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Derivativos

DI:

- depósito financeiro, operação de transferência de reservas entre bancos. Ocorre entre


tesouraria de bancos e fecham uma taxa de negociação entre eles. Taxa é a média das
operações do dia anterior, e é uma operação over (de um dia para o outro).

- apesar da base de referência da operação ser 252 dias úteis (ano), a taxa é over.

- São importantes pois essa taxa serve como base para várias operações com derivativos
(futuro de DI, swap e dólar DI).

SELIC OVER: sistema especial de liquidação e custódia (compromissada, há o compromisso da


recompra dos títulos).

- utiliza lastro de títulos públicos, tem uma garantia de uma certa quantidade de títulos
públicos. Venda de títulos com compromisso de recompra no dia seguinte.

Dólar PTAX 800:

- Taxa do dólar divulgado pelo SISBACEN e significa Programa de Taxas, e também é divulgado
o DI e a SELIC. Esse dólar é a média do dólar negociado no dia anterior. Oscila mais do que as
outras duas taxas mencionadas.

BVM&F:

- negociação de mercados futuros e o de ações.

- realiza o controle das garantias da ações e faz a liquidação financeira da operação, ou seja,
garante o risco da operação.

CTVM: corretora de títulos e valores mobiliários. Precisa ser cadastrado em uma para operar
no mercado de derivativos. É negociada uma taxa de corretagem para poder atuar na bolsa,
pagando a corretagem para operar (diferente para cada tipo de cliente) e emolumentos, taxas
iguais para todos os participantes da bolsa.

CCTVM: correta de câmbio de títulos e valores mobiliários.

DTVM: distribuidora de títulos e valores mobiliários.

SPOT: à vista, pronto.

Custódia: guarda do ativo. Hoje em dia não existe mais a guarda efetiva do ativo, mas sim a
escrituração. Antigamente os ativos eram títulos ao portador, então era necessário fazer a
guarda do ativo em algum lugar. Quando os papéis passaram a ser escriturais nominativos,
escriturados na Clearing da bolsa (código BOVESPA vinculado ao CPF ou CNPJ). Transação
muito mais segura.

Liquidação:

- física: entrega do ativo vendido.

- financeira: compra do ativo comprado.

- pode existir calote de ambas as partes (comprar sem ter grana ou vender sem ter o ativo,
vender à descoberto). A Clearing da Bolsa garante as duas pontas, tendo um sistema de Deliver
x Payment, primeiro é realizado a transferência de dinheiro depois o ativo é entregue).
Garantia de Liquidação.

- na Clearing de Câmbio, o sistema é chamado de Payment x Payment, trocando moeda por


moeda.

Cupom: taxa pré adicionais ao indexador qualquer.

- existem títulos públicos que pagam cupom semestrais.

- Cupom Cambial: taxa pré-fixada adicional ao indexador

Comprado/Vendido

- dizem que quem está comprado está ativo, e quem está vendido está passivo na operação.

Tomar/ Dar dinheiro:

- captação e aplicação de capital

Spread: diferença entre o preço de compra, e o preço de venda.

- Existe o spread entre a captação e a aplicação dos Bancos, porém se pensar que a taxa de
juros é o “preço” do dinheiro, então o spread da captação e aplicação é o preço de compra e
venda do dinheiro.

Derivativo:

- acordo entre duas partes, de compra ou venda de determinado ativo, por um preço
preestabelecido, com liquidação em data futura por um preço previamente combinado.

- dentre as 4 operações convencionais, existem também swaption, opção exótica e Foward


Rate Agreement (FRA).

- a transferência de riscos funciona como um tipo de seguro contra perdas inesperadas


causadas por variáveis que fogem do controle do produtor, que já possui incertezas suficientes
(variação cambial, inflação, DI, todos os riscos que não dependem da sua influência).
- você, por exemplo, não precisa efetivamente compra café, mas sim contratos que têm seu
preço baseados no preço do café.

- existem derivativos com liquidação física, como por exemplo, comprar café com liquidação
física para daqui a 3 meses.

- normalmente, os hedgers são produtores do ativo físico ou comprador da indústria de


transformação.

- especulador normalmente não deseja a entrega do bem físico apenas o ajuste financeiro por
diferença. Atua no mercado com o objetivo de lucrar com as oscilações de preço. Seu papel é
importante pois proporcionam liquidez ao mercado futuro, permitindo que outros
participantes assumam posições inversas às suas.

- arbitrador: visa obter lucro da forma certa, sem assumir riscos, aproveitando a diferença de
preços de um mesmo ativo que é negociado em mercados diferentes. Atua como regulador e
mantém o equilíbrio dos mercados.

- também existem os financiadores, que são os que realizam operações de renda-fixa no


mercado de derivativos, comprando o ativo à vista e vendendo a termo, por exemplo.

- a liquidação das operações, tanto física quanto financeira, é garantida pelas bolsas mediante
um depósito antecipado de garantias.

Operações de Balcão:

- operações efetivadas diretamente entre as partes, ou seja fechadas fora bolsa. Existem
operações negociadas em balcão com registro em bolsa, pois a Bolsa presta esse serviço,
fazendo controles de garantias nas operações.

- preços e volumes somente conhecidos entre as partes.

- dificuldade para fiscalização, pois é feita entre as partes porém é sempre registrada em
algum lugar, ou na CETIP ou na própria Clearing da Bolsa.

- risco de crédito, se não for registrada em Bolsa, um risco da contraparte.

