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Conhecimento:

seu maior capital

Selecionamos algumas das diversas alternativas de investimentos com


o objetivo de enriquecer ainda mais os seus argumentos. Neste
material você encontrará cartas com os principais itens de cada
produto e um "Saiba mais" complementando essas informações.

Lembre-se: o conhecimento é sua melhor carta. Aproveite!


E-Book
Carteira de ações

Expectativa de retorno Variável e dependente da escolha dos papéis

Lote mínimo Médio: Padrão 100 ações / Fracionário 1 ação

Risco de mercado Alto

Risco de liquidez Depende do papel

Risco de crédito Não se aplica

Perfil de cliente recomendado Moderados e acima

Prazo ideal de investimento Longo

Estratégias para todos os prazos e possibilidade de operações


Outros objetivos atendidos
estruturadas com derivativos; aluguel de ações

Quando invisto eu: Financio empresas

IR sobre lucro líquido, sendo 15% operações normais e 20% day trade
Tributação para pessoa física
Vendas de até R$ 20.000 por mês no mercado à vista são isentas de IR

Garantia do FGC Não se aplica

Custos Corretagem + emolumentos

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor

Prazo de liquidação D+2

Investimento inicial Médio ao negociar lotes padrões

Simples de escolher Não. Necessário analisar a empresa ou as tendências do mercado

Dividendos caem na conta? Sim e outros proventos em dinheiro

Resgate é fácil? Sim

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

Carteira de ações

Carteira de ações permite o investimento direto em ações de companhias de vários portes e segmentos da
economia brasileira. Na prática quem compra ações se torna sócio da companhia e tem direito a participação nos lucros
e pode ainda buscar lucrar com o ganho de capital, vendendo as ações por preço superior ao que comprou. O mercado
de ações é líquido e dinâmico, o que permite o desenvolvimento de muitas estratégias, desde as mais conservadoras,
como investir para longo prazo ou buscar oportunidades de arbitragem, até as mais arrojadas, como alavancagem e day
trade. 

O risco de mercado é alto, os preços das ações tendem a ser voláteis e sensíveis a muitas variáveis econômicas e
também a efeitos emocionais dos investidores. Mas é justamente essa alta volatilidade que propicia uma grande gama
de estratégias. Além disso, investidores mais sensíveis podem atenuar esse efeito por meio da diversificação.
O risco de liquidez costuma ser baixo, já que boa parte das ações negocia volumes consideráveis, mas esta é uma
análise que deve ser feita considerando as características de negociação de cada ação individualmente, combinada com
o montante que cada investidor pretende investir.

A B3 atua em todas as fases, desde antes até após a negociação, oferecendo toda a infraestrutura necessária para que
as negociações sejam transparentes, a preços justos e sempre com muita eficiência, além de garantir a liquidação física
e financeira dos negócios realizados, atuando como contraparte central garantidora. Como resultado, todos os dias
dezenas de bilhões de reais são transacionados no mercado de bolsa da B3, por investidores de diferentes perfis, desde
os individuais até os profissionais e estrangeiros.

São acessíveis a todos os tipos de investidores e podem compor o portfólio de muitos investidores, apenas ajustando
a exposição correta a essa classe de ativos conforme o perfil de cada um. Tributação deve ser um ponto de atenção, já
que a apuração e recolhimento de imposto de renda é de responsabilidade dos investidores. O imposto de renda é
devido em caso de lucro líquido com operações dentro de um mesmo mês e as alíquotas são de 15% para operações
normais e 20% para operações day trade. Prejuízos podem ser compensados com lucros futuros. Há também uma faixa
de isenção, que isenta de imposto sobre a renda as vendas de até R$ 20.000 por mês no mercado à vista, feitas por
pessoas físicas.

Investimento tradicional em todo o mundo, o mercado de ações é importante vetor de financiamento das empresas
e de construção de patrimônio para os investidores. 

