De Mãos Dadas

Designer: Francisco Silva

Volume II, Edição VII junho de 2021

Editorial Na nossa escola, aconteceu…

Bibliotecas Escolares: ...e acontece
um espaço de formação, crescimento e lazer  Banca das Ciências (pág.2)
Vivemos, hoje, uma nova realidade onde a tecnologia é,  Concurso “Miúdos a votos:
indubitavelmente, um bem necessário à evolução e ao
quais os livros + fixes?” (pág.4)
crescimento do indivíduo.
A sociedade atual busca mais conectividade, maior rapi-  Projeto “Nas ondas do MAR,
dez no acesso à informação. É a era da comunicação, da
partilha. tenho tanto que contar!” (pág.4)
As Bibliotecas Escolares têm acompanhado toda esta
evolução, na primeira fila!  Comemoração do “25 de Abril” (pág.5)
A Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), lançada em
1986, tem vindo a desenvolver, desde então, junto das  Prémios de Mérito Municipal - 9ºAno (pág.5)
escolas, um trabalho consistente e regular. Após ter dota-
do as bibliotecas de mobiliário, equipamento e fundo docu-
 “7 Dias com os Media” - 9ª edição (pág.6)
mental, a rede monitoriza e apoia o trabalho desenvolvido.
Contamos também com o apoio da Biblioteca Municipal
que tem vindo a ser, ano após ano, cada vez mais estreito.
Os Professores Bibliotecários (PB) reúnem, regular-
mente, com o coordenador interconcelhio que assegura a
partilha das novas orientações da RBE, divulga iniciativas da
própria rede e de outros parceiros, promove a troca de
boas práticas entre os PB e acompanha o seu trabalho.
Estes, em constante atualização, norteiam a sua atuação
com o propósito maior de formar leitores competentes,
críticos, cidadãos aptos a viver num mundo cada vez mais  Concurso de Colheres de Pau - 2021 (pág.6)
competitivo.
As bibliotecas oferecem à comunidade educativa servi-  Concurso Nacional de Leitura (pág.7)
ços diversos e desenvolvem um plano de ação que aposta
nas parcerias, em projetos inovadores e no desenvolvimen-  Programa Escola Azul (pág.7)
to regular de diferentes literacias. Todos reconhecemos
que os alunos que nos chegam às escolas têm uma relação  Clube Dar e Receber (pág.9)
de proximidade com o écran que, para resultar numa fer-
ramenta importante de trabalho individual, deve ser orien- Desporto Escolar (pág.9)
tada. As bibliotecas têm práticas de desenvolvimento de
pequenas formações sobre regras de elaboração de traba-
lhos escolares, critérios de seleção de fontes que podem
contribuir para uma correta utilização da informação dis-
ponível na WEB. Não está distante, um futuro em que a
coleção das bibliotecas será predominantemente digital.
Boas Férias!
Apenas mudam os suportes…
O trabalho desenvolvido nas Bibliotecas Escolares é um
desafio tão árduo quanto gratificante.

Prof.ª Adosinda Santos

Coordenadora da Biblioteca Escolar
 Página 2 De mãos dadas

Na nossa escola, aconteceu…

Notícias da EB de Labruge Primavera
Os alunos do 1º ano da Campanha de Prevenção de Na Escola Básica 1/JI de turma 1 VP já sabem ler e tive-
da Escola Básica de La- Maus Tratos na Infância. Real, a chegada da primavera foi ram a oportunidade de decla-
bruge fizeram um acrós- assinalada com a decoração dos mar o poema “Andorinha”, de
painéis da escola, realizada com Eugénio de Andrade.
tico para celebrar a
a ajuda da professora Ana Sofia
chegada da primave- “Andorinha
Ramos. Os alunos do 1.º ano da Era uma andorinha branca
ra, dando cor e alegria à
Que me batia à janela
escola.
E contente anunciava
Que chegava a primavera,
Ou era eu que sonhava?”
Prof.ª Lígia Canossa

Os alunos da turma 4LAB, no Construção do “Sistema Solar”

âmbito de um projeto realizado
em família, construíram diferentes A turma do 4º ano da Esco- sos materiais, recorrendo às
maquetes do Sistema Solar, que la de Igreja, Vila Chã, esteve artes plásticas.
depois foram apresentadas à tur- envolvida numa atividade de Esta atividade teve um
ma e expostas nos corredores da construção do Sistema Solar impacto positivo nos alunos,
escola, para que todos pudessem relacionada com o tema por haver uma articulação das
aprender com os trabalhos reali- “Astros” de Estudo do Meio. diferentes áreas, proporcionan-
As crianças do pré- zados. Construíram ainda um Esta atividade permitiu avali- do uma melhor compreensão
-escolar da mesma esco- metro quadrado (m2). ar de que forma a utilização dos sobre aquilo que os rodeia e
la trabalharam, ao longo recursos não formais influencia estimulando a curiosidade e o
do 2º período, a temá- Prof.ª Marta Vinha as aprendizagens realizadas em envolvimento na sua própria
tica “As profissões”, sala de aula. Contribuiu, tam- aprendizagem.
fazendo-se o registo do bém, para o desenvolvimento de 4ºano IVC
que cada um gostaria de conhecimentos dos alunos, com
ser no futuro. Aborda- base em pesquisas de informa-
ram ainda a temática ção online, em contexto de sala
dos afetos, com o lema de aula, na realização de debates
“As mãos não são e diálogo/partilha sobre o tema e
para bater”, no âmbito na utilização autónoma de diver-

