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FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE

INSTITUTO ADVENTISTA PARANAENSE

CURSO DE PSICOLOGIA

  

      BALBINO COSTA CANTANHEDE RA: 757

      CRISTIANE FABÍOLA VERDAN DA SILVA RA: 669

      ELIAS JOSÉ DA SILVA RA: 879

      EXDRA PABLYA PIRES DA SILVA- RA: 113

      JOSÉ FRANCISCO DA SILVA ALVES RA:81

      LÍDIA CUNHA SOARES RA: 1427

 
 

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I

IVATUBA – PR

2021
FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE

INSTITUTO ADVENTISTA PARANAENSE

CURSO DE PSICOLOGIA

  

  RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I

 
Relatório final apresentado ao Curso de
Psicologia da Faculdade Adventista
Paranaense, como um dos requisitos para
conclusão do componente curricular Estágio
Supervisionado Básico I.
 
Ênfase: Psicologia e Processos Educativos.
 
Orientador:
Prof. Dr. Marcelo Augusto Pirateli

IVATUBA – PR

2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL 5

3 METODOLOGIA 6

4. RESULTADOS 8

5. ANÁLISE E DISCUSSÃO 11

5.1 Sobre a prática pedagógica do professor [antes e durante a pandemia]


11

5.2 Dificuldades identificadas para a realização da prática pedagógica 12

5.3 Sobre o ensino híbrido 12

5.4 Sobre inclusão 13

5.5 Contribuição da prática do psicólogo escolar 13

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14

REFERÊNCIAS 15

APÊNDICE A - Roteiro da Entrevista Supervisora 17

APÊNDICE B - RP1 - Entrevista supervisora/orientadora e leitura de PPP


22

APÊNDICE C - RP2- Observação e educação infantil - Pré IV 25

APÊNDICE D - RP3 - Observação de ensino fundamental: séries iniciais 28

APÊNDICE E - RP4 - Observação de ensino fundamental: séries finais 31

APÊNDICE F - RP5 - Observação do ensino médio 34

APÊNDICE G - RP6- Entrevista com professor 46

APÊNDICE H- RP7- Entrevista com a pedagoga 48

APÊNDICE L - RP8 – Entrevista com a professora 2 51

   
1. INTRODUÇÃO

 
O campo educacional recebe contribuições de diferentes áreas do
saber, dentre as quais se incluem a Psicologia, assim existe uma atuação
específica para o Psicólogo. Sua atuação preocupa-se principalmente em
compreender como os seres humanos aprendem e se desenvolvem tanto de
maneira geral como dentro das instituições voltadas para o ensino. E se
fundamenta teoricamente no conhecimento científico já existente e nas
pesquisas que levam em conta as experiências de cada um, seja do educando
ou do educador (SAVIANI, 2016). 
A partir deste pressuposto, o Estágio Supervisionado Básico I
possibilitou uma melhor compreensão da profissão e da atuação do psicólogo
escolar, que tem como objetivo proporcionar a promoção da saúde
biopsicossocial dos que estão inseridos na escola. Assim, este profissional
poderá trabalhar com inúmeras possibilidades, como grupos existentes na
escola, grupo de alunos, professores, e afins. O atuante da área escolar
encontrará melhores formas de associar o trabalho multidisciplinar, que neste
caso engloba diretamente a Psicologia e a Pedagogia.
Para tanto, a proposta deste trabalho se dá em compreender a dinâmica
de uma instituição de ensino, ou seja, da Escola Básica do Instituto Adventista
Paranaense no município de Ivatuba-PR, seu funcionamento, projetos,
contexto institucional e processos educativos antes, durante e pós pandêmico,
questão de acessibilidade, planejamentos, treinamentos, aprendizados e apoio
a alunos, professores e participação dos pais. 
Através deste trabalho foram levantadas informações acerca da
instituição escolar, desde a sua formação até os dias atuais, relação ao seu
comportamento de funcionários e alunos, levando em conta a sua forma de se
comunicar e se integrar entre eles, antes, durante e pós pandêmico. Perante a
situação, a importância é a contribuição da Psicologia Educacional e Escolar,
fica cada vez menos questionável. 
Este Relatório está organizado da seguinte forma, além da Introdução,
um diagnóstico situacional para compreensão do contexto escolar, a
metodologia utilizada para coleta de dados, os resultados levantados, as
análise e discussão, e finalmente, as considerações finais.

2. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL 

O diagnóstico é uma ferramenta para identificação e compreensão da


realidade vivenciada em determinado contexto, a partir de então pode-se ser
identificados necessidades e problemas, levantadas informações relevantes
para compreensão dos mesmos, com maior detalhamento das circunstâncias
ou causas, identificadas as possíveis causas da problemática por meio da
realização de uma coleta de dados mais completa (ROTHMANN, 2017). 
O Diagnóstico Situacional começou com a entrevista semiestruturada,
elaborada previamente pelos estagiários (ver Apêndice A) via Plataforma Zoom
com E. B. D. Q. Orientadora Educacional - Ensino Fundamental II e Ensino
Médio (Supervisora no Local de estágio) e J. C. M. - coordenadora e
orientadora educacional da Educação Infantil. Após, procedeu-se com a leitura
e análise do Projeto Político-Pedagógico, referentes às páginas 8, 9 e 12
relatando a missão e a história da instituição, como sugerida pela
Coordenadora. 
A história da instituição começa como “Educandário Adventista de
Butiá – EAB”, fundado em 1939 em Butiá, na Lapa -PR, em seguido foi
transferido para Curitiba em 1947, até a mudança de nome para Instituto
Adventista Paranaense em 1973, mantendo suas atividades na Fazenda Santa
Maria, localizada na Gleba Paiçandu, Lote 80, Ivatuba, Paraná. Por se tratar de
uma instituição confessional, busca a promoção da formação integral de seus
alunos, portanto tem como missão “Promover, através da educação cristã, o
desenvolvimento integral do educando, formando cidadãos autônomos,
comprometidos com o bem-estar da comunidade, da pátria e com Deus”
(INSTITUTO ADVENTISTA PARANAENSE – EIEFM, 2018, p.22). 
Sua estrutura física é composta por duas bibliotecas, laboratório de
informática móvel, complexo poliesportivo contendo ginásio, duas quadras
abertas, academia, piscina, espaço gourmet, sala de musicalização, horta,
laboratório de ciências, brinquedoteca, pátio e salas de aula. 
No que se refere aos níveis de ensino, a Escola se organiza da
seguinte forma: Pré 4 (nível 2) até 5º ano na Educação infantil e Ensino
fundamental I. Do 6º ao 9º ano Ensino Fundamental II. Do 1º ao 3º ano do
Ensino médio. 
Dentro de cada relatório proposto, colocamos as variáveis que nos foram
passíveis de observação, sobre a instituição, os alunos, os métodos de ensino
e as soluções da instituição e professores, observadas.
As aulas funcionam em período matutino e vespertino, o primeiro
começa às 08h50 e termina às 12h35, o segundo começa às 13h10 até às
17h40, todos, independente do nível de ensino, possuem 20 minutos de
recreio. Tal horário é denominado, “Recreio Dirigido” por possibilitar a
realização de atividades recreativas e jogos com supervisão, além de
atendimento (INSTITUTO ADVENTISTA PARANAENSE – EIEFM, 2018). 
Os processos de ensino e aprendizagem envolvem aulas expositivas,
dialogadas, metodologias ativas: PBL, Fóruns, aula de campo, e etc. A
avaliação acontece de maneira formativa possibilitando aos alunos diferentes
momentos de avaliação e aprendizagem. 
A escola promove diferentes projetos para envolver os alunos no
processo de ensino-aprendizagem, como para educação infantil: Feira de
ciências, Masterchef, Banco - projeto de economia, aceleração da alfabetização
(realizado especialmente em 2021 por causa da Pandemia do Covid-19 e,
consequentemente, do Ensino Remoto), Letra cursiva, Iniciação da Prova, Hora
do conto (realizado na Biblioteca), Pequeno cientista (atividades de laboratório),
Capela, Projeto Bilíngue. Para a Ensino Fundamental I e II e Médio, os
principais projetos são os seguintes: Educação sexual: higiene pessoal
(parceria com o curso de psicologia), valorização da mulher, higiene pessoal e
projeto quebrando o silêncio, guerra dos sexos, noite das meninas, PAI-
Programa de Aprendizagem Individualizada, Programa de incentivo ao Hábito
de Estudo (alunos internos), Plantões de dúvidas e apoio pedagógico, Apoio
personalizado de ouvidoria (SOE), Acompanhamento acadêmico e a ponte
entre a família e a escola, Chave do ENEM, Programa de Orientação
vocacional, Apoio aos alunos estrangeiros, High School, Projeto bilíngue,
disciplinas extracurriculares: projeto de vida, inovação e empreendedorismo,
Capelania: foco espiritual, Plano Mestre de Desenvolvimento Espiritual - PMDE.
Com a Pandemia por Covid-19, a escola adota diferentes estratégias,
que serão abordadas nos Resultados. 
 
3 METODOLOGIA 

É de caráter investigativo, buscando os métodos mais eficazes para


serem utilizados, dando maior aprofundamento na coleta de dados e que
sustentam este trabalho. Isso posto, as técnicas de coletas de dados utilizadas
foram observação, entrevistas semiestruturadas e análise de documentos. 
O ato de observar é fundamental para desenvolver as capacidades
humanas, e na essência é o mecanismo que possibilita um ciclo de identificar,
conhecer, reconhecer e proporcionar a síntese frequente sobre o conhecimento
dos fenômenos que nos cerca. Yuni e Urbano (2006, p.40), assinalam que:

Nuestro cuerpo está habilitado para captar el mundo externo a


través de la información que le aportan los sentidos. Esta infor-
mación se internaliza y organiza el cerebro a través de la sen-
sación, que nos permite decodificar el mundo en que vivimos y
reconocerlo en términos de imágines, sonidos, texturas,
sabores y olores.

Os estagiários elaboraram previamente um roteiro para orientar a


observação que envolvia aspectos como conteúdos trabalhados e a interação
entre os alunos e o conteúdo, procedimentos metodológicos adotados,
características dos alunos, relacionamento professor-aluno, desenvolvimento
da aula. As observações aconteceram durante as aulas, via Plataforma Zoom,
com os professores e alunos. De acordo com Creswell (2014), na condução de
uma observação deve-se reunir “notas de campo”. Assim, durante as
observações realizava-se os relatos de permanência de tudo que fora
observado nas aulas dos níveis de ensino Educação Infantil – Pré-IV (Ver
Apêndice C), Ensino Fundamental: séries iniciais - 2º Ano (Apêndice D), Ensino
Fundamental: séries finais – 7º Ano (Ver Apêndice E), Ensino Médio – 1º Ano
(Ver Apêndice F). Professores e alunos foram avisados previamente das
observações. 
Outro instrumento de coletas de dados utilizado foi a entrevista
semiestruturada, que permite ao entrevistador a realização de perguntas e
deixar o entrevistado responder de forma livre, portanto tem maior flexibilidade
no que se refere a interação entre entrevistado e entrevistador no transcorrer
da entrevista. Assim, possibilita que o entrevistado reflita e exponha a sua
opinião, o que favorece a possibilidade de análises mais profundas
(BREAKWELL et al, 2014), as entrevistas foram elaboradas pelo grupo de
estagiários e estão no Apêndice G e Apêndice H. As entrevistadas foram a
orientadora educacional E. B. D. Q., e as professoras N. B e A. C. R. O Quadro
1. apresenta as informações das entrevistas. 

Quadro 1 - Entrevistas coleta de dados

Data Horário Entrevistada Formação Entrevistadores

Fonoaudióloga,
14h00 Psicopedagoga, Mestre
08/06/2021 E. B. D. Q. Grupo de estágio
até15h00 em Promoção da
Saúde

Estagiários B. C. C.; C.
20h48 até
02/06/2021 A. S. Pedagoga F. V. S.; E. J. S.; E. P.
21h47
P. S. ;J. F. D.S.

Licenciatura em letras,
15h00 às
11/06/2021 A. C. R. mestrado em Estagiária L. C. S.
16h00
Linguística
Fonte: Elaborado pelos estagiários, 2021.

Após as entrevistas, foram realizadas as anotações - aqui denominados


Relato de permanência - (ver Apêndice I, Apêndice J, Apêndice K) que
permitiram a organização dos dados coletados para identificação dos
resultados. 
Ademais, foi utilizado a análise de documentos. De acordo com Roesch
(2013), além da utilização de entrevistas e outros métodos, pode-se
complementar uma investigação é a partir da utilização de documentos
disponibilizados pela organização, tal recurso se apresenta uma ferramenta
muito útil pois é um registro interno de como a organização se percebe, sendo
largamente utilizados para encontrar a missão, as normas e os aspectos legais
de uma organização. Para uma melhor compreensão do funcionamento da
escola, foi disponibilizado o Projeto Político Pedagógico. Assim, foram
coletados dados referentes à missão, a história da instituição, estrutura e
funcionamento da escola.   

