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TTT ima COCs tae LU trol ener eat) E31) A TENDENCIA eae ESCOLHA O PROGRAMA. | MERE UC CMI m CM ces CU Mcrae nea) ed Reece Cun em eee ele Ce ne atau met Lica ace Cereal curls Ce CMMs Wc Reels e lego por rea erg eC CT Lel gare adel elo fot TE ee a ae al) [alietp eM Melee Soe eer eee et eee enc) TEESE Ra eu Cle Scans Cot Cuan Ace cis eee eum ue ue sel tcem POPC oic eure cry mi O mentalidade sox Brasil_passa por um grande momento histérico, econémico ou politico, mas, principalmente, de uma nova 0 $6 cial, onde direitos e deveres de todos os cidadéos tém de ser respeitados, Entre estes direitos, que Geragao Proldgica nao abre mao, esta o desenvolvimento tecnolégico da industria nacional de informatica eo acesso as informagoes. computagao. Por isso, a parti da-evolugao cientifica a todos os usuarios da ir deste nimero, publicamos artigos que _ demonstram o potencial e a versatilidade do microprocessador 6809, que, por sua vez, possibilitam o interfaceamento do CP 400 Color através de uma visdo | Panoramica dos Pinos de Controle da GPU, Mais do que. '— 1880, adequando-nos as. éxigéncias do mercado, entramos na Geracao 16 bits da Prolégica, que permite a mais completa integragéo de hardware ¢ software. Vivemos em tempos de res} Proiégica, além ponsabilidade; por isso, Geracao ar as informag6es do setor, de pul continua aberta a todas as duvidas e reclamagées de seus leitores através, Agenda (cursos ¢ eventos) (6809, a evolucdioem microprocessado- 1, 12, B eld da -segdo Cartas e Clube CP's, Carlos Roberto A. Gauch CUP INFORMATICA, o software ra- diofénico .. Bed CP 400 Color controla campeonato de bolichi Hee a8 Conséreios entram na era da infor- miatica Is Mair canaidade de amaze Mumentove processamento de Shun, somunag eeSso em redes computac ee powiiidade deautoma- cao admi istrativa eindustrial fans algunas das carat fivieas da nova geragao de reputadores Potogica: ade Tei. No Enearte Especial, um programa emocionante para o CP400 Calor, onde vocé poderd participar de seu proprio. ‘campeonato de boliche, Mas, se voce ¢ Foqueiro, ndo se preocupe: seu comp tador fard os logotipos das bandas mais importantes do mundo. Para aqueles que preferem amatematica, um progta-_ = ma educativo para) resolucdo de I tridngulos. vv aredag da Ger3sH0 Canis pa para'o CLUDE Crs pirstoR Corie Raberte A. Gauch oirora Morte Regia de Soure ‘coLanoranones Deportamente de Sofwore 42 CP ComputodoresPessons ido José Roberto Lupino Ciro Peixoto louse Agostini PRODUGAO EDITORIAL Sonia Aparacda do Skea revisho Swoli A, MaszeCerchiore [DEPARTAMENTO DE ARTE ‘iogramajdo: Wilson RoberteThomer ‘Ate Final Sebostido Noguera Prod Fatoarstice: Sl Andreato PRODUGAO GRAFICA Dame Alcor Vieira ASSINATURA Poul Veter DEPARTAMENTO DE PUBLICIOADE Jodo Cone Fhe CComposicéo: AM: Preis Gros Lo, Fotolite:Priscor Udo, Impretet Cio thogrpiceYptonge antiga fon ile BERE ene eee .0s, 6com imensa satisfa- glo que Ihes eserevo. Sou assinante da Geracdo Proldgica e faco um curso de BASIC nivel I, no qual utilizamos CPs 300 €500. Gostaria de receberinforma ‘Ges sobre a instrugio POKE. Preciso deenderegos e funcdes de cada um, pa- ra elaborar programascom esta instru- 80. Na GP niio tem aparecido este as- sunto para os CPs acima, apenas para ‘© CP 400 Color Il. Paulo Sérgio Garcia — Presidente Prudente — SP Caro Paulo, agradecemos os elogios ‘eacolaboracao. Informamos que esta fungao coloca um conteiido na memé- ‘mas para isso hd necessidade de dois argumentos: o endereco dos bytes na forma decimal eum valor entre 0¢ 255. Aqui vao alguns efeitos especiais produzidos com 0 uso da funcio POKE: Para desativar 0 Break Poke 16396,175 Poke 16397,201 Ativar 0 Break Poke 16396,201 Acertar 0 relégio interno Poke 16923-dia; Poke 16924-més; Po- ke 16922-ano; Poke 16921-hora; Poke 16920-minuto; Poke 16919-segundo. Ligar 0 retégio Poke 16526,152: Poke 16527,2:=USR(0) ou DEFUSR1(0) = 664:x= USR1(0) Desligar 0 relogio Poke 16526,161: Poke 16527,2x=USR(O) ‘ou DEFUSR I(0) = 673:x= USR1(0) CP 2008 Gostaria desaber quais as utilidades cequipamentos para expansiio do CP 2008. Carlos A. Degasperi— Rio Claro— SP © CP 2008 possui um teclado com as fungOes ja impressas nas préprias te- clas, facilitando 0 aprendizado da li ‘guagem BASIC. Ele permite aexecugaio desub-rotinasem linguagem demaqi nna em seus programas, aumentando @ velocidadede execuga0 dos mesmos. E um micro ideal para quem deseja ————_ iniciar-se no mundo da informatica. presenta grande utilidade na adminis tragao de pequenos negécios, na reso- lugdo de problemas escolares (através dos programas educativos) facilita as, tarefas domésticas. O CP 200S tem 16 Kbytes dememéria RAMe 8 Kbytes de ROM. Procure a Assisténcia Técnica ‘Autorizada Prolégica. Alémdeefetuar ‘aexpansio desejada, ela preservaa ga- rantia de seu equipamento. Ok? CP 500 Gostaria de receber informagées so- breo CP 500, mercado desoftware eco- ‘mo adquirir os niimeros atrasados da Geracio Prolégica. Sandra Bertotto — Dourados — MS Cara Sandra, 0 mercado de software para possuidores do CP 500émuitoam- plo, pois existem programas desenvol- vidos para qualquer drea de aplicagio que se deseje trabathar. Ele trabalha com 0 sistema operacional DOS 500, possui 8 Kbytes de meméria RAM pa- ra armazenar pogramas, arquivose but ferdevideo, Possui ainda 16 Kbytes de meméria ROM, na qual contém o in terpretador BASIC e um monitor resi dente, duas unidades de disco com ca pacidade maxima de até 700 Kbytes si rmultaneamente. Pode-se operarsuatela ‘com 320u164colunas por I6linhas. Tem capacidade de trabalhar com todos os ‘caracieres do alfabeto, simbolos semi- _grificos eearacteres especiais. Usando- ‘o.com sistema operacional S008, vo- 8 terd 64 Kbytes de memoria RAM 2Kbytes de memoria ROM. Portanto, terd também uma biblioteca maior de programas, poiso sistema operacional € compativel com CP/M, podendo ro- dar programas como Calestar, Dbase II, Wordstar, programas aplicativos da GERACAO PROLOGICA CURSOS Programacio no CP 500 — A SOS ‘Computadores trabalha com trés lin- ‘Buagens: Basic, Cobol e Assembler © cursos especiais para aplicativos. Mais informagdes, nos seguintes en- deregos: Av. Pacaembu, 1280 —Sio Paulo— SP —tel.: (011) 826-0466; ou R. Tomis Carvalhal, 380 — Pa- raiso — SP —tel.: (011) 570-9301. Introdueio & Mieroinformética — Datas: 10 € 11 de abril, 19 e 20 de maio, 12e 13 dejunho, Horatio: das 8:33 17:30, Maisinformagdes: Sio Paulo Computer Institute — Aveni- a Reboueas, 1669 —CEP 05401 — Sto Paulo — SP — tel.: (011) 883-0355. Protogica compativeis com o sistema 700 e muitos outros. © CP 500 poss uma porta RS 232C que o coloca em contato com a Rede Internacional de Telematica, além do videotexto, Ciran- do e Aruanda, Quanto aos niimeros atrasados da Geragiio Prolégica, lamentamos infor- mar queestio esgotados. Sugerimos en- trar em contato com outros leitores pa- ra-possiveis trocas, através do Clube CP's. ‘Teclado Profissional