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R

Empresa Nacional
Tecnologia 100% Brasileira

ys
PRESYS
PRESYS

LD1 LD2

LD1 LD2

/M
A A
/M
es DCY-2050 DCY-2060

PRESYS DCY-2051

LD1
A
/M
LD2

Controlador Digital Universal


pr

DCY-2050 / 2051 / 2060

Manual Técnico

EM0003-10
ATENÇÃO!

Visando obter melhor exatidão quanto à compensação da junta fria de


termopares, não se deve mudar o instrumento de sua caixa original visto que o sensor
de junta fria é solidário à borneira traseira.
Quando for necessário uma substituição rápida do instrumento e troca por
outro reserva sem troca da caixa, por exemplo em caso de defeito ou troca, a medição

s
de termopares pode sofrer ligeira variação (apenas para termopares; os outros sinais
não são afetados). Assim deve-se recolocar o instrumento original, quando pronto,
novamente em sua caixa também original.

sy CUIDADO!

Em caso de falha o instrumento pode apresentar níveis de tensão CA em sua


caixa metálica, que por motivo de segurança deve estar sempre conectada a um ponto
de terra efetivo. Para isto é fornecido um borne apropriado na parte traseira da caixa
identificado como GND. Nunca conectar este borne ao neutro da rede elétrica.

É aconselhável o uso de fusível externo na alimentação elétrica do instrumento


em valor de 2 ampères. Existe fusível interno.
e
Operação dos relés - Nota Importante !

Quando o instrumento possui módulo de relé para alarme ou para controle,


deve-se observar as instruções contidas neste manual na seção de manutenção
pr

referente ao uso de “snubber”.


O “snubber” é uma proteção contra ruído proveniente da abertura / fechamento
dos contatos do relé, porém dependendo da aplicação pode ser necessário retirar este
“snubber”!

CUIDADO!

O instrumento descrito por este manual técnico é um equipamento para


aplicação em área técnica especializada. O usuário é responsável pela configuração e
seleção de valores dos parâmetros do instrumento. O fabricante alerta para os riscos
de ocorrências com danos tanto a pessoas quanto a bens, resultantes do uso incorreto
do instrumento. As informações e especificações deste manual estão sujeitas a
alterações sem prévio aviso.
PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Índice

1.0 - Introdução ................................................................................................................. 1 


1.1 - Descrição ................................................................................................................ 1 
1.2 - Número do código de encomenda ......................................................................... 4 
1.3. Especificações Técnicas ......................................................................................... 6 

s
2.0 - Instalação .................................................................................................................. 9 
2.1 - Instalação mecânica ............................................................................................... 9 
2.2 - Instalação elétrica ................................................................................................. 10 
2.3 - Conexão dos sinais de entrada do processo ....................................................... 11 
2.3.1 - Ligação de Termopar ..................................................................................... 12 

sy
2.3.2 - Ligação de Termorresistência ....................................................................... 13 
2.3.3 - Ligação de fonte de corrente em mA ............................................................. 14 
2.3.4 - Ligação da fonte de tensão em mV ou V....................................................... 15 
2.4 - Conexão dos sinais de saída de controle e alarme ............................................. 15 
2.5 - Diagramas de Conexões ...................................................................................... 18 
2.6 - Comunicação ........................................................................................................ 20 
2.7 - Unidade de Engenharia ........................................................................................ 20 

3.0 - Operação ................................................................................................................. 21 


3.1 - Operação normal .................................................................................................. 21 
3.2 - Configuração ........................................................................................................ 24 
e
3.2.1 - Nível 1 - Geral ................................................................................................ 27 
3.2.2 - Nível 2 - Entradas .......................................................................................... 30 
3.2.3 - Nível 3 - Saídas.............................................................................................. 33 
3.2.4 - Nível 4 - Alarmes ........................................................................................... 35 
3.2.5 - Nível 5 - Controle ........................................................................................... 37 
3.2.6 - Nível 6 - Tune................................................................................................. 46 
3.2.7 - Nível 7 - SetP (Setpoint programável) ........................................................... 51 
3.2.8 - Nível 8 - Calibração ....................................................................................... 54 
pr

3.2.9 - Nível 9 - RS .................................................................................................... 54 

4.0 - Manutenção ............................................................................................................ 55 


4.1 - Hardware dos controladores ................................................................................ 55 
4.2 - Configuração de hardware ................................................................................... 56 
4.3 - Uso de snubber com relés.................................................................................... 57 
4.4 - Colocação dos módulos opcionais ....................................................................... 58 
4.5 - Calibração............................................................................................................. 61 
4.6 - Instruções para manutenção do hardware ........................................................... 66 
4.7 - Lista de material ................................................................................................... 68 
4.8 - Lista de material sobressalente recomendado..................................................... 72 

EM0003-10
PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

1.0 - Introdução

1.1 - Descrição
Os Controladores DCY-2050, 2051 e 2060 são instrumentos microprocessados
que controlam e mostram qualquer variável de processo encontrada em plantas
industriais, tais como: temperatura, pressão, vazão, nível etc. A diferença entre os
modelos DCY-2050, 2051 e 2060 é apenas na forma de apresentação dos valores das
variáveis. No modelo DCY-2051 a variável de processo é apresentada em display de

s
quatro dígitos de tamanho maior e, no modelo DCY-2060 todas as variáveis são
apresentadas em displays de quatro dígitos de tamanho maior. Possuem dois tipos de
memória interna não-volátil (E2PROM e NVRAM) para armazenamento dos valores de
configuração e calibração. Seu elevado nível de exatidão é garantida pelo uso de
técnicas de autocalibração baseadas em referência de tensão de alta estabilidade
térmica.

sy
Podem se comunicar com o computador através do uso de módulo opcional de
comunicação RS-232 ou RS-422/485.
Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 foram projetados dentro do conceito
de modularidade e flexibilidade. Assim sendo, dentro dos controladores há cinco
encaixes para instalação de módulos opcionais. Adquirindo apenas estes módulos
opcionais, o usuário pode transformar um controlador Single-Loop, num controlador
Dual-Loop, obter uma enorme variedade de tipos de saída de controle, tais como: a relé,
a tensão a coletor aberto, a relé de estado sólido, tensão (1-5 V, 0-10 V), corrente (4-
20 mA). Podem ter até três módulos de alarme do tipo: a relé, a tensão a coletor aberto
e a relé de estado sólido.
e
Possuem vários modos de controle: ON-OFF, PID (com todas as suas
combinações), time proportioning, heating-cooling, setpoint programável, cascata e
entrada para setpoint remoto.
Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 possuem algoritmo de auto-tune, que
calcula os parâmetros do PID de forma a otimizar o controle.
Incorporam todas as características de controle padrão, tais como: transferência
auto manual bumpless, saturação da saída, setpoint remoto e setpoint programável até
pr

dez segmentos, proteção contra saturação da integral, etc.


Têm capacidade de monitoração de duas entradas standard universais,
aceitando a conexão direta de termopares, termorresistências, corrente (mAcc) e tensão
(mVcc, Vcc). As entradas de termopar e termorresistência são automaticamente
linearizadas por intermédio de tabelas armazenadas na memória EPROM. Uma fonte de
tensão de 24 Vcc, isolada e com proteção contra curto-circuito, é fornecida para
alimentação de transmissores.
O tipo de entrada escolhido pelo usuário é habilitado por intermédio de jumpers e
da configuração via software. Todos os dados de configuração podem ser protegidos
por um sistema de senha, e são armazenados na memória não-volátil em caso de falha
de energia.
Permitem uma alimentação universal de 75 a 264 Vca 50/60 Hz ou 100 a
360 Vcc (não importa a polaridade).

Introdução
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

s
e sy
pr

Fig. 1 - Painel frontal dos controladores DCY - 2050/2051/2060.

Introdução
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Os instrumentos são acondicionados em caixa de alumínio extrudado que os


torna altamente imunes a ruídos elétricos, interferência eletromagnética e resistentes às
mais severas condições de uso industrial.
No painel frontal dos instrumentos temos dois displays vermelhos configuráveis
em conjunto com o ponto decimal para até quatro dígitos de alta visibilidade. O display
superior pode mostrar ou a variável controlada ou os mnemônicos: SP 1, SP 2, OUT 1,
OUT 2 correspondentes aos valores apresentados no display inferior. O display inferior
pode apresentar os seguintes valores: setpoint do canal 1, setpoint do canal 2, saída do
canal 1 e saída do canal 2. As saídas de controle 1 e 2 são representadas em

s
porcentagem do fundo de escala da saída. A função das teclas SOBE, DESCE e
ENTER para alteração dos valores de setpoint/saída é descrita na seção 3.1. A tecla
A/M no painel frontal dos controladores permite que se altere entre os modos
automático e manual. O led verde dentro da tecla A/M indica se aceso, que os
controladores estão no modo manual e quando apagado que os controladores estão no

sy
modo automático. No modo de configuração dos controladores ambos os displays
mostram os mnemônicos e os valores dos parâmetros. O par de leds vermelhos pode
ser utilizado como uma indicação visual de alarme associado às saídas de alarme 2, 3 e
4, ou pode indicar que a variável medida e o setpoint/saída apresentados nos displays
se referem à malha de controle 1 ou 2. Podemos dispor de até três saídas de alarme.
Cada uma dessas saídas de alarme pode ser: a relé, a coletor aberto ou a triac.
e
pr

Introdução
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1.2 - Número do código de encomenda


Código de encomenda:
DCY - 2050/2051/2060 - - - - - - -
A B C D E F G

Campo A Saída 1 (Apenas para controle)


0 Não utiliza

s
1 4 a 20 mA
2 1 a 5 Vcc
3 0 a 10 Vcc
4 Relé SPST
5 Tensão a coletor aberto

e 6

Campo B

Campo C
0
1
2
3
sy Relé de estado sólido

Saída 2 (Controle ou alarme)


Mesma codificação da saída 1

Saída 3 (Alarme ou controle 1 auxiliar “cooling”)


Não utiliza
Relé SPDT
Tensão a coletor aberto
Relé de estado sólido

Campo D Saída 4 (Alarme ou controle 2 auxiliar “cooling”)


Mesma codificação da saída 3
pr

Campo E Alimentação
1 75 a 264 Vca 50/60 Hz ou 100 a 360 Vcc (não importa a
polaridade)
2 24 Vca ou 24 Vcc (10%)
3 12 Vcc (10%)
4 Outros valores mediante consulta

Campo F Comunicação
0 Não utiliza
1 RS-232
2 RS-485
3 RS-422

Campo G Grau de proteção do invólucro

Introdução
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0 Uso geral, lugar abrigado


1 Frontal à prova de respingos
2 À prova de tempo
3 À prova de explosão (BR-Ex d IIB T6 IP 65),
visor horizontal (*)
4 À prova de explosão (BR-Ex d IIB T6 IP 65),
visor vertical (*)
(*) Caixa à prova de explosão:
Dimensões: 310 x 310 x 200 mm (AxLxP)

s
Peso: 11 kg nominal

Nota - Os ranges e tipos das entradas, algoritmos de controle, a indicação, o uso


dos relés como alarmes e os pontos de alarme são, entre outros, itens que o usuário
pode programar através das teclas frontais (caso seja desejado, especificar estas
e sy
informações para que toda a programação já seja feita pela Presys).

Obs.: Qualquer outra característica desejada, de software ou hardware pode ser


disponível mediante consulta.

Exemplo de código:

1) DCY - 2051 - 1 - 4 - 1 - 1 - 1 - 0 - 0
Este código define um Controlador DCY-2051 com a saída 1 para 4 a 20 mA,
saída 2 com relé SPST, saídas 3 e 4 com relé SPDT. Alimentação elétrica na faixa de
75 a 264 Vca 50/60 Hz ou 100 a 360 Vcc, não utiliza comunicação e para uso em lugar
abrigado. A colocação desses módulos opcionais pode oferecer uma aplicação prática
de controle heating-cooling para o canal 1 (saída 1-heating e saída 3-cooling) e controle
ON-OFF para o canal 2 (saída 2). A saída 4 pode ser uma saída de alarme alta, baixa
ou de desvio para o canal 1 ou para o canal 2.
pr

Introdução
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1.3. Especificações Técnicas


Entradas:
 Duas entradas configuráveis para termopar (J, K, T, E, R, S, conforme ITS-90),
termorresistência Pt-100 conforme DIN 43760, 4 a 20 mA, 0 a 55 mVcc, 1 a
5 Vcc, 0 a 10 Vcc. Impedância de entrada de 250  para mA, 10 M para 5 Vcc
e 2 M acima de 5 Vcc. A tabela 1 traz os limites das faixas de temperatura para
termopar e termorresistência e a resolução para os sensores de entrada linear.

s
Sensor de entrada Faixa
limite limite limite limite
Termopar inferior superior inferior superior
F F C C

e Tipo J
Tipo K
Tipo T
Tipo E
Tipo R
Tipo S
Termorresistência
Pt-100 a 2 ou 3 fios
Linear
Tensão

Corrente
sy
(*) incluindo a resistência dos fios
-184,0
-346
-418
-148,0
-58
-58
-346,0
Faixa
1886,0

0 a 55 mV
0a5V
0 a 10 V
0 a 20 mA
2498
752
1436,0
3200
3200
1256,0
-120,0
-210
-250
-100,0
-50
-50
-210,0
1030,0

Resolução
6 V
500 V
1 mV
2 A
1370
400
780,0
1760
1760
680,0*

Tabela 1 - Faixas de medição para os sensores de entrada


pr

Funções de controle:
* Controle ON-OFF. * Controle de Razão.
* Controle PID. * Controle em Cascata.
* Controle PID com AUTO-TUNE. * Entrada para setpoint remoto.
* Controle Heating-cooling. * Setpoint programável.

