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Prefeitura de Breves-PA

- Lei Municipal n. 1.601/1992 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Município
de Breves, das Autarquias e das Fundações Municipais e dá outras providências) e alterações.
................................................................................................................................................. 1
- Lei Municipal n. 2.092/2005 (Dispõe sobre a Estrutura Administrativa do Município de
Breves, Estado do Pará) e suas alterações ............................................................................ 30
- Resolução n. 001/2018 (Lei Orgânica do Município de Breves) e suas alterações .......... 34
- Lei nº 2.211, de 24 de fevereiro de 2010 (Dispõe sobre Reorganização do Regime Próprio
de Previdência - RPPS dos servidores do município de Breves) ............................................ 79

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02. Disciplina (matéria);
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- Lei Municipal n. 1.601/1992 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do
Município de Breves, das Autarquias e das Fundações Municipais e dá outras
providências) e alterações.

Lei Nº 1.601/92

Dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Município de Breves, das Autarquias
e das Fundações Municipais e dá outras providências.

FAÇO SABER que a câmara municipal de Breves, Estado do Pará, aprovou e eu, Prefeito Municipal,
sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
Disposições Gerais
Capítulo I
Do Regime Jurídico

Art. 1º - Esta Lei institui o Regime Jurídico Único e define os direitos, deveres, garantias e vantagens
dos Servidores Públicos Municipais de Breves dos Poderes Executivo e Legislativo, da Administração
direta e indireta.

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, servidores são os funcionários legalmente investidos em cargos
públicos, de provimento efetivo ou em comissão.

Art. 3º - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas nas estruturas


organizacional que devem ser cometidas a um funcionário.
§ 1º - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com a denominação
própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento de caráter efetivo ou em comissão §
2º - É vedada a prestação de serviços gratuitos, salvo os previstos em Lei.

Art. 4º - Os cargos de Provimento efetivo, dá administração pública municipal direta, das autarquias e
das Fundações públicas serão organizadas em carreira.

Art. 5º- As Carreiras serão organizadas em classes de cargos, observada a escolaridade e a


qualificação profissional exigidas, bem como a natureza e a complexidade das atribuições, sendo que o
sistema de classificação dos cargos, a organização geral de pessoal, bem como as disposições e
procedimentos relativos à promoção e acesso, serão estabelecidos em leis e regulamentos específicos.

CAPITULO II
DO PROVIMENTO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 6º - São requisitos básicos para investidura em cargo público: I Nacionalidade Brasileira;
II o gozo dos direitos políticos;
III A quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV O nível de escolaridade exigida para o exercício do cargo; V A idade mínima de 18 (dezoito) anos.
VI- Aptidão física e mental.
§ 1º - As atribuições dos cargos podem justificar a exigências de outros requisitos estabelecidos em
lei.
§ 2º - As pessoas portadoras de deficiências é assegurado o direito de se inscrever em concurso
público para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência que são
portadoras.
§ 3º - As pessoas referidas acima, serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas
no concurso.
§ 4º - O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade
competente de cada poder. Autárquica ou Fundação Pública.

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§ 5º - A investidura em cargos públicos ocorrerá com a posse.
§ 6º- O provimento de cargo da Câmara Municipal será feito pela mesa diretora.

Art. 7º - São formas de provimento de cargos públicos:


I Nomeação;
II Promoção;
III Revogado
IV Revogado;
V Readaptação;
VI Reversão;
VII Aproveitamento;
VIII Reintegração;
IX Recondução;

Seção II
DA NOMEAÇÃO

Art. 8º - a Nomeação far-se-á:


I em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
II em comissão, para cargo de confiança, de livre exoneração.
§ 1º - A nomeação para o cargo de carreira ou isolado de provimento efetivo depende de prévia
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidas à ordem de classificação e
o prazo de sua validade.
§ 2º- Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento de servidor na carreira, mediante
promoção, progressão e acesso serão estabelecidas por seus regulamentos”.

Seção III
DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 9º - A investidura de cargo de provimento efetivo depende de aprovação prévia em concurso


público de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza do cargo.
§ 1º - O concurso público terá a validade 02 (dois) anos, podendo ser prorrogada uma única vez por
igual período.
§ 2º - Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com
prazo de validade não expirado.
§ 3º - O edital do concurso estabelecerá as condições e os requisitos a serem preenchidos pelos
candidatos.
§ 4º- A aprovação em concurso público gera direitos à nomeação apenas no limite das vagas ofertadas
no certame, respeitada a ordem de classificação dos candidatos habilitados.
§ 5º- Na realização dos concursos, observar-se-á sem prejuízo de outras exigências ou condições
regulamentares, as seguintes orientações básicas:
I- Os concursos serão realizados quando se fizer necessário e terão validade por período de 02 (dois)
anos, a contar da data de homologação do resultado e serão prorrogáveis por igual período.
II- O concurso, uma vez aberto, deverá ser homologado no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias;
III- Os editais poderão estabelecer limites de idade para a inscrição em concurso, tendo em vista a
natureza das atribuições e especificações do cargo, assim como circunstância específica, a critério da
administração”.
IV- Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo
de validade não expirado, ficando a administração municipal obrigada à chamar para à habilitação todos
os candidatos classificados de acordo com o numero de vagas oferecidas no edital nos primeiros dois
anos de vigência.

SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 10 – A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições,
os deveres as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo a ser ocupado.
§ 1º- No ato da posse o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem o patrimônio
e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.
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§ 2º - A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato do provimento,
prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado.
§ 3º - Em se tratando de servidor em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo será
contado do término do impedimento.
§ 4º - Só haverá posse nos cargos de provimento por nomeação.”
§ 5º - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 2º
deste artigo.

Art. 11 – A posse do cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.


PARÁGRAFO ÚNICO – Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente
para o exercício do cargo.

Art. 12 – Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.


§ 1º - É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.
§ 2º - Será exonerado o servidor empossado, que não entrar em exercício no parágrafo anterior.
§ 3º - A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designando o servidor compete
dar-lhe o exercício.
§ 4º - O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento
individual do servidor.
§ 5º - Revogado

Art. 13- Revogado.

Art. 14 - O servidor que deva ter exercício em outra localidade, terá o prazo de 30 (trinta) dias para
fazê-lo, incluindo neste tempo o necessário ao deslocamento para a nova sede, ocorrendo mudança de
domicílio.
PARÁGRAFO ÚNICO – Na hipótese de um servidor encontrar –se afastado legalmente, o prazo a que
se refere este artigo será contado a partir do término do afastamento.

