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AS FASES E OS TIPOS DE MERCADO E SEUS TERMOS

Bull Market
Nome que se dá ao mercado quando os preços se encontram em alta. Mercado em
ascensão ou em euforia. Tendência de subida generalizada das cotações, relativamente
prolongada, refletindo o sentimento otimista dos investidores.

Bull

Pessoa com uma previsão otimista sobre os mercados. Contrasta com a posição do
Bear.

Fases do Mercado de Alta


 Fase I: No início da alta o mercado começa a ser propulsionado por
investidores mais qualificados, que percebem logo que novos ventos estão
soprando. Enquanto isso, a maioria ainda acredita que o pior ainda está por
vir, o que permite aos investidores de elite comprar papéis muito baratos. As
notícias apresentadas pela mídia refletem as expectativas negativas da
maioria.
 Fase II: A segunda parte é uma aceleração mais acentuada do movimento. A
pressão compradora aumenta bastante.
 Fase III: A terceira fase é marcada por grandes altas. Os participantes do
mercado, de maneira geral, estão cada vez mais seguros de seus lucros e os
investidores mais bem preparados começam a vender suas posições. A
grande massa de investidores está em clima de euforia que se realimenta
diariamente nos noticiários. Está aberta a possibilidade para a fase I do
mercado de baixa.

Bear Market

Nome que se dá ao mercado quando os preços se encontram em baixa. Mercado em


depressão ou em descida. Tendência de queda generalizada das cotações, relativamente
prolongada, refletindo o sentimento de pessimismo dos investidores.

Bear

Pessoa com uma previsão pessimista sobre os mercados. Contrasta com a posição
do Bull.

Fases do Mercado de Baixa


 Fase I: Nesta fase os profissionais e investidores de elite vendem seus ativos,
iniciando a retração.
 Fase II: É uma etapa marcada por um grande nervosismo, os investidores
percebem o equívoco e tentam se desfazer de suas posições.
 Fase III: Com as grandes perdas e ativos muito desvalorizados a pressão
vendedora se dissipa, oportunidades para uma nova alta começam a surgir.
“Observar atentamente, de maneira detalhada e usar essa informação a seu favor,
especular”.

Receitas Infalíveis para o Sucesso e para o Fracasso no Mercado Financeiro

Maneiras de conseguir sucesso no Mercado:

I.Ter uma estratégia comprovadamente vencedora;


II. Ter disciplina para seguir essa estratégia.

Maneiras de conseguir fracasso no Mercado:


I-Não fazer o que deve ser feito;
II-Começar e parar, e
III-Fazer errado e continuar fazendo errado.

“Nunca pense, opere”, quando estiver operando um gráfico qualquer;


“O errado machuca a auto-estima e o bolso”;
“Não acredite, teste”;
“O mercado vive de pânico e euforia”.

Personagens do Mercado
MERCADO A VISTA

O QUE É UMA OPERAÇÃO A VISTA?

É a compra ou venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço


estabelecido em pregão. Assim, quando há a realização de um negócio, ao
comprador cabe dispender o valor financeiro envolvido na operação e ao vendedor a
entrega dos títulos-objeto da transação, nos prazos estabelecidos pela Bolsa de
Valores de São Paulo-BOVESPA.

Título-objeto

Todas as ações de emissão de empresas admitidas à negociação na Bolsa,


bem como direitos e recibos de subscrição, recibos de carteira selecionada de ações
e outros ativos autorizados pela BOVESPA.

Formação de Preços

Os preços são formados em pregão, pela dinâmica das forças de oferta e


demanda de cada papel, o que torna a cotação praticada um indicador confiável do
valor que o mercado atribui às diferentes ações. A maior ou menor oferta e procura
por determinado papel está diretamente relacionada ao comportamento histórico dos
preços e, sobretudo, às perspectivas futuras da empresa emissora, aí, se incluindo,
sua política de dividendos, prognósticos de expansão de seu mercado e dos seus
lucros, influência da política econômica sobre as atividades da empresa etc.

Negociação

A realização de negócios no mercado a vista requer a intermediação de uma


sociedade corretora que está credenciada a executar, em pregão, a ordem de compra
ou venda de seu cliente, através de um de seus representantes (operadores).

É possível acompanhar o andamento das operações a vista, durante todo o


pregão, através da rede de terminais da BOVESPA, dos terminais de informações, e
da rede nacional ou internacional de telex, bem como através de telefone, pelo
serviço Disque BOVESPA. Além disso, após o encerramento das negociações, as
informações relevantes sobre os negócios à vista poderão ser encontradas no
Boletim Diário de Informações BOVESPA e nos jornais de grande circulação.

Formas de Negociação

Na BOVESPA existem duas formas alternativas de negociação com ações:


 Viva Voz - os representantes das corretoras apregoam suas ofertas de
viva voz, especificando o nome da empresa, o tipo da ação e a
quantidade e preço de compra ou de venda. No pregão de Viva Voz,
são negociadas apenas as ações de maior liquidez.
 Mega Bolsa (Sistema Eletrônico de Negociação) - é um sistema
que permite às sociedades corretoras cumprir as ordens de clientes
diretamente de seus escritórios. Pelo Sistema Eletrônico de
Negociação, a oferta de compra ou venda é feita através de terminais
de computador. O encontro das ofertas e o fechamento de negócios
são realizados automaticamente pelos computadores da BOVESPA.

Tipos de Ordem de Compra ou Venda

 Ordem a Mercado - o investidor especifica somente a quantidade e


as características dos valores mobiliários ou direitos que deseja
comprar ou vender. A corretora deverá executar a ordem a partir do
momento que recebê-la.
 Ordem Administrada - o investidor especifica somente a
quantidade e as características dos valores mobiliários ou direitos
que deseja comprar ou vender. A execução da ordem ficará a critério
da corretora.
 Ordem Discricionária - pessoa física ou jurídica que administra
carteira de títulos e valores mobiliários ou um representante de mais
de um cliente estabelecem as condições de execução da ordem. Após
executada, o ordenante irá indicar:
1.   o nome do investidor (ou investidores);
2.   a quantidade de títulos e/ou valores mobiliários a ser
atribuída a cada um deles;
3.   o preço.
 Ordem Limitada - a operação será executada por um preço igual, ou
melhor, que o indicado pelo investidor.
 Ordem Casada - o investidor define a ordem de venda de um valor
mobiliário ou direito de compra de outro, escolhendo qual operação
deseja ver executada em primeiro lugar. Os negócios somente serão
efetivados se executadas as duas ordens.
 Ordem de Financiamento - o investidor determina uma ordem de
compra ou venda de um valor mobiliário ou direito em determinado
mercado e, simultaneamente, a venda ou compra do mesmo valor
mobiliário ou direito no mesmo ou em outro mercado, com prazo de
vencimento distinto.
 Ordem On-Stop - o investidor determina o preço mínimo pelo qual
a ordem deve ser executada:
1. Ordem on-stop de compra - será executada quando, em uma
alta de preços, ocorrer um negócio a preço igual ou maior que
o preço determinado;
2. Ordem on-stop de venda - será executada quando, em uma
baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou
menor que o preço determinado.

Liquidação

Processo de transferência da propriedade dos títulos e o


pagamento/recebimento do montante financeiro envolvido. Abrange duas etapas:

1º) disponibilização dos títulos: Implica a entrega dos títulos à


BOVESPA, pela sociedade corretora intermediária do
vendedor. Ocorre no segundo dia útil (D2) após a realização
do negócio em pregão (D0). As ações ficam disponíveis ao
comprador após a liquidação financeira;

2º) liquidação financeira: Compreende o pagamento do valor


total da operação pelo comprador, o respectivo recebimento
pelo vendedor e a efetivação da transferência das ações para o
comprador. Ocorre no terceiro dia útil (D3) após a realização
do negócio em pregão.

Direitos e Proventos

As empresas propiciam benefícios a seus acionistas, sob a forma de


proventos (dividendos, bonificações) ou de direito de preferência na aquisição de
ações (subscrição).

 Dividendos - valor, representativo de parte dos lucros da empresa,


distribuído aos acionistas, em dinheiro, por ação possuída. Por lei, no
mínimo 25% do lucro líquido do exercício devem ser distribuídos
entre os acionistas.
 Bonificação - ação nova, proveniente de aumento de capital por
incorporação de reservas, que é distribuída, gratuitamente, aos
acionistas, na proporção das originalmente possuídas.
Eventualmente, a empresa pode optar por distribuir essas reservas,
ou parte delas, em dinheiro, gerando o que se denomina bonificação
em dinheiro.
 Direito de Subscrição - preferência de que goza o acionista para
adquirir ações novas - lançadas para venda pela empresa, com a
finalidade de obter recursos para elevar seu capital social -, na
quantidade proporcional às já possuídas. O acionista poderá
transferir o direito de subscrição a terceiros, através de venda desse
direito em pregão.

Custos de Transação

Sobre as operações realizadas no mercado à vista incidem:

 Taxa de corretagem pela intermediação, calculada por faixas sobre o


movimento financeiro total (compras mais vendas) das ordens
realizadas em nome do investidor, por uma mesma corretora e em
um mesmo pregão;
 Emolumentos;
 Aviso de Negociações com Ações (ANA), cobrado por pregão em
que tenham ocorrido negócios por ordem do investidor,
independentemente do número de transações em seu nome (esse
aviso, no momento, está isento de custo por tempo indeterminado).

