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Bull Market
Nome que se dá ao mercado quando os preços se encontram em alta. Mercado em
ascensão ou em euforia. Tendência de subida generalizada das cotações, relativamente
prolongada, refletindo o sentimento otimista dos investidores.
Bull
Pessoa com uma previsão otimista sobre os mercados. Contrasta com a posição do
Bear.
Bear Market
Bear
Pessoa com uma previsão pessimista sobre os mercados. Contrasta com a posição
do Bull.
Personagens do Mercado
MERCADO A VISTA
Título-objeto
Formação de Preços
Negociação
Formas de Negociação
Liquidação
Direitos e Proventos
Custos de Transação
Tributação
Ação
Ação ao portador
Ação ao portador é aquela que não apresenta o nome do proprietário, que pertence a
quem detém seu poder. Desde 1990 o Brasil não tem mais ações ao portador, como forma
de coibir o uso destes papéis na lavagem de dinheiro e na evasão fiscal.
As de primeira linha são ações das empresas mais tradicionais, de grande porte, e
que têm maior liquidez - facilidade de negociação. Corresponde às blues chips, do termo
em inglês. As de segunda linha são ações com menor liquidez, embora também possam
incluir empresas sólidas.
Ação nominativa
Ações ordinárias
Ao comprar um lote “x” de ações (polpudo), passa a ter o direito a sentar-se à mesa e tomar
decisões em assembléias.
Nos Estados Unidos, pode-se comprar até 5% do total de ações de uma empresa e
caso queira comprar mais, isso deve ser feito, declarando-se essa intenção publicamente
que está comprando as ações.
Geralmente o código das ações ordinárias é o número 3: Ex: TNLP3.
Evite seguir as instruções de corretoras; 99% destas não sabem o que estão te
dizendo.
Acionista majoritário:
Acionista minoritário:
É o indivíduo que não detém o controle da empresa. É o caso do que possui ações
ordinárias (ON), com direito a voto, mas em quantidade insuficiente para ser o controlador,
e também o caso do que detém ações preferenciais (PN), qualquer que seja a quantidade,
porque este acionista não tem direito a voto.
Ações Preferenciais:
A ação preferencial (PN) não dá direito ao acionista de participar da administração
da empresa. Para compensar, o acionista tem preferência de receber os dividendos (lucros)
da empresas antes dos outros acionistas que detêm ordinárias. Além disso, o valor do
dividendo da preferencial deve ser no mínimo 10% superior ao da ordinária. As ações
preferenciais apenas proporcionam direito a voto em situações especiais: quando a empresa
deixa de pagar dividendos por três anos consecutivos, até que a empresa volte a pagar
dividendos, e quando estiver em votação alteração dos direitos dos preferencialistas.
São ações que ao serem liquidadas, faz você receber a valorização e os dividendos.
Esses dividendos são recebidos por quem possui ações preferenciais, antes do que possuem
ações ordinárias.
Geralmente os código das ações preferenciais são os de números 4,5 e 6.
Importante observar duas variáveis no mercado de ações:
A - Volatilidade;
B - Liquidez.
MERCADO DE OPÇÕES
Ação
Ação ao Portador
Ação ao portador é aquela que não apresenta o nome do proprietário, que pertence a
quem detém seu poder. Desde 1990 o Brasil não tem mais ações ao portador, como forma
de coibir o uso destes papéis na lavagem de dinheiro e na evasão fiscal.
As de primeira linha são ações das empresas mais tradicionais, de grande porte, e
que têm maior liquidez - facilidade de negociação. Corresponde às blue chips, do termo em
inglês. As de segunda linha são ações com menor liquidez, embora também possam incluir
empresas sólidas.
Ação Nominativa
As ações nominativas são aquelas que estão registradas no nome de seu proprietário.
Ele terá efetivamente a posse da ação depois do lançamento no Livro Registro das Ações
Nominativas, que é controlado pela empresa.
Acionista Majoritário
Acionista Minoritário
É o indivíduo que não detém o controle da empresa. É o caso do que possui ações
ordinárias (ON), com direito a voto, mas em quantidade insuficiente para ser o controlador,
e também o caso do que detém ações preferenciais (PN), qualquer que seja a quantidade,
porque este acionista não tem direito a voto.