Acabo de ver 0 langamento do CP 400 11, com umexcelente teclado. Seria possivel sua utilizagio no antigo modelo que possuo? Pretendo ainda adquirir uma impressorae gostaria desaber qual éa mais adequada, PS: Agradeco pelas outras consultas feitas e respondidas. Isto mostra a de- dicagio de todos da Geragio Prolégi- ‘ca para o aperfeigoamento do produto brasileiro. Marco A. de Bona Rossi — Méier — Rio de Janeiro — RJ Agradecemos os elogios. Realmen- te.0 nosso objetivo é aperfeigoar e va- lorizar 0 produto brasileiro. GERACAO PROLOGICA. Aniilise de Sistemas — O objetivo do curso é formar profissionais pa- racxerceremaatividadede Analista deSistemas, com sélida base te6rica experiéncia pratica, Data: 12 de maio a 29 de agosto ¢ 01 de setem- broa 19dedezembro. Mais informa- GOes: Instituto Compucenter de In- formatica — Rua Bela Cintra, 746 — 1 andar —Sao Paulo —SP —tel.: (011) 255-2091. Banco de Dados-— Curso de forma- ‘cdo paraanalistaseadministradores 3: Instituto Compucenter de In- formatica — Rua Bela Cintra, 746 — 12 andar —Sao Paulo—SP — tel (011) 255-2091, Dbase Ie IIl bisicos, Framework e Programacao — Periodo: abril, Marco, vocé poder trocar 0 seu clade por um profissional na Rede de Asistencia Técnica Prolégica. Quan- to A impressora mais adequada para 0 CP 400 é a P 500 serial. Vocé poder cencontré-lano mesmo local ondeadqui- riu 0 seu computador. Software para CPs Estive na Feira de Informatica 85, ‘onde recebi um exemplar da Geragao Prolégica. Gostei muito, pois a revista mostrou novas realidades para mim. Nela descobrio queeu quero em termos de micros e gostaria de saber o seguin- te: programas do CP 300/500 servem para o CP 4006 vice-versa? O progra- made Localizagio e Edi¢io Automat ‘ca de Erro para o CP 400 Color serve para os demais? José A. V. Décout — Ubatuba — SP Agradecemos suas palavras, pois vaio a0 encontro de nossos objetivo: dar suporte técnico a quem deseja e trarno mundo da informatica. Por ou- tro lado, informamos que programas do CP 300/300 néo server para 0 CP 400, €0 de Localizagao e Edi¢ao Auto- miitica de Erro, desenvolvido para oCP 400, no se adequa aos demais. majo e junho. Os cursos tém dura go de uma semana com aulas das 8:30 as 18:00, ministradas no Cen- tro de Treinamento Datalogica — Avenida Paulista, 2028 — 3? andar —Sio Paulo — SP. Mais informa- ‘Ges pelo tel.: (011)283-0355. Osin- teressados do interior de Sao Paulo ‘ou deoutros Estados podem utilizar 0 telefone 800-1590, que a ligagao ¢ por conta da Dataldgica. EVENTOS 1 FENASI 86 — Feira Nacional de Acessério, Suprimentos ¢ Instala- ‘ges para Informatica. De 24.a 27 de abril, das 14:005 22:00, Palicio das Convencdes, — Parque Anhembi— ‘Sao Paulo — SP. Antes de tudo quero agradecer pela informagio téenica sobre o programa “CAD”, Esti funcionando beleza! Percebi que 0 CP 400 nao imprime ‘na tela toda; resolvientao comprar uma {elevisio menor eo problema continua, Seri um defeito? Como preencherate- Ia toda? Plinio P. Pochini ‘So Caetano do Sul — SP fato de seu computador nao im- primir na tela toda é normal, pois ne- nhum o faz. Entretanto, nocasodo CP 400, isto fica mais evidente pelo fundo verde de sua tela. Ok? REPORTAGEM DE CAPA GERACAO tem bem estamos nos re~ fazendo da revolucéo causada pelos micro- computadores & socie~ dade atual, ¢ ja nos de- paramos com novidades tecnoldgicasde tamanho vulto que temos de enfrentar novamente grandesreflexos sociais ¢or- ganizacionais. Com a utiliza¢do dos microcompu- tadores, mesmo com a sua capacidade deprocessamento earmazenamento de dados limitada, operou-se uma verda- deira democratizagao da informatica, Muitas empresas, seja pelo seu portere- duzido ou pelo baixo grau de sofistica- «fo técnica das suas atividades, nunca imaginaram que um dia poderiam se fa- zer valer de tais recursos computacio- nais. Principalmente se considerarmos que 0s computadores de grande porte, e mesmo os minicomputadores, com freqiiéncia necessitam deinstalagdeses- peciais e pessoal altamente especia- lizado. Hoje, pequenas e médias empresas profissionais liberais utilizam plena- menteomicrocomputador como ferra- menta detrabalho. Asaplicagdes sao.as ‘mais amplas possiveis, informatizando- sedesde as tarefas administrativas ede controles tradicionais (contabilidade, controle deestoques, faturamento, con- tasa pagar ereceber, folha de pagamen- to, planejamento e controle da produ- G0 etc.) até as tarefes voltadas para 0 suporte as atividades de advogados, dentistas, médicos, arquitetos, enge- nheiros, economistas e muitos outros. Apesar de todas essas aplicagdese de niio necessitar de instalagdes especiais, ‘omicrocomputadorainda éconsidera- do um mito esesupde que, para oper lo, épreciso um certo grau deespeciali- zagdo técnica. Por este motivo, vulgarizam-se os cursbs de operacdo ¢ programagao para micros. Logo mais 4 eremos em cada esquina uma placa com os dizeres: “‘Ensina-se Basic” Esses problemas foram causados em grande parte pelas proprias limitagées dos micros profissionais originais. Es- ses computadores, que utilizavam ba- sicamente os microcomputadores 8080 da Intel eo Z80 da Zilog, tecnologia de 8 bits, estavam restritos a 64 KB de me- maria para os programas de aplicacao ‘ead MHz de velocidacle de execugao de instrugoes. Além disso, do lado do armazenamento de dados, basicamen- te se dispunha de disquetes com nao mais do que 1 MB de capacidade. E ficilimaginar como seria a execu- fo de um programa integrado de ges- {0 administrativo-financeira em um desses micros. Em primeiro lugar, 0 ‘operador do equipamento iria passaras “52 horasdo seu dia” trocando di tesdeprogramasedados. Comoseisto jd nlo tornasse invivel tal empreendi- mento, o programador desta aplicagao teria de fazer magica para conseguir a integrag2o necessériaa um sistema deste porte com os 64 kB de meméria ¢ dis- quetes de 1 MB existentes. Nio precisamos ir tao longe: as apli cages de processamento detextos, ban- cos de dados e planithas eletrdnicas, consideradas ferramentas basicas para © uso do microcomputador, além de no serem integradas entre si, no p sibilitavam a comunicagao necessaria com as aplicagSes administrativas ede controletradicionais. E, com relaraoas empresas de grande porte, o uso dosmi- eros somente faz sentido em um am- biente descentralizado, o que implica procedimentos eficientes e eficazes de comun nivel de integrago possivel com os mi eros de8 bits realmente deixa a desejar. Por isso, foi preciso ir além, pois as ne- cessidades do mercado exigiram uma nova revolugdo: a geragio 16 bits. GERACAO PROLOGICA GERACAO PROLOGICA REPORTAGEM DE CAPA 16 BITS Os micros de 16 bits chegaram ao Brasil no final de 1983. As principaisca- racteristicas desses computadores sd as seguintes: — uso do microprocessador Intel 8088 ou equivalente; — aumento da meméria de 64 KB pa- +a 640 KB, ou seja, 10 vezes mais me- méria para 0s programas de aplicacao do usuario; — acréscimo na velocidade de proces- samento de 4 para 4.77 