Quer saber mais sobre as ações e conhecer todas as que são listadas na B3? Acesse!
ETF de ações

Expectativa de retorno Variável e em média com o mercado em geral ou um setor

Lote mínimo Baixo: Padrão 10 cotas / Fracionário 1 cota

Risco de mercado Alto, porém menor do que ações individuais

Risco de liquidez Baixo

Risco de crédito Não se aplica

Perfil de cliente recomendado Moderados e acima

Prazo ideal de investimento Longo

Outros objetivos atendidos Arbitragem e operações estruturadas com derivativos; aluguel de ETF

Quando invisto eu: Financio empresas por meio de fundos de ações de estratégia passiva

Tributação para pessoa física IR sobre lucro líquido, sendo 15% operações normais e 20% day trade

Garantia do FGC Não se aplica

Custos Taxa de administração + corretagem + emolumentos

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor

Prazo de liquidação D+2

Investimento inicial Baixo

Sim, substitui a escolha de ativos individuais por carteiras


Simples de escolher
diversificadas e referenciadas em um índice

Dividendos caem na conta? Não. Dividendos são reinvestidos nas mesmas ações do fundo

Resgate é fácil? Sim

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

ETF de ações

ETF de ações são fundos de índices, isto é, fundos de ações com gestão passiva, cuja carteira replica a composição
de um índice de ações, que pode ser amplo, como o Ibovespa ou de segmentos, como o índice do setor financeiro ou
o índice Small Caps. Portanto, o retorno do fundo será muito próximo ao retorno do índice, o que significa que
o investidor que compra ETF deve esperar um resultado alinhado com a média do mercado ou do segmento
investido. 

Apesar da estratégia passiva, a carteira de um ETF não é estática, pois os índices são rebalanceados
periodicamente e as alterações das carteiras dos índices são replicadas pelas carteiras dos ETF.

As cotas dos ETF são sempre negociadas em bolsa (daí a sigla ETF, que significa exchange traded funds), da mesma
forma que as ações. Portanto o investidor encontra a mesma facilidade e transparência de investir em ações, porém,
na prática, faz um investimento mais conservador, por conta da diversificação, e simples de escolher e de acompanhar. 
Além dos custos transacionais, o investidor também deverá arcar com a taxa de administração do fundo, porém a
estratégia passiva faz com que essa taxa seja baixa, quando comparada com as de fundos de gestão ativa (não
negociados em bolsa). As regras de tributação também são muito semelhantes com as do mercado de ações,
exceto pelo fato de não haver nenhuma faixa de isenção.

Aportes diretos no fundo ou resgates só são possíveis em ações e, geralmente, permitidos apenas para quantidades
mínimas de ações que representam grandes valores financeiros. Mas investidores de menor porte encontram
facilidade para comprar e vender cotas sempre que quiserem, no mercado secundário.
A estratégia passiva é difundida pelo mundo e bem aceita por investidores de diferentes perfis. ETF são utilizados tanto
por investidores individuais como profissionais, que buscam facilidade, baixo custo e menor risco de mercado do que o
investimento direto em ações. 

Há diversos índices no mercado e ETF que os replicam, de forma que é possível investir apenas em um ETF que siga um
índice amplo ou compor carteiras com diferentes ETF de segmentos ou ainda compor portfólios com ETF e ações
individuais (estratégia chamada de núcleo satélite).

Os dividendos e demais proventos são recebidos pelo fundo e reinvestidos nas mesmas ações, de forma que o
investidor não os recebe diretamente, mas os tem automaticamente reinvestidos. 

Quer conhecer todos os ETF listados na B3? Acesse!


Futuro Mini de Ibovespa
Expectativa de retorno Variável e condicionada ao retorno dos pontos do índice Ibovespa
Risco de mercado Alto
Risco de liquidez Baixo
Risco de crédito Não se aplica
Perfil de cliente recomendado Arrojado
Prazo ideal de investimento Curto
Outros objetivos atendidos Proteção de posição de ações ou alavancagem