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
After Market
Ágio
Alavancagem
Quem aplica em um fundo de investimentos que opera alavancado tem que ter consciência
do risco. Se as expectativas do gestor se confirmar, a alavancagem pode resultar em um
rendimento extraordinário. No entanto, se ocorrer o inverso, o fundo dará prejuízo e os
cotistas podem até mesmo ser obrigados a colocar mais dinheiro para cobrir o prejuízo. Por
isso, é importante ler com atenção o regulamento dos fundos antes de aplicar. Se o fundo
puder operar alavancado, esta informação, por lei, deve constar no regulamento.
Análise fundamentalista
Arbitragem
A arbitragem sempre existe em situações onde ocorrem discrepâncias entre duas taxas que
deveriam ser iguais. Sempre que houver alguma diferença entre uma mesma taxa, haverá a
arbitragem. A operação consiste em lucrar exatamente na diferença entre elas. Vamos
entender isso melhor:
Suponhamos que existam duas cidades próximas A e B, de maneira que não há custos de
transporte e de transferência de dinheiro entre elas. Por ter um mercado financeiro mais
desenvolvido, a taxa de juros na cidade A é inferior à da cidade B. Na cidade B, o volume
de crédito ofertado não atinge o total da população demandante e, portanto, como a
demanda supera a oferta, a taxa de juros sobe até que o valor dela limite à demanda ao
tamanho da oferta.
Seguindo o exemplo acima, sendo percebida a existência de uma diferença entre as taxas
das duas cidades, a procura por crédito na cidade A com o intuito de novamente emprestar
este dinheiro na cidade B aumentará muito. O aumento de demanda por crédito na cidade A
irá pressionar o preço dos juros nesta cidade. Ao mesmo tempo, na cidade B, o aumento da
oferta de crédito irá baixar o preço da taxa de juros.
Estes dois movimentos são simultâneos e somente irão parar no momento em que as taxas
se igualarem, por exemplo, no patamar de 6,5%. A taxa de juros das duas cidades se
uniformizou e não se torna mais interessante a operação de arbitragem.
Ativo
O conceito se emprega tanto para empresa, quanto para o mercado financeiro. São
bens concretos, direitos e valores que formam o patrimônio de uma empresa, opondo-se ao
passivo (dívidas, obrigações etc.). No mercado financeiro, são valores diversos, como
títulos de renda fixa, ações, ouro, moedas etc.
Ativo circulante
Ativos financeiros
Todo tipo de aplicação financeira, como títulos de renda fixa públicos e privados,
caderneta de poupança, ações, ouro, moedas estrangeiras, fundos de investimento etc.
Ativos reais
Todo o tipo de bem concreto, como imóveis, carro, avião, jóias etc.
Bear
Pessoa com uma previsão pessimista sobre os mercados. Contrasta com a posição
do Bull. A gangue dos vendidos.
Bear Market
Blue chip
BM&F
Bolsa de Mercadorias e Futuros, na qual são negociados contratos futuros de juros,
câmbio, índice de bolsa e de mercadorias, como boi gordo, ouro e café, entre outros
contratos, como ouro à vista.
Bolsa de Valores
Instituição com ou sem fins lucrativos na qual se negociam títulos e ações. Estas
negociações podem ser feitas à vista ou a termo (com prazo definido de vencimento). Os
negócios de oferta de compra e venda devem ser feitos em pregões. Modernamente estes
pregões são eletrônicos, mas ainda existem pregões a viva-voz (ao vivo), quando
operadores fazem suas ofertas aos gritos para seus colegas, num local físico determinado,
também chamado pregão.
Broker (Corretor)
Um agente que trata das ordens dos investidores para comprar e vender divisas. É
cobrada uma comissão por este serviço que, dependendo do corretor e do montante da
transação, poderá ou não ser negociado.
Bull
Pessoa com uma previsão otimista sobre os mercados. Contrasta com a posição do
Bear.
Bull Market
Nome que se dá ao mercado quando os preços se encontram em alta. Mercado em
ascensão ou em euforia. Tendência de subida generalizada das cotações, relativamente
prolongada, refletindo o sentimento otimista dos investidores.
Câmbio
Candle de Referência
Após um movimento numa tendência de alta ou baixa, aquele candle que tiver a
maior máxima (alta) ou a menor mínima (baixa), será o candle de referência. Traçando-se
uma linha na mínima desse candle, abaixo dessa linha procura-se um candle que tenha o
corpo ou parte do corpo abaixo dessa linha mínima. Após isso, checa-se no primeiro ou no
segundo candle posteriores se algum desses tem o corpo ou parte do corpo abaixo da
mínima do candle descrito acima. Caso haja, o Mercado vai cair... (TOPO).