Tributação

O ganho líquido obtido pelo investidor no mercado a vista é tributado à


alíquota de imposto de renda vigente, como ganho de renda variável. O ganho de
renda variável é calculado da seguinte forma: preço de venda menos preço de
compra menos custos de transação (corretagem taxa ANA e emolumentos).

Pode também ser compensado prejuízo obtido em outros mercados (ex.:


opções) no mesmo período, exceto operações iniciadas e encerradas no mesmo dia
(day-trade), que somente poderão ser compensadas com ganhos em operações da
mesma espécie (day-trade).

COMBINAÇÕES COM OUTROS MERCADOS

A realização simultânea de uma operação no mercado a vista e outra em um


mercado a prazo - termo, futuro e opções - possibilita montar uma série de
estratégias, tanto conservadoras como agressivas, dependendo da sua menor ou
maior, respectivamente, exposição ao risco.

COMO PARTICIPAR DO MERCADO DE AÇÕES

Individualmente - o interessado manifesta sua intenção a uma sociedade


corretora, que será a intermediária das negociações;
Coletivamente - os interessados adquirem cotas de clubes de investimentos ou de
fundos mútuos de ações.

Essas formas de investimento coletivo, administradas por sociedades corretoras e


outras instituições autorizadas, são associações de aplicadores com um objetivo comum,
qual seja, a inversão em uma carteira diversificada de ações.

Ação

Ação é um título mobiliário que corresponde ao direito de uma fração de uma


empresa, representando uma parte do capital social dela. Quem possui ações detém uma
parte da empresa, e por isso recebe parte proporcional dos lucros. As ações podem ou não
ser negociadas em Bolsas de Valores.

Ação ao portador

Ação ao portador é aquela que não apresenta o nome do proprietário, que pertence a
quem detém seu poder. Desde 1990 o Brasil não tem mais ações ao portador, como forma
de coibir o uso destes papéis na lavagem de dinheiro e na evasão fiscal.

Ação de primeira ou segunda linha

As de primeira linha são ações das empresas mais tradicionais, de grande porte, e
que têm maior liquidez - facilidade de negociação. Corresponde às blues chips, do termo
em inglês. As de segunda linha são ações com menor liquidez, embora também possam
incluir empresas sólidas.

Ação nominativa

As ações nominativas são aquelas que estão registradas no nome de seu


proprietário. Ele terá efetivamente a posse da ação depois do lançamento no Livro Registro
das Ações Nominativas, que é controlado pela empresa.

Ações ordinárias

A ação ordinária (ON) é a que dá direito ao acionista de participação na


administração da empresa.

Ao comprar um lote “x” de ações (polpudo), passa a ter o direito a sentar-se à mesa e tomar
decisões em assembléias.
Nos Estados Unidos, pode-se comprar até 5% do total de ações de uma empresa e
caso queira comprar mais, isso deve ser feito, declarando-se essa intenção publicamente
que está comprando as ações.
Geralmente o código das ações ordinárias é o número 3: Ex: TNLP3.
Evite seguir as instruções de corretoras; 99% destas não sabem o que estão te
dizendo.

Acionista majoritário:

É o indivíduo, ou conjunto de indivíduos, que possui o efetivo controle


administrativo da empresa, por conta da posse de número suficiente de ações ordinárias
(ON).

Acionista minoritário:

É o indivíduo que não detém o controle da empresa. É o caso do que possui ações
ordinárias (ON), com direito a voto, mas em quantidade insuficiente para ser o controlador,
e também o caso do que detém ações preferenciais (PN), qualquer que seja a quantidade,
porque este acionista não tem direito a voto.

Ações Preferenciais:
A ação preferencial (PN) não dá direito ao acionista de participar da administração
da empresa. Para compensar, o acionista tem preferência de receber os dividendos (lucros)
da empresas antes dos outros acionistas que detêm ordinárias. Além disso, o valor do
dividendo da preferencial deve ser no mínimo 10% superior ao da ordinária. As ações
preferenciais apenas proporcionam direito a voto em situações especiais: quando a empresa
deixa de pagar dividendos por três anos consecutivos, até que a empresa volte a pagar
dividendos, e quando estiver em votação alteração dos direitos dos preferencialistas.

São ações que ao serem liquidadas, faz você receber a valorização e os dividendos.
Esses dividendos são recebidos por quem possui ações preferenciais, antes do que possuem
ações ordinárias.
Geralmente os código das ações preferenciais são os de números 4,5 e 6.
Importante observar duas variáveis no mercado de ações:
A - Volatilidade;
B - Liquidez.
MERCADO DE OPÇÕES

Uma opção representa o direito de comprar ou vender um ativo a um preço


preestabelecido dentro de um determinado prazo.
Uma opção não existe sozinha, ela existe ligada a um ativo. Isso porque uma opção
é um derivativo. O ativo ao qual uma opção está ligada pode ser um índice, uma ação,
contratos futuros, etc. Os conceitos e exemplos apresentados neste tutorial enfatizam
opções ligadas a ações, mas são perfeitamente válidos para qualquer tipo de ativo.
Direitos, Deveres e Prazos.
O comprador de uma opção tem o direito (não o dever) de exercer a opção no
tempo determinado. Exercer significa comprar/vender as ações pelo preço combinado.
Caso, por alguma razão, o comprador da opção não realize o exercício, a opção deixa de
existir ao final do prazo. Nesta situação o comprador perdeu o valor previamente pago pela
opção, também chamado de prêmio.
O vendedor (também chamado de lançador) de uma opção, ao contrário, tem o
dever de cumprir os requisitos estabelecidos em caso de exercício. Antes de mostrar um
exemplo, vamos definir as duas modalidades de opções que existem:
 Opção de compra (call option): O comprador tem o direito de comprar o
ativo dentro do prazo, o vendedor tem a obrigação de vender pelo preço do
acordo, não importando o valor atual de mercado.
 Opção de venda (put option): O comprador tem o direito de vender o ativo
dentro do prazo, o vendedor tem a obrigação de comprar pelo preço de
acordo, não importando o valor atual de mercado.
TERMOS UTILIZADOS PELO MERCADO

Ação

Ação é um título mobiliário que corresponde ao direito de uma fração de uma


empresa, representando uma parte do capital social dela. Quem possui ações detém uma
parte da empresa, e por isso recebe parte proporcional dos lucros. As ações podem ou não
ser negociadas em Bolsas de Valores.

Ação ao Portador

Ação ao portador é aquela que não apresenta o nome do proprietário, que pertence a
quem detém seu poder. Desde 1990 o Brasil não tem mais ações ao portador, como forma
de coibir o uso destes papéis na lavagem de dinheiro e na evasão fiscal.

Ação de Primeira ou Segunda Linha

As de primeira linha são ações das empresas mais tradicionais, de grande porte, e
que têm maior liquidez - facilidade de negociação. Corresponde às blue chips, do termo em
inglês. As de segunda linha são ações com menor liquidez, embora também possam incluir
empresas sólidas.

Ação Nominativa

As ações nominativas são aquelas que estão registradas no nome de seu proprietário.
Ele terá efetivamente a posse da ação depois do lançamento no Livro Registro das Ações
Nominativas, que é controlado pela empresa.

Acionista Majoritário

É o indivíduo, ou conjunto de indivíduos, que possui o efetivo controle


administrativo da empresa, por conta da posse de número suficiente de ações ordinárias
(ON).

Acionista Minoritário

É o indivíduo que não detém o controle da empresa. É o caso do que possui ações
ordinárias (ON), com direito a voto, mas em quantidade insuficiente para ser o controlador,
e também o caso do que detém ações preferenciais (PN), qualquer que seja a quantidade,
porque este acionista não tem direito a voto.

Ações Ordinárias

A ação ordinária (ON) é a que dá direito ao acionista de participação na


administração da empresa.

Ações Preferenciais

A ação preferencial (PN) não dá direito ao acionista de participar da administração


da empresa. Para compensar, o acionista tem preferência de receber os dividendos (lucros)
da empresas antes dos outros acionistas que detêm ordinárias. Além disso, o valor do
dividendo da preferencial deve ser no mínimo 10% superior ao da ordinária. As ações
preferenciais apenas proporcionam direito a voto em situações especiais: quando a empresa
deixa de pagar dividendos por três anos consecutivos, até que a empresa volte a pagar
dividendos, e quando estiver em votação alteração dos direitos dos preferencialistas.

After Market

Nome do pregão eletrônico realizado na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) à


noite, após o fechamento do pregão normal, até as 22 horas.

Ágio

É a diferença a mais, na compra de um título, ação ou moeda, entre o valor nominal


(oficial) e o valor pago pelo comprador.