Me posiciono na compra ou venda de um ativo objeto


Quando invisto eu:
por preço no futuro

IR sobre lucro líquido (soma dos ajustes), sendo 15% operações


Tributação para pessoa física normais e 20% day trade

Custos Corretagem + emolumentos

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor

Prazo de liquidação D+1

Simples de escolher Não, demanda conhecimento da dinâmica de precificação


e especificações do contrato

Não, não é um ativo e sim um contrato de preço


Distribui dividendos?
futuro do ativo objeto

Resgate é fácil? Negociado antes do vencimento, em mercado secundário

Exige margem de garantia? Ajustes diários? Sim/sim

Lote padrão/tamanho 1 contrato/pontos do contrato padrão x R$ 0,20


Vencimentos A cada dois meses (meses pares)
Tipo de liquidação Financeira

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

Futuro Mini de Ibovespa

Futuro Mini de Ibovespa é um dos derivativos de maior liquidez no mercado brasileiro, justamente porque

atende às necessidades de muitos participantes, principalmente por ser um mini contrato, o que dá maior

flexibilidade e amplia suas utilidades. Como todo derivativo, permite estratégias para proteção contra risco

de mercado, arbitragem, especulação e alavancagem. 

Os preços do contrato derivam sempre do seu objeto, que é o índice Ibovespa, e refletem a expectativa

de preço do índice na data de vencimento. No mercado futuro, os investidores não compram ou vendem,

nem pagam ou recebem todo o valor transacionado, mas sim abrem posições na compra ou venda do contrato,

mediante depósito de margem de garantia, e pagam ou recebem apenas os ajustes diários, que representam

o resultado (lucro ou prejuízo) diário da posição em aberto. 

Todos os parâmetros do mini contrato são iguais aos do contrato padrão, com exceção do tamanho (1 contrato)

e da cotação (pontos x R$ 0,20). Os vencimentos são curtos, a cada dois meses, e a liquidação das posições

é financeira, ou seja, não há entrega ou recebimento físico das ações que compõem o índice, apenas

pagamento ou recebimento do resultado financeiro da operação que foi levada até o término do contrato.

No entanto não é preciso carregar a posição até o final, sendo possível desfazê-la a qualquer momento,

comprando ou vendendo os contratos na bolsa. 

A tributação dos contratos segue a regra para renda variável, sendo as alíquotas de 15% para operações

normais e 20% para day trade. A apuração e recolhimento do tributo é mensal e de responsabilidade do

investidor. 

Quer conhecer mais detalhes e especificações sobre o futuro mini de Ibovespa? Acesse!
Futuro de ações
Expectativa de retorno Variável e condicionada ao retorno da ação objeto
Risco de mercado Altíssimo
Risco de liquidez Médio
Risco de crédito Não se aplica
Perfil de cliente recomendado Arrojado
Prazo ideal de investimento Curto
Outros objetivos atendidos Proteção de carteira ou alavancagem
Me posiciono na compra ou venda da ação objeto
Quando invisto eu: por preço no futuro

IR sobre lucro líquido, sendo 15% operações


Tributação para pessoa física normais e 20% day trade

Custos Corretagem + emolumentos + taxa de permanência

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor


Prazo de liquidação D+1

Simples de escolher Não, demanda conhecimento da dinâmica de precificação


e especificações do contrato, além da escolha do papel

Distribui dividendos? Não, não é um ativo e sim um contrato de preço


futuro do ativo objeto

Resgate é fácil? Negociado antes do vencimento, em mercado secundário

Exige margem de garantia? Ajustes diários? Sim/sim

Lote padrão/tamanho 100 contratos (equivale a 100 ações)/ Cada ponto equivale a R$ 1,00

Vencimentos Todos os meses


Tipo de liquidação Financeira

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

Futuro de ações

Futuro de ações é um contrato referenciado na expectativa do preço de uma ação específica

no futuro, que permite as mais variadas estratégias para operações diretamente com o contrato

ou combinadas com ações e opções. 

Desde proteção da posição de ações (hedge), bem como arbitragem, especulação e alavancagem. Operar

vendido em uma ação, por exemplo, pode ser mais simples via contrato futuro de ações.

Atualmente estão disponíveis para 12 ações.

São elas:

• B3SA3 – B3 

• CCRO3 – CCR Rodovias

• CIEL3 – Cielo

• CMIG4 – Cemig

• HYPE3 - Hypera Pharma

• COGN3 - Cogna

• PCAR3 – Grupo Pão de Açúcar

• PETR4 - Petrobras

• PSSA3 – Porto Seguro

• USIM5 – Usiminas

• VVAR3 – Via Varejo

Os investidores podem abrir posições compradas ou vendidas mediante depósito de margem de garantia.

