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AÇÕES FORMATIVAS
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Objetivos da disciplina:
CONTEÚDOS ABORDADOS
vidades de ensino-aprendizagem
zembro de 2005, consta uma concepção próxima da adotada pela maioria dos
autores:
constituição de um novo
vada, e inclusive alguns cursos EaD tiveram notas maiores do que na modalida-
De acordo com Tori (2010), historicamente a EaD tem sido tratada como uma
Atualmente não tem como se falar em EaD sem abordar alguns tópicos como:
cas.
tiva viável para atender a um país de grandes distâncias geográficas, onde mui-
informações que a internet proporciona, fazendo-a emergir, cada fez mais, para
como apostilas e cadernos de exercícios. Por fim, as mídias podem ainda ser
diversos profissionais e até mesmo equipes, cada qual responsável por deter-
minada função; por vezes, tem-se uma equipe de Design Instrucional - respon-
ponsável pela tutoria e assim por diante. Mesmo com equipes separadas, é
necessário possuir uma visão global dos processos que envolvem o planeja-
recer um acesso cada vez mais facilitado ao usuário, atingir uma qualidade de
distância.
8
cognitivo e afetivo, por meio da integração dos meios e uma comunicação bidi-
recional;
vel por nortear todo o processo desde sua concepção até a avaliação, os con-
Corrêa (2007) afirma que para o planejamento de cursos a distância devem ser
12
sos.
EaD no Brasil
(PNAP).
por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas
13
ção de professores para a Educação Básica. Para atingir este objetivo central a
das Estatais pela Educação, com foco nas Políticas e na Gestão da Educação
democratização e acesso;
no país e;
or. Para isso, o sistema busca fortes parcerias entre as esferas federais, estadu-
14
Legislação
oferta de cursos é a LDB de 1961, que, em sua reforma, ocorrida dez anos de-
Depois disso, há uma grande lacuna a respeito do assunto, preenchido pela Lei
de Diretrizes e Bases no 9394 (LDB), de 1996. O artigo 80 dessa lei foi o respon-
sensu.
dezembro de 2007:
Pesquise:
bro de 2007
16
p89)
nas tecnologias interativas. Estão em jogo os critérios de uso desses novos ins-
Ainda de acordo com Tori (2010), as tecnologias interativas são, e deverão ser
distância.
televisão ou internet.
on-line, com todos conectados no mesmo dia e horário, como por exemplo em
síncrono, sem a troca de informações ao vivo, mas a preferência por esse mé-
todo não está muito à frente da utilização da comunicação síncrona. Ambas são
utilizadas por ampla maioria tanto das instituições credenciadas quanto das de
cursos livres (Tabela 1) e foram citadas cerca de 140 vezes pelas instituições
18
relevante para elas. Note-se, porém, que a comunicação síncrona é a mais cita-
A tabela 1 mostra os modos mais comuns para utilização das tecnologias, como
bem utilizadas tanto nas instituições credenciadas quanto nas instituições que
oferecem cursos livres. O email ainda se mostra uma ferramenta bastante utili-
zada.
19
to à frente dos demais. A tabela 2 mostra o tipo de apoio tutorial online, se-
sencial mais utilizado, talvez pela sua simplicidade de uso e pelo fato de con-
20
ferência.
mento?
=)
21
INTRODUÇÃO DO
DESENHO INSTRUCIONAL
22
série de fatores, mas talvez o mais importante deles seja a percepção de que a
sencial.
Define-se esses níveis como macro, meso e micro. Em nível macro, a ação defi-
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que em nível micro atua com desenho e composição das unidades de estudo a
instituição tenha sua forma de aplicação do DI, todas compartilham a ideia cen-
avaliação do treinamento.
dizagem se constitui num processo pelo qual o organismo muda seu compor-
conhecimento.
entar que, quando o aluno está sentado na frente de um computador, ele pre-
tela sem que ninguém esteja por perto dizendo para ele estudar. Embora pare-
24
Fundamentos do DI
Fundamentos da Profissão
onal;
do DI.
25
Planejamento e Análise
Design e Desenvolvimento
26
Implementação e Gestão
27
Design Instrucional
28
Entra em cena a psicologia cognitiva, que estuda sobre como o aluno organiza,
do que vê. Inicia-se a busca por uma perspectiva construtivista do desenho ins-
tal para o sucesso ou fracasso de um curso. Isso não quer dizer que
29
aluno. O campo das comunicações nos conscientiza de que afetam não apenas
onais.
