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Evolucao Do Pensamento Geografico
Evolucao Do Pensamento Geografico
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2.1.2.Disco protoplanetário
Se a rotação inicial for muito alta, cerca de metade da massa pode se destacar formando uma
estrela companheira. Não foi esse o caso do Sol. Uma rotação mais lenta deu origem a um disco.
A gravidade atrai a matéria radialmente para o centro de massa, mas a força centrífuga atua
perpendicularmente ao eixo de rotação. Dessa combinação de forças resulta, no centro, uma
concentração maior de matéria que vai se transformar no proto-Sol e, no plano equatorial, um
disco de gás e poeira que inicialmente se estenderia além da órbita de Plutão, como está ilustrado
na Figura.
.
Estágios intermediário e final da formação do Sistema Solar. Créditos: Shu et al. 1987; The
James Webb Space Telescope; NASA.
Das observações de estrelas em formação sabemos que ao mesmo tempo que a estrela recebe
matéria que vem do disco, ocorre um escoamento bipolar de gás, através das duas extremidades
do eixo de rotação. Isso contribui para uma diminuição da quantidade de material da nuvem-mãe
nos pólos da estrela. A parte central vai se tornar o Sol e os pequenos lóbulos na parte mais
externa do disco, os planetas jovianos. Grãos de poeira agem como núcleos de condensação
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formando a matéria que irá colidir e formar os pequenos corpos, chamdos planetesimais. Fortes
ventos estelares expelem o gás da nebulosa primordial. Os planetesimais continuam a colidir e a
crescer. Passados ~ 100 milhões de anos, os planetesimais formam planetas em órbita do Sol
Perto do proto-Sol as temperaturas no disco foram sempre mais elevadas em virtude da radiação
estelar. Quase todos os grãos que vieram do meio interestelar sobreviveram, com exceção
daqueles que ficaram no interior da órbita de Mercúrio, que se vaporizaram. Devido à agitação
térmica, o gás demorou mais que os grãos para se concentrar no plano equatorial. Mas sob
pressões entre 10-3 e 10-6 atm, esse gás acabou se condensando em grãos, que também se
sedimentaram.
As substâncias mais voláteis foram perdidas nas proximidades do proto-Sol, mas puderam se
condensar a distâncias maiores. Nas regiões onde se encontram Júpiter, Saturno, Urano, Netuno
e a formação dos cometas, condensaram-se compostos de carbono, nitrogênio, oxigênio e
hidrogênio, tais como: água, dióxido de carbono, metano e amônia. Isso determinou a
diferenciação entre os planetas telúricos e jovianos.
Com a sedimentação da matéria no disco, a densidade numérica dos grãos cresceu. Desta forma,
a colisão e as forças de van der Waals propiciaram o crescimento dos grãos em até alguns
centímetros, durante cerca de 103 anos. Os grãos centimétricos não formaram diretamente um
único planeta sólido, mas inúmeros objetos com centenas de metros, descrevendo órbitas
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fechadas. Colisões lentas propiciaram a coalescência de corpos com dimensões de alguns
quilômetros, os planetesimais. As baixas velocidades relativas e a atração gravitacional deram
origem mais tarde aos corpos asteroidais e planetas telúricos. O disco se transforma num
conjunto de anéis concêntricos com planetesimais viajando em órbitas independentes. Desta
forma, os planetas se formaram através de colisões (acumulação).
Longe do Sol, as temperaturas mais baixas permitiram a formação de gelos, cuja aderência
natural promoveu um mais rápido crescimento de planetesimais. A formação dos planetas
gigantes (jovianos) foi concluída antes que a dos telúricos. No início os planetas jovianos
cresceram por acumulação semelhante aos telúricos. Mas quando a massa atingiu ~ 15 M,
começou o colapso hidrodinâmico do gás circundante. Cerca de 100 milhões de anos após o
surgimento da NSP, o proto-Sol começou a produzir um intenso vento que dissipou os últimos
restos de gás e poeira, desobstruindo a passagem para luz visível. O proto-Sol estava na fase
conhecida com T-Tauri (estrelas jovens de massa ~1 M ). O atual vento solar corresponde a uma
perda de massa muito menos intensa.