“Dia da Terra” na Escola de Gião Banca das Ciências

No passado dia 22 um pequeno elefante que é con- Durante o terceiro período,
de abril, a turma 1GI, da frontado com a morte de outros as dezoito escolas do 1ºciclo
Escola Básica de Gião, seres vivos. A amizade e entreaju- receberam a “Banca das Ciên-
comemorou o “Dia da da são essenciais no desenrolar da cias”, no âmbito do Projeto de
Terra”, cujas finalidades história. Ciências do Agrupamento de
foram consciencializar O dia terminou com pesqui- Escolas D. Pedro IV. A “Banca
para os problemas de sa e realização de cartazes dos das Ciências” reúne um conjun- Desenvolver o espírito
contaminação, mudanças seus animais preferidos e respeti- to de atividades e as suas expli- científico e o gosto pela Ciên-
climáticas e necessidade vas características e, ainda, a cações científicas dinamizadas cia em geral tem sido o mote
de conservação da bio- construção de um elefante cor-de pelo Centro Ciência Viva de Vila da Equipa do Projeto de Ciên-
diversidade. -rosa, com material de desperdí- do Conde. cias e de todos os Professores
Neste dia, os alu- cio. Foi um dia muito divertido!!! Plateias atentas e curiosas que com ele colaboram.
nos fizeram a leitura Turma 1GI multiplicaram-se pelas escolas Equipa do
orientada do livro O visitadas, onde todos aprende- Projeto de Ciências
Elefante Cor-de-Rosa, de ram de uma forma divertida!
Luísa Dacosta. É um O nosso Agrupamento inte-
livro cativante, reco- gra a Rede de Clubes Ciência
mendado a todos os Viva na Escola e esta iniciativa
meninos. É a história de surgiu na sequência da candida-
tura realizada ao POCH, com o
objetivo de promover o ensino
experimental das ciências.
 Volume II, Edição VII
… e acontece.
Tudo começou, por altura
do dia da Mãe, com a história
“Mamã” de Steve Smallman, de
que as crianças gostaram muito.
Porque não fantasiar um pouco?
Foi levado para a sala um ovo de
loiça “encontrado” e que preci-
sava de ser colado. Enquanto se
foi observar o crescimento das
plantas da horta, deu-se a magia
e apareceu um patinho dentro
de um cesto. A fantasia mantém-
-se: o pato nasceu mesmo da-
quele ovo! Desde então, apro-
fundaram-se conhecimentos
sobre as aves e, nas Artes Visu-
Atividades do Jardim de Infância de Fajozes
O nosso Jardim de Infância é
em Fajozes. Neste 3º período,
centramos as nossas atividades
no tema: “Cuidar do ambiente
para poder viver bem comigo
e com os outros”.
Como já é habitual, para
tratar qualquer tema/atividade,
partimos de histórias apresenta-
das em diversos formatos. Uma
das histórias escolhidas, para
trabalhar os temas da amizade,
do crescimento e da importân-
cia da árvore, foi A árvore gene-
rosa, de Shel Silverstein. A explo-
ração das imagens e do tema
levou-nos a interessantes con-
versas em grande grupo. As
árvores são importantes
porque: “dão maçãs”; “fazem
uma floresta para depois os
Jardim de Infância S. Lázaro - Guilhabreu
Este ano, para celebrarmos
o Dia Internacional do Brincar,
dia 28 de maio, despertamos as
nossas crianças para a importân-
cia de brincarem ao ar livre,
consciencializando-as para a
necessidade cada vez maior de
se envolverem com a natureza/o
meio ambiente e, por conseguin-
te, para a responsabilização pela
sua preservação e respeito.
Amarelinho?
ais, foram usadas várias técnicas
(pintura, dobragem, colagem)
para fazer patos. Aprendeu-se a
identificar as letras da palavra
“pato” e a sua ordem.
Fez-se também a As crianças ajudam a tratar
“degustação” das bolachas para
animais morarem lá”; “dão som-
bra”; “são lindas e fazem-me
sorrir”; “crescem e os filhos das
árvores são as sementes”; “as
folhas quando caem fazem um
cobertor”; “quando morrem as
árvores, aproveita-se a madeira
para fazer um barco”; “para pôr
o ar bom para respirarmos”.
Gostamos de crescer com a
natureza e de criar laços com
ela, por isso tivemos oportuni-
dade de contactar com a terra,
Assim, organizámos áreas
específicas no espaço do re-
creio, nomeadamente a casinha
das bonecas, a casinha da árvo-
re, a tenda do pequeno explo-
rador, o baloiço da leitura, o
campo de futebol, a mesa da
digitinta, a barraquinha da ciên-
cia, a areia mágica, a manta
lúdica e o teatrinho de fanto-
ches.
Página 3
o batizado do pato
“Amarelinho”, a partir do re-
gisto da receita das bolachas
que se fizeram para o Dia da
Mãe.
do Amarelinho e todas as sex-
tas-feiras se tira a sorte para
ver quem vai levar o pato no
fim de semana. Entretanto, o
pato cresceu, mudou de cor, o centro das atenções, toda
está branco e é fêmea! Esta- a gente o vai visitar. É ver-
mos à espera que os meninos dade: o pato já tem casa
que estão a faltar regressem, onde ficar nas férias! Novas
para que, novamente, se esco- notícias surgirão!
lha um nome. O Amarelinho é JI de Modivas
a água e os seres vivos. Experi- com as fotografias dos nos-
mentamos fazer tinta com sos rostos e participamos na
terra: levamos terra para a sala 12ª edição do concurso
de aula e usamo-la como tinta. “Conta-nos uma história”
Também realizamos outras com o envio de um vídeo e
experiências (germinação, se- do Podcast do teatro da
menteiras), ficando a conhecer história O Grufalão, de Julia
as várias etapas do crescimen- Donaldson.
to das plantas. J.I. da Quinta - Fajozes
O tema da família foi
abordado através de canções e
histórias que proporcionaram
diálogos e partilhas em grande
grupo sobre a importância de
pertencermos a uma família.
Os trabalhos realizados deram
seguimento a atividades relaci-
onadas com a freguesia onde
cada um de nós mora, a rua, o
país, etc.
Também fizemos simetrias
As duas turmas foram, em
dias diferentes, usufruir destas
animadas atividades, durante
esta semana.
Educ.es Cândida Valente
e Marco Ferreira
 Página 4 De mãos dadas

Na nossa escola, aconteceu…

Concurso “Miúdos a votos: quais os livros + fixes?”
O concurso “Miúdos vros preferidos de alunos de todo seguirem convencer os eleito- tiram fazer campanha, mesmo
a Votos: quais os livros o país. res (todos os alunos do 1º ciclo em casa. Não faltaram cartazes,
mais fixes?” é uma inicia- No nosso Agrupamento, par- de cada escola) a votarem no canções, podcasts, vídeos e
tiva organizada pela ticiparam os alunos do 3º e 4º seu livro preferido. Saliente-se outros trabalhos para apoiar os
revista VISÃO Júnior e anos das Escolas Básicas/ Jardins o empenho de muitos alunos e candidatos (livros)! Os podcasts
pela Rede de Bibliotecas de Infância do 1ºciclo com Biblio- o apoio das famílias que permi- foram enviados para os tempos
Escolares. O objetivo é teca: Facho, Fajozes, Gião, Gon- de antena da Rádio Miúdos,
fomentar o gosto pela çalo Mendes da Maia, Labruge, estando também disponíveis no
leitura e, simultanea- Mindelo, Modivas, Parada e Vilar site da revista “Visão Júnior”.
mente, dar aos alunos a do Pinheiro. Em janeiro, foram As eleições realizaram-se no
oportunidade de perce- divulgados os vinte livros selecio- dia 27 de abril, tendo a votação
berem como se organi- nados em cada ciclo. Em feverei- decorrido de forma ordeira e
zam e para que ser- ro, iniciou-se o período de cam- com o cumprimento das regras
vem umas eleições. A panha eleitoral. Este é um perío- de distanciamento social. A
edição 2020-2021 come- do de alvoroço e entusiasmo em contagem dos votos foi efetua-
çou em novembro com que as crianças dão asas à sua da logo após o ato eleitoral.
a apresentação dos li- imaginação e engenho para con- Biblioteca Escolar

Projeto “Nas ondas do MAR, tenho tanto que contar!”

No regresso ao aos constrangimentos decor- nossa costa. Todos participa-
ensino presencial, foi rentes da pandemia Covid-19, ram com muito entusiasmo! No
tempo de realizar as esta visita decorreu na escola. final das sessões, os seres vivos
atividades práticas que A professora Elsa Santos, com a foram devolvidos ao seu habi-
estavam previstas para ajuda da educadora Umbelina tat. De salientar que estas ativi-
os segundo e terceiro Santos e da professora Ana dades foram desenvolvidas em
períodos, na Escola Valente, recolheu, na Praia parceria com o projeto Ciên-
Básica de Mindelo. “brincar” com os planetas, reali- Nova, em Vila Chã, as espécies cias do Agrupamento.
No âmbito da temática zando um jogo com a professora que têm casa na praia, entre as Ainda no âmbito deste pro-
“Tanta água, tanto Célia Ribeiro. Nas turmas do 4º rochas e a areia. Na nossa bibli- jeto, foram realizados dois ví-
mar!”, as turmas do 2º ano, foi aplicado o módulo V do oteca, alunos, docentes e não deos para o concurso “Conta-
ano receberam a visita projeto “Newton gostava de docentes observaram e ficaram nos uma história!”, a partir da
da professora Elsa San- ler!”- “3,2,1… lançar sonda na a conhecer a biodiversidade da obra Nadadorzinho, de Leo
tos que dinamizou uma Biblioteca!”, com a colaboração Lionni. Neste momento, esta-
experiência relacionada da professora Carmo Figueiredo. mos a trabalhar a temática
com os estados físicos Antecipando as atividades “Vila do Conde espraiada
da água. No desenvolvi- previstas para junho, no dia 24 de entre pinhais, rios e mar!”,
mento do tema “Um maio, foi dinamizada a visita às vamos conhecer melhor José
mar de estrelas!”, os poças de maré, para os alunos do Régio e explorar o seu
alunos do 3º ano tive- pré-escolar e do 1º ano, pela “Romance de Vila do Conde”.
ram oportunidade de professora Elsa Santos. Devido Biblioteca Escolar

Passatempo “Leite é Vida”

A Escola Básica de Labruge participação de todos os envol- e comunidade escolar.
participou no projeto “Leite é vidos: alunos, professores, pais Prof.ª Marta Vinha
Vida” com desenhos elaborados
pelos alunos, tendo obtido os 2º
e 3º lugares. A escola agradece à
pioneira do projeto Marisa Costa.
No dia 2 de junho, foram entre-
gues os prémios: um trator Trac-
torave, material escolar Ambar e
leite Agros. Agradecemos a Desenho do 2º lugar Desenho do 3º lugar
 Volume II, Edição VII Página 5

… e acontece.
Comemoração do “25 de Abril”
No âmbito das comemora-
ções do “25 de Abril”, por
parte da Câmara Municipal de
Vila do Conde, o nosso Agrupa-
mento de Escolas D. Pedro IV
fez-se representar pelas alunas
Ana Lopes e Iara Ribeiro, do 7º
D, que recitaram expressiva-
mente o poema "Quem a
tem...", de Jorge de Sena, para
celebrar o Dia da Liberdade. A
sua prestação foi excelente,
muitos parabéns!
Prof.ª Gilda Chiote
Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
Desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
E sempre a verdade vença,
Qual será ser livre aqui,
Não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
É quase um crime viver.
Mas embora escondam tudo
E me queiram cego e mudo,
Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Jorge de Sena, Fidelidade
“Estendal da Liberdade”
Mais um ano em que os
alunos do segundo ciclo de-
ram aso à sua criatividade
quando desafiados a decorar t-
shirts sob o tema «25 de
abril». O resultado final seria
o de se efetuar um Estendal
da Liberdade com todos os
trabalhos realizados. No en-
tanto, devido à situação pan-
démica, tal não viria a
acontecer e, assim, optou
-se por realizar a ativida-
de online. Os alunos
aderiram e demonstra-
ram grande motivação e
empenho na realização
dos seus trabalhos. Estão
de parabéns por isso!
Grupo 200