30
Numa visão integrada dos fundamentos, deve-se afirmar que o design instruci-
Histórico do DI
sem manejar sofisticadas armas de guerra que exigiam controle e perícia nunca
antes visto.
31
32
em unidades menores, para que o aluno possa construir seu conhecimento por
etapas.
33
Entre 1967, Scriven indicou a necessidade da realização de testes junto aos alu-
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instrucionais.
35
books, notebooks, e-books, etc.) que vieram para facilitar a vida do aluno em
DI no Brasil
36
mos a seguir.
guntas fundamentais:
37
Como vimos, a presença e atuação desse profissional não é tão recente assim e
Emprego.
intenso feito em abril/2008 cujo resultado surtiu efeitos em janeiro de 2009 com
graduação lato sensu) com carga horária de 360 horas, reconhecidos pelo MEC,
docente ou que trabalham com educação, podem optar também por cursos
zacional.
38
tre outros.
Sua visão deve ser abrangente e, de certa forma, destituída dos problemas or-
Vamos finalizar esse tópico com uma passagem do Michael Moore do Ameri-
can Journal of Distance Education em que ele cita: “a educação é uma das
40
O maior desafio com que se defronta a educação, atualmente, tem a ver com o
A maneira mais fácil de selecionar qual o tipo de abordagem que você deve
41
Quando os alunos não têm conhecimento sobre o tema ou não possuem habi-
quadas, pois permitem que o aluno forme conceitos que serão utilizados como
disciplina, foco e interesse no assunto, são algumas das variáveis que ajudam o
42
43
ente, tal como resultado mediante validação do que foi aprendido durante o
e formatados de maneira tal que o curso ofereça soluções plausíveis para que
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aprendizagem pré-definido.
45
ANDRAGOGIA
46
Aprendizagem de Adulto
sopotâmia, China, Grécia, Roma, Idade Média, passou por fases de avanços e
pensante‘. Tomemos como base os profetas hebreus (1513 a.C.), Confúcio (551-
479 a.C.), Sócrates (469-399 a.C.), Platão (428-348 a.C.) e Aristóteles (384-322
Knowles nos chama a atenção sobre o método dos chineses e dos profetas he-
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profundos ensinamentos que persistem até hoje no século XXI inspirando nos-
breus e o mestre Jesus ajudavam tanto o instrutor como o aprendiz em sua in-
tinha uma ideia da verdadeira opinião do aprendiz. O que ele tinha no coração,
o que ainda não havia entendido. Isso dava ao instrutor uma pista de como re-
gunta instrutiva dirigida ao aprendiz sempre tinham como pano de fundo a ex-
aprendiz era convidado a utilizar sua imaginação diante dos quadros mentais
48
so de parto. Ele dizia que da mesma maneira que sua mãe (que
era parteira) dava a luz às crianças, ele era parteiro de homens, fa-
p. 5).
cimento que já está dentro da pessoa’, veja que o papel do educador andra-
gógico ainda pode ser este hoje: ―despertar um canal para a busca do conhe-
cimento‖.
seus discípulos, há mais de 2.000 anos de nossa era. Jesus utilizava o método
trar suas respostas. Ele não raciocinava por seu ouvinte, mas sim o convidava a
49
"O que achais?", "E vocês, o que dizem?", convidando o ouvinte a se expres-
sar.
Podemos inferir que tanto estudos de caso, diálogos socráticos, retórica grega
pensamento para encontrar respostas e para declarar uma posição. Havia uma
seja: aqueles que não têm luz, ouviam e assimilavam as informações, em silên-
cio, sem fazer perguntas nem interrupções. Qualquer ação do aluno que fosse
51
das colônias de Portugal. Com isso há o fim da influência dos jesuítas na edu-
Como vimos, desde o século VII, a organização escolar na Europa estava orien-
sistiu até o século XX e serviu de base para o sistema educacional dos Estados
Unidos e do Brasil.
WLES.
52
zes adultos. Mas foi só nas últimas décadas que essas ideias evo-
2009, p. 66). Mas segundo o autor, nas escolas seculares, organizadas nos sécu-
los seguintes, e nas escolas públicas no século XIX, este era o modelo educaci-
onal existente.