- a bolsa não é um intermediador, mas a contraparte de todos. “A Bolsa é compradora de


todos os vendedores e vendedora de todos os compradores.”

- na Bolsa, a Contraparte é anônima.

- não visualizamos clientes operando, mas sim corretoras operando pelos clientes, por isso são
operações públicas, publicamente registradas.
Mercado a Termo:

- compra ou venda de um ativo em uma data determina por um preço determinado.


Comparado ao contrato spot, a diferença está no prazo da entrega do ativo físico, que
acontece em data futura. Normalmente negociado em Balcão, conhecido como OTC (Over the
Counter).

- as operações não são padronizadas e as contrapartes podem assumir o risco de crédito da


operação, ou alternativamente, contratar um seguro de crédito ou serviços de uma câmara de
liquidação.

- a liquidação pode ser tanto física (com a entrega x pagamento do produto) ou por ajuste por
diferença. Neste último caso, não ocorre a entrega da mercadoria, apenas uma liquidação
financeira na qual as contrapartes concordam em somente pagar a diferença entre o preço a
termo e o preço de mercado. Dado que:

Ao = preço spot do ativo

At = preço à termo do ativo

A* = preço realizado pelo ativo no futuro

W = resultado da operação

W = A* - At (se A* > At, resultado positivo para o comprador [+At], o contrário, positivo para o
vendedor [-At]). Esta diferença é multiplicada pelo Principal da operação, também conhecido
como Valor Nocional ou Notional.

OBS: contratos a termo de ações são registrados em bolsa de valores. Consiste em um


compromisso de compra ou venda de determinada ação que será liquidado em uma data
futura.

- pode ser feito com qualquer ação, diferentemente do de opções, que é exclusivo para
algumas ações.

- diferentemente das operações a termo de balcão, o termo de ações necessita do depósito de


margens de garantia, porém a liquidação da operação é garantida pela Clearing house da
BVMF.

- neste caso, ocorre a entrega física do ativo, então o comprador necessita dispor recursos
para adquirir as ações e o vendedor necessita ter em posse estas ações para realizar a
transferência. Pode ocorrer liquidação antecipada passados 5 dias úteis do início da operação,
que normalmente possuem prazo de 30, 60 e 90 dias. Além de antecipação é possível rolar o
prazo. A antecipação pode ser feita somente pelo comprador da operação. O vendedor a
termo de ações é quem faz o financiamento a termo, ou seja, quem compra o ativo spot no
mercado e o vende a termo, tentando obter uma ganho com renda variável.

- a alavancagem no mercado a termo, funciona como sendo o valor da operação em si + as


garantias estabelecidas. Ex: 200K de garantia da Petrobras + 1000 ações VALE4 27,50 a termo,
ou seja, $447,5. Para o vendedor, o rendimento seria de ((Vf/Vp)^252/42-1).

- A operação de renda fixa do vendedor, tem um componente de renda variável que pode
melhorar o resultado, sendo este o antecipação da liquidação, em que o rendimento que o
vendedor teria seria o mesmo, porém em um período de tempo menor, ou seja, a taxa “ao
ano” seria maior. No caso de uma antecipação, em que o comprador tem seu direito de
compra estabelecido previamente, ao vender no mercado por um preço maior, tanto ele
quanto o vendedor possuem lucro na operação, sendo que estes ganhos foram tirados do
mercado. Ex: preço a termo: 27,50; preço spot: 27; preço d + 10; 28,50. O comprador,
antecipando a compra, teria como Lucro na Operação 1$ para cada valor de ação, e o
vendedor teria seu lucro preestabelecido de $0,50 centavos por ação.

Arbitragem a Termo:

- um ativo é tomado emprestado/alugado e é pago um custo de carregamento deste ativo, de


aluguel (“q”).

- ativo vendido à vista (“Ao”).

- aplicação na renda fixa por uma taxa de juros prefixada de 1 ano. “(Ao +(1+i)”).

- Comprar ativo a termo: At, porém no vencimento da operação eu preciso devolver o ativo + o
custo de carregamento. Devo comprar o Ativo a Termo (“1+q”).

- equações constantes, sem variável aleatória: Ao(1+i)>At(1+q); como todas as taxas são
conhecidas, é uma operação que é 0 risco e sem desembolso de caixa, pois o ativo é tomado
emprestado, vendido e seu valor aplicado em Renda Fixa. Além disso, se houver chamada de
margem, existe a possibilidade de depositar o título de Renda Fixa como garantia. OPERAÇÃO
DE ARBITRAGEM PURA.

- Se muitas pessoas começam a fazer essa operação, vendendo a preço à vista, seu preço
tende a cair e seu preço a termo tende a subir, entrando em situação de Equilíbrio – Condição
de Não Arbitragem, ou seja, não tem mais condições de como fazer ganho sem risco, entra em
equilíbrio de forma que Ao(1+i)=At(1+q).

Arbitragem a termo de dólar:

- Do(1+i)=Dt(1+cc) (cupom cambial)). Semelhante à Equação de Fischer para taxa de câmbio.

- Dólar a termo não é necessariamente uma previsão do dólar, e sim um dólar em condição de
não arbitragem.

Mercado Futuro:

- contrato futuro é negociado em Bolsa. Diferentemente do mercado a termo, possui alta


liquidez (ou seja, capacidade de você entrar e sair de uma operação), por causa da
padronização , sendo 3 itens padronizados:

- 1: o próprio contrato, tamanho, características do ativo negociado. Ex: dólar, tamanho do


contrato (50K). Lote tem o mesmo tamanho.