Apenas é preciso pagar ou receber ajustes diários, o que facilita, aos que desejam, a abertura de posições

alavancadas. Os preços do contrato derivam sempre da ação objeto. Os vencimentos são mensais, a liquidação é

financeira e cada contrato equivale a uma ação e podem ser negociados em lotes mínimos de 100. 

A tributação é a mesma de ativos de renda variável, com alíquotas de 15% para operações normais

e 20% para operações day trade. 

Quer conhecer mais sobre as especificações do futuro de ações? Acesse!


BDR

Expectativa de retorno Variável e condicionada ao retorno da ação estrangeira objeto

Lote mínimo Padrão 10 BDR / Fracionário 1 BDR

Risco de mercado Alto

Risco de liquidez Médio / alto

Risco de crédito Não se aplica

Prazo ideal de investimento Longo

Outros objetivos Diversificação internacional e arbitragem

Quando invisto eu: Compro recibos de ações estrangeiras que estão custodiadas no país de origem

IR sobre lucro líquido, sendo 15% operações normais e 20% day trade
Tributação para pessoa física não aplica a isenção de até R$ 20 mil

Onde negociar Home Broker ou mesa da corretora

Custos Corretagem (corretoras) + emolumentos (B3) + taxas das instituições


custodiantes e depositárias (inclusive sobre proventos)

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor

Prazo de liquidação D+2

Investimento inicial Médio

Simples de escolher Não. Demanda conhecimento da companhia estrangeira investida por meio dos recibos

Dividendos caem na conta? Sim, em reais e já líquidos de eventuais tributos do país estrangeiro
e taxas dos participantes

Resgate é fácil? Investidor pode negociar no mercado secundário ou solicitar


o cancelamento do recibo

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

BDR

BDR são recibos de depósitos de ações estrangeiras negociados na B3. Por isso a sigla, que significa, Brazilian

Depositary Receipt. O programa de listagem dos recibos facilita muito a negociação de ativos internacionais, pois

permite que investidores brasileiros alcancem esses ativos com a mesma simplicidade e transparência que investem em

ações de companhias brasileiras. Negociando-os diretamente na B3, com cotação em Reais e seguindo regras de

tributação brasileiras. 

Por trás de toda essa simplicidade está uma operação que envolve instituições financeiras no país de origem das

ações (custodiante) e no Brasil (depositário). A IF estrangeira compra as ações e as custódias, enquanto a IF nacional

emite os recibos, tendo como lastro as ações custodiadas no exterior. Os dividendos e demais proventos pagos pela ação

estrangeira são recebidos pelo custodiante, que os repassa para o depositário que, por sua vez, os distribui aos

detentores dos recibos, em reais, já líquidos de eventuais tributos (no país de origem) e taxas. 

A modalidade mais utilizada no Brasil é a de BDR não patrocinados, o que significa que a operação é estruturada por

iniciativa das instituições financeiras (custodiante e depositária) e não envolve a companhia emissora das ações, de

maneira que esta não fica obrigada a cumprir a legislação e regulamentação brasileira. Comunicados ao mercado e

demonstrações financeiras, por exemplo, são publicados no idioma e de acordo com as normas contábeis do país

sede da companhia. Fica a cargo da instituição depositária divulgá-las no mercado brasileiro.

Há centenas de BDR listados na B3, permitindo que investidores escolham a quais empresas e segmentos desejam se

expor, diversificando internacionalmente seus portfólios. Investidores mais sofisticados também podem buscar

oportunidades de arbitragem entre os preços dos recibos e as ações estrangeiras.

A tributação é semelhante a dos demais ativos de renda variável, com alíquota de 15% sobre o lucro líquido para

operações normais ou 20% para operações day trade. 

Quer conhecer ainda mais sobre os BDR? Acesse!