4. RESULTADOS
Após as observações realizadas com base nas análises, foram
enumeradas características capazes de abrir um campo de investigações mais
profundas que possam possibilitar a visão mais ampliada de como Psicólogo e
Pedagogo poderá melhorar ainda mais o campo do ensino, desenvolvimento,
aprendizado e acolhimento dentro das instituições. 
Importante sua realização para apontar aspectos relevantes e
necessários para uma organização funcional da escola, garantindo melhores
condições para o processo de ensino e aprendizagem. 
  Entretanto, buscamos analisar os aspectos relacionais, de ensino,
inclusão, desafios, busca por soluções em contextos diferenciados (como o
atual) e ao incentivo da participação da comunidade e pais, assim todos fará
parte da comunidade escolar e poderá trabalhar de maneira interdisciplinar. 
Ao que tange assuntos relacionados às dificuldades expressas as
realizações das aulas, a professora relatou que durante o contexto vivenciado a
nova rotina têm impulsionado ela a experienciar momentos únicos de
inovações e a forma na qual ela elabora a aula, pois percebe que é um grande
desafio puxar a atenção de todos os alunos, que estão separados em grupos, e
que no contexto atual isso é ainda mais complicado. Eles estão mais ansiosos
e pela afetividade física ser algo mais “vetado”, sentem falta do contato com os
colegas e professores. Mesmo as aulas sendo realizadas via plataforma Zoom
quanto a isso eles não apresentam dificuldades frente a tal tecnologia.
Quanto às questões relatadas pela supervisora, pode relatar que os
alunos estão menos focados e mais desanimados, e não era para menos já
que seus hábitos e rotinas passaram por algumas, para não dizer muitas
mudanças, causando grandes impactos nos ensinos e como consequência em
sua aprendizagem. Quanto a saúde mental dos alunos a escola tem se
preocupado bastante, já que está mais complicado lidar com as questões
emocionais e muitos têm apresentado crises de ansiedade, temor, pânico e
outros sintomas de baixa na qualidade emocional, e que não somente neste
contexto, mas que o psicólogo é um profissional de importância significativa
para o trabalho interdisciplinar, 
Em observância às séries primárias (Pré IV) podemos observar que os
alunos são agitados, demonstrando que a orientação do que é hora ou não de
fazer, para esta idade se faz necessário. Eles são mais curiosos e mais
dispersos, alguns sentem mais dificuldades em prestar a atenção e em outros a
dificuldade está em manter-se nas atividades propostas pela professora. Ao
que se refere ao modo on-line, houve dificuldade de foco em alguns momentos.
Assim como, momentos de ansiedade em outros partindo do aluno que estava
acompanhando a aula pela plataforma.
Quanto aos alunos do 2º ano, foi possível perceber que alguns
demonstravam dúvidas e não estavam acompanhando a matéria, ou por não
ter feito a tarefa ou por dificuldade em imprimi-la. Houve prejuízo de interação
aluno/professor quanto aos que estavam via plataforma Zoom, ficaram algum
tempo sozinhos e interagindo entre eles que estavam on-line (pouco tempo, já
que foram bloqueados para voz, câmera e emojis e puderam somente
conversar pelo chat. Eles também demonstraram certa ansiedade para as
atividades, mas domínio ao modo tecnológico.
O 7º ano estava dividido em duas salas e a plataforma Zoom, a
professora teve bastante domínio quanto a turma que estava com ela, porém
não abrangeu os alunos da outra sala, já que estavam mais dispersos e tendo
uma interação menor em relação aos outros. Alguns demonstraram desânimo,
cansaço e falta de interesse nos conteúdos e na aula. Outros se destacaram
mostrando os conteúdos absorvidos em sala de aula e acompanharam a
professora respondendo a perguntas e destrinchando a matéria.
Quanto às aulas do ensino médio não foi possível uma análise tão
profunda, já que todos estavam de modo on-line e poucos alunos mantiveram
suas câmeras abertas. Não houve tanta interação, mas como é uma turma que
tem mais rodízio de professores, foi possível perceber que com alguns
professores os alunos interagiram mais, e quanto se faz importante afetividade
para o aprendizado. Teve muitos conteúdos que mantiveram os que estavam
com as câmeras ligadas focados. Porém não nos foi possível afirmar quantos
estava realmente compreendendo e absorvendo os conteúdos expostos.
Este momento tecnológico em que estamos vivenciando, têm colocados
grandes desafios nas mãos de professores e colaboradores escolares, assim
como a escola em geral, quanto aos projetos escolares e de ensino vêm
enfrentando grandes inovações, os educadores precisam se reinventar a cada
dia para acompanhar as novas dificuldades encontradas diariamente por
alunos e até mesmo quanto a importância de inserir os pais e responsáveis
nesta tarefa de dividir as bases de conhecimentos dentro de sala e nas
plataformas digitais, que já eram existentes antes mesmo deste novo normal
em que estamos passando a conviver.
A sensação de desafio, aprendizado e inovação corresponde a cerca de
30% dos sentimentos relacionados ao modelo de educação que usa a
tecnologia como intermediária. No geral, 62% dos sentimentos que esse
público de estudante vem passando, são classificados como positivos ao novo
modelo de educação (GRANDISOLI; JACOBI; MARCHINI, 2020). 
Apesar do quadro positivo relacionado à competência e suporte ao
treinamento, 85% dos estudantes acreditam que os alunos aprendem pouco ou
menos por meio da educação mediada pela tecnologia. O papel como
professores em um sentido mais amplo vai melhorar no período pós-pandêmico
(GRANDISOLI; JACOBI; MARCHINI, 2020). 
Levando em consideração os indicadores pessoais e de ensino da Rede
de Educação, mostra-se um cenário mais positivo e otimista durante a
pandemia. Porém, todos esses elementos abordam uma dura reflexão, há
necessidade de revisar os modelos atuais de educação, mediada por
tecnologia e adotar novos formatos para garantir uma aprendizagem
considerável aos alunos e permitir uma avaliação confiável dessa trajetória
educacional (GRANDISOLI; JACOBI; MARCHINI, 2020). 

5. ANÁLISE E DISCUSSÃO

5.1 Sobre a prática pedagógica do professor [antes e durante a pandemia]


Antes da pandemia, conforme destacou a professora E., já
vivenciávamos a onda de metodologias ativas, apoio das tecnologias digitais
em aulas presenciais ou no modelo de ensino híbrido e o discurso sobre a
necessidade do protagonismo do aluno na aprendizagem. Agora, diante dessa
necessidade rápida de transformação decorrente da ausência do espaço físico
da sala de aula, a tecnologia digital tornou-se primordial para a manutenção da
aprendizagem. É preciso continuar entregando conteúdos aos alunos,
encontrar meios para manter um diálogo rico e vencer um grande desafio:
manter a qualidade do processo de ensino-aprendizagem considerando todas
as novidades e limitações deste período, ressaltou a professora E.
Embora o processo de ensino-aprendizagem tenha se transformado e o
distanciamento social impossibilitando o contato físico com os alunos em uma
sala de aula presencial, o vínculo afetivo e ético entre professores e alunos
precisa estar mais forte do que nunca. Nosso grupo de estágio, notou esse fato
primordial em praticamente todas as entrevistas. O afeto vai muito além do
aspecto emocional. Afetar é tirar o aluno de um lugar confortável, dando-lhe
possibilidades para conhecer outros modos de vida e esse cenário é, portanto,
uma excelente oportunidade para trabalharmos a ideia de protagonismo do
aluno.
“A pandemia pressionou o sistema educativo a mudar as formas de
avaliação e as formas de entregar os conteúdos. O professor precisa fazer
mais do que entregar conceitos. Temos que focar nas atividades. A avaliação
formativa é a chave”, encerra a professora E., falando sobre a prática
pedagógica do professor durante a pandemia.

5.2 Dificuldades identificadas para a realização da prática pedagógica

A pandemia acentuou a diferença entre aqueles que tinham mais


dificuldades de aprender. Foram desafios cíclicos: o primeiro no aspecto
tecnológico e o segundo no aspecto humano.
Os professores ao realizarem atividades remotas com alunos, relataram
dificuldade em conexão com a internet, por causa do sinal das operadoras,
responderam ter dificuldade em conexão por causa do limite de dados e alguns
assinalaram falta de familiaridade com as ferramentas digitais.
Um dado observado foi o seguinte: Assim como é complicado para os
professores administrarem a rotina de trabalho em casa, os estudantes
também encontram seus desafios, principalmente pelas distrações que
possuem em casa. Com isso, acaba que muitos não conseguem manter a
mesma rotina de estudos, enquanto outros mantêm a mesma dedicação.
Pode-se destacar pontos positivos e negativos, os primeiros são
i) facilidade de adaptação com as aulas remotas; ii) qualidade de vida com
economia de tempo e dinheiro. Com relação aos negativos, são: i)
metodologias que não motivam, são pouco atrativas e cansativas; ii) falta de
equipamentos, softwares e internet de boa qualidade.

5.3 Sobre o ensino híbrido

A modalidade híbrida, observamos que pode aperfeiçoar a experiência


dos estudantes, aumentando o engajamento com os conteúdos e reduzindo a
evasão nos estudos. O ensino híbrido permite a união de várias metodologias
de aprendizagem.
A principal e mais notória vantagem do ensino híbrido é justamente
permitir que o estudante tenha flexibilidade de ambiente e horário para estudar,
mas também tenha o contato físico com seus colegas de sala e professores.
Um dos benefícios do ensino híbrido na Educação Infantil, por exemplo,
é envolver mais a família nas tarefas da escola, além de ir desenvolvendo
desde já a autonomia do aluno.
A coordenadora E., demonstrou, através de fundamentação teórica, que
o ensino híbrido e metodologias ativas podem contribuir no processo de ensino
e aprendizagem, uma vez que os alunos são envolvidos diretamente nos
estudos e podem administrar melhor o tempo de estudo.

5.4 Sobre inclusão


Observamos que, além do professor ter que ensinar a matéria dada,
deve lidar com a especificidade de cada estudante. Cada criança tem suas
características e suas diferenças. Não existe um parâmetro para ser usado
com todas as crianças. Os casos devem ser observados com um olhar
singular, não como um todo.
Os entrevistados salientaram que a Tecnologia Assistiva é uma
ferramenta mediadora na prática pedagógica, utilizada como um meio para
facilitar a realização das atividades.
Conforme Rodrigues (2013) a Tecnologia Assistiva pode apoiar a ação
docente tanto em processos de superação de limitações sensoriais, motoras,
mentais e sociais. Quanto aos processos de potencialização de capacidades.
Seja por meio da promoção da adaptação nas atividades propostas, que
possibilitará o acesso e a realização destas atividades pelos estudantes com
deficiência.

5.5 Contribuição da prática do psicólogo escolar

O psicólogo escolar enfrenta dificuldades no reconhecimento do seu


papel, pois sua contratação não é obrigatória.
Atualmente, o psicólogo escolar tem enfrentado dificuldades para
estabelecer e exercer o seu papel nas instituições escolares. Por vezes, suas
atribuições não são vistas de forma clara e precisa por outros profissionais da
área da educação, bem como alunos, pais e demais funcionários; isso ocorre
em razão de que o antigo modelo clínico ainda se encontra estabelecido. Por
essa razão, o psicólogo escolar pode possuir dificuldade no desenvolvimento
do seu trabalho e ainda atribuir serviços que descaracterizam a sua principal
função no contexto escolar (PATIAS; ABAID, 2014).
A Coordenadora da escola acredita ser essencial o papel do psicólogo
na escola e acrescenta que o profissional auxilia em diversas tarefas do
cotidiano.
Dado as respostas das pesquisadas, observa-se que existem equívocos
sobre o papel do psicólogo escolar nas instituições de ensino.
A coordenadora pedagógica respondeu que em sua visão o
psicopedagogo auxilia quando os alunos apresentam dificuldades
educacionais, enquanto o psicólogo possui uma visão mais ampla da
problemática.
Conclui-se que a Psicologia escolar é mais uma perspectiva teórica que
visa contribuir ao processo de ensino e aprendizagem, contudo, há
necessidade de valorização desta profissão, pois os resultados apontam que
os seus serviços melhoram o funcionamento da escola e desenvolvimento dos
alunos.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A proposta deste trabalho foi compreender a dinâmica de uma instituição


de ensino de escola básica do Instituto Adventista Paranaense no município de
Ivatuba - PR, seu funcionamento, projetos, contexto institucional antes, durante
e pós pandêmico, questões de acessibilidade, planejamentos, treinamentos,
aprendizados e apoio a alunos, professores e pais. 
Por meio de um processo investigativo (feito por dados coletados por
meio de questionários, entrevistas, observações, aplicados a professores,
alunos, funcionários) foi possível compreender as condições existentes na
escola: - Infraestrutura, relacionamentos interpessoais, as aulas, processos de
ensino aprendizagem.
Roteiro de observação e relatos de permanência, via Zoom e entrevistas
semiestruturadas com coordenadores, professores e supervisores foram os
métodos usados em nosso trabalho, para apontar aspectos relevantes e
necessários para uma organização funcional da escola, garantindo melhores
condições para o processo de ensino e aprendizagem. Desse modo, buscamos
analisar os aspectos relacionais, de ensino, inclusão, desafios, busca por
soluções em contextos diferenciados (como o atual) e ao incentivo da
participação da comunidade e pais.

REFERÊNCIAS 
BREAKWELL, G. M.; HAMMOND, S.; FIFE-SEAN, C.; SMITH, J. A. Métodos
de Pesquisa em Psicologia. São Paulo: Artmed, 2014.

CRESWELL, John W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa:


escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2014.

GRANDISOLI, E.;JACOBI, P. R.; MARCHINI, S. Educação, docência e a


COVID-19. São Paulo: IEE-USP, 2020 (Dossiê de pesquisa). Disponível em:
Pesquisa Educação, Docência e a COVID-19. Acesso em : 21/06/2021.

INSTITUTO ADVENTISTA PARANAENSE – EIEFM. PPP – Projeto Político


Pedagógico. Ivatuba: Instituto Adventista Paranaense, 2018.

PATIAS D. N.; ABAID, J. L. W. O que pode fazer um estagiário de


Psicologia na escola? Problematizando prática e formação profissional.
Santa Maria, v.39, n. 1, 2014. p. 188.

RODRIGUES, M. E. N. Avaliação da tecnologia assistiva na sala de


recursos multifuncionais: estudo de caso em Fortaleza, Ceará. Dissertação
(mestrado em Educação Brasileira) Faculdade de Educação, Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, 2013 p. 111 f.

ROESCH, S. M. A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração:


guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2013.

ROTHMANN, Ian. Fundamentos de Psicologia Organizacional e do


Trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

SAVIANI, Dermeval. Epistemologia e teorias da educação no Brasil. Pro-


Posições, Campinas, SP, v. 18, n. 1, p. 15–27, 2016. Disponível em:
Epistemologia e teorias da educação no Brasil | Pro-Posições Acesso em: 13
jun. 2021.  