- 2: vencimento, sempre no primeiro dia útil de cada mês + 1. É possível realizar uma compra
de um contrato futuro em que alguém quis antecipar o recebimento da sua ponta, mas o
vencimento será quando você antecipar (alta liquidez) ou no fim do próprio contrato.
- 3: cotação, feita por exemplo em cima de reais para cada mil dólares.

- Mercado que não existe risco de crédito, por ser de balcão. O único risco que existe é o
“Clearing bolsa” ou Risco Sistêmico, que é o risco do sistema entrar em colapso. Porém, risco
de inadimplência é inexistente pois a Bolsa é a contraparte, e utiliza 3 mecanismos para evitar
inadimplência e garantir a operação:

- depósitos de garantia (chamadas de margens);

- Um outro fator que também faz com que a Bolsa diminuía as chamadas de margens são os
ajustes diários realizados, em que a própria Bolsa ao invés de realizar um depósito acumulado
ao final do período, com estes ajustes diários vai diminuindo seu risco de inadimplência
transferindo débitos de uma(s) parte(s) como crédito para outra(s) e aumenta a liquidez para
alguém sair ou já querer entrar em outra operação. Se o contrato futuro fosse liquidado como
um contrato a termo, sem a utilização dos ajustes diários, ou seja liquidação apenas no
vencimento, o valor da margem de garantia solicitada pela bolsa seria muito maior, pois
realizando esses ajustes, a bolsa prevê menor risco de inadimplência e pode assumir um risco
com uma garantia menor.

- como último fator temos os limites de oscilação (criados após 1998, com o fim do câmbio
fixo e altos prejuízos para quem estava com posições vendidas, em que o dólar variou 50
centavos e 1 dia de pregão. Com isso, a Bolsa determina um limite inferior e superior para que
o ativo que está sendo operador não ultrapasse e a operação não possa ser liquidada e nem
mesmo registrada, a menos que exista um comprador ou vendedor que queira realizar um a
operação dentro da faixa de preços. Um ponto sobre isso, é que evitando que operações fora
desses limites sejam realizadas, a Bolsa não precisa passar um período de inadimplência forte
e utilizar recursos do Fundo de Liquidação. Esse mecanismo difere do circuit breaker, que
acontece com pausas em cima de maxi(des)valorizações, até que extrapolando o limite de 3 a
Bolsa para de operar. Neste caso, as operações não acontecem fora dos limites até o próximo
dia em que novas fronteiras de operação são estabelecidas.

- no caso de dólar, só é possível operar com múltiplos de 5 contratos. Existem contratos


fracionados (mini-contratos).

- Um exemplo, se alguém está comprado em 200 contratos a 3,50 e vendido em 100 a 3,40, no
dia seguinte, a posição da pessoa será igual a 100 contratos comprados a preço de ajuste do
final do dia anterior, que da início ao dia atual.

Futuro de DI:

- compra e venda de DI no futuro.

- preço unitário: 100K (valor face).

- Vencimento: primeiro dia útil do mês de vencimento.

- Cotação: taxa de juros ano over (252 du), com 3 casas decimais.

- Objeto negociado: compra e venda de taxa (venda e compra de PU).


- PU: preço unitário do contrato Ex: 1 contrato (de 100K), PU = VP de 100K descontados sobre
(1+-0,320)^340/252, sendo a taxa de 13,20% a.a.o e 340 dias úteis de operação.

- os contratos de DI são mais pulverizados, com vencimentos mais longos, ou seja, na


operação, é mais importante se hedgear por um ano utilizando DI (sua liquidez é em
vencimentos distantes).

- os contratos de juros futuros podem ser utilizados como instrumento de hedge para um
detentor de uma carteira de recebíveis, como, por exemplo, um financiador de veículos, pois

- se eu estou comprado na taxa, estou vendido em PU. Se a taxa aumenta, o PU cai, e como
estou vendido, eu ganho dinheiro. Podemos pensar como se a taxa aumenta e eu estou
comprado, ganhei dinheiro, mas não ganho em cima da variação da taxa, o cálculo do ganho
vem do PU.

- Ajuste = (Pajuste – Poperação (cálculo do preço da operação em PU, com a taxa de DI


estabelecida))x N°de contratos. Não é necessário multiplicar por 100 pois os valores de PU já
estão em milhares. No caso de compra de taxa de juros, fica venda em PU, e o N de número de
contratos também fica negativo.

Contrato Futuro de DDI (diferencial dólar DI, ou seja a variação do dólar e levando em
consideração uma taxa interna de juros, o DI) (Cupom cambial futuro)

- também serve para mostrar a relação entre a queda de juros no Brasil e o aumento do dólar
de câmbio.

- é o rendimento em dólar pago ao investidor que assume o risco de investir em outra moeda,
ou seja, remuneração dos dólares investidos no país. Seu cálculo vem da relação entre uma
taxa interna de juros da economia que o investidor irá aplicar capital e uma variação cambial
esperada entre o período que o investidor irá aplicar. Ou seja, se o governo prevê uma
valorização do real e manter uma taxa interna de juros constante nos próximos períodos,
mostra para os investidores uma valorização do país na questão de rendimentos. Uma forma
de manter o Cupom Cambial alto e atrair investidores de fora é manter a taxa de juros da
economia elevada.

- o Cupom Cambial sujo é o que utiliza o câmbio PTAX no mercado spot.

- CUPOM CAMBIAL: Fator Juros/Fator Delta Cambio (variação da cotação da nossa moeda no
futuro contra hoje, ou seja, Futuro/Hoje). Nosso Cupom Cambial sobe quando o Juros subir ou
quando o câmbio futuro cai e o câmbio presente sobe.