Cobrança de juros sobre juros. A cada início de mês, o novo juro é aplicado sobre a
dívida total, que inclui o principal (empréstimo de fato) e os juros dos meses anteriores. No
caso dos juros simples, a taxa incide apenas sobre o principal. Por exemplo, uma dívida de
$ 100, com juro de 10% ao mês. No juro composto (capitalizado) a evolução da dívida iria
para $ 110 no final do primeiro mês, $ 121 no final do segundo, e assim sucessivamente até
que no final de um ano a dívida seria de $ 313,84. No juro simples, a dívida seria de $ 110
no final do primeiro mês, de $ 120 no final do segundo, e assim sucessivamente até chegar
a $ 220 no final de um ano. Uma diferença de $ 93,84. Há uma discussão sem fim sobre se
é correto ou não cobrar juros capitalizados. Mas esta conversa é mais moral do que prática,
e não leva a lugar algum. Aparentemente, quem está devendo prefere o juro simples,
porque teria uma dívida menor no vencimento. Acontece que na prática as coisas são
diferentes. Vamos supor que o banco queira receber $ 313,84 por um empréstimo de $ 100
em um ano, e os tomadores de empréstimos aceitam pagar este montante, mas a lei proíbe o
juro composto. Neste caso, o banco simplesmente converte o juro composto em taxa
simples. No mesmo exemplo, bastaria que o banco cobrasse uma taxa mensal de 17,82%.
Desta forma, através do juro simples, no valor de $ 17,82 por mês, cobrados apenas sobre o
principal de $ 100, no final de um ano a dívida estaria no patamar de $ 313,84. Não faz
sentido discutir se o Brasil deve praticar juros compostos ou simples. A taxa composta é
sem dúvida a mais usada, até pela sua praticidade. Se os juros estão altos, é preciso discutir
os motivos macroeconômicos, a política econômica, o cenário internacional e, por que não,
a disposição dos tomadores de empréstimos aceitarem juros absurdos. A calculadora aceita
qualquer cálculo, e no final o devedor vai pagar mesmo os $ 313,84.
Carteira Administrada
Carteira de Investimentos
CMN
Commodities
Corretora de Valores
CVM
D+
A regra da bolsa de valores exige que o dinheiro seja entregue ao investidor em D+3, ou
seja, três dias após a venda das ações. Dessa forma, se a operação é fechada numa terça-
feira, a liquidação é feita na sexta-feira (três dias úteis depois). A operação continua sendo
em D+3 mesmo quando é realizado day-trade (quando, num mesmo dia, o investidor
compra e vende a mesma ação). Ele só receberá apenas três dias depois. O vendedor, no
entanto, têm que entregar os títulos na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia
(CBLC), em até D+2 no máximo dois dias depois de fechada a operação, para que haja
tempo de repassá-los ao comprador no terceiro dia. “O esquema de liquidação funciona,
comparativamente, a compensação do cheque no banco”. O cliente tem que esperar para ter
acesso ao dinheiro. Há apenas um detalhe nas operações a termo. A liquidação também é
em D+3, mas começa a ser contado no 27o dia, porque, nesse caso, já fica pré-determina o
preço, a quantidade e a data da liquidação da operação. As liquidações das operações
realizadas nas bolsas de valores são sempre feitas pela CBLC, uma empresa que garante as
operações fechadas em todas as bolsas de valores no Brasil. A CBLC é uma câmara de
compensação de âmbito nacional, voltada para a liquidação de títulos e valores mobiliários,
criada para tornar o sistema de liquidação de bolsa mais seguro e eficiente.
Day Trade
Depreciação
Quem acha que o preço do ativo a ser negociado vai subir entra na operação como
comprador. Assim, garante que, mesmo que daqui a um tempo o preço suba, ele comprará
pelo preço combinado. Mas se o preço cair, o investidor pode ter que pagar pela quantia
combinada, que pode ser maior do que a encontrada no mercado à vista.
Em opções, depois de pagar um prêmio ao vendedor, o comprador pode ou não exercer seu
direito de compra, ou seja, pode optar. Os vencimentos ocorrem sempre na terceira
segunda-feira dos meses pares do ano. Já no contrato a termo, passado o tempo combinado
– os vencimentos acontecem normalmente 60 ou 90 dias a partir da assinatura do contrato –
as duas partes são obrigadas a liquidar a operação.