Alavancagem

Termo utilizado no mercado financeiro para designar a obtenção de recursos para


realização de determinadas operações. Trata-se de uma estratégia na qual o investidor
pretende aumentar as possibilidades de rendimento através de empréstimos ou operações do
mercado de derivativos. No caso de operações de crédito, a alavancagem acorre através de
empréstimo de terceiros para aumentar as possibilidades de lucro. Consequentemente, esta
operação também aumenta o grau de risco da operação. Quanto maior é o grau de
endividamento de uma empresa, maior é sua alavancagem. No caso dos derivativos, a partir
do controle de um lote de ações, por exemplo, é possível fazer operações nos mercados de
opção, a termo e futuro, a fim de aumentar as possibilidades de ganhos, embora também
com maior risco. Dessa forma, o investidor se beneficiada da valorização (na compra) ou
desvalorização (na venda) desses papéis, que pode resultar em significativa elevação de sua
taxa de retorno, por ter trabalhado com alavancagem, e não apenas com o ativo no mercado
à vista.
Exemplo:

Imagine que um investidor queira comprar R$ 50 mil em determinada ação e disponha de


apenas R$ 30 mil. Esse investidor tem tanta certeza de que vai obter lucro com o papel que
pede um empréstimo de R$ 20 mil para cobrir o restante da operação. Se as previsões dele
se concretizarem, ao fim de determinado período poderá vender o papel e apurar dinheiro
suficiente para pagar o empréstimo e ainda lucrar. Mas, se a ação se desvalorizar, ele terá
que conseguir mais dinheiro para cobrir o prejuízo. A isso, o mercado dá o nome de
alavancagem.

Alavancagem significa obter recursos para investimentos e realização de operações. Esse


tipo de operação possibilita a uma empresa, fundo de investimento ou indivíduo se
fortalecer numa posição através de capitais de terceiros. Na prática, quem opera alavancado
investe mais do que de fato possui.

Risco é tão elevado, quanto à possibilidade de ganho.

A alavancagem é uma operação muito arriscada, pois só se consegue êxito quando as


expectativas efetivamente se confirmam. Ou seja: os ganhos obtidos através dos
investimentos e aplicações têm de superar os custos do capital obtido. "O investidor deve
estar muito bem informado para entrar numa posição alavancado",

No mercado financeiro, a alavancagem é realizada quando o investidor ou até mesmo os


fundos de derivativos realizam investimentos em montantes superiores aos que eles
possuem, utilizando capitais de terceiros. "Muitos fundos de derivativos operam com algum
grau de alavancagem", Estes investem um montante acima do seu patrimônio e se
endividam para obter maiores ganhos.

Quem aplica em um fundo de investimentos que opera alavancado tem que ter consciência
do risco. Se as expectativas do gestor se confirmar, a alavancagem pode resultar em um
rendimento extraordinário. No entanto, se ocorrer o inverso, o fundo dará prejuízo e os
cotistas podem até mesmo ser obrigados a colocar mais dinheiro para cobrir o prejuízo. Por
isso, é importante ler com atenção o regulamento dos fundos antes de aplicar. Se o fundo
puder operar alavancado, esta informação, por lei, deve constar no regulamento.

Análise fundamentalista

É a projeção do comportamento futuro de preços de ativos - como ações - a partir do


estudo do balanço e demonstração de resultados da empresa, informações setoriais e
macroeconômicas. O uso conjunto destas informações permite que o analista recomende a
compra ou venda dos ativos.

Análise gráfica ou grafista


É a projeção do comportamento futuro de preços de ativos a partir de cotações
passadas, para se chegar a recomendações de compra e venda desses títulos. A análise é
baseada em gráficos construídos a partir das séries históricas de cotações, procurando
identificar padrões gráficos que sinalizem o comportamento futuro do papel.

Arbitragem

A arbitragem sempre existe em situações onde ocorrem discrepâncias entre duas taxas que
deveriam ser iguais. Sempre que houver alguma diferença entre uma mesma taxa, haverá a
arbitragem. A operação consiste em lucrar exatamente na diferença entre elas. Vamos
entender isso melhor:

Suponhamos que existam duas cidades próximas A e B, de maneira que não há custos de
transporte e de transferência de dinheiro entre elas. Por ter um mercado financeiro mais
desenvolvido, a taxa de juros na cidade A é inferior à da cidade B. Na cidade B, o volume
de crédito ofertado não atinge o total da população demandante e, portanto, como a
demanda supera a oferta, a taxa de juros sobe até que o valor dela limite à demanda ao
tamanho da oferta.

Este é o cenário ideal para o arbitrador. A operação consiste em adquirir empréstimos a


uma taxa inferior na cidade A e, posteriormente, emprestar este montante na cidade B a
taxas superiores. Por exemplo, o arbitrador capta este dinheiro na cidade A com taxa de
juros no valor de 5% e empresta novamente na cidade B com taxa no valor de 8%. O lucro
da operação está na diferença entre as duas taxas.

Por que a Arbitragem é importante para o equilíbrio dos mercados?

O arbitrador é um elemento muito importante no mercado. Através de sua atuação, as taxas


convergem, criando uniformidade nos mercados.

Seguindo o exemplo acima, sendo percebida a existência de uma diferença entre as taxas
das duas cidades, a procura por crédito na cidade A com o intuito de novamente emprestar
este dinheiro na cidade B aumentará muito. O aumento de demanda por crédito na cidade A
irá pressionar o preço dos juros nesta cidade. Ao mesmo tempo, na cidade B, o aumento da
oferta de crédito irá baixar o preço da taxa de juros.

Estes dois movimentos são simultâneos e somente irão parar no momento em que as taxas
se igualarem, por exemplo, no patamar de 6,5%. A taxa de juros das duas cidades se
uniformizou e não se torna mais interessante a operação de arbitragem.

Ativo

O conceito se emprega tanto para empresa, quanto para o mercado financeiro. São
bens concretos, direitos e valores que formam o patrimônio de uma empresa, opondo-se ao
passivo (dívidas, obrigações etc.). No mercado financeiro, são valores diversos, como
títulos de renda fixa, ações, ouro, moedas etc.

Ativo circulante

É o ativo com maior grau de liquidez na composição do balanço patrimonial de uma


empresa. É o bem mais fácil de ser convertido em dinheiro, segundo vocabulário usado na
contabilidade.

Ativo fixo ou permanente

É o ativo do balanço patrimonial que a empresa não tem intenção de vender em


curto prazo e que, regra geral, é convertido em dinheiro com menor rapidez, caso das
instalações físicas, máquinas e equipamentos usados na produção, móveis etc., segundo
vocabulário usado na contabilidade.

Ativos financeiros

Todo tipo de aplicação financeira, como títulos de renda fixa públicos e privados,
caderneta de poupança, ações, ouro, moedas estrangeiras, fundos de investimento etc.

Ativos reais

Todo o tipo de bem concreto, como imóveis, carro, avião, jóias etc.

Bear

Pessoa com uma previsão pessimista sobre os mercados. Contrasta com a posição
do Bull. A gangue dos vendidos.

Bear Market

Nome que se dá ao mercado quando os preços se encontram em baixa. Mercado em


depressão ou em descida. Tendência de queda generalizada das cotações, relativamente
prolongada, refletindo o sentimento de pessimismo dos investidores.

Blue chip

Termo utilizado no mercado financeiro para empresas tradicionais e de grande


porte, com grande liquidez (facilidade de negociação) e procura no mercado de ações.
Sinônimo de ações de empresas de primeira linha.

BM&F
Bolsa de Mercadorias e Futuros, na qual são negociados contratos futuros de juros,
câmbio, índice de bolsa e de mercadorias, como boi gordo, ouro e café, entre outros
contratos, como ouro à vista.

Bolsa de Mercadorias (Commodities Exchange)

Mercado organizado onde se compram e vendem mercadorias (commodities).


Destacam-se produtos como os metais (cobre, zinco, estanho, alumínio, níquel), cereais
(trigo, milho, aveia, soja, óleo de soja, farinha de soja), produtos industriais (açúcar, café,
cacau, borracha, algodão), e outros produtos diversos (ouro, prata, petróleo, platina,
paládio). Este mercado inclui também um mercado de futuros, onde se definem preços
futuros para determinadas mercadorias, controlando assim o risco de variação de preços. Os
maiores mercados de derivados são o CME (Chicago Mercantile Exchange) e o CBOT
(Chicago Board of Trade).

Bolsa de Valores

Instituição com ou sem fins lucrativos na qual se negociam títulos e ações. Estas
negociações podem ser feitas à vista ou a termo (com prazo definido de vencimento). Os
negócios de oferta de compra e venda devem ser feitos em pregões. Modernamente estes
pregões são eletrônicos, mas ainda existem pregões a viva-voz (ao vivo), quando
operadores fazem suas ofertas aos gritos para seus colegas, num local físico determinado,
também chamado pregão.

Broker (Corretor)

Palavra inglesa que significa intermediário especializado na compra e venda de uma


determinada categoria de bens, geralmente aplicações financeiras tais como ações, em
mercado próprio, cobrando, por esse efeito, uma comissão que geralmente representa uma
percentagem do montante de cada negócio efetuado. É alguém que faz da sua profissão a
compra e venda, por conta de terceiros (os seus clientes), de bens num mercado onde possui
uma posição privilegiada. Um broker é um corretor e também faz o serviço de
aconselhamento ao cliente

Um agente que trata das ordens dos investidores para comprar e vender divisas. É
cobrada uma comissão por este serviço que, dependendo do corretor e do montante da
transação, poderá ou não ser negociado.

Bull

Pessoa com uma previsão otimista sobre os mercados. Contrasta com a posição do
Bear.

Bull Market
Nome que se dá ao mercado quando os preços se encontram em alta. Mercado em
ascensão ou em euforia. Tendência de subida generalizada das cotações, relativamente
prolongada, refletindo o sentimento otimista dos investidores.