- semelhante a DI, com valor de face (contrato) de 100K dólares.

- o prazo, ao invés de dias úteis, são dias corridos.

- PU, ao invés de utilizar juros compostos, utiliza juros simples, então seu cálculo é:

PU = 100000/(1+(0,0230)*(520/360)), 520 seriam os dias corridos da operação. Lógica


semelhante à taxa DI, se o Cupom Cambial subir, o PU cai. Então, a lógica é a mesma do DI,
estar comprando na taxa quer dizer que você está vendido em PU.
- No cálculo do ajuste, têm que pensar que a BM&F não faz nenhuma liquidação em dólares no
mercado brasileiro, e como os Pus estão em dólares, o cálculo do ajuste da operação é feito
com a seguinte fórmula: Aj=(Pa-Po)*N*Ptax, por isso que diz que o Cupom é sujo, pois existe
essa defasagem do dólar à vista e o dólar do dia anterior. Existe a perda provocada pela
variação cambial de um dia.

- quando criado, no início em 1996, sua liquidez era maior pois o dólar era preso no câmbio e
sua oscilação era menor. Após 1999 até 2001, a liquidez diminuiu pois o dólar passou a flutuar
no mercado, o que gerava maiores discrepâncias entre o dólar spot e o dólar ptax.

- com isso, para correção desse cupom sujo, a BM&F criou o (Foward Rate Agreement, Acordo
de Taxa a Termo, FRA de Cupom Cambial). Quando estamos comprado em FRC, a BM&F
estabelece a compra de um DDI longo e a venda do DDI mais curto. Essa venda curta é
justamente realizada para que a operação tenha realmente seu início num momento futuro,
em que não há a sujeira do Ptax que foi utilizado no primeiro dia da operação. Denominada
uma taxa a termo, por isso, Foward Rate Agreement. Além de anular o efeito da Ptax, você
anula o primeiro vencimento (o mais curto).

- no mercado de futuros, os ativos que são aceitos como garantias nas operações são: ações,
dinheiro, cartas de fiança, mas principalmente títulos públicos (são os mais utilizados como
lastro nessas operações, possuindo liquidez alta e valor preestabelecidos).

Dólar futuro Sintético:

- ativo-objeto são dois contratos de DDI, um comprado na ponta longa e outro vendido na
ponta curta. Vencimentos acontecem em todos os meses que possuem contratos de DDI.

- a taxa de dólar sintético é a termo. (1+FRC)=(1+DDI longo)/(1+DDI curto) (Estes valores


devem ser multiplicados a juro simples pelo período da operação). Existe uma relação de
arbitragem para Cupom Cambial: (1+i) = Dt/Do x (1+ cc). Transpondo essa relação para o
mercado da BM&F, a taxa de juros “i” seria a DI, e o cc seria o DDI , o próprio cupom, e o dólar
spot que seria o PTAX que em uma operação normal de DDI sem FRC. Adaptando essa fórmula
para a original, nota-se que o efeito do PTAX é anulado por cancelamento na equação.

- Como o DDI é uma taxa que leva em consideração o DI sobre a variação do dólar, podemos
substituir a fórmula como:

(1+FRC) = (1+DI longo)/(1+DI curto) * (Df curto/Df longo). Chegando nessa equação, nota-se
que no mercado de DDI não existem mais negócios, existe no de FRC, nos mercados de DI
curto e longo possuem negócios, com dólar futuro curto porém com dólar futuro longo não,
pois a negociação com a BM&F é sempre no primeiro vencimento de dólar, se quiser carregar
por mais tempo tem que fazer rolagem dos primeiros vencimentos. Se eu quiser comprar um
dólar de vencimento em 6 meses deve-se isolar o Dolar futuro longo na equação, ou dólar a
termo ou dólar futuro sintético. Importante ver que a Bolsa respeita a condição de não
arbitragem.
Futuros de Ibovespa:

- tendo uma carteira de ações e a bolsa está em queda, você pode vender futuro de índice
eliminando o risco bolsa (sistemático) dessas variáveis.

- oscilação máxima de 15% e o ativo objeto é o IBOVESPA;

- vencimento nas quartas-feiras mais próximas dos dias 15 dos meses pares para não coincidir
com a rolagem dos futuros de dólar, um ao início do mês, uma ao fim do mês. Contratos em
lotes de 5 (compro de 5 em 5 contratos) e sua cotação é de R$1,00 por ponto, ou seja, um
contrato vale 250K.

- Existe o contrato mini índice bovepsa, que pode ser operado de forma unitária, atuando com
uma parcela menor de lote e contratos, pois sua cotação é de 0,20 centavos por ponto, sendo
que um contrato vale 10K reais.

- existe uma relação entre a cotação do Bovespa e das principais ações listadas na Bolsa. Ex: é
necessário pegar a relação entre a Vale e o Bovespa, traçar uma reta de regressão, e o Beta
seria o “bx” da equação, ou seja, retorno da Vale = coeficiente angular x Retorno Ibovespa.
Esse Beta possui um erro quadrático entre os pontos observados e a reta. Se eu quiser hedgear
uma carteira de várias ações, esse erro diminui, pois é eliminado gradualmente esse risco Beta,
eu posso usar o futuro de índice Bovespa para eliminar esse risco.