Dow Jones
Índice criado por Charles Dow e utilizado para acompanhar os negócios da Bolsa de
Valores de Nova Iorque (NYSE). Seu cálculo é uma média simples das cotações das ações
das trinta empresas industriais mais importantes, das vinte empresas de transporte mais
destacadas e das quinze maiores concessionárias de serviços públicos. Fechamento
Duplo Topo/Fundos
Especulação
Estar Comprado
Comprar ações no Mercado e este precisa subir para se ganhar na operação
Estar Vendido
Começar uma operação com uma venda (a descoberto), e o Mercado tem
que cair para se ganhar dinheiro.
Fibonacci
Matemático do séc. XII que terá descoberto uma seqüência de números em que cada
um dos números sucessivos representa a soma dos dois anteriores números. Estes números
possuem um intrigante relacionamento dado ao fato de cada número ser aproximadamente
1.618 vezes o número anterior e em que qualquer número se encontra à distância de 0.618
vezes o número seguinte.
Nasceu no Japão no séc. XVII e é talvez a forma mais antiga de realizar análise
técnica. Os gráficos Candlestick mostram o preço de abertura, máximo, mínimo e fecho de
um ativo, mostrando ainda através de um sistema de cores se o preço de abertura é superior
ou inferior ao preço de fecho. Este tipo de representação gráfica foi popularizado por Steve
Nison.
HEDGE
Todo investidor que se preze tem medo do risco que uma operação possa trazer.
Não importa o tipo ou o volume. O fato é que, mesmo que mínimo, há sempre um risco
para quem investe. Por isso, é importante que o investidor saiba que há formas de se
proteger e diminuir a possibilidade de ser pego de surpresa por algum revés da economia.
Uma das operações mais usadas e mais eficientes para proteção de investimento é o hedge.
Numa tradução literal do inglês, “hedge” quer dizer “cerca”. Na prática, é uma forma de
proteger uma aplicação contra as oscilações do mercado. “O hedge significa menos risco
para a posição do investidor, seja ela qual for”, Apesar de ser muito usado em operações
cambiais, o hedge é também muito comum na proteção de preço de commodities.
“Principalmente as agrícolas, que têm fortes oscilações de preços”,
O investidor que faz um hedge admite que esteja assumindo uma posição de risco e que
pode não ganhar tudo aquilo que espera. “Mas, pelo menos, ele se protege e não perde tudo.
Há operações tão arriscadas que o investidor pode até ser obrigado a colocar mais do que
investiu” Os operadores e analistas do mercado, em geral as pessoas mais acostumadas com
esse tipo de operação, costumam usar a expressão “hedgiar” ou “fazer um hedge”. Isso
significa que estão montando estratégias de proteção para diminuir o risco. As operações de
hedge devem constar no regulamento dos fundos de investimentos. Portanto, se o investidor
observar qualquer menção a esse tipo de operação, deve saber que o gestor do fundo está
fazendo operações muito arriscadas e que está tomando providências para reduzir os riscos
dessas operações.
Mas há alguns tipos de hedge que o pequeno investidor pode fazer, sem precisar recorrer a
BM&F. Suponhamos que uma família vá fazer uma viagem ao exterior e debite a maioria
de suas despesas em cartão de crédito. Como qualquer gasto no exterior é calculado em
dólar pela administradora, o valor das contas virão indexadas à variação da cotação dessa
moeda. Para se proteger de qualquer crise cambial, o investidor calcula em média quanto
gastará em sua viagem e compra o mesmo valor em dólar ou simplesmente aplica o
dinheiro num fundo cambial (atrelado ao dólar). Ao retornar da viagem, pode vender os
dólares comprados e, com o equivalente em reais, pagar sua fatura. Assim, ele livra-se do
risco de uma crise cambial, com desvalorização da moeda nacional, no nosso caso o Real.
Veja agora como o produtor agrícola faz para “hedgiar” sua safra:
Vamos dizer que um produtor de milho esteja planejando sua colheita para daqui a quatro
meses. No entanto, ele não sabe a que preço vai estar o produto naquela época. Para evitar
que perca muito, caso haja uma queda brusca de preço, ele compra uma opção de venda.
Com isso, garante que vai vender o produto a determinado preço, em determinada data.