«Lenços Criatividade em Confinamento

dos Namorados»
Este ano, devido às cir-
cunstâncias que vivemos, a 3ª
edição desta atividade do 2º
ciclo do nosso Agrupamento
esteve em risco de não se
realizar. No entanto, como os
alunos tinham sido sensibiliza-
dos no final do 1º período para
que, durante a interrupção
letiva do Natal, fossem adian-
tando os seus trabalhos, foi o
que aconteceu. Quando fomos
obrigados a novo confinamen-
to, muitos alunos já tinham os
seus lenços prontos e assim,
quando foi possível regressar
ao ensino presencial e depois
de uma quarentena dos lenços,
fez-se uma exposição que,
além de criativa, estava rechea-
da de ternura.
Obrigado a
todos pelo
empenho!
Grupo 200
Em tempos de pandemia e
confinamento, os alunos das tur-
mas G, H, I e L do quinto ano da
Escola Básica “A Ribeirinha” deram
aso à sua criatividade e realizaram
trabalhos variadíssimos para as
disciplinas de Educação Visual e
Alunos do 9º ano recebem Prémios de Mérito Municipal
No passado dia 15 de maio,
pelas 21h00, no Teatro Municipal,
três alunos do 9º ano (2019/2020)
das Escolas Básicas D. Pedro IV e
“A Ribeirinha” receberam da Presi-
dente da Câmara Municipal, Dr.ª
Elisa Ferraz, os Prémios Escolares
Municipais.
Os alunos premiados pelos
seus excelentes resultados escola-
res foram a Rita Magalhães dos
Santos (9º A) e o Pedro Miguel de
Sousa Azevedo (9º E). Foram tam-
bém reconhecidos pelo seu com-
portamento cívico, demonstrando
Educação Tecnológica. Esta tuguesa, no âmbito do
pequena exposição surgiu pa- Programa Escola Azul.
ra mostrar à comunidade esco- Prof.ª Alzira Silva
lar a qualidade e criatividade dos
trabalhos dos nossos alunos,
mesmo nesta fase complicada
das suas vidas.
Prof.ª Benvinda Araújo
Também as turmas J e M, do
quinto 5 ° ano, nas disciplinas de
Educação Visual e Educação
Tecnológica, desenvolveram
trabalhos de ilustração e de
colagens com materiais reutilizá-
veis, sobre peixes da costa por-
valores como a solidariedade e março, mas, devido à
entreajuda, os alunos Tomás situação de saúde públi-
Sousa Ribeiro do 9º A e Pedro ca, foi adiada para 15 de
Miguel Sousa Azevedo do 9º E. maio.
Esta sessão de entrega iria Parabéns aos premia-
fazer parte da comemoração do dos!
Dia de Vila do Conde, a 26 de Prof.ª Virgínia Nóbrega
 Página 6
Na nossa escola, aconteceu…
“7 Dias com os Media” - 9ª edição
A operação “7 Dias ver uma atitude mais crítica so-
com os Media” pretende bre a forma como os usamos e
despoletar uma reflexão como, através deles, comunica-
sobre a importância que mos e nos expressamos.
os Media assumem no “Nos Bastidores do Cine-
nosso quotidiano e o ma” foi a forma que encontra-
modo como ajudam a mos para, nesta edição, relem-
formar as nossas opini- brar a importância dos meios de
ões. Deseja-se desenvol- comunicação social, nos dias de
hoje.
Numa parceria com o Plano
Nacional de Cinema, em desen-
volvimento no Agrupamento,
convidámos duas jovens que
encontraram, na arte do cinema,
uma ligação muito para além da
amizade que existia entre as du-
as, desde muito novas. A Sara
Santos estuda Ciências da Co-
municação e a Leonor Raimun-
Entrega de prémios do Concurso de Colheres de Pau 2021
No dia 19 de maio, ro – 2021. Catorze alunos do
decorreu no Salão Nobre primeiro e segundo ciclos de
dos Paços do Concelho, várias escolas do Agrupamento
a cerimónia de entrega foram premiados pelas colheres
de prémios aos alunos de pau que enviaram a concurso.
premiados no Concurso / Habitualmente, este evento é
Exposição de Colheres realizado em fevereiro, mês em
de Pau, integrada no que decorrem a exposição das
programa da tradicional Colheres de Pau e a Feira dos
da Feira Grande de Janei- Namorados, tendo sido adiado
Dia Internacional da Biodiversidade | 22 maio
O desafio foi lançado biodiversidade, seja uma espécie
pelo Clube de Ciências e, ou todo um ecossistema, é vital
alguns alunos muito para a saúde e o bem-estar dos
atentos não deixaram seres humanos e que a qualidade
escapar a oportunidade da água que bebemos, os
de registar a variedade alimentos que consumimos e o ar
de seres vivos que que respiramos dependem da boa
fazem da nossa Escola o saúde da natureza, então teremos
seu habitat. Se cada um um mundo melhor! Não
de nós interiorizar que a podemos ser indiferentes, temos
De mãos dadas
culturas, “podermos criar uma
espécie de mundo imaginário
onde tudo é possível e trans-
formar uma história escrita
em algo visual”.
As duas intervenções sus-
citaram muita curiosidade nos
alunos que colocaram diversas
questões relativas ao ingresso
no ensino superior, nesta área
do, Arte Multimédia. Em sessões e outras de carácter mais
de 45 minutos, as duas jovens técnico, relativas aos trabalhos
apresentaram três curtas- apresentados.
metragens cujo argumento foi Estes depoimentos, feitos
escrito pela Sara e a realização por jovens pouco mais velhas
ficou a cargo da Leonor. Explica- do que os alunos presentes,
ram que o que mais as atrai na terão acrescentado algo mais
sétima arte/cinema é “o facto de a estes jovens em crescimento
não haver limites e de nos co- que levarão para a vida.
nectar com outros tempos e Biblioteca Escolar
para esta data devido à pandemia especial também aos docentes
por COVID-19. que motivaram estes alunos
Aos premiados foi entregue, para esta atividade e aos fami-
além da colher premiada, o diplo- liares que os acompanharam
ma de participação e um cartão- neste evento.
presente. Um agradecimento Prof.ª Virgínia Nóbrega
Os alunos premiados foram os seguintes:
- Diana Neiva, do 5º C da EB D. Pedro IV;
- Letícia Gomes Azevedo, da EB de Árvore (Santos Azevedo);
- David José Pereira Garrido, EB de Padrão (Fornelo)
- Guilherme Elias Cruz Azevedo, EB de Gião;
- Gonçalo Martins, EB Gonçalo Mendes da Maia (Guilhabreu);
- Lara Sofia Reis da Silva, EB de Labruge;
- Maria Arminda da Silva Gonçalves, EB de Macieira da Maia;
- Vicente Marques Reis, EB de Igreja - Malta;
- Vasco Parente, EB de Mindelo;
- Ana Miguel Oliveira da Silva, EB de Mindelo;
- Helena Silva Martins, EB de Igreja – Modivas;
- Ana Margarida Moreira Gomes, EB de Vairão;
- Ana Margarida Leites, EB de Facho -Vila Chã;
- André Silva Martins, EB de Igreja -Vila Chã.
mesmo que dar testemunho da
VIDA que existe em nosso
redor, pois dependemos TODOS
uns dos outros! Obrigada aos
alunos participantes e à
professora Marta Ramos que,
prontamente, responderam ao
desafio e contribuíram para esta
janela aberta à Natureza.
Clube de Ciências
 Volume II, Edição VII
… e acontece.
Concurso Nacional de Leitura
Participaram na 14ª Edição
do Concurso Nacional de Leitu-
ra alunos do 1º ciclo - 4º ano de
oito escolas (69), do 2º ciclo
(97) e do 3ºciclo (38), num total
de 204. Na Fase Escola, as pro-
vas foram realizadas em cada
uma das escolas envolvidas,
devido à situação de pandemia.
Após a prova escrita, foi realiza-
da uma prova oral aos alunos
que apresentaram melhores
resultados.
Para a Fase Municipal, foram
apurados dez alunos dos três
ciclos. Nesta fase, as provas
foram realizadas online, através
da plataforma Teams, com a
presença dos alunos na escola
sede, supervisionados pelas
professoras bibliotecárias. Do
nosso agrupamento, foram apu-
rados quatro alunos (um da
Escola Básica de Modivas e três
do 2º ciclo das Escolas Básicas
“A Ribeirinha” e D. Pedro IV),
em representação do concelho
Uma Escola Azul envolve
ativamente a comunidade esco-
lar na compreensão da influên-
cia do oceano em nós e da nos-
sa influência no oceano.
Quatro escolas do agrupa-
mento estão a desenvolver inici-
ativas no âmbito deste progra-
ma do Ministério do Mar: as
Escolas Básicas D. Pedro IV, “A
Ribeirinha”, de Mindelo e do
Facho – Vila Chã.
Foram várias as turmas e
professores envolvidos, ao lon-
go do ano, que levaram a cabo
várias iniciativas propostas pela
Equipa Escola Azul: Adosinda
Santos, Ana Gomes e Ana Oli-
veira, nas escolas de 2º e 3º
ciclos, e Ana Valente e Manuela
Costa, nas escolas do Pré-
escolar e 1º ciclo. Os alunos
embaixadores do programa são:
Gonçalo Silva, Inês Carvalho
de Vila do Conde.
A Fase Intermunicipal foi
organizada pela Biblioteca Muni-
cipal de Gaia. Nesta fase do con-
curso, as provas foram novamen-
te realizadas online, via Teams.
Dos quatro alunos, passaram à
prova oral o João Pereira, da
Escola Básica de Modivas, e a
Lara Silva, da Escola Básica “A
Ribeirinha”.
Trata-se de um processo
longo e complexo, mas é um
concurso que surge como uma
oportunidade de encontro entre
bons leitores.
Biblioteca Escolar
Programa Escola Azul
(Escola Básica D. Pedro IV) e
Ana Santos e Lara Duarte
(Escola Básica “A Ribeirinha”).
Numa articulação com a
disciplina de DAC, disciplina de
carácter transversal, com os
diretores de turma, professores
de diferentes áreas disciplinares
que abraçaram esta causa e os
clubes Green Team e Fotografia,
trabalhou-se o Oceano das mais
variadas formas. Abraçando o
desafio proposto pelo progra-
ma, foram discutidos compro-
missos para com o oceano em
Dia de Aulas ao Ar Livre
Dia de Aulas ao Ar Livre é
um movimento global para que
o contacto com o ar livre seja
uma realidade diária na vida de
crianças e jovens. Aprender de
uma forma divertida pode
constituir uma forma de apren-
dizagem significativa e, simulta-
neamente, transmitir compe-
tências de vida essenciais,
tais como a resolução de
problemas, o trabalho em
equipa e a criatividade.
No nosso Agrupamento,
existe um conjunto de profes-
sores entusiastas do ensino-
aprendizagem ao ar livre que,
todos os anos, em maio, se
associa a este movimento mun-
dial e promove várias atividades
2030 por onze turmas. Após a
sua apresentação, numa sessão
online, feita pelo representante
de cada uma das turmas, foram
selecionados 10 compromissos
do nosso agrupamento que fo-
ram enviados para o Programa.
Este processo passou por um
Debate Regional e culminou
com um Debate Nacional,
(https://youtu.be/SnWfhRXVvLk)
em que Ana Santos, juntamente
com nove alunos de Escolas
Azuis de outras regiões do país,
discutiram os 10 compromissos
finais. Estes seguirão, agora, para
o Ministro do Mar e, segundo foi
referido, serão tidos em conta
nas próximas iniciativas governa-
mentais. A Escola Básica de Min-
delo também abraçou este desa-
fio, participando
Legenda que com trabalhos
descreve
de ilustração,
a imagem ourealizados
gráfico. por
alunos, professores e famílias.
Página 7
ao ar livre com os seus
alunos. Este ano, no dia
27 de maio, na Escola
Básica D. Pedro IV, foi
realizado um peddy paper
envolvendo diversas
áreas do conhecimento
como a Físico-Química, a
Matemática e as Ciências
Naturais que, através de
QR Codes, mostravam
os desafios lançados aos
alunos do 3º ciclo. Em
passo apressado e empe-
nhados na resolução de
dez tarefas distintas, as
Equipas vivenciaram mo-
mentos de aprendizagem
bem divertidos!!! Os
vencedores receberam
bilhetes para visitarem,
com as suas famílias, os
espaços museológicos de
Vila do Conde que foram
gentilmente oferecidos
pela Câmara Municipal.
Projeto de Ciências
Para o próximo ano
letivo, pretendemos
estender a nossa atuação
a mais elementos da
comunidade escolar e às
respetivas famílias, divul-
gando este trabalho e
lutando, juntos, por um
melhor oceano para
todos.
#onossooceanoem2030
Biblioteca Escolar
 Página 8 De mãos dadas