SEÇÃO V
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 15 – Ao entrar em exercício o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo, ficará sujeito a
estágio probatório no período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade
serão objeto de avaliação para desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:
I assiduidade;
II disciplina;
III capacidade e iniciativa;
IV produtividade;
V responsabilidade;
§ 1º - 04 (quatro) meses antes de findo o período de estágio probatório será submetida a homologação
da autoridade a avaliação do desempenho do servidor realizado de acordo com o que dispuser a Lei ou
o regulamento que dispõe sobre a avaliação de Desempenho”.
§ 2º - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao
cargo anteriormente ocupado.

SEÇÃO VI
DA ESTABILIDADE

Art. 16 – O servidor habilitado em concurso público empossado em cargo de provimento efetivo,


adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 03 (três) anos de efetivo exercício”.

Art. 17 – O servidor estável, só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada e julgada ou
através de Processo Administrativo Disciplinar no qual lhe seja assegurado ampla defesa e contraditório.
Parágrafo Único- O servidor estável aprovado em outro concurso público fica sujeito ao estágio
probatório do novo cargo.”

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SEÇÃO VII
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 18 – A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no


cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou
judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
§ 1º - Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observando o
disposto no art. 21 e seus parágrafos.
§ 2º - Encontrando –se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem
sem direito a indenização ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade.

SEÇÃO VIII - Revogado.


DA TRANFERÊNCIA

Art. 19 – Revogado.
§ 1º - Revogado.
§ 2º - Revogado.

SEÇÃO IX
DA REVERSÃO

Art. 20 – Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:


I- por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria;
II- no interesse da administração, desde que:
a) tenha solicitado a reversão;
b) aposentadoria tenha sido voluntária
c) estável quando na atividade;
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
e) haja cargo vago.
§ 1º - A reversão far-se-á no mesmo cargo, ou no cargo resultante de sua transformação.
§ 2º - O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da
aposentadoria.
§ 3º - No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente, até a ocorrência de vaga.
§ 4º- O Servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição
aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as
vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.
§ 5º- O Servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras
atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
§ 6º- O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.
Parágrafo Único- Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de
idade”.

SEÇÃO X
DA RECONDUÇÃO

Art. 21 – recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
I - Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante;
Parágrafo Único – Encontrando–se provido o cargo de origem o servidor será aproveitado em outro,
observado o disposto no artigo 22.

CAPÍTULO III
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

Art. 22 – O retorno à atividade do servidor em disponibilidade, far–se–á mediante aproveitamento


obrigatório em cargo de atribuição e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
§ 1º - O setor de pessoal determinará o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade em
vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidade da administração pública municipal.
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§ 2º - O aproveitamento do servidor que se encontra em disponibilidade dependerá de prévia
comprovação de sua capacidade física e mental por junta médica oficial.
§ 3º - Se julgado apto, o funcionário assumirá o exercício no cargo no prazo de 30 (trinta) dias contados
da publicação do ato de aproveitamento.
§ 4º- Verificada a incapacidade o servidor em disponibilidade será aposentado
.
Capitulo IV
Da Remoção e da Redistribuição
Seção I
Da Remoção

Art. 23- Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício no âmbito do mesmo quadro,
com ou sem mudança de sede.
§ Único- Dar-se-á remoção, a pedido do servidor, para outra localidade, desde que haja disponibilidade
de vaga para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge ou
companheiro ou dependente condicional a comprovação por junta médica ou no interesse da
administração, independente da disponibilidade de vaga”.

Seção XX
Da Redistribuição

Art. 24- Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para quadro pessoal de
outro órgão ou entidade do mesmo poder, cujos planos dos cargos de vencimentos sejam idênticos
observados sempre o interesse da administração.
§ 1º- A redistribuição dar-se-á exclusivamente para ajustamento do quadro de pessoal às
necessidades dos serviços, inclusive, nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgãos ou
entidades.
§ 2º- Nos casos de extinção de órgãos ou entidades, os servidores estáveis que não puderem ser
redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento na
forma do artigo 22”.

CAPÍTULO V
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 25- Os servidores investidos em função de direção ou chefia e os ocupantes de cargos em


comissão serão substituídos indicados no regime interno ou no caso da comissão, provimento designados
pelas autoridades competentes.
§ 1º- O substituto assumirá automaticamente e cumulativamente o exercício do cargo ou função de
direção ou chefia nos afastamentos ou impedimentos regulamentares do titular”.
§ 2º- O substituto fará jus a gratificação pelo exercício da função ou chefia paga na proporção dos dias
de efetiva substituição.

CAPÍTULO VI
DA VACÂNCIA

Art. 26 – A vacância no cargo público ocorrerá de:


I exoneração;
II demissão;
III promoção;
IV Revogado.
V Revogado.
VI readaptação;
VII aposentadoria;
VIII- posse em outro cargo inacumulável;
IX- falecimento.

Art. 27 – A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício:


Parágrafo Único – A exoneração de ofício dar-se-á:
I quando não satisfeita as condições do estágio probatório;
II quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido”.
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Art. 28 – A exoneração de cargo em comissão e a dispensa do cargo em confiança dar-se-ão:
I- A Juízo da autoridade competente;
II A pedido do próprio servidor.
Parágrafo Único - Revogado”.

TÍTULO II
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA RENUMERAÇÃO

Art. 29 – Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargos públicos, com valor fixado em
lei.
PARÁGRAFO ÚNICO – Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao
salário mínimo.

Art. 30 – Remuneração é o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes


ou temporárias estabelecida em lei.
§ 1º - O vencimento dos cargos públicos é irredutível.
§ 2º - É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados
do mesmo poder ou entre servidores dos poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e os
relativos à natureza ou local de trabalho.

Art. 31 - Nenhum servidor poderá receber mensalmente à título remuneração em espécie, a qualquer
título do âmbito dos respectivos poderes, pelo prefeito e presidente da Câmara Municipal.

Art. 32 – Revogado

Art. 33 - O servidor perderá:


I- A remuneração dos dias que faltar ao serviço sem motivo justificado;
II- A parcela de remuneração diária proporcional aos atrasos. Ausências injustificadas, ressalvadas as
concessões de que trata o art. 106 e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário,
até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.
III- Revogado.
IV 2/3 (dois terços) do vencimento ou remuneração durante o período do afastamento em virtude de
condenação, por sentença definitiva, à pena que não determine a demissão.
Parágrafo Único – As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício”.

Art. 34 – Salvo por posição legal, ou mandado judicial nenhum desconto incidirá sobre a remuneração
ou provento.
Parágrafo Único – Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de
pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida
em regulamento”.

Art. 35 – As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão


previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.
§ 1º- O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da
remuneração, provento ou pensão.
§ 2º- Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a
reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.
§ 3º- Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela
antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da
reposição.”