No século XX como diz KNOWLES (2009, p. 66-67) "os adultos, em sua maioria,
53
têm sido ensinados como se fossem crianças." Palavras que combinam com o
1945.
dades fabris, sem o contingente suficiente de mão de obra com saberes ade-
blico composto por indivíduos que buscavam se preparar para uma colocação
rem que estudar é importante para o seu momento de vida, esses alunos dei-
Estudos foram realizados e hipóteses foram levantadas para entender por que
carteiras pequenas para sentarem, salas com fraca iluminação e sem ventilação,
2009, p. 40)
seja uma pessoa sensível às diferenças; que saiba existir em grupo e entender a
sua dinâmica; que saiba respeitar um ser humano em sua individualidade, inte-
resses e no seu contexto; que saiba ouvir e entender o que está sendo dito ou
não dito pelo verbal e não verbal do aluno; que saiba instigar e incentivar me-
diante perguntas hábeis, para fazer acender a luz que existe em cada ser hu-
am aprender e que eles tinham interesses e habilidades diferentes dos das cri-
centro do palco e do saber. Seria necessário treinar esse novo professor com
novos saberes para trabalhar com adultos. Ajudá-los a transformar sua forma de
57
58
O que mais se pode desejar do professor descrito acima? Ele tinha as compe-
tências clássicas, tais como seguir o programa, preparar e dar aulas e exercí-
cios, exigir silêncio, dar notas.... Tudo isso faz parte do contexto; continua a ser
nais mudam de sentido e de lugar. Elas não são mais o alfa e o ômega do ensi-
sair do papel de "professor". Depois de uma aula com Arthur Shedlin, associa-
59
ser ̳professor‘ e outros em que é preciso ser ̳facilitador‘, o que é necessário pa-
60
Treine-se exercendo novas funções. Faça abordagens que exige de você habi-
lidade diferentes.
,
apud KNOWLES (2009, p. 44) identificou pelo menos cinco pressupostos-chave
ram em suporte de pesquisas. Hoje eles fazem parte dos fundamentos da mo-
que suas necessidades e interesses serão satisfeitos. Por isto estes são
de aprendizagem do adulto;
c) A experiência é a mais rica fonte para o adulto aprender: por isto, o cen-
cias;
61
andragógico pode ser considerado uma "arte" vinculada a muitas ciências co-
dades de aprendizagem.
2009, p. 122).
62
facilitador e aprendente.
fazer conexões com o que sabe com o que aprende no decorrer da vida. Vale
existe uma verdade sobre o homem moderno, é que ele vive em um ambiente
inspire o aprendiz, como diz o autor, a ser "o tipo de indivíduo que pode viver
num equilíbrio delicado, mas sempre mutável entre o que é atualmente conhe-
63
namento pessoal entre facilitador e o aprendiz, o qual, por sua vez, depende
de o facilitador possuir três qualidades atitudinais: (1) ser real e genuíno; (2)
exibir cuidado não possessivo, estima, confiança e respeito; e (3) ter compreen-
são com empatia, ser sensível e um bom ouvinte. O facilitador é aquele que faz
Nesta perspectiva, FREIRE (1996, p. 25) destaca que ―ensinar não é transferir
mo foco o aprendiz.
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o que deve ser aprendido com o uso da tecnologia, caracterizando este pro-
distância.
65
professor ditar as regras para ensinar um determinado assunto do jeito que ele
quiser”.
a-dia como fonte de aprendizado, as quais podem ser acessadas de forma in-
Esta forma de aprendizagem também tem sua importância no que diz respeito
O uso da TIC torna este processo mais rápido para se adquirir o conhecimento
e, ao mesmo tempo, mais flexível, porque será o aprendiz que vai determinar
tura da organização.
66
do aprendiz e para disponibilizar os meios para que o processo seja eficaz. Sua
atuação é muito mais de apoio para que o aprendiz alcance seus objetivos.
67
vida.
tinuidade dos estudos ao longo da vida. O EJA teve forte influência das ideias
século XXI no EJA, que merecem nossa atenção: "a presença de adolescentes
de acordo com os Censos Escolares, em 2010 havia 565 mil estudantes nesta
"Por que esses adolescentes não estão frequentando a educação básica regu-
lar?‖.