ou ainda 8 MH: — disponibilidade de grificos color dos, permitindo uma melhor apresen- tagdo ¢ visualizagio dos dados no micro; = grande capacidade de comunicacao com outros computadores (grande por- te, minis e micros); — capacidade de interligago em redes de micros; — possibilidade de uso em automagao industrial (controle de processos, aqui- sigdio de dados etc.); — aumento da meméria dearmazena- ‘mento de dados para 10 MB, 20 MBou mais (com 0 uso de discos rigidos tec- nologia Winchester); — uso de um sistema operacional (pa- ra ocontroledas tarefasexecutadas pelo micro) mais sofisticado, facilitando a utilizagao do miero e aumentando a se- ‘guranga e controle dos dado: — possibilidade de aumento da capa- cidade do micro como uso deplacas de expansio (meméria adicional, acrésci- mo das capacidades de comunicagao, melhor resolusao grafica, interface para controle de processos etc.). Todasessascaracteristicas, por sis6, nada representam, O querealmente im porta é0 que podemos fazer com o mi- cro eo queé preciso para tal. A grande vantagem dos micros de 16 bits sobre osde 8bits, além, é claro, da alta capa- cidadede expansio, éa possibilidade de desenvolvimento de aplicagdes inte- eradas. Foicom os micros de 16 bits quesur- sgiram programas do tipo Lotus 1 - 2- 3, Symphony, Framework, Open Ac- ‘cess e outros que, utilizando principal mente a maior capacidade de mem domicro, a maior velocidade de proces samento eas suas capacidades gréficas, conseguiram um grau de integragao de aplicagdes e facilidade de operacao até entao inimaginaveis, a ponto de 0 uso do microcomputador por pessoas sem ‘qualquer especializagio na érea se tor- nar uma realidade SP-16: A Prolégica langou o seu micro de 16 bits, o SP16, na Feira de Informat cada Sucesu de novembro de 1984. Por razées demercado, optou-se pela com- patibilidade coma linhaIBM-PCecom © sistema operacional MS-DOS. Entretanto, dadaagrandeimportén- cia, anivel de Brasil, dos micros de 8bits e¢ sistemas operacionais compativeis como CP/M, a Prolégica também co- locow & disposi¢ao dos seus usuarios uma placa de expansdo para possibili taro.uso, no nove micro, de todo osoft- ware CP/M até entdo desenvolvido. ‘A preocupacdo da Prolégica em ofe- recer a disponibilidade de uso de soft- ware CP/M neste micro como uma ex- pansdo, eno como umacaracteristica padrdo do equipamento, deve-se a0 fa- to de que os usuarios que nao necessi- tam de software CP/M nao devem pa- gar por isso. Cliudio Agost omaREPORTAGEM DE CAPA O micro de 16 bits da Prolégica © SP16 é compativel com o IBM PC* € IBM PCy*} possui concepeio modular, permitindo total adequacio as suas necessidades. Utilizao Sistema Operacional S016 ¢€ compativel com o MS-DOS versio 2.11, Vocé poderodar o que ha de mais atuale poderoso no mercado de aplica- tivos: 1-2-3" e o Symphony da Lo- tus, 0 DBase III eo Frame Work da Ashton Tate, oMultiplan da Microsoft assim por diante. Nao é & toa que 0 SP16sechama Sistema Profissional 16. No ato de ligar 0 SP16, uma rotina de Autoteste checa toda'a mAquina, apontando imediatamenteacausaelo- calizagdo de qualquer irregularidade. COMPATIBILIDADE ‘Tudo roda no SP16, sem problemas. ‘Sem contar a grande quantidade de software ja desenvolvida para o Siste- ‘ma 700, Super 700 eaplicativos CP/M 6 verso 2.2, que também rodam no SP16, com a adi¢do de uma placa, Masnoésé nacompatibilidadeque © SPI6 ganha dos outros. Sua memé- ria chega até 640 kB. Assim, vocé vai sempre ter a memoria mais adequada para as suas necessidades, otimizando © seu investimento. O controlador de video tem capaci- dade grifica e de cores. No modo mé- dia resolugdo, isso significa 64 mil pon- tos em 40 colunas por 25 linhas mos- trando até 4 cores simulténeas. ‘OSP16podeterconectadasaté duas unidades de disco flexivel, face dupla, densidade dupla. Mas pode também ter conectadas unidades de disco Winches- ter, com capacidade de 5, 100u 15 Me- gabytes. Aceita impressoras seriais ou para- Ielas, possui portas seriaisassincronas, padrao RS232Ceécomandado pelote- clado de melhor desempenho do mercado. ‘Sao 103 teclas racionalmente distri- buidas, permitindo um maximo de ra- ideze um minimo de erro na digitacao. ‘Além disso, esse teclado ¢ capaci vo: ele dura 5 vezes mais que os tec doscomuns, eaomesmo tempo tem um perfil mais baixo e ergonométrico. TELEPROCESSAMENTO Com 0 SP16 poderdo ser utilizadas interfaces eplacas deexpansio que pos- sibilitam, além do aumento de sua ca- pacidade de processamento, incremen- tar os recursos de comunicagao de da- dos entre o SP16 € outros sistemas. Acomunicagao através de cabo coa- xial, emulando terminais IBM 3278/79 conectados a concentradores locaise re- motos, torna-se realidade com a simples colocagio de uma placa. E possivel também conecté-lo a um mainframe, remotamente, através de protocolo de comunicagao do tipo BSC3. GERACAO PROLOGICA E finalmente, utilizando-se protoco- los assincronos (KERMIT, por exem- plo), © SP16 conecta-se & maioria dos equipamentos de médio e grande porte disponiveis no mercado. Isso tudo sem levarmos em conta a possibilidade de participar das redes de servigos, tais como Cirandao, Renpac, Videotexto etc. HARDWARE Gabinete principal * contém todas as placas e até 2 unida- de disco flexivel 5 1/4” ‘até uma unidade Winchester ‘ conexées com o meio externo © 1 alto-falante de 2” Video #12” monocromatico (f6sforo verde) controle de intensidade luminosa © ajuste de inclinago Teclado * tecnologia capacitiva de grande dura- bilidade, perfil baixoe ergonométrico * composto de 103 teclas: 54 alfanumé- ricas, 16do tecladoreduzido, 12 pro- graméveis, 16 especiais eS paracon- tole do cursor Fonte de alimentacio * 110 ou 220 VAC, 60 Hz * protecdo contra: curto-circuito, so- bretensdo e sobrecorrente '* consumo: 400 VA Placas Asplacas que constituemo sistema sao: a) Placa Mae composta por 8 ‘stots” padrdo [BM Pc ) Placa CPU (Basico) * microprocessador Intel 8088 - 4,77 MHz © co-processador aritmético Intel 8087 (opcional) * 16 kB de meméria EPROM (roti- nas de controle de 1/0 e testes) + DMA timer programavel: geragdo de tons, geracdo de base de tempo (rel6gio) « Bniveis de interrupedo vetorizada « interface e conexio ao teclado (co- nector padrdo DIN) ©) Placa Memgria (Basico) © 320kB dememéria RAM (com pa- ridade), com pastithas de (64K x 1) bits * interface paralela (DB 25 fémea) 4) Placa de Expansio de Meméria(Op- cional) #320 kB de meméria RAM (com paridade), com pastilhas de (64K x 1) bits GERACAO PROLOGICA, REPORTAGEM DE CAPA wu ‘ linterface paralela (DB 25 fémea) €) Placa Controladora de Disco Flexi- vel (Basico) ‘* até2 unidades internas de disco fle- xivel 5 1/4" FD/DD. ‘+ controlador com capacidade de ge- renciar até 4 unidades * capacidade de armazenamento por disquete face dupla 48 TPI: 360 KBytes, © interfaces seriais assincronas, pa- drao RS 232C (DB 25 macho) f) Placa Controladora de Video (Basico) * controlador de video com capaci- dade gréfica e cores (16 opcdes