YUNI, José Alberto; URBANO, Claudio Ariel. Técnicas para investigar:


recursos metodológicos para la preparación de proyectos de
investigación. 2a ed. Córdoba, Argentina: Brujas, 2006.
APÊNDICE A - Roteiro da Entrevista Supervisora

ROTEIRO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I

Discentes: 

Balbino Costa Cantanhede - 757

Cristiane Fabíola Verdan da Silva – 669

Elias José da Silva - 879

Exdra Pablya Pires da Silva - 113

José Francisco da Silva Alves - 811


Lídia Cunha Soares – 1427

IVATUBA - 2021

ROTEIRO - ANÁLISE INSTITUCIONAL

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Nome da instituição (Fantasia): 

Razão Social: 

Endereço:

Telefone:

E-mail:

Rede de ensino:

Nome do(a) diretor(a): Gislane Fortes

Natureza jurídica (fonte de renda, publica, privada, doações).

Histórico da escola:

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 

Missão?

Apresentar Deus como criador. Dá autonomia ao aluno para tomar as suas


decisões. Desenvolvimento harmônico. Bem estar da sociedade e ser pessoas
diferentes. Nossa pátria aqui na terra é também a pátria de Deus. Ser bons
cidadãos aqui na terra. Educação integral. (p 22.) 

Objetivos?
Filosofia: "escola para que?",

Como a instituição descreve “Educação”?

Qual a função da educação na vida da pessoa e da sociedade.

Programas e projetos especiais realizados na escola:

Sistema de avaliação.

Organização interna, normas de funcionamento, reuniões de classe e regime


disciplinar.

Qual o tipo de aluno que a escola pretende formar?

Habilidades que a escola procura desenvolver no aluno e como procede o


desenvolvimento.

Qual perfil do aluno que procura o serviço da instituição?

Principais desafios da instituição.

Há atividades extras curriculares? Quais? Como é o funcionamento? 

Projeto político-pedagógico do IAP.

ESTRUTURA FÍSICA

Salas;

Laboratórios:

Área poliesportiva: 

Área administrativa (coordenação, diretoria, copiadora, secretaria...);

Auditório;

Biblioteca;

Parquinho;

Cantina;

Enfermaria
Coordenação disciplinar: maleta de primeiros socorros. 

Brinquedoteca 

CIPA – Funcionários 

NÍVEIS DE ENSINO

Número de alunos:

Quantidade de alunos por turma?

Repertório dos alunos (cultura, contexto, etc):

Quais níveis de ensino são oferecidos pela escola? (Educação infantil? Ensino
básico? Fundamental? Médio?).

Horários e turnos de funcionamento:

CORPO DOCENTE E DEMAIS RECURSOS HUMANOS

Quantidade de funcionários, função, formação (organograma);

Educação continuada de professores;

Qual o quadro de funcionários da escola? 

Quadro de professores:

Quantidade de funcionários, função, formação; 

Educação continuada de professores;

Qual o quadro de funcionários da escola? 

Quadro de professores:

QUESTÕES PEDAGÓGICAS

Trabalho com a família e a sociedade.

Quanto aos alunos com necessidades especiais, a escola está preparada para
recebê-los?
Há movimentos estudantis na escola (ex. grêmio) qual o tipo de ações eles
promovem.

Educação sexual, caso possua quem é o responsável?

DESAFIOS PEDAGÓGICOS

Quais as principais queixas escolares?

Existem casos de evasão escolar?

Existem casos de fracasso escolar? 

Quais as causas de evasão e fracasso escolar? 

Quais as causas do bom desempenho escolar?

Principais queixas de indisciplina?

DESAFIOS DE INCLUSÃO E GERENCIAMENTO DE CONFLITOS

A escola se sente responsável pela saúde mental dos alunos? Caso a resposta
seja positiva, quais influências a escola tem sobre ela?

Com os desafios da crise pandêmica, quais as inovações e formas adaptativas


de aulas trazidas pela escola para este momento? 

Quanto aos professores, como estão sendo instruídos em relação ao desafio


das aulas remotas?

Existe algo que a escola deseja acrescentar que não foi expresso aqui?

APÊNDICE B - RP1 - Entrevista supervisora/orientadora e leitura de PPP


FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-8000

RELATO DE PERMANÊNCIA – 1

Nome do(a) estagiário(a): ORIENTADOR: Marcelo Augusto


Pirateli    
Balbino Costa Cantanhede
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190
Elias José da Silva
Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição: Instituto Adventista Paranaense
Atividade realizada: Entrevista com a Supervisora/orientadora de estágio e a
orientadora educacional e apreciação do Projeto Político-Pedagógico da
Escola
Data: 23/03/2021 Horário: 14:00 Nº da visita: 01
às 16:00
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)
No dia 23 de março de 2021 foi realizada a entrevista com a Escola –
Instituto Adventista Paranaense, via Plataforma Zoom (ID da reunião: 838
0041 4634 - Senha de acesso: 557815. Sob o link:
https://adventistas.zoom.us/j/83800414634?
pwd=RGxYTkF2eU04T3VMd21UdDdzbnpQUT09) das 14h às 16h, no qual
dois grupos de estagiários realizaram algumas perguntas sobre o
funcionamento da instituição. Essas informações foram pautadas por duas
orientadoras: A professora E. B. D. Q. (Fonoaudióloga, Psicopedagoga, Pós
em Educação infantil e séries iniciais, Mestrado em promoção da saúde.
Atualmente é Orientadora Educacional - Ensino Fundamental II e Ensino
Médio, professora de Libras do curso de Pedagogia e atua na instituição há
14 anos). J. C. M. (Pedagoga, Pós em Psicopedagogia Clínica, concluindo
Letras, Neuro-Psicopedagogia, Português e Literatura e Gestão. Atua na
instituição há 9 anos). Foi solicitado aos grupos de estagiários encarregados
de conduzir uma entrevista, baseada no roteiro elaborado previamente,
segundo as orientações do Dr. Marcelo Augusto Pirateli, orientador do
Estágio supervisionado básico I. As perguntas versavam sobre os aspectos
institucionais de natureza técnica. E envolviam as seguintes temáticas:
Identificação da organização, Projeto Político-Pedagógico, Estrutura física,
Níveis de ensino, Corpo docente e Desafios pedagógicos. Quando
perguntadas sobre a filosofia institucional, a professora J. C. M. informou
que a missão da organização é apresentar Deus como criador, dar
autonomia ao aluno para tomar as suas decisões, bem como tornar
harmônico o desenvolvimento do aluno, buscando o bem-estar da sociedade
e tornando-os pessoas diferentes, com a consciência de que “nossa pátria
aqui na Terra é também a pátria de Deus”. Isso ocorre porque se realiza
uma Educação integral. As professoras sugeriram a leitura das páginas 8, 9
e 12 para uma melhor compreensão da missão e do histórico da
organização. Na página 8 foi possível observar a história da instituição a
nível mundial. Na página 9, se apresenta a história da instituição em nível
nacional e continental. E na página 12 é relatado a história do IAP, desde do
seu início com o “Educandário Adventista de Butiá – EAB”, fundado em 1939
em Butiá, na Lapa -PR, em seguido foi transferido para Curitiba em 1947,
até a mudança de nome para Instituto Adventista Paranaense em 1973.
mantendo suas atividades na Fazenda Santa Maria, localizada no município
de Ivatuba-PR até o presente momento. Foram levantadas perguntas sobre
os projetos realizados pela instituição. Os principais desenvolvidos na
Educação infantil foram: Feira de ciências, Masterchef, Banco - projeto de
economia, aceleração da alfabetização (realizado especialmente em 2021
por causa da Pandemia do Covid-19 e, consequentemente, do Ensino
Remoto), Letra cursiva, Iniciação da Prova, Hora do conto (realizado na
Biblioteca), Pequeno cientista (atividades de laboratório), Capela, Projeto
Bilíngue. Em 2020 foram realizados projetos especiais como o Projeto
realizado no centro da cidade sobre conscientização Setembro Amarelo.
Sobre o Ensino médio, segundo E.B.D.A., os principais projetos são os
seguintes: Educação sexual: higiene pessoal (parceria com o curso de
psicologia), valorização da mulher, higiene pessoal e projeto quebrando o
silêncio, guerra dos sexos, noite das meninas, Metodologia ativa, PAI-
Programa de Aprendizagem Individualizada, Programa de incentivo ao
Hábito de Estudo (alunos internos), Plantões de dúvidas e apoio pedagógico,
Apoio personalizado de ouvidoria (SOE), Acompanhamento acadêmico e a
ponte entre a família e a escola, Chave do ENEM, Programa de Orientação
vocacional, Apoio aos alunos estrangeiros, High School, Projeto bilíngue,
Disciplinas: Projeto de vida, inovação e empreendedorismo, Capelania: foco
espiritual, PMDE. Projetos práticos para ampliar o entendimento dos alunos
sobre o conteúdo. Dentro da escola fazem um trabalho disciplinar e fora
interdisciplinar. No que se refere aos níveis de ensino, a Escola se organiza
da seguinte forma: Pré 4 (nível 2) até 5º ano na Educação infantil e Ensino
fundamental I. Do 6º ao 9º ano Ensino Fundamental II. Do 1º ao 3º ano do
Ensino médio. Os alunos têm representação estudantil por meio do Grêmio e
dos líderes de turma. Umas das perguntas finais da visita técnica, foi “qual é
o maior desafio da escola?” "Às vezes a gente precisa falar de um assunto
que é mais difícil, mas se a gente ganha o coração do aluno fica mais fácil”
disse E. B. D. Q. E, por fim, a J. C. M. destacou a seguinte frase: "Mesmo
que o cansaço bate, o olho brilha pela educação”. Os outros se relacionam
ao gerenciamento do Tempo, dado que são muitas atividades que são
realizadas e lidar com a adaptação das famílias ao contexto da Pandemia. E
este foi um momento de reinventar-se, pois foi um contexto de bastantes
mudanças dentro das salas de aula, foram disponibilizados treinamentos
para os docentes, orientações para auxiliar nessa nova demanda de
enfrentamento da Pandemia. Elas relataram que dentro do ambiente escolar
há acessibilidade e inclusão dos alunos, tanto eles quanto os pais recebem
acolhimento da instituição e contam com a capacitação dos professores.
Declararam ainda, que a escola está preparada para receber as diferentes
demandas que venham a aparecer. Sobre a dinâmica social, cultural e
financeira, disseram ser algo bastante diversificado, pois recebem alunos de
todos os lugares, inclusive alunos intercambistas, e quanto aos
atendimentos eles são igualitários e independem do contexto do aluno.
Durante a entrevista, foi sugerido aos estagiários consulta ao Projeto
Político-Pedagógico, com sugestão de leitura de partes específicas e
indicação de número de páginas, conforme citado no parágrafo 4 deste
relato. As profissionais se colocaram à disposição para mais
esclarecimentos. Durante o encontro algumas questões não foram
realizadas pois o tempo foi insuficiente, dado que elas tinham outra reunião.
Ao término, o grupo de estágio teve mais uma hora para leitura e análise do
Projeto Político-Pedagógico. A escola parece bem estruturada e organizada.
A Instituição valoriza a educação de qualidade, enfatiza o apoio pedagógico
aos alunos e pais que precisam de maior acolhimento. Observou-se que
todos os projetos foram extremamente relevantes envolvendo tanto alunos
como pais e outros servidores.

IVATUBA, 04 de Março de 2021.


   
   
   
 