Introdução
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Saídas de controle:
 Saída analógica 4 a 20 mAcc (carga máxima de 750 ), 1 a 5 Vcc, 0 a 10 Vcc,
uso de cartões opcionais com encaixe previsto para até 2 módulos isolados
galvanicamente de 300 Vca das entradas e alimentação.
 Saída a relé SPST com capacidade de 3A/220 Vca.
 Saída a tensão a coletor aberto (24 Vcc/20 mA máximo com isolação).
 Saída a relé de estado sólido (2A/250 Vca com isolação).
Saídas de Alarme:
 Saída a relé SPST com capacidade de 3A/220 Vca.

s
 Saída a relé SPDT com capacidade de 3A/220 Vca.
 Saída a tensão a coletor aberto (24 Vcc/20 mA máximo com isolação).
 Saída a relé de estado sólido (2A/250 Vca com isolação).
Comunicação serial:
RS-232 ou RS-422/485 com isolação de 50 Vcc, na forma de módulo opcional

Indicação:

sy
com encaixe independente dos de saída. Protocolo de Comunicação MODBUS® -
RTU.

Dois conjuntos de displays vermelhos com quatro dígitos que podem ser
configurados em conjunto com o ponto decimal.
Configuração:
Através de teclas frontais e de "jumpers" internos.
Tempo de varredura:
"Standard" de 130 ms, para indicação das entradas dentro da faixa de -999 até
9999. A atualização do display é feita a cada 0,5 segundo.
Exatidão:
e
 0,1 % do fundo de escala para entrada de TC, RTD, mA, mV, Vcc.
 0,5 % do fundo de escala para saída de controle analógica.
Linearização:
 0,1 C para RTD e  0,2 C para TC.
Extração de raiz quadrada:
 0,5 % do valor indicado, para entrada acima de 10 % do span. "Cut-off"
programável de 0 a 5 %.
pr

Compensação de junta fria:


 2,0 °C na faixa de temperatura ambiente de 0 a 50 °C.
Fonte de alimentação para transmissores a dois fios:
Máxima de 24 Vcc/50 mA, isolada das saídas, com proteção contra curto-circuito.
Estabilidade com a temperatura ambiente:
 0,005 % por °C do span com referência à temperatura ambiente de 25 °C.
Alimentação:
Universal de 75 a 264 Vca 50/60 Hz ou 100 a 360 Vcc (não importa a polaridade),
10 W nominal; 24 Vca/cc ( 10 %), 12 Vcc ( 10 %) ou outros valores opcionais.
Ambiente de operação:
Temperatura de 0 a 50 °C e umidade de 90 % RH máxima.

Introdução
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Dimensões:
2050/2051: 1/8DIN (48 mm x 96 mm x 187 mm), AxLxP,
corte no painel de 45 mm x 92 mm, AxL.
2060: 1/4DIN (96 mm x 96 mm x 187 mm), AxLxP,
corte no painel de 92 mm x 92 mm, AxL.
Peso:
0,5 kg nominal.
Garantia:
Um ano.

s
e sy
pr

Introdução
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2.0 - Instalação

2.1 - Instalação mecânica


O painel frontal dos controladores DCY-2050 e 2051 têm a dimensão de 1/8DIN
(48 mm x 96 mm) e o painel frontal do controlador DCY-2060 tem a dimensão e 1/4DIN
(96 mm x 96 mm).
Os controladores são fixados pelo lado de trás do painel através de dois trilhos
que pressionam o instrumento contra o painel.

s
Após fazer um corte de 45 mm x 92 mm no painel (92 mm x 92 mm, para o
DCY-2060), retiram-se os dois trilhos e desliza-se o instrumento pelo lado da frente até
ele encostar no painel e pelo lado de trás encaixam-se os trilhos nos controladores
aparafusando-os, conforme ilustrado nas figuras 2 e 3.

e sy
pr

Fig. 2 - Desenho dimensional, corte e vista lateral da montagem


no painel dos controladores DCY-2050/2051

Instalação
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s
e sy
Fig. 3 - Desenho dimensional, corte e vista lateral da montagem
no painel do controlador DCY-2060.
pr

2.2 - Instalação elétrica


Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 podem ser alimentados com qualquer
voltagem entre 75 a 264 Vca ou 100 a 360 Vcc, não importando a polaridade. Note que
a tensão é sempre aplicada ao circuito interno quando o instrumento é conectado à
alimentação.
As conexões dos sinais de entrada e saída do processo só devem ser feitas com
o instrumento desenergizado.
Na figura 4 temos o esquema das borneiras dos instrumentos com todas as
designações dos terminais de alimentação, aterramento, comunicação e sinais de
entrada e saída do processo.
Os cabos de sinal devem ser conservados o mais distante possível dos cabos de
alimentação.
Devido a caixa dos instrumentos ser metálica é necessário ligar o terminal de
terra do instrumento (gnd earth) ao terra local. Nunca ligar este terminal ao neutro da
rede.

Instalação
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s
e sy
pr

Fig. 4 - Borneira dos controladores DCY-2050, 2051 e 2060

2.3 - Conexão dos sinais de entrada do processo


Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 nas suas duas entradas universais
"standard" aceitam a ligação de termopar, termorresistência a 2 ou 3 fios, mA, mV ou V.
Para saber os tipos e faixas dos sensores de entrada veja a tabela 1, seção 1.3 de
Especificações técnicas.

A habilitação de um tipo de sensor de entrada se faz por meio de "jumpers"


internos (veja a seção 4.2 de Configuração de hardware) e pela seleção apropriada
do sensor em tempo de configuração (veja a seção 3.2 de Configuração). Assim,
as ligações explicadas a seguir só serão efetivas se o instrumento estiver
corretamente configurado em termos de hardware e software.

Instalação
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A ligação de um tipo de sensor na entrada 1, não restringe o uso simultâneo de


outro sensor, de mesmo tipo ou diferente, para a entrada 2.
Para evitar a indução de ruído no fio de conexão do sensor com a borneira use
cabo tipo par trançado e passe os fios de conexão do sensor por dentro de um conduíte
metálico ou use cabo com blindagem. Tenha o cuidado de conectar apenas uma das
extremidades da blindagem do fio ou ao terminal negativo da borneira, ou ao terra do
sensor, conforme esquematizado nos itens seguintes.

AVISO: O ATERRAMENTO DAS DUAS EXTREMIDADES DA BLINDAGEM DO FIO

s
PODE PROVOCAR DISTÚRBIO AOS CONTROLADORES.

2.3.1 - Ligação de Termopar


Quando o usuário utilizar apenas um termopar, deverá conectá-lo preferen-

próximo da entrada 1.

sy
cialmente à entrada 1 dos controladores, a fim de obter melhor exatidão na leitura da
temperatura, já que o sensor de junta fria se encontra solidário à borneira e mais

Para reduzir o erro devido à compensação da junta fria, coloque pasta térmica na
borneira, nos bornes onde o termopar está conectado indo até o sensor da junta fria.
Conecte o termopar aos terminais 2(+) e 3(-) para utilizar a entrada 1 ou aos
terminais 5(+) e 6(-) para utilizar a entrada 2 como mostrado na figura 5.
Use fios de compensação do mesmo material de construção do termopar para
fazer a ligação do termopar à borneira dos controladores. Verifique se a polaridade do
termopar é igual a dos terminais da borneira.
e
pr

Fig. 5 - Conexão de termopar

Instalação
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2.3.2 - Ligação de Termorresistência


Uma termorresistência pode ser conectada a 2, 3, ou 4 fios. Todos os tipos de
ligação são mostrados na figura 6.
No caso de uma termorresistência a 2 fios, liga-se a termorresistência entre os
terminais 1 e 3 da borneira para utilizar a entrada 1 ou aos terminais 4 e 6 para utilizar a
entrada 2 como ilustrado na figura 6.
Para uma termorresistência a 3 fios, liga-se a termorresistência da mesma forma
que a dois fios descrita anteriormente, apenas conecta-se a mais o terceiro fio de

s
compensação da termorresistência ao terminal 2 no caso da entrada 1 e ao terminal 5
no caso da entrada 2. Ver figura 6.
Uma termorresistência a 4 fios é ligada aos controladores da mesma maneira
que uma a 3 fios, apenas desconsidera-se o quarto fio da termorresistência deixando-o
desconectado. Ver figura 6.

que uma a 2 fios.

sy
Utilizando-se de uma termorresistência a 3 fios consegue-se melhor exatidão do

Use na ligação de termorresistência fios de conexão de mesmo comprimento,


material e bitola para garantir a compensação da resistência dos fios de conexão. A
resistência máxima dos fios de conexão é de 10  por fio. A bitola mínima dos fios deve
ser de 18 AWG para distâncias até 50 metros e de 16 AWG para distâncias superiores a
50 metros.
e
pr

Fig. 6 - Conexão de termorresistência

Instalação
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2.3.3 - Ligação de fonte de corrente em mA


Uma fonte de corrente padrão de 4 a 20 mA pode ser aplicada entre os terminais
1(+) e 3(-) no caso da entrada 1, e entre os terminais 4(+) e 6(-) no caso da entrada 2,
essa corrente pode vir de um transmissor com alimentação externa. No caso de se
utilizar a fonte de tensão de 24 V interna dos controladores para se alimentar um
transmissor a dois fios a corrente é recebida apenas pelo terminal 1(+) no caso da
entrada 1 e recebida apenas pelo terminal 4(+) no caso da entrada 2. A figura 7 ilustra
essas duas possibilidades de conexão.

s
e sy
pr

Fig. 7 - Conexão da fonte de corrente

Instalação
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2.3.4 - Ligação da fonte de tensão em mV ou V


Tensões de 0 a 55 mVcc ou de 0 a 5 Vcc devem ser aplicadas entre os terminais
2(+) e 3(-) no caso da entrada 1 e entre os terminais 5(+) e 6(-) no caso da entrada 2.
Tensões de 0 a 10 Vcc devem ser aplicadas entre os terminais 1(+) e 3(-) no caso da
entrada 1 e entre os terminais 4(+) e 6(-) no caso da entrada 2. Essas ligações são
ilustradas na figura 8.

s
e sy
pr

Fig. 8 - Conexão da fonte de tensão

2.4 - Conexão dos sinais de saída de controle e alarme


Os controladores nas suas versões mais completas podem apresentar até quatro
sinais de saída: saída 1, saída 2, saída 3 e saída 4. A saída 1 só pode ser utilizada
como uma saída de controle. As saídas 2, 3 e 4 podem ser usadas como saídas de
controle ou de alarme, dependendo da configuração estabelecida, via software, pelo
usuário para os controladores. Podemos ter no máximo três saídas de alarme.

Instalação
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No caso das saídas 1 e 2 temos seis tipos de saídas diferentes que podem ser
obtidas entre os terminais da borneira: corrente (4 a 20 mA), tensão (0 a 5 Vcc), tensão
(0 a 10 Vcc), relé SPST, tensão a coletor aberto e relé de estado sólido.
Para as saídas 3 e 4 temos três tipos de saídas diferentes: relé SPDT, tensão a
coletor aberto e relé de estado sólido. Na figura 9 temos esquematizadas as saídas de
controle e na figura 10 as saídas de alarme dos controladores.

Note que a borneira só apresentará os sinais de saída caso o módulo


opcional correspondente esteja instalado e a saída corretamente configurada.

s
Refira-se as seções 3.2 de Configuração e 4.4 de Colocação dos módulos
opcionais para detalhes de instalação e configuração dos módulos opcionais.

e sy
pr

(1) Designa a primeira malha de controle.


(2) Designa a segunda malha de controle.

Fig. 9 - Conexões das saídas de controle

Instalação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

s
e sy
(*) Os contatos dos reles supõem que a condição de SAFE (ver a seção 3.2 de Configuração) foi selecionada para os
reles e que os controladores estão energizados e em condição de não alarme. Sem alimentação ou em condição de
alarme com a opção SAFE selecionada, os contatos mudam de estado.

Fig. 10 - Conexões das saídas de alarme


pr

Instalação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

2.5 - Diagramas de Conexões

s
e sy
pr

Instalação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

s
e sy
pr

Instalação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

2.6 - Comunicação
Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 podem se comunicar via RS-232 ou
RS-422/485 com o computador se o módulo opcional de comunicação estiver instalado
e se foi feita a seleção de parâmetros próprios da comunicação via software.
Informações específicas sobre a comunicação e a conexão dos sinais são
descritas no manual de comunicação.

2.7 - Unidade de Engenharia

s
Em anexo é fornecida uma cartela auto-adesiva com diversas unidades de
engenharia. Escolha aquela correspondente à variável mostrada no display e fixe-a no
painel frontal dos controladores.

e sy
pr

Instalação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

3.0 - Operação

3.1 - Operação normal


Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 possuem dois modos de operação: a
operação normal e a operação no modo de configuração.

Na operação normal podemos ter ainda o modo de operação automático e o


modo de operação manual.

s
No modo de operação automático (sistema em malha fechada) os controladores
recebem os sinais de entrada, comparam com os setpoints e geram automaticamente
através dos algoritmos de controle sinais de saída que ajustam os sinais de entrada com
os setpoints.

sy
No modo de operação manual (sistema em malha aberta) é o próprio usuário que
coloca os valores em porcentagem da saída para controle das variáveis medidas.