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2.3 Quais Foram Alterações Importante Levadas Acabo Relação Revolução
Francesa
-O mapa europeu foi alterado novamente.
-dividiram os poderes do rei em tres partes intituicoes diferentes; o poder legislativo, o npoder
executivo eo poder judicial. Criacao da asembleia
A denominação de "Nova Geografia" foi inicialmente proposta por Manley (1966), considerando
o conjunto de idéias e de abordagens que começaram a se difundir e a ganhar desenvolvimento
durante a década de cinquenta. O surgimento de novas perspectivas de abordagem está integrado
na transformação profunda provocada pela Segunda Guerra Mundial nos sectores científico,
tecnológico, social e económico. Esta transformação, abrangendo o aspecto filosófico e
metodológico, foi denominada de "revolução quantitativa e teorética da Geografia" por lan
Burton (1963). Embora se possam encontrar indícios históricos desde a década de quarenta, a
contribuição de Fred Schaefer, em 1953, sobre Exceptionalism in Geography: a methodological
examination, marca cronologicamente a tomada de consciência dessas tendências renovadoras.
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paradigma da metodologia científica, a Nova Geografia também procurou estimular o
desenvolvimento de teorias relacionadas com as características da distribuição e arranjo espaciais
dos fenómenos. E deve-se notar a grande facilidade com que os geógrafos passaram a usar e a
trabalhar com as teorias disponíveis em outras ciências, como as teorias económicas, mormente
as relacionadas com a distribuição; localização e hierarquia de eventos (as teorias de Christaller,
von Thunen, Losch, Weber). Para esclarecer a perspectiva da transformação teórica, é útil
lembrar o que aconteceu com o sector da Geomorfologia.
Figura: A parte visível da esfera celeste parece, para um observador situado na Terra, uma
enorme cúpula - a abóboda celeste. O horizonte é o plano que separa a metade visível da não
visível da esfera celeste. O zénite é o ponto da cúpula que fica acima da cabeça do observador .
O meridiano do lugar é o círculo que passa pelos pontos norte e sul e também pelo zénite.
Com o passar das horas, os astros se movem no céu, nascendo a leste e se pondo a oeste. Isso
causa a impressão de que a esfera celeste está girando de leste para oeste, em torno de um eixo
imaginário, que intercepta a esfera em dois pontos fixos, os pólos celestes. O eixo de rotação da
esfera celeste é o prolongamento do eixo de rotação da Terra, e os pólos celestes são as
projecções, na esfera celeste, dos pólos geográficos da Terra. Da mesma forma, o equador celeste
é a projecção do equador da Terra na esfera celeste.
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Figura: A esfera celeste é uma esfera imaginária, centrada na
Terra, girando em torno de um eixo de rotação que é o
prolongamento do eixo de rotação da Terra. Os pólos celestes e
o equador celeste são as projecções, na esfera celeste, dos pólos
e do equador terrestres.
Da superfície da Terra, apenas metade da esfera celeste é visível, a outra metade fica abaixo do
horizonte. Dessa forma, a aparência do céu muda de lugar para lugar. A figura 02.04 mostra a
esfera celeste completa e a metade visível para um observador em um determinado ponto da
Terra.
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Figura 02.04. Um observador em um lugar qualquer da Terra (nesta figura, em um local do
hemisfério sul) enxerga apenas a metade da esfera celeste, pois a outra metade fica abaixo de de
seu horizonte (a elipse cinza claro). A direcção do pólo celeste elevado (linha verde) faz um
ângulo com a direcção do zénite que depende do latitude do lugar onde se encontra o observador.
Equador celeste: projecção do equador da Terra na esfera celeste. O equador celeste intercepta o
horizonte nos pontos cardeais leste e oeste.
Pólo norte celeste: ponto em que o prolongamento do eixo de rotação da Terra intercepta a
esfera celeste, no hemisfério norte.
Pólo sul celeste: ponto em que o prolongamento do eixo de rotação da Terra intercepta a esfera
celeste, no hemisfério sul.
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Meridiano local (ou, simplesmente, Meridiano): círculo que passa pelos pólos celestes e pelo
zénite. O meridiano local intercepta o horizonte nos pontos cardeais norte e sul.