Câmbio

Negociação de moeda estrangeira, através da compra, venda ou troca da moeda de


um país pela de outro. O câmbio exprime a relação de troca entre moedas de diferentes
países, transação comum nas operações de comércio exterior (exportação e importação) e
de transferências de capital, por qualquer motivo, seja investimento ou gastos com turismo.
As cotações relativas das moedas são definidas por diversos fatores, dependendo
basicamente da oferta e da procura por uma moeda. O nível de desenvolvimento econômico
do país contribui para a definição de sua taxa de câmbio, bem como o nível de
investimentos estrangeiros que recebe, seu nível de relação comercial com os demais
países, sua situação fiscal, seu nível de juros, entre outros fatores. Países mais fortes
economicamente, mais sólidos, tendem a ter moedas com maior aceitação internacional.

Candle de Referência

Após um movimento numa tendência de alta ou baixa, aquele candle que tiver a
maior máxima (alta) ou a menor mínima (baixa), será o candle de referência. Traçando-se
uma linha na mínima desse candle, abaixo dessa linha procura-se um candle que tenha o
corpo ou parte do corpo abaixo dessa linha mínima. Após isso, checa-se no primeiro ou no
segundo candle posteriores se algum desses tem o corpo ou parte do corpo abaixo da
mínima do candle descrito acima. Caso haja, o Mercado vai cair... (TOPO).

Capitalização dos Juros

Cobrança de juros sobre juros. A cada início de mês, o novo juro é aplicado sobre a
dívida total, que inclui o principal (empréstimo de fato) e os juros dos meses anteriores. No
caso dos juros simples, a taxa incide apenas sobre o principal. Por exemplo, uma dívida de
$ 100, com juro de 10% ao mês. No juro composto (capitalizado) a evolução da dívida iria
para $ 110 no final do primeiro mês, $ 121 no final do segundo, e assim sucessivamente até
que no final de um ano a dívida seria de $ 313,84. No juro simples, a dívida seria de $ 110
no final do primeiro mês, de $ 120 no final do segundo, e assim sucessivamente até chegar
a $ 220 no final de um ano. Uma diferença de $ 93,84. Há uma discussão sem fim sobre se
é correto ou não cobrar juros capitalizados. Mas esta conversa é mais moral do que prática,
e não leva a lugar algum. Aparentemente, quem está devendo prefere o juro simples,
porque teria uma dívida menor no vencimento. Acontece que na prática as coisas são
diferentes. Vamos supor que o banco queira receber $ 313,84 por um empréstimo de $ 100
em um ano, e os tomadores de empréstimos aceitam pagar este montante, mas a lei proíbe o
juro composto. Neste caso, o banco simplesmente converte o juro composto em taxa
simples. No mesmo exemplo, bastaria que o banco cobrasse uma taxa mensal de 17,82%.
Desta forma, através do juro simples, no valor de $ 17,82 por mês, cobrados apenas sobre o
principal de $ 100, no final de um ano a dívida estaria no patamar de $ 313,84. Não faz
sentido discutir se o Brasil deve praticar juros compostos ou simples. A taxa composta é
sem dúvida a mais usada, até pela sua praticidade. Se os juros estão altos, é preciso discutir
os motivos macroeconômicos, a política econômica, o cenário internacional e, por que não,
a disposição dos tomadores de empréstimos aceitarem juros absurdos. A calculadora aceita
qualquer cálculo, e no final o devedor vai pagar mesmo os $ 313,84.

Carteira Administrada

Expressão que designa um portfólio de investimentos sob a responsabilidade de um


gestor, a quem cabe a escolha das aplicações (ações, títulos e outros ativos e valores) de
acordo com os níveis de remuneração e risco desejados. A carteira pode ser formada por
recursos de um único investidor ou de um grupo deles, caso dos fundos de investimento.

Carteira de Investimentos

Conjunto de ativos financeiros pertencentes a uma pessoa ou empresa. A carteira de


um investidor é o conjunto de todos os tipos de investimentos que ele possui. A carteira de
um o operador de bolsas de valores ou de um fundo de investimento é o conjunto de todos
os títulos, papéis ou valores que são objeto de negociação.

Certificado de Recebíeis Imobiliários (CRI)

Título mobiliário privado recentemente criado, e que começa a atrair a atenção de


investidores, ampliando as possibilidades de investimento no setor imobiliário. São papéis
emitidos por empresas e lastreados em contratos de financiamento de imóveis. O risco
destes papéis é o de inadimplência dos contratos em que são lastreados. Por regulamentação
da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), só podem ser objeto de oferta pública CRI
com valor nominal a partir de R$ 300 mil, o que torna estes papéis inacessíveis aos
pequenos investidores. Estes valores mínimos podem ser alterados a qualquer momento.

CMN

Conselho Monetário Nacional. Órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro


Nacional, subordinado ao Ministério da Fazenda. Ao CMN compete: estabelecer as
diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e de crédito; regular as condições de
constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinares os
instrumentos de política monetária e cambial. O CMN é constituído pelo ministro da
Fazenda (presidente), pelo ministro do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do
Banco Central do Brasil (Bacen). Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo
Bacen. Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc),
composta pelo presidente do Bacen, na qualidade de coordenador, pelo presidente da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo secretário executivo do Ministério do
Planejamento e Orçamento, pelo secretário executivo do Ministério da Fazenda, pelo
secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo secretário do Tesouro
Nacional do Ministério da Fazenda e por quatro diretores do Bacen, indicados por seu
presidente. Está previsto o funcionamento também junto ao CMN de comissões consultivas
de normas e organização do sistema financeiro, de mercado de valores mobiliários e de
futuros, de crédito rural, de crédito industrial, de crédito habitacional e para saneamento e
infra-estrutura urbana, de endividamento público e de política monetária e cambial.

Commodities

Termo em inglês que significa "mercadoria". Referem-se à mercadoria em estado


bruto ou produto primário com grande importância comercial, como por exemplo, café,
milho, algodão, cobre, petróleo etc. Por ser um produto não-diferenciado (dado um nível de
padrão), que não tem preço diferente por questões de marca, nem envolve alta tecnologia, é
fácil criar mercados homogêneos para estes produtos. Por isso, é fácil ver um mercado
internacional que negocia soja, café ou petróleo, mas não há uma bolsa negociando carros
da marca x ou y.

Corretora de Valores

Atua no mercado de capitais, comprando e vendendo ações e distribuindo títulos de


valores mobiliários, de carteira própria e de terceiros. Opera fisicamente nas bolsas de
valores, administra fundos de investimento, faz lançamento de ações ao público, administra
carteira, faz custódia de valores mobiliários e intermedia operações de câmbio.

CVM

Comissão de Valores Mobiliários. Órgão federal, subordinado ao Ministério da


Fazenda, que tem a função de regulamentar o mercado de capitais - bolsas e balcão -,
especialmente no desenvolvimento, disciplina e fiscalização desses mercados. Sob
fiscalização da CVM estão as Bolsas de Valores e sociedades corretoras, os bancos de
investimento, as distribuidoras e as companhias abertas, os agentes autônomos de
investimento e as carteiras de depósitos de valores mobiliários, os fundos e sociedades de
investimento e os auditores independentes, os consultores e analistas de valores
mobiliários.

D+

Jargão utilizado no mercado financeiro que expressa o dia da operação financeira e


o dia em que ela será realmente efetuada. Só são considerados os dias úteis neste cálculo.
Exemplo: o cliente enviou um DOC hoje, mas ele será creditado apenas amanhã. O crédito
ocorre em D+1. O "D" significa o dia em que foi feita a operação verbalmente e o "+
seguido de um número" significa o número de dias úteis necessários para que se efetive
realmente a operação. D+0 = hoje; D+1 = próximo dia útil; D+2 = dois dias úteis adiante
etc. As ordens de resgate em fundos de ações ocorrem geralmente em D+3.

D+0, D+1, D+2

No mercado de capitais, tanto no mercado à vista, como no futuro, no termo e opções,


existem prazos definidos de liquidação das operações, ou seja, o dia que o vendedor
receberá seu dinheiro e que o comprador receberá ações ou títulos. Esses prazos são
chamados de D. Essa letra vem acompanhada pelo símbolo + seguida por um número. O
número indica em quanto tempo a operação será liquidada.

A regra da bolsa de valores exige que o dinheiro seja entregue ao investidor em D+3, ou
seja, três dias após a venda das ações. Dessa forma, se a operação é fechada numa terça-
feira, a liquidação é feita na sexta-feira (três dias úteis depois). A operação continua sendo
em D+3 mesmo quando é realizado day-trade (quando, num mesmo dia, o investidor
compra e vende a mesma ação). Ele só receberá apenas três dias depois. O vendedor, no
entanto, têm que entregar os títulos na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia
(CBLC), em até D+2 no máximo dois dias depois de fechada a operação, para que haja
tempo de repassá-los ao comprador no terceiro dia. “O esquema de liquidação funciona,
comparativamente, a compensação do cheque no banco”. O cliente tem que esperar para ter
acesso ao dinheiro. Há apenas um detalhe nas operações a termo. A liquidação também é
em D+3, mas começa a ser contado no 27o dia, porque, nesse caso, já fica pré-determina o
preço, a quantidade e a data da liquidação da operação. As liquidações das operações
realizadas nas bolsas de valores são sempre feitas pela CBLC, uma empresa que garante as
operações fechadas em todas as bolsas de valores no Brasil. A CBLC é uma câmara de
compensação de âmbito nacional, voltada para a liquidação de títulos e valores mobiliários,
criada para tornar o sistema de liquidação de bolsa mais seguro e eficiente.