de cor) ¢ 32 kB de meméria RAM * saida RGBI ‘* modo-texto e modo-grifico ‘+ 256 caracteres de modo-texto © 128 caracteres programaveis no modo-gréfico © B& P no modo-texto com 40/80 colunas por 25 linhas * B& P no modo-grifico média re- solugao com 40 colunas por 25 li- nhas, contendo 64 mil pontos (320% 200). © B& P no modo grafico alta reso- lugdo com 80 colunas por 25 li- has, contendo 128 mil pontos (640200) * coloridonomodo-texto com 40/80 colunas por 25 linhas, 8 cores em alta ou baixa intensidade, piscan- tes oundo, definidas parao fundo para o caractere (com monitor colorido) * colorido no modo-gréfico média resolugdo, com 40 colunas por 25 linhas, contendo 64 mil pontos (320x200) * atributos de caractere: reverso, pis- cante ¢ alta intensidade ‘* campocom matrizde8 x 8 pontos 8) Placa Controladora de Winchester (Opcional) * até 2 unidades (de até 8 cabecas ¢ 1024 cilindros) * gerador de ECC (Error Correcting Code) * unidades Winchester de5, 100u 15 MB h) Placa CP/M (Opcional) * permite utilizagdo dos softwares escritos para os $600, S700 ¢ $3700(*) * microprocessador Zilog Z80 B-4,77 MHz + 64 KBytes de meméria RAM transforma placa-meméria em “RAM-DISK” AUTOTESTES * cada vez que o sistema é “‘iniciali- zado”, 0 funcionamento de todas as placas é avaliado por uma roti- nade teste, havendo indicacao no caso de falha SOFTWARE a) Sistemas Operacionais S016, compativel com MS-DOS (versio 2.11) + S008, compativel com CP/M (ver- sto 2.2) by Linguagem © Basic interpretado, com recursos graficos, sonoros ¢ cores ©) Software Aplicativo * biblioteca de software disponivel, compativel com $600, $700 $S700(*) © software compativel com IBM PC** ¢ IBM PC,.** ‘TELEPROCESSAMENTO Possibilidade de Comunicacai © BSC3 * cabo coaxial * comunicago assincrona (*) Exceto recursos especiais do SS700 (video, caracteres programaveis ¢ pla- cas de expansio). (**) Marca registrada IBM. sams REPORTAGEM SOFTWARE RADIOFONICO AVN VY LYE Oo pioneirismo do CLIP INFORMATICA Zzeuuwummmm. Isto no é um mosquito, muito menos um perniton- go. Eatransmissao de um software ra- diofénico. Ou melhor, um clip que transmite software por ondas de rédio. Espantado?! Mas éisso mesmo! A Radio USP-FM— 93.7 MHz—estale- vando ao ar, todos os domingos, a par- tir das quinze horas, um programa de trinta minutos de duragao. E 0 CLIP INFORMATICA, produzido para os apaixonados por micros interessados, pela informatica em geral. Eleinforma tudo que ocorre no mundo dos soft- wares, desde a produgao industrial até © comércio ultra-segmentado. 8 programa est “fazendo a cabe- a"” dos micromaniacos ea dos simples usudrios de microcomputadores e vi- deos, com prestago de servigos, dicas de como comprar oualugar, tabelas de pregos, pontos de vendas, testes de equi- pamentos, novos lancamentos, entre vistas com pessoas ligadas ao setor ¢ muita miisica eletrdnica CLIP INFORMATICA ¢ produzido por uma equipe de profissionais eestu- dantes de jornalismo einformatica, que esto em contato direto com fabrican- tes, lojas e literatura especializada, pa- ramanter o nivel de atualizagao. A d- regdo € de Alexandre Fejes Neto, 29 anos, ex-gerente administrativo de uma inddstria de equipamentos eletronicos —quedeixou a estabilidade do empre- go para se langar nessa aventura com- putadorizada. Alexandre se considera “enfeitigado” por computadores des- de 1980, porém somenteagoraesté pon- do em pritica essa velha paixao. sucesso desse programa deixou Alexandre vontade para propor ao di= retor da Radio, Luiz Fernando Santo- +o, novas experiéncia do género, como ‘um musical utilizando somente grava- Ges de discos digitais, com a transmis- sdo de sinal puro, sem nenhum “‘chia- do” ou interferénci GERACAO PROLOGICA Alexandre Fejes Neto, produtor do CLIP SOFTWARE RADIOFONICO Aiidéia, contacle, surgiuem 84: “Ao ler uma reportagem sobre testes para a transmissdo de software radiofénico nos Estados Unidos, resolvi trabalhar em algo que me satisfizesse plenamen- te”. E completa: “‘Gravei uma fita ea mostrei na USP, porém nao acredita- ram na viabilidade da transmisséio; mes- moassim, eravamose fizemos testes em varios pontos da cidade; todos deram bons resultados ¢ ganhei o programa”. Oespago de meia hora reservado a0 é dividido em trés partes: a primei ra aborda os microcomputadores, rientando os usuatios quanto a melhor maneira de utilizé-los. Na parte inter- ‘mediiria, o assunto em pauta sio os vi deogames, videocassetes e discos digi- tais. Porém, a grande atragdo esta re- servada aos minutos finais do clip: a transmissdo de um software, viaondas ‘magnéticas, para ser gravado ¢ utiliza do pelo ouvinte, “Nao ha roubo, nem pirataria. A transmissdo € feita apds a autorizagao dos criadores, pessoas que atuam na area e gostariam de passar os progra- mas para outros ouvintes”, enfatiza 0 produtor. Ja foi transmitido aos ouvin- eso Compilador Assembler que trans- forma a linguagem BASIC em lingua- ‘gem de maquina, bem mais veloz nalei- tura, com grande aceitagio. Os jogos transmitidos por sinais radiofOnicos, entre outros, foram Nautilus, Caleidos” cépio, Xadrez, Labirinto Tridimensio- nal, programas de controle baneério € ‘orcamento doméstico, atendendo usué- ros de todas as linhas. GERACAO PROLOGICA INFORMATICA. |OCRATIZACAO DA INFORMATICA. “*Prestar servigos aos ouvintes e de- ‘mocratizara informatica ¢ 0 nosso ob- jetivo. O piiblico amadureceu muito. Hojeele nao est preocupado somente em saber sobre assuntos técnicos ou pe- dagégicos. Estd preocupadoem formar opiniao para as varias opgdes de que o mercado dispde”, afirma Alexandre. “Eo CLIP INFORMATICA esta orientando, educandoc informandoso- REPORTAGEM oom bre oreservado mercado da informati- ca”, conclu ele Para gravar o software radiofénico énecessirio dispor de uma fita cassete, um gravador comum eseguiras instru: ges do locutor. No inicio, ouve-se ape- nas um “‘chiado”” como se a emissora estivesse fora do ar. Mas nfo esta, sio ‘os sinais que estao saindo da antena da USP, diretamente para o gravador do ouvinte. Prontinho, sua biblioteca aca- ba de ganhar de presente um software original Entretanto, Alexandre dizqueoou- vinte acaba gravando o programa intei- ro, devido as informagées transmitidas. § O sucesso do CLIP INFORMATICA 120 grande, segundo Alexandre, que a Radio USP vem mantendo negocia ‘¢6es com emissoras de outrascidades vi- sando a veiculacdo do programa. Os ouvintes do CLIP INFORMATI- CA concorrem a sorteios de publicagses especializadas, tabelas demnemonicos, descontos em livrarias, filiago gratui- ta em clubes de videos, entre outros prémios. Perseguindoo objetivo dedemocra- tizar informatica, Alexandre aceitasu- gestdo para pautar edigées futuras; to- dos podem participar divulgando seus programas. Maiotes informacdes po- dem ser obtidas pelo telefone (011) 831- 6080, ou escrevendo para: Radio USP — CLIP INFORMATICA — Caixa Postal 8191 — Sao Paulo. da Geragio Prolégica, Participe e boa sortell! SORTEIO GERAGAO PROLOGICA Geragio