Art. 36 – O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou tiver a sua aposentadoria
ou disponibilidade cassada terá o prazo de 60(sessenta) dias para quitar o débito.
Parágrafo Único – A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa

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Art. 37 – O vencimento, a remuneração e o provento não serão objetos de arrasto, sequestro ou
penhora, exceto nos casos de prestações de alimentos resultantes de decisão judicial.

CAPÍTULO II
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 38 – A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerando o ano de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
PARÁGRAFO ÚNICO – Feita a conversão, os dias restantes até 182 (cento e oitenta e dois) dias, não
serão computados, arredondando-se para um ano, quando excederam este número, para feito de
aposentadoria.

Art. 39 – Considera-se como de efetivo, para todos os fins, os afastamentos decorrentes de:
I - Férias;
II - casamento, até 08 (oito) dias;
III- falecimento do cônjuge, companheira ou companheiro, pai, mãe, filhos e irmãos, até 08 (oito) dias;
IV – serviços obrigatórios por lei;
V- desempenho de cargo ou emprego em órgão da administração direta ou indireta de Municípios,
Estados, Distrito Federal e. União, quando colocado regularmente à disposição.
VI- missão oficial de qualquer natureza ainda que sem vencimento, durante o tempo da autorização ou
designação.
VII- estudo, em área do interesse do serviço público, durante o período da autorização.
VIII- Processo administrativo, se declarado inocente.
IX- desempenho de mandato eletivo, exceto para promoção por merecimento.
X- participação em congressos ou outros eventos culturais, esportivos, técnicos ou científicos durante
o período autorizado.
XI- licença prêmio.
XII- licença-maternidade com duração de 120 (cento e vinte) dias.
XIII- licença-paternidade.
XIV- licença para tratamento de saúde.
XV- licença por motivo de doença em pessoa da família.
XVI- faltas abonadas, no máximo 03 (três) ao mês.
XVII- doação de sangue, 01 (um) dia”.
XVIII- desempenho de mandato classista.
PARÁGRAFO ÚNICO – É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviços prestado
concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidade dos poderes da União, Estado,
Distrito Federal e Municipal.

CAPÍTULO III
DOS BENEFÍCIOS
SEÇÃO ÚNICA
DA APOSENTADORIA

Art. 40 – O Servidor público será aposentado:


I Por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrente de acidente em serviços,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, específica em lei, e proporcionais ao
tempo de serviços;
II Compulsoriamente, com 70 (setenta) anos de idade com proventos proporcionais ao tempo de
serviços;
III Voluntariamente;
a) Aos 35 (trinta cinco) anos de serviços, se homem o aos 30(trinta) a mulher com proventos integrais;
b) Aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em função de magistério o professor e 25 (vinte e cinco)
anos, a professora, com proventos integrais;
c) Aos 30(trinta) anos de serviços se homem e aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) Aos 65 (sessenta e cinco) anos, se homem e aos 60 (sessenta) se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1º - As exceções ao disposto no inciso III alíneas “a” e “c”, no caso de exercício de atividades
consideradas penosas, insalubres ou perigosas, serão as estabelecidas em leis específicas federal.
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§ 2º - A lei municipal disporá sobre a aposentadoria encargo ou emprego temporário.
§ 3º - O tempo de serviços público federal, estadual, ou municipal, será computado integralmente para
os efeitos de aposentadorias e disponibilidade.
§ 4º - Os proventos da aposentadoria nunca inferior ao salário mínimo, serão revistas na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração do serviços do servidor em
atividades e serão estendidos aos inativos os benefícios ou vantagens posteriormente concedidos ao
servidor em atividade, mesmo quando decorrentes de transformação ou classificação do cargo ou da
função que se tiver dado a aposentadoria na forma da lei.
§ 5º - O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do
servidor falecido, até o limite estabelecido em lei, observado o disposto no parágrafo anterior.
§ 6º - A mulher servidora pública, em caso de morte deixará a pensão para o marido ou companheiro
e seus dependentes, e, no mesmo caso, se o servidor for homem, deixará a pensão para a mulher ou
companheira e seus dependentes.
§ 7º - A lei disporá sobre a promoção, pós – morte dos servidores públicos falecidos em razão do
desempenho da função.
§ 8º - É assegurado ao servidor afastar –se da atividade a partir da data do requerimento da
aposentadoria e sua não concessão importará a reposição do período de afastamento.
§ 9º - Para efeito da aposentadoria é assegurado a vantagem recíproca do tempo de serviço nas
atividades públicas, privadas rural e urbana, nos termos do parágrafo 2º do art. 202 da constituição da
República.
§ 10 - O servidor público que retornar à atividade após a concessão dos motivos que causaram sua
aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo para o de promoção à contagem do
tempo relativo ao período do afastamento.
§ 11 - Para o efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados
como se estivesse no exercício.
§ 12 - As aposentadorias e pensões serão concedidos e mantidas pelos órgãos ou entidades as quais
se encontram vinculados os servidores.
§ 13 - O recebimento indevido de benefício havido por fraude, dolo ou má-fé, implicará devolução ao
erário do total auferido devidamente atualizado, sem prejuízo da ação penal cabível.

CAPÍTULO IV
DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 41 – Além do vencimento poderão ser pagos aos servidores, as seguintes vantagens:
I Ajuda de custo;
II diárias
III gratificação e adicionais;
IV salário família;
PARÁGRAFO ÚNICO – As gratificações e os adicionais somente se incorporarão aos vencimentos ou
proventos nos casos indicados em lei.

Art. 42 – As Vantagens previstas no inciso III, do artigo anterior, não serão computados nem
acumulados para efeitos de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o
mesmo título ou idêntico fundamento.

SEÇÃO II
DA AJUDA DE CUSTO

Art. 43 – A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no


interesse do serviço passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicilio em caráter
permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou
companheiro que detenha também a condição de servidor vier a ter exercício na mesma sede.
I Para ter exercício em nova sede;
II Para participar de treinamento;
§ 1º- Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família,
compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

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§ 2º- Á família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para
a localidade de origem, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contado do óbito.”

Art. 44 – A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em


regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 03 (três) meses.”

Art. 45 – Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi -lo em
virtude de mandato eletivo”.

Art. 46 – O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo Único- No afastamento previsto no inciso do art. 108, a ajuda de custo será paga pelo órgão
cessionário, quando cabível.”

Art. 47 – O servidor que a serviço, afastar – se da sede em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias, destinadas a indenizar as parcelas de
despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.
§ 1º - A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando o Município custear, por meio diverso, as
despesas extraordinárias cobertas por diárias.
§ 2º - Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor
não fará jus às diárias.
§ 3º - Também não fará jus às diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana,
aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou
em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos,
entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede,
hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território
nacional”.