Day Trade

Expressão em inglês que significa a realização de uma operação financeira e sua


liquidação no mesmo dia, ou seja, a compra e venda do mesmo ativo, na mesma
quantidade, no mesmo dia e pela mesma sociedade corretora. Dessa forma, o investidor
permanece com a posição de investimento inalterada, porém realiza ganhos ou perdas com
a operação.

Depreciação

Significa a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo,


da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado - geralmente de máquinas,
equipamentos e edificações. O cálculo da depreciação pode ser feito pelo custo original ou
pelo custo atual. No mercado financeiro, depreciação também é usada para indicar que a
moeda nacional perde poder de compra em relação às moedas estrangeiras.

Derivativos no mercado financeiro

Para tentar se defender de oscilações de preços futuros de um ativo financeiro ou até


mesmo alavancar suas aplicações, investidores apostam em derivativos, que são ativos
financeiros que derivam como o próprio nome já diz de um outro ativo.
As modalidades mais utilizadas são a termo e de opções nas bolsas de valores e as
operações na Bolsa de Mercadorias & Futuro (BM&F), como negociação de algumas
commodities agrícolas, câmbio, ouro e índices como o futuro do Ibovespa.

Quem acha que o preço do ativo a ser negociado vai subir entra na operação como
comprador. Assim, garante que, mesmo que daqui a um tempo o preço suba, ele comprará
pelo preço combinado. Mas se o preço cair, o investidor pode ter que pagar pela quantia
combinada, que pode ser maior do que a encontrada no mercado à vista.

Em opções, depois de pagar um prêmio ao vendedor, o comprador pode ou não exercer seu
direito de compra, ou seja, pode optar. Os vencimentos ocorrem sempre na terceira
segunda-feira dos meses pares do ano. Já no contrato a termo, passado o tempo combinado
– os vencimentos acontecem normalmente 60 ou 90 dias a partir da assinatura do contrato –
as duas partes são obrigadas a liquidar a operação.

No mercado a termo, é preciso depositar garantias. No caso do vendedor coberto (que já


tem as ações), as próprias ações negociadas. Já as garantias do vendedor e do comprador a
descoberto são depositadas em dinheiro, títulos e cartas de fiança, por exemplo. No contrato
de opções, o comprador tem que pagar uma quantia ao vendedor pelo direito, se quiser, de
comprar as ações. Mesmo que não compre, o dinheiro do prêmio não é devolvido.

Dow Jones

Índice criado por Charles Dow e utilizado para acompanhar os negócios da Bolsa de
Valores de Nova Iorque (NYSE). Seu cálculo é uma média simples das cotações das ações
das trinta empresas industriais mais importantes, das vinte empresas de transporte mais
destacadas e das quinze maiores concessionárias de serviços públicos. Fechamento

O preço do último negócio efetuado no período considerado.

Duplo Topo/Fundos

Ocorre um duplo topo quando os preços sobem até um ponto de resistência, em


seguida regridem, para novamente voltar ás imediações do máximo anterior. Uma vez que
as forças vendedoras são maiores que as compradoras face ao novo teste dos máximos, a
tendência ascendente inverte para o sentido descendente. O duplo fundo apresenta as
mesmas características, só que entendido inversamente nos pressupostos do duplo topo.

Especulação

Embora exista um senso comum diferente, especulação é uma atividade normal no


mercado financeiro e em qualquer negócio. As pessoas compram um imóvel acreditando
que ele vai valorizar, ou pelo menos que não vai perder valor. Quem acredita que um
imóvel vai perder valor procura vendê-lo antes. Especular, portanto, é uma atividade típica
de investidor, no sentido de comprar ativos financeiros que devem valorizar mais do que
outros, e vender ativos que devem perder valor ou valorizar menos. Não há nada de ilegal
nesta atividade. O senso comum que se tem da palavra especulação é por conta de haver
confusão com a palavra manipulação.

Estar Comprado
Comprar ações no Mercado e este precisa subir para se ganhar na operação

Estar Vendido
Começar uma operação com uma venda (a descoberto), e o Mercado tem
que cair para se ganhar dinheiro.

Fibonacci

Matemático do séc. XII que terá descoberto uma seqüência de números em que cada
um dos números sucessivos representa a soma dos dois anteriores números. Estes números
possuem um intrigante relacionamento dado ao fato de cada número ser aproximadamente
1.618 vezes o número anterior e em que qualquer número se encontra à distância de 0.618
vezes o número seguinte.

Foreign Exchange (Mercado Cambial) (or Forex or FX)

A compra de uma divisa e simultaneamente a venda de outra divisa num mercado


over-the-counter. A maior parte das cotações cambiais é feita contra o dólar americano.

Gráfico de Candlesticks (velas)

Nasceu no Japão no séc. XVII e é talvez a forma mais antiga de realizar análise
técnica. Os gráficos Candlestick mostram o preço de abertura, máximo, mínimo e fecho de
um ativo, mostrando ainda através de um sistema de cores se o preço de abertura é superior
ou inferior ao preço de fecho. Este tipo de representação gráfica foi popularizado por Steve
Nison.

HEDGE

Todo investidor que se preze tem medo do risco que uma operação possa trazer.
Não importa o tipo ou o volume. O fato é que, mesmo que mínimo, há sempre um risco
para quem investe. Por isso, é importante que o investidor saiba que há formas de se
proteger e diminuir a possibilidade de ser pego de surpresa por algum revés da economia.
Uma das operações mais usadas e mais eficientes para proteção de investimento é o hedge.

Numa tradução literal do inglês, “hedge” quer dizer “cerca”. Na prática, é uma forma de
proteger uma aplicação contra as oscilações do mercado. “O hedge significa menos risco
para a posição do investidor, seja ela qual for”, Apesar de ser muito usado em operações
cambiais, o hedge é também muito comum na proteção de preço de commodities.
“Principalmente as agrícolas, que têm fortes oscilações de preços”,
O investidor que faz um hedge admite que esteja assumindo uma posição de risco e que
pode não ganhar tudo aquilo que espera. “Mas, pelo menos, ele se protege e não perde tudo.
Há operações tão arriscadas que o investidor pode até ser obrigado a colocar mais do que
investiu” Os operadores e analistas do mercado, em geral as pessoas mais acostumadas com
esse tipo de operação, costumam usar a expressão “hedgiar” ou “fazer um hedge”. Isso
significa que estão montando estratégias de proteção para diminuir o risco. As operações de
hedge devem constar no regulamento dos fundos de investimentos. Portanto, se o investidor
observar qualquer menção a esse tipo de operação, deve saber que o gestor do fundo está
fazendo operações muito arriscadas e que está tomando providências para reduzir os riscos
dessas operações.

Em geral, as operações de hedge são realizadas na BM&F (Bolsa de Mercadorias &


Futuros). Digamos que uma empresa tenha dívidas em dólar, e queira se prevenir de
eventual alta da moeda norte-americana. Ela vai a BM&F e compra um contrato de dólar
futuro, garantindo que, em determinada data, poderá comprar determinada quantia de
dólares a determinada cotação. Se o dólar ultrapassar a cotação fixada, a empresa estará
protegida, pois terá direito a comprar a moeda a um preço mais baixo. Operações como
essa na BM&F, no entanto, têm um custo. Por isso, só são feitas por empresas ou bancos.

Veja o exemplo de como fazer uma simples operação de hedge:

Mas há alguns tipos de hedge que o pequeno investidor pode fazer, sem precisar recorrer a
BM&F. Suponhamos que uma família vá fazer uma viagem ao exterior e debite a maioria
de suas despesas em cartão de crédito. Como qualquer gasto no exterior é calculado em
dólar pela administradora, o valor das contas virão indexadas à variação da cotação dessa
moeda. Para se proteger de qualquer crise cambial, o investidor calcula em média quanto
gastará em sua viagem e compra o mesmo valor em dólar ou simplesmente aplica o
dinheiro num fundo cambial (atrelado ao dólar). Ao retornar da viagem, pode vender os
dólares comprados e, com o equivalente em reais, pagar sua fatura. Assim, ele livra-se do
risco de uma crise cambial, com desvalorização da moeda nacional, no nosso caso o Real.

Veja agora como o produtor agrícola faz para “hedgiar” sua safra:

Vamos dizer que um produtor de milho esteja planejando sua colheita para daqui a quatro
meses. No entanto, ele não sabe a que preço vai estar o produto naquela época. Para evitar
que perca muito, caso haja uma queda brusca de preço, ele compra uma opção de venda.
Com isso, garante que vai vender o produto a determinado preço, em determinada data.
Essa opção de venda protege o produtor contra as fortes oscilações do preço do produto no
mercado. Mas, caso o preço do milho ultrapasse o preço fixado na opção de venda, o
produtor não é obrigado a exercer a operação. Isso é uma forma de hedge.

IBV
Índice, semelhante ao Ibovespa, mas utilizado na Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro.

IBOVESPA

Índice composto por papéis de primeira e segunda linha. O primeiro critério para o
papel Índice que exprime a variação média diária das negociações da Bolsa de Valores de
São Paulo. O Ibovespa é formado por uma carteira teórica de cerca de cem ações,
escolhidas pela participação das ações no mercado e pela liquidez. o principal princípio
para compor o índice é o da negociabilidade. Ou seja: é preciso que o papel esteja entre os
80% mais negociados no mercado. O segundo critério é o da presença do papel nos
negócios realizados em 80% dos pregões. E o terceiro é o da participação do papel, com
representação de, no mínimo, 0,1% do volume total da Bolsa.

