Você está na página 1de 1

Á análise das relações sociais em sua totalidade dar-se-á pela

separação dos elementos que a envolvem, ou seja, as abstrações perdidas no


primeiro contato de análise. Após o primeiro contato o observante consegue
perceber elementos soltos, abstrações sozinhas e que assim não possuem
significado. Diante disso cabe ao observador alinhar as abstrações
desvendando-as para conseguir chegar ao concreto pensado, isto é, explicar
as relações sociais de forma coerente com base na materialidade da vida
social.

O trabalho está na base da relações sociais de uma determinada


sociedade. Ele é imprescindível para a produção, manutenção e reprodução da
vida humana. Até mesmo aquele que não trabalha, de certa forma tem sua vida
sendo indiretamente mantida pelo trabalho, no caso de exemplos como
crianças, adolescentes, idosos, etc.

E aquelas famílias cujo o pai ou a mãe ou até ambos não possuem


emprego, não possuem apoio financeiro familiar? Como eles fazer para realizar
a manutenção da conservação da vida?

O ser humano tem a habilidade de criar meios necessários para a


manutenção da vida, para sua conservação, sua reprodução. Diversos
caminhos são traçados pelas vidas que foram privadas do trabalho formal no
Capitalismo. Seja pedir no sinaleiro, pedir comida de casa em casa, pedir
auxílio do governo através da Assistência Social, entrar na criminalidade,
enfim! Vários são os meios arquitetados pelo individuo vulnerável.

Mas aqui entra um ponto fundamental de análise, que é a criação


através do Estado burguês as políticas públicas que “amenizem” a vida de
quem não trabalha e não tem acesso ao mínimo. Percebe-se que somente é
criado as políticas públicas em específica a Assistência Social, pelo fato de
haver indivíduos cuja oportunidade de realizar a manutenção da sua vida foi
privada pelo motivo de não ter trabalho.

Você também pode gostar