Prolégica também esta participando do CLIP INFORMATI- A, através de intercdmbio de informagoes. Por tratar-se de um projeto original de prestacdo de servicos aos usudrios de microcomputadores, a revista autorizou a transmissao de matérias e programas publicados; além. disso patrocina sorteio, entre os ouvintes do CLIP, de dez assinaturas inco da Nova Bletronica e mais cinco livros In- do Além com o CP 400, de Paulo Addair, ‘Muitas vezes & conveniente ter um método para efetuar © retorno ao comando imeditamente anterior a uma parti- daaquente (warm start) tersido executada. Para tanto, cria- remos um novo método com a utilizagao de um built-in eo- mand (criador de comandos). Digite: A >STAT ‘ARI, ESPACO : 302K ‘A>SAVE 0 ULTIMO.COM. A instrugdo acima grava no disquete um novo coman- do. Porém, como o tamanho do arquivo é especificado ze- +0, nao hé dados gravados/salvos. Entdo, se vocé executar ‘© comando STAT, novamente ira verificar que zero byte foi utilizado — 0 que significa que 0 comando ULTIMO €um programa vazio. Quando executamos o comando ULTIMO, 0 CP/M car- rega o programa correspondente ULTIMO.COM no inicio, da TPA (Transient Program Area), na posigao 100 hex. No, NBO VAY FALTA SISTEMA NO SEU COMPUTADOR Voce adquiriu seu micro sem as- sessoria especializada e esta com ele parado e os velhos pro- blemas que pretendia resolver permanecem. ‘VALORIZE SEU INVESTIMENTO Chame os analistas de SISTE- MAS (software, programas) da DIALOGICA. Transforme em pratica, a baixo custo, todas as idéias e usos que voce imagina para seu equipamento. CONSULTE-NOS ‘SEM COMPROMISSO d dialdgica Rua Fradique Coutinho, 50 Pinheiros - Séo Paulo 64-7131 - 64-0331 10 entanto, como nao ha dados, ele simplesmente reinicia o pro: grama queanteriormente ocupava a TPA. Para vermos co- mo esse comando funciona, digite: A>PIP O CP/M ira carregé-lo na area da memoria a partir do endereco 100 hex, sendo que o PIP corresponde ao asteris- co. Normalmente, o PIP é utilizado depois dos parametros, mas, desta ve?, basta teclar ENTER e retornar a0 CP/M. O CP/M executa um warm start e coloca na tela um A> Entao, digite: A> ULTIMO Caso voce nio esteja convencido, digite um pequeno pro- grama em Basic: 10 FOR I=1T0 10 20 PRINT “TESTE DO COMANDO ULTIMO" 30 NEXT 1 40 END" Executeo programa, mas antes de salvé-lo fore uma par- tida a quente, digitando Control C. Digite agora ocomando ULTIMO; voc8 notara que o sistema retornard ao BASIC 1 € que seu programa ainda permanece na meméria para ser salvo ou executado. DIVISAO DA MEMORIA PARA O SISTEMA yaaa PUA OAT! BIOS. Alta Memoria (FF hex) BOOS ‘cP. TPA 4100 hex Parametros do Sistema_| Baixa Meméria Aloisio Soares Jr GERAGAO PROLOGICA A EVOLUGAO EM PARTE] MICROPROCESSADORES (06809 ¢um dos melhorese mais ver- siteis microprocessadores de primeira geragdo, embora alguns 0 considerem pelos scus recursos, dentro da familia de CPUs da Motorola, como de segun- da geragaio. Seu conjunto de instrugdes contém refinamentos quelhe permitem ‘concorrer de perto com os primeiros mi croprocessadores de 16 bits, além de ossuir citcuitos integrados dedicados voltadios a implementacao de sistemas e computadores pessoais. O nosso intuito, entretanto, neste e nos artigos subseqiientes, no sera aprofundar-nos tecnicamente sobre es- ta CPU, nema nivel dehardware, nem anivel de software (linguagens de mé- quina), mas sim estudar as suas possi- Dilidades de interfaceamento através de uma visio panordmica dos pinos de controle da CPU e da sua filosofia es- GERACAO PROLOGICA trutural, a fim de atingir com exemplos praticos um bom conhecimento desuas potencialidades. ‘Como instrumento de estudo iremos utilizar o microcomputador CP 400 Co- Tor, pois com ele teremos facil acesso a quase todos os pinos da CPU, além de contar com o apoio de um hardware po- deroso com Interpretador Basic, que nos permitira acessar externamente pe- riféricos, sem a necessidade de conhe- cermos a linguagem de maquina do 6809. Este trabalho serd composto basica- mente de trés artigos. O primeiro ter por finalidadea introdugao teérica bi. sica, iniciando com um breve histérico sobreo surgimento ea evolugdo dos mi- croprocessadores, seguido de um estu- do sobre a pinagem ea sinalizacao de controle da CPU 6809, com a intencao de possibilitar 0 entendimento dos si- nais presentes no conector decartuchos do CP 400. Nos artigos subseqiientes serdo dis- cutidas, com exemplos priticos, as pos- sibilidades de interligagao do CP 400 com 0 mundo externo, através de pro- jjetos que irdo concorrer para que voc® possa descobrir novas formas de explo- Tar os infindivels recursos deste versi- til microcomputador. Breve histérico sobre os microprocessadores advento dos microprocessadores representa um grande marco na histé- ria do proceso de integra¢ao em larga escala, pois rompeu a direcionalidade da aplicagdo dos circuitos integrados W dedicados. A fimde exemplificar o sen- tido desta afirmacao inicial, considere- ‘mos um médulo dedicado que realiza ‘as fungdes de um relégio digital. Para {que possamos colocd-lo em funciona- ‘mento, somente teremos que conecti- loauma fontedealimentagio apropria- dac interligé-lo a um conjunto de cha- ves, que irdo realizaras fungoes deajus- te, alarmeete., prépriasdeste aparelho. Entretanto, observe que nao sera pos- sivel alterar seu funcionamento dema- neira que possamos ter nao um rel6gio, ‘mas um crondmetro, embora o médu- lo possua todos os elementos bisicos para esta nova funcao. Em meados de 1970, a Intel Corpo- ration fechou um contrato com um fa- bricante de calculadoras para realizar aintegracao, em uma tinica pastilha, do circuito de um processador de 4 bits. Terminado o trabalho, constatou-se que onovo componente se mostrava in- ccapaz de processar na velocidade do cir- cuito original devido asimperfeigdes do processo de integragao daquela época, sendo entio rejeitado pelo comprador. Assim se apresentava um impasse: ou secolocavao novo componente no mer cado de semicondutores, ou se jozava Todo o projeto na cesta de lixo endo se falava mais no assunto. Felizmente, 0 4004 niio foi para o lixo! Apés seu surgimentono mercado, pequenas emédias empresas consegu ram o scu aproveitamento em diferen- tes reas, aumentando a sua demanda eobrigando a Intel alangar oseusuce sor, 0 04040, com melhores recursos. Mas, medida queo mercado seim- punha, ganhava forga; verificava-se queo tamanho do caractere (4 bits) era insuficiente para processamento de tex- tos, embora fosse ideal para nimeros, e que havia necessidade de aumentar a rea de meméria disponivel 20 proces- sador, permitindo a execucdo de pro- ‘gramas mais complexos. ‘Assim, novos esforgos foram reali- zados-e, em 1972,a Intel langouno mer- ‘cado 008008 seguido de perto pelo 8080 (1973), ambos processadores de 8 bits. Oprimeirocom capacidade deendere- amento real de 16K e 0 segundo com 64K. Com este desenvolvimento esta- ‘vam lancadas as bases de um caminho sem retorno para a popularizagao