A seleção entre os modos automático e manual é feita pela tecla


automático/manual (A/M) no painel frontal dos controladores. Quando em modo manual
o led verde de indicação de estado manual está aceso.

O modo de operação normal dos controladores, no qual eles se encontram a


maior parte do tempo, será denominado nível zero. Neste nível o display superior pode
mostrar: - denominação do setpoint 1 (SP 1), denominação da saída 1 (OUT1),
denominação do setpoint 2 (SP 2), denominação da saída 2 (OUT2), valor da entrada 1
e
(ENT 1) e valor da entrada 2 (ENT 2). O display inferior pode mostrar: o valor do
setpoint 1 (V_SP 1), o valor da saída 1 (V_OUT 1), o valor do setpoint 2 (V_SP2) e o
valor da saída 2 (V_OUT 2). Sempre que os controladores são ligados, eles passam a
indicar nos displays a última seleção apresentada, antes de serem desligados. Para se
passar para as outras opções, utiliza-se das teclas SOBE, DESCE e ENTER, conforme
esquematizado na figura 11.
pr

A figura 11, a seguir, ilustra todas essas possibilidades de apresentação nos


displays no nível de operação.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Nível de Operação

s
e sy
pr

ENT 2, SP 2 e OUT 2 não são indicados


quando o canal 2 está desabilitado

Fig. 11 - Opções do Nível de Operação

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Para cada canal temos 4 tipos de configuração do display. Na figura anterior as


telas de configuração estão referenciadas com os números 1, 2, 3 e 4 para o canal 1.
Ao se passar para o modo manual (led verde aceso) a tela de configuração
passa para o tipo 3. Isto permite que a saída seja alterada imediatamente pelas teclas
SOBE e DESCE.
Por outro lado, passando-se para o modo automático (led verde apagado) a tela
de configuração passa para o tipo 4. Neste caso o setpoint pode ser alterado
imediatamente pelas teclas SOBE e DESCE.
O mesmo procedimento descrito para o canal 1, vale para o canal 2.

s
No nível de operação, as teclas do painel frontal dos instrumentos têm as
seguintes funções:

Tecla Função

e A/M

SOBE

DESCE

ENTER
sy Muda do modo automático para o modo
manual e vice-versa.
Roda as opções de apresentação no display
no sentido ascendente.

Roda as opções de apresentação no display


no sentido descendente.

Troca o display superior entre a


denominação (de setpoint ou da saída) e a
variável medida do mesmo canal 1 ou 2,
conforme ilustrado na fig. 11.

Para se ter acesso aos níveis de configuração, descritos nas seções seguintes, deve-se
chegar à opção CONF.
pr

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

3.2 - Configuração
Os controladores DCY 2050, 2051 e 2060 podem estar configurados com um
sistema de senha que evita que pessoas não autorizadas possam alterar parâmetros
críticos do processo.
Assim, quando se aperta a tecla ENTER com o mnemônico CONF
(Configuração) aparecendo no display superior pode acontecer, dependendo da
configuração, um dos seguintes casos:
i) Entrar direto no nível 1 (GERAL) do modo de configuração, indicando que o

s
instrumento não foi configurado com o sistema de senha.
ii) No display aparece o aviso de PASSword, indicando que o instrumento possui um
sistema de senha que pode ser por tecla ou por valor, conforme ilustrado na figura 12.

e sy
Fig. 12 - Sistema de senha por tecla e por valor

No caso de senha por tecla, o usuário deverá apertar seqüencialmente as teclas


pr

de SOBE, DESCE e ENTER para entrar nos níveis de configuração.


Para o caso de senha por valor o usuário deverá apertar pela segunda vez a
tecla de ENTER para aparecer o número 0000 com o último zero da direita piscando. O
dígito que pisca indica a posição onde vai entrar o dígito de um número de quatro
dígitos a ser colocado pelo usuário. Para se passar para os demais dígitos da esquerda
do número aperta-se a tecla de ENTER. Após entrar todos os dígitos, apertar um novo
ENTER para passar para o nível 1 se a senha estiver correta, caso contrário, volta-se
para a operação normal (vide figura 12).

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

O usuário pode inclusive selecionar ambos os sistemas de senha, por tecla e por
valor. Neste caso, se ao receber o pedido de senha o usuário entrar com uma
seqüência de teclas incorreta ele cai imediatamente no sistema de senha por valor.
A senha pode ser um número escolhido pelo usuário (personalizado), ou são os
números 2050, 2051 e 2060, de acordo com o tipo de controlador. Observe que no caso
de senha por valor os números 2050, 2051 e 2060 são sempre habilitados, servindo
como um auxílio no caso de esquecimento da senha pelo usuário. Para se entrar com
um número para a senha ou para qualquer outro valor de parâmetro utiliza-se das teclas
do frontal dos controladores com as seguintes funções:

s
Tecla Função
SOBE Incrementa o dígito
DESCE Decrementa o dígito
ENTER Muda para o dígito da esquerda

sy
Todos os parâmetros de configuração e valores de cálculo dos parâmetros de
controle são mantidos nas memórias não-voláteis (E2PROM e NVRAM) e determinam a
operação normal do instrumento. Através dos parâmetros de configuração o usuário
pode adequar o instrumento conforme suas necessidades. Normalmente os
controladores DCY-2050, 2051 e 2060 já vêm pré-configurados de fábrica, não
necessitando o usuário entrar no modo de configuração. No entanto, nada impede que o
próprio usuário reconfigure o instrumento tendo em vista uma nova aplicação. Isso é
possível devido a grande variedade de modos de controle e ao caráter universal das
duas entradas dos controladores 2050, 2051 e 2060.
Os parâmetros de configuração são distribuídos em nove níveis de hierarquia
crescente conforme mostrado na figura 13.
e
Para se percorrer os níveis e acessar os parâmetros próprios daquele nível usa-
se as teclas frontais do instrumento com as seguintes funções:

Tecla Função
ENTER Entra no nível
SOBE Sobe um nível
DESCE Desce um nível
pr

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Observação: nos diagramas mostrados a seguir, representam-se através de


retângulos os displays dos controladores em resposta a seleção das teclas de ENTER,
SOBE e DESCE.

s
e sy
pr

Fig. 13 - Diagrama dos níveis dos parâmetros

Em seqüência são apresentados os níveis hierárquicos. Passo a passo são


explicadas as opções de cada nível com todos os parâmetros correspondentes.
Dentro de cada nível as teclas do painel frontal do instrumento têm as seguintes
funções:

Tecla Função
SOBE Roda as opções no sentido ascendente
DESCE Roda as opções no sentido descendente
ENTER Confirma ou avança as opções dentro do nível se o que é
mostrado no display não for ANTE. No caso de aparecer ANTE
no display, retrocede-se uma ou mais posições

Operação
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3.2.1 - Nível 1 - Geral


No nível 1, temos as opções: TAG, V.SFT, PASS, INDIC, SP.Li, PO.BR, ST.CO,
LED1 e LED2 (vide figura 14).

TAG - possibilita uma identificação numérica para o instrumento. O procedimento


para se entrar com um tag ou com qualquer outro parâmetro é o mesmo que o da senha
descrito anteriormente (vide em senha por valor as funções das teclas: ENTER, SOBE e
DESCE).

s
V.SFT - mostra o número da versão do software.

PASS - permite colocar ou não um sistema de senha para acesso ao modo de


configuração. O sistema de senha pode ser por tecla, por valor (número escolhido pelo

sy
usuário e os números 2050 ou 2051 ou 2060) ou ambos. A seqüência da senha por
tecla é, como explicado antes, acionar as teclas SOBE, DESCE e ENTER, nesta ordem.

INDIC - dentro da opção de indicação dos valores da variável controlada (display


superior) e do setpoint/saída (display inferior), há a possibilidade de ver os valores
relativos à malha de controle 1 (C-1) e a malha de controle 2 (C-2) via o acionamento
das teclas SOBE, DESCE e ENTER pelo usuário ou deixar que o próprio instrumento
troque alternadamente entre os valores relativos a cada malha. Na primeira hipótese
NÃO é selecionado para a opção DOIS, e na segunda hipótese SIM (modo de varredura
automática) é selecionado para a opção DOIS, juntamente com a atribuição dos tempos
de exibição de cada malha em segundos.
e
SP.Li - é a opção que faz com que o setpoint escolhido pelo usuário fique
limitado entre o mínimo valor de setpoint (SP1L, SP2L) e o máximo valor de setpoint
(SP1H, SP2H). Estes quatro parâmetros são configuráveis pelo usuário.

PO.BR - é expresso como uma porcentagem do valor da saída, e determina o


nível da saída no caso de quebra dos sensores de temperatura (termopar e
termorresistência) e dos sensores lineares (55 mV, 5 V). Ler, também, a opção B.OUT,
pr

no nível de configuração das entradas. No caso dos sensores lineares, a ocorrência de


um sinal abaixo (display indica UNDER) ou acima (display indica OVER) cerca de 10 %
da faixa de entrada faz com que a saída vá para o modo manual com o nível
configurado em PO.BR.

ST.CO - permite que se escolha o modo que os controladores devem retornar


após uma queda de energia. Se o mnemônico ULTI for selecionado para a opção
ST.CO, o controlador retornará na configuração que estava antes da queda de energia
(manual ou automático). Quando a opção MANL é selecionada para a opção ST.CO, o
controlador depois de uma queda de energia sempre voltará no modo manual com o
nível de saída determinado pelo parâmetro MANL. O parâmetro MANL é ajustável pelo
usuário.

LED1 - permite associar o led1 do painel frontal dos controladores à malha de


controle 1 (C-1), à malha de controle 2 (C-2), ao relé de alarme 2 (rl. 2), ao relé de
alarme 3 (rl. 3) ou ao relé de alarme 4 (rl.4).

Operação
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LED2 - permite associar o led2 do painel frontal dos controladores à malha de


controle 1 (C-1), à malha de controle 2 (C-2), ao relé de alarme 2 (rl. 2), ao relé de
alarme 3 (rl. 3) ou ao relé de alarme 4 (rl.4).

s
e sy
pr

Fig. 14 - Opções do nível GERAL

Operação
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Segue abaixo a faixa ajustável dos parâmetros mostrados na figura 14.

Valor de
Mnemônico Parâmetro Faixa Ajustável Unidade
Fábrica
2050
identificação do
TAG -999 a 9999 2051 -------------
instrumento
2060
2.30
V.SFT versão do software ------------- 2.30 -------------

s
1.30
VALOR Pass do usuário -999 a 9999 0 -------------
tempo de exibição
TEMPO1 1 a 9999 5 segundos
da malha 1
tempo de exibição

eTEMPO2
SP1L
SP2L
SP1H
SP2H
PO.BR
MANL sy da malha 2
limite inferior do
setpoint
limite superior do
setpoint
potência das saídas
saída no start-up
1 a 9999

-999 a 9999

-999 a 9999
-100 a 100
-100 a 100
1

9999
0
0
segundos

UE

UE
%
%
pr

Operação
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3.2.2 - Nível 2 - Entradas

s
e sy
pr

Fig. 15 - Opções do nível de ENTRADAS

Operação
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Segue abaixo a faixa ajustável dos parâmetros mostrados na figura 15.