- Com isso surge o Beta Hedge, eu vou ficar comprado em várias ações e vou calcular o Beta
dessas ações, e vou neutralizar essa carteira usando futuro de índice Bovespa. O Somátorio
dos Betas das ações, ou seja, Pr1 * Qnt1 * Beta1 + Pibovespa*Qibovespa = 0. Se eu vender
Índice Ibovespa, eu neutralizo esses betas.

- é um estratégia para proteção de risco sistemático em uma carteira diversa de ações. Quando
realizada essa operação, e por exemplo o número necessário de contratos de Ibovespa para
neutralizar o Beta for não-múltiplo de 5, deve ser feita a compra máxima em Ibovespa e as
unidades fracionadas de grupos de 5 de contrato são feitas no Mini Índice Bovespa.

SWAP:

- troca de um índice de rentabilidade por outro, com o intuito de fazer hedge, casar posições
ativas com posições passivas, equalizar os preços, arbitrar mercados, minimizar os custos de
funding, ou até alavancar posições.

- contrato de troca de fluxo de caixa entre 2 partes. Liquidação ao final da operação é por
diferença. Ex de operação:

- tenho uma dívida de 7M de dólares daqui a 7 meses, pego um empréstimo no banco em


reais, aplico em dólar (a termo) e vai me render um valor, que eu sirvo para pagar minha
dívida. A diferença é o juros que o banco cobra em cima do empréstimo. Como a liquidação é
por diferença, se o dólar sobe, o banco me paga (pq rendeu mais que o juros) porém minha
dívida ficou mais cara também, e se o dólar cai, eu pago o banco (cupom cambial retornou
menos que o juros do empréstimo) porém minha dívida ficou mais barata.

- Também não há troca de caixa, ou seja, eu não recebo o empréstimo e depois devolvo ao
banco aplicando, ele realiza a operação direto e somente checa o resultado de empréstimo +
juros X dólar + cc. Houve uma troca de passivos em dólares, para um passivo em real.

- uma das curvas dessa operação é passiva e outra ativa


Curva Passiva: o banco está passivo em reais e ativo em dólares

Curva Ativa: o cliente está passivo em dólares e ativo em reais.

- operação típica de balcão, as características do contrato são negociadas entre as partes,


maioria são registradas pela CETIP e liquidez baixa no mercado secundário (difícil se desfazer
ao longo dela).

- o Banco ele é um intermediador, ele absorve o risco da empresa com o intuito de conseguir
algum lucro e dilui o risco na BM&F em parte ou por sua totalidade. Com esse lucro, podemos
pensar pq a empresa não realiza a operação diretamente com a BM&F. A resposta disso é pq o
cliente não necessita realizar depósitos de garantias e nem chamadas de margens, quem
realiza isso é o próprio banco.

SWAP dólar-pré:

- a empresa possui um contas a pagar em dólar (importadora) e fica ativa em variação cambial
(seu rendimento vem da sua aplicação em dólar) e passiva em taxa prefixada em reais
(rendimento do empréstimo bancário a ser pago).

- O SWAP seria pré-dólar pelo o que eu entendi, a empresa com medo do real se valorizar,
realiza um empréstimo em dólares com taxa prefixada e aplica em taxa pre, se o real se
valorizar, ela ganha nessa operação apesar de ter um ganho menor de receita com seu contas
a receber de fora (exportadora), porém se ela perder nessa operação, quer dizer que o dólar se
valorizou e ela recebeu mais pelo seu contas a receber. O Hedge seria feito para fixar sua
receita em reais, no caso de um exportador, pois como ele possui seus custos em reais, quer
garantir que sua receita não se altere por fatores de variação cambial.

- sem swap pré-dolar, o cliente irá fixar seu recebimento de dólares em reais, a exemplo, se
tem medo que o real valorize, ele fixa seu lucro de receita com vendas em um valor específico,
e anula a ponta do receber em dólares contra a dívida em dólares

- em seu cálculo, inicialmente é calculada o valor da taxa pré a ser paga, que nada mais é do
que o valor do câmbio a termo/cambio spot hoje (ptax800) elevado a 252 e dividido pelo prazo
utilizado na operação (para achar essa taxa ao ano, que somente está expressa no período,
sendo essa uma estimativa de taxa levando em consideração a variação do dólar nesse
período), para achar a taxa de juros do empréstimo, calculada em cima do dólar esperado para
a realização da operação (a termo) sobre o dólar spot da operação (ou seja, caso a taxa do
dólar a termo se consolide, a operação sairia no 0 a 0). Depois, para calcular a operação de
derivativo na ponta ativa (em dólar) seria o notional da operação em reais X a variação
cambial do dólar (média simples sem elevação do valor ao prazo pois as operações com dólar
utilizam juros simples), ou seja, o dólar inicial utilizado como spot e o dólar cotado no último
dia de operação (não utilizar o dólar a termo, pois esse é utilizado para cálculo da taxa de juros
pre). Essa diferença entre o dólar spot no futuro e o dólar a termo que dá o valor a operação,
em que de um lado, se o dólar estiver maior que o a termo, o passivo de uma empresa cresce
em dólares porém seu rendimento na operação é maior (rende a um dólar maior em cima do
dólar spot do que a taxa pré calculada em cima do a termo sobre o spot). O Último passo da
operação consiste em calcular o valor da ponta passiva, ou seja, a operação que utiliza a taxa
pre em juros compostos. Notional x (1+i)^n/252.
- O Ajuste da operação é calculado em cima da diferença entre a ponta Ativa (rendimento dos
dólares em reais a taxa pre) e a ponta Passiva (juros dos reais em empréstimo). Em cima desse
valor bruto, é calculado o IR.