Art. 48 – O Servidor que receber diária e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a
restituí-la, integralmente no prazo de 05 (cinco) dias.
PARÁGRAFO ÚNICO – Na hipótese de o servidor retornar a sede em prazo menor que o previsto para
o seu afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no cap. do art. 48
da presente lei.

Art. 49 – Revogado.

Art. 50 – A concessão de ajuda de custo não impede a concessão de diárias e vice-versa.

SEÇÃO IV
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 51 – Além dos vencimentos e das vantagens previstas nessa lei, serão deferidos aos servidores
as seguintes gratificações e adicionais:
I- Por atividades essenciais;
a) Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;
b)- gratificação natalina;
c) de elaboração de trabalho técnico e especializado e de utilidade para o serviço público;
d)- de fiscalização ou coordenação do processo seletivo;
e)-de administração ensino em curso de aperfeiçoamento profissional; f)-gratificação do nível superior.
g) pela participação em comissão ou grupo especial de trabalho.
h) Gratificação de Pós-Graduação.
Parágrafo Único- Nos casos previstos nas alíneas c, d, e g o pagamento das gratificações e adicionais
cessarão assim que a elaboração do trabalho técnico e especializado, de fiscalização ou coordenação de
processo seletivo e pela participação em comissão ou grupo especial de trabalho chegarem ao fim.
II Por regime especial de trabalho:
a) tempo integral;
b) dedicação exclusiva;
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III Adicional por tempo de serviços.

IV Adicional pelo exercício de atividades insalubres perigosas ou penosas. V Adicional pela prestação
de serviço extraordinário.
VI Adicional noturno.

Art. 52 – Satisfeitos os requisitos legais, poderá o servidor perceber ainda, as seguintes vantagens:
a) salário família;
b) auxilio para compensar diferença de caixa.

SUBSEÇÃO I
DA GRATIFICAÇÃO POR ATIVIDADES ESPECIAIS

Art. 53 – O servidor terá direito à percepção das gratificações por atividades especiais.

Art. 54 - A gratificação de função e representação será atribuídas aos cargos que a lei determinar.
PARÁGRAFO ÚNICO – A gratificação de que trata este artigo excluirá a percepção de adicional pela
prestação de serviços extraordinários.

Art. 55 – As gratificações por trabalhos e especializações, fiscalização ou coordenação de processo


seletivo e de administração de ensino em curso de aperfeiçoamento profissional e pela participação em
comissão ou grupo especial de trabalho, serão concedidos pelo chefe do Poder executivo e Legislativo,
sempre em caráter eventual, não podendo ser superior ao valor correspondente a 01 (um) mês de
vencimento do servidor”.

Art. 55 –A- A gratificação de nível superior será concedida aos servidores efetivos, no exercício do
cargo em comissão ou função gratificada em escala variável, fixada no plano de cargos, carreiras e
salários correspondentes de cada Secretaria, desde que exerça atividades específicas de sua função no
Município correspondente ao curso superior”.

Art. 56 – Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou


assessoramento técnico, cargo de provimento em comissão ou de natureza especial é devida retribuição.
I- aludida retribuição será incorporada definitivamente na remuneração do servidor que contar com um
prazo mínimo de 04 (quatro) anos consecutivos na função de direção, chefia, ou assessoramento técnico,
cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial, imediatamente anteriores à promulgação da
presente Lei.
II- Quando mais de 01 (um) cargo efetivo investido em função de direção, chefia, ou assessoramento
técnico, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial, forem exercidos pelo servidor no
prazo de 04 (quatro) anos consecutivos, a parcela a ser incorporada terá como base de cálculo o cargo
exercido por maior tempo.
III- Fica denominada de GIEF (Gratificação de Incorporação pelo Exercício de Função) a incorporação
da retribuição pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento técnico, cargo de
provimento em comissão ou de natureza especial de que trata o inciso II deste artigo, que gerará direito
ao servidor efetivo na fração de 1/8 (um oitavo) da gratificação a cada 12 (doze) meses de efetivo
exercício, até o limite de 08 (oito) anos.
§ 1º- Aos servidores que tiverem exercido função de direção, chefia ou assessoramento técnico, cargo
de provimento em comissão ou de Natureza Especial e que passaram em Concurso Público,
permanecendo nessa condição após a efetividade, terá direito a computar o período anterior para efeito
de Incorporação da GIEF.
§ 2º- VETADO
IV- Se o servidor efetivo tiver incorporado a GIEF após sua saída do cargo em função de direção,
chefia ou assessoramento técnico, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial e retornar,
por algum motivo, a essa função, não terá mais direito a qualquer outro tipo de incorporação”.

SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Art. 57 – A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor
fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano”.
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§ 1º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.
§ 2º - A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.
§ 3º - A gratificação de natal será calculada somente sobre o vencimento do servidor, nela não incluídas
as vantagens, exceto nos casos de cargos em comissão, quando a gratificação de natal será paga
tomando-se por base a remuneração desse cargo.
§ 4º - A gratificação de natal será estendida aos inativos e pensionistas, com base nos proventos que
percebem na data do respectivo pagamento.
§ 5º - A gratificação de natal poderá ser paga em 02 (duas) parcelas, a 1ª (primeira) até o dia 30 de
julho e a 2ª (segunda) até o dia 20 de dezembro de cada ano.
§ 6º - O pagamento de cada parcela se fará tomando –se por base a remuneração em vigor do mês
em que ocorrer o pagamento.
§ 7º - A segunda parcela será calculada com base na remuneração em vigor no mês de dezembro,
abatida a primeira (1ª) parcela paga.

Art. 58 – O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina proporcionalmente aos meses de
exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
§ 1º- A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.
§ 2º- Caso o servidor deixe o serviço público municipal, a gratificação de natal ser-lhe-á paga na
remuneração do mês em que ocorrer a exoneração ou demissão”.

SUBSEÇÃO III
DA GRATIFICAÇÃO POR REGIME ESPECIAL DE TRABALHO

Art. 59 – poderá ser concedida aos servidores efetivos gratificação em regime de tempo integral ou de
dedicação exclusiva.
PARÁGRAFO ÚNICO - A gratificação por regime especial de trabalho poderá incidir, também, sobre
cargo em comissão ou função gratificada.