 
Marcelo Augusto Piratelli
PROFESSOR
ORIENTADOR
CRP 08/18190
 

ESTAGIÁRIO

APÊNDICE C - RP2- Observação e educação infantil - Pré IV

FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-


8000

RELATO DE PERMANÊNCIA - 2
Nome do(a) estagiário(a):  ORIENTADOR: Marcelo Augusto
Piratelli
Balbino Costa Cantanhede
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190
Elias José da Silva
Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição:
Atividade realizada: Monitoramento da aula do Pré IV
Data: 26/04 e 03/05/2021 Horário: 13:15 Nº da visita: XX
às 15:00
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)
    No dia 26 de Março de 2021 às 13:00, entramos na aula do Pré IV,
via zoom (ID da Reunião: 878 9948 2042), para observação, em
cumprimento ao plano de estágio de psicologia educacional, porém a
liberação foi feita às 13:15 e não tinha ninguém em sala, nem Zoom.
      A professora L. entrou, mas não deu início a aula. Às 13:23 ligou o
microfone, começou com as boas-vindas e logo em seguida deu algumas
orientações que não foi possível compreender. Os alunos estavam agitados
e falantes a beça. Um deles, mexendo no armário, foi chamado a atenção,
pois o momento, segundo a professora, era inadequado para a utilização dos
brinquedos e objetos diversos que estavam em sala de aula. Ela distribuiu
massinha de modelar para as crianças, que escolheram as suas cores e
ficaram bem empolgadas. O aluno P.H. entrou na aula às 13h29, pelo zoom,
avisando à professora que chegou. Na sequência a professora chama um a
para cumprimentar o colega que está online (achamos interessante aqui que
fica nítido a afinidade de P.H. com colegas específicos, inclusive quando vê
uma das colegas e murmura: “tô com saudade”). 
         A professora diz que vai falar sobre profissões e diz a P.H para
ele aguardar pois ia ao banheiro trocar de roupas em seus colegas.
Enquanto isso P.H. espera a câmera; Ela volta às 13h42, pede silêncio aos
alunos para apresentação da aluna L., em seguida pergunta qual profissão
ela escolheu para apresentar para a turma, ao que ela responde: “medicina”.
Pergunta o que ela trouxe para mostrar para seus colegas. Ela mostra os
equipamentos de brinquedo, que representam a profissão, e diz que levou
uma seringa e um óculos. A professora pergunta para que serve a seringa e
ela responde que é para injeção, então os alunos falam onde podem tomar
injeção, nas partes do corpo. L. estava com um estetoscópio de brinquedo e
a professora perguntou para que servia. L. responde que era para auscultar
o coração. A professora pediu demonstração, ao que a aluna completou
dizendo que o óculos era para o médico enxergar melhor.
          A professora chamou o aluno J. e perguntou qual a profissão
dele, pois estava de branco. Ele respondeu: médico. Ela perguntou o que o
médico faz? Ele respondeu que dava injeção, ela o incitou a falar mais sobre
as funções da profissão. A aluna E.  é bem proativa e bastante agitada. A
professora chama a aluna G. e pergunta a profissão que ela escolheu (a
aluna é tímida), ela disse: “médica”. A professora perguntou o que ela trouxe,
ela mostrou um potinho de remédio, um aparelho de ouvido, um vidro de
xarope, copinho de aspirina e um copinho de tomar remédio. A professora
pergunta o porquê ela tinha escolhido aquela profissão, ao que a aluna G.
respondeu que era porque eles cuidam das pessoas. A professora perguntou
sobre qual médico ela mais gostava. Ela respondeu que era do médico que
cuidava da boca. A professora insiste e pergunta: Por que? Ela responde
dizendo que era porque eles cuidavam dos dentes. Em última instância a
professora L pediu para mostrar para o aluno PH que estava de modo
remoto, mas no momento não estava sentado na cadeira. 
         O aluno P.H. estava um pouco ansioso com a sua profissão e
tinha em suas mãos uma dentadura de brinquedo.
           A professora L. anuncia o término da aula e que aquele seria o
momento da aula de Educação Física. Orientou o aluno P.H. a continuar a
aula pelo E-class, os alunos fizeram a festa sabendo que iriam para tal aula.
Finalizamos a aula por não termos condições de assistir a aula de Educação
Física pois a mesma não foi transmitida pelo Zoom. Então combinamos
continuar a observação na terça-feira, dia 04 de Maio, para cumprir a carga
horária proposta para o estágio.
      No dia 04/05/2021 às 13h 16 min entramos na sala de aula pela
plataforma via zoom; a princípio ficamos impressionados com a gritaria em
sala de aula. Em seguida, a professora entregou uma massinha de modelar
aos alunos e logo após fez a divisão de quem iria realizar a oração e
escolher a música. A divisão de tarefas ficou dividida da seguinte forma: a
aluna E. realizou a oração; a aluna A.C. escolheu a música do culto.    
      Os alunos estavam bem agitados durante a aula, fazendo com que
a professora chamasse a atenção de alguns. A professora aparentou ser
atenciosa com o aluno P.H., que está online, convidando os colegas em sala
a cumprimentar P.H., desenvolvendo assim, vínculos entres os alunos,
mesmo de forma remota. 
      Em seguida, a professora iniciou a meditação com os pequenos.
Enquanto a professora estava lendo a meditação as alunas G. e L.
demonstravam estar desatentas e mexendo em alguns brinquedos, porém a
grande maioria da classe participava das perguntas que a professora fazia.
Os alunos P.H. apresentam inquietação em sala de aula e por alguns
minutos se distrai conversando com sua mãe e em seguida desvia sua
atenção para alguns brinquedos ou se debruça sobre a mesa.
     Quando a professora finaliza a meditação realiza a chamada,
anotando a presença em um papel ao lado do quadro. Finalizando a
chamada começa ensinado aos alunos o alfabeto, pedindo aos alunos
repetirem letra por letra, conforme ela vai falando. Um aluno, não
identificado, relata que não gosta do alfabeto. Conforme a professora ditava
as letras do alfabeto, uma aluna em sala enfatizava que a letra em questão,
fazia parte do nome dela. Em contrapartida, a aluna M. se distrai da aula
mexendo no alfabeto de brinquedo, até que a professora chama sua
atenção.
   O aluno P.H. demonstra estar desatento ao brincar com boneco
minion durante a aula. Quando a professora L. pergunta para a classe qual
animal começa com a letra “U”, o aluno P.H. rapidamente responde “Urubu”. 
    Por alguns minutos a professora sumiu da tela, deixando os alunos
que estavam em sala de aula agitados, fazendo muito barulho, silenciando
quando a professora aparece. A professora começa a cantar a música e faz
gestos com as mãos como se estivesse arranhado, porém, os alunos não
demonstram interesse pela música e ao menos interagem com a professora.
    Logo após, a professora L. coloca para projetar na tela uma música
do “U”, quando o vídeo finaliza a professora apresenta alguns objetos que
começam com a letra “U”. Chegando ao fim da aula (13:50), a professora
anunciou que retornariam em 20 minutos com a aula de inglês.
 Passado o intervalo a turma retornou para sala às 14h14min e às
14h16 minutos os alunos finalizaram o estágio com o Pré - IV.

    Durante os dois dias de estágios, com o total de duas horas no pré


IV, foi possível perceber que a professora demonstrava ser paciente com os
alunos, apresentando também domínio do conteúdo proposto, porém,
apresentava falta de controle em relação aos alunos, tendo dificuldades de
estimular a interação dos pequenos.

IVATUBA, 26/04/2021 e 03/05/2021.


 
 
 
 
 
Nome completo
PROFESSOR ORIENTADOR                  
Marcelo Augusto Piratelli
CRP 08/18190

        
              Estagiário 

APÊNDICE D - RP3 - Observação de ensino fundamental: séries iniciais


FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-8000

RELATO DE PERMANÊNCIA 3

Nome do(a) estagiário(a): ORIENTADOR: Marcelo Augusto


Piratelli    
Balbino Costa Cantanhede
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190
Elias José da Silva
Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição: Instituto Adventista Paranaense.
Atividade realizada: Monitoramento da aula do 2º ano do ensino
fundamental.
Data: 27/04/2021 Horário: 13:15 às Nº da visita: XX
15:15
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)

         No dia 27 de Março de 2021 às 13:15, entramos na aula do 2º


ano do ensino fundamental via zoom
https://educadventista.zoom.us/j/83587817802?
pwd=cDNxYjJuSHZQYnVsQ0MveXRycXNTQT09, ID 835 8781 7802), para
observação, em cumprimento ao plano de estágio de psicologia educacional.
        A aula iniciou às 13:15 com a professora auxiliar N., que
cumprimenta a todos pelo nome e elogia a camisa de M.A., coloca uma
música escolhida por J., e fez a meditação. Tinham 6 alunos online e o
restante presencial. A prof. N. perguntou quem queria orar e 4 alunos se
prontificaram e ela foi bem democrática e separou os dias para que cada
um pudesse orar nos dias subsequentes, ficando: M.P. orou, B. na quarta,
N. na quinta, F. na sexta. O aluno M.A. estava muito incomodado com algo
em seu nariz. 
         A professora J.T. “Oficial” chegou à sala às 13:33, falando em
inglês e colocou um vídeo no YouTube que falava sobre a temperatura
(tempo). A aluna M.A. dançou com a música, apresentando gostar muito. A
aluna N. chamou a professora, mas ela não escutou. Ela perguntou "How 's
the weather today?”, a aluna M. disse que queria responder mas esqueceu.
Então começou a estimular os alunos, N. disse que não sabia, L.
respondeu e a professora deu os parabéns a ele. 
          A aluna N. disse que não estava entendendo nada, e que não
tinha feito a lição que seu colega fez, o aluno M.A. perguntou se tinha que
fazer um X e a professora respondeu “very good”. Os alunos estavam
atentos, mas alguns estavam sem o material impresso, ela não utilizou
outro material mesmo com alguns alunos não tendo o material proposto por
ela, o que acabou dispersando-os. 
        O aluno M.A. parecia entediado enquanto a professora falava,
já M.P. pintava algo que não foi possível identificar se era da aula ou não.
Então a professora passou outro vídeo no YouTube, "Do you like spaghetti
yogurt?” Os alunos M.P., L.G. e F. estavam desatentos. A professora fez
perguntas, os alunos N. e M.P acertaram a primeira pergunta, ela seguiu
perguntando sobre frutas e cada um respondia, conforme a professora ia e
solicitando pelos nomes. Às 14:50 colocou uma música de tchau e se
despediu dos alunos. 
        A professora saiu e a aluna N. desligou a câmera.
        A professora N. retornou e propôs aos alunos uma aula com um
professor diferente e enquanto ele não chegava os alunos no Zoom
começaram a interagir uns com os outros, brincando com os emojis e
conversando. 
       O professor T.S. entrou no Zoom mas estava com os alunos ao ar
livre (explicando sobre plantas e horta), os alunos estavam atentos ao que o
ele estava falando, exceto L.G. que estava pintando e brincando com os
lápis sobre sua mesa, porém quando o professor perguntou, ele respondeu.
A aluna M.P. disse que seu pai tem o mesmo nome que o professor T. e
morou em um sítio quando era criança. 
       A aluna M.P. foi buscar sementes durante a explicação do
professor, demonstrando ansiedade, voltou falando que não tinha terra na
casa da sua avó e queria saber se podia ser pedra. Ele a acalmou dizendo
que eles receberiam um copinho com terra e semente depois. Mas ela saiu
da aula. Os alunos virtuais e presenciais estavam interagindo bastante na
classe. Depois de explicar como funcionaria, o professor despediu-se dos
alunos virtuais, levando os que estavam no presenciais para começar a
cultivar. Enquanto esperavam os alunos que estavam de modo remoto
permaneciam com a câmera e áudio ligados interagindo entre eles e
colocando os emojis nas telas, as alunas MP. e N. eram as que mais
conversavam. Mesmo quando o anfitrião desliga os microfones deles, eles
continuam conversando pelo chat. L. e F. que aparentemente são irmãos,
permanecem com a câmera ligada, porém F. está sempre mais disperso. 
Às 14:15 a professora N. voltou para a ligar a câmera, passando uma
atividade para os alunos. Com a atividade na tela os alunos deveriam fazer e
desligar o áudio. Eles estavam fazendo o que a professora pediu, copiando
no caderno, mas M.A. não estava fazendo, pois estava entretido com outras
coisas, passados alguns minutos ele ligou o áudio e disse: vou pegar um
Lanchinho". Apesar de ter poucos alunos no modo remoto, apenas M.A. e F.
& L. permanecem com as câmeras ligadas. 
N. chama prof. pra tirar dúvida sobre como fazer a tarefa, a professora
explica e diz que não era pra fazer naquele momento que era tarefa de casa,
e iniciou a correção às 14:35. Pediu para que eles abrissem a apostila na
página 105 e passou a apontar as imagens, perguntar o que eles viam e
colocava a resposta na lousa para que pudessem copiar.
Um aluno que está na sala faz uma pergunta, o aluno M.A. questiona
sobre a resposta da lousa e ela repete a pergunta. A aluna N. não consegue
entender o que está escrito no quadro, a professora repetia ou lia o que
estava escrito para ela, ela demora um pouco para copiar o que está no
quadro e informa a professora, que aguarda ela copiar. Somente ela copia,
L.& F. e M.A., não. L.G. aparece metade da testa na tela. E N. começou a
dançar na frente da câmera e sua cuidadora desliga a câmera. Às 15:10 a
professora finaliza a matéria de ciências e inicia uma aula falando sobre
profissões, relembra os alunos que pediu para que pensassem sobre o que
queriam seguir e colocou um vídeo sobre o assunto para os alunos
assistirem. Finalizamos às 15:15 com o vídeo em andamento.
Do que nos foi possível observar, os professores dominavam os
assuntos e os alunos, conseguiam falar de uma forma clara e inteligível com
a linguagem apropriada e eram afetuosos e preocupados com a
compreensão das crianças. As crianças interagiam em certos momentos,
mas se dispersavam com facilidade e se desprendem da aula, mas sempre
que solicitados respondiam. Eles eram bastante afetivos entre si e interagiam
bastante uns com os outros, quanto aos que estavam em sala não foi
possível observância de comportamento, e não houve muitas perguntas a
serem esclarecidas.

IVATUBA, 27/04/2021
   
   
   
 
 
Nome completo
PROFESSOR ORIENTADOR  
Marcelo Augusto Piratelli
CRP 08/18190
 

ESTAGIÁRIO

APÊNDICE E - RP4 - Observação de ensino fundamental: séries finais

FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-8000

RELATO DE PERMANÊNCIA 4
Nome do(a) estagiário(a):  ORIENTADOR: Marcelo Augusto
Pirateli   
Balbino Costa Cantanhede
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190
Elias José da Silva
Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição: Instituto Adventista Paranaense 
Atividade realizada: Monitoramento da aula do 7º ano.
Data: 20/04/2021 Horário: 14:00 Nº da visita: XX
às 16:00
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)

     No dia 20 de março de 2021 às 14:00, entramos na aula do 7º ano


do ensino fundamental via zoom (link ID 813 7766 8005), para observação,
em cumprimento ao plano de estágio de psicologia educacional.
    A professora M. A. entrou na aula às 14h 02min, e permaneceu por
alguns minutos com o áudio desligado. Iniciou a aula com uma saudação
para a turma e uma oração, pediu para que os educandos pegassem a
apostila e abrissem na página 32 para revisarem o conteúdo (tema de
simulado). Com o intuito de recapitular, pediu para que os alunos
respondessem e fizessem um “resumo”. 

   A aula segue em ritmo acelerado, alguns alunos fazem comentários


no chat. A professora passa a tarefa de casa, parte “Na prática” da apostila.
Ela diz, você não vai fazer como está no livro, vocês podem fazer uma
pesquisa e colocar no e-class, não tem problema, pode ser em dupla e até
em trio. 