Valor de
Mnemônico Parâmetro Faixa Ajustável Unidade
Fábrica
sinal de entrada
LIM LOW correspondente a Eng 0.0 a 100.0 0.0 %
Low
sinal de entrada
LIM HIGH correspondente a Eng 0.0 a 100.0 100.0 %

s
High
indicação no display
ENG LOW -999 a 9999 0.0 UE*
relativa a Lim Low
indicação no display
ENG HIGH -999 a 9999 100.0 UE
relativa a Lim High

CUT-OFF

OFF SET

FILTRO sy mínimo valor para


extração da raiz
quadrada
constante adicionada a
indicação no display
constante de tempo de
um filtro digital de
primeira ordem
(*) UE - Unidade de Engenharia
0a5

-999 a 9999

0.0 a 25.0
0

0.0

Selecionando-se um sensor linear deve-se configurar a escala (opção ESCALA),


para isso define-se dois pontos P1(Lim Low, Eng Low) e P2(Lim High, Eng High),
e
conforme ilustrado na figura 16. Lim Low representa em % o valor do sinal elétrico
associado à indicação no display - Eng Low -, e Lim High corresponde em % ao valor do
%

UE

segundo

sinal elétrico associado à indicação do display - Eng High.


pr

(*) % DO FIM DE ESCALA DO SINAL DE ENTRADA

Fig. 16 - Configuração das entradas lineares

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

SQRT - permite que se apresente no display superior a raiz quadrada do sinal de


entrada dos controladores. O parâmetro Cut-Off expresso em % do sinal de entrada faz
com que entradas abaixo do valor (Lim Low + Cut-Off) se comportem como se fossem
Lim Low. Veja ilustração da figura 17.

s
e sy
Fig. 17 - Extração da raiz quadrada do sinal de entrada

PT.DEC - posiciona o ponto decimal para a apresentação no display superior da


unidade de engenharia. No caso dos processos lineares pode-se ter até três casas
decimais e para os sensores de temperatura pode-se ter uma casa decimal ou
nenhuma.
OFST (como aparece escrito no display superior) - permite ao usuário entrar com
um valor de offset fixo em unidades de engenharia ao valor mostrado no display
superior. É uma opção útil no caso de se ter instrumentos controlando a mesma variável
pr

de processo, mas com ligeiras diferenças de leitura. O parâmetro OFST pode ser usado
para igualar as leituras dos instrumentos.
CJC - habilita ou não a compensação da junta fria para medida com termopares.
No caso de se desejar compensação da junta fria, seleciona-se a compensação interna
(INT) e para o caso de não se querer compensação de junta fria seleciona-se SEM.
Normalmente deve-se selecionar INT.
Os tipos de sensores de entrada são descritos na tabela - 1 da seção 1.3 de
Especificações Técnicas.
FILTRO - o valor deste parâmetro dá a constante de tempo de um filtro digital de
primeira ordem acoplado à entrada selecionada. Quando não se deseja a filtragem do
sinal controlado, basta atribuir zero a este parâmetro.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

B. OUT - no caso de quebra dos sensores de temperatura (termopar ou


termorresistência) ou interrupção dos fios de conexão, o display indica burn-out para o
canal correspondente. Neste caso a opção UP dentro deste parâmetro faz com que os
alarmes de alta sejam ativados e a opção DOWN faz com que os alarmes de baixa
sejam ativados. Com os controladores no modo automático, ocorrendo um burn-out,
eles passam automaticamente para o modo manual. Neste caso, a saída vai para o
valor determinado pelo parâmetro - PO.BR (nível de potência da saída em caso de
quebra do sensor). Com os controladores no modo manual, ocorrendo um burn-out, eles
continuam em modo manual com a saída ajustada pelo operador, e não pelo parâmetro

s
PO.BR. Quando os controladores saem do burn-out, eles retornam ao modo que
estavam antes da ocorrência do burn-out.
UNIDADE - seleciona C ou F para a indicação de temperatura.
A apresentação do mnemônico ANTE ao se entrar no nível SENSOR indica que
o canal está desabilitado (opção ANULA). A variável de processo da entrada 2, o

sy
setpoint SP2 e saída OUT2 no nível de operação e o nível de parâmetros de controle
CTRL2 do nível CONTROLE não são mostrados quando o canal 2 estiver desabilitado.

3.2.3 - Nível 3 - Saídas


O nível 3 permite que se configure os tipos de saídas de controle de acordo com
o módulo opcional instalado internamente nos controladores (vide a figura 18). Para as
saídas de controle 1 e 2 temos seis tipos de saídas disponíveis: corrente (4 a 20 mA),
tensão (1 a 5 V), tensão (0 a 10 V), relé SPST, tensão a coletor aberto e relé de estado
sólido. No caso das saídas de controle 3 e 4 os tipos de saídas disponíveis são: relé
SPDT, tensão a coletor aberto e relé de estado sólido.
e
pr

Fig. 18 - Opções do nível SAÍDAS

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Segue abaixo a faixa ajustável dos parâmetros mostrados na figura 18.

Valor de
Mnemônico Parâmetro Faixa Ajustável Unidade
Fábrica
porcentagem do full
scale de saída (20
mA, 5 V ou 10 V) que
LIM LOW determina o menor 0.0 a 100.0 0.0 %
sinal de saída. A

s
saída satura neste
valor.
porcentagem do full
scale de saída (20
mA, 5 V ou 10 V) que

eLIM HIGH

RELÉ
sy
determina o maior
sinal de saída. A
saída satura neste
valor.
tempo correspon-
dente ao ciclo do relé
(período do PWM).
Para os reles refe-
rentes às saídas 1 e 2
é o tempo de heating.
No caso dos reles 3 e
4 é o tempo de
cooling.
0.0 a 105.0%

1.0 a 120.0
100.0

10.0
%

A saída de controle só é habilitada depois da seleção do tipo de saída com


atribuição de valores aos parâmetros relacionados.

As saídas de controle 1 e 2 quando configuradas para corrente e tensão devem


ter seus limites especificados através dos parâmetros Lim Low e Lim High. Observe,
pr

que Lim Low e Lim High são expressos em porcentagem do full scale de saída e que o
sinal de saída satura nestes pontos. Exemplificando para termos uma saída em corrente
de 4 a 20 mA, devemos atribuir 20.0 % para o Lim Low e 100.0 % para o Lim High.
As saídas de controle 1, 2, 3 e 4 quando configuradas para relé devem ter o
período do ciclo especificado.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

3.2.4 - Nível 4 - Alarmes


No nível 4 pode-se configurar as saídas 2, 3 e 4 como saídas de alarme, neste
caso, elas passam a ser denominadas, respectivamente, de relé 2, relé 3 e relé 4 (vide a
figura 20). Pode-se ter no máximo três relés de alarme, através da aquisição dos
módulos opcionais correspondentes. Para o relé 2 os tipos de saídas possíveis são: relé
SPST, tensão a coletor aberto ou relé de estado sólido. No caso dos reles 3 e 4 os tipos
de saídas disponíveis são: relé SPDT, tensão a coletor aberto ou relé de estado sólido.
Cada relé pode ter associado o setpoint (SP) e a histerese (HIST) de apenas um

s
tipo de alarme. Há seis tipos de alarmes possíveis: baixa do canal 1 (CA1L), alta do
canal 1 (CA1H), desvio do canal 1 (CA1D), baixa do canal 2 (CA2L), alta do canal 2
(CA2H) e desvio do canal 2 (CA2D).No caso do alarme de desvio, (SP) denota a faixa
para cima e para baixo do setpoint local que determinam os pontos inferior e superior
onde ocorrem os alarmes de desvio. Os reles de alarme só são ativados depois que o

sy
usuário selecionar os valores dos setpoints e pressionar ENTER.
RETAR - faz com que cada relé demore um certo tempo, definido pelo usuário,
para alarmar (RETARDO). A figura 19, a seguir, ilustra a atuação do retardo para um
alarme de alta.
e
pr

Fig. 19 - Relé com Retardo

SAFE - dá a condição de segurança aos relés. A condição de segurança aos


relés significa que as bobinas dos relés são energizadas quando o instrumento é ligado,
e são desenergizadas em condição de alarme ou em caso de falha de energia.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

s
Mnemônico
e
SP
syFig. 20 - Opções do nível ALARMES

Segue abaixo a faixa ajustável dos parâmetros mostrados na figura 20.

Parâmetro
setpoint do alarme
de alta ou baixa
Faixa
Ajustável
-999 a 9999
Valor de
Fábrica
75.0
Unidade

UE
HIST histerese do alarme 0 a 250 10 UE
atraso para atracar o
RETARDO 0.0 a 999.9 0.0 segundos
relé
setpoint do alarme
SP 1 a 9999 75.0 UE
de desvio
pr

Observação: No caso de se fazer a troca de um módulo de saída analógica


(veja Nível 3 - Saídas) por um relé de alarme na mesma posição da placa da fonte,
desabilite a saída analógica antes de instalar o relé para que ele não passe a
atracar e desatracar continuamente.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

3.2.5 - Nível 5 - Controle


Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 podem controlar até duas malhas de
controle. É no nível 5 de Configuração que se escolhe o modo de controle desejado
para as malhas de controle 1 e 2 (vide a figura 21 a seguir).
As capacidades de controle dos controladores DCY-2050, 2051 e 2060 incluem:

 Controle PID com saída em tensão ou corrente.

s
 Controle PID com saída a relé (time proportioning).

 Controle com saída dual heating-cooling.

 Controle ON / OFF.

e sy
Estes modos de controle são disponíveis, independentemente, tanto para a
malha de controle 1 (bloco de controle 1) como para a malha de controle 2 (bloco de
controle 2). E ainda podem estar configurados para:

 Controle de Razão.

 Controle em Cascata.

 Controle com entrada para setpoint remoto.

 Controle com setpoint programável.


pr

Operação
Página 37
PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

s
e sy
pr

Fig. 21 - Opções do nível CONTROLE

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Observe que para se transformar um controlador single-loop em um controlador


dual-loop basta acrescentar as placas de saída opcional, já que o software para ambos
é o mesmo.
Os modos de controle selecionados neste nível devem ser compatíveis com os
tipos de saída instaladas dentro dos instrumentos (veja a seção de Conexão dos sinais
de saída de controle)
Nos controladores DCY-2050, 2051 e 2060 os displays superior e inferior sempre
mostram, respectivamente, a variável controlada e o setpoint/saída para a malha de
controle 1 ou 2. Os valores mostrados nos displays superior e inferior sempre

s
correspondem ao mesmo bloco de controle 1 ou 2.

TIPO - é a opção que faz os dois blocos de controle 1 e 2 atuarem


independentemente ou associados. As seleções para o TIPO são:

sy
DUAL - é a opção que faz com que os dois blocos de controle atuem
independentemente. Esta opção serve tanto para controle single-loop como para dual-
loop. Na figura 22 abaixo, temos uma ilustração do funcionamento dos blocos de
controle para esta situação.
e
Fig. 22 - Representação dos blocos de controle e dos displays
no caso da opção dual
pr

SP.RE - é a opção para entrada de setpoint remoto. Chama-se setpoint local ao


valor do setpoint escolhido pelo usuário e introduzido manualmente pelas teclas SOBE
e DESCE no display inferior dos controladores e setpoint remoto ao setpoint introduzido
via a entrada 2 dos controladores. Neste caso só há o bloco de controle 1, como se
ilustra na figura 23 abaixo.

Fig. 23 - Representação do bloco de controle e do display


no caso de setpoint remoto

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

No caso do setpoint remoto estar ligado, os displays superior e inferior só


indicam os valores relativos a malha de controle 1 e as teclas SOBE e DESCE não tem
atuação no valor do setpoint mostrado no display inferior visto que ele é comandado
externamente.
STATUS - é a opção que realmente ativa (LIGADO) ou desativa (DESLIGADO) o
setpoint remoto. É uma opção para se trocar rapidamente entre o setpoint local e o
remoto.
A entrada 2 dos controladores que recebe o sinal de setpoint remoto é ajustada
através dos parâmetros RATE e BIAS à faixa da entrada 1 em unidades de engenharia,

s
segundo a equação mostrada abaixo:

SP.RE = RATE * (Entrada 2) + BIAS

RATE, BIAS - ganho e offset que ajustam a faixa em unidades de engenharia da

sy
entrada 2 com a faixa em unidades de engenharia da entrada 1.

CASCATA - emprega-se este tipo de controle para um processo em que a


variável controlada é afetada por várias outras variáveis externas que variam
rapidamente, mas o efeito dessas variáveis aparece com muito atraso na variável
controlada. Este tipo de controle utiliza dois controladores. No caso dos controladores
DCY-2050, 2051 e 2060 o bloco de controle 1 será o controlador mestre e fornecerá
através de sua saída o setpoint para o controlador escravo que será o bloco de controle
2, conforme se ilustra pela figura 24, a seguir.
e
pr

Fig. 24 - Representação dos blocos de controle e do


display no caso do controle em cascata

No caso do controle em cascata indicando os valores da variável controlada


(display superior) e do setpoint/saída (display inferior) para o bloco de controle 2
(controlador escravo) as teclas SOBE e DESCE não tem atuação no valor do setpoint
mostrado no display inferior visto que ele é comandado pela saída do bloco de controle
1 (controlador mestre).
CTRL1, CTRL2 - representam os blocos de controle 1 e 2, a eles podem ser
associados os vários modos de controle descritos a seguir. CTRL2 é apresentado
apenas quando o canal 2 estiver habilitado.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Controle ON/OFF

ON/OFF - associa o modo de controle ON/OFF ao bloco de controle


correspondente, 1 ou 2 (inclusive ambos).
AÇÃO - é a opção que determina a direção da ação de controle (direta ou
reversa).
HIST(histerese) - é a faixa acima e abaixo do valor do setpoint que determina os
limites inferior e superior de chaveamento dos contatos do relé (por relé fica entendido o
relé propriamente dito, o relé de estado sólido e a tensão a coletor aberto.

s
REV(reversa) - quando REV é selecionada para a ação de controle (AÇÃO), o
sinal de saída é chaveado para OFF quando a variável controlada ultrapassa o valor do
setpoint mais a histerese (limite superior) e chaveado para ON quando a variável cai
abaixo do setpoint menos a histerese (limite inferior).
DIR(direta) - quando DIR é selecionada para a ação de controle (AÇÃO), o sinal

sy
de saída é chaveado para ON quando a variável controlada ultrapassa o valor do
setpoint mais a histerese (limite superior) e chaveado para OFF quando a variável cai
abaixo do setpoint menos a histerese (limite inferior). O modo de controle ON/OFF com
ação reversa é ilustrada na figura 25 abaixo.
e
pr

Fig. 25 - Controle ON-OFF com ação reversa

Operação
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Controle PID

PID - associa o modo de controle PID ao bloco de controle correspondente, 1 ou


2 (inclusive ambos).
AÇÃO - é a opção que determina a direção da ação de controle (direta ou
reversa).
REV(reversa) - quando REV é selecionada para a ação de controle (AÇÃO),
aumentando-se o sinal de entrada diminui o sinal de saída. O erro (E) entre o setpoint
(SP) e a variável controlada (Y) é definido na ação reversa como: E = SP - Y.