Art. 60 – As gratificações devidas aos servidores efetivos, convocados para prestarem serviços em
regime de tempo integral, ou de dedicação exclusiva, obedecerão escala variável fixada por decreto do
chefe do poder executivo, em regulamento, respeitados, os seguintes limites percentuais:
I Pelo tempo integral a gratificação variará entre 30% (trinta por cento) e 70% (setenta por cento) do
vencimento base atribuído ao cargo.
II Pela dedicação exclusiva, a gratificação variará entre 50% (cinquenta por cento) e 100% (cem por
cento) do vencimento base atribuído ao cargo.
§ 1º - A concessão por regime especial de trabalho de que trata este artigo, dependerá, em cada caso
de ato expresso do chefe de poder executivo e Legislativo Municipal.
§ 2º - As gratificações relativas ao regime de tempo integral dedicação exclusiva, serviços ou plantão
extraordinários excluem-se mutuamente.
§ 3º - O servidor afastado pelos motivos previstos no art. 74, continuará recebendo as vantagens
deferidas nos incisos I e II deste artigo”.
§ 4º- Ao servidor sujeito ao regime de dedicação exclusiva é vedado o exercício de outro cargo ou
emprego.

SUBSEÇÃO IV
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 61 – O adicional por tempo de serviço será devido por triênio de efetivo exercício, até o máximo
de 12 (doze).
§ 1º - Os adicionais serão calculados sobre a remuneração do cargo, nas seguintes proporções:
I- aos três anos, 3%
II- aos seis anos, 6%
III- aos nove anos, 9%
IV- aos doze anos, 12%
V- aos quinze anos, 15%
VI- aos dezoito anos, 18%
VII- aos vinte e um anos, 21%
VIII- aos vinte e quatro anos, 24%
IX- aos vinte e sete anos, 27%
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X- aos trinta anos, 30%
XI- aos trinta e três anos, 33%
XII- após trinta e quatro anos, 36%
§ 2º - O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o triênio, independentemente
de solicitação”.

SUBSEÇÃO V
DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE OU PENOSIDADE

Art. 62 – Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato


permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento
do cargo efetivo.
§ 1º - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade, periculosidade deverá optar por um
deles, não sendo acumulável estas vantagens.
§ 2º - O direito do adicional de insalubridade ou periculosidade cessará com a eliminação das
condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 63 – Haverá permanente controle da atividade do servidor em operação ou locais considerados


penosos, insalubres ou perigosos.
PARÁGRAFO ÚNICO – A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e
a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e,
serviço não perigoso.

Art. 64 – Na concessão dos adicionais de penosidade, insalubridades e periculosidade, serão


observadas as situações específicas na legislação municipal.
§ 1º – Os locais de trabalho e os servidores que operem com raio –x ou substancia radioativas serão
mantidos sob controle permanentes de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível
previsto na legislação própria.
§ 2º- Os servidores a que se refere esse artigo serão submetidos a exames médicos a cada 06 (seis)
meses”.

SUBSEÇÃO VI
DO ADICIONAL POR SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

Art. 65 – o serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em
relação a hora normal de trabalho.

Art. 66 – Somente será permitido serviços extraordinários para manter a situação excepcional e
temporária, respeitando o limite máximo de 02 (duas) horas diárias, podendo ser prorrogado por igual
período, se o interessado público exigir, conforme se dispuser em regulamento.
§ 1º - o serviço extraordinário previsto neste artigo será procedido de autorização da chefia imediata
que justificará o fato.
§ 2º - O serviço extraordinário realizado no horário previsto no art. 65 será acrescido do percentual
relativo ao serviço noturno, em função de cada hora extra.
§ 3º - Será considerado serviço extraordinário aquele que exceder, por antecipação ou prorrogação, a
jornada normal diária de trabalho”.

Art. 4º- A Seção V, Art. 68 e 69, da Lei Municipal nº 1601, de 09 de junho de 1992 que trata do abono
familiar, passa a vigorar com as seguintes alterações:

SEÇÃO V
Do Salário Família

“Art. 68 – O salário família é devido ao servidor ativo ou inativo, por dependente econômico.
I – Revogado.
II- Por filho menor de 14 (quatorze) anos que não exerça atividade remunerada nem tenha renda
própria;
III- Por filho invalido ou mentalmente incapaz, sem renda própria;

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§ 1º - Compreende – se neste artigo o filho de qualquer condição, o enteado, o adotivo e o menor que,
mediante autorização judicial estiver sob a guarda e o sustento de servidores, sendo que a invalidez que
conceitua a dependência econômica é a incapacidade permanente para o trabalho, devendo ser
comprovado por junta médica oficial do Município.
§ 2º - Para efeito deste artigo, considera –se a renda própria ou atividade remunerada o recebimento
de importância igual ou superior ao valor de referência vigente no município.
§ 3º - Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário família será pago
a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.
§ 4º - Ao pai e mãe equiparem –se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes, legais
dos incapazes.
§ 5º- Quando o pai e a mãe tiverem a condição de servidores públicos e se não
viverem em comum, o salário família será percebido pelo que mantiver os dependentes sob sua
guarda, ou a ambos, de acordo com a distribuição dos dependentes.
§ 6º- Não se configura dependência econômica, quando o beneficiário do salário família perceber
rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria.
§ 7º- O salário família é devido, a partir do inicio do exercício do cargo e comprovação da dependência.
§ 8º- O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do
salário família.
§ 9º- Será suspenso definitivamente o pagamento do salário família quando:
I- cessada a dependência
II- verificada a inexatidão dos documentos apresentados;
III- um dos cônjuges já perceba esse direito”.

"Art. 69 – Ocorrendo falecimento do servidor, o salário família continuará a ser pago a seus
beneficiários, por intermédio de pessoa em cuja guarda se encontrem, enquanto fizer jus a concessão.
§ 1º - Com o falecimento do servidor e á falta do responsável pelo recebimento do salário família, será
assegurado aos beneficiários o direito à sua percepção, enquanto assim fizerem jus.
§ 2º - Passará a ser efetuado ao cônjuge sobrevivente o pagamento do salário família correspondente
ao beneficiário que viva sob a guarda a sustento do servidor falecido, desde que aquele consiga
autorização judicial para mantê-lo e ser responsável”.
§ 3º - Caso o servidor não haja requerido o abono familiar relativo aos seus dependentes, a
requerimento poderá ser feito após sua morte, pela pessoas cuja guarda e sustento se encontre operando
seus efetivos a partir da data do pedido

“Art. 70 – Revogado”
“Parágrafo Único- Revogado”

Art. 71 – Nenhum desconto incidirá sobre o abono familiar, nem este servirá se base a qualquer
contribuição, ainda que para fins de Previdência Social.

Art. 72 – Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa ao pagamento indevido do abono familiar
ficará obrigado à sua restituição, sem prejuízo das demais cominações legais.