68
melhor forma de educar os jovens e os adultos, por isso, que estes indicadores
estatísticos estão elevados demais". Parece uma explicação plausível que talvez
seja uma das causas da fuga dos alunos, do sistema de ensino regular para o
EJA. A metodologia usada pelos professores do EJA é eficaz para esses adul-
tos.
69
anos ou mais de idade. Em 2003, esse número saltou para 3,7 mi-
go documento: "O ensino médio tinha 705 mil alunos com mais de 25 anos.
2003, 664 mil (1,9%) tinham 25 anos ou mais, sendo 414 mil na faixa acima de 29
rie — devem concluir a 8a série aos 14 anos, caso não sejam re-
ve ser concluído aos 17 anos, no ano passado havia 705 mil alunos
de ensino fundamental.
alunos não são mais crianças e tão pouco adultos plenamente. Tratar com gru-
de Carl Rogers, e de autores como Kolb, e Bob Bike, podem capacitar o facili-
dor precisa ter recursos pessoais e técnicos que o torne capaz de aumentar a
Os profissionais que trabalham com educação corporativa a cada dia são desa-
71
KNOWLES:
2009, p. 1-2)
público adulto.
Considerando que os dados analisados nesse texto não são tão recentes, a
Temos fortes razões para ampliar nosso olhar para o aprendiz adulto. Isto im-
Barreiras à Aprendizagem
73
L.P. Bradford; J.R. Gibb e K.D. Benne (19674, p.38-40) foram isolados alguns
Trago a atenção nove conforme descritos abaixo com algumas dicas de mane-
jo.
mia para que aos poucos aprendam a buscar respostas para suas próprias per-
dem ser mais satisfatórias, são especialmente intensos quando a mudança en-
Dica para o facilitador: É preciso fornecer meios de apoio aos aprendentes para
74
de cada papel social, no lar ou no trabalho, podem ser percebidos como intei-
rão a agir.
ças necessárias em seu comportamento, pois as reações dos outros, que pode-
riam ser úteis ao seu conhecimento, não aparecerão. Numa atmosfera competi-
tiva ou hostil, tal exposição pode trazer a ideia de rejeição, perda de reputação
ou ridículo.
possam ser ou são desejáveis. Se o indivíduo defende seus padrões atuais con-
Dica para o facilitador: Proporcione uma atmosfera que reduza as reações de-
próprios atos.
portamentos e sua avaliação com auxílio dos outros abordando temas conheci-
dos do participante.
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grama grande parte do apoio vem dos próprios participantes. Se este não tem
invés da confiança.
pelos aprendentes como uma barreira que dificulta a aplicação das aprendiza-
devem ser sempre formulados tendo por base o contexto dos participantes
adulto. Eles precisam primeiro ser levados a ver a conexão que tal ensinamento
77
TEORIA DA COGNIÇÃO E
DO APRENDIZADO
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O desenvolvimento cognitivo
quilo que já existe dentro de cada sujeito. É necessário obter contato com o
mais importante porque o sujeito tem que estar interessado em aprender, sen-
Assimilação para Piaget (1973) é “(...) uma integração a estruturas prévias, que
com as que estão sendo aprendidas de forma que adapta o novo conhecimen-
79
da coisa com outra coisa que já entramos em contato anteriormente, assim va-
domínio de uma ou de outra, para ocorrer este processo é preciso que o sujei-
Aqui a criança vai percebendo aos pouco o seu meio e age sobre ele, o
bebê age puramente através de reflexos, com o tempo ele percebe que
choro, ela percebe que ao chorar vai vir alguém acudi-la, neste período
terior;
80
aquilo faz barulho, ao pegar outro objeto ela vai balançar para ver
problemas;
• quarta – imagem mental, as imagens são estáticas, são imagens que re-
fosse uma frase, aos pouco ela vai aumentando o seu repertório vocábu-
lo.
81
rentes das suas, ela interage mais com as pessoas, quando aparece um
ses deste estágio, assim ele vai aprimorando cada vez mais os estágios
82
acordo com um ritmo apropriado para cada aquisição e as internas que estão
A aprendizagem será cada vez mais rápida quando o sujeito sentir a necessida-
necessário que o sujeito tenha desejo, pois este impulsiona o sujeito a querer
aprender e este querer faz com que o sujeito tenha uma relação com o objeto
de conhecimento. Para ter essa relação o sujeito precisa ter uma organização
saber.