s
DIR(direta) - quando DIR é selecionada para a ação de controle (AÇÃO),
aumentando-se o sinal de entrada aumenta o sinal de saída. O erro (E) entre o setpoint
(SP) e a variável controlada (Y) é definido na ação direta como: E = Y - SP.
A seleção entre a ação direta e reversa depende do sistema a ser controlado.
No modo de controle PID, a saída (U) dos controladores fica relacionada com o

tempo contínuo:

U (t ) 

sy
setpoint (SP) e com a variável controlada (Y) através da seguinte equação descrita em

GANH . 100.0 

tomado como setpoint (SP) menos a entrada (Y(t)).


e d
dt

  E (t )  INT  E (t )dt  DER  Y (t )   RSTN
ENGHIGH  ENGLOW  

No caso da ação direta vale o sinal positivo na frente da derivada e o erro (E(t)) é
tomado como a entrada (Y(t)) menos o setpoint (SP).
Para a ação reversa vale o sinal negativo na frente da derivada e o erro (E(t)) é

Os coeficientes que aparecem na equação acima são selecionados dentro da


opção PID e têm o seguinte significado:
GANH - amplifica o sinal de erro entre o setpoint e a variável controlada para
estabelecer o sinal de saída.
RSTN - é o reset manual dos controladores representado como um offset
somado ao sinal de saída dos controladores. É necessário quando se utiliza os modos
de controle proporcional (P), ou proporcional mais derivativo (P+D) para tirar o offset
entre o setpoint e a variável controlada.
pr

INT - é a taxa integrativa expressa em repetições por minuto. É definida como o


número de vezes que a ação integrativa repetirá a ação proporcional em virtude da
ocorrência de um degrau na variável controlada no tempo de 1 minuto. A ação integral
ou reset automático é a parte mais importante governante do controle no setpoint.
Enquanto houver erro entre o setpoint e a variável controlada a ação integral atua no
sinal de saída até levar o erro a zero.
DER - é o tempo derivativo dado em minutos. É definido como o avanço de
tempo que a ação derivativa causa no sinal de saída em relação a ação proporcional
quando ocorre uma rampa na variável controlada. A ação derivativa fornece uma
resposta rápida na saída de controle em virtude de uma variação rápida na variável
controlada. É utilizada para se eliminar oscilações. Observe que nos controladores
DCY-2050, 2051 e 2060 a derivada é aplicada à variável controlada. Isto inibe a ação
derivativa quando só o setpoint é alterado.

Operação
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Controle somente proporcional (P)

O controle somente proporcional, normalmente, resulta em uma resposta com


alto overshoot e que apresenta um erro (offset) de regime em relação ao valor de
setpoint

Controle proporcional mais integrativo (P + I)

O controle PI elimina offsets, mas causa uma resposta com um overshoot muito

s
alto e com um tempo de estabilização muito alto para as oscilações cessarem e o
sistema alcançar o regime estacionário.

Controle proporcional mais derivativo (P + D)

O controle PD, geralmente, leva o sistema para o regime estacionário com

sy
menos oscilações, contudo o offset ainda pode permanecer.

Controle proporcional mais derivativo mais integrativo (P + I + D)

O controle PID é uma solução que incorpora as vantagens do controle PI e do


controle PD. Dessa forma, o offset é eliminado pela ação integrativa. A ação derivativa
serve para eliminar o overshoot e diminuir as oscilações causadas pelo controle PI.

Controle PID com saída em corrente ou tensão


e
Para obter essa forma de controle basta selecionar o modo de controle PID
dentro do nível 5 de Controle para o bloco de controle desejado 1 ou 2 e possuir como
dispositivos de saída encaixados internamente módulos de saída em tensão ou em
corrente (saída 1 para o bloco de controle 1 e saída 2 para o bloco de controle 2).

Controle time proportioning

É o modo de controle PID com um dispositivo de saída ON/OFF: relé SPST, relé
de estado sólido e tensão a coletor aberto. Dessa maneira a diferença entre esta forma
pr

de controle e a anterior são os dispositivos de saída. Para o bloco de controle 1 encaixa-


se qualquer um destes dispositivos para a saída 1 e no caso do bloco de controle 2
instala-se qualquer um desses dispositivos para a saída 2. Note que nessa forma de
controle é o tempo de ON do dispositivo de saída que é variado pelo cálculo da saída do
PID. Sendo o período do dispositivo ON/OFF constante e determinado pelo usuário no
nível 3 de Configuração das Saídas (RELÉ), o que realmente é variado é o duty cycle.

Operação
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Controle com saída dual (heating-cooling)

HC - associa o modo de controle heating-cooling ao bloco de controle


correspondente, 1 ou 2 (inclusive ambos).
O modo de controle heating-cooling é realizado dividindo a saída escalonada de -
100.0 % a 100.0 % em duas partes: a banda cooling (-100.0 % a 0.0 %) e a banda
heating (0.0 % a 100.0 %). O ponto de transição entre as duas bandas é o 0.0 %. A
ativação da saída heating ou cooling é dependente da saída calculada pelo PID em
relação ao ponto de transição 0.0%. Quando a saída calculada está acima do ponto de

s
transição a saída heating é ativada e quando a saída calculada está abaixo do ponto de
transição a saída cooling é ativada. A cada instante há apenas uma saída ativada (vide
a figura 26).

e sy
Fig. 26 - Transição da saída heating-cooling

No controle heating-cooling pode haver alteração nos valores do ganho, taxa


pr

integrativa e do tempo derivativo quando se passa da banda cooling para a banda


heating. Essa alteração não pode ser brusca, visto que corresponderia a uma mudança
violenta na saída de controle. Para evitar esse efeito define-se uma banda de transição
(BANT) para baixo e para cima do ponto de transição onde os parâmetros do PID
variam da forma ilustrada na figura 27.

Operação
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s
sy
Fig. 27 - Variação nos parâmetros do PID na transição heating-cooling

Como pode ser visto na figura acima, na zona de transição o ganho é variado
linearmente, a taxa integrativa sofre um degrau de variação no ponto de transição e o
tempo derivativo permanece o mesmo. Esses parâmetros correspondem ao seguintes
e
mnemônicos:
BANT - banda de transição definida para cima e para baixo do ponto de transição
H.GAN - ganho do PID para a saída heating
H.INT - taxa integrativa do PID para a saída heating
C.GAN - ganho do PID para a saída cooling
C.INT - taxa integrativa do PID para a saída cooling
pr

DER - tempo derivativo do PID comum para a saída heating e para a saída
cooling

Quando o controle heating-cooling é selecionado para o bloco de controle 1, a


saída 1 será a heating e a saída 3 será a cooling. No caso do controle heating-cooling
ser selecionado para o bloco de controle 2 a saída 2 será a heating e a saída 4 a
cooling. Para as saídas 1 e 2 podemos ter os seguintes tipos de módulos encaixados
internamente: saída em tensão, saída em corrente, relé SPST, relé de estado sólido e
tensão a coletor aberto. As saídas 3 e 4 podem ter os seguintes tipos de módulos
encaixados internamente: relé SPDT, relé de estado sólido e tensão a coletor aberto.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Segue abaixo a faixa ajustável dos parâmetros mostrados na figura 21

Faixa Valor de
Mnemônico Parâmetro Unidade
ajustável Fábrica
RATE Razão 0.01 a 99.99 1.00 ------------
BIAS Offset -999 a 9999 0 UE
HIST Histerese -999 a 9999 0 UE
GANH Ganho 0.01 a 99.99 1.00 -------------
RSTN Reset manual 0 a 99.99 50.00 %

s
INT Tx.integrativa 0 a 99.99 1.00 rep/min
Tempo
DER 0 a 99.99 0.00 min
derivativo
Ganho do
H.GAN 0.01 a 99.99 1.00 -------------
heating
e H.INT

C.GAN

C.INT

DER

BANT
sy
Tx.integrativa
do heating
Ganho do
cooling
Tx.Integrativa
do cooling
Tempo
derivativo
Banda de
transição

3.2.6 - Nível 6 - Tune


0 a 99.99

0.01 a 99.99

0 a 99.99

0 a 99.99

0 a 50
0.00

1.00

0.00

0.00

0
rep/min

--------------

rep/min

min

Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 podem aplicar algoritmos de controle


PID tanto para a malha de controle 1 como para a malha de controle 2. Os parâmetros
do PID: Ganho (GANH), Taxa integrativa (INT) e Tempo Derivativo (DER) são ajustáveis
sobre uma larga faixa de valores a fim de acomodar muitos processos com
características diversas. Para uma aplicação de controle específica esses parâmetros
pr

devem ser ajustados visando conseguir a melhor perfomance do sistema.


Com essa meta os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 possuem algoritmos
de auto-tune, que quando ativados pelo usuário, calculam automaticamente tanto no
start-up (variável controlada está distante do setpoint, geralmente, este é o caso quando
se liga o instrumento) como na demanda (variável controlada está próxima do setpoint,
geralmente, este é o caso quando o sistema já está em regime) os valores ótimos do
PID baseados na curva de reação do processo durante o ciclo de auto-tune. Após os
cálculos do PID via algoritmo de auto-tune os controladores passam a controlar o
processo no modo automático já com os novos valores.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

O algoritmo de auto-tune só é realizado se:


i) o tipo de controle for DUAL.
ii) o algoritmo de controle da malha 1 ou da malha 2 tiver sido selecionado para PID.
iii) o setpoint programável não estiver habilitado STATE (estado) deve estar desligado.

Atenção:
Quando o tempo derivativo (DER) estiver configurado com zero, o algoritmo de
auto-tune só calcula os parâmetros para um controle PI.
Antes da realização do auto-tune, o usuário deverá selecionar corretamente a

s
ação de controle (reversa ou direta) que atende ao seu pro cesso.
O algoritmo de auto-tune não é realizado no controle ON-OFF e no controle
heating-cooling. Para ajuste do PID no controle heating-cooling o usuário deverá realizar
a seqüência de ajuste manual do PID descrita no final dessa seção.
O algoritmo de auto-tune é realizado independentemente do modo

sy
automático/manual em que se encontram os controladores.

Tipos de auto-tune

Auto-tune no start-up

O procedimento de auto-tune no start-up é realizado quando a variável


controlada está distante do seu valor de setpoint. Geralmente esse é o caso no start-up.
Para o usuário ativar o auto-tune no start-up, deve seguir os seguintes passos:
i) inicialmente entrar no nível 6 de Configuração.
ii) escolher a malha de controle onde será realizado o auto-tune (CA-1) ou (CA-2).
iii) selecionar a opção LIG (ligado) para o parâmetro St.UP (auto-tune no start-up) e
e
pressionar ENTER.
iv) Note que no display superior dos controladores aparece a mensagem de TUNE
piscando, indicando que o algoritmo de auto-tune está se desenvolvendo. Quando o
algoritmo de auto-tune termina, a mensagem de TUNE desaparece do display superior.

Auto-tune na demanda
pr

O procedimento de auto-tune na demanda é realizado quando a variável


controlada está próxima do seu valor de setpoint e o sistema já entrou numa condição
de regime. Dessa forma antes de ativar o auto-tune na demanda é aconselhável que a
variável controlada e a saída de controle estejam estáveis.
Quando o auto-tune na demanda é ativado, os controladores passam a gerar nas
suas saídas de controle uma onda quadrada de amplitude selecionada pelo usuário
(D.Out), centrada no valor da saída, com o objetivo de provocar oscilações no processo
controlado, conforme ilustrado pela figura 28. A partir dessa oscilação o algoritmo de
auto-tune calcula os parâmetros do PID e a planta passa a ser controlada com esses
novos valores de parâmetros.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

s
e sy
Fig. 28 - Variável de processo e saída de controle no auto-tune por demanda

D.Out - Esse é o parâmetro que determina a amplitude da onda quadrada gerada


na saída de controle para cálculo do auto-tune. A saída de controle variará para mais e
para menos esse valor a partir da sua saída atual.
Hist - É o parâmetro que determina quando a saída deve mudar. Quando a
variável de controle cruza os limites inferior e superior de histerese a saída dos
controladores deve variar para mais ou para menos o valor de D.Out a partir de seu
valor inicial.
LIM.S, LIM.I - Correspondem a limites de segurança (trip point), superior e
inferior que determinam uma faixa dentro da qual a variável de controle pode variar em
virtude do processo de auto-tune. Caso a variável de controle ultrapasse essa faixa o
processo de auto-tune é abortado.

A ativação do auto-tune na demanda envolve os seguintes passos:


pr

i) Entrar no nível 6 de Configuração


ii) Selecionar o canal onde será realizado o auto-tune (CA-1) ou (CA-2).
iii)Escolher a amplitude da onda quadrada (D.Out) e da histerese (Hist), ver a figura 28.
iv)Selecionar a opção LIG (ligado) para o parâmetro AUTO (auto-tune na demanda) e
pressionar ENTER.

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Observe que assim que o quarto passo é completado os controladores entram


direto em operação normal com o display superior piscando alternadamente com a
variável controlada a mensagem de TUNE. Ao término do ciclo de auto-tune o
instrumento pára de apresentar a mensagem de TUNE no display (vide a figura 29).

s
e sy
pr

Fig. 29 - Opções do nível Tune

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Segue abaixo a faixa ajustável dos parâmetros mostrados na figura 29.