SEÇÃO VI
DO AUXILIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA.

Art. 73 – Ao servidor caucionado que tenha por atribuição pagar ou receber moeda corrente, será
concedido auxílio correspondente a 10% (dez por cento) dos vencimentos, a título de compensação por
diferença de caixa.
PARÁGRAFO ÚNICO – A percepção da vantagem de que trata este artigo, que não se incorporará a
retribuição do servidor, somente será concedida quando houver o efetivo desempenho dessas atribuições.

Art. 5º- Os artigos 74, 77, 86, 87, 89, 90, 91, 92, 94, 95, 99, 100, 101, 106, 107, 108, 109, 124, 125,
126, 127, 128, 129, 134, 135, 137, 139, 144, 152, 154, 155, 156, 157, 160, 161, 163, 168, 174, 176, 181,
188, e 189, da Lei Municipal nº 1601, de 09 de junho de 1992, passam a vigorar com as seguintes
alterações:

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CAPÍTULO V
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 74 – Conceder –se –á ao servidor, licença:


I para tratamento de saúde;
II à gestante, à adotante e a paternidade;
III por acidente em serviço;
IV por motivo de doença em pessoa da família;
V para o serviço militar;
VI para concorrer ou exercer cargo eletivo;
VII para tratar de assunto particulares;
VIII para desempenho de mandato classista
IX capacitação; (Alterado pela Lei 2.501 de 2017)
X por motivo do afastamento do cônjuge civil ou militar.
§ 1º - A licença prevista no inciso IV será concedida mediante apresentação de laudo médico ou exame
de comprovação do parentesco, no ato da reapresentação do servidor, com prazo nunca superior a 30
(trinta) dias.
§ 2º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24
(vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, V, VIII e X”.
§ 3º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso II
deste artigo.
§ 4º - O servidor em gozo de licença comunicará o chefe do órgão o local onde poderá ser encontrado.

Art. 75 – A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie,
será considerada como prorrogação.

SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO
DE SAÚDE

Art. 76 – Será concedida licença para tratamento de saúde a pedido ou ex-ofício, com base em perícia
medica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Art. 77 – Para licença até 30 (trinta) dias a inspeção será feita por medico indicado pelo órgão de
pessoal e, se por prazo superior por junta médica oficial.
§ 1º - Sempre que necessário, e inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no
estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.
§ 2º - Inexistido médico do órgão ou entidade no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado
passado por médico particular, que deverá ser homologado por junta médica do município”.

Art. 78 – Findo o prazo da licença, o servidor será obrigado a submeter –se a nova inspeção medica,
que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação ou pela aposentadoria.

Art. 79 – No atestado ou laudo da junta médica deverá constar o nome ou a natureza da doença.
§ Único- Verificando-se, a qualquer tempo, ter ocorrido má fé na expedição do atestado ou laudo, a
administração promoverá a punição do responsável nos termos da legislação municipal, sendo que a
licença perderá sua validade imediatamente”.

Art. 80 – O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais, será submetido à
inspeção médica.

SEÇÃO III
DA LICENÇA À GESTANTE A ADOTANTE
E DA LICENÇA PATERNIDADE

Art. 81 – Será concedida a licença a servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração.
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§ 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do 9º mês de gestação, salvo antecipação médica.
§ 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.
§ 3º - No caso de nat–morto, decorrido 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.
§ 4º - No caso de aborto atestado por médico judicial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de
repouso remunerado.

Art. 82 – Pelo nascimento do filho o servidor terá direito à licença paternidade, de 05 (cinco) dias
consecutivos.

Art. 83 – Para amamentar o próprio filho até a idade de 06 (seis) meses, a servidora terá direito, durante
a jornada de trabalho, a 01 (uma) hora, que poderá ser parcelada em 02 (dois) períodos de meia hora.

Art. 84 – A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial da criança até um ano de idade, serão
concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada, para ajustamento do adotado no novo lar.
PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de adoção ou guarda judicial da criança com mais de 01 (um) ano de
idade e prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

SEÇÃO IV
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 85 – Será licenciado, com remuneração integral o servidor acidentado em serviço.

Art. 86 – Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que relacione
mediante ou imediatamente com as atribuições do cargo exercido”.
PARÁGRAFO ÚNICO – Equipare –se ao acidente de serviço o dano:
I decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo.
II- Revogado.”

Art. 87 – O servidor acidentado em serviço e que necessite de tratamento especializado poderá ser
tratado em instituição privada à conta dos recursos públicos.
PARÁGRAFO ÚNICO – O tratamento recomendado por junta medica oficial constituem medida de
exceção e somente serão admissíveis, quando inexistirem meios e recursos adequados em instituições.

Art. 88 – A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias
exigirem.

SEÇÃO V
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA.

Art. 89 – Poderá ser concedida licença ao servidor, mesmo estando em estágio probatório, por motivo
de doença do cônjuge ou companheira, padrasto ou madrasta, ascendentes, descendentes, mediante
comprovação médica.
§ 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado, através
acompanhamento social.
§ 2º - A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 30 (trinta) dias,
podendo ser prorrogado por igual período, mediante parecer de junta médica e excedendo estes prazos,
sem remuneração.
§ 3º - A licença prevista neste artigo só será concedida se não houver prejuízo para o serviço público.

SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR

“Art. 90 – Ao servidor convocado para o serviço militar, mesmo estando em estágio probatório, será
concedida à licença a vista de documento oficial.
§ 1º - Do vencimento do servidor será descontado a importância percebida na qualidade de
incorporado, salvo se tiver opção pelas vantagens do serviço militar.

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§ 2º - Ao servidor desincorporado será concedido prazo não excedentes a 07 (sete) dias para reassumir
o exercício sem perda dos vencimentos.

SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA CONCORRER OU EXERCER
CARGO ELETIVO

“Art. 91 – O servidor terá direito a licença, mesmo estando em estágio probatório, sem remuneração
durante o período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária, como candidato a cargo
eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a justiça eleitoral.
§ 1º- – A partir do registro da candidatura e até o 10º (décimo) dia seguinte ao da eleição o servidor
fará jus a licença como se em efetivo exercício estivesse sem prejuízo de sua remuneração, mediante
comunicação, do afastamento.
§ 2º- – Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I- tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;
II- Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração;
III- Investido no mandato de Vereador:
a) Havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
b) Não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração;
c) No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em
exercício estivesse.
§ 4º- O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído
de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato”.

SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES
PARTICULARES

Art. 92 – A critério da administração poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato de
assuntos particulares prazo de até 02 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.
§ 1º - A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo a pedido do servidor ou do interesse da
administração”.
§ 2º - Não se concederá nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos de término da anterior.
§ 3º - O requerente aguardará em exercício a concessão da licença.