O sujeito constrói esse saber a partir do momento que ele tem uma relação
com o conhecimento, com quem oferece e com a sua história. Para que o co-
nhecimento seja assimilado, é preciso que o sujeito seja ativo, transforme e in-
mais, é importante também que o ensinante dê significado para este novo co-
gela.
onde seja possível fazer perguntas; das experiências vividas com satisfação em
ços objetivos e subjetivos, onde o jogar seja aceito; de uma possível relação
samento.
O aprender significa também “perder” algo velho, mas utilizando-o para cons-
sem esse sujeito ativo e autor que significa o mundo, aprendizagem será ape-
85
Gestalt
retenção e transferência.
86
proposto. Segundo Ana Clara Mourão, o todo é mais do que a soma das
humano assimila os dados que obtém do exterior, mas uma vez que já
87
tem uma estrutura mental que não está vazia, precisa de adaptar esses
menos à revelia das fases da cognição de Piaget, mas pautada nas con-
88
mas aprendizagens por parte de certos indivíduos, e estas devem ser in-
89
Memória e cérebro
O termo memória tem sua origem no latim e significa a faculdade de reter e/ou
e mecânicas.
• A memória ultra-rápida cuja retenção não dura mais que alguns segun-
dos.
• A memória de curto prazo (ou curta duração), que dura minutos ou ho-
sente
Você acaba de ouvir o telefone ditado por alguém, mas em poucos segundos é
Para que ela se torne permanente, ela requer atenção, repetições e ideias as-
91
chamado de consolidação.
A memória para datas (ou fatos históricos e outros eventos) é mais fácil de se
formar, mas ela é facilmente esquecida, enquanto que a memória para apren-
Uma elaboração do conceito da memória de curta duração que tem sido feita
nos últimos anos é a memória operacional (veja abaixo), um termo mais genéri-
sa.
Entretanto, uma característica chave que distingue uma da outra é, não somen-
Isto implica que nós podemos não ser conscientes de todas as informações
usadas pelo cérebro para adquirir informação. Uma das estratégias é denomi-
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93
Reúne tudo o que podemos evocar por meio de palavras (daí o termo
"significado").
quatro subtipos.
to, por exemplo, pode ser retido nesse tipo de memória implícita an-
tes que saibamos o que é, para que serve, etc. Considera-se que a
94
sons).
ta, nadar, dirigir um carro, sem que seja preciso descrevê-lo verbal-
mente.
• memória associativa
var pelo simples fato de olhar para um alimento apetitoso, por ter-
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Adaptado de 1
quanto que certos núcleos do cerebelo e medula espinhal parecem ser neces-
ões inferiores.
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"Da mesma forma que sem fome não apreendemos a comer e sem sede não
Bem com Seu Cérebro (208 págs., Ed. Sextante, tel. 21/2538-4100, 19,90 reais),
sem obter prazer do sistema de recompensa. Por isso são abandonadas, o que
"É a procura por respostas quando a pessoa está diante de uma situação que
ela sabe e o que o meio físico e social oferece. Sem desafios, não há por que
buscar soluções. Por outro lado, se a questão for distante do que se sabe, não
"A cognição tem origem na motivação. Mas ela não brota espontaneamente,
e outras sem. Esse impulso para agir em direção a algo é também culturalmen-
98
te modulado. O sujeito aprende a direcioná-lo para aquilo que quer, como es-
tudar."
vencer um desafio usando apenas o que já sabe. Com isso, acaba motivada
Implicações na Educação
A escola deve ser um espaço que motive e não somente que se ocupe em
transmitir conteúdos. Para que isso ocorra, o professor precisa propor ativida-
ção: uma rede é ativada por outra e assim sucessivamente. Quanto mais fre-
99
informação ou, de forma mais eficaz, pela associação do novo dado com co-
instrução que auxiliasse o seu e-aluno obter um poder de aprender mais rápi-
do? Parece impossível? Não se você conhece um pouco de cognição para im-
do que você possa imaginar. Ela toma a maioria de suas decisões sem a per-
missão de sua mente consciente. É a parte de ação mais rápida do seu cérebro.