SWAP DÓLAR DI:

- a empresa fica ativa em variação cambial + cc e passiva em DI.

- o que é cotado nessa operação é o Cupom Cambial, que é o que será recebido.

- para cálculo do cupom cambial, utiliza-se a equação de arbitragem, em que


(1+cc)=(Do/Dt)*(1+i), sendo que no “i” é utilizado os juros DI da dívida, em Do o dólar spot, em
Dt o dólar a termo e o CC deve ser calculado, porém o ideal é transformar a taxa em anual, ou
seja, como utiliza juros simples, eu multiplico por 360 e dividido lLapelo número de dias
corridos da operação.

SWAP DI PRÉ: compra de taxa

- uma carteira de financiamento de veículos, por exemplo, essa empresa faz financiamento de
veículos a uma taxa pre fixada. Se a taxa de juros subir, o valor dessa carteira cai. Para se
hedgear, ela tem que ir no mercado comprar taxa de juros, ou seja, se esse juros subir, pelo
menos têm que ter lucro na operação, realizando um swap di pré. Neste caso, a taxa a ser
comprada na operação deve ser o valor do Di cotado para o mês de vencimento.

SWAP CAMBIAL

- tem muita importância para manter o dólar estável, pois a partir do momento que o Bacen
(oferece em momentos de alta volatilidade do câmbio, para evitar disparadas do câmbio) irá
realizar essas operações, os importadores por exemplo, realizam essa operação, trocando
passivos em dólares por passivos em reais, mantendo mais capital nacional circulando, e
menos dólares.

- a política cambial no brasil era fixa antigamente, e atualmente é flutuante “suja”, que é lei de
oferta e demanda + controle do BACEN de preço principalmente através de SWAPs. Troca de
indexador. Os bancos, que são chamados dealers, tem a sua procura por dólar, o que faz o
preço crescer, porém o BACEN não quer que o dólar suba muito para não desvalorizar o real.
Com isso o BACEN oferece um SWAP, pegando um indexador do banco (DI, pre) e oferece a
variação cambial do período. OS bancos ficam passivo no DI e ativo no dólar. Com isso, caso a
demanda de dólar caia muito, o preço começa a cair demais e pode prejudicar as indústrias
internas. Com isso, o banco faz um SWAP reverso, em que o banco fica ativo em DI e passivo
no dólar agora pq o DI está valorizando mais.
Mercado de opções:

- diferente dos outros derivativos: vantagem para uma das contrapartes envolvidas.

- o comprador tem o direito de optar por executar a operação ou não

- existe um prêmio envolvido, que é um pagamento inicial para ter o direito de cancelar a
operação. A grande sacada não está no exercício, porque é igual ao termo, mas sim no
cancelamento.

- lançador: emite o contrato (vendedor), tem a obrigação futura de liquidá-lo pelo preço
determinado. O comprador, ou titular, tem o direito futuro, mas não a obrigação de comprar
ou vender o ativo objeto, numa data futura, ou data de exercício, pelo preço determinado na
data da contratação, ou preço do exercício.

- tipos da opção:

Call: 1 de compra

Put: opção de venda

- características:

Balcão (dólar) ou Bolsa (ações)

Tipo americano: até a data, titular pode exercer o direito dele a qualquer data até o
vencimento (maioria na Bolsa, porém os titulares no Brasil nunca exercem antecipadamente as
opções (as calls), pois ele vender o prêmio a mercado ele vai ganhar mais dinheiro do que
exercendo antecipadamente. Opções americanas com comportamento de europeia).

Tipo europeu: na data, titular só pode exercer o direito dele na data de vencimento

Posição:

Short: vendido

Long: comprado

- a opção de call funciona muito bem em um gráfico de resultado ou pay-off.


- Gráfico de pay-off da call:

A partir da cor laranja no gráfico, a operação tende a tornar-se exigível, em que até qualquer
valor antes de 43, compensa realizar a operação para diminuir o prejuízo.

A operação de put é o ao contrário, em que ela da exercício quando p preço fica abaixo do
strike. Em valores acima, ela vira pó. O comprador de put ele ganha se o preço cair.

Gráfico pay-off put:

- pra mim o ponto de equilíbrio seria em 39,31, pois o put é de 0,30 centavos.

Financiamento de Opções:

- compra de uma ação, e a simultânea venda da call.


- eu compro um ativo e a simultânea vendo da call (opção de compra) dela.

- comprei por 43, um prêmio de 3, paguei 39. Com strike de 40. No momento da venda, caso a
ação esteja acima de qualquer preço do strike, o comprador irá realizar a operação, e com isso,
como eu tenho que vender de qualquer maneira por 40, eu lucro 1 real por ação sempre. No
valor imediatamente abaixo, de 39, eu não saio nem no lucro e nem no prejuízo, pois o
comprador não irá executar a operação e eu terei algo que paguei 39 e está valendo 39.

- se pensarmos bem esse tipo de operação pode ser comparada à venda de uma Put, em que
eu terei que comprar de alguém uma ação que ele está pagando o direito de vender à certo
preço, pois eu estou comprando à vista e vendendo call. Quando eu compro a ação e vendo a
call o resultado é vendido na Put. A comparação pode ser feita pegando o último gráfico
acima, em que temos o payoff do vendido na put [-P] com o gráfico a seguir.