Essa opção de venda protege o produtor contra as fortes oscilações do preço do produto no
mercado. Mas, caso o preço do milho ultrapasse o preço fixado na opção de venda, o
produtor não é obrigado a exercer a operação. Isso é uma forma de hedge.
IBV
Índice, semelhante ao Ibovespa, mas utilizado na Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro.
IBOVESPA
Índice composto por papéis de primeira e segunda linha. O primeiro critério para o
papel Índice que exprime a variação média diária das negociações da Bolsa de Valores de
São Paulo. O Ibovespa é formado por uma carteira teórica de cerca de cem ações,
escolhidas pela participação das ações no mercado e pela liquidez. o principal princípio
para compor o índice é o da negociabilidade. Ou seja: é preciso que o papel esteja entre os
80% mais negociados no mercado. O segundo critério é o da presença do papel nos
negócios realizados em 80% dos pregões. E o terceiro é o da participação do papel, com
representação de, no mínimo, 0,1% do volume total da Bolsa.
Índice de Ações
Investimento
Índice Futuro
Fugir dos grandes riscos e obter excelentes ganhos. Esses são os principais objetivos de
quem investe em ações. E é para diminuir a propensão a esse risco ou para especular os
movimentos do mercado acionário, com o objetivo de obter maiores ganhos, que os
investidores usam o Mercado Futuro. Este índice, que é negociado através de um contrato
futuro (como é chamada à negociação) também influencia o pregão diário, já que reflete a
projeção para o Mercado à Vista.
O Ibovespa Futuro, que é negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), foi
criado para ser um hedge do investidor, mas, como se trata de algo sofisticado e envolve
grandes quantias de dinheiro, deve ser usado com cautela. “O Ibovespa Futuro é muito
usado por grandes bancos e tesourarias, pois demanda muito dinheiro, o que geralmente
não está disponível para pessoa física”.
Veja o exemplo:
Suponha que o Ibovespa se encontra com 16.200 pontos na terça-feira e a projeção de juros
da BM&F para o dia 18 de abril, quarta-feira, que é a data do próximo vencimento, é de
2%. Deve-se multiplicar os 16.200 pontos por 2%, o que dá 16.524. Neste caso, há uma
diferença de 324 em relação ao Ibovespa, valor que representa a relação "justa" entre o
mercado à vista e o futuro.
"O investidor deve observar com cuidado qualquer alteração nesta relação, pois isso pode
indicar alguma nova tendência do mercado. Tanto alguma mudança no cenário de juros
como no dólar ou nos mercados em geral", No decorrer do tempo, o mercado futuro tende a
se aproximar do à vista, sendo que no dia do vencimento, ambos estarão no mesmo nível.
Caso a previsão da taxa seja baixa, a tendência é de que se vendam papéis à vista e se
compre futuros. Caso contrário, com uma taxa alta, adquire-se papéis na Bolsa e vende-se
na BM&F. Assim, fazendo operações nos mercados à vista e futuro, diminui-se o risco que
há por se aplicar em Bolsa e é possível obter maiores ganhos, através da especulação.
Letra de câmbio
Letra do tesouro
Qualquer título emitido pelo governo federal, com prazo fixo e que paga juros de
mercado. Recebem também o nome de títulos da dívida pública.
Linha de Tendência
Um dos componentes essenciais da Teoria de Dow representa uma linha que une
dois ou mais pontos relevantes. Diz-se ascendente se apresentar um declive positivo e
descendente se este for negativo.
Liquidez
Margin (Margem)
Os clientes têm de depositar fundos como colateral para cobrir quaisquer perdas
potenciais resultantes de movimentos adversos os preços.
Market Maker
Média Móvel
A média móvel é uma ferramenta da análise técnica que consiste na média das cotações de
fechamento de uma ação em um determinado número de pregões. Essa média muda
diariamente porque leva em consideração somente os últimos pregões.
No final de cada pregão, a cotação de fechamento da ação é incluída na média móvel e a
última cotação é descartada para que só sejam considerados determinados número de
pregões. Esse número varia de acordo com o estilo de cada analista.
No Brasil, a média móvel é normalmente calculada levando em conta os últimos 9 pregões,
que é um número que se adapta bem ao volátil mercado brasileiro. Mas o número de
pregões vai depender exclusivamente do perfil do investidor. Por exemplo, o investidor de
longo prazo usa uma média móvel mais longa, onde a duas linhas não ficam se cruzando a
todo tempo e o investidor só vai se desfazer de uma posição muito depois.