Na nossa escola, aconteceu…

Escola Azul - A nossa experiência
O Oceano, a maior nhecemos a importância do res comportamentos, que pos- sa, pois alargamos os nossos
parte do nosso planeta, Oceano e de tudo aquilo que sam de alguma forma melhorar a conhecimentos relativos às
está em risco pelas más nos oferece. situação em que se encontra o questões ambientais, em espe-
ações praticadas pelos Temos como principal obje- NOSSO Oceano, por isso, temos cial em relação à influência do
humanos. tivo orientar, sensibilizar e ex- sido solicitadas para participar Oceano nos seres humanos e à
Cientes desta proble- plorar com toda a comunidade em concursos, debates e pales- nossa influência no Oceano.
mática, tornamo-nos escolar esta temática. Enquanto tras.
embaixadoras do Projeto embaixadoras, pretendemos Tem sido uma experiência Ana Santos e
Escola Azul, pois reco- incentivar e promover melho- muito enriquecedora e proveito- Lara Duarte, 9ºL

A Propósito do Livro O Mindfulness

Hoje vou divagar sobre o ato da leitura. Todos sabemos Imbuída por um espírito de
que ler é olhar, observar, descodificar, conhecer, interpretar, curiosidade, inscrevi-me nas ses-
envolver, viajar..., uma série de infinitivos que podemos atri- sões de Mindfulness para aprofun-
buir a esse ato, mas Ler também transporta para um estado dar o conceito e as suas caracte-
de espírito, uma predisposição para esse procedimento. rísticas específicas.
E, se essa curiosidade mental ou emocional nos leva a tal, Efetivamente, todas as sema-
faz-nos seres pensantes; nas constatei que a meditação/
E, se essa perspetiva de encontrar no Livro alguma identi- cultivo destas práticas enriquece-
ficação, torna-nos cúmplices; ram a minha pessoa e o meu
E se, nessa onda do despertar emoções ou sentimentos, relacionamento com os outros.
recorremos ao Livro, isso desenvolve em nós novas atitudes/ Pude viajar pelo meu imaginário,
comportamentos; deixar os pensamentos fluir, estar
E essa liberdade de percorrer imagens, gravuras, paisa- presente no aqui e agora.
gens, figuras, através do Livro acarreta em nós, por vezes um Na procura de escolhas cons-
outro olhar; cientes, na atenção dispensada
E, se essa aprendizagem é uma grande vantagem no de- em relação ao foco que pretendia
senrolar da leitura, ativa em nós o poder da adivinhação, do no meu dia a dia, as mesmas
desconhecido, do comprometimento; tornaram-se formas de atuação
E essa proposta, ora cadenciada, ora missionária na de- mais presentes e prazerosas. Por
senvoltura da leitura, mobiliza-nos alguma tentação; outro lado, se evoluí como ser
E, se essa ascensão e confirmação do Ato da Leitura nos humano com estas apropriações
atinge, batemos palmas, porque estamos a Viver, a Saborear, significativas que aguçaram as
a Penetrar no melhor que minhas capacidades cognitivas,
também há no ser humano: emocionais e existenciais, tam-
Sooonnnhhhaaarrr. bém acrescentei ao meu quotidi-
ano um olhar mais cuidadoso
Prof.ª Mª José Sousa para o relacionamento comporta-
mental e a mudança espiritual.
De certeza que atravessa-
rei o “Rio” e todos os meus
guias, como a paciência, a con-
fiança, o não apego, a mente
de principiante, o não esforço,
a aceitação, o não julgamento,
me deixarão contornar as
pedras que aparecerem no
meu caminho.
E, sempre grata, é com
muita generosidade que afir-
mo: Como me diverti! Como
partilhei! Como aprendi!…
Um bem-haja às nossas
Psicólogas Ana e Isabel e a
todos os que comigo tiveram
momentos de alguma reflexão,
de poder mental e, principal-
mente, de magnitude humana.
Prof.ª Mª José Sousa