A reta A+ seria eu comprado à vista, em que a reta é uma que passa pelo eixo “42” no caso
acima com inclinação de 45°graus, ou seja, se subir, eu ganho, se descer, eu perco. A segunda
informação (-C) representa a posição de vendido no call, em que para preços abaixo do Strike,
o comprador não exerce o dinheiro e eu fico com o prêmio de 3, mas a partir do valor de strike
de 40, a operação passa a ser vantajosa para ele pois ele começa a diminuir seus prejuízos até
e eu diminuir o meu lucro. Passando de 42, eu começo a ter prejuízo pois estou vendendo algo
por um preço abaixo do do mercado e abaixo do que eu pague inicialmente.

- com isso, como esse financiamento se caracteriza uma operação de vendido na Put, para me
hedgear, eu compro uma put. Assim, mesmo para os valores abaixo dos 40 reais, que será meu
strike tanto na venda da call quanto na venda da put, eu retornaria o meu prejuízo da ação
estar desvalorizada exercendo meu direito agora de vender a 40 reais. Lembrando que existe
um prêmio a ser pago na compra da Put. Assim eu elimino todo meu risco da operação,
praticamente sendo de renda fixa.

- Existe uma taxa de juros nessa operação de Vf/Vp (no caso do exercício, 40/39,30)elevado a
252/número de dias úteis. Existe uma regra geral para preços de opções: essa taxa de juros na
operação será igual i = (E/A-C+P)^(252/n)-1, sendo E o strike, A o preço pago na ação, C o
prêmio recebido na call e P o prêmio pago no put.
Put/Call Parity (paridade de preços entre put e call)

- possível calcular o preço da put, de mesmo vencimento e mesmo exercício, de uma dada call.
Dado que eu tenha a call, eu consigo calcular o preço da PUT.

- isolando o P naquela equação, teríamos:

E/A-C+P=(1+i)^(n/252)

P=E/(1+i)(n/252) – A + C

Estratégias Direcionais envolvendo opções:

- são preçorientadas, direção do preço do ativo interfere no resultado da estratégia. Operação


à direção do preço do ativo.

- existem as não direcionais, a direção do preço do ativo não interfere no resultado da


estratégia (são deltahedgeadas, você está protegido contra oscilações de preço).

Compra de 2 calls, ou alavancada de call.

- 2 C40 @0,20.

- comprando uma call, o ponto de equilíbrio (Y=0) é em 40,20. Para 2 calss, é o mesmo ponto
pois para cada 1 real de variação do ativo positiva, eu retorno 2 para mim.

Venda coberta de Call:

- Compra de ativo @39 e venda de call C40@1,20

- compra de um ativo e venda simultânea de uma opção de compra a um preço de exercício


maior que o preço do ativo atual.
- além disso, se comprarmos uma put, temos um resultado de venda fixa, em que poderemos
exercer o direito de sempre vender ao valor de 40 reais, mesmo quando abaixo dele.

Trava de alta

- compra de uma call de strike menor e a venda da call com strike maior. O resultado inicial
dessa operação sempre será negativo entre a diferença do prêmio pago na compra pelo
prêmio recebido na veda.

- ganhos e perdas limitadas com barateamento de custo. Bull spread (aposta no mercado em
alta).
Trava de Baixa (bear spread)

- mercado em baixa, vender a call de strike menor e comprar a call de strike maior.

- ganho limitado com o preço diminuindo.

Butterfly

- perde se o preço se mexer para qualquer lado e ganha se o preço ficar parado, só que com o
mercado volátil, não vale a pena fazer essa operação. Vale a pena fazer o inverso (vendido na
trava borboleta) Se o preço mexer para qualquer lado eu ganho (+ interessante em mercados
voláteis e é o mesmo gráfico de cima só que invertido. De ponta cabeça, existe o Ponto de
Perda Máxima , assim como o ponto de ganho máximo no gráfico acima. Chama Condor
Spread:

- eu separo as duas compras de call no meio, e assim essa perda fica menos expressiva
= Bear Spread + Bull Spread: mistura de trava de alta com trava de baixa

Straddle: compra de call e compra de put simultânea com mesmo strike, o gráfico fica em V.

Strangle: compra de call de strike 40 e compra de put strike um pouco maior.

Condor:

Venda dos extremos do gráfico acima, vendo abaixo da call (40) e vendendo acima da put (42).

Termo sintético:
-

- virou um termo, posso substituir uma compra a termo de ação, por uma compra de call e
venda de put. (isso é estar comprado a termo, a operação inversa seria vendido a termo, em
que a reta fica invertida.

- invertida a reta: venda de call e compra de put de mesmo strike (vendido a termo). Se eu
compro a ação e vendo a termo (que é o resultado da operação) = financiamento a termo
(renda fixa). Isso também comprova o Put Call Parity.

Precificação de Opções:

- a distribuição do preço futuro de um ativo é uma distribuição normal, em que é muito difícil o
preço dele cair muito ou subir muito, possui distribuições dos preços próximas ao preço atual,
ou seja, fica uma curva normal. (maior concentração na média dos valores).

X= com distribuição normal com média mi (h de ponta cabeça) e variância sigma 2 (DP elevado
ao quadrado).
- pela lógica, existem variáveis que podem ser trabalhadas (retorno contínuo):

- R = Ln (Ph/Po) preço de hoje pelo preço de ontem.

- supondo que o ativo objeto não tivesse risco, o preço da opção (prêmio) seria C = Preço do
ativo à vista (Ao) – Strike(E)/descontado a valor presente pela taxa de juros (1+i)^t/252.