As médias móveis mais curtas são procuradas pelos investidores de curto prazo que
compram e vendem as ações em um curto espaço de tempo, pois as duas linhas se cruzam
constantemente.
A média móvel é usada na análise gráfica de uma forma muito simples. É feito um gráfico
com a média móvel a cada dia e com o fechamento diário do papel. Neste gráfico
comparativo, o investidor pode analisar e comparar as duas linhas.
A média móvel indica o momento de compra ou venda do papel, ou seja, o momento no
qual o papel começa a reverter seu movimento. Por exemplo, um papel que esteja numa
trajetória de baixa vai apresentar um gráfico onde a linha que representa os preços dos
fechamentos diários está abaixo da linha da média móvel.
No momento em que os preços começam a se recuperar, a linha dos preços de fechamento
começa a subir e cruza a linha da média móvel. Isso acontece porque ela ainda considera os
preços dos últimos pregões onde o papel estava caindo, ou seja, esta linha sobe numa
trajetória menos forte do que a outra.
Toda vez que a linha dos preços de fechamento cruza a linha que representa a média
móvel, o gráfico indica que houve uma reversão de tendência e que o investidor deve
comprar ou vender o papel.
Toda vez que a linha dos preços cruza para cima, é hora de comprar, já que a tendência
passou a ser positiva.
Por outro lado, quando a linha dos preços cruza para baixo, é hora de vender, pois a
tendência passou a ser negativa.
Mercado no qual o banco central de cada país opera de modo a regular o fluxo de
moeda, comprando e vendendo seus títulos. O open opera com grande flexibilidade e sem
limitações. As transações geralmente são feitas por telefone ou por meios eletrônicos.
Mercado de Capitais
O termo "spot" é usado nas bolsas de mercadorias para se referir aos negócios
realizados com pagamento à vista e pronta entrega da mercadoria, em oposição aos
mercados a futuro e a termo. A entrega, aqui, não significa entrega física, mas sim a entrega
de determinado montante de dinheiro correspondente à quantidade de mercadoria
negociada. Um exemplo de mercado spot é o mercado de petróleo do porto de Rotterdã.
Mercadoria/Commodity
Mercado a Termo
Um investidor deseja comprar um lote de ações, pois aposta na alta desse papel, mas não
tem toda quantia necessária no momento. Uma saída para não perder a oportunidade de
lucrar, mesmo sem ter o dinheiro em mãos, é operar no mercado a termo.
Dessa forma ele comprará a ação por um preço fixado e no prazo determinado, que pode
ser de 30, 60 ou 90 dias, liquidará o papel, pagando o valor combinado mais a taxa de juros.
No ato da contratação ele deverá ter apenas uma margem, um percentual da quantia que
funciona como garantia de pagamento. Assim, ele pode vender a ação e ficar com o lucro
da valorização do papel.
“O comprador” opera no mercado a termo por três motivos: não possui o dinheiro
necessário para comprar o lote à vista; não quer disponibilizar todo seu dinheiro em apenas
um investimento ou deseja fazer uma alavancagem. “Esse tipo de investimento é só para
quem tem certa experiência, pois foi feito para quem quer se alavancar e possui recursos
garantidos. O único agravante é que o mercado exige uma margem, que pode ser coberta
com dinheiro, títulos públicos ou ações”,
“Supondo que o investidor compre um papel que custa R$ 100,00 à vista, com uma taxa de
juros de R$ 1,85. No prazo da liquidação ele terá que pagar R$ 101,85. Se no meio do
caminho o preço do papel sobe para R$ 105, 00, ele pode liquidar e receber a diferença. Se
ele achar que o preço da ação irá cair, ele também pode vender o papel antes do prazo para
não ter prejuízo.”
O investidor deve ter, no mínimo, 15% do valor total acertado no contrato e dá outro
exemplo de investidor que pode operar a termo. “Se você vendeu um imóvel, mas só vai
receber daqui a 30 dias, pode comprar a termo e ainda lucrar”,
Outro tipo de estratégia muito comum nesse mercado é a chamada operação caixa, que
consiste em vender um papel à vista e, em seguida, comprar a termo a mesma ação. Dessa
forma o aplicador pode fazer caixa e manter sua participação na empresa.