A Horta da Ribeirinha
No início do ano dos a desenvolver o projeto da
letivo anterior (setembro “Horta Biológica da Ribeiri-
de 2019), fomos desafia- nha”. No primeiro ano do
projeto, ano letivo 2019-2020, o
trabalho desenvolvido incidiu
fundamentalmente ao nível da
limpeza, organização e embele-
zamento do espaço. Este ano
letivo, encetamos uma nova O nosso agradecimento a
etapa, e agora sim, já podemos todos os que contribuíram para
observar o fruto do trabalho este projeto e, de uma forma
realizado. A equipa responsável muito especial, ao Sr. Albino e à
por este projeto convida toda a D.ª Emília.
Comunidade Educativa a visitar Boas férias para todos.
o nosso espaço. Prof. Artur Ramos
 Volume II, Edição VII Página 9

… e acontece.
A Horta do Óscar
Na Horta do Óscar, há grande azáfama!
Colheram-se as favas…
Vão-se colhendo as ervilhas de quebrar,
Vão crescendo as alfaces, a couve kale, as nêsperas e os limões.
Os tomateiros e a laranjeira, oferecidos pelo Francisco, também se encontram muito saudáveis e em crescimento.
Trabalho não falta e mão-de-obra também não!
Que o diga o Óscar, pois lá do seu posto de vigia tem assistido a um movimento contínuo de miúdos e graúdos atarefados nas suas
labutas agrícolas.
Como as ideias são como as cerejas e a curiosidade também, em breve, a Horta do Óscar será palco de muitas atividades ao ar livre:
está projetada a construção de uma casinha na árvore e um mural de azulejos, resultante do trabalho desenvolvido no projeto DAC,
em associação com o projeto “A Natureza é a Melhor Sala de Aula”.
As turmas do 5º F e 6º E e respetivos Encarregados de Educação estão empenhados na sua implementação! Esta “Sala de Aula” ao ar
livre reúne um conjunto variado de estímulos e desafios, oferecendo os recursos pedagógicos necessários para educar crianças e
jovens de uma forma integral, autónoma e estimulante.
Já vejo o Óscar com um sorriso de orelha a orelha! Prof.ª Elsa Santos

Clube Dar e Receber

No Clube Dar e Receber,
apesar dos constrangimentos da
pandemia, continuamos a ajudar!
A Campanha dos Mealhei-
ros manteve-se em abril e maio,
porque sabemos que o voltar à
escola depois do ensino online
teve outras prioridades…! O
Professor Garrido e nós agrade-
cemos a todos os que participa-
ram com entusiamo e muito
carinho. Ainda não terminamos,
porque ainda há mealheiros a
ser entregues! Alunos, professo-
res, educadores, pais, familiares,
lojas…Sigam na página do clube,
pois já se vai notar avanço na
viagem de avião, para fazer a Es-
cola em Moçambique!
No projeto Living Peace,
iniciado no 1º período, o 9ºD, em
DAC e em parceria com o clube
de Fotografia, terminou o Dado
da Paz, com fotos tiradas e esco-
lhidas pelos alunos.
A recolha das tampinhas
também continuou em muitas
Escolas.
Vamos, ainda, colaborar
no Dia do Nariz Vermelho,
apesar de não podermos
fazer a campanha nos moldes
dos outros anos.
Neste mês de junho,
estamos a fazer a campanha
do leite em pó e papas
lácteas, para o Banco de
Leite do nosso padrinho Frei
Ventura! Apelamos a todos,
que tenham possibilidades,
para ajudar esta causa!
OBRIGADO A TODOS!
Prof.as Ilda Rei Lima
e Benvinda Araújo

Desporto Escolar...
Neste ano letivo de
2020/21, o Desporto Escolar
sofreu muitas alterações no seu
desenvolvimento devido à pan-
demia que nos assolou. A maior
transformação teve a ver com a
inexistência de torneios interes-
colares, facto que retirou muito
do interesse que reside neste
projeto e que fez com que a
adesão manifestada pelos alunos
fosse mais diminuta do que nos
anos anteriores. Apesar de tu-
do, os clubes mantiveram a
sua ação ao longo de todo o
ano letivo, realizando os trei-
nos entre os meses de setem-
bro e junho. As modalidades
que funcionaram na Escola Bási-
ca “A Ribeirinha” foram as de
sempre, no fundo aquelas que já
fazem parte da realidade e do
plano de desenvolvimento da
escola – Badminton, Boccia,
Ténis de Mesa e Tiro com Ar-
co. A única alteração teve a ver
com a modalidade de Canoagem.
Devido ao facto da Câmara Muni-
cipal de Vila do Conde ter indis-
ponibilizado os transportes extra-
escolares, impedindo assim que
os alunos da escola se deslocas-
sem para o local habitual dos
treinos - o rio Ave, esta modali-
dade teve de ser substituída pelo
Ténis.
O confinamento obrigatório
decretado pelo governo, entre
janeiro e abril, veio igualmente
alterar o normal desenrolar das
atividades ligadas a este pro- novos – a prática duma
jeto, tendo criado um hiato atividade regular - dê os
que dificultou a permanência seus frutos nos anos que a
de alguns alunos nos clubes seguir virão e que aí possa-
existentes e um corte no mos, com toda a liberdade
normal funcionamento dos e normalidade, competir
grupos/equipa. Ainda assim, entusiasticamente e com
tivemos muitos alunos envol- espírito desportivo.
vidos nos clubes do Desporto O Coord. do DE,
Escolar e conseguimos cati- Prof. Vasco de Sousa
var e fomentar a prática de
atividade física regular em
muitos jovens que decidiram
experimentar e praticar ativi-
dades desportivas para as
quais nem sempre têm um
acesso fácil e imediato.
Esperamos que esta se-
mente, que todos os anos é
Atletas de Boccia
cultivada nos alunos mais
 Página 10 De mãos dadas

Aonde vai a nossa imaginação?

Apreciações críticas a filmes- Projeto DAC
Os Gatos Não Têm Vertigens, Sandlines, the Story of History,
de António-Pedro Vasconcelos de Francis Alys

O protagonista é Jó (João Je-
sus), 18 anos, infeliz, revoltado e
até mesmo já desencantado com a
vida.
O tema deste filme é a amizade
improvável entre o jovem e dona
Rosa (Mª do Céu Guerra), de 73
anos, simpática, inteligente e deter-
minada. São também abordados
temas do quotidiano, como o desemprego, a juventude, a
velhice, a violência doméstica, a solidão, a exclusão e o
isolamento.
Um dos acontecimentos marcantes para Rosa foi a
morte de Joaquim, o seu marido, com quem viveu parte
da sua vida, incluindo a Ditadura, período no qual foram
presos políticos.
No dia do seu aniversário, Jó é expulso pelo pai e a
mãe mostra-se indiferente, resta-lhe procurar um lugar
para passar aquela noite. Esconde-se no telhado do apar-
tamento de Rosa.
Jó e Rosa completavam-se nas suas diferenças. O
jovem afastou- se dos seus outros “amigos” e tornou- se
mais seguro, tendo encontrado uma família, a única que o
tratava bem. O caderno é muito importante para Jó, nele
escrevia o que sentia. Este caderno vai levá-lo ao suces-
so. Jó e Rosa são as personagens principais. A filha de
Rosa, Luísa, aparece como aparente oponente e o seu
marido, Daniel, é o grande obstáculo, um verdadeiro
oportunista.
O que mais me marcou foi a atitude de Rosa, ao
tentar publicar os textos escritos por Jó.
Recomendo este filme a muitas pessoas, a ninguém
em concreto. É adequado a todas as faixas etárias.
Elisabete Sofia Calçada, 9ºI
Neste filme, a Natureza “pede socorro”, porque o ser humano está
a destruí-la pouco a pouco. A relação deste filme com a natureza é a
exploração do petróleo, no Iraque, por parte de pessoas que não fazem
parte daquele povo e que, por terem maiores possibilidades económi-
cas, não permitem que os mais pobres tirem algum rendimento deste
recurso. Este filme pretende também transmitir a ideia de que quanto
mais o ser humano explora e destrói a Natureza, de menos recursos as
gerações futuras poderão ter proveito.
O filme Sandlines, the Story of History (Linhas de Areia, a Estória da
História), realizado por Francis Alys, e apresentado no Festival de Cine-
ma Porto/Post/Doc 2021, retrata um século da História do Iraque, des-
de o acordo de Sykes-Picot, assinado em 1916, até à influência do terro-
rismo do Estado Islâmico, em 2016. Decorria a Primeira Guerra Mundi-
al, quando a França e o Reino Unido, secretamente, prevendo a vitória
dos Aliados, partilharam entre si vastas áreas do Império Otomano,
entre elas os territórios do atual Iraque. Esta divisão gerou graves ten-
sões geopolíticas e conflitos que se foram agravando ao longo dos tem-
pos, tendo-se verificado que as grandes potências nunca colocaram o
bem-estar do povo árabe acima dos seus próprios interesses materiais.
Um grupo de crianças de uma aldeia nas montanhas perto de Mossul
revive este período da História; revisita o seu passado para poder en-
tender o seu presente. Francis Alys considera que a melhor forma de
prevenir a perpetuação da miséria é dar a conhecer ao mundo, e em
especial aos iraquianos, a história moderna da sua terra.
O acontecimento que mais me impressionou foi a parte do filme em
que estão representadas linhas na areia, e os animais, ao verem-nas,
retrocedem caminho. As linhas divisórias tinham sido criadas por em-
presários e pessoas poderosas que tinham invadido o território.
Para mim, este filme é bastante educativo pois mostra-nos, de uma
forma diferente, o que muitos povos de países menos desenvolvidos
sofreram e continuam a sofrer e faz-nos, também, pensar e refletir na
forma como cada vez mais destruímos a natureza sem sequer nos dar-
mos conta.
Helena Silva, 9ºL