IBX - Índice Brasil

O Índice Brasil é calculado pela Bovespa. É um índice de preços que mede o


retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações (primeira, segunda e terceira linhas)
selecionadas entre as que apresentarem o maior número de negócios e volume financeiro.
São ponderadas no índice pelo seu respectivo número de ações disponíveis à negociação. O
IBX é considerado um índice que avalia o retorno total das ações componentes de sua
carteira. A revisão na composição da carteira é feita a cada quatro meses.

Índice de Ações

É um índice que representa o comportamento de um conjunto de ações, que seja


representativo, das oscilações de preços destes ativos, com base nos negócios realizados em
determinada Bolsa de Valores. Há muitas formas de calcular este índice. Cada um tem sua
metodologia. Regra geral, este número deve representar a variação média de preços no
mercado, considerando também a importância de cada ação no volume de negócios
(ponderação). No Brasil, o principal índice é o Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo.
Nos Estados Unidos, há dois índices muito importantes. O mais tradicional é o Dow Jones,
da Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE - New York Stock Exchange). O segundo
índice é o Nasdaq, também da Bolsa de Valores de Nova Iorque, mas que tem um peso
maior de empresas de tecnologia. Com as transformações econômicas com base na
tecnologia - incluindo empresas de telecomunicações, de informática e Internet -, o Nasdaq
se tornou a referência de expectativas para a chamada nova economia, que inclui estes
setores dinâmicos de tecnologia. O Dow Jones, por sua vez, como mais tradicional, está
atrelado à velha economia, embora também haja empresas de tecnologia na sua
composição.

Investimento

Em economia, considera-se investimento todo acréscimo de capital das empresas


destinado à ampliação da sua capacidade produtiva. No dia-a-dia, o termo é usado
genericamente para identificar aplicações financeiras, que são, na verdade, modalidades de
poupança, e não de investimento. A principal fonte dos recursos destinados ao investimento
é a poupança das pessoas e empresas. Parte importante da poupança guardada no sistema
financeiro é emprestada para as empresas investirem. Quando o governo gasta mais do que
arrecada, também disputa parte desde dinheiro poupado, através da venda de títulos
públicos. Ou seja: quando o governo emite títulos e tira dinheiro do mercado está reduzindo
o capital disponível para novos investimentos privados. Quando a poupança interna de um
país não é suficiente para sustentar seus investimentos, como ocorre com o Brasil, o país
pode fazer dívidas no exterior. O país também pode receber investimentos diretos de
empresas estrangeiras que querem se instalar no seu território. O investimento em produção
pode ser feito em estruturas, como prédios e fábricas, ou em equipamentos, como máquinas
e computadores, ou mesmo em estoques de materiais e produtos finais. Existe um volume
mínimo de investimentos necessários para que a empresa pelo menos mantenha sua
capacidade produtiva, uma vez que as instalações e equipamentos estão sofrendo desgastes
permanentes, o que é chamado de depreciação. Se o investimento feito é menor do que a
depreciação, a empresa está perdendo capacidade produtiva e pode estar caminhando para
um sucateamento de sua planta. Ou seja: pode acabar com uma planta produtiva muito
defasada, sem competitividade, com custos elevados, o que leva a empresa à incapacidade
de vender seus produtos. A parcela do investimento que ultrapassa a depreciação é chamada
de investimento líquido.

Índice Futuro

Fugir dos grandes riscos e obter excelentes ganhos. Esses são os principais objetivos de
quem investe em ações. E é para diminuir a propensão a esse risco ou para especular os
movimentos do mercado acionário, com o objetivo de obter maiores ganhos, que os
investidores usam o Mercado Futuro. Este índice, que é negociado através de um contrato
futuro (como é chamada à negociação) também influencia o pregão diário, já que reflete a
projeção para o Mercado à Vista.

O Ibovespa Futuro, que é negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), foi
criado para ser um hedge do investidor, mas, como se trata de algo sofisticado e envolve
grandes quantias de dinheiro, deve ser usado com cautela. “O Ibovespa Futuro é muito
usado por grandes bancos e tesourarias, pois demanda muito dinheiro, o que geralmente
não está disponível para pessoa física”.

O cálculo do índice é feito através do valor real do Ibovespa, da data de vencimento do


mercado e da projeção de taxa de juros para esta mesma data.

Veja o exemplo:

Suponha que o Ibovespa se encontra com 16.200 pontos na terça-feira e a projeção de juros
da BM&F para o dia 18 de abril, quarta-feira, que é a data do próximo vencimento, é de
2%. Deve-se multiplicar os 16.200 pontos por 2%, o que dá 16.524. Neste caso, há uma
diferença de 324 em relação ao Ibovespa, valor que representa a relação "justa" entre o
mercado à vista e o futuro.
"O investidor deve observar com cuidado qualquer alteração nesta relação, pois isso pode
indicar alguma nova tendência do mercado. Tanto alguma mudança no cenário de juros
como no dólar ou nos mercados em geral", No decorrer do tempo, o mercado futuro tende a
se aproximar do à vista, sendo que no dia do vencimento, ambos estarão no mesmo nível.

Caso a previsão da taxa seja baixa, a tendência é de que se vendam papéis à vista e se
compre futuros. Caso contrário, com uma taxa alta, adquire-se papéis na Bolsa e vende-se
na BM&F. Assim, fazendo operações nos mercados à vista e futuro, diminui-se o risco que
há por se aplicar em Bolsa e é possível obter maiores ganhos, através da especulação.

O Ibovespa Futuro sente primeiro o resultado de notícias. "Se acontece um bombardeio no


Iraque, por exemplo, o mercado futuro sente o reflexo primeiro e passa isto,
posteriormente, para o mercado à vista. Além disso, o Ibovespa futuro reflete a taxa de
juros vigente”.

Letra de câmbio

Título negociável no mercado, consistindo de uma ordem de pagamento em que


uma pessoa (sacador ou emitente) ordena que uma segunda pessoa (sacado) pague uma
determinada quantia a uma terceira pessoa (tomador ou beneficiário). Acredita-se que a
letra de câmbio teve origem na Itália, durante a Idade Média, mas a sua forma atual foi
desenvolvida na Alemanha no século XIX.

Letra do tesouro

Qualquer título emitido pelo governo federal, com prazo fixo e que paga juros de
mercado. Recebem também o nome de títulos da dívida pública.

Linha de Tendência

Um dos componentes essenciais da Teoria de Dow representa uma linha que une
dois ou mais pontos relevantes. Diz-se ascendente se apresentar um declive positivo e
descendente se este for negativo.

Liquidez

No mercado financeiro, é a facilidade e rapidez com que se converte um


investimento qualquer em moeda corrente, com a menor perda possível de rentabilidade.
Quanto mais rápido um título ou bem pode ser vendido no mercado, com o menor nível de
perda de rentabilidade, maior a sua liquidez. Isso tem um valor, que está colocado no preço
do ativo. O papel moeda é por definição o ativo de maior liquidez, porque é trocado sem
custos e imediatamente. Em Bolsas de Valores, por exemplo, existem ações que são mais
líquidas que outras, porque mais facilmente encontram compradores interessados. O mesmo
acontece no mercado de imóveis e títulos de renda fixa. Também existem investimentos
que não podem ser vendidos durante um determinado prazo de carência, ou mesmo durante
todo o período da aplicação. São investimentos com nenhuma liquidez durante o tal período
de referência. Uma aplicação em caderneta de poupança ou fundo de renda fixa pode ser
resgatada diariamente, tendo, portanto mais liquidez que um investimento em imóvel, que
pode demorar a ser vendido a um preço de mercado. Não confundir liquidez com o prazo
da aplicação. Ações, por exemplo, podem ser vendidas diariamente (são líquidas), mas se
recomenda que seja um investimento com horizonte de longo prazo, ou seja, que na hora da
compra haja uma disposição financeira para ficar neste investimento por um prazo
suficiente, mesmo que longo, para que dê o retorno adequado.

Margin (Margem)

Os clientes têm de depositar fundos como colateral para cobrir quaisquer perdas
potenciais resultantes de movimentos adversos os preços.

Margin Call (Chamada de Margem)

Uma solicitação de fundos adicionais. Uma exigência da câmara de compensação


para que um membro (ou por intermédio da empresa corretora do cliente) deposite mais
margem até um nível mínimo por forma a cobrir um movimento adverso do preço no
mercado.

Market Maker

Na tradução literal, significa formador de mercado. São instituições que têm


habilitação técnica e capacidade financeira para se comprometer a manter ofertas
permanentes de compra e venda para determinadas quantidades de ações ou outros ativos.
A bolsa é quem estipula o tamanho do lote mínimo de ações e o spread - taxa adicional de
risco - máximo entre a oferta de compra e venda que o market maker é obrigado a manter
diariamente no mercado.

