estruturado;
 Efetuar ações corretivas;

 Existem 3 formas de emendas em fibras ópticas:


 Emenda por fusão;
 Emenda mecânica;
 Emenda por acoplamento de conectores.
Emendas em fibras ópticas
Emenda por fusão

 Utiliza uma máquina de fusão, que provoca


o derretimento e “soldagem” das fibras
através de um arco voltaico (eletrodos);
 Após esse processo é necessário proteger a
área da fusão com um protetor de
emenda, de material termocontrátil e
contendo um elemento metálico de aço
inoxidável para reforço mecânico;
 Alto custo de investimento em
equipamentos.
Emendas em fibras ópticas
Emenda mecânica

 Utiliza uma “luva” para alinhamento das fibras, sem uni-las


definitivamente;
 Custo de investimento relativamente baixo, porém não possui alta
confiabilidade, sendo indicado como solução temporária.
Emendas em fibras ópticas
Emenda por acoplamento de conector

 Semelhante à mecânica (alinhamento de fibras sem uni-las), porém


mais prático e com possibilidade de desconexão/reconexão;
 Cada fibra é conectorizada e os conectores são então encaixados em
um acoplador óptico.
Emendas em fibras ópticas

FUSÃO

MECÂNICA

ACOPLADOR
Clivador de fibra óptica

 Utilizado para realizar um corte preciso na fibra, garantindo qualidade


nas emendas.
Polimento de conectores ópticos

 Os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou cônicas que são inseridos nos


conectores ópticos;
 O polimento em um conector diz respeito ao modo como é polido o
ferrolho;
 Assim, o ferrolho é a estrutura que fará a transferência luminosa em um
conector;
 Todos os conectores são machos;
Polimento de conectores ópticos
Air gap

 Conectores não se encostam;


 Formam-se pequenas bolsas de ar entre as superfícies dos ferrolhos;
 Assim, a superfície de transferência causa desvios e perdas ópticas.
Polimento de conectores ópticos
Flat Physical Contact (Flat PC)

 Fazem contato físico;


 Superfície do ferrolho é plana;
 Uso típico com fibra multimodo;
 Normalmente a cor do conector é cinza;
 Perda por reflexão (ou retorno) de aprox. -14 dB (~4% do sinal).
Polimento de conectores ópticos
PC, SPC e UPC

 PC → Physical Contact; S → Super; U → Ultra;


 Superfície de contato curva/esférica, forçando o contato entre as fibras
e eliminando as lacunas de ar;
 Conector de cor azul;
 Perda por reflexão (ou retorno) de aprox. -40 dB (PC) a -55 dB (UPC).
Polimento de conectores ópticos
APC (Angled Physical Contact)

 Tipo de conector mais recente;


 Superfície angulada em 8º a 9º;
 Conector de cor verde;
 Mantém uma conexão firme (eixo de giro) e apresenta perda por
reflexão (ou retorno) de aprox. -70 dB.
Polimento de conectores ópticos
Fibra Óptica
Parte 3

Curso Técnico em Telecomunicações - Projeto Integrador I


Professores: Eduardo Siridakis e Jorge Casagrande

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