        Ela começou falando sobre a “Idade Média'', e começou a


destrinchar as perguntas que estavam na apostila. Ela pergunta se alguém
sabe o porquê os historiadores deixaram de usar a expressão “idade das
trevas”. Insiste que alguém responda, podendo ser alguém da sala ou de
casa, usando o chat ou o áudio; O aluno G.B. Começou respondendo à
pergunta, porém seu áudio estava cortando muito. Ela pediu para ele colocar
sua colaboração no chat e solicitou que D.S, (ajudante de sala) ajudasse a
melhorar o áudio. A aluna S. M. pediu pra responder. M. abre a câmera e o
áudio e diz, eu respondi. O áudio não estava muito legal, disse a Professora,
coloca no chat S. (A professora chama o nome do aluno de forma carinhosa).
A professora incentiva os alunos a responder, dizendo, “pode responder M.
pode responder gente. ” A professora continua a explicação, para e pergunta
T., você está prestando atenção? T. estava dormindo, ela pediu para que ele
fosse até o banheiro e lavasse o rosto para acordar.

         A professora está ministrando aula para uma sala presencial,


uma sala presencial remota em outra sala (com uma monitora), e alunos
online em casa. Oi T. (a professora chama o aluno carinhosamente
colocando seu nome no diminutivo). A professora pergunta quem deles
conhece a história do Rei Arthur, alguns contaram a história. A professora
apresenta mais explicações sobre e aponta que a pergunta está no final da
página 33.

        Ela retorna a explicação pedindo a interação dos alunos que


estavam na sala de aula (presencial), e dos alunos que estavam no Zoom
(em casa). Alguns dos que estavam na sala começaram a interagir com a
professora, havendo uma troca de informações. Solicita que abram na
página 34, colocando em destaque na tela o seguinte tópico “Resumo do
século XIV". Ressalta os pontos que eles podem colocar em seus resumos.
Os alunos interagiram no chat, enquanto ela explicava e anotava na lousa da
sala. Enquanto a professora salientava os tópicos a serem explorados no
resumo, o aluno G.B. apontou seu ponto de vista, interagiu com a professora
e a turma, um aluno da sala também apontou suas contribuições.        

       No chat o Aluno G.B perguntou "qual o horário da próxima aula?",


a aluna A.L.V.B respondeu: às 14h40. A professora viu a mensagem no chat
e falou para turma que só iria terminar o raciocínio e finalizou a aula em
seguida.

       Quanto ao que se pode observar, a professora usou a apostila


para se apoiar no conteúdo, a lousa e o documento do Zoom para ilustrar e
ajudar na compreensão dos alunos. Alguns estavam sonolentos, poucos
participaram, como estavam separados em 2 salas, os alunos que não
estavam na sala com a professora estavam mais agitados e menos
participativos. A professora fala em tom alto (BEM ALTO) e com ligeireza, o
que pode ser que dificulte por vezes acompanhar o raciocínio. Muitos dos
alunos estavam dispersos e sem interesse, mesmo com o domínio
demonstrado pela educadora. 

     A conexão dificultou mais observações, além da iluminação na


transmissão não estar adequada, ao que tange a atenção para com os
alunos, os que estavam na sala separada não receberam atenção como os
que estavam com a professora e no Zoom. Na sala tinha um garoto que
estava, aparentemente, bem cansado debruçado na carteira e mostrando
distração e falta de interesse.

     O professor A. A. de matemática entra na sala às 14:54,


cumprimenta os alunos e começa o conteúdo. O aluno P. S. Abriu a câmera,
os alunos na outra sala, sorriam, brincavam, e faziam bastante barulho,
atrapalhando e interrompendo a aula, em certo momento o professor chegou
a chamar atenção deles. Voltou para o conteúdo e de repente um momento
também que o professor chamou atenção de uma aluna que estava
passando cartinha para um colega, (Olha só mandando cartinha, presta
atenção aqui na aula que você ganha mais, falou o professor em um tom de
brincadeira). Os que estavam no Zoom estavam com a câmera desligada, o
professor utilizava a lousa para explicar o conteúdo (raiz quadrada),
incentivando-os a perguntarem e deixando-os à vontade para levantar
dúvidas, a dinâmica do professor foi bem divertida, uma aula bem animada e
descontraída. 

     Explicou que o conteúdo daquela aula seria usado em outras


matérias nos próximos anos, a linguagem do professor é clara e entendível,
para ilustrar usou jogos que os alunos já estão acostumados, para que
ficasse mais fácil para eles compreenderem. O professor estava explicando
sobre raiz quadrada reversa e um dos alunos em sala fez uma pergunta, mas
não deu para entender nem a pergunta e nem os comentários da sala. 
     O Professor deu uma atividade para os alunos esperando que eles
respondessem o problema do quadro, deu um tempo e depois corrigiu. Às
15h30 o professor se despediu dos alunos de forma carinhosa e amigável e
liberou eles para o intervalo.
     O professor utilizou apenas a lousa e ilustrações conforme a
vivência e experiência dos alunos, como base de conteúdo. Os alunos
estavam dispersos e sem interesse na aula, alguns cansados e fazendo
coisas aleatórias. Apesar do professor dominar o conteúdo os alunos não se
atentaram a importância de tal conhecimento e estavam bastantes
bagunceiros. Não houve levantamento de dúvidas e tivemos dificuldade em
observar o comportamento e a reação de todos. 

     A aula teve início às 15:55 com a professora W. que ministra


ciências, introduzindo o conteúdo sobre a dengue ela correlacionou com
curiosidade de aprendizado e entendimento de outra disciplina, ela ainda
estava explicando quando aconteceu algo dentro da sala, que não foi
possível entendermos por estarmos remotamente. Ela chama para a
interação quando pede para que eles leiam os quadrinhos sobre o Zica vírus
juntos, pergunta quem quer ler e pede para o aluno ajustar a máscara, eles
começam a ler e a professora começa a explicar.

     Finalizamos a observação às 16:00. 

    Quanto ao que nos foi possível observar sobre a aula, a professora


é mais formal, conhece cada aluno e os chama pelo nome. Utilizou na aula
até aquele momento apenas a folha com o quadrinho que ela trouxe, ela
dominava o assunto. Não foi possível dar mais detalhes sobre o
comportamento dos alunos, interação, esclarecimento de dúvidas e
aprendizado. 

IVATUBA, 19 de Abril de 2021.


   
   
   
 
 
Nome completo
PROFESSOR ORIENTADOR                  
Marcelo Augusto Piratelli
CRP 08/18190

 
ESTAGIÁRIO

APÊNDICE F - RP5 - Observação do ensino médio

FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-8000

RELATO DE PERMANÊNCIA - 5
Nome do(a) estagiário(a): ORIENTADOR: Marcelo Augusto
Balbino Costa Cantanhede Piratelli    
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190

Elias José da Silva


Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição: Instituto Adventista Paranaense
Atividade realizada: Monitoramento da aula do ensino médio, 2 turmas.
Data: 19/04/2021 Horário: 14:00 às Nº da visita: 
16:00
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)

No dia 19/04/2021 às 14: 27, entramos na aula do 1º ano do ensino médio


via zoom ( ID da Reunião 856 2705 1438 / senha 910 246) para observação, em
cumprimento ao plano de estágio de psicologia educacional. Entramos com 27
minutos de atraso, pois o Link (link incorreto) sugerido pelo professor no Canvas
estava indisponível, impossibilitando a entrada na aula no horário previsto (que seria
às 14 horas).
Quando entramos em sala a professora V.B já tinha dado início a aula de
inglês, utilizando o recurso didático PPT como opção metodológica para dinamizar a
aula, e estava falando das páginas 32 e 34 do livro que ela tinha citado para os
alunos estudarem, um deles responde que sim, porém a turma pela maioria não
responde à pergunta da professora. A professora V.B chama atenção do aluno l. e
pergunta se ele está prestando atenção na aula. Dois alunos permanecem durante
a aula com o capô do seu moletom sobre a cabeça e sem prestar atenção na aula. 
A professora V.B pediu para os alunos abrirem a câmera para que os
estagiários de Psicologia pudessem observar eles durante a aula. E ressaltou que
no início do ano era muito bom quando todos ficavam com a câmera ligada, dava
para perceber quem estava ligado na aula, ou dormindo, quem estava em marte,
etc...
A aula prosseguiu com a explicação de “Personal Pronouns", e com a
professora abrindo o compartilhamento de tela e expondo as perguntas que os
alunos deveriam responder, pelo chat ou em áudio. Os respectivos alunos J.C,
G.C.S, C.C responderam a alternativa "D", e acertaram a questão. E ela seguia
incentivando a todo o instante a participação dos alunos por chat ou por áudio. Ao
mostrar o slide com uma determinada pergunta, os alunos G.C , C.C , A. Y , E. F,
L.C ,responderam no chat, a alternativa "B". A professora explicou o conteúdo
novamente, pois a alternativa certa era a letra "A". 
Em todo tempo, a professora fazia chamamentos aos alunos. Vamos lá!
Foca aí galera. Respondam no chat. E ai L.? O que você acha? Vamos ao chat.
Vamos lá e ia citando os nomes dos alunos. A aluna L. estava lixando as unhas.
Enquanto isso, a professora ministrava a aula e perguntava: deu para entender?
Vamos pessoal, estamos revisando as questões, isso aqui vai cair na prova, eu vou
dá um texto para vocês. Continuou a aula, esse sujeito aqui está falando sobre que?
Para você buscar isso, vocês terão que buscar no texto palavras-chave. A
professora V. B. Estou esperando as respostas.... Vamos lá! Mas alguns minutinhos
para a gente encerrar nossa aula. No chat, foi observado que durante toda a aula
estavam participando os alunos G. C. S.; J. C.; E. F. S.; C. C.; A. Y.; M. G.; L. C.
Em dado momento, o monitor abriu o microfone e disse, a sua aula acabou
professora, o outro professor já está na sala. A professora V. B. ressaltou os que
assuntos que eles estavam revisando cairiam na prova, se despediu mandando um
beijo e dando tchau. 
Nesta aula estavam presentes 25 alunos, a professora proporcionou
períodos para que eles fizessem anotações, explorassem dúvidas ou realizassem
suas participações de modo espontâneo, embora poucos alunos aproveitaram esse
espaço, a professora os incentivou de forma cordial e amigável. 
Com a falta de interesse partindo dos alunos tivemos dificuldade em
observar os esclarecimentos de dúvidas individuais e modelo de observação
oferecido REMOTA dificultou também o observar as reações, foco e participação
real dos alunos, nesta aula.
 Às 14:45, o professor I.G, de filosofia, entrou na plataforma zoom para dar
continuidade à aula, ele começou com uma saudação em inglês,e deu uma risada
no final, dizendo, “já pensou eu fazendo isso?” O aluno G. C. abriu e fechou a
câmera assim que começou a aula de filosofia. E ficava abrindo e fechando a
câmera.
 O professor pediu para os alunos abrirem no capítulo 4 da apostila para dar
continuidade a aula, trazendo reflexões e estimulando os alunos a pensar e criticar.
Começou abordando sobre a metafísica e epistemologia. A aluna J. C estava com a
câmera ligada durante a aula, ela alcançou um papel e uma tesoura e começou a
cortar e aluna M. G. atendeu o telefone durante a aula.
O Professor I.G. perguntou para a turma "Como eles aprendem?" E
direcionou a pergunta para a aluna J.C., que logo em seguida acenou com a
cabeça dizendo que não. 
O professor lembrou de uma antiga aluna do IAP que formou em Medicina no ano
passado, que o método de aprendizagem dela era escrevendo até o suspiro dele
em sala de aula, e segundo o professor ela dizia que aprendia desta forma, disse
que a grande é que ela passou porque descobriu a forma na qual ela aprende.
        Durante a maior parte da aula os alunos estavam com a câmera desligada,
com exceção das Alunas: M.G, D. P , J. C , L. A e o aluno G. C ficava alternando
com a câmera, ligada e desligada. 
     Quais os principais objetivos da filosofia? O aluno G. C. abriu o microfone e
respondeu: Questionar? O professor retomou a resposta do aluno e começou a
explicar. E disse que a outra coisa era criar conceitos. Falou sobre os 2 grandes
objetivos da filosofia, pediu para que grifassem na apostila. 
        O professor seguiu fazendo mais algumas perguntas aos alunos e esperando a
resposta deles, a aluna J. C ligou o microfone e acabou falando algo que não deu
para entender a princípio, e imediatamente desligou o áudio e acenou com a mão
que não era nada. Ele seguiu e respondeu a própria pergunta. Em seguida ele
começou a falar sobre os Góticos e compartilhou a tela com algumas imagens, do
Google, da arquitetura Gótica, para mostrar através da arte que a igreja mostrava o
seu poder. Ele apresentou outras artes, como: “‘’Arte Moderna”’ e o "Surrealismo''
para eles notar a diferença. 
     O Professor desativou o compartilhamento de tela, e apresentou o próximo
tópico, "Lógica". Explanou o assunto, falando do “Conhecimento Empírico”; “Senso
Comum” e “Conhecimento Teológico’’, fez uma pergunta para turma, no qual uma
aluna respondeu, mais a conexão da internet estava fraca e houve uma quebra de
conexão, e foi difícil de compreender o que ela disse, mas ele conseguiu ouvir uma
parte da explicação e complementou, prosseguiu a aula com a seguinte pergunta:
"Quando a medicina mais se desenvolveu?". A aluna J.C respondeu. 
     O professor seguiu com a filosofia da linguagem significado linguístico do
pensamento e da experiência. O que vem primeiro, a linguagem ou o pensamento?
(o professor pergunta) Houve um silêncio até que uma das alunas respondeu que é
pensamento. Ele explica que o que vem primeiro é a “linguagem” e em certo
momento da explicação a aluna M.G. faz um sinal como se a cabeça dela estivesse
explodindo, impressionada com o que o tinha aprendido no momento. O monitor
ligou o áudio e avisou o professor que a aula acabou, os alunos abriram a câmera
pra dar tchau e o monitor informou que era intervalo e que às 15h45 a aula
retornava.
      O professor utilizou de diálogo, se apoiando no livro como instrumento principal
de aula, assim como imagens do Google para ilustrar aos alunos o assunto a que se
referia e para que eles tivessem mais uma forma de associar o assunto e fixá-lo,
também utilizou da interdisciplinaridade retomando assuntos de outras aulas e de
outros anos letivos; O professor os ensinava de forma cordial amigável, e incitando
a participação de todos os alunos.
        Estavam 31 alunos presentes, mas não houve da parte deles nenhuma dúvida
exposta, dificultando a observação ao que tange o esclarecimento e apoio as
dúvidas trazidas pelos alunos. Como havia poucas câmeras ligadas, nos
impossibilitou a observação de comportamento, e principalmente no que se refere à
complexidade e aprendizado, com a observação remota não tivemos campo
exposto para concluir ou relatar, em especial porque a interação não aconteceu
mesmo com o esforço manifestado pelo educador.
        Logo após o intervalo, às 15:46, o Anfitrião convidou os alunos a retornarem a
aula de Geografia com o professor T, o mesmo pede para que todos liguem a
câmera, saudando os alunos. Ele pede que depois os alunos olhassem o Instagram
da biblioteca que contém um assunto muito importante para eles. Alguns alunos
abriram a câmara, mas depois fecharam. Apenas a aluna M. G. ficou com ela
ligada. O professor dá sua aula, imposta a voz muitas vezes e dá ênfase. O aluno
G. C. abre a câmera, depois fecha. 
        O professor disse que como juntou as turmas, uma delas já havia visto aquele
conteúdo e se desculpou. Disse que tinha colocado na trilha da semana anterior e
que era conteúdo do teste. Começou a explanar sobre aspectos ambientais, e frisou
que iria cair na prova questões ambientais. O professor deu continuidade ao
conteúdo falando sobre os impactos que a natureza vem sofrendo ao longo dos
tempos. Ele fez uma pergunta para os alunos sobre os problemas ambientais. Os
alunos em primeira instância ficaram em silêncio, com tom de brincadeira ele disse
que tinha ficado no "vácuo''. E logo em seguida um aluno, não identificado,
respondeu no privado pelo chat. 
      O professor pediu a participação dos alunos, pois muitos estavam desatentos,
com a câmera desligada, sem prestar atenção na aula. A única aluna a permanecer
com a câmera ligada foi a M.G a mesma estava atenta, e sempre que o professor
falava sobre um assunto importante ela anotava em seu caderno e sempre
concordava com assunto a ser tratado pelo professor. O professor puxava os alunos
para a interação, perguntava, pedia para responder no chat, mas os alunos não
respondiam, foi uma aula de pouca interação da parte da classe. Ele pediu para que
os alunos olhassem os slides da aula passada, e disse que eles tinham que pensar
na “provinha”. O aluno D. P abriu o áudio rapidamente e vazou uma gargalhada.
Após abriu a câmera, aparecendo apenas seus olhos e testas e deu a entender que
estava prestando atenção na aula. 
       Teve um momento em que o professor T falou sobre a poluição e perguntou,
quantos dali tinham rinite, sinusite ou asma, 3 responderam. O professor continua a
explicação desenhando no quadro do Zoom para ilustrar os temas propostos.
        Finalizamos a observação às 16:04 com os alunos do 1º ano (A e B) que
estavam reunidos naquela tarde por motivos não revelados.
           Quanto ao que nos foi possível observar dos alunos nesta aula a interação
foi menor. Estávamos com 26 presentes e com a câmera ligada apenas 2 (M.G e
D.C.), sendo que um deles D.C liga e desliga em vários momentos. Não houve
muita interação e tivemos dificuldade em observar o comportamento dos alunos,
nesta aula houve mais resistência na interação, pelo menos nos poucos minutos
que observamos. O ensino se deu no formato diálogo e para fixação de conteúdo o
professor se apoiou na trilha deixada no E-class (plataforma de exercícios) e
ilustração no quadro do Zoom.
          Observamos que os professores dominam os conteúdos e os passam de
forma satisfatória, e mesmo sendo cordiais e amigáveis existe resistência da parte
dos alunos quanto a interação, participação com dúvidas e contribuições. A relação
aluno e aula são distantes e poucos têm real interesse nos conteúdos oferecidos, ao
que nos foi possível observar, os educandos, mesmo com grandes esforços dos
educadores tinham um vínculo frio e sem importância com os tópicos ministrados. 