Faixa Valor de
Mnemônico Parâmetro Unidade
Ajustável fábrica
amplitude da
D.Out 0 a 50.0 10.0 %
onda quadrada
histerese em
torno da
Hist -999 a 9999 10 UE
variável de

s
processo
LIM.S Limite superior -999 a 9999 9999 UE
LIM.I Limite inferior -999 a 9999 -999 UE

Ajuste manual do PID

sy
Para ajuste manual dos parâmetros do PID irá se considerar o Método da
sensibilidade última devido a Ziegler e Nichols. Neste método considera-se como ajuste
ótimo do PID aquele em que a curva de reação do processo tenha máximos
consecutivos de oscilação na razão de 1/4.

Para se aplicar esse método deve-se seguir os passos descritos a seguir:

i) Coloque os valores da taxa integrativa (INT) e do tempo derivativo (DER) em zero, isto
é, deixe os controladores só com ação proporcional.
ii) Coloque um valor arbitrário de ganho (GANH) e registre a variável controlada.
iii) Ajuste o valor do ganho (GANH), também chamado de sensibilidade, até obter o
e
valor limite em que a variável controlada oscila de uma forma uniforme, isto é, com
amplitude constante (vide a figura 30). Valores superiores a esse limite produzem
oscilações ampliadoras, enquanto que valores do ganho abaixo desse limite provocam
oscilações amortecidas. Chama-se sensibilidade última (Ku) a esse ganho limite e
período último (Pu) o período da oscilação constante provocada por essa sensibilidade.
pr

Fig. 30 - Oscilação no estado estacionário

Operação
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Calcule o ajuste ótimo dos parâmetros do PID segundo a tabela abaixo:

Taxa integrativa Tempo derivativo


Ação de controle GANHO
(INT) (DER)
P 0.5 Ku - -
P+I 0.45 Ku 1/(0.83 Pu*) -
P+D 0.6 Ku - 0.125 Pu
P+I+D 0.6 Ku 1/(0.5 Pu) 0.125 Pu

s
*Pu - expresso em minutos

Ajuste do PID no modo heating-cooling

Selecione o modo de controle heating-cooling (HC) no nível 5. Atribua para o


tempo derivativo (DER) o valor obtido na tabela. Coloque o valor da taxa integrativa do

sy
heating (H.Int) igual a taxa integrativa do cooling (C.Int) e ambas iguais ao valor obtido
na tabela acima. Observe que a igualdade do tempo derivativo e da taxa integrativa para
as ações heating e cooling tem sua justificativa no fato que ambas atuam no mesmo
processo e ambas estão relacionadas com o período de oscilação do processo. O
mesmo não se verifica para o ganho. Dessa forma, o ganho do heating pode ser tirado
da tabela acima, mas o ganho do cooling deve ser ajustado manualmente até se
conseguir a melhor performance do sistema.

3.2.7 - Nível 7 - SetP (Setpoint programável)


Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 podem executar um programa que
gera, repetidamente, até dez valores de setpoint.
e
Os valores dos setpoints, o tempo decorrido para se alcançar tais valores e o
número de vezes que deve ser repetido essa seqüência de setpoints são parâmetros
escolhidos pelo usuário dentro do nível 7 de Configuração.
A figura 31 mostra uma ilustração com uma forma de onda obtida dos setpoints
programados pelo usuário. Note que o primeiro setpoint (SP-1) é alcançado a partir do
setpoint local e que depois de executar o setpoint programável o valor utilizado para o
pr

setpoint local será o último valor alcançado pelo setpoint programável.

Fig. 31 - Evolução do setpoint programável

Operação
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

As opções do nível 7 são mostradas na figura 32, a seguir.

s
e sy
pr

Fig. 32 - Opções do nível Setpoint programável (SetP)

STAT (Estado) - permite ao usuário ativar o setpoint programável (LIGADO),


desativar o setpoint programável (DESLIGADO) ou suspender (SUSPENSO)
indefinidamente a execução do setpoint, neste caso o valor do setpoint fica estacionário
no valor de setpoint que estava em evolução quando da seleção de SUSPENSO ao
parâmetro STAT. Para retornar, ativar a opção (LIGADO).
Antes de ligar o setpoint programável deve-se programar os valores de setpoint
(SP-1, SP-2,... SP-10), os tempos decorridos para se alcançar estes valores (t1,
t2,...t10) e o número de vezes (CONT) que deve ser repetido esta seqüência de
setpoints. Note que t1 é o intervalo de tempo para o setpoint evoluir do setpoint local
atual para o primeiro setpoint programável SP-1; t2 é o intervalo de tempo decorrido
para a partir de SP-1 se chegar à SP-2, etc.
CONT - é o parâmetro programado pelo usuário e que determina o número de
vezes que deve ser repetido a seqüência de setpoints. Se CONT é programado

Operação
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com 250 o setpoint programável é executado ininterruptamente. Quando o setpoint


programável já está em execução esse parâmetro não pode ser alterado e serve para
mostrar ao usuário quantos ciclos faltam para terminar.

Segue na tabela abaixo a faixa ajustável desses parâmetros.

Faixa Valor de
Mnemônico Parâmetro Unidade
ajustável fábrica
contador que

s
determina
quantos ciclos
de setpoints
serão
executados ou
CONT 1 a 250 1 repetição

SP-1, SP-2, ...


SP-10
t1, t2, ...
t10
e sy
quantos ciclos
restam para
terminar a
execução do
setpoint
programável
valor do
setpoint
tempo para se
alcançar o
setpoint
-999 a 9999

0 a 9999
5000

0
UE

minuto

Quando se deseja um número de setpoints menor que dez basta atribuir zero no
tempo que seria decorrido para se alcançar o próximo valor de setpoint. Exemplificando
se queremos dois valores de setpoints programável SP-1 e SP-2, devemos fazer t3
receber zero.
É comum o caso de se querer uma seqüência de rampas alternadas com
patamares para o setpoint. O patamar é facilmente conseguido fazendo-se dois
setpoints adjacentes com o mesmo valor. Assim, se queremos que o setpoint
pr

permaneça um certo intervalo de tempo num determinado valor, basta atribuir este valor
à SP-1 e à SP-2. A duração deste patamar é determinada pelo tempo t2.
A evolução do setpoint será mostrada no display inferior quando o usuário voltar
para o nível de operação. Caso deseje verificar quantos ciclos faltam para terminar, o
usuário deve retornar ao nível 7 de setpoint programável e observar o valor do
parâmetro CONT.

Operação
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3.2.8 - Nível 8 - Calibração


O nível 8 é descrito na seção 4.5 de Calibração.

3.2.9 - Nível 9 - RS
Ver no manual de comunicação.

s
e sy
pr

Operação
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4.0 - Manutenção

4.1 - Hardware dos controladores


A manutenção dos controladores requer que o usuário tenha acesso ao hardware
do instrumento. O hardware dos controladores está dividido em três placas principais:
Placa do Display, Placa da CPU e Placa da Fonte. O conjunto das três placas é presa à
caixa de alumínio apenas por um parafuso localizado no painel frontal. Desaperte este
parafuso e puxe o painel frontal dos controladores para retirar o instrumento da caixa.

s
A Placa do Display está localizada no painel frontal dos controladores. O painel
frontal possui quatro presilhas internas localizadas nos seus quatro cantos que mantêm
juntas a Placa da CPU e a Placa da Fonte. Um espaçador aparafusado entre a Placa da
CPU e da Fonte é ainda colocado para dar maior rigidez ao conjunto. Para abrir o
conjunto siga as instruções abaixo:

sy
i) Retire o parafuso que prende o espaçador localizado na parte do fundo das placas.
ii) Solte apenas a presilha localizada do lado da placa da fonte e no sentido oposto ao
conector que une as placas da Fonte e da CPU.
iii) Desencaixe a placa superior para a direita e abra as placas conforme ilustrado na
figura 33.
e
pr

Fig. 33 - Hardware dos controladores

Manutenção
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

4.2 - Configuração de hardware


O nível de configuração por software das entradas (nível 2 - Entradas) deve ser
complementado por uma configuração por hardware das entradas do processo, por
intermédio de jumpers internos.
Temos quatro lugares de instalação de jumpers para o canal 1: J5, J6, J7 e J8; e
também quatro lugares de instalação de jumpers para o canal 2: J1, J2, J3 e J4. Eles
estão localizados na Placa da CPU conforme ilustrado pela figura 34.

s
e sy
Fig. 34 - Localização dos lugares dos jumpers na Placa da CPU

A tabela 2 traz os jumpers que devem ser instalados para os diversos tipos de
entrada. Verifique o tipo de entrada desejado e coloque os jumpers como especificado.
Esteja seguro que somente os jumpers correspondentes à entrada desejada estão
pr

instalados.

Tipos de entrada Jumpers


Canal 2 Canal 1
Termopar J1 J4 J5 J7
Tensão (0 a 55 mV) J1 J4 J5 J7
Tensão (0 a 5 V) J1 J4 J5 J7
Tensão (0 a 10 V)* J3 J6
RTD a 2 fios ou 3 fios J1 J2 J5 J8
Corrente (0 a 20 mA) J3 J4 J6 J7

Tabela 2 - Jumpers de configuração do tipo de entrada

(*) No caso da entrada em tensão de 0 a 10 V o segundo jumper fornecido pela fábrica


deve ser guardado pelo usuário fora do instrumento ou colocado apenas sobre um pino
do conector, numa posição em falso como ilustrado pela figura 35.

Manutenção
Página 56
PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

s
Fig. 35 - Jumpers colocados em falso para a entrada de 0 a 10 V

4.3 - Uso de snubber com relés

sy
Os módulos a relé são fornecidos com circuitos supressores de arcos elétricos
(snubber RC). Os snubbers podem ser ou não colocados em paralelo com os contatos
dos relés. Eles ficam em paralelo com os contatos dos relés, colocando-se os jumpers
J1 e J2 localizados atrás das placas dos relés. Se os jumpers não são colocados, os
contatos dos relés ficam sem snubbers. O módulo a relé quando sai da fábrica é
enviado sem os jumpers colocados.
Observe a posição dos jumpers na figura a seguir. Dependendo da versão da
placa, os jumpers podem estar ou do lado da frente, ou do lado de trás.
e
Fig. 36 - Jumpers para seleção dos snubbers na placa do relé
pr

Relés de alarme e controle são extremamente críticos no controle e segurança


de processos industriais. Para que os relés tenham o comportamento esperado, duas
situações de carga devem ser consideradas.

 Correntes altas circulando através dos contatos dos relés (de 20 mA até
3A). Quando o relé chaveia altas correntes há formação de arcos elétricos que
degradam rapidamente os contatos dos relés. Além disso, há geração de ruído
elétrico. Nestas circunstâncias, aconselha-se o uso dos snubbers RC que
acompanham o módulo a relé (jumpers colocados).

Manutenção
Página 57
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 Correntes baixas circulando através dos contatos dos relés (menores que
20 mA). Pode ocorrer que, com os snubbers colocados, os relés pareçam não
atuar corretamente. O que acontece nestes casos, é que os snubbers mantêm
uma corrente de 4,5 mAca (9,0 mAca) quando conectados a um circuito de
120 Vca (220 Vca). Esta corrente é suficiente, em alguns casos, para manter
acionadas buzinas ou lâmpadas de alarme, impedindo sua desativação. Esta
é uma situação em que não há necessidade do uso do snubber e os jumpers
devem ser retirados.

s
Observação: Caso sua placa de módulo a relé não possua os jumpers
mencionados, é porque ela pertence a uma versão anterior. Vale para ela as
mesmas considerações explicadas anteriormente quanto ao uso do snubber RC.
Contudo, neste caso, para se tirar os snubbers, deve-se retirar os dois
capacitores de 0,1Fx250V localizados acima do relé.

sy
4.4 - Colocação dos módulos opcionais
Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 podem ter até quatro sinais de saída
mais a comunicação. Para tanto é necessário que os módulos opcionais
correspondentes estejam instalados dentro do aparelho. Abrindo-se os controladores
como explicado na seção 4.1, tem-se acesso a 4 encaixes na Placa da Fonte, mais um
encaixe na Placa da CPU (vide a figura 37).
e
pr

Fig. 37 - Encaixes dos módulos opcionais

Manutenção
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Os encaixes na Placa da Fonte são denominados de MOD 1, MOD 2, MOD 3 e


MOD 4, e são, respectivamente, os correspondentes dos sinais de saída 1, saída 2,
saída 3 e saída 4, da borneira dos controladores mostrada na figura 4 O encaixe do
módulo de comunicação localiza-se na Placa da CPU e não tem denominação.
Qualquer módulo opcional deve ser instalado sempre com a parte dos componentes
voltada para o display do instrumento, como ilustrado pela figura 38.

s
sy Fig. 38 - Instalação dos módulos opcionais

Saídas 1 e 2 como Saídas analógicas (código do módulo opcional: MSAN-20)

Quando se deseja que a saída 1 seja saída analógica (4 a 20 mA, 1 a 5 V ou 0 a


10 V) encaixa-se o módulo opcional no encaixe denominado MOD 1. Para o caso de se
querer mais uma saída analógica encaixa-se um segundo módulo ao encaixe
denominado de MOD 2.

O módulo opcional de saída analógica possui dois lugares de instalação de


jumpers: J1 e J2, conforme ilustrado na figura 39.
e
pr

Fig. 39 - Localização dos lugares dos jumpers na placa de saída analógica

Para configurar o módulo opcional de saída analógica para saída de controle 4 a


20 mA, 1 a 5 V ou 0 a 10 V basta instalar o jumper como especificado na tabela 3.