dos microprocessadores, obrigando os de- mais fabricantes a colocar no mercado novos produtos. ‘Os microprocessadores, atualmente, jéatingiram um grau de complexidade assustador. Circuitos completos decon: trole, integradosem uma tinica pastilha, sao hoje uma realidade. Porém, esta ex- plosiva evolucao est marcada por ge- ragoes bem definidas de CPUs (Cent Processing Unit). A primeira geragao englobaas maquinasde4.e8 bits, dedi- cadas A execugdo de fungdes bisicas de processamento, como operagdes légi- as, aritméticas e controle de fluxos de dados, sem um comprometimento com sistemas operacionais (CPUs, como 0 +4004, 8008, 8080, 6502, 6800, dentre ou- tras, podem ser enquadrados nesta ca- tegoria). Entretanto, os esforcos indi- viduais de varias empresas, preocupa- das em estruturar uma linguagem de apoio de software para estas méquinas, forcaram este comprometimento da ar- 4quitetura das CPUs para uma maior au- tonomia do programador. Ainda na primeira geragdo, maquinas como 0 2-80, 0 8085, 0 6801 e 6803, vieram com seus maiores recursos (maior velocida- de, macroinstrugdes, operagies de du- pla precisio ete...) buscar atender me- Thor o mercado, marcando o despertar da segunda gera¢ao dos microprocessa- AGORA VOCE PODE LIGAR oT QUALQUER IMPRESSORA a: oe PARALELA AO SEU CP-400 —, en FiRQ—-| 4 7 ‘RESET BS=—| 5 36 |=—— MREAD —. oe | | no-—] 8| g |33|-— DMAREO | m=— 9| g |32|—~ Rw CONVERSOR: COMUTADOR SERIAL $2 =— 7 10| g | 51 |= =~ 0. ‘SERIAL/PARALELO eastern aa tere 43 ——11| g |30/-—~ 91 srosea res ee besitos toca an oe. | ° | ames pefete au atoimice.© a Toneardoaperientcs p5——413|_|28|-—= ps tiie voce Conoctarquaiqoer Teens anpore oval ‘6 ——| 14 27|=—= Ds pues aaa ee cearee eRe cr et aate wos 6 0s ‘Com um amples Tones, 910°" upenuees Peemeea| °° 2 ame penuneaneweussceees aslenequipane tion, rook 49-17 24 D7 eae ses oe. Micro Equipamentos °° ™""onmerovnom = | Produtos e Projetos Eletronicos Ltda. cael 2 a Tua Pedro Taacia, 12 = (04850 - So Paulo - SP. samara pees (PINAGEM DA CPU 6809) cakacpibhe SENG AN bua 2! | (7) sis 2ce ase bp era u eb aetunaetaee iis aia 12 GERAGAO PROLOGICA dores, quese firmou com oaparecimen- to das maquinas de 16 bits de dados capazes deenderevar | Megabyte de me- dria real, como 0 8086, 0 2-800 ¢ 0 668000, cada qual com o seu respectivo set deinstrupdes — possibilitando ama- nipulagdo interna de caracteres de 32 bits ong-word), multiplicagzoe outros refinamentos. Hoje, com os microprocessadores de 32 bits (Lerceira geragio), questiona-se ‘a filosofia clissica de processamento se- iiencial, buscando novas e mais c cientes estruturas de controle. microprocessador 6809 Agora, iremos descrever o funciona- mento das sinais presentes na CPU e que sio responsaveis pela perfeita inte. gragdo entre o processador ¢ 0s citcui- tos externos (memoria, periféricos etc...). Assim, através da figura 1, po- demos observar que: — Os pinos 8 23 providenciam o en- dereramento externo de meméria e pe- riféricos. Se voc® j conhese 0 Z-80 ou seus similares 8080 e 8085), ira perce- ber que 0 6809 é um dispositivo volta- do a trabalhar com dados contidos na meméria, sendo que todo ¢ qualquer aacesso a periféricos sera realizado atra- ‘vés de operagdes de movimento de da- dos entreregistradore meméria. Assim, nao ha necessidade de se ter varios re- fistros internos na CPU, uma vez que ela poderd realizar operagées direta- mente com operandos contidos em um dos 64 Kbytes de meméria disponivel. Observe ainda que o sentido das setas indica que os sinais de enderegamento saem da CPU para os periféricas ou me- inéria externa, sendo, portanto, sinais de controle unidirecionais — 5 pinos 24 2 31 correspondem ao barramento de dados para comunica. iio da CPU com dispositivos externos. O fluxo dos dados nestas linhas é bi recional e depende do endereco cor Estado da CPU__| BA BS Em processamento 00 Reconhecimento de interruocio | _Q_|_ 1 tecebimento de sincronismo 1/o Permissio de barramento dap eet Inicio do ciclo Fim do ciclo Address I bus t ie GERACAO PROLOGICA do na linha de enderegos em um dado instante, como também dos pinos de controle BS, BA e dos sinais de sincro- niismO Qoyr © Bow — Ospinos de controle BS (Bus Status — pino 5) e BA (Bus Avaliable — pino © providenciam para os circuitos exter- nos oestado em que se encontraa CPU conforme a tabela da figura 2. Assim, com BA = BS = 0,aCPUencontra-se Procesando instrucdes normalmente da meméria ¢ realizando os demais clos de leitura e saida em meméria ou dispositivo de entrada e saida. Com BA = 0¢ BS = I, teremos um estado do processamento denominado Ciclo de Reconhecimento de Interrupcao, no qual a CPU interrompeu temporaria- mente o processamento normal para atender uma sub-rotina especial deno- minada sub-rotina de tratamento dein- terrupgdes. No 6809, as interrupcdes podem ser geradas através de hardware ‘ou softwareeo micro possui sete niveis distintos de interrupgao: Reset, NMI, FIRQ, SWI 1, SWI 2 e SWI3. 0 (sineroni CPU estar comunicando aos dispositivosexternosa execugdo dains- trucdo SYNC do 6809. Esta instrugao ébastante utilizada para estabelecer cx municagao entre dispositivos perifé cos lentos (disk-drive, impressora, I tora de fita de papel etc...). Por fim, com BA = BS = 1, teremos a confir- macdo do estado de permissao para uso dos dispositivos externos & CPU, por ‘um outro microprocessador qualquer. Esta fungdo ¢ denominada DMA, ou Direct Memory Access, e pode ser com- preendida como uma retirada da CPU {6809 do circuito, possibilitando que ou- tro micro exerga o controle do sistema, Este estado é pedido & CPU através da linha de controle DMAREQ(pino 33). — 05 pinos de sineronismo Egy: (Pino 34) € Qous (pino 35) sinalizam 0 estado, do ciclo de maquina para gravacao el tura, conforme mostra a figura 3. As- sim, no inicio do ciclo, 0 micro coloca oendereco correspondente do operat docestabiliza a linha de controle R/W (pino 32) em 1, se for um ciclo de leitu- ra, ou 0, se for um ciclo de gravacdo. Observe que, para ciclo de leitura, os dados deverao estar disponiveisno fim do ciclo de maquina para que a CPU possa recebé-los. Para ociclo de grava- 10, os dados estarao na linha de dados até 0 fim do ciclo, devendo ser captu- rados pelo dispositivo externo neste p 7 riodo de tempo. 