      
IVATUBA, 19 de abril de 2021.
 
 
 
 
 
Nome completo
PROFESSOR ORIENTADOR                  
Marcelo Augusto Piratelli
CRP 08/18190
______________________________
ESTAGIÁRIO

APÊNDICE F - ROTEIRO DE ENTREVISTA -PROFESSOR E


PEDAGOGA

  

Discentes: 

Balbino Costa Cantanhede - 757

Cristiane Fabíola Verdan da Silva – 669

Elias José da Silva - 879


Exdra Pablya Pires da Silva - 113

José Francisco da Silva Alves - 811

Lídia Cunha Soares – 1427

ENTREVISTA 1: PERGUNTAS PARA A(O) PROFESSORA(O)

Temática Perguntas Professor


Identificação do 1. Qual é sua formação? 
professor  2. Há quanto tempo exerce a profissão?
3. Há quanto tempo trabalha no IAP?
4. Qual sua carga horária no IAP?
5. Você trabalha em outras escolas? Se sim, qual sua
carga horária na(s) outra(s) escola(s)?

Prática pedagógica 6. Como era a rotina de aulas e atividades antes da


(antes e durante a pandemia?
pandemia)

7. Quais estratégias de ensino-aprendizagem a


Sra. utilizada antes da pandemia?

8. Quais estratégias de ensino-aprendizagem a


Sra. utilizou durante o período de ensino remoto?

9. A escola utilizava alguma plataforma on-line


antes da pandemia? Quais os objetivos de uso?

10. Qual é a plataforma utilizada e quais as


estratégias escolhidas para manter o vínculo
com os
10. estudantes durante o ensino remoto (nos
primeiros momentos da pandemia)? 

12. Quais as modificações de rotina causaram mais


impacto diante do contexto da pandemia?

13. Quais mudanças você percebeu na sua carga de


trabalho após a pandemia? 

14. Você percebeu mudanças nos hábitos de estudo


dos seus alunos? Antes e durante a pandemia?
Poderia compartilhar?

15. Como era a relação professor-aluno antes da


pandemia? 

16. Como foi a relação professor-aluno durante o


período de ensino remoto? 

17. Como foram os momentos de avaliação de


aprendizagem durante o período de ensino
remoto?

18. O contexto pandêmico lhe fez repensar a


interação aluno-professor, professor-aluno?
19. Você percebeu os alunos mais sensíveis no que
se refere a aspectos emocionais e psicológicos?
Como o isolamento social afetou os estudantes?
Pode compartilhar alguma vivência sobre isso?
(pode contar a história?)

20. Quais as mudanças em relação a participação e


contribuição dos pais para o aprendizado do
filho/filha antes da pandemia e durante o ensino
remoto?
Dificuldades 21. Antes da pandemia, quais as principais
identificadas dificuldades a Sra. enfrentavam com os alunos?
(Conteúdos, realização de tarefas, indisciplina?)
Pode compartilhar alguma vivência sobre isso?
(pode contar a história?)

22. Antes da pandemia, quais as principais


dificuldades a Sra. enfrentavam com os alunos
em relação a aprendizagem? 

23. Antes da pandemia, em que situações eram


estabelecidos limites (regras) para o bom
andamento das aulas? Qual a importância dos
limites? 

24. Durante a pandemia, quais as principais


dificuldades a Sra. enfrentavam com os alunos?
(Conteúdos, realização de tarefas, indisciplina?)
Pode compartilhar alguma vivência sobre isso?
(pode contar a história?)

25. Durante a pandemia, quais as principais


dificuldades a Sra. enfrentavam com os alunos
em relação a aprendizagem? 

26. No que se refere as dificuldades de


aprendizagem dos alunos, quais os sentimentos
que os alunos expressam sobre suas próprias
dificuldades com aprendizagem? Na sua opinião,
existe diferença como os alunos lidam com
esses sentimentos antes e depois da pandemia? 

27. Durante a pandemia, em que situações eram


estabelecidos limites (regras) para o bom
andamento das aulas? Qual a importância dos
limites? 
Ensino híbrido 28. Quais as plataformas utilizadas e quais as
estratégias escolhidas para manter o vínculo
com os
28. estudantes durante o ensino híbrido? 

30. Como tem sido lidar com a dinâmica das aulas


em híbridos?

31. Como é a relação professor- aluno nesse


momento de atividades hibridas? 
32. Quais as principais diferenças entre o modelo
remoto e o modelo híbrido? 

33. Quais as dificuldades tecnológicas encontradas


pelos alunos no modelo híbrido?

34. Quais as dificuldades tecnológicas encontradas


pela sra. no modelo híbrido?

35. Como a Sra. avalia o aprendizado dos


estudantes apenas com aulas e atividades
remotas?

36. Como a Sra. avalia a participação dos


estudantes apenas com aulas e atividades
remotas?

37. Como a Sra. avalia o aprendizado dos


estudantes nesse momento de atividades
hibridas?

38. Como o professor avalia a participação dos


estudantes nesse momento de atividades
hibridas?

39. Como foram os momentos de avaliação de


aprendizagem durante o período de ensino
remoto?

40. Você percebeu os alunos mais sensíveis no que


se refere a aspectos emocionais e psicológicos?
Devido ao isolamento social afetou, consegue
perceber mudanças entre o momento de ensino
remoto e o atual? Pode compartilhar alguma
vivência sobre isso?

41. Como tem sido a participação e contribuição dos


pais para o aprendizado do filho/filha no período
de ensino híbrido? 
Sobre inclusão  42. A escola tem algum projeto de inclusão?

43. Como é a preparação da escola para lidar com


os alunos em inclusão (estrutura física,
capacitação dos professores, adequação
curricular, preparo dos alunos, iniciativas
pessoais dos professores)? 

44. Como foi sua primeira experiência com alunos e


alunas em inclusão?

45. Qual seu papel como professor no processo e


inclusão?

46. Como você avaliação o seu preparo para atuar


com educação inclusiva?
47. Na sua opinião, como a equipe de apoio
pedagógico devera atuar em relação aos alunos
inclusos?

48. Como a sra. percebe a avaliação diagnostica


fornecida pela equipe de apoio pedagógico para
o aluno incluso?

49. Qual a importância da equipe de apoio


pedagógico para lidar com os alunos em
inclusão?

Contribuições para Observação: o psicólogo no contexto escolar pode


prática contribuir para a promoção do desenvolvimento dos alunos
pedagógica  em processo de escolarização em diferentes situações,
como, por exemplo, a indisciplina, o bullying, sobre a
sexualidade, diversidade étnica e racial, necessidades
emocionais e comportamentais.

Diante disso, perguntar:

50. Na sua opinião, o psicólogo escolar pode ajudar


na sua prática?
50. Na sua percepção, de que forma o psicólogo
poderá colaborar? 

Fechamento 52. Qual o legado da pandemia para sua atuação


profissional? 
53. Qual o legado da pandemia para a escola? E
para a educação?

54. Existe mais alguma coisa que a sra. gostaria de


acrescentar sobre tudo que perguntamos ao logo
da entrevista?

ENTREVISTA 2: PERGUNTAS PARA EQUIPE PEDAGÓGICA

Temática  Equipe pedagógica


Identificação do 1. Qual é sua formação? 
professor  2. Há quanto tempo exerce a profissão?
3. Há quanto tempo trabalha no IAP?

Prática 4. Como era a rotina das atividades da escola antes


pedagógica (antes da pandemia?
e durante a
pandemia)
5. A escola utilizava alguma plataforma on-line
antes da pandemia? Quais os objetivos de uso?

6. Qual é a plataforma utilizada e quais as


estratégias escolhidas para manter o vínculo com
os
6. estudantes durante o ensino remoto (nos
primeiros momentos da pandemia)? 

8. Quais as modificações de rotina causaram mais


impacto diante do contexto da pandemia?

9. Quais mudanças você percebeu na sua carga de


trabalho após a pandemia? 

10. Você percebeu mudanças nos hábitos de estudo


dos seus alunos? Antes e durante a pandemia?
Poderia compartilhar?

11. Como era a relação professor-aluno antes da


pandemia? 

12. Como foi a relação professor-aluno durante o


período de ensino remoto? 

13. Como foram os momentos de avaliação de


aprendizagem durante o período de ensino
remoto?

14. Você percebeu os alunos mais sensíveis no que


se refere a aspectos emocionais e psicológicos?
Como o isolamento social afetou os estudantes?
Pode compartilhar alguma vivência sobre isso?
(pode contar a história?)

15. Quais as mudanças em relação a participação e


contribuição dos pais para o aprendizado do
filho/filha antes da pandemia e durante o ensino
remoto?
Dificuldades
identificadas
Ensino híbrido 16. Quais as plataformas utilizadas e quais as
estratégias escolhidas para manter o vínculo com
os
16. estudantes durante o ensino híbrido? 

18. Como a escola tem lidado com a dinâmica das


aulas em híbridos?

19. Quais as dificuldades tecnológicas encontradas


pelos alunos e famílias no modelo híbrido?

20. Como a equipe pedagógica avalia o aprendizado


dos estudantes apenas com aulas e atividades
remotas?

21. Como a equipe pedagógica avalia a participação


e interesse os estudantes apenas com aulas e
atividades remotas?

22. Como a equipe pedagógica avalia a participação


e interesse os estudantes apenas com aulas e
atividades hibridas?
23. Como foram os momentos de avaliação de
aprendizagem durante o período de ensino
remoto e no modelo híbrido? 

24. Como a equipe pedagógica percebe que os


alunos vivenciaram as diferenças na avaliação de
aprendizagem remoto e no híbrido?

25. Você percebeu os alunos mais sensíveis no que


se refere a aspectos emocionais e psicológicos?
Devido ao isolamento social afetou, consegue
perceber mudanças entre o momento de ensino
remoto e o atual? Pode compartilhar alguma
vivência sobre isso?