Tipo de saída analógica Jumpers


4 a 20 mA*
1a5V J1
0 a 10 V J2
Tabela 3 - Jumper de configuração do tipo de saída analógica

Manutenção
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(*) No caso da saída analógica em corrente de 4 a 20 mA, deve-se guardar o jumper


fornecido fora do instrumento ou colocá-lo sobre apenas um pino do conector, numa
posição em falso, da mesma forma que a ilustrada na figura 35.

Saídas 1 e 2 como Saídas Lógicas

Quando se deseja que a saída 1 ou a saída 2 funcionem com apenas dois


estados encaixa-se o módulo opcional correspondente aos encaixes denominados de
MOD 1 e MOD 2, respectivamente. Dependendo do módulo opcional instalado em MOD

s
1 e MOD 2 temos três tipos de saídas lógicas possíveis: a relé SPST, a relé de estado
sólido e a tensão a coletor aberto. A relação do tipo de saída lógica com o módulo
opcional correspondente está estabelecida na tabela 4.

Tipo de saída lógica Código do módulo opcional

sy
Relé SPST
Relé de estado sólido
Tensão a coletor aberto
MALRE - 20
MALRS - 20
MSD - 20

Tabela 4 - Tipo de saída lógica para as saídas 1 e 2

Saídas 3 e 4 como Saídas Lógicas

As saídas 3 e 4 funcionam com apenas dois estados quando encaixa-se o


módulo opcional correspondente aos encaixes MOD 3 e MOD 4, respectivamente.
Temos três tipos de saídas lógicas possíveis: a relé SPDT, a relé de estado sólido e a
e
tensão a coletor aberto. A relação do tipo de saída lógica com o módulo opcional
correspondente está estabelecida na tabela 5.

Tipo de saída lógica Código do módulo opcional


Relé SPDT MALRE - 20
Relé de estado sólido MALRS - 20
pr

Tensão a coletor aberto MSD - 20

Tabela 5 - Tipo de saída lógica para as saídas 3 e 4

Manutenção
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4.5 - Calibração
Advertência: Somente entre nas opções a seguir, após seu perfeito
compreendimento. Caso contrário, poderá ser necessário retornar o instrumento à
fábrica para recalibração. Calibração neste manual significa ajuste.

Os controladores DCY-2050, 2051 e 2060 são precisamente calibrados na


fábrica e não necessitam de recalibração periódica sob condições normais. Se por
alguma razão for necessária a recalibração, siga o procedimento descrito a seguir.

s
 Desconecte os sinais de processo da borneira dos controladores.
 Antes de proceder a calibração deixe o instrumento ligado por pelo menos 30
minutos para que ele entre em condições de regime.
Esta seção contém basicamente duas partes: calibração da entrada e calibração
da saída.

e sy
Calibração da entrada

Na calibração da entrada descreve-se o procedimento que deve ser seguido para


se calibrar a entrada 1 e a entrada 2.
A exatidão ou incerteza do equipamento utilizado na calibração, para gerar as
referências, deverá ser pelo menos duas vezes melhor que as especificações dos
controladores.
As referências estão relacionadas com o tipo de entrada a ser calibrado nas
tabelas dadas a seguir. Na coluna da direita destas tabelas estão os mnemônicos
apresentados no display no processo de calibração.
Confira sempre se a configuração dos jumpers internos está correta para o tipo
de entrada que se quer calibrar.
Antes de proceder a calibração deve-se entrar no nível 8 de Calibração. O nível
de calibração possui um sistema de senha que impede que se entre inadvertidamente
neste nível e se estrague os parâmetros de calibração dos controladores. A senha para
se entrar no nível de calibração é o número 5.
Uma vez satisfeita a senha de calibração, selecione o tipo de entrada a ser
calibrado dentro da opção ENTR. Escolha qual o canal a ser calibrado apertando
pr

ENTER. No display aparecem os mnemônicos correspondentes às referências


requeridas para o processo de calibração. As referências devem ser colocadas antes do
aparecimento do mnemônico correspondente no display e a calibração é iniciada
apertando-se ENTER. Neste instante o Indicador entra no processo de calibração com o
display piscando o mnemônico CAL.
Enquanto o display estiver piscando a referência deve permanecer conectada ao
canal de entrada que se quer calibrar.
Quando o display pára de piscar e volta a apresentar o mnemônico
correspondente, o processo de calibração do primeiro ponto estará terminado.
Mude para a próxima referência e pressione DESCE para selecionar o próximo
ponto. Entre quaisquer dois pontos de calibração sempre espere 1 minuto. Decorrido
este tempo, pressione ENTER para iniciar a calibração do segundo ponto.
Depois de percorrida as duas referências na tabela relativa ao tipo de entrada a
ser calibrada o processo de calibração estará concluído.

Manutenção
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Pode-se refazer a calibração de apenas um ponto sem afetar o outro ponto já


calibrado, caso a calibração deste ponto não tenha sido bem realizada.
Para voltar a operação normal retrocede-se nos níveis hierárquicos até o nível
zero.
A figura 40 mostra as opções de calibração da entrada e da saída para o nível 8
de Calibração.

s
e sy
pr

Fig. 40 - Opções do nível CALIBRAÇÃO

Manutenção
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Calibração da entrada em tensão (0 a 55mV)

Para a calibração da entrada em tensão de 0 a 55 mV conecte uma fonte de


tensão cc de precisão ao canal a ser calibrado (terminais 2(+) e 3(-) para o canal 1 ou
5(+) e 6(-) para o canal 2). São necessárias as 2 referências de tensão listadas na
tabela 6.
Referência Mnemônico
0,000 mV C. 0nV

s
50,000 mV C.50nV

Tabela 6 - Tensões requeridas na calibração da entrada em tensão de 0 a 55 mV

Calibração da entrada em tensão (0 a 5 V)

sy
Na calibração da entrada em tensão de 0 a 5 V conecte uma fonte de tensão cc
de precisão ao canal a ser calibrado (terminais 2(+) e 3(-) para o canal 1 ou 5(+) e 6(-)
para o canal 2). São necessárias as 2 referências de tensão listadas na tabela 7.

Referência
0,0000 V
5,0000 V

Calibração da entrada em tensão (0 a 10 V)


e Mnemônico
C. 0V
C. 5V

Tabela 7 - Tensões requeridas na calibração da entrada em tensão de 0 a 5 V

Na calibração da entrada em tensão de 0 a 10 V conecte uma fonte de tensão cc


de precisão ao canal a ser calibrado (terminais 1(+) e 3(-) para o canal 1 ou 4(+) e 6(-)
para o canal 2). São necessárias as 2 referências de tensão listadas na tabela 8.

Referência Mnemônico
pr

0,0000 V C. 0V
10,0000 V C.10V

Tabela 8 - Tensões requeridas na calibração da entrada em tensão de 0 a 10 V

Manutenção
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Calibração da entrada em corrente (0 a 20 mA)

Na calibração da entrada em corrente de 0 a 20 mA conecte uma fonte de


corrente cc de precisão ao canal a se calibrado (terminais 1(+) e 3(-) para o canal 1 ou
4(+) e 6(-) para o canal 2). São necessárias as 2 referências de corrente listadas na
tabela 9.

Referência Mnemônico
0,000 mA C. 0nA

s
20,000 mA C.20nA

Tabela 9 - Correntes requeridas na calibração da entrada em corrente de 0 a 20 mA

Calibração da entrada em termopar

controladores.
e sy
A calibração da entrada em termopar desenvolve-se em dois passos. Primeiro
procede-se a calibração da entrada de 0 a 55 mV do canal a ser calibrado e da entrada
de 0 a 5 V do canal 1 (terminais 2(+) e 3(-)) conforme detalhado pelas tabelas 6 e 7.
Feita as calibrações em mV e V, acessa-se o mnemônico CJC dentro da opção ENTR
no nível 8 de calibração (vide figura 40).
CJC - é o mnemônico correspondente a temperatura da junta fria dos

Pressionando-se um ENTER depois do mnemônico CJC o programa passa


automaticamente a calcular a temperatura da junta fria. Durante este período o display
fica piscando o mnemônico CAL.
Depois de 16 segundos aproximadamente o programa termina o cálculo da
temperatura da junta fria e o apresenta no display em °C.
Esse valor é uma primeira aproximação da temperatura da junta fria. O usuário
deve então medir precisamente a temperatura da borneira e corrigir o valor apresentado
pelo programa da forma usual de introduzir valores de parâmetros explicado na seção
3.2 de Configuração.
Completados esses dois passos a calibração da entrada para qualquer tipo de
pr

termopar fica concluída.


Pode-se então retornar ao modo de operação normal descendo-se até o nível
zero.

Manutenção
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Calibração da entrada em termorresistência a 2 ou 3 fios

Na calibração da entrada em termorresistência a 3 fios conecte resistores de


precisão nos valores listados pela tabela 10 ao canal a ser calibrado (entre os terminais
1 e 2 com 2 e 3 curto-circuitados para o canal 1 ou entre os terminais 4 e 5 com 5 e 6
curto-circuitados para o canal 2).
No caso de se dispor de uma década de precisão assegure-se que os três fios de
conexão tenham exatamente o mesmo comprimento e bitola e material.

s
Não existe procedimento para calibração da entrada em termorresistência a 2
fios. Ela já é automaticamente realizada, fazendo-se a calibração da termorresistência a
3 fios.

Referência Mnemônico

sy
Calibração da saída
e 100,000 
300,000 
C.100r
C.300r

Tabela 10 - Resistências requeridas na calibração


da entrada em termorresistência a 3 fios

Na calibração da saída descreve-se o procedimento que deve ser seguido para


se calibrar as saídas analógicas 1 e 2.
As saídas analógicas serão calibradas com a própria ajuda dos controladores.
A saída 1 será calibrada pela entrada 1 e a saída 2 será calibrada pela entrada 2.
A configuração de hardware da entrada deve ser o mesmo que o da saída (0 a
5 V, 0 a 10 V ou 0 a 20 mA) já que são os próprios controladores que vão medir o sinal
de saída. Portanto, confira se a configuração dos jumpers internos da Placa de Saída
Opcional e da CPU estão de acordo com os tipos de saída e de entrada.
Certifique-se de que o tipo de entrada a ser utilizada na calibração da saída já
está bem calibrada.
pr

Faça as conexões listadas na tabela 11 dependendo de qual saída e tipo de


saída se quer calibrar.

Tipo de saída Saída 1 com Entrada 1 Saída 2 com Entrada 2


corrente (0 a 20 mA) terminal 13 (+) com 1 (+) terminal 15 (+) com 4 (+)
tensão (0 a 10 V) terminal 14 (-) com 3 (-) terminal 16 (-) com 6 (-)
terminal 13 (+) com 2 (+) terminal 15 (+) com 5 (+)
tensão (0 a 5 V)
terminal 14 (-) com 3 (-) terminal 16 (-) com 6 (-)

Tabela 11 - Conexões da borneira para a calibração das saídas

Manutenção
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Entre então, no nível 8 de Calibração e selecione qual das duas saídas será
calibrada. Escolha a seguir o tipo de saída (0 a 20 mA, 0 a 5 V ou 0 a 10 V) e pressione
ENTER.
O display mostrará o mnemônico correspondente ao primeiro ponto de
calibração. Temos dois pontos de calibração da saída.
No caso de saída em corrente os mnemônicos correspondem aos sinais elétricos
de 0 e 20 mA. Para o caso de tensão os mnemônicos correspondem aos sinais de 0 e
5 V ou de 0 e 10 V.
Pressionando-se ENTER depois da exibição do mnemônico correspondente ao

s
primeiro ou segundo ponto de calibração o display passa a mostrar o valor da saída.
Pode-se então através das teclas de SOBE e DESCE ajustar o valor da saída para o
nível elétrico apresentado pelos mnemônicos. Após ajustado, apertar a tecla ENTER.
Na calibração do primeiro ponto (0 mA, 0 V) deve-se ter o cuidado para não deixar
saturar o sinal de saída.

sy
Pode-se então voltar ao nível de operação normal descendo-se até o nível zero.

Retorno à calibração de fábrica

Os controladores mantêm na memória não-volátil os valores dos parâmetros de


calibração da fábrica, os quais podem ser recuperados a qualquer tempo.
Quando há suspeitas que um mal funcionamento do instrumento é devida a uma
recalibração mal feita deve-se fazer uso da opção RECUP (vide figura 40).
e RECUP - é a opção que permite a recuperação dos valores de calibração da
fábrica. É uma opção tanto para as entradas como para as saídas.
Entre no nível 8 de Calibração e escolha se a recuperação deve ser realizada
para a entrada ou para a saída. Selecione a opção RECUP e pressione ENTER para
recarregar os valores de fábrica.

4.6 - Instruções para manutenção do hardware


Antes de retornar o instrumento à fábrica verifique as seguintes causas de um
instrumento aparentemente defeituoso.
pr

Instrumento com indicação de erro no display

Após ligar o aparelho dá-se início a rotinas de testes de verificação da


integridade da RAM e da E2PROM.
Quando um destes componentes apresenta problemas o display mostra os
seguintes códigos de erro:
Err. 1 - erro na RAM
Err. 2 - erro na E2PROM
No caso de erro na RAM, deve-se desligar e ligar o aparelho novamente para
verificar se a mensagem de erro permanece. Em caso afirmativo, retorne o instrumento
à fábrica.