Média Móvel
A média móvel é uma ferramenta da análise técnica que consiste na média das cotações de
fechamento de uma ação em um determinado número de pregões. Essa média muda
diariamente porque leva em consideração somente os últimos pregões.
No final de cada pregão, a cotação de fechamento da ação é incluída na média móvel e a
última cotação é descartada para que só sejam considerados determinados número de
pregões. Esse número varia de acordo com o estilo de cada analista.
No Brasil, a média móvel é normalmente calculada levando em conta os últimos 9 pregões,
que é um número que se adapta bem ao volátil mercado brasileiro. Mas o número de
pregões vai depender exclusivamente do perfil do investidor. Por exemplo, o investidor de
longo prazo usa uma média móvel mais longa, onde a duas linhas não ficam se cruzando a
todo tempo e o investidor só vai se desfazer de uma posição muito depois.
As médias móveis mais curtas são procuradas pelos investidores de curto prazo que
compram e vendem as ações em um curto espaço de tempo, pois as duas linhas se cruzam
constantemente.
A média móvel é usada na análise gráfica de uma forma muito simples. É feito um gráfico
com a média móvel a cada dia e com o fechamento diário do papel. Neste gráfico
comparativo, o investidor pode analisar e comparar as duas linhas.
A média móvel indica o momento de compra ou venda do papel, ou seja, o momento no
qual o papel começa a reverter seu movimento. Por exemplo, um papel que esteja numa
trajetória de baixa vai apresentar um gráfico onde a linha que representa os preços dos
fechamentos diários está abaixo da linha da média móvel.
No momento em que os preços começam a se recuperar, a linha dos preços de fechamento
começa a subir e cruza a linha da média móvel. Isso acontece porque ela ainda considera os
preços dos últimos pregões onde o papel estava caindo, ou seja, esta linha sobe numa
trajetória menos forte do que a outra.

Você perceberá nos gráficos abaixo que:

Toda vez que a linha dos preços de fechamento cruza a linha que representa a média
móvel, o gráfico indica que houve uma reversão de tendência e que o investidor deve
comprar ou vender o papel.

Toda vez que a linha dos preços cruza para cima, é hora de comprar, já que a tendência
passou a ser positiva.

Por outro lado, quando a linha dos preços cruza para baixo, é hora de vender, pois a
tendência passou a ser negativa.

Mercado Aberto/Open Market

Mercado no qual o banco central de cada país opera de modo a regular o fluxo de
moeda, comprando e vendendo seus títulos. O open opera com grande flexibilidade e sem
limitações. As transações geralmente são feitas por telefone ou por meios eletrônicos.

Mercado Cambial/Currency Market

Mercado que envolve a negociação de moedas estrangeiras (venda, compra e troca)


ou papéis que representem moedas estrangeiras. Para essas operações são utilizados
cheques, moedas, notas bancárias, letras de câmbio e ordens de pagamento.
No Brasil, as operações de câmbio não podem ser praticadas livremente, devendo ser
conduzidas através de um estabelecimento bancário autorizado a operarem câmbio. O
Banco do Brasil lidera a rede bancária. Os elementos que participam do mercado cambial
se dividem nos que produzem divisas e nos que recebem divisas. Os que produzem são: os
exportadores, os devedores de empréstimos e investimentos, os turistas estrangeiros e os
que recebem transferências do exterior. Os que recebem são: os importadores, os devedores
de empréstimos para remeter ao exterior o principal e os juros, os tomadores de
investimentos para remeter ao exterior os rendimentos do capital investido e os que fazem
transferências para o exterior.

Mercado de Capitais

É toda a rede de bolsas de valores e instituições financeiras (bancos, companhias de


investimento e de seguro) que opera com compra e venda de papéis (ações, títulos de dívida
em geral) em longo prazo. Seu objetivo é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da
sociedade para o comércio, a indústria, outras atividades econômicas e para o próprio
governo. Distingue-se do mercado monetário que movimenta recursos em curto prazo,
embora tenham muitas instituições em comum. Nos países capitalistas mais desenvolvidos
os mercados de capitais são mais fortes e dinâmicos. A fraqueza desse mercado nos países
em desenvolvimento dificulta a formação de poupança, sendo um sério obstáculo ao
desenvolvimento, obrigando esses países a recorrerem ao mercado de capitais
internacionais.

Mercado Spot/Spot Market

O termo "spot" é usado nas bolsas de mercadorias para se referir aos negócios
realizados com pagamento à vista e pronta entrega da mercadoria, em oposição aos
mercados a futuro e a termo. A entrega, aqui, não significa entrega física, mas sim a entrega
de determinado montante de dinheiro correspondente à quantidade de mercadoria
negociada. Um exemplo de mercado spot é o mercado de petróleo do porto de Rotterdã.

Mercadoria/Commodity

Este termo indica, especialmente nas relações comerciais internacionais, um tipo


específico de mercadoria em estado bruto ou produto primário de importância comercial.
Como exemplo, temos o café, o chá, os grõas, a lã, o algodão, o estanho, o cobre, etc.

Média Móvel Simples

Calcula-se adicionando os preços mais recentes do título ao longo de um


determinado número de dias, dividindo esse valor pelo mesmo número de dias. Por
exemplo, adicionando os preços de fecho de um dado título ao longo de 10 dias, dividindo a
soma desse valor em seguida por 10. Este cálculo é efetuado para cada período do gráfico.
De notar que deverá ter pelo menos 10 barras no gráfico para poder desenhar uma média
móvel de 10 dias. Os valores mais utilizados são os de 21, 50 e 200 períodos.

Mercado a Termo
Um investidor deseja comprar um lote de ações, pois aposta na alta desse papel, mas não
tem toda quantia necessária no momento. Uma saída para não perder a oportunidade de
lucrar, mesmo sem ter o dinheiro em mãos, é operar no mercado a termo.
Dessa forma ele comprará a ação por um preço fixado e no prazo determinado, que pode
ser de 30, 60 ou 90 dias, liquidará o papel, pagando o valor combinado mais a taxa de juros.
No ato da contratação ele deverá ter apenas uma margem, um percentual da quantia que
funciona como garantia de pagamento. Assim, ele pode vender a ação e ficar com o lucro
da valorização do papel.
“O comprador” opera no mercado a termo por três motivos: não possui o dinheiro
necessário para comprar o lote à vista; não quer disponibilizar todo seu dinheiro em apenas
um investimento ou deseja fazer uma alavancagem. “Esse tipo de investimento é só para
quem tem certa experiência, pois foi feito para quem quer se alavancar e possui recursos
garantidos. O único agravante é que o mercado exige uma margem, que pode ser coberta
com dinheiro, títulos públicos ou ações”,
“Supondo que o investidor compre um papel que custa R$ 100,00 à vista, com uma taxa de
juros de R$ 1,85. No prazo da liquidação ele terá que pagar R$ 101,85. Se no meio do
caminho o preço do papel sobe para R$ 105, 00, ele pode liquidar e receber a diferença. Se
ele achar que o preço da ação irá cair, ele também pode vender o papel antes do prazo para
não ter prejuízo.”
O investidor deve ter, no mínimo, 15% do valor total acertado no contrato e dá outro
exemplo de investidor que pode operar a termo. “Se você vendeu um imóvel, mas só vai
receber daqui a 30 dias, pode comprar a termo e ainda lucrar”,
Outro tipo de estratégia muito comum nesse mercado é a chamada operação caixa, que
consiste em vender um papel à vista e, em seguida, comprar a termo a mesma ação. Dessa
forma o aplicador pode fazer caixa e manter sua participação na empresa.
A maior parte dos compradores a termo é de pessoas físicas, com o intuito de ganhar
dinheiro em cima das expectativas sobre o comportamento de alta do mercado financeiro.
Em dezembro de 2002 as operações a termo representaram 4,31% do volume operado na
Bovespa.
Na ponta inversa desta operação está o chamado financiador, que vende a ação. Os
vendedores são instituições financeiras ou fundações e as corretoras de valores funcionam
como intermediárias entre compradores e vendedores. Quem vende a termo está fazendo
uma operação sem risco e ganha com a taxa de juros, fazendo uma operação de renda fixa
na Bolsa.

Mercado à Vista

Mercado em que os negócios são realizados com pagamento à vista e entrega


imediata da mercadoria. No mercado financeiro, trata-se da negociação de ações ou
qualquer ativo de bolsas, com pagamento à vista. Distingue-se do mercado futuro e do
mercado a termo, em que os contratos são feitos para pagamento e entrega posteriores
(físicas ou financeiras).

Mercado de Balcão
Operações com ações ou derivativos que não são registrados nas Bolsas ou
mercados organizados. É o termo geralmente usado em operações fechadas particularmente
entre agentes, sem que haja conhecimento público, ou que outros agentes possam fazer
ofertas para alterar o rumo da operação.

Mercado de Derivativos

É o mercado no qual a formação de seus preços deriva dos preços do mercado à


vista.

Mercado de Opções

São contratos que negociam o direito de comprar ou vender algo. A palavra direito,
neste caso, faz toda a diferença. Quem compra uma opção de compra de uma ação, por
exemplo, tem direito de comprar esta ação por um dado preço acertado entre as partes
(preço de exercício), em determinada data (vencimento), ou antes, dela (alguns contratos
permitem exercício do direito - da opção - antes do vencimento). Por este direito, o
comprador da opção paga um preço chamado prêmio. Ou seja: o comprador da opção paga
o prêmio pelo direito. E se exercer, paga a ação ao preço de exercício combinado em
contrato. Exercendo ou não a opção, o comprador perde o prêmio para o vendedor. A lógica
por trás deste sistema é a seguinte: quem compra uma opção de compra a $ 100 acredita
que no vencimento a ação estará custando mais de $ 100. Ou seja: vai poder comprar barato
e vender mais caro no mercado. O comprador tanto acredita nisso que paga um prêmio para
o vendedor da opção. Já o vendedor acredita no contrário: que o preço de $ 100 está é caro
para a data de vencimento. E aceita correr o risco de estar errado em troca do mesmo
prêmio. Nas opções de venda a lógica é a mesma, mas a operação é diferente. Quem vende
uma opção de venda corre o risco de ter que comprar ação de quem comprou esta opção.
Neste caso, o vendedor da opção de venda acredita que o preço no vencimento estará acima
do valor de exercício, de forma que o comprador deste direito não vai querer vender sua
ação por preço mais barato. O comprador da opção de venda, na contramão, acredita que o
preço de mercado estará mais baixo, de forma que terá interesse em vender o papel pelo
preço de exercício.