ETF’s internacionais

Expectativa de retorno Variável e em média com o mercado estrangeiro em geral ou um setor do país estrangeiro

Lote mínimo Padrão 10 cotas / Fracionário 1 cota

Risco de mercado Alto, porém menor do que ações / BDR individuais

Risco de liquidez Médio

Risco de crédito Não se aplica

Prazo ideal de investimento Longo

Permitido a investidores Todos

Outros objetivos ALTA diversificação internacional e arbitragem

Quando invisto eu: Compro fundos de ações estrangeiras de estratégia passiva

IR sobre lucro líquido, sendo 15% operações normais e 20% day trade
Tributação para pessoa física Não aplica a isenção de até R$ 20 mil

Onde negociar Home Broker ou mesa da corretora

Custos Taxa de administração + corretagem + emolumentos

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor

Prazo de liquidação D+2

Investimento inicial Baixo ao negociar frações

Sim, substitui a escolha de ativos individuais por carteiras diversificadas


Simples de escolher e referenciadas em um índice estrangeiro

Dividendos caem na conta? Não, reinveste nas mesmas ações do fundo

Resgate é fácil? Cotas podem ser vendidas em mercado secundário. Resgates


só em ações e com valores mínimos, geralmente, altos

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

ETF’s internacionais

ETF's de índices internacionais reúnem a simplicidade dos fundos de índices de ações com a facilidade de
diversificação internacional dos BDR e com a vantagem de serem acessíveis a qualquer tipo de investidor. Na

prática são iguais aos ETF's que replicam índices brasileiros, a única diferença é que o portfólio dos fundos é baseado em
índices de bolsas de outros países. Atualmente há ETF's que seguem o S&P500, principal índice da bolsa dos Estados
Unidos, mas qualquer índice internacional reconhecido pela CVM pode referenciar a criação de um ETF.

As cotas são negociadas em Reais e, via mercado fracionário, é possível investir a partir de uma cota. Assim, esses
fundos representam uma das formas mais simples e acessíveis de diversificar internacionalmente, permitindo que
qualquer investidor inclua no seu portfólio, cotas que representam investimento indireto nas maiores companhias
estrangeiras.

Os proventos pagos pelas companhias são reinvestidos nas mesmas companhias e, portanto, incorporados ao patrimônio

do fundo. Combinados com ETF's de índices nacionais, permitem maximizar a diversificação dos portfólios, simplificando
o processo de escolha e o acompanhamento da carteira.

Em comparação com BDR internacionais, os ETF's oferecem menor risco de mercado, em função da sua grande
diversificação. Investidores qualificados podem combinar ambos em estratégias núcleo satélite.
Aportes diretos no fundo ou resgates só são possíveis em ativos e, geralmente, permitidos apenas para quantidades
mínimas de ações que representam grandes valores financeiros. Com isso investidores de maior porte podem valer-se
desses ETFs para fazer operações de arbitragem internacional.
Investidores de menor porte encontram facilidade para comprar e vender cotas sempre que quiserem, no mercado
secundário.

Os custos transacionais são os mesmos das ações e as taxas de administração dos fundos tendem a ser bem
competitivas. 

A tributação é semelhante a dos demais ativos de renda variável, com alíquota de 15% sobre o lucro líquido para
operações normais ou 20% para operações day trade. Apuração e recolhimento do tributo são de responsabilidade
dos investidores. 

Mais detalhes sobre os ETF’s de índices internacionais você encontra aqui!


Fundos de investimentos
imobiliários
Expectativa de retorno Variável e maior que de títulos de renda fixa

Formas de retorno possíveis Proventos e ganho de capital

Lote mínimo Pequeno: apenas 1 cota

Risco de mercado Alto

Risco de liquidez Baixo

Risco de crédito/inadimplência Diluído

Prazo ideal de investimento Médio/longo

Diversificação de porfólio de renda variável,


Outros objetivos obtenção de renda periódica

Quando invisto eu: Financio empreendimentos imobiliários

Tributação para pessoa física IR sobre lucro líquido de 20% rendimentos isentos de IR
para pessoas físicas

Garantia do FGC Não se aplica

Outras garantias B3 como contraparte central garantidora

Onde negociar Home Broker ou mesa da corretora

Custos Corretagem + emolumentos

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor

Prazo de liquidação D+2

Investimento inicial Baixo, lote mínimo de uma cota

Simples de escolher Não. Necessário analisar o fundo ou as tendências do mercado

Distribui dividendos? Sim, 95% do lucro líquido a título de rendimentos

Resgate é fácil? Sim. As cotas podem ser vendidas em mercado secundário. Poucos
fundos têm prazo de vencimento, a maioria tem prazo indefinido

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

Fundos de investimentos
imobiliários

Fundos de investimentos imobiliários são a forma mais simples de investir em imóveis e outros
empreendimentos imobiliários, com a mesma praticidade e transparência do investimento em ações.