O pólo celeste elevado é sempre aquele que corresponde ao hemisfério em que o observador se
encontra: em lugares localizados no hemisfério norte da Terra vemos o pólo celeste norte
elevado; em lugares do hemisfério sul vemos o pólo celeste sul elevado. O ângulo de elevação do
pólo sobre o horizonte é igual à latitude do lugar. Portanto, podemos definir a latitude de um
lugar como a altura do pólo elevado.
1. Nos pólos (latitudes ± 90° ): Para um observador em um dos pólos da Terra o equador
celeste coincide com seu horizonte, e, portanto, os arcos diurnos das estrelas são paralelos ao
horizonte. Todas as estrelas do mesmo hemisfério do observador permanecem 24 h acima do
horizonte (não têm nascer nem ocaso). As estrelas do hemisfério oposto nunca podem ser vistas.
Figura 02.05: Trajectórias diurnas das estrelas em lugares de diferentes latitudes: entre 0 e 90º
(esquerda), 0º (centro) e 90º (direita). A inclinação entre as trajectórias e o horizonte é sempre
igual ao complemento da latitude (90º - latitude).
2.6.4.Estrelas circumpolar
Embora o Sol, a Lua, e a maioria dos astros, aqui na nossa latitude (aproximadamente 30° S para
Porto Alegre), tenham nascer e ocaso, existem astros que nunca nascem nem se põem,
permanecendo sempre acima do horizonte. Se pudéssemos observá-los durante 24 horas, os
veríamos descrevendo uma circunferência completa no céu, no sentido horário. Esses astros são
chamados circumpolares. O centro da circunferência descrita por eles coincide com o polo
celeste sul. Para os habitantes do hemisfério norte, as estrelas circumpolares descrevem uma
circunferência em torno do pólo celeste norte.
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Figura Esfera celeste visível para uma certo lugar do hemisfério sul. A calota das estrelas
circumpolares compreende a região da esfera celeste entre o pólo celeste visível (o pólo sul
celeste, no hemisfério sul) e o paralelo que, em seu ponto mais baixo, tangencia o horizonte.
As estrelas que são circumpolares em um lugar não são as mesmas estrelas que são
circumpolares em outro, pois o fato de uma estrela ser circumpolar ou não depende da latitude do
lugar de observação.
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Figura 02.08: Estrelas cujo círculo diurno fica todo acima do horizonte são chamadas
circumpolares. Crédito:
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Figura 02.10: Movimento diurno do Sol nos equinócios e nos solstícios, em um lugar de latitude
sul.
Como um dia é definido como uma volta completa do Sol em torno da Terra, isto é, o Sol
percorre 360° em 24 horas, a velocidade aparente do movimento diurno do Sol é de V
aparente=360° / 24h= 15° / h
2.7.1.Planetas Gasosos
Planetas gasosos ou Gigantes Gasosos são planetas de grandes dimensões (diâmetro e massa)
que não são principalmente compostos de rocha ou outras matérias sólidas. Os 4 planetas
gasosos do Sistema Solar são: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Os Gigantes Gasosos diferenciam-se dos restantes membros do Sistema Solar pelas suas
dimensões e também pela sua composição química e estrutural.
Esses planetas são corpos compostos principalmente de gases (Hidrogénio, Hélio, Metano)
possuindo um pequeno núcleo sólido rochoso no seu interior. A sua composição é semelhante a
da nebulosa original que deu formação ao Sistema Solar.
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa e é o quinto
mais próximo do Sol. Possui menos de um milésimo da massa solar, contudo tem 2,5 vezes a
massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso junto com Saturno, Urano e
Neptuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupiterianos ou planetas
jovianos. Júpiter é um dos quatro gigantes gasosos, isto é, não é composto primariamente de
matéria sólida.Júpiter é composto principalmente de hidrogênio e hélio. O planeta também pode
possuir um núcleo composto por elementos mais pesados. Por causa de sua rotação rápida, de
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cerca de dez horas, ele possui o formato de uma esfera oblata. Sua atmosfera é dividida em
diversas faixas, em várias latitudes, resultando em turbulência e tempestades onde as faixas se
encontram. Uma dessas tempestades é a Grande Mancha Vermelha, uma das características
visíveis de Júpiter mais conhecidas e proeminentes, cuja existência data do século XVII, com
ventos de até 500 km/h e possuindo um diâmetro transversal duas vezes maior do que a Terra.
Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar, com uma órbita localizada entre as órbitas de Júpiter
e Urano. É o segundo maior planeta, após Júpiter, sendo um dos planetas gasosos do Sistema
Solar, porém o de menor densidade, tanto que se existisse um oceano grande o bastante, Saturno
flutuaria nele. Seu aspecto mais característico é seu brilhante sistema de anéis, o único visível da
Terra. Seu nome provém do deus romano Saturno. Faz parte dos denominados planetas
exteriores.
Urano é o sétimo planeta a partir do Sol, o terceiro maior e o quarto mais massivo dos oito
planetas do Sistema Solar. Foi nomeado em homenagem ao deus grego do céu, Urano, o pai de
Cronos (Saturno) e o avô de Zeus (Júpiter). Embora seja visível a olho nu em boas condições de
visualização, não foi reconhecido pelos astrônomos antigos como um planeta devido a seu
pequeno brilho e lenta órbita. William Herschel anunciou sua descoberta em 13 de maio de 1781,
expandindo as fronteiras do Sistema Solar pela primeira vez na história moderna. Urano foi
também o primeiro planeta descoberto por meio de um telescópio.
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2.7.2.Planetas rochosos
Os planetas rochosos do Sistema Solar são aqueles que apresentam uma estrutura sólida em sua
superfície. São também chamados de planetas telúricos.
Os quatro planetas rochosos do sistema solar são, em ordem de proximidade ao sol: Mercúrio,
Vênus, Terra e Marte.
Mercúrio – é o planeta localizado mais próximo do Sol e também o menor do sistema solar, com
um raio de 2440 km. Apesar de estar mais próximo do sol, Mercúrio não é o planeta mais quente,
apresentando temperaturas na superfície bastante variáveis, mas que podem alcançar os 427ºC. A
principal peculiaridade de Mercúrio é que esse planeta apresenta o maior núcleo proporcional à
massa, o que teria sido fruto de uma colisão com algum corpo celeste há bilhões de anos, o que,
inclusive, deixou sua rotação muito mais lenta (equivalente a 59 rotações terrestres).
Vênus – é o segundo planeta em relação ao Sol, sendo por muitos considerado o “irmão da
Terra”. Possui um diâmetro praticamente igual ao do nosso planeta, com 6.051 km, tendo sido
formado na mesma época e a partir da mesma nebulosa que deu origem à Terra. Sua atmosfera é
bastante pesada, com uma grande quantidade de gases e uma pressão do ar 90 vezes mais forte
do que a terrestre. É o planeta mais quente do sistema solar.
Terra – é o único planeta do Sistema Solar que apresenta condições para o desenvolvimento de
vida, com água na forma líquida, uma atmosfera com gases apropriados e temperaturas amenas,
além de uma litosfera adequada. O nosso planeta possui sua superfície composta por cerca de
70% de água e 30% de terras emersas, apresentando uma crosta terrestre seccionada em várias
placas tectônicas, que, por sua vez, são responsáveis pelo dinamismo das formas de relevo, que
também é alterado por outros fatores, como as chuvas, os seres vivos e os ventos. Possui um raio
de 6.371 km e é o maior entre os planetas rochosos.
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Marte – é o planeta rochoso mais distante do sol, sendo também o segundo menor do Sistema
Solar, com um raio de 3.390 km. É conhecido como “planeta vermelho” em razão da coloração
do óxido de ferro, que é oriundo do basalto vulcânico que compõe a maior parte de sua
superfície. É em Marte que se encontra a maior montanha do Sistema Solar, o Olympus Mons,
um vulcão extinto com cerca de 27 km de altitude, três vezes maior que o Everest.
Os planetas rochosos do Sistema Solar são alvo de muitos estudos por parte de astrônomos,
astrofísicos e até de astrobiólogos, com a tentativa de obterem mais informações, ampliar os
conhecimentos científicos e, até mesmo, conhecer mais a Terra através da planetologia
comparada.
III. conclucao
IV. bibliografia
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