Manutenção
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Para o caso de erro na E2PROM, aperte a tecla ENTER e reconfigure o


aparelho. Desligue e ligue o aparelho novamente para observar se a mensagem de erro
permanece. Em caso afirmativo, retorne o instrumento à fábrica.
Em tempo de configuração o display pode apresentar as seguintes mensagens
de erro:
A mensagem Err.3 ocorre quando alguma das saídas 2, 3 ou 4 foi configurada
para saída de controle e está se tentando configurar esta mesma saída para relé de
alarme (relé 2, relé 3 ou relé 4) ou vice-versa. Para que isto não ocorra, antes de
habilitar algum dos relés de alarme 2, 3 ou 4, não esqueça de desabilitar a saída de

s
controle correspondente 2, 3 ou 4.

Obs.: No caso de haver um módulo de relé de alarme configurado como


saída analógica, o relé passa a atracar e desatracar continuamente.

sy
Se durante o processo de Auto-tune o operador modificar o tipo de controle
(alterar de dual para SP.re ou Casc) ou modificar o algoritmo de controle (passar de PID
para ON/OFF ou HC) o display passa a apresentar a seguinte mensagem de erro: Err.4.

Instrumento com o display apagado

Verifique se a tensão de alimentação chega aos terminais de alimentação 23 e


24 da borneira dos controladores.
Observe a integridade do fusível F1 de 2.0 A colocado na Placa da Fonte
conforme mostrado na figura 33. Devido ao seu encapsulamento cerâmico é necessário
medir a continuidade do fusível para se detectar um possível rompimento.

Instrumento com mal funcionamento


e
Verifique se os controladores estão corretamente configurados tanto em termos
de software como em termos de hardware (jumpers internos).
Examine se os módulos opcionais estão encaixados nos lugares certos.
Meça se as tensões do flat-cable 1 mostrado na figura 41 estão próximas das
tensões da tabela 12 e se chegam ao lado da CPU.
pr

Pontos do flat-cable 1 Tensões


Entre o ponto 1(-) e o ponto 2(+) 5V
Entre o ponto 9(-) e o ponto 8(+) 8V
Entre o ponto 9(-) e o ponto 1(+) 0V
Entre o ponto 9(-) e o ponto 10(+) -8 V
Entre o ponto 9(-) e o ponto 13(+) 24 V
Entre o ponto 12(-) e o ponto 11(+) 5V

Tabela 12 - Pontos de inspeção de tensão no flat-cable 1

Manutenção
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s
reparos.

4.7 - Lista de material


e
Placa do Display
sy
Fig. 41 - Pontos de teste de tensão dos controladores

Caso não seja localizado o problema o instrumento deverá retornar à fábrica para

Código Componentes Referência


01.05.0051-20 Placa do display - DCY2050 ---------------------
01.05.0054-20 Placa do display - DCY2051 ---------------------
01.05.0056-20 Placa do display - DCY2060 ---------------------
pr

01.07.0003-21 Display Pequeno 9 mm ---------------------


01.07.0002-21 Display Grande 14mm ---------------------
01.04.0001-21 Diodo 1N4002 D 1,2
01.07.0004-21 Led 3mm (Verde) D3
01.07.0005-21 Led 3mm (Vermelho) D 4,5
01.09.0013-21 Transistor BC 327 Q 1,2,3,4,5,6,7,8
01.02.0074-21 Resistor 470R 5% R5
01.15.0003-21 Chave Tact CH 1,2,3,4

Placa da Fonte

Código Componentes Referência


01.05.0046-20 Placa da fonte ---------------------
01.01.0029-21 LM 2940CT - 5,0 V U3
01.01.0003-21 LM 1458 U2
01.01.0030-21 UC 3842 U1
01.09.0015-21 Transistor BC 337 Q2

Manutenção
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Código Componentes Referência


01.09.0019-21 Transistor TIP 50 Q1
01.09.0020-21 IRF 822 Q3
01.02.0122-21 Fusível 2A F1
01.01.0028-21 78L24 U4
01.04.0007-21 Diodo 1N4007 D 1,2,3,4
01.04.0008-21 Diodo 1N4936 / 1N4937 D 5,6,7,8,9, 0,11,12
01.03.0009-21 Capacitor Cerâmico Disco 100pF x 100V / 50V C 12,13,14
01.03.0036-21 Capacitor Multicamada 10KpF x 63V C 24

s
01.03.0035-21 Capacitor Multicamada 100KpF x 63V C 6,7
01.03.0039-21 Capacitor Poliéster Metalizado 0,1µF x 250V C 1,3
01.03.0022-21 Capacitor Poliéster Metalizado 0,01µF x 100V C 15,17
01.03.0041-21 Capacitor Poliéster Metalizado 0,01µF x 250V J C 4,5
01.03.0038-21 Capacitor Eletrolítico Radial 10µF x 16V C 8,11
01.03.0042-21 Capacitor Eletrolítico Radial 22µF x 25V C 9,10
01.03.0027-21
01.03.0043-21
01.03.0044-21
01.03.0045-21
01.03.0002-21
01.03.0068-21
01.02.0105-21
01.02.0111-21
01.02.0126-21
01.02.0114-21
01.02.0074-21
01.02.0075-21
01.02.0080-21
01.02.0082-21
01.02.0116-21
e
01.02.0083-21
01.02.0110-21
sy
Capacitor Eletrolítico Radial 100µF x 25V
Capacitor Eletrolítico Radial 100µF x 35V
Capacitor Eletrolítico 220µF x 10V
Capacitor Eletrolítico Radial 22µF x 350V
Capacitor Eletrolítico Radial 1000µF x 16V
Capacitor Poliéster Metalizado 4n7 x 400V
Resistor 18R x 2W
Resistor 1R
Resistor 220R
Resistor 270R
Resistor 470R
Resistor 1K
Resistor 4K7
Resistor 10K
Resistor 18K
Resistor 20K
Resistor 27K
5%
5%
5%
5%
5%
5%
5%
5%
5%
5%
C 18,21
C 16,22
C 20,23
C2
C 19
C 25,26
R1
R 15
R 10
R4
R 17,18,22,23
R 16,24
R 8,12
R 5,20,21
R7
R 11
R 14
01.02.0085-21 Resistor 47K 5% R3
01.02.0106-21 Resistor 150K 5% R9
01.02.0088-21 Resistor 470K 5% R2
01.02.0006-21 Resistor 20R 1% R6
01.02.0183-21 Resistor 2K32 1% R 13
pr

01.02.0108-21 Resistor 15K4 1% R 19


01.06.0003-21 Transformador p/ Fonte 110/220Vca T1
01.06.0018-21 Bobina para Fonte L1
01.13.0004-21 Conector CN 1,2,3,4,5,6,7,8

Placa da CPU

Código Componentes Referência


01.05.0048-20 Placa CPU -----------------------
01.01.0007-21 LM 311 U 18
01.01.0016-21 EPROM 27C512 U7
01.01.0017-21 RAM 6516 U6
01.01.0044-21 E2PROM X25043 U 19
01.01.0034-21 NVRAM X24C45P U2

Manutenção
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PRESYS  Instrumentos e Sistemas DCY - 2050, 2051 e 2060

Código Componentes Referência


01.01.0019-21 4051 U 14
01.01.0020-21 (Presys SY-02) TC-4053 U 15
01.01.0021-21 74HC02 U 13
01.01.0022-21 74HC138 U8
01.01.0023-21 74HC365 U 10
01.01.0024-21 74HC373 U 5,9,11,12
01.01.0045-21 (Presys SY-01) 80C32 U4
01.01.0026-21 AD706 U 16

s
01.01.0027-21 (Presys SY-03) AD 712 U 17
01.16.0001-11 Cristal 11.0592 MHz - 20 X1
01.09.0013-21 Transistor BC 327 Q 2,3,4
01.04.0003-21 Diodo 1N4148 D 1, 2
01.04.0005-21 Diodo de referência LM336/5V Z1
01.04.0006-21 Diodo Zener BZX 79/C6V2 Z2
01.03.0067-21

01.03.0035-21

01.03.0039-21
01.03.0038-21
01.03.0027-21
01.02.0103-21
01.02.0010-21
01.02.0013-21
01.02.0102-21
01.02.0019-21
01.02.0104-21
01.02.0030-21
e
01.02.0031-21
01.02.0036-21
sy
Capacitor Cerâmico Disco 56pF x 50V (4mm)

Capacitor Cerâmico Multicamada


0,1µF x 63V

Capacitor de Poliéster J(5%) 0,1µF x 250V


Capacitor Eletrolítico Radial 10µF x 16V
Capacitor Eletrolítico Radial 100µF x 25V
Resistor 68R1
Resistor 100R
Resistor 249R
Resistor 442R
Resistor 1K
Resistor 3K32
Resistor 4K42
Resistor 4K99
Resistor 8K66
1%
1%
1%
1%
1%
1%
1%
1%
1%
C 18, 19
C 1,4,5,6,7,8,9,10,11,12,
C 13,20,21,22,24,25,27,
C 29,30,32,33,34,35,36,
C 37,38,41,42,43,44
C 39
C 28,23,26,31
C 40
R 24
R 21,29
R 32,34
R 23
R6
R 25
R 8,9
R7
R 28
01.02.0038-21 Resistor 10K 1% R 20,39
01.02.0046-21 Resistor 40K2 1% R 26
01.02.0075-21 Resistor 1K 5% R 19,22,30
01.02.0078-21 Resistor 2K 5% R 27
01.02.0082-21 Resistor 10K 5% R 10,13,15,18,35,36,37,38
pr

01.02.0119-21 Resistor 15K 5% R 42


01.02.0089-21 Resistor 1M 5% R 11,12,16,17
01.02.0098-21 Resistor 10M 5% R 31, 33
01.17.0002-21 Jumper (s/haste) Selecionado
01.17.0003-21 Barra 2x4 J 1-J4, J5-J8
01.13.0043-21 Soquete 28 pinos U7
01.13.0005-21 Conector CN 1,2
01.14.0011-21 Flat-Cable 12 Vias FC 3
01.14.0025-21 Flat Cable 13 Vias FC 2
01.14.0026-21 Flat Cable 15 Vias FC 1

Manutenção
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Placa da Borneira

Código Componentes Referência


01.05.0049-20 Placa da borneira ---------------------
01.09.0015-21 BC 337 U1
01.13.0002-21 Borne CN1,2
01.13.0003-21 Conector EDGE P1,2

Placa da saída analógica

s
Código Componentes Referência
01.05.0055-20 Placa de Saída Analógica ---------------------
01.01.0060-21 OP200GP U2
01.01.0065-21 Acoplador Ótico LTV817 U 1,3
01.09.0006-21 TIP 117 Q1
01.09.0015-21 Transistor BC 337 Q2
01.09.0021-21
01.04.0030-21
01.04.0011-21
01.04.0005-21
01.03.0042-21
01.03.0035-21
01.03.0011-21
01.03.0050-21
01.02.0008-21
01.02.0010-21
01.02.0013-21
01.02.0115-21
01.02.0024-21
01.02.0029-21
e
01.02.0038-21
01.02.0047-21
01.02.0059-21
sy
Transistor BF 245A
Diodo Zener BZX 79/C3V3
Diodo Zener BZX79/C3V9
Diodo de referência LM 336 / 5.0 V
Capacitor Eletrolítico Radial 22 F x 25 V
Capacitor Multicamada 0,1µF x 63 V
Capacitor Multicamada 220pF x 63V
Capacitor Tântalo 1µF x 35V
Resistor 49R9
Resistor 100R
Resistor 249R
Resistor 402R
Resistor 2K
Resistor 4K02
Resistor 10K
Resistor 49K9
Resistor 301K
1%
1%
1%
1%
1%
1%
1%
1%
1%
Q3
Z1
Z3
Z 2,4
C1
C5,6
C4,7
C 2, 3
R4
R5
R 10,11
R 13
R9
R2
R3
R 7,8
R 12
01.02.0069-21 Resistor 1M 1% R6
01.02.0109-21 Resistor 3K3 5% R 14
01.02.0080-21 Resistor 4K7 5% R1
01.17.0001-21 Barra de Pinos 2x2 J 1,2
01.17.0004-21 Barra de Pinos 2x2 CN 1,2
pr

01.17.0002-21 Jumper (s/ haste) Selecionado


01.06.0004-21 Bobina p/ Saída Analógica DMY/TY/DCY ----------

Placa do alarme

Código Componentes Referência


01.05.0052-20 Placa do alarme ---------------------
01.01.0033-21 Acoplador ótico 2502 U3
01.04.0001-21 Diodo 1N4002 D1
01.03.0039-21 Capacitor de Poliéster 0,1 F x 250 V C1,2
01.02.0114-21 Resistor 270R 5% R1
01.02.0072-21 Resistor 100R 5% R2
01.12.0001-21 Relé NBA - 3CS - 24V K1
01.17.0004-21 Barra de Pinos 2x2 CN3,4

Manutenção
Página 71
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4.8 - Lista de material sobressalente recomendado


Placa do Display
Display DP1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8

Placa da Fonte
IRF 822 Q3
UC 3842 U1

s
Fusível 2A F1
LM 1458N U2

Placa da borneira
BC 337 U1

Placa da CPU
4051
4053

sy
Diodo de referência LM-336/ 5V

Cartela das Unidades de Engenharia


Cód. 02.10.0003.21
e U14
U15
Z1
pr

Manutenção
Página 72
s
e sy
pr

Presys | Presys Instrumentos e Sistemas Ltda.


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