26. Como tem sido a participação e contribuição dos


pais para o aprendizado do filho/filha no período
de ensino híbrido? 
Sobre inclusão  27. A escola tem algum projeto de inclusão?

28. Quais os desafios enfrentados pela equipe de


apoio pedagógico para lidar com alunos e alunas
em inclusão?

29. Como é a preparação da escola para lidar com


os alunos em inclusão (estrutura física,
capacitação dos professores, adequação
curricular, preparo dos alunos, iniciativas
pessoais dos professores)? 

30. Qual seu papel como professor no processo e


inclusão?

31. Na sua opinião, como a equipe de apoio


pedagógico deve atuar em relação aos alunos
inclusos?

32. Qual a importância da equipe de apoio


pedagógico para lidar com os alunos em
inclusão?

Contribuições Observação: o psicólogo no contexto escolar pode


para prática contribuir para a promoção do desenvolvimento dos
pedagógica  alunos em processo de escolarização em diferentes
situações, como, por exemplo, a indisciplina, o bullying,
sobre a sexualidade, diversidade étnica e racial,
necessidades emocionais e comportamentais.

Diante disso, perguntar:

33. Na sua opinião, o psicólogo escolar pode ajudar


a equipe de apoio pedagógico?
33. Na sua percepção, de que forma o psicólogo
poderá colaborar? 

Fechamento 35. Qual o legado da pandemia para equipe de apoio


pedagógico? 
36. Qual o legado da pandemia para a escola? E
para a educação?

37. Existe mais alguma coisa que a sra. gostaria de


acrescentar sobre tudo que perguntamos ao logo
da entrevista?

APÊNDICE G - RP6- Entrevista com professor

FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-8000

RELATO DE PERMANÊNCIA - 6

Nome do(a) estagiário(a):  ORIENTADOR: Marcelo


Augusto Piratelli    
Balbino Costa Cantanhede
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190
Elias José da Silva
Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição: Instituto Adventista Paranaense.
Atividade realizada: Entrevista com Professora
Data: 02/06/2021 Horário: 20:48 Nº da visita:
às 21:47 06.
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)
      A entrevista com a professora Natane Barbosa, graduada em
Pedagogia desde 2019, atuando atualmente no IAP como professora das
séries iniciais desde o início de 2020. O questionário foi dividido entre os
estagiários de Psicologia, ressaltando os pontos relevantes. 

      A entrevista teve início às 20:48 no dia 02 de junho de 2021, tendo


alguns minutos de atraso ocasionado pelo erro no link de acesso realizado
pela plataforma via zoom (https://educadventista.zoom. us/j/85145523725. ID
da reunião: 851 4552 3725). As perguntas apresentadas à professora, para
obter as respostas seguiu um viés pessoal e profissional, abordando
temáticas, como: Identificação do professor, Ensino Híbrido, Práticas
pedagógicas e Dificuldades encontradas.

     Como tem sido lidar com a dinâmica das aulas em ensinos


híbridos?

 Um desafio muito grande, pois, esse ano está mais complicado,
pensado de duas formas diferentes para atingir os dois grupos, estando de
modo remoto ou não. Sendo que muitas vezes bate um desânimo por parte
dos alunos e a preocupação em relação aos professores. Porém, todos os
dias aprendemos meios e métodos de avaliação diferentes. É muito comum
os alunos ficarem dispersos durante a aula, sendo necessário chamar sua
atenção de alguma forma. 

    A professora Natane relatou uma experiência que teve com uma
aluna que apresenta dificuldades na escrita, mas a oratória dela era muito
boa. Por outro lado, a professora consta que a aluna poderia ter dislexia.
Pensando em uma forma de auxiliar esta aula a professora pediu para os
seus colegas de classe ajudarem no desenvolvimento da aprendizagem da
aluna, dando apoio que ela precisar, não só dos colegas, mas também dos
alunos.

   A professora também consta que os alunos estão ativos nas


atividades em sala de aula. Os alunos não apresentaram dificuldade em
relação a plataforma via zoom, sendo que por vezes eles acabam até
ensinando-a, brinca a professora. Agora, os pais inicialmente apresentaram
algumas dificuldades com as ferramentas tecnológicas de ensino.

A professora consta que tem dias que os pequenos estão inquietos,


perguntando que horas vai acabar a aula, ocorrendo o risco deles não está
tão presentes na aula, obrigado a professora pedir o feedback por parte dos
alunos para poder saber se ele está compreendo a matéria. 

    Nestes momentos de pandêmicos, os alunos se mostram, mas


apreensivos em relação do que pode ou não fazer. Os alunos estão mais
ansiosos e não parando para ouvir, diz a professora.

        Em relação aos pais não houve grandes mudanças em relação a


assistência aos alunos, sendo que existe pais mais participativos do que
outros, e a pandemia não trouxe uma participação integral por parte dos pais.

    Chegando ao final da entrevista, a Pedagoga agradece pela


entrevista e se coloca à disposição da equipe de estagiários presentes, e
ressalta a importância da intervenção do psicólogo no meio escolar, antes e
durante a pandemia, trazendo uma reflexão a si próprio, fazendo ela pensar
no grau de importância desta profissão. 

      Em seguida os estagiários agradecem a professora Natania por ter


aceitado nosso convite e ter participado da entrevista. Nos minutos finais a
professora descreve o momento presente como, " desafiador", deixando o
seguinte legado: valorização do aluno, e olhar para as habilidades das
crianças. Encerramos o nosso estágio de entrevista às 21:47. 

IVATUBA, 02 de junho de 2021.

   
 
 
Nome completo
Marcelo Augusto Piratelli

CRP 08/18190

 
       ESTAGIÁRIO
   
   

APÊNDICE H- RP7- Entrevista com a pedagoga

FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-8000

RELATO DE PERMANÊNCIA - 7
Nome do(a) estagiário(a): ORIENTADOR: Marcelo
Augusto Piratelli    
Balbino Costa Cantanhede
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190
Elias José da Silva
Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição: Instituto Adventista Paranaense.
Atividade realizada: Entrevista com orientadora educacional 

Data: 08/06/2021 Horário: 14:10 Nº da visita:


às 15:00 07
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)

O estágio supervisionado dirigido foi realizado com a coordenadora


pedagógica Evelyn de Brito. (Psicopedagoga, Fonoaudióloga, Pós graduação
em Educação infantil e séries iniciais, Mestrado promoção da saúde, e nos
dias atuais é Orientadora Educacional do ensino fundamental II e Ensino
médio, professora de Libras do curso de Pedagogia, reside na instituição há
14 anos). 

 A reunião começou às 14h10 minutos do dia 08 de junho de 2021, com


a orientadora Evelyn de Brito, pela plataforma via zoom ( ID Reunião 851
4552 acesso. https://educadventista.zoom); os estagiários foram divididos em
quatros grupos para fazer perguntas pertinentes ao questionário realizado
em seu respectivo grupo de estágio.

O primeiro grupo a dar início ao repertório de perguntas foi o "grupo 2"


apresentando a temática: "Prática pedagógica, Dificuldades identificadas e
Ensino híbrido''. A estagiária C. F. V. S, deu início a entrevista, com as
seguintes questões: Como era a rotina antes da pandemia e se utilizava
alguma plataforma?                              
A escola possuía plataformas para algumas atividades e incluindo
grupos de WhatsApp com a participação dos pais e alunos, passando
informações relevantes. Os alunos utilizam - se das plataformas academias,
como CPB e E- CLASS.

 Quais as estratégias de ensino foram utilizadas no período da


pandemia?         

Nós somos seres diferentes de todos os outros, gostamos de interação,


porém quando olho para trás vejo uma grande mudança do ano passado pra
cá, sendo que agora possui aula de modo presencial e grupos de estudos
para dar suporte aos alunos que precisam de atenção.

Os hábitos dos alunos estão diferentes? 

 Sim. Os alunos estão muito desanimados, pouco focados,


demonstrando pouco interesse pelos estudos e cansados da rotina
inconstante. Esses efeitos deixam muitas lacunas no ensino e aprendizagem,
podendo demorar um tempo para voltar à normalidade.

Como estão os pais neste momento? 

Dentro do modelo de internato não conseguimos ver a diferença em


relação aos pais, mas tivemos uma procura muito grande dos pais para
colocar seus filhos nesta rotina de ordem e constância. No geral, os pais
estão sendo participativos.

Quais as dificuldades no ensino remoto? 

Muitos desafios são vistos nesta maneira de ensino, sendo que o fato
do aluno não ligar a câmera ou não perguntar quando tem dúvidas também é
um fator preocupante. Os próprios alunos segundo a coordenadora não se
agradam com o ensino Híbrido, preferindo por vezes o ensino tradicional.
Em relação a saúde mental dos alunos? 

Existe um desafio muito grande em relação a saúde mental dos alunos,


muitos deles apresentam crises de ansiedade, medo e temor, questões
essas que são muito frequentes. Por outro lado, apresentam aqueles que
vêm com laudos e realizam acompanhamento psicológico.  

   A escola possui algum auxílio pedagógico? 

 A escola disponibiliza auxílio para os alunos com laudos e tem ainda o


auxílio do professor, possuindo programa de apoio à aprendizagem.  

      A coordenação da escola acha importante ter um feedback da parte


dos Pais e dos alunos? 

É um processo que acontece frequentemente. No Conselho de classe,


direção e professores reúne-se para falar dos alunos de forma geral, e no
final da reunião é transformado em relatório personalizado para cada aluno
onde é entregue para os pais no fim de cada bimestre. Assim, todos os
alunos têm um feedback pessoal. 

Pude perceber também que é uma interação de intimidade entre


coordenadora e seus alunos, onde a mesma constrói uma amizade com
cada aluno, relata a coordenadora Evelyn Brito.

De que maneira são realizadas as reuniões com os pais?

 As reuniões eram realizadas de modo presencial e em alguns casos de


modo remoto, tendo os dois modelos. Com a pandemia ficou mais forte de
modo remoto.

Como a instituição vê a importância do trabalho do psicólogo? 

Com toda certeza é muito importante trabalho dos profissionais da


saúde mental, devido a pandemia aumentou o uso da tecnologia,
contribuindo com frequência esses tipos de eventos, acontecendo de
maneira recorrente entre os alunos, sendo que muitos deles praticam  tal ato,
não entendendo o certo o tamanho das consequências que isso pode gerar

Na visão da instituição, o psicólogo pode ajudar nesse quesito? 

Com certeza! Acredito muito no trabalho que vocês psicólogos


desenvolvem e sempre faço indicações para profissionais da área da saúde
mental. 

A entrevista com a coordenadora encerrou- se ás 15:00, deixando um


ambiente agradável e satisfatório. 

IVATUBA, 08 de junho de 2021.


   
   
 
 
Nome completo
Marcelo Augusto Piratelli

CRP 08/18190

ESTAGIÁRIO
APÊNDICE L - RP8 – Entrevista com a professora 2

FACULDADE ADVENTISTA
PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação

Caixa Postal 28 – CEP 87.130-000 – Ivatuba - PR

CNPJ 76.726.884/0003-90 – Tel./Fax (0xx44) 3236-8000

RELATO DE PERMANÊNCIA - 8

Nome do(a) estagiário(a): ORIENTADOR: Marcelo


Augusto Pirateli    
Balbino Costa Cantanhede
Cristiane Fabíola Verdan da Silva CRP 08/18190
Elias José da Silva
Exdra Pablya Pires da Silva 
José Francisco da Silva Alves
Lídia Cunha Soares
Organização/ Instituição: Instituto Adventista Paranaense
Atividade realizada: Entrevista com a Professora – Reposição 
Data: 11/06/2021 Horário: 15:00 Nº da visita: -
às 16:00
RELATO DA ATUAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)
No dia 11 de junho de 2021 foi realizada a entrevista com a
Professora do Instituto Adventista Paranaense – EIEFM, via Plataforma
Zoom (Link de acesso a reunião:
https://educadventista.zoom.us/j/85145523725 ID da reunião: 851 4552
3725) das 15h às 16h. A estagiária L. C. S. cumprimentou a professora e
agradeceu pela disponibilidade, explicou sobre o estágio e a etapa da
entrevista. E procedeu com as perguntas. 

