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Os mais diversos materiais biológicos podem ser objeto de estudo para biodiagnostico, o tipo
de material e o tipo de coleta podem variar conforme o tipo de exame que vai ser feito, bem
como a situação do paciente.
Mesmo com todo cuidado de atender bem e orientar com detalhes as exigências para coleta
há pessoas que perdem viajem ao laboratório por não estarem preparadas, não terem
obedecido aos preparos para coleta.
Alguns laboratórios optam por trabalhar com materiais que chegam colhidos, cabe ao
laboratório o esclarecimento de informações da origem e forma de transporte dessas
amostras, bem como treinamento dos profissionais envolvidos nesse translado.
Toda coleta deve ser feita por pessoa capacitada e habilitada que vai executa La observando a
melhor forma de obtenção para aquele material e paciente.
Nem todas as pessoas se adaptam aos serviços de coleta e execução dos serviços de
biodiagnosticos, que exigem, frequentemente, movimentos delicados, precisos, em espaços
não muito amplos e ate apertados.
Coleta de sangue
Muitos exames podem ser realizados no sangue, Para cada um deles deve se observar o
preparo do paciente, os procedimentos corretos da coleta, armazenagem ou envio ate a
realização da analise.
A punção de vaso sanguíneo venoso para obtenção de amostra de sangue deve seguir os
seguintes passos:
● Escolha seringa e agulha de calibre adequado ao tamanho do vaso sanguíneo do
paciente e do volume a ser colhido
● Escolha os frascos (cores das tampas) onde serão acondicionadas as amostras
● Identifique os frascos
● Escolha a veia a ser puncionada
● Coloque o garrote a cima do local da punção
● Passe o álcool no local da punção (assepsia)
● Puncione o vaso evitando transpassa-lo
● Afrouxe o garrote tão logo o sangue começa entrar na seringa
● Coloque e oriente ao cliente usar um pedaço de algodão sob o local da punção
● Descarte o material utilizado na coleta nos recipientes adequados (lixo comum, lixo
hospitalar, e recipiente para perfuro cortantes).
● Quando for necessário passar o sangue da seringa para os tubos de ensaio (quando
não se utiliza o sistema a vácuo para todas as coletas), remova a agulha da seringa e
transfira delicadamente o sangue, deixando o escorrer pelas paredes do tubo para
evitar hemólise (ruptura das hemácias), começando sempre pelos frascos com
anticoagulante.
Obtenção de urina
A obtenção da urina para exame é algo nada invasivo nos casos de micção espontânea,
minimamente invasivo no caso de sondagens uterinas e um pouco mais invasivas nos
casos de cistocentese (punção da bexiga urinaria com agulha).
Para todos os tipos de coleta de urina, deve se observar higienização rigorosa das
mãos e genitália, utilizando se materiais estéreis, como sonda, gazes e frascos de
coleta de boca larga com tampa de rosca, devidamente identificados para
condicionamento da amostra.
Vale lembrar que a amostra de urina pode ser pra exame tipo 1, o qual o frasco não
necessita ser estéril e geralmente é realizado somente o EAS, o exame tipo 2 é
necessário que o frasco seja estéril e geralmente é realizado além do EAS também
cultura.
Coleta de fezes
Coleta de sêmen
Escarro
Para o exame de escarro, como nos demais, a qualidade do resultado é diretamente
influenciada pela qualidade da amostra. Esse exame é um dos que apresentam maior
risco de contaminação por agentes externos devido à coleta não orientada.
Swab
Os swabs são como cotonetes, estéreis, com haste mais longa, e servem para coleta de
diversos tipos diferente de materiais orgânicos, citologias vaginais, papa Nicolau,
citologias da pele, anus, todos os tipos de secreções para bacterioscopia direta,
secreções diversas para cultura bacteriana, citologias oncóticas e etc.