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Nome: Bruno Pereira de Oliveira

Curso: Administração
Disciplina: Administração de Recursos Humanos II
Turma: 3103

Resenha sobre Benefícios

Entende-se por benefícios as facilidades, conveniências e vantagens


que um colaborador recebe da organização, a título de pagamento adicional
dos salários, à totalidade ou parte dos funcionários no sentido de causar
estímulos para que estes sintam-se motivados a trabalhar mais e melhor.

De acordo com Chiavenato (2009), benefícios também são conhecidos


como salário indireto. Os benefícios são decorrentes de cláusulas da
convenção coletiva de trabalho e do plano de serviços e benefícios sociais
oferecidos pela organização, já para Marras (2002), é um conjunto de
programas ou planos oferecidos pela organização como complemento ao
sistema de salários. O somatório compõe a remuneração do empregado.

São exemplos de benefícios: Empréstimos Subsidiados, Seguros de


Vida, Gratificações Salariais, Assistência Odontológica, Estacionamento para
automóvel, Creche para filhos de funcionários, Subsídios à Educação,
Reembolso Alimentação e etc.

No Brasil existe um cenário que prejudica as empresas. A falta de


determinados benefícios que deveriam ser dados pelo governo e são negados,
levam funcionários a constantes decepções, pois o funcionário não tem
garantia de saúde e educação para si e para sua família, pois viu-se aí uma
oportunidade de ganhar dinheiro. Gastando para lucrar? Sim, concluiu-se que
investir em benefícios como pagar colégio para os filhos ou para o próprio
funcionário, saúde, clube e outras coisas aparentemente tolas para uma
empresa, gerava ainda mais lucro para a organização, pois o funcionário sente-
se feliz com a empresa, produz muito mais e vende de forma indireta os
produtos e o nome da empresa a todo o círculo pessoal de amizade de cada
funcionário.
Desta forma uma empresa não perde, ao investir quantias vultosas em
coisas que a primeira vista não tem a ver com o projeto original da empresa. A
organização que tem a preocupação de investir em seus funcionários, torna-os
saudáveis física e psicologicamente e mostra-se uma empresa muito mais
saudável e lucrativa.

Segundo Marras (2002), Os benefícios oferecidos pelas empresas são


divididos em dois tipos: legais ou compulsórios e espontâneos. Benefícios
legais são os exigidos pela legislação trabalhista ou previdenciária, ou ainda,
por convenção coletiva entre sindicatos, tais como: 13° salário, férias,
aposentadoria, horas extras, etc... Benefícios espontâneos: são os benefícios
concedidos por liberdade das organizações já que não são exigidos por lei ou
negociação coletiva. Como exemplo podemos citar: Gratificações, Assistência
Odontológica, Transporte, Refeição, etc..

Para Chiavenato (2009), os benefícios podem ser classificados quanto a


sua natureza, em monetário ou não monetário. Benefícios Monetários são os
benefícios concedidos em dinheiro, geralmente através de folha de pagamento
gerando encargos sociais decorrentes tais como: 13° Salário, Férias
Gratificações, Aposentadoria, etc... Benefícios não monetários são os
benefícios oferecidos na forma de serviços, ou vantagens, ou facilidades para
os usuários, dentre eles, Relatórios, Assistência Médico-Hospitalar e
Odontológica, entre outras.

Acredito que qualquer tipo de beneficio oferecido pela empresa a seu


colaborador seja válido e essencial, mesmo sendo esta concessão uma forma
de se evitar a tributação. Por exemplo, um plano de saúde custa caro, mas
quando a empresa o oferece ao colaborador torna-se ele uma vantagem
extremamente grande. Outro exemplo é uma área de lazer no recinto da
empresa, que proporcione o relaxamento e a descontração durante o intervalo.
A meu ver, estes pequenos detalhes proporcionam diretamente a satisfação
dos funcionários fazendo com que os mesmos trabalhem melhor e
consequentemente produzam mais, trazendo assim, indiretamente um retorno
positivo, através da geração de lucros para a organização.
Referênciaa:

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organiza-


ções. 9. ed. São Paulo: Campus, 2009.

MARRAS, Jean P. Administração de recursos humanos: Do operacional ao


estratégico. 6. ed. São Paulo: Futura, 2002.

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