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Introdução (examina-se telegramas)

- O Estado Novo está em crise; elites se armam e especulam cadidatura de E.


Gomes;
- Parte das Forças Armadas abandonam Vargas;
- Começam a haver protestos pacíficos anti-Vargas (UNE), especialmente após
fim da censura;
- Acusações; sindicato atrelado = nazismo (pág. 23)
- Discurso de Lacerda atribui leis sociais a liberalismo, não a Vargas;
- Símbolos pejorativos associados a Getúlio (fim da página 23)
- Além dos jornais, comícios na UNE tomam o país pedindo democracia;
- Trabalhadores interrompem um destes comícios e gritam “Queremos Getúlio”;
- Trabalhadores passam a atacar jornais oposicionistas com freqüência;
- Imprensa trata manifestantes de forma pejorativa (pág. 25-A)
- Inicia-se o Queremismo, em fevereiro de 1945, só tendo “fim” em outubro;
- Poucos textos observam a importância da participação operária no movimento
Queremista, que não permitiram a transição democrática vinda de cima;

Cultura política: que relativiza um pouco “a predominância de um


enfoque socioeconômico mais estrutural (…) [introduzindo categorias]
consideradas como de eficaz valor. É o caso das categorias de etnia,
gênero, pacto, negociação e (…) cultura política”.1

- Objetivo do trabalho: entender a cultura política dos trabalhadores no Brasil


naquela época.

Soberania popular e aprendizado democrático

- Ângela: Queremismo tinha o trabalhismo (na figura de Vargas) como base


ideológica desde 1942, sem a qual teria sido impossível;

1
GOMES, Ângela de Castro. “História, historiografia e cultura política no Brasil:algumas reflexões” IN:
SOIHET, Rachel; BICALHO, Maria Fernanda Baptista; GOUVÊA, Maria de Fátima da Silva. Culturas
Políticas. Faperj, Rio de Janeiro, 2005. Pp.23.
- Por que e para que eles queriam tanto Getúlio?
- As diferenças entre o antes e o depois. Antes, a questão social era caso de
polícia. Antes, pág. 55-A;
- Viver decentemente. Barrington Moore Jr, pág. 56-C;
- Gratidão e reconhecimento mostram lógica cultural, não utilitarista
(M.Sahlins). Lógica simbólica foi fundamental;
- Surge a crítica à democracia dos liberais (pág. 59-A);
- Tese da Ângela; citar cidadania, pacto e reciprocidade;
- Receio com rompimento deste pacto; (pág. 60-C);
- Trava-se um conflito político entre os trabalhadores e os liberais;
- Aarão – dicotomia; doloroso p/esquerda brasileira; democracia excludente ou
autoritarismo social? Regime democrático nem sempre afinado com demandas
populares;
- Lei Malaia: anti-trustes e anti-cartéis. Permitia a intervenção em empresas
privadas que fossem contra o país; Crise com simpáticos aos EUA e apoio do povo,
adquirindo caráter nacionalista;
- Mentalidade do povo – democracia só com soberania popular. O povo deveria,
inclusive, escolher os candidatos a presidente. E eles queriam o Getúlio;
- Código eleitoral impedia a candidatura de Vargas; povo ameaça voto branco.
Pág. 64;
- Cartilha do movimento Queremista – Trabalhadores travam luta
constitucional. Povo brasileiro passa a ser figura central na história do país. Pág. 66-B;
- Na versão da cartilha, o povo conquistou tudo. Líder carismático fica em 2º.
Plano;
- Queremistas passam a perceber que a cidadania política era vital na sua luta.

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