Esses fundos são constituídos como condomínios fechados, portanto não permitem resgates, mas as cotas podem

ser negociadas na B3 em lotes unitários. Assim, qualquer investidor pode alcançar ativos imobiliários dos mais

diferentes padrões e segmentos, além de títulos e valores mobiliários lastreados em imóveis, como CRI, LIG,

entre outros. 

São fundos de renda variável, 95% do lucro líquido devem ser obrigatoriamente distribuídos aos cotistas,

como rendimentos. A lei obriga a distribuição semestral, mas é comum que os fundos distribuam rendimentos

mensalmente. 

Historicamente a volatilidade média dos FII tem sido menor do que a das ações, de maneira que podem ser uma

alternativa para investidores em renda variável que sejam mais sensíveis ao risco de mercado. A inclusão de FII em

portfólios de renda variável contribuem para a diminuição dos riscos, pois são uma classe de ativos diferente de

ações e imóveis. 

O mercado imobiliário é extenso e além da diversificação entre segmentos, como shoppings, escritórios, galpões

etc., os FII podem investir em empreendimentos em diferentes fases, desde o desenvolvimento e construção até

em imóveis já prontos, para fins de renda. Com isso, há opções que atendem a todos os tipos de perfis de
investidores.  

A distribuição mensal de rendimentos pode interessar a investidores que desejam ter renda complementar. 

Os custos transacionais são os mesmos das ações. Como fundos que são, existe a cobrança de taxas de

administração e, em alguns casos, taxas de gestão e performance. O regulamento de cada fundo estabelece as

taxas e os seus parâmetros. 

Os rendimentos são isentos de imposto de renda para investidores pessoas físicas, desde que o fundo tenha
mais de 50 cotistas e as cotas sejam listadas em bolsa. Já o lucro líquido em caso de venda das cotas é
tributado em 20%, sendo responsabilidade do investidor apurar e recolher o tributo.

Quer ver mais informações e os fundos imobiliários listados na B3? Acesse!


Investimento direto em imóveis

Expectativa de retorno Variável e maior que de títulos de renda fixa

Formas de retorno possíveis Aluguel e ganho de capital

Lote mínimo Imóvel inteiro ou fração em sociedade

Risco de mercado Alto

Risco de liquidez Alto

Risco de crédito/inadimplência Concentrado

Prazo ideal de investimento Longo

Outros objetivos Diversificação de porfólio de renda variável,


obtenção de renda periódica

Quando invisto eu: Me torno proprietário de um imóvel

IR 15% sobre lucro (isenção parcial ou total se comprar outro imóvel


Tributação para pessoa física em até 180 dias). Aluguéis tributados de acordo com tabela
do IR (de 0% até 27,5%) ITBI: alíquota varia por município

Garantia do FGC Não se aplica

Outras garantias Não

Onde negociar Não existe mercado organizado

Custos Corretagem (corretora de imóveis) + emolumentos (cartórios)

Apuração e recolhimento do IR Mensal e de responsabilidade do investidor

Prazo de liquidação Não há padrão e costuma ser longo

Investimento inicial Alto

Simples de escolher Não. Necessário analisar imóvel e localização

Distribui dividendos? Aluguel mensal tem função semelhante aos dividendos

Resgate é fácil? Não existe prazo ou forma de resgate. Apenas a possibilidade


de vender o imóvel todo.

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

Investimento
direto em imóveis

Investimento direto em imóveis para renda de locação ou para ganho de capital, após a sua venda, é um dos

mais tradicionais do mundo. Imóveis fazem parte da vida das pessoas e das empresas. Todos precisam de um

imóvel para morar e todas as empresas necessitam de imóveis para desenvolver suas atividades. 