Página do Diário de uma personagem literária: Edmond Dantès da obra O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas
Sábado, 26 de março de 1822
Querido diário,
És a minha salvação, o meu refúgio deste desconforto onde vivo e desta preocupação constante com o abade.
Como sabeis, o prisioneiro que tentou fugir e se enganou nos cálculos meticulosos, acabando aqui, na minha cela, teve o
segundo ataque. Este sábio que Deus enviou e me ensinou tudo é que me abriu os olhos para os meus inimigos: Danglars e Fernand
traíram-me. Danglars, guarda-livros do Pharaon, tentou tirar-me o cargo e Fernand, que considerava meu amigo, afastou-me da minha
amada Mércedès. Tenho tantas saudades dela, do seu cheiro, do seu sorriso, da forma como me confortava. Tenho saudades da liber-
dade, do ar puro, do mar! Esta masmorra é muito diferente do mar. No mar, não sabia o que encontrar, talvez o senso de aventura!
Há anos que estou aqui, preso, inocente e, em breve, sozinho…
Quando conheci o abade, as minhas esperanças de sair deste lugar imundo aumentaram. Julguei que iríamos fugir juntos,
mas, quando o abade sofrer o terceiro ataque, serei só eu. Ele está paralisado e não sei se vai melhorar.
Bem, não sei se Mércedès ainda me ama, mas eu sei que não vou deixar de a amar. O meu pai não
andava bem, precisava de mim para viver. Agora que estou preso, não consigo imaginar como vive. Estou
numa angústia e não entendo o egoísmo que prevalece no mundo.
Mais um dia no paraíso, Edmond Dantès
(Mafalda Nogueira, 8º B)
 Volume II, Edição VII Página 11

Aonde vai a nossa imaginação?

Página do Diário da Pantufa (a gata mascote da EB D. Pedro IV)
Segunda-feira, 5 de abril de 2021
Querida Tiffany,
A vida tem sido muito monótona, pois sinto a falta dos meus meninos e da Dona Conceição, mas hoje tudo volta ao normal,
porque eles estão de regresso à escola, depois de dois meses de ausência. Mal posso esperar! Esta manhã, acordei às oito da manhã
com o barulho de passos, risos e conversas e às 8:25h já estava a campainha a tocar.
A alegria, os gritos, as risadas invadem os corredores desta imponente escola, houve um corrupio inicial, mas depois tudo voltou a
acalmar minutos depois do toque.
A meio da tarde, estive a assistir a uma aula de matemática, empoleirada no parapeito da janela. Eu não entendo porquê que eles
não gostam desta disciplina. Eu adoro-a, são tantos números!
Eram já 19h quando a escola voltou a ficar totalmente vazia, e eu já começava novamente a sentir muitas saudades deles. Antes,
não os suportava, mas agora, que sei o que é viver sem aquelas pestes, dou-lhes realmente importância. Sabes aquele provérbio
“Nós só damos valor quando perdemos algo”? É isso que eu sinto.
Mas, amanhã, vou tê-los aqui outra vez e sei que nos vamos divertir muito, tenho a certeza…
Hoje foi um grande dia! Com amor, Pantufa
(Leonor Silva, 8ºB)

Diário de uma ave.

Segunda-feira, 12 de abril de 2021
Querido diário,
Ser pássaro é uma animação, porque passo a vida a voar. Voo para qualquer sítio com as minhas belas asas. De lá de cima, vejo
rios, florestas pejadas de árvores e sinto o vento a bater nas minhas asas. Vejo muitas pessoas a brincar nas praias, nos parques e em
jardins. O que mais gosto de fazer é de estar nos fios e postes de eletricidade a ver a paisagem ao pôr do sol.
Voar é uma sensação incrível! Quando estou lá em cima, sinto-me feliz, pois o vento brinca comigo e acompa-
nha-me para todo o lado. Também gosto de sentir as gotas de chuva naqueles tempos gelados. São pequenas péro-
las que rolam de mansinho pelas minhas penas. Que sensação tão revigorante! Porém, a minha vida também tem
situações muito difíceis, como por exemplo, fazer os ninhos para os meus filhos e, quando eles têm fome, é que é
difícil conseguir arranjar comida…
Bem, agora tenho que ir, o dever chama-me. Com amizade, Nick
(Vasco Santos, 8ºB)