Art. 93 – Ao servidor ocupante do cargo em comissão, não se concederá a licença de que trata o artigo
anterior.

SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 94 – É assegurado ao servidor estável o direito a licença remunerada para o desempenho de


mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo
da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerencia ou administração
em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros,
conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites;
I- para entidades com até 500 associados, um servidor;
II- para entidades com 501 a 2.000 associados, dois servidores;
III- para entidades com mais de 2.001 associados, três servidores;
§ 1º - Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação
nas referidas entidades, desde que cadastradas no Ministério competente.”
§ 2º - A licença terá a duração igual ao do mandato, podendo ser prorrogadas no caso de reeleição.
§ 3º - O servidor ocupante do cargo em comissão ou função gratificada deverá desincompatibilizar-se
do cargo ou função quando empossar-se no mandato se que trará este artigo.

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SEÇÃO X
LICENÇA CAPACITAÇÃO
(Alterada pela Lei 2.501 de 2017)

Art. 95 Após cada quinquênio (5 anos) de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da
administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três
meses, para participar de curso de capacitação profissional que contribua para o desenvolvimento do
servidor.
§ 1° Os períodos de licença de que trata o caput deste artigo são acumuláveis.
§ 2° Concessão da licença para capacitação fica condicionada exclusivamente a relevância do curso
para o servidor.
§ 3° A licença poderá ser parcelada conforme duração do curso pretendido, não podendo a menor
parcela ser inferior a 30 (trinta) dias.
§ 4° A licença poderá ser utilizada integralmente inclusive para a elaboração de dissertação de
mestrado ou tese de doutorado.
§ 5° Decorridos 30 (trinta) dias do pedido de licença, não havendo manifestação expressa do Órgão
Público, é permitido ao servidor iniciar o gozo de sua licença.

Art. 96 REVOGADO
I (Revogado)
II (Revogado)
a) (Revogado)
b) (Revogado)
c) (Revogado)
d) (Revogado)
Parágrafo único. (Revogado)

Art. 97 O número de servidor em gozo simultâneo de licença capacitação não poderá ser superior a
30% (trinta por cento) da lotação da respectiva unidade administrativa ou órgão da entidade.

Art. 98 Para efeito de aposentadoria, será contado em dobro o tempo de licença capacitação que o
servidor não houver gozado.

CAPÍTULO VI
DAS FÉRIAS

Art. 99 – O servidor gozará obrigatoriamente 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano, concedidos
de acordo com escalas organizadas pelas chefias e imediata
§ 1º - A escala de férias poderá ser alterada por autoridade superior, ouvido o chefe imediato do chefe
do servidor.
§ 2º - As férias serão reduzidas a 20 (vinte) dias quando o servidor contar no período aquisitivo com
mais de 09 (nove) faltas, não justificadas, ao trabalho.
§ 3º - Somente depois de 12 (doze) meses de exercício, o servidor terá direito ao gozo de férias.
§ 4º - Durante as férias, o servidor terá o direito, além do vencimento, a todas as vantagens que
percebia no momento em que passou a usufruí-las.
§ 5º - Será permitida a conversão de 1/3 (um terço) das férias em dinheiro, mediante requerimento do
servidor, apresentando 30 (trinta) dias antes do seu início, sempre respeitando o interesse público, vedada
qualquer outra hipótese de conversão em dinheiro.
§ 6º - O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao
período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo
exercício, ou fração superior a quatorze dias”.

“Art. 100 – É proibida a cumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço e pelo máximo
de 02 (dois) períodos.
§ 1º- As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna,
convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade
máxima do órgão ou entidade.
§ 2º- O restante do período interrompido será gozado de uma só vez, observado o disposto no art. 99”.

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Art. 101 – Perderá o direito a férias o servidor que no período aquisitivo, houver gozado das licenças
a que se refere o inciso VII, do art. 74”.

Art. 102 – No cálculo de abono pecuniário será considerado o valor adicional de férias, previsto no
art.104.

Art. 103 – O servidor que operar direta e permanentemente com raio-x ou substância radioativa gozará,
obrigatoriamente 20 (vinte) dias consecutivo de férias por semestre de atividade profissional proibida, em
qualquer hipótese, a acumulação.
PARÁGRAFO ÚNICO – O servidor referido neste artigo, não fará jus ao abono pecuniário de que trata
o artigo anterior.

Art. 104 – Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um
adicional de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de férias.
PARÁGRAFO ÚNICO - No caso do servidor exercer função de gratificação ou ocupar cargo em
comissão, a respectiva vantagem será considerada no calculo de adicional de que trata este artigo.

Art. 105 – O servidor em regime de acumulação lícita, perceberá o adicional calculado sobre a
remuneração dos cargos cujo período aquisitivo lhe garanta o gozo das férias.
PARÁGRAFO ÚNICO – O adicional de férias será devido em função de cada cargo exercido pelo
servidor.

CAPÍTULO VII
DAS CONCESSÕES

Art. 106 – Sem qualquer prejuízo, poderá o funcionário ausentar-se do serviço:


I por um dia para doação de sangue; II Revogado.
III por oito dias consecutivos em razão de:
a) casamento;
b) falecimento de cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteado, menor sob
guarda ou tutela e irmãos.
c) requisição da Justiça Eleitoral
d) sorteio para compor o Tribunal de Júri”.

“Art. 107 – Quando necessário, poderá ser concedido horário especial ao funcionário estudante,
quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo de
exercício do cargo”.
PARÁGRAFO ÚNICO – Para efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horário
na repartição respeitada a duração semanal do trabalho.

Art. 108 – O funcionário poderá ser cedido, mesmo em estágio probatório, mediante requisição para
ter exercício em outro órgão ou entidade dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
municípios, nas seguintes hipóteses.
I- para exercício do cargo em comissão ou função de confiança;
II - em casos previstos em leis especificas.
§ 1º- Na hipótese do inciso I deste artigo, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade
requisitante.
§ 2º- O servidor que estiver enquadrado na situação desse artigo e se encontrar em estágio probatório,
terá seu estágio suspenso enquanto perdurar a cessão no órgão ou entidade requisitante”.

“Art. 109 – O funcionário estável poderá ausentar –se do município para estudo, desde que preencha
os pré-requisitos estabelecidos em regulamento especifico editado pela administração”.
PARÁGRAFO ÚNICO – A ausência de que trata este artigo não excederá de 04 (quatro) anos e findo
o período, somente decorrido outro será permitida nova ausência, ou licença para tratar de interesse
particular.