Embora apresentem riscos e demandem estudos e análises sobre as particularidades de cada tipo de imóvel ou

segmento do mercado imobiliário, muitos investidores se mostram dispostos a investir em imóveis. 

É evidente que esta é uma classe de ativos que vem gerando renda e patrimônio por séculos, mas é
importante analisar as características do investimento. A começar pela dificuldade de iniciar, já que é preciso

ter grandes valores ou assumir algum tipo de dívida (financiamento) para poder comprar um imóvel. Como

consequência, o investimento tende a ser concentrado em um ou poucos imóveis e nas mesmas regiões, o que

implica em aumento dos riscos.

A liquidez dos imóveis é baixa, o que aumenta o risco de quem quer ou precisa vendê-los, além de não ser

possível fazer venda fracionada, o que obriga que mesmo que um investidor precise apenas de parte do valor

investido, seja obrigado a vender todo o imóvel. Em contrapartida, dificuldade de liquidez é uma aliada dos

compradores, que podem buscar por boas oportunidades de compras, por preços abaixo dos de mercado. Tudo

isso, a baixa liquidez e as possíveis negociações abaixo de preço de mercado ocorrem porque não existe um

ambiente organizado que centralize os negócios, como ocorre em uma bolsa de valores.

Qualquer pessoa pode comprar um imóvel para investir, esse não é um mercado regulado pela CVM. Mas é

importante que os interessados entendam os imóveis como um investimento que deveria ser comparado com

outros, tanto pelo lado das oportunidades de retorno quanto pelos riscos. 

Os custos transacionais são altos e envolvem corretagens, taxas cartorárias e tributos pela mera transmissão

de titularidade. Além disso, os lucros auferidos pelo investidor também são tributados. Tanto a renda quanto o

ganho de capital. Para pessoas físicas, aluguéis são tributados seguindo as alíquotas por faixa de renda do imposto

de renda, podendo ser desde 0% até 27,5%. O ganho com as vendas são tributados em 15%, mas há possibilidade

de isenção em caso de compra de um novo imóvel em até seis meses.

É certo que o investimento em imóveis sempre será relevante e a inclusão de fundos imobiliários no portfólio

de quem já investe em imóveis, trará incrementos de liquidez, diversificação e retorno.


Tesouro IPCA+

Expectativa de retorno Inflação (IPCA) + Juros

Investimento inicial 1% de um contrato

Risco de mercado Médio/alto

Risco de liquidez Baixo

Risco de crédito Baixo

Perfil de cliente recomendado Todos os perfis

Prazo ideal de investimento Longo

Facilidade na escolha Médio. Investidor tem que escolher


prazo/com ou sem juros semestrais

Objetivos de longo prazo; proteção do poder de


Objetivos atendidos compra mais juros (chamado "juros reais"); retorno
potencialmente superior às aplicações pós-fixadas

Tributação para pessoa física IOF + tabela progressiva (22,5% a 15%)

Garantia do FGC Desnecessária

Outras garantias Não

Onde negociar Tesouro Direto ou Mesa de RF

Custos Corretagem (geralmente zero) + custódia (0,25% ao ano)

Prazo de liquidação D+1

Resgate é fácil? Sim

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

Tesouro IPCA+

Tesouro IPCA+ é o título emitido pelo Tesouro Nacional que remunera o investidor de acordo com o IPCA adicionado

de uma taxa de juros prefixada. Alguns títulos distribuem juros semestralmente, enquanto outros acumulam toda a

remuneração para o dia do vencimento.

O risco de crédito é concentrado no Tesouro Nacional, portanto considerado o menor possível dentro do país.

O risco de liquidez é baixo, pois o Tesouro oferece recompra diariamente, pela plataforma do Tesouro Direto, e o valor

da venda é creditado no dia útil seguinte (D+1). 

Acessível via plataforma do Tesouro Direto para investimentos a partir de R$ 30,00 e limitados a R$ 1.000.000,00 por

mês. Outra alternativa, sem limites de aplicação, é via mesas de corretoras e bancos. 