À Mãe...
O alfabeto da mãe Poesia para a mãe
Desabafo Amiga, amada, Do ovinho mágico
Bonita, boa, nasceu a mais fofa e bonita criatura,
Mãe, és minha heroína, ficou na barriga da linda fada
Carinhosa, corajosa,
minha rainha! até uma determinada altura...
Divertida, dedicada,
Fazes tanto por mim
Encantadora, extraordinária, Abriu para o mundo como uma rosa,
e eu só te sei aborrecer;
Feliz, fantástica, doce e fofa tornou-se carinhosa,
nem sempre faço as coisas
Generosa, gentil, esplendida e cheia de amor
para te merecer.
Humilde, hábil, recebeu-me de forma maravilhosa.
Passamos tantas coisas juntas, Imaginativa, inteligente,
Jeitosa, janota, No universo não há ninguém
que nunca passei com mais ninguém,
Kartista, karateca, que espelhe amor como a minha mãe.
mas eu por ti
vou daqui até o além. Linda, leal, Turma 1MIN
Maravilhosa, meiga,
Nem sempre te dou Natural, normal, DISCRIMINAÇÃO
o valor que devia dar, Orgulhosa, otimista,
mas estou aqui para recomeçar. Paciente, prática, Uma pessoa racista é um ser humano
Querida, quentinha, Muito inseguro e infeliz
Eu sei que percebi tarde Um racista acredita que existem
Radical, risonha,
o que devia ter percebido antes, Raças superiores.
Sábia, simpática,
porém agora ganhei cabeça, Tranquila, trabalhadora, Não devemos julgar as pessoas:
o que nem sempre tinha antes. Única, ubiquista, Pela sua aparência,
Pela sua religião,
Vaidosa, veloz,
Este poema foi uma forma Pela cor.
Windsurfista,
De expressar o meu amor.
Xadrezista, Somos humanos, errámos As pessoas são todas diferentes,
Custa-me dizer o que sinto… Mas se pudermos remendar Mas deus ama-nos de uma
Yuppie,
Espero que lhe dês valor! Os erros, não voltaremos Forma igual.
Zelosa, zen.
Maria Silva, 7ºC
A julgar. Somos contra o racismo.
Turma 2AV Ricardo Pereira, 5ºL
 Página 12
Aonde vai a nossa imaginação?
Dizem que sou jovem demais...
para amar.
Escrevo um livro,
de páginas tantas,
onde figuram memórias, vividas a dois!
Ilustro páginas perdidas na vida,
com fotografias, que nunca tirámos!
Por ti, concedo afogar-me num mar de sentimentos,
em todos os poemas já lidos,
por quem soube, um dia, escrever sobre a dor.
Ouso, com discernimento,
quebrar o malefício das linhas perdidas de sentimento,
iludir com magia o ato de te ler,
em cada palavra!
Podes muito bem cantar louvores de felicidade,
mas o Amor é Poesia…E eu, Poeta não sou!
Vou aniquilar cada soneto,
que não te descreva com fervor.
Todas as palavras serão de Amor,
mesmo na dor este ficará explícito
e as que ousarem nada ser,
nada mais serão que palavras vazias, ilegíveis…Mudas!!!
Defenderei com flores
este Amor verdadeiro…
Não prometo serem rosas, orquídeas ou girassóis…
Não sei que flores a minha avó tem no canteiro,
talvez um Amor-perfeito,
quiçá, apenas, um malmequer!!!
Bem prevejo
cada um dos teus gestos e expressões,
na leitura deste meu livro sonhado,
onde borratei com algumas lágrimas,
a tinta com que te escrevo!
Meu Amor!!!
Saberei ser generoso,
no caso de me saberes ler com o coração!
Tirar-te-ei do calabouço,
Livrar-te-ei do poço,
Deixar-te-ei viver em mim…
Agora que este meu conto de fadas terminou,
esticar-me-ei na cama, a ouvir mais
músicas melancólicas, para tentar esquecer
este amor perdido.
Ainda agora recuperei deste amor, não quero
voltar a morrer por outro amor.
- Desonesto
Violência Provérbios ilustrados - DAC do 5ºE
Quem ama, não mata,
não magoa, não fere.
Cuida, protege.
A violência é a arma dos fracos,
dos ignorantes, dos cobardes.
Sofrimento e amor
são opostos.
Como pode uma pessoa amar
se faz a outra sofrer, chorar.
Diz não à violência, à dor!
Aceita o carinho,
a proteção e o amor.
Lara Duarte, 9ºL
De mãos dadas
O Centauro
Há milhares de anos, Artémis, deusa da caça e
da vida selvagem, apaixonou-se por um humano e
juntos tiveram um filho. Artémis queria levá-lo para
o Olimpo, mas Zeus não o aceitou porque era filho
de um humano. Artémis, não querendo desobede-
cer a Zeus, deixou o bebé na Terra, numa cestinha.
A cesta caiu até ao Tejo e, puxada pelas correntes, viajou ao longo do
rio até parar na Ilha dos Cavalos. Os cavalos que lá viviam rapidamente
foram alertados pelo choro do bebé e vieram socorrê-lo.
Esses animais acolheram-no como um deles e ele cresceu sempre
junto à natureza, entendendo a sua linguagem e os seus comportamen-
tos. Criou amizades entre os cavalos e aprendeu a montá-los. Desde
novo, conseguiu criar arco e flechas e usá-los muito bem, talento her-
dado de sua mãe, Artémis. Quando cresceu, decidiu sair da ilha junto
com o seu cavalo e melhor amigo.
Rapidamente ganhou fama, derrotando monstros, protegendo os
animais, a natureza e os outros humanos com o seu talento, montando
e fazendo uso do arco e flecha. Embora não percebesse completamente
os outros humanos, percebia que era conhecido. Nas batalhas, ele e o
seu cavalo eram como um só, compreendendo-se, mesmo sem falar.
Os monstros tinham medo porque ele já tinha derrotado as criatu-
ras mais fortes e poderosas! Até que o maior e mais forte dos ciclopes
o desafiou. Mas este apenas queria lutar com ele para mostrar a sua
força, enquanto que o rapaz e o seu cavalo lutavam para proteger os
outros, e por isso, rejeitaram o desafio. O ciclope, furioso, atacou-os,
acertando numa floresta, destruindo árvores e outras plantas, matando
animais e acertando na Ilha dos Cavalos, agredindo outros amigos seus.
O rapaz, com sorte, conseguiu salvar-se do ataque, mas o cavalo mor-
reu. O jovem, simultaneamente triste e zangado, tentou acertar no
olho do ciclope, mas errou e foi morto por ele. Os Deuses observaram
tudo e transformaram-nos num só - um Centauro, juntando homem e
cavalo, aperfeiçoando as suas habilidades com o arco e flecha e a sua
velocidade. Agora, mais forte e ainda mais próximo do seu cavalo, tra-
vam uma intensa batalha e conseguem acertar um tiro através dos de-
dos do ciclope diretamente no olho, fazendo-o cair, ferindo-o num
golpe final. Derrotaram o ciclope e fugiram até à floresta para proteger
os seus amigos animais. Ainda apareceram mais ciclopes, mas uniram-se
com outros seres da natureza, para proteger as florestas e os animais
que lá vivem, servindo os deuses e a natureza como seus guardiões.
Quando magoas a natureza, poluindo o ambiente, magoas-te a ti
próprio e aos outros! Queres ser como o Centauro ou como o Ciclo-
pe, destruindo florestas e magoando animais? Tu podes ser um guar-
dião das florestas, corrigindo quem a magoa. Tu podes fazer a dife-
rença!
Óscar Cunha, 8ºL
 Volume II, Edição VII Página 13

Aonde vai a nossa imaginação?

Sereia Allana
Allana era uma sereia que vivia no fundo do mar da Noruega. Era metade mulher, metade
peixe. Era muito bela e tinha uma voz única capaz de enfeitiçar qualquer homem.
Vivia sozinha na imensidão do mar, logo, quando surgiam barcos em alto mar, Allana começava a cantar lindas melodias. Ao ouvi-
rem a sua voz, os homens que se encontravam nos barcos, paravam-nos e não ligavam aos perigos que corriam, passando horas e
horas a ouvir aqueles cânticos em pleno mar.
Há muitos anos atrás, Allana era uma jovem muito bonita, mas tinha um namorado muito agressivo e ciumento. Um dia, ele fez-
lhe uma surpresa: levou-a a andar de barco. Allana estava radiante, muito feliz! No entanto, de um momento para o outro, o namora-
do, enraivecido, empurrou-a e ela caiu ao mar. Nesse momento, Allana não se afogou, mas apareceu-lhe uma cauda, transformando-
se numa sereia. Nadou para bem longe com todas as suas forças e aí viu-se livre daquele homem mau.
Sempre que Allana se apercebia da presença de homens, cantava as suas belas melodias, enfeitiçando-os. Tinha o poder de os
congelar e eles lá ficavam congelados por muitos e muitos anos.
Porém, um dia, Allana apaixonou-se por um homem que tinha congelado. Tentou de tudo para o descongelar, mas foi em vão.
Muito triste, decidiu nadar até à costa, saiu da água e ali ficou a pensar que conseguia morrer por não estar dentro de água, mas não
resultou.
Foi então que apareceu uma fada que se apercebeu da tristeza da jovem sereia. Esta contou-lhe o que acontecera. A fada prome-
teu ajudá-la quebrando o feitiço do gelo, se Allana voltasse a acreditar no amor e fosse capaz de distinguir as pessoas boas das pesso-
as más. Explicou-lhe que nem todos os humanos são iguais e que Allana poderia voltar a ser feliz.
Foram então até ao barco, o feitiço foi quebrado e um pobre pescador soltou-se do gelo, fez juras de amor a Allana e prometeu
fazê-la muito feliz.
A cauda de sereia desapareceu e Allana voltou a ser aquela bela rapariga que um dia tinha deixado de acreditar no amor.
Catarina Lopes, 8ºL

How’s your English?

#Ready4Work- INTERACTION WITH PROFESSIONALS
The mechanical engineer who is also an adventurer!
On 22nd April, we had the pleasure of receiving in our English Sometimes teenagers think their first job will be a very
class the mechanical engineer João Moura. well paid and an important one, but with João Moura's
He presented his job as a mechanical engineer, explained what presentation, some people could understand that's not how
he has been doing, his work in Salvador Caetano, which is a work it works, and I think this idea is a "factory" idea for teenagers
of business with a commercial part, and told us the countries around the world, because out of our imagination it's not as
where he has already worked, like Mozambique, Angola and Sene- we want. For example, my father's first job was in the con-
gal. His career choices were also a topic he talked about. struction industry and my mom's first job was in a factory.
With that I’m sure you can understand how interesting was What I am trying to explain to you, teenagers, is that, as we
listening to him. get older, there are more opportunities, we need to start
But I can say that it became even better when he started talking from scratch and ascend to a better position.
about his hobby as a mountaineer. He told us his experience in In poorer countries teenagers don't have the opportunity to
Everest and K2 and showed us photos of native people he met study, they are
around the world. He told us many curiosities about the different forced to work
cultures he mixed with, so that we could have an idea of how these since they are eight/
people live, which is a very different way from ours. nine years old.
I learned many things from his presence! And I am sure that To finish...if you
João Moura made my desire to travel the world become bigger! have the opportuni-
ty to improve your
Carolina life, don't let it es-
Ramos, 9ºL
cape, because there
are people who
would like to have
your opportunity
but they can't have
it.

Miguel Maia, 9ºL

Miguel Maia and Inês Carvalho interviewing
João Moura, after his lecture.
 Página 14 De mãos dadas

How’s your English?