Mercado Futuro

De forma simplificada, é um contrato que dá direito ao comprador ao recebimento


de mercadoria ou ativo financeiro, ou seu equivalente em valores monetários, em data
futura determinada. Naturalmente, este contrato cria obrigação semelhante em sentido
contrário e complementar para o vendedor do contrato. O mercado futuro pode ser usado
como operação de hegde (seguro), ou por especuladores. Por exemplo, um agricultor tem
interesse em vender seu café a no mínimo $ 170, mas está com receio que na safra, daqui a
seis meses, o preço de mercado não esteja neste patamar. Então, verifica que os contratos
futuros de café com vencimento em seis meses estão custando $ 180. Na outra ponta temos
a administração de uma torrefadora. Ela quer garantir que daqui a seis meses vai poder
comprar café a um preço razoável dentro do padrão de renda de seus consumidores. A
administração também acha razoável o preço do contrato de café com vencimento em seis
meses a $ 180. Então, o produtor vende contrato de café no mercado futuro e se
compromete no vencimento a entregar seu produto ao preço acertado. A torrefadora, que
comprou o contrato, aceita pagar este preço no vencimento. Ambos fizeram uma operação
de hedge, se garantindo mutuamente contra oscilações (altas ou baixas) maiores de preços.
Se o preço subir acima deste patamar, o agricultor terá deixado de ganhar, e a torrefadora
terá economizado. E vice-versa. Este mesmo instrumento poderia ser usado com maior
nível de risco. Suponha que o mesmo agricultor acredite que $ 180 é um preço muito
barato, e resolva comprar 10 contratos neste valor para ganhar se o preço subir. Seu
objetivo então é ganhar com a venda de seu produto mais a diferença entre os preços de $
180 e o quanto espera que o produto custe no mercado, por exemplo, $ 400, se o preço
esperado for de $ 220. Porém, se o preço cair para $ 150, o agricultor vai vender sua
própria produção a este preço, e ainda vai ter que pagar $ 180 por algo que vale $ 150 no
mercado, perdendo um total de $ 300 no exemplo dado. O mesmo contrato futuro, neste
caso, serviu para uma operação de risco, com perdas. Do ponto de vista técnico, este
mercado se diferencia do a termo porque exige que os participantes paguem ajustes diários,
como forma de diminuir o risco da operação. Desta forma, se o preço do contrato sobe, seu
vendedor é obrigado a pagar a diferença para o comprador. E se o preço do contrato cai, o
comprador paga a diferença ao vendedor. Isso reduz o risco porque vai obrigando
compradores e vendedores a pagarem diariamente a diferença, evitando que uma eventual
inadimplência de algum agente seja conhecida apenas no vencimento, quando os prejuízos
para o mercado podem ser mais expressivos.

Moeda Podre

Denominação dada a títulos da dívida pública ou de estatais, que não têm liquidez
(facilidade de negociação) por não terem sido pagos no vencimento. São aceitos pelo seu
valor nominal nos processos de privatização. Estes títulos são negociados no mercado com
grande desconto (deságio) em relação ao seu valor nominal (de face). Ou seja: o valor de
mercado é bem inferior ao valor nominal. O tamanho do deságio depende do emissor
(muitas vezes estatais que não existem mais), do vencimento do título e de outras
características. Tornaram-se populares nos processos de privatização ao serem aceitas como
forma de pagamento pelo seu valor nominal.

NASDAQ - National Association of Security Dealers Automated Quotation System

Principal instituição norte-americana operando no mercado de balcão. Neste tipo de


mercado os títulos são negociados por meio de pregão eletrônico e não por meio do pregão
ao vivo. Recentemente, a NSADAQ uniu-se à American Stock Exchange (AMEX),
formando o Nasdaq-Amex Market Group. Algumas das empresas que têm ações
negociadas na NASDAQ são Microsoft, Intel, Dell Computer, Amgen, Nordstrom, Bed
Bath & Beyond, Northwest Airlines, MCI WorldCom, Starbucks, Amazon.com e Yahoo!.

NASDAQ Composite Index

Principal índice utilizado nas negociações da NASDAQ, exprimindo a variação


média diária das negociações.

NASDAQ 100 Index


Outro índice utilizado nas negociações da NYSE. Lançado em 1985, este índice
inclui 100 das maiores empresas não financeiras, norte-americanas e estrangeiras.

Negociação Via Sistema Eletrônico X Viva-Voz

Quando começam a aplicar suas economias em ações, os investidores novatos pouco


imaginam que há diferentes maneiras de se comprar uma ação: a negociação via pregão e a
via sistema eletrônico. Pelo nome já dá para notar que uma tem mais tradição do que a
outra, que chegou com a avalanche da tecnologia.

As duas negociações se diferenciam basicamente pela maneira com que são feitas: na
eletrônica, via computador, qualquer pessoa pode acompanhar a cotação do papel e fazer a
oferta de compra ou venda, fechando, assim, o negócio. “Não há necessidade de um
operador para fechar. O investidor é o próprio operador”,

Já a negociação viva-voz, é feita no salão de pregão da Bovespa (Bolsa de Valores de São


Paulo) e somente os operadores das corretoras credenciadas têm acesso. A ordem de
compra ou venda é dada pelo investidor à mesa de sua corretora, que repassas as
informações aos operadores, fechando a operação. “Em geral, esse tipo de negociação é
feita somente com alguns papéis, os de maior liquidez, e com lotes muito grandes”,

Todas as ações listadas na Bovespa são negociadas pelo sistema eletrônico e que a
tendência é de que no mercado só fique mesmo essa modalidade de pregão. “A negociação
viva-voz é mais ágil, pois tudo é resolvido no momento em que o operador fala, mas já há
um movimento para acabar de vez com esse tipo de negociação”,

Ele explica que em países como Japão e Estados Unidos há um pregão híbrido, em que
operadores e aparelhos eletrônicos trabalham juntos. “Não há mais aquela tradicional
gritaria”, diz. Num médio prazo, mesmo nesses países, os pregões também serão
eletrônicos. “Essa é uma tendência mundial”.

Fracionário só pelo sistema eletrônico

A negociação no mercado fracionário, cujo alvo são os pequenos investidores pois se


negociam quantidades menores do que o à vista, só pode ser feita via sistema eletrônico.
“Essa negociação, inclusive, é mais cômoda para o pequeno investidor, pois não há como
cair em casos de leilão. A interferência do viva-voz, nesse caso, é nenhuma”,

Objetivo do fracionário é o de separar o grande investidor do pequeno. Entretanto, as


cotações das ações andam muito coladas. “São mercados muito próximos. Um anda junto
com outro”

NYSE - New York Stock Exchange/Bolsa de Valores de Nova Iorque


A maior e mais importante bolsa de valores do mundo, localizada no nº. 11 da Wall
Street, em Nova Iorque. Também conhecida como Big Board, é auto-regulada por um
conselho de 20 membros que acompanha e regula as atividades comerciais de mais de 3000
empresas, norte-americanas e estrangeiras. Ser membro da NYSE custa caro e, para isto, a
empresa interessada, geralmente corretoras, precisa ter um assento na bolsa. Existem 1.366
assentos e a maior corretora, a Merril-Lynch Pierce Fenner & Smith, possui mais de vinte
deles. O preço dos assentos já chegou a meio milhão de dólares, mas hoje gira em torno de
US$ 100.000. Ter ações negociadas na NYSE também não é fácil. Para tanto, a empresa
precisa ter mais de 2.000 acionistas possuidores de mais de 100 ações, precisa ter mais de
um milhão de ações emitidas, capacidade comprovada de gerar lucro antes do imposto de
renda (LAIR) de US$ 25 milhões na época do registro e US$ 2 milhões nos dois anos
precedentes, possuir ações negociáveis com valor de mercado de US$ 16 milhões e pagar
uma taxa de registro. Depois de aceita, se as empresas registradas deixarem de atender a
certos requisitos, poderão ser excluídas da bolsa. As exigências de outras bolsas são menos
rígidas do que as da NYSE.

Opção/Option

Direito negociável de compra de títulos e mercadorias, com pagamento em data


futura e com preços pré-determinados e acordados entre as partes, lançadora (que oferece o
direito) e titular (que adquire o direito). Se este direito não for exercido depois de um
período especificado, a opção termina pelo vencimento e o titular perde a quantia paga pela
opção. As opções são largamente utilizadas nos mercados de commodities e no mercado a
futuro de ações. São instrumentos financeiros muito voláteis, principalmente nas vésperas
dos vencimentos, quando chegam a subir mais de 100% em alguns instantes ou mesmo cair
quase 100%.

Open Position (Posição Aberta)

Qualquer negócio que não foi liquidado através de pagamento físico ou revertido
por um negócio igual, mas oposto, do mesmo valor.

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