A maior parte dos compradores a termo é de pessoas físicas, com o intuito de ganhar
dinheiro em cima das expectativas sobre o comportamento de alta do mercado financeiro.
Em dezembro de 2002 as operações a termo representaram 4,31% do volume operado na
Bovespa.
Na ponta inversa desta operação está o chamado financiador, que vende a ação. Os
vendedores são instituições financeiras ou fundações e as corretoras de valores funcionam
como intermediárias entre compradores e vendedores. Quem vende a termo está fazendo
uma operação sem risco e ganha com a taxa de juros, fazendo uma operação de renda fixa
na Bolsa.
Mercado à Vista
Mercado de Balcão
Operações com ações ou derivativos que não são registrados nas Bolsas ou
mercados organizados. É o termo geralmente usado em operações fechadas particularmente
entre agentes, sem que haja conhecimento público, ou que outros agentes possam fazer
ofertas para alterar o rumo da operação.
Mercado de Derivativos
Mercado de Opções
São contratos que negociam o direito de comprar ou vender algo. A palavra direito,
neste caso, faz toda a diferença. Quem compra uma opção de compra de uma ação, por
exemplo, tem direito de comprar esta ação por um dado preço acertado entre as partes
(preço de exercício), em determinada data (vencimento), ou antes, dela (alguns contratos
permitem exercício do direito - da opção - antes do vencimento). Por este direito, o
comprador da opção paga um preço chamado prêmio. Ou seja: o comprador da opção paga
o prêmio pelo direito. E se exercer, paga a ação ao preço de exercício combinado em
contrato. Exercendo ou não a opção, o comprador perde o prêmio para o vendedor. A lógica
por trás deste sistema é a seguinte: quem compra uma opção de compra a $ 100 acredita
que no vencimento a ação estará custando mais de $ 100. Ou seja: vai poder comprar barato
e vender mais caro no mercado. O comprador tanto acredita nisso que paga um prêmio para
o vendedor da opção. Já o vendedor acredita no contrário: que o preço de $ 100 está é caro
para a data de vencimento. E aceita correr o risco de estar errado em troca do mesmo
prêmio. Nas opções de venda a lógica é a mesma, mas a operação é diferente. Quem vende
uma opção de venda corre o risco de ter que comprar ação de quem comprou esta opção.
Neste caso, o vendedor da opção de venda acredita que o preço no vencimento estará acima
do valor de exercício, de forma que o comprador deste direito não vai querer vender sua
ação por preço mais barato. O comprador da opção de venda, na contramão, acredita que o
preço de mercado estará mais baixo, de forma que terá interesse em vender o papel pelo
preço de exercício.
Mercado Futuro
Moeda Podre
Denominação dada a títulos da dívida pública ou de estatais, que não têm liquidez
(facilidade de negociação) por não terem sido pagos no vencimento. São aceitos pelo seu
valor nominal nos processos de privatização. Estes títulos são negociados no mercado com
grande desconto (deságio) em relação ao seu valor nominal (de face). Ou seja: o valor de
mercado é bem inferior ao valor nominal. O tamanho do deságio depende do emissor
(muitas vezes estatais que não existem mais), do vencimento do título e de outras
características. Tornaram-se populares nos processos de privatização ao serem aceitas como
forma de pagamento pelo seu valor nominal.
As duas negociações se diferenciam basicamente pela maneira com que são feitas: na
eletrônica, via computador, qualquer pessoa pode acompanhar a cotação do papel e fazer a
oferta de compra ou venda, fechando, assim, o negócio. “Não há necessidade de um
operador para fechar. O investidor é o próprio operador”,
Todas as ações listadas na Bovespa são negociadas pelo sistema eletrônico e que a
tendência é de que no mercado só fique mesmo essa modalidade de pregão. “A negociação
viva-voz é mais ágil, pois tudo é resolvido no momento em que o operador fala, mas já há
um movimento para acabar de vez com esse tipo de negociação”,
Ele explica que em países como Japão e Estados Unidos há um pregão híbrido, em que
operadores e aparelhos eletrônicos trabalham juntos. “Não há mais aquela tradicional
gritaria”, diz. Num médio prazo, mesmo nesses países, os pregões também serão
eletrônicos. “Essa é uma tendência mundial”.
Opção/Option
Qualquer negócio que não foi liquidado através de pagamento físico ou revertido
por um negócio igual, mas oposto, do mesmo valor.