0s pinos XTAL (39) e EXTAL (38) so designados para a utilizagdo de um cristal de quartzo, quer determinar 0 tempo de processamento da maquina, — A funcio do pino 36 (MREADY) ta relacionada com a utilizagao de dis- positivos externos lentos, mas que: necessitam da utilizagao da instruga SINCY. E 0 caso de memérias lentas, ‘que ndo conseguem fornecer seus dados no tempo normal de acesso da CPU. Mas, com um circuito auxiliar, pode- mos gerar atrasos de até 10 us para os ciclos de escrita ou gravacio (vejaa fi gura 3). — 0s pinos2, 3, 4e5 sao sinais de en- trada para os comands deinterrupgio via_hardware (NMT, IRQ, FIRQ ¢ Reset). — 0 pino 40 (Hal) estabelece (quan- do em nivel 0) uma parada moment’- nea do processamento, sendo uilizado geralmente para depuragao de progra- mas através de circuitos externos. — 0s pinos 7(+ Veo) € 1 (GND) pro- videnciam a alimentagao ao micropro- cessador. Observe que para a perfeita com- preensao destes sinais & necessdrio al- ‘gum conhecimento anterior. Todavia, se Voct € lejgo no assunto, nao se apa- vore! Estes conceitos, embora Ihe pa- rreeam confusos, vao ser repetidos mais tarde, quando desenvolvermos alguns cireuitos praticos, que poderdo ser as- similados com maior facilidade. O conector de cartueho do CP 400 Color A figura 4 ilustra o conector de car- tucho do CP 400 juntamente coma des- crigdo da pinagem. Observe que os as- teriscos (*) designam sinais de controle provenientes da CPU e jd analisados an- teriormente. ino 1 (saida) — Fontedealimentagio negativa ~ 12 V,< para fornecimento de até 1,2 W maximo a circuitos ex- ternos. Pino 2 (saida) — Fontede alimentagio positiva + 12 V.. para fornecimento de até 3,6 W maximos a circuitos ex- ternos. 14 fon Pa SRLEREERS: Ceca 12 valts (100 ma) + 12 alts (300 mA) Holt input to the CPU. Nonmaskable Interrupt to the CPU Hain Reeet ana Power'Up Clear Skgnal tothe System Nain CPU Clock (0.69 MH) ‘Quadrative Clock Signal which Leads E terra Input for Cartridge Detection 45 volts (300 mA) ata wit 0 Data Bit 2 Date Bit 2 Data Bit 3 Data Bit & Date Bit 5 Data Bit 6 Data Bit? ReadWrite signal Address Bit 0 Dearess Bit 1 ‘dares Bit 2 ‘dares Bit 3 Adgress Bit 3 Adcrese Bit 5 Aecress Bit 6 ‘Address Bit? Aderese it 8 ‘dares Bit 9 Address Bit 10 Peres Bit LT ‘dares Bit 12 Cartridge Select Sigal i Signal Ground Signal Ground Sound Input Spare Select signal Adcrese Bit 12 Address Bit 18 ‘Aderess Bit 15, Input to Disable Device Selection TOR. BPS eae oO EGG) 5] Bal Bo a 22 fo a) a aa fa a) (ee) ff) fo (8) (5) (4) (2) wre TEXPANSION CONNECTOR= (STO DE FRENTE) Pino 8 (entrada) Cart — OCP 400Co- Jorse utiliza do comando Cart para de- tectar a presenga do cartucho quando © micro ¢ ligado. Para tanto devemos interligaresta entradaao pino 7 do car- tucho que fornece o sinal Qay. prove- niente da CPU jé estudada anterior- mente. Isto fara com que o micro exe- cute um salto para a érea de meméria de 16 Kbytes externa (acessivel através doconector pelo sinal CTS, quesera vis to mais a frente); rode 0 programa ai disponivel Pino 9 (saida) — Fonte dealimentagao positiva + $V. para fornecimento de até 1,5 W maximo acircuitosexternos. Pino 32 (saida) CTS — Sinal utilizado para acessar a meméria do cartucho. Este sinal rd a0 quando a CPU estiver endo ou gravandona dreadememéria entre 49.152 D a 68.519 D. Pinos 33 e34 — Referénciade terra pa. ra um circuito externo, «Pino 35 (entrada) SND — Fstalinha de entrada esta conectada internamente com um gerador detom no CP 400 Co- Jor e€ utilizada para criar efeitos sono- ros para animagio de jogos etc. Pino 36 (saida) SCS — Este sinal rea- Jiza uma fungao semelhante 20 CTS so- mente diferenciando na faixa de ende- regamento (SCS = 0, quando o micro std acessando a area de meméria que vai de 65344D 2 65375D) eno tamanho da area que para o sinal SCS é de 32 bytes. Pino 40 (entrada) SLENB — Esta en- trada, quando em0, permite que um mi eroprocessador externo manipule oscir- cuitos internos do CP 400 Color, sen- do que suas funedes sdo semelhantes & entrada DMAREO da CPU (pino 33), vista anteriormente. Ciro Peixoto GERACAO PROLOGICA CONSORCIOS na era da informatica Os administradores de consorcios j nao precisam se preocupar com previs6es @ andlises de grupos ou bens para um eficiente gerenciamento de sua empresa, pois a informatica tem a solucdo administrativa para o setor. Apesar do novo plano econdmico do governo, ainda continua muito dificil comprar um automével 0 km, quer se- fnanciado ou (muito menos!) a vis- ta, pois o poder aquisitivo da grande maioria da populacio brasileira perma- rece abaixo de suas necessidades reai Devido aessaconjuntura, ocons6i cio setransformou no caminho ideal pa- ratodos aqueles que sonham com occar- 19 favorito, transformando este setor em grande gerador econdmico: atéo ini- cio deste ano havia no Brasil cerca de 500 empresas administradoras de con- sércios, sendo que, s6 em Sao Paulo, cexistem aproximadamente 200 empre- sas — envolvendo no total milhdes de consorciados. © volume de negécios, previsdes ¢ anélises que envolve essas administra dorasé enorme e para que seu gerencia- ‘mento seja eficiente € necessirio agili- dade em relatdrios e comunicagao com consorciados, para que as assembléias, lances e sorteios se transformem em so- luo, nao em problema para a empre- sa ou consorciado, Por acreditar que a informatica éa base para se conquistar as solugdes ad- ministrativas necessérias ao setor, Jo- sé Roberto Santana, diretor da Soficar S/CLtda., implantouainformaticaem sua empresa através de um micro Super 700, uma impressora P 720 e do Siste- ‘ma Administrativo para Consércios, da Prologica, GERAGAO PROLOGICA “Tivemos uma grande surpresa a0 utilizarmos 0 Aplicativo Prolégica pa- 1a Consércios: os recursos so muito mais poderosos ¢ as possibilidades de solugdes mais eficientes do que imagi navamos, Por exemplo: para realizar a previsdo de arrecadagio mensal, ma- nualmente, levavamos dois dias. Hoje, com a implantacao desse sistem: apenas duas horas elaboramos nao s6 a previsdo, mas todos os controles ad- ministrativos e financeiros essenciais, para a administragao de nossos 21 gru- pos de consorciados”, afirma Santana. Além da Soficar, o Consdrcio Nacio- nal Massey-Ferguson ea Adetec — Ad- ministragao eServigos também se utili- zam dos mesmos equipamentos ¢ do mesmo sistema administrative, que apresenta as seguintes solucdes: 1. Possibilita, em apenas duas horas apés o fechamento do més, a previsio de arrecadaeao para o préximo mes por grupo ou bem, através do Relatdrio de Previsio de Arrecadagao. Com ele, a empresa tem a previsio exata da arre- cadacio por grupo, bem egeral, desta- cando 05 valores no juridico, em co- branca e diferencas de parcelas — agi- lizando recursos e administragao para © préximo més. 2. Permite a agilizagdo do proceso de cobrangas com relatérios que indi- quem os inadimplentes, logo apéso fe- chamento do més, com real controlede contemplagdes e débitos, a 3. Possibilita relitérios e histogra- masatualizados, contendos posigio ge- raldecobrancas, lances, sortcios econ- templagées de cada consoreiado ou gru- Po, para a realizaco de assembléias ‘Além de solucionar esses problemas essenciais para as empresas, com rela- trios de previsio dearrecadagio, con- sorciados em débito, histograma de pa- gamentos e extratos de conta corrente por consorciado, o sistema prevé ain: dalangamentos extras, como relat6rios gerenciais (coma posieao financeira por grupo), relatérios contabeis (didrio au- xiliar de pagamentos), relatérios ope- racionais (cadastros, tabelas de pregos, vendas, cobraneas etc.) e a comunica io com 0 consorciado, que emite ma- ladireta (etiquetasecartas, carnésede- ‘monstrativos). Isso tudo, s6 acionando teclas! José Roberto Santana, Giretor da Soticar, Vocé quer comprar um computador? Entre num consorcio. O computador detém a segunda co- Iocagao nalista dos produtos mais ven- didos, através de consércios, perdendo apenas para o automével. Essa infor- miagdo foi dada pelo presidente da As- sociagdo Brasileira de Administradores de Consércios, Egidio Airton Modolo. Segundo cle, existem 19 mil grupos de consércios, no Brasil, reunindo mais de2milhdes de consorciados, que bus- cam desde mdquinas industriais até vides. Comunidade médica exige politica de informatica para o setor Informatizar a medicina é a ordem da comunidade médica brasileira, Segundo ela, épreci- so definir uma politica para a ‘rea médica, interligada ao Pla- no Nacional de Satide e Infor- matica, Como a direa é muito ampla complexa, a aplicagao da in- formitica deve ser dividida em varios setores: aplicativos para sistemas desuporte administra- tivo de hospitais, clinicas ¢ de- mais instituides; desenvolvi- mento de softwares para a des- burocratizagao dos servigos prestados; sistema desuporte ao atendimento de pacientes; siste- mas deauxilio aos profissionais de saiide, © objetivo dessa moderni- zago no sctor éa melhoria da qualidade dos ser vigos presta~ dos. Computador controla cavalos A Associagao Brasileira de Criado- res de Cavalo Arabe esta informat do suas atividades. O computador con- trolaumarquivo com 2milséciose mais de 16mil cavalos registrados. Alémdis- 80, processa todos 0s dados da associa- 40, como cadastros, haras, mala dire- ta, Ainda cuida da documentagao téc- nica, veterinaria e supervisdo de todos GERACAO PROLOGICA Computador da NASA busca vida Comum computadoracopladoaum radioteleseépio, uma equipe formada por engenhieiros, fsicos e astronomos da NASA, Estados Unidos, tenta des cobrir vida inteligente no espaco pro- fundo, através de sinais de radio. ‘A equipe busca um tipo de sinal de faixa estreita de sintonizagao, produ: do por outra eivilizagio tecnologica- mente adiantada, um sinal de alta- freqiiéncia extrema nao produzido pe- Ja natureza. O futuro do jornalismo = Tareas inteligente no espago se fundir com a comunicagao, para tender um mundo que muda muito de- pressa. “Com a informatica, & possivel 0 acesso a bancos de dados de qualquer lugar do mundo. Com isso, teremos in- formagdes mais globais, de melhor qua- lidade, em menos tempo", diz ele. Em termos de comunicagao, o tem- poéum fator fundamental. Roberto diz “que o repérter fard suas matérias di- retamente em seus micros, no local on- deo fato acontece, seja num estidio ou numa reunio politica. Com isso, ga- nharemos mais uma vez em agilidade, rapidez e qualidade da noti ‘Quem dispde de grande capacida- dedeinvestimentos deve pensar na‘ diaeletronicaeseus desdobramentos bibliotecas de video, discosa laser, equi- pamentos de som ¢ suas interligagOes —, pois as miiquinas de escrever esto acaminho dese transformar em mamu- tes pré-histéricos”, conclui Civita, interligagdo do mundo pela cletrdnica, além de uma segmentagao dos meios de comunicagao” O agente dessa revolueao, segundo Civita, €a informética, que tenderd a informatica é0 futuro do jorna- lismo’’, afirmou Roberto Civita, dire- tor superintendente da Editora Abri em palestra realizada em Sao Paulo. Ele acredita que ‘‘haverd uma total iformatica Mais um gol para a Os grandes astros do futebol mundial vao fazer *pipi"® para o computador. Isso porque os exames antidoping da Copa do México, prevista para comesar no final de ‘maio proximo, sero controlados por computadores. E uma inovacao, pois eram utilizados meios clinicos menos efi tes, Cada sede tera uma equipe de controle formada por trés médicos ¢ (quem diria?) um especialista em computacao. GERAGAO PROLOGICA Aceita uma taca de vinho? A Europaesta usando o computador para analis nhos. Ele demonstra com muita exatidao se, no ano in- | dicado pelo rétulo, a colheita de uva foi de boa qualida- de ou nao. Determina se o vinho foi envelhecido o sufi- lente ¢ adequadamente na cave, O computador contém, dados armazenados sobre os melhores vinhos dos tilti- mos vinte anos. Aceita uma taga? bE Ww REPORTAGEM CIRP400 COLORII © CP 400 Color entra em campo e ‘marca pontos em torncio de boliche. Es- sa bela jogada aconteceu no “Torncio Internacional Cidade de Sio Paulo", promovido pela Federagao Paulista de Boliche edisputado nas quadras do Mo- rumbi Shopping Center, no final de ja- neiro, em Sao Paulo. Segundo Z. Bauer, presidente da entidade, *‘o de- sempenho do CP 400 foi étimoe por is- so vamos utilizd-lo também no Cam- peonato Brasileiro Interclube, progra- mado para abril, aqui em Sdo Paulo” Durante o campeonato, 0 CP 400 controlou eanalisou centenas de parti- das disputadas entre 78 jogadores e 24 jozadoras detodoo Brasil edo exterior, jogando em duplas, tercetos e indivi ‘dualmente, Segundo Ricardo Simdes Camara, criador do programa e operador do ‘equipamento, essa éa segunda vez que 0 CP 400 Color entrano timedos orga. 18 nizadores. “Ele é rapido, dgil ea0 tér- ‘mino de cada partida informa ao joga- dora sua classificagao", diz Ricardo. Aidéia, segundo ele, surgiu de uma brincadeira: Meu tio Carlos Eduardo Maia Simdes ¢ apaixonado por boliche ¢ informatica, Ele resolveu desafiar 0 juiznacontagem de pontose controlar suas atuagdes. No desenrolar do tor- neio, verificou-se que todos os partici- antes se dirigiam ao CP, endo mesa controladora, para obter infor- magoes”. Trabalhando simultaneamente com ‘uma impressora P 500 serial, da Prol6- gica, 0 Color emite listagens com infor- mages sobre a atuacao de cada joga- dor na partida, os pinos (pontos) acu- mulados, 0 niimero de jogos disputados ea média de acerto nas batidas. Ricar- do afirma "ser impossivel calcular na ponta do lapis tantascontas com preci sio ¢ rapidez” Jandira, camped individual do femi- nino diz: “Eu s0 jogo, acontagem dos pontos fica para 0 CP 400”. A mesma opiniao tem Milena, camped de duplas evicedo individual: “Como computa- dor acontagem fica mais répidaeé mui to confidivel”’, diz ela. Para analisar a classificagdo média por partidas e manter informados todos 0s jogadores, o CP mergulha na mems- ria e 0s agrupa em duplas, tercetos ou. mantém 0 jogador isolado conforme a ‘modalidade da partida. “‘Ao entrar na quadra para a disputa, 0 jogador ja co- nhece a sua atuacdo anterior e quantos pontos deverd tirar dos outros adversii- rigs. Além disso, o CP 400 movimenta constantemente a relagdo de pontos e mostra no video os dezesseis primeiros colocados que vao disputar as finaisdo torneio””, explica Ricardo. “0 programa foi desenvolvido associando-se um niimero especifico (oucédigo) ao nome de cada participan- te, visandoa economia de caracteres do computador’, dizele. "Se usasse 0 no- ‘me de todos os inscritos, a meméria de 64K seria insuficiente”, conelui, GERAGAO PROLOGICA

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