100
meiro olhar para a estrutura do cérebro. Sua “cuca” possui três cérebros que
longe no crânio é o sistema límbico, que processa emoções. (Ohhhh, que filho-
– que é responsável pela ação mais rápida e mais ativa dos três cérebros.
impulso e da pronta resposta quando ocorre algum problema. Ele apenas rea-
ge. Exemplo: Uma Cobra!!! Aiii!! É nesta parte reacionária do cérebro onde a
cérebro responsável pelas metas poderosas tais como: encontrar comida, sexo,
determinadas metas.
saltar em ação e ir para alerta máximo. Neste estado de alerta, o cérebro repti-
liano vai processar a informação mais rapidamente e fazer com que o aluno dê
101
te.
Comece o seu curso e-Learning com um gatilho emocional para ativar o sub-
que o aluno vai olhar. Antes de um título, antes da marca da empresa, antes de
qualquer coisa!
aborda algo que chame atenção do aluno. Nós somos criaturas emocionais e
te querer isso – você tem que criar uma ligação emocional com o resultado do
uma situação comum que mostre a ele como a frustração, o medo, a dor ou a
Por exemplo, se o seu curso eLearning é ensinar os alunos a usar um novo sof-
que ele não tem os tais recibos. Estes tipos de cenários desencadeiam ansie-
dade sobre não ser pago, e ele ativa o subconsciente a tomar medidas para
seguida, define-se a ir em uma caçada para evitar a perda financeira das recei-
tas perdidas.
Nós, seres humanos somos difíceis em querer ter uma conversa de feedback
com outra pessoa. Mas isso significa mais do que apenas colocar uma questão
aos alunos e passar para a próxima tela. Antropólogos linguísticos nos dizem
103
que para realmente envolvermos o cérebro em uma conversa você tem que ter
Como você faz isso com um curso que não leva interação, assíncrono? Uma
lizar o curso é: observe como o tom lúdico e das mudanças de resposta com
base na resposta inicial do aluno e como o avatar realmente parece ter uma
em conversas “tempo real”. Para fazer essa abordagem ainda mais poderosa,
Por quê? Porque o subconsciente também é ativado pela observação dos mo-
quer outros tipos de imagens e movimentos. Portanto, use-os para manter van-
104
Seu cérebro não sabe diferenciar entre ver alguém fazer alguma coisa e real-
o que acontece quando você está assistindo a um jogo de futebol na TV. Você
olha para a tela e ver os jogadores correndo pelo campo. Fótons – ou unidades
de luz – batem nas retinas dos seus olhos e enviam as imagens dos jogadores
correndo para os centros visuais do cérebro, onde são analisadas as ações dos
mesmo que você esteja firmemente plantado no sofá . Não importa se você
que você está jogando futebol. É por isso que quando um jogador sofre uma
particularmente uma dor; sua psique diz-lhe que o seu corpo tomou a mesma
105
batida brutal. Por isso alguns até emitem sons de äAii, iii, uauuu”quando vêem
essas imagens…
Com o nosso exemplo citado acima… do software de viagem, você pode ativar
deixando seu quarto de hotel e esquecendo de levar o recibo com ele. Então,
quando ele começa a apresentar o seu relatório de despesas, ele percebe que
lembra que ele começou a usar o novo programa de software e percebe que
encontrou uma cópia eletrônica do seu recebimento que já tinha sido apresen-
tado em sua conta diretamente do hotel. Ele está aliviado. Ao observar o avatar
ção da Universidade de San Diego, diz que a maioria dos projetos envolventes
aderem a certas “leis da arte” que excitam as áreas visuais do cérebro. Uma
106
rem a memória, ele diz-lhes para exagerar nas coisas que eles estão tentando
se lembrar. Isso porque, como Ramachandram, Kwik sabe que o cérebro anseia
aprendizagem.
mado para obter resultados neste exato momento. Ele não se preocupa com o
107
futuro. É hoje o foco. Para recorrer a este desejo subconsciente, não se esque-
ça de incluir uma chamada de imediato para a ação – algo que seja compreen-
dido como a única coisa que o aluno pode fazer agora para melhorar sua situa-
da, fácil. Sei que entender esses conceitos não é fácil. Sugiro pesquisas na área
encaixar tudo isso em um curso de curta duração (15 minutos). Porém lembre-
se: é necessário que você tenha em mente esse tipo de informação, uma vez
máquina se quiser ser cada dia mais bem-sucedido em suas atividades de DI.
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