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Por esse tempo, Exú comia aquilo que encontrava, convivendo com a
pobreza. Sabendo da doença então, ele seguiu. Vestiu um gorro branco
igual aos que usavam os Babalaôs e foi visitar o velho rei. Levou consigo
suas ervas e com o seu poder curou então Olofin.
Vale ressaltar que o hunjeve é pessoal, sendo que não deve ser tocado
muito menos usado por quem não seja seu dono. Para cada pessoa há um
tamanho específico, assim como a quantidade de contas utilizadas,
evidênciando a propriedade do colar. O Hunjeve é o simbolo da ligação
vodun x vodunsi.
O Laguidibá é um outro colar também importante dentro da liturgia,
confeccionado com chifre de búfalo, na cor preta, pertence aos voduns da
família de Sakpata, embora vodúnsis de outras famílias também o usem,
geralmente depois que ganham cargo.
Os fios de conta
Vestir preto em uma saída de Iyawo é mesma coisa que dizer que o dono
casa não sabe fazer o que esta fazendo.
Vestir preto em uma festa de 7 anos é a mesma coisa que dizer; não estou
de acordo com esse titulo (oye).
Vestir preto em um funeral é desejar que aquela alma não tenha paz pela
eternidade...
Vestir vermelho é dizer em alto e bom som! Não tenho medo das mães
feiticeiras, por isso uso sua cor.
No itan de Bábà Ofuru, onde conta se que ele foi praguejado por Iyami, e
é por isso que entre uma saia branca e outra é obrigado a usar um faixa
preta de tecido. Para lembra-lo de sua vergonha!
Igual a Sango que usa um conta branca no pescoço para lembra-lo de um
desrespeito a Oxalá!
Nos dias de hoje isso tudo esta sendo desrespeitado pelo mais novos, que
acreditam estarem sendo desrespeitados pelos mais velhos.
7º. Itan:
Exú foi ao rei e disse-lhe que tomasse cuidado, porque a rainha planejava
mata-lo naquela noite. O rei então se recolheu naquela noite, mas ficou
acordado esperando e viu então a rainha entrar no quarto e dele se
aproximar com a faca na mão, imaginou que ela pretendia mata-lo e
engalfinhou-se com a faca na mão numa luta feroz. O príncipe que
chegava ao palácio com seus homens ouviu o barulho, os gritos e correu a
câmara real com os soldados e viu o rei com a faca na mão. Faca que tirara
da rainha na luta e pensou que o rei ia matar a rainha, a sua mãe. Invadiu o
quarto com os soldados. Seguiu-se grande mortalidade. O preço fora pago e
alto. Exú cantava, Exú dançava. Exú estava vingado.
Ensinamento: Esse itan revela que nem tudo é o que parece ser. Revela
muitas vezes, que um cliente vai a mesa de jogo buscar muitas vezes, uma
vingança, vai buscar uma cobrança por ciúme, a cobrança por negligência
pessoal e muitas vezes não se dá a ele aquilo que ele foi buscar. Convencer
de que na realidade as coisas podem ser diferentes se forem vistas de forma
diferente e muitas vezes uma queimação, muitas vezes um feitiço, uma
magia, por mais negra que seja possa ser mudada por um ebó de paz, aonde
os conflitos são desfeitos, aonde os mal entendidos são esclarecidos, sem
envolver tragédia, sem envolver dor, sem envolver lágrimas, evitando que
Exú cante, que Exú dance, evitando vinganças de Exú.
Postado por Lila Menezes às 12:12 Nenhum comentário:
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