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CAPÍTULO VIII
DO EXERCÍCIO DO MANDATO ELETIVO

Art. 110 – Ao funcionário municipal investido em mandato eletivo, aplicar–se as disposições previstas
na Constituição da República.

PARÁGRAFO ÚNICO – O funcionário investido em mandato eletivo municipal e inamovível de ofício


pelo tempo de duração de seu mandato.

CAPÍTULO IX
DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE

Art. 111 – A assistência a saúde do servidor ativo e inativo e de sua família compreende a assistência
médica, hospitalar odontológica e psicológica e farmacêutica, prestado pelo Sistema Único de Saúde ou
diretamente pelo órgão no qual estiver vinculado o servidor ou ainda, mediante convênio na forma
estabelecida em ato próprio.

CAPÍTULO X
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 112 – É assegurado ao funcionário requerer nos poderes públicos em defesa de direito ou de
interesse legítimo.

Art. 113 - O requerimento será dirigido a autoridade competente para decidirem e encaminha –lo por
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado a requerente.

Art. 114 – Cabe pedido de reconsideração a autoridade que houver expedido o ato preferido à primeira
decisão não podendo ser renovado.
PARÁGRAFO ÚNICO – O requerimento e o pedido de reconsideração do que tratam os artigos
anteriores, deverão ser despachados no prazo de 10 (dez) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Art. 115 – Caberá recurso:


I do indeferimento do pedido de reconsideração;
II das decisões sobre recursos sucessivamente interpostos.
§ 1º - O recurso será dirigido a autoridade imediatamente superior a que tiver expedido ou deferido a
decisão, e, sucessivamente, em escala ascendentes, das demais autoridades.
§ 2º - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade que estiver imediatamente
subordinado o requerente.

Art. 116 – O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias,
a contar da publicação ou da ciência pelo interessado da decisão recorrida.

Art. 117 – O recurso poderá ser recebido e feito suspensivo a juízo a autoridade competente.
PARÁGRAFO ÚNICO – Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de recurso, os efeitos
da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 118 – O direito de requerer prescreve:


I em 05 (cinco) anos, quanto o ato de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou
que afetam interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalhos.
II em 60 (sessenta) dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
PARÁGRAFO ÚNICO – O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado
ou da data da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.

Art.119 – O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.


PARÁGRAFO ÚNICO – Interrompida a prescrição o prazo recomeçará a recorrer pelo restante, no dia
em que cessar a interrupção.

Art. 120 – A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.

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Art. 121 – Para o exercício do direito de petição assegurada vista do processo ou documento, na
repartição, ao servidor ou a procurador por ale constituído.

Art. 122 – A administração deverá rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidades.

Art. 123 – São fatores improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo motivo da força
maior devidamente comprovado.

TÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 124 – São deveres do servidor:


I exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II ser leal as instituições a que servir;
III absorver as normas legais e regulamentares;
IV cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V atender com presteza e:
a) ao público em geral prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) às expedições de certidão para defesa de direito ou esclarecimento da situação de interesse
pessoal;
c) às requisições para defesa da Fazenda pública.
d) às informações, documentos e providências solicitadas por autoridade judiciárias e administrativas.
VI levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades do que tiver ciência em razão do
cargo;
VII zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio público;
VIII guardar sigilo sobre o assunto da repartição;
IX manter conduta compatível com a moralidade administrativa; X ser assíduo e pontual no serviço;
XI tratar com urbanidade as pessoas;
XII representar contra a ilegalidade ou abuso de poder. XIII- Exercício pessoal das atribuições;
XIV- Atualização de seus dados pessoais e de seus dependentes”.
PARÁGRAFO ÚNICO – A representação de que trata o inciso XII, será encaminhada pela via
hierárquica e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior à aquela contra a qual é formulada
assegurando-se representante o direito de defesa.

SEÇÃO X
DAS PROIBIÇÕES

Art. 125 – Ao servidor é proibido:


I- ausentar–se do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe imediato;
II retirar sem prévia ausência da autoridade qualquer documento ou objeto da repartição;
III recusar fé a documentos públicos;
IV opor resistência injustificada ao andamento do documento e processo ou execução de serviço;
V promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou sob atos de poder
público mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porem criticar o ato do poder público, do ponto
de vista doutrinário ou da organização do serviço em trabalho assinado;
VII cometer a pessoa estranha a repartição, fora dos casos previsto em lei, o desempenho de
atribuições que sejam de sua responsabilidade ou de seu subordinado.
VIII compelir ou aliciar outros servidores no sentido de filiação a associação profissional, sindical ou
partido político.
IX manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro, ou parente até o 2º (segundo) grau civil;
X valer–se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outras, em detrimento da dignidade da função
pública;
XI participar de gerência ou de administração de emprego privado, da sociedade civil, ou exercer
comércio nessa qualidade, transacionar com o município, exceto se a transação for precedida de licitação.
XII atuar como procurador ou intermediário junto a repartição pública, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o 2º (segundo) grau e de cônjuge ou
companheiro:
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XIII- receber propina de comissão, presentes ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
XIV praticar usuras sob qualquer de sua formas;
XV preceder de forma desidiosa
XVI utilizar pessoal ou recursos assistenciais da repartição em serviço ou atividades particulares;
XVII- cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
transitórias de emergências;
XVIII- exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício de cargo ou função e
com o horário de trabalho, bem como referir-se de modo ofensivo, a servidor público e a ato da
administração”.

SEÇÃO II
DA ACUMULAÇÃO

Art. 126 – Ressalvados os casos previstos na Constituição da República, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos.
§ 1º - A proibição de acumular, estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações e
empresas públicas, sociedades de economia mista da união, do Distrito Federal, dos Estados, dos
Territórios e dos Municípios.
§ 2º - A acumulação de cargo ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de
horários”.
§ 1º-A - O afastamento previsto neste artigo ocorrerá apenas em relação a um dos cargos se houver
compatibilidade de horários.

“Art. 127 – O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação em órgão de deliberação coletiva”.

“Art. 128 – O servidor vinculado ao regime desta lei, que acumular licitamente 02 (dois) cargos de
carreira, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos
efetivos”.
§ 1º - O afastamento previsto neste artigo ocorrerá apenas em relação a um dos cargos se houver
compatibilidade de horários.
§ 2º - O servidor que se afastar de um dos cargos que ocupa, poderá optar pela remuneração deste
ou pela do cargo em comissão.

SEÇÃO III
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 129 – O servidor responde, civil, penal, e administrativamente, pelo exercício irregular de sua
atribuições.
§ Único- As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre
si”.

Art. 130 - A responsabilidade civil decorre do ato omissivo doloso ou