O risco de mercado, caracterizado pela variação dos preços do título, varia conforme o prazo do título e será maior

em títulos sem cupom semestral e quanto mais longo for o prazo. O retorno contratado no momento da aplicação

(IPCA + juros prefixados) só é garantido na data do vencimento. Vendas antecipadas acontecem pelo preço de mercado,

que pode levar a retornos diferentes do esperado (maiores ou menores) ou mesmo a prejuízo. 

Indicado para todos os tipos de perfis de investidor, é um título ideal para planejar objetivos de longo prazo, como

aposentadoria. Mas as oscilações de preço também permitem estratégias especulativas, para os que tiverem melhor

conhecimento da dinâmica de precificação. 

A combinação com títulos pós-fixados com liquidez diária melhora a composição de um portfólio, pois adiciona

proteção contra as oscilações de mercado do Tesouro IPCA. Também deve ser encarado como um balizador de

expectativa de retorno para investimentos mais arriscados, de renda fixa ou variável.

Para saber mais sobre esses títulos, inclusive vencimentos e taxas, acesse o site do Tesouro Direto.
Debêntures incentivadas

Expectativa de retorno Inflação (IPCA) + Juros

Investimento inicial 1 debênture

Risco de mercado Médio/alto

Risco de liquidez Médio

Risco de crédito Depende do emissor e das garantias

Perfil de cliente recomendado Todos os perfis

Prazo ideal de investimento Longo

Difícil. Tipo de debênture, garantias, risco de crédito,


Facilidade na escolha forma de remuneração, incentivada ou não

Objetivos de longo prazo; proteção do poder de compra


Objetivos atendidos mais juros (chamado "juros reais"); retorno potencialmente
superior às aplicações pós-fixadas

Tributação para pessoa física Debênture de infraestrtura - isenta de IR

Garantia do FGC Não conta com cobertura do FGC

Pode conter garantias reais, fidejussórias e adicionais


Outras garantias (covenants). Depende das regras especificadas na escritura

Onde negociar Plataformas de corretoras ou mesa de RF

Custos Spread no mercado secundário

Prazo de liquidação D+0 ou D+1

Resgate é fácil? Depende

Ponto forte do produto


Ponto de atenção
Saiba mais

Debêntures incentivadas

Debêntures são títulos de dívida (renda fixa) emitidos por empresas de grande porte, públicas ou privadas. Versáteis,

não são padronizadas. Prazo, forma de remuneração e garantias variam em cada emissão. As regras ficam definidas na

escritura da debênture. 

O risco de crédito é concentrado na companhia emissora e pode ser mitigado pela definição de garantias prestadas pelo

emissor ou terceiros, porém nem sempre existem.

O risco de liquidez pode ser considerado de médio a alto. Debêntures são negociadas em mercado de Bolsa ou Balcão

organizado, mas geralmente os volumes negociados não são grandes. O investidor pode encontrar dificuldade de

vender uma debênture antes do vencimento e, por isso, o ideal é que invista sempre com vistas a levá-la até o

vencimento.

O risco de mercado vai variar conforme a remuneração definida para a debênture. Quando for pós-fixada este risco

será menor, quando prefixada ou indexada a índices de inflação adicionados de taxa prefixada o risco será mais presente

e maior em títulos sem cupons periódicos e quanto mais longo for o prazo. 

O retorno contratado no momento da aplicação só será percebido na data do vencimento. Vendas antecipadas

acontecem pelo preço de mercado, que pode levar a retornos diferentes do esperado (maiores ou menores)

ou mesmo a prejuízo. Indicados para perfis a partir do moderado, oferecem alternativa de diversificação em renda fixa

e são indicadas para investidores que aceitam riscos maiores do que os dos títulos públicos e possam prescindir de

liquidez imediata. 

É recomendável a comparação da debênture que se pretende investir com o título público mais semelhante,

de maneira que o retorno esperado seja maior, já que os riscos da debênture também são maiores.

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as melhores do mercado, de acordo com os critérios que você escolher.

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Cada produto tem qualidades e usos de acordo com o perfil e necessidade dos

clientes. Nenhum produto é melhor que o outro. O ideal é ter sempre um portfólio

diversificado, composto por esses e muitos outros investimentos. Identifique o que

faz mais sentido para cada cliente da sua carteira e lembre-se: o conhecimento é a

sua melhor carta.

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