Lecture of Ms. Sofia Quintas
Sofia, a microbiologist who got 20 on her masters of Medicine and Today, 24 th May, we had the pleasure to
Oncology be in the lecture of Ms. Sofia Quintas, and it
Ms. Sofia Quintas came to our English class today, 24th May, to talk to us was very interesting and enriching. She is a
about her journey to figuring out what she wanted to do for a living. She is microbiology researcher that works in a
currently a researcher, mainly in the lab, working with microbiology and doing laboratory with other people to study and
tests with drugs to see if they help battle sickness and cancer. She got a job by undersand the influence of bacteria and viruses
working for her teacher which she’s very grateful for, because after that many in our life. Sofia Quintas has an incredible
years of studying and still being unemployed it’s really heart-breaking. academic career, in addition she has taken
She told us about her journey to choosing science and technology in the several courses in the area and she intends to
10th grade and spread a very important message telling us that whatever it is do more in the future.
that we do in life the only thing that truly matters is if we are happy doing it, I would like to say that this presentation
otherwise it’s meaningless. helped me a lot because in the 10th form I am
She told us that her dad kept choosing the same area that Sofia followed,
on telling her “it’s better to waste Science and Technology, and I think she helped
a year of your life than to waste me to think about my decision. She told us it is
your life in a year” and that was a very hard area and we have to work a lot to
to tell us that if we choose a have a good future, because unfortunately, like
certain path that we don’t like it’s Sofia said, at university… we are numbers and
best if we go back and start over the grades are important.
than to continue our whole life So I consider that was a very interesting
doing something that doesn’t bring us joy and I think that’s a very important presentation and Sofia is an excellent
message. professional.
Francisca Melo, 9ºL Daniela Ferreira, 9ºL

Ms.Greta Doble Ms. Helena Santos

Yesterday, 24th May, in our English class, we met Ms.Greta Doble, from Dartmoor, Today, 25th May, we met Ms.
England. Helena Santos in the English
It was amazing talking to her and her accent is absolutely gorgeous. class. She was very kind and
She told us about her job, a job we hadn´t heard about before, because in Portugal there is sweet.
no such job: probation officer. She made us think about
She asked us about our preferences concerning our future careers and she listened to us gender equality and asked our
very attentively. opinions about it as well.
She also spoke a little bit about her husband, who was a Her job is a nursery school
lawyer, her daughter, an English teacher in Italy, and her teacher and her husband is a
granddaughter, who is going to study Astrophysics at the nursery school teacher too.
Universities of Padua or Bologna. She can’t go to Cambridge She likes theatre and so
because of Brexit. do I! I also loved to listen to what
Ms. Doble is also a volunteer, as there are some needy she said. It was an experience that
people in her neighbourhood. I will never forget!
Ms. Doble is really cute, it was so nice meeting her!!!!
Patrícia Costa, 9ºF Patrícia Costa, 9ºF

First of all, I would like to say that I loved Ms. Greta Doble's accent. I found interesting what she told us about her work, which
is not so common. We learned more about where she lives, about her family and
about her life.
As far as the lecture with Ms. Helena Santos is concerned, I found it a little
bit funny due to the fact that she tried to speak English and managed to speak
perfectly. I found interesting the fact that the lady doesn't have children and still
knows how to take care of children very well. I found interesting the fact that her
husband is also a kindergarden teacher.
I liked both experiences very much and I think it is interesting to have more
lectures like these.
João Rodrigues, 9ºF
 Volume II, Edição VII
How’s your English?
Racism
Racism must stop
So that segregation and discrimination end
Racism is not written but is read
Does not appear but is seen
It is not touched but it is felt
Racism is a kind of vandalism
Instead of destroying cities
Destroys people of all ages
All human beings
Must be respected in every way
For we are all equal
Regardless of our colour, religion...
It doesn’t matter the colour of the palette
What matters is the respect
We will all be able to live on equal terms
When racism is over!
Say no to racism!!!
Catarina Couto, 9ºH
Página 15
Friendship
We just need a few things to live
One of them is friendship
In a friendship we need to give and receive
Some friendships end and others we just
want to keep
Some friends turn to family, others to
Hello!
strangers and some to enemies
I'm Tomás and this is my
The best friendships happen when we match
school: there is a coffee bar, a
our energies
school canteen, many toilets,
Friendships don’t have race, religion or
one sports field, lots of class-
ethnicity
rooms, a music room, a library,
Friendships just need to have love, sympathy
an auditorium, a stationer’s, a
and loyalty
school office.
One good friend stays with you in your best My school is in Mindelo. My
and worst moments favourite subject is maths be-
And just wants to see you prospering and cause it is very easy and inter-
Chasing your achievements esting. My lessons start at 8:25
and finish at 13:15 or at 4:15pm.
Cause friends are like fam
What about you?
And you are nobody without them.
Tomás Mendes, 6th F
Cristóvão Gamilho, 9ºJ
 Página 16 De mãos dadas

Matematicando...
CAMPEONATO SUPERTMATIK
CÁLCULO MENTAL
Entre os dias 14 e 28 de maio de 2021, realizou-se a
Grande final Online do XV Concurso Internacional SuperT-
matik –Cálculo Mental. Seguem-se os resultados dos alunos
finalistas que representaram as Escolas Básicas D. Pedro IV,
Mindelo e “A Ribeirinha”, Macieira da Maia e o seu posicio-
namento no ranking SuperTmatik -Cálculo Mental 2021. Des-
tacam-se um 5.º lugar mundial do aluno Tomás Lopes, 7.ºG,
um 11.º lugar mundial do aluno Miguel Salgado Costa, 9.ºL
e um 50.º lugar mundial da aluna Lara Calçada, 9.ºH.
Parabéns a todos os alunos!
Prof.ª Raquel Basto
Dia Internacional da Matemática
Na 40.ª sessão da Conferência Geral da Unesco, em novembro
de 2019, foi aprovado o dia 14 março — já com tradição alargada
de celebrações matemáticas como Dia do Pi — como o Dia Inter-
nacional da Matemática (DIM ou IDM). Foi criada uma página
internacional, https://www.idm314.org/index.html, onde se podem
seguir as informações / sugestões / realizações que, relativamente a
este dia, se propõem e se vão concretizando.
O Dia Internacional da Matemática é uma celebração mundial.
Todos os anos, no dia 14 de março, todos os países são convida-
dos a participar em atividades para alunos e público em geral, em
escolas, museus, bibliotecas e outros espaços.
Prof.ª Raquel Basto

Grande final Online do XV Concurso Internacional - SuperTmatik

Cálculo Mental 2021

TOTAL
POSIÇÃO
PARTICI-
POSIÇÃO TOTAL Turma NOME INTERNA-
PANTES
Turma NOME INTERNA- PARTICI- CIONAL
CIONAL PANTES
Dinis Monteiro 173 5º A Ana Rocha 762
6ºB
49 840 Beatriz Dias 507
6ºC Miguel Oliveira 536 5ºB
5ºB Gabriel Dias 931
7ºA Francisco Assunção 202
5ºB Guilherme Ferreira 125
7ºG Tomás Lopes 37 520
5 5ºB Nádia Aguiar 117
7ºI André Aguiar 507 Salvador Costa 409
5ºB
8ºB Leonor Silva 282 Carlota Braz 508
5ºC
8ºB Mafalda Nogueira 69 29 260 Filipa Romão 101
5ºD
88 75 810
8ºM Diogo Magalhães 5ºD Joaquim Pereira 85
9ºF Martim Leitão 260 5ºE Tomás Oliveira 327

9ºG Miguel Marques 226 5ºE Tomás Gomes 771

9ºH Jorge Maciel 443 5ºF David Viterbo 639

50 31 430 685
9.º H Lara Calçada 5ºF Luís Macedo
9.º L João Silva 286 5ºG Martim Rodrigues 61
5º G Manuel Miranda 252
Miguel Salgado
9.ºL 11 600
Costa 5º I Tomás Sá

Ficha Técnica
Propriedade:
Humor Matemático…
Desabafos do π
Agrupamento de Escolas - Existe alguma coisa pior que ser atingido por um
D. Pedro IV – Vila do Conde raio?
Coordenação: - Sim! Ser atingido por um diâmetro, que é 2 vezes
Sameiro Santos o raio.

Equipa de Trabalho: Um dia, a Matemática e a História estavam à con-

Sameiro Santos versa.
Otília Caldeira Ao fim de algum tempo, vira-se a Matemática para
Colaboradores: a História e diz-lhe:
Professores, assistentes opera- - Não me venhas com histórias que problemas já
cionais e alunos eu tenho muitos...