- as opções podemos classificar da seguinte forma: quando preço do ativo objeto ta bem acima
do strike ou do preço de exercício agente fala que a opção está in the Money (ta dentro do
dinheiro com alta probabilidade de dar exercício (pq o preço do exercício está abaixo do preço
de ação em uma opção de compra)

- quando o preço do ativo objeto ta bem abaixo do preço de exercício, agnt fala que a opção
está out of the Money, ou seja, com baixa probabilidade de exercício.

- se o preço do ativo objeto está em cima do preço de exercício, falamos que ela está at the
Money, com maior incerteza de dar exercício (Pq, se o preço do exercício é de 40 e o do ativo
está em 40,5, se subir um pouco, vira exercício, abaixo disso, vira pó, então é muita incerteza).

- a linha preta se refere ao preço de uma opção sem risco, e como não tem risco, o preço do
ativo estando abaixo do strike trazido a valor presente (o que daria um prêmio negativo), o
preço da opção é zerado (pois é sem risco). Acima, ele vai ficando mais caro juntamente com o
preço do ativo objeto. A linha vermelha se refere ao preço da opção, em que nos extremos ela
segue o mesmo padrão, porém perto da região do preço de strike, como é a de maior
incerteza. Quando o vendedor de opção vende nesse ponto, ele vai cobrar um prêmio maior
(representado pela seta no gráfico) pelo risco.

- o valor em linha preta, que é o valor sem risco da opção é chamado de valor intrínseco da
opção, ou seja, é só o preço do ativo – o strike descontado a valor presente (é só o valor de
taxa de juros da opção). O vermelho existe um risco pela volatilidade do ativo.
- então o Prêmio da Opção será igual ao valor intrínseco + prêmio pelo risco. A seta em azul,
que é maior no at the Money, mas existe de uma maneira bem menor no in ou out of the
Money. Se o strike é 40 e o preço ativo é 50, a probabilidade de não dar exercício é muito
baixa, então o prêmio é menor (risco baixo). No ponto de incerteza máxima é onde existe mais
prêmio pelo risco.

- pq vamos trabalhar com distribuição normal? Pq os retornos do preço de um determinado


ativo, ele tem distribuição normal, a maioria das vezes ele tem essa distribuição. Em geral ele
tem um pouco de assimetria (os retornos dos preços) e ele tem um negócio que é chamado de
caudas gordas, ou caudas grossas, ou seja, curtose, em que existe uma frequência maior de
retornos extremos do que na distribuição normal. (mas em média é uma distribuição normal).

BLACK AND SHOES:

- passeio aleatório: não existe memória de retorno entre um dia e outro,

- será utilizados os retornos contínuos, pq eles nunca ficam menores que 0 e possuem
distribuição normal, exceto os com problema de assimetria ou curtose.

- teremos que projetar uma variância/volatilidade constante de hoje até o vencimento da


opção.
- a empresa não paga dividendos (mas isso não é problema, principalmente em opções de
ações de empresas pq no Brasil, quando a empresa paga dividendos, a Bolsa abate do preço de
exercício o valor do dividendo).

- dividendos agrupamentos desdobramentos são corrigidos no preço de exercício

- as nossas opções são americanas, mas tem comportamento de europeia, então é possível
usar o modelo acima de qualquer jeito.

- modelo original

C = opção

A = à vista

d.1 = z da distribuição normal

E = preço do exercício descontado a valor presente por uma taxa contínua a taxa logarítmica
(depois será trocado por uma taxa discreta).

D2 = z da distribuição normal

O t da segunda equação é em anos.

I = taxa de juros livre de risco na forma contínua


- versão do modelo para as nossas opções negociadas no Brasil ( de bolsa).

- N = probabilidade da distribuição normal

- Strike descontado a valor presente pelo DI.

Distribuição padronizada

Para precificar o prêmio pelo risco, o Black and Shoes inseriram 2 probabilidade de z na
fórmula abaixo.

N de d1 e N de d2.

- na distribuição normal padronizada, foi calculado dois Zzinhos, chamados de D1 e D2, em que
o D2 está sempre à esquerda de D1. A probabilidade é a área da curva, pegando o ponto de
d2, traçando para cima e formando a integral. Se for no 0 a prob é de 50%.

- O que é importante para a precificação de opção é a diferença em termos de áreas entre d1 e


d2. Se essa área for grande, o prêmio pelo risco (seta azul) será grande.
- se tiver nas extremidades, a diferença entre d1 e d2 será pequena (prêmio pequeno).

- se a opção estiver at the Money, o d1 e o d2 estarão mais na região centralizada ( em que a


diferença de áreas é maior e o prêmio também).

- a aplicação é bem simples, em termos de entendimento pode ser complexo.

Para o cálculo de um preço de opção:

- primeiro calcular o preço do strike trazido a valor presente. Depois calcular o d1.
- depois devemos calcular o d2 (sempre menor que d1). D2 = 0,457 (essa opção como tem
extremos igual a 1, está mais próximo do in the Money.

- agora com tudo mais claro: o cálculo do preço de uma opção é feito em cima de distribuições
normais da volatilidade do ativo aplicado ao cálculo sem riscos do preço de opção.

Calculando as áreas das cruvas (Nd1 e Nd2).

- excel: dist.normp.n = 0,72 e 0,67 (d1 e d2).

- volatilidade implícita = volatilidade real


Sugestão de próximos cursos:

Finanças corporativas − Custo de capital:


Capital de giro e gestão de fluxo de caixa:
Fundamentos de valuation:
Crédito − Análise e avaliação do risco:
Cenário econômico
Criptomoedas − Mercados, Bitcoins, Altcoins e Blockchain:

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