Estagiária L. C. S.: Qual é sua formação? Professora A. C. R.:


Graduação em Letras pelo UNASP, Especialista Assessoria linguística,
Especialização em Docência no Ensino Superior, Mestrado em Linguística
pela UEM. Estagiária L. C. S.: Há quanto tempo exerce a profissão?
Professora A. C. R.: Bem, desde 2002, hum.. 19 anos, é. Estagiária L. C.
S.: Há quanto tempo trabalha no IAP? Professora A. C. R.: Há, eu vim
para o IAP em 2008. Estagiária L. C. S.: Qual sua carga horária no IAP?
Professora A. C. R.: Deixa eu ver, deixa eu contar aqui, são 8 horas na,
eeee, 30 horas no Ensino médio. Estagiária L. C. S.: Como era a rotina de
aulas e atividades antes da pandemia? Professora A. C. R.: Preparar aula,
dá aula, sala de aula, corrigir coisas. Aí com a pandemia, tudo mudou menos
horas em sala de aula e mais coisas para corrigir. Da conta do material no e-
class. Melhorou, horas com alunos, pirou correções. Estagiária L. C. S.:
Quais estratégias de ensino-aprendizagem a Sra. utilizava antes da
pandemia? Professora A. C. R.: Eram mais exercícios de português,
tentava já fazer algumas coisas, trazer, fazer em formas de jogos.
Estagiária L. C. S.: Quais estratégias de ensino-aprendizagem a Sra.
utilizou durante o período de ensino remoto? Professora A. C. R.: Com a
pandemia, fiz atividades diferenças em sala. Já fazia jogos, mas a
plataforma era diferente. Fazia um soletrando, a plataforma foi diferente.
Tive que ajustar ao ambiente do Zoom, Kahoot, ficou mais interessante.
Estagiária L. C. S.: A escola utilizava alguma plataforma on-line antes da
pandemia? Quais os objetivos de uso? Professora A. C. R.: CPB provas,
para fazer avaliação, ou mesmos para fazer exercícios. Estagiária L. C. S.:
Qual é a plataforma utilizada e quais as estratégias escolhidas para manter o
vínculo com os estudantes durante o ensino remoto (nos primeiros
momentos da pandemia)? Professora A. C. R.: Whatsapp, recadinho,
aumentou perguntas pelo Whatsapp, mas foi uma forma de manter o
vínculo. Com a pandemia, o vínculo se manteve fora da aula. E-class.
Kahoot. Estagiária L. C. S.: Quais as modificações de rotina causaram mais
impacto diante do contexto da pandemia? Professora A. C. R.: Como falei
antes, trabalho extra de correção, preparação de muitos exercícios, o aluno
todo tempo perguntando, a gente não gostava de deixar de responder,
porque demostrava interesse. Aí era bom para incentivar, mas ao mesmo
tempo ficou mais cansativo. Estagiária L. C. S.: Quais mudanças você
percebeu na sua carga de trabalho após a pandemia? Professora A. C. R.:
Sim. E não era uma imposição da escola, como falei, já é tão difícil eles
perguntarem, quando pergunta a gente quer responder. Responder pelo
Whatsapp, ver eles perguntando era cansativo, sempre coisa para corrigir,
mas foi bom, aproximou os alunos. Estagiária L. C. S.: Você percebeu
mudanças nos hábitos de estudo dos seus alunos? Antes e durante a
pandemia? Poderia compartilhar? Professora A. C. R.: Olha, assim, quem
gostava de estudar, continuou. Quem não gostava, ficou pior. Estagiária L.
C. S.: Como foi a relação professor-aluno durante o período de ensino
remoto? Professora A. C. R.: Olha, a relação foi totalmente afetada, quem
tinha mais coragem perguntava, muita gente se escondeu atrás do Zoom,
não abriam as câmeras. Senti eles muito distantes, porque só no remoto
muitos não reagiram. Agora com o retorno, por mais que eles sejam tímidos,
na sala de aula eles ganham alguma coragem. Parece que alguns chutaram
o balde durante o ensino remoto. Estagiária L. C. S.: Como foram os
momentos de avaliação de aprendizagem durante o período de ensino
remoto?

Professora A. C. R.: Primeiro as atividades no E-class, depois fazia


prova. O momento da avaliação estava acontecendo, mas não tinha muito
acesso ao aluno em si, só os que perguntavam pelo whatsapp ou muito
raramente no privado, eles nem usavam muito o privado. Assim, aquela
coisa de fazer devolutiva de prova, que o aluno aprende. Quando se tentava
eles não respondiam, só alguns poucos. Estagiária L. C. S.: O contexto
pandêmico lhe fez repensar a interação aluno-professor, professor-aluno?
Professora A. C. R.: Me fez repensar que fazia falta, que é importante, que
não tem como substituir. Na sala a gente ver o efeito, e se sente mais
motivado. Estagiária L. C. S.: Você percebeu os alunos mais sensíveis no
que se refere a aspectos emocionais e psicológicos? Como o isolamento
social afetou os estudantes? Pode compartilhar alguma vivência sobre isso?
(pode contar a história?) Professora A. C. R.: A gente sabe que teve casos
mais graves, porque alguns alunos não conseguiam fazer nada. A escola
entrava em contato, e aí o aluno estava com crise de pânico. Muitas vezes
na sala a agente ver pelo olhar. Só quando a situação virtual, não dá para
ver ele só desaparece das aulas e não faz as atividades. Estagiária L. C. S.:
Quais as mudanças em relação a participação e contribuição dos pais para o
aprendizado do filho/filha antes da pandemia e durante o ensino remoto?
Professora A. C. R.: Alguns começaram a se envolver mais. Outros
começaram a ver as dificuldades que os filhos tinham, começaram a se
envolver mais, acompanhar mais. Estagiária L. C. S.: Antes da pandemia,
quais as principais dificuldades que a Sra. enfrentava com os alunos?
(Conteúdos, realização de tarefas, indisciplina?) Pode compartilhar alguma
vivência sobre isso? (pode contar a história?) Professora A. C. R.: Olha, eu
acho que as dificuldades foram aprofundadas depois da pandemia. Na sala
eles se mostravam ou a gente ia na sala e eles perguntavam, porque o
comportamento mascarava. Com a pandemia, a gente não sabia se estava
ou não. Dificuldades sempre existirão, aqueles que já tinha por não ter as
atividades prontas, muita conversa, é mais conversa mesmo, sabe? A gente
precisa está falando. Aí tem aqueles que não tem interesse. Estagiária L. C.
S.: Durante a pandemia, quais as principais dificuldades a Sra. enfrentavam
com os alunos? (Conteúdos, realização de tarefas, indisciplina?) Pode
compartilhar alguma vivência sobre isso? (pode contar a história?)
Professora A. C. R.: No começo brincavam de escrever na tela do Zoom,
depois eles se tornaram apáticos. Estagiária L. C. S.: No que se refere às
dificuldades de aprendizagem dos alunos, quais os sentimentos que os
alunos expressam sobre suas próprias dificuldades com aprendizagem? Na
sua opinião, existe diferença como os alunos lidam com esses sentimentos
antes e depois da pandemia? Professora A. C. R.: Sentimentos? Deixa eu
pensar, eles desistiram muito mais fácil, se tentavam fazer e não consegui,
desisti rápido. Na escola, é diferente, eles tentam ou fazem de conta. Mas
são mais persistentes, a gente pergunta, insiste, eles voltam e tentam. Aí,
claro, tem aqueles que fazem de conta. Esses pioraram. Estagiária L. C. S.:
Quais as plataformas utilizadas e quais as estratégias escolhidas para
manter o vínculo com os estudantes durante o ensino híbrido? Professora
A. C. R.: As plataformas são as mesmas: e-class, cpb prova. No iap, escola
privilegiada. Os alunos que quiseram vir. Tem alunos que ainda estão só em
casa. Para os que estão só em casa os problemas são os mesmos. Os que
estão vindo, mesmo que em algum momento não venham estão tendo mais
contato, eles mudaram a responsabilidade, eles sabem vão ser cobrados,
perguntam, depois tentam retomar. Estagiária L. C. S.: Como tem sido lidar
com a dinâmica das aulas em híbridos? Professora A. C. R.: É difícil no
começo, agora está bem mais tranquilo. A gente conseguiu entender, a parte
mais difícil é fazer o acompanhamento das duas aulas. Às vezes estamos na
sala e damos mais atenção para quem está em sala. Quem está em casa
sofre mais, é mais difícil perguntar. Às vezes eles não escultam o que os
colegas perguntam ou falam. Isso ainda é complicado. Estagiária L. C. S.
Como é a relação professor- aluno nesse momento de atividades hibridas?
Professora A. C. R.: Alguns alunos estão valorizando mais a gente, é muito
gostoso, vejo que eles querem aprender, é muito melhor o presencial, à
distância deveria ser a mesma coisa porque é ao vivo, mas eles se
escondem no zoom. Estagiária L. C. S.: Quais as dificuldades tecnológicas
encontradas pelos alunos no modelo híbrido? Professora A. C. R.: Eles
usam a tecnologia só para o que eles querem. Se é no celular, eles fazem.
Se é no word, eles não sabem usar. Ou fazem tudo no celular, como vc vai
fazer uma redação. Estagiária L. C. S.: Quais as dificuldades tecnológicas
encontradas pela sra. no modelo híbrido? Professora A. C. R.: Sim
(sorrisos) principalmente em relação a gravação, você grava para não errar
porque sabe que editar é bem pior, aí grava várias vezes. A gente não
tempo para editar, e não sabe editar. Esses dias fiz um vídeo, precisaria de
muito tempo para editar, é bem complicado, a internet também algumas
vezes, mas gravar e editar foram as maiores dificuldade. Estagiária L. C. S.:
Como a Sra. avalia o aprendizado dos estudantes apenas com aulas e
atividades remotas? Professora A. C. R.: Envolvimento melhor e de um
número maior de alunos. Eu não sei, eu ando muito feliz em relação a
redação, eles estão se esforçando, é tão bom. Parece que eles querem,
sentiram falta. Sabem que é realmente importante. Estagiária L. C. S.:
Como foram os momentos de avaliação de aprendizagem durante o período
de ensino híbrido? Professora A. C. R.: Melhor no híbrido, na avaliação.
Existe o momento de retomar a avaliação. Correção em aula. No momento
presencial alguns participam e no online não participavam é mais
enriquecedor, eles são mais participativos. Estagiária L. C. S.: Você
percebeu os alunos mais sensíveis no que se refere a aspectos emocionais
e psicológicos? Devido ao isolamento social afetou, consegue perceber
mudanças entre o momento de ensino remoto e o atual? Pode compartilhar
alguma vivência sobre isso? Professora A. C. R.: Essa geração sempre foi
muito sensível. A pandemia piorou. Estagiária L. C. S.: Como tem sido a
participação e contribuição dos pais para o aprendizado do filho/filha no
período de ensino híbrido? Professora A. C. R.: Por conta da pandemia,
quando os pais ficaram com os filhos, os pais acordaram, nesse primeiro
momento os pais estão acompanhando mais, alguns, mas não sei se vai
voltar a ser ruim, tomara que não. 

Estagiária L. C. S.: A escola tem algum projeto de inclusão?


Professora A. C. R.: Tem, pela Andreia, que é psicopedagoga. Agora,
projeto, projeto, acho que não tem. O que não quer dizer que não aconteça
de forma sistemática, mas não de forma institucionalizada. Estagiária L. C.
S.: Como é a preparação da escola para lidar com os alunos em inclusão
(estrutura física, capacitação dos professores, adequação curricular, preparo
dos alunos, iniciativas pessoais dos professores)? Professora A. C. R.:
Estrutura física? Sim, tem algumas partes meio de ruim de acesso, é mais
difícil. Mas existe estrutura para inclusão. Bem, capacitação poderia
melhorar, tem as vezes uma palestra ou outra, mas não um programa. Ah,
com relação a adequação curricular, melhor pensado, tenta fazer mais não é
o ideal. A gente ainda não dá conta. Para os alunos? Existe, em momentos
específicos. Quando tem algum colega que vem nesta situação, os alunos
são preparados. E, iniciativa pessoal de professor? Ah, tem a do Yuri, e
equoterapia, mas ainda não acontece, mas ele está preparado, ele foi atrás,
a escola pagou um curso para ele, é bem legal. Estagiária L. C. S.: Como
foi sua primeira experiência com alunos e alunas em inclusão? Professora
A. C. R.: Lá no começo da minha carreira, tive um aluno com dislexia bem
grave, não sei se existe grau para isso, meu sentimento é que o caso dele
era grave. Meu Deus, como vou ajudar esse aluno? Vou dizer que ainda é
difícil, eu trabalho com a área da linguagem. Eu não sabia da equipe
pedagógica, eu pensava que a responsabilidade era só minha. Comprei uns
livros na época, para ver se eu conseguia, ajudou, mas para fazer isso de
forma eficiente tem que ter uma outra graduação, hoje eu sei mais, aqui o
pessoal ajuda. Mas foi muito desafiador e por isso fui estudar, me ajudou
muito. Estagiária L. C. S.: Qual seu papel como professor no processo e
inclusão? Professora A. C. R.: Como disse eu fui pesquisar, porque eu
ficava angustiada, eu sempre achei que a responsabilidade era toda minha.
Depois entendi que o meu papel era de acolhimento, quem deveria trabalhar
com ele era psicólogo, psicopedagogo. Temos uma aluna com autismo, no
começo ela era fechada, fui tratando ela bem quando ela vem perguntar,
criando vínculo, acolhendo. Mas ainda me sinto angustiada. Estagiária L. C.
S.: Como você avaliação o seu preparo para atuar com educação inclusiva?
Professora A. C. R.: Pequeno. Estagiária L. C. S.: Na sua opinião, como a
equipe de apoio pedagógico deverá atuar em relação aos alunos inclusos?
Professora A. C. R.: Fazendo o aacompanhamento de perto, mais que a
gente em sala de aula, não sei, mas tinha que ter mais psicólogo na escola.
Estagiária L. C. S.: Como a sra. percebe a avaliação diagnostica fornecida
pela equipe de apoio pedagógico para o aluno incluso? Professora A. C. R.:
Não sei, me sinto angustiada, muito angustiada, como a gente vai dá conta,
desse ano e mais de tudo isso? Parece que é uma coisa difícil. Estagiária L.
C. S.: Qual a importância da equipe de apoio pedagógico para lidar com os
alunos em inclusão? Professora A. C. R.: Acompanhando de perto.
Estagiária L. C. S.: Na sua opinião, o psicólogo escolar pode ajudar na sua
prática? Professora A. C. R.: Ajudando os meninos a ter mais tranquilidade
mental, eles acabam nos atingindo. Estagiária L. C. S.: Qual o legado da
pandemia para sua atuação profissional, para a escola e educação?
Professora A. C. R.: Valorização da pessoa, do contato, do relacionamento.
Parece que também foi importante para a gente pensar nas questões
tecnológicas, Inovações. 

A Estagiária L. C. S. encerrou a entrevista agradecendo e dizendo


que foi muito bom ouvir a professora, e refletir sobre todas essas questões.
A Professora A. C. R. se manifestou dizendo que realmente foi legal e
desejou sucesso à estagiária. 

IVATUBA, 11 de junho de 2021.


 
 
 
 
 
Marcelo Augusto
Piratelli
PROFESSOR
ORIENTADOR
CRP 08/18190

 
 

ESTAGIÁRIO

ANEXO

23.03.2021
26.03.2021

20.04.2021
27.04.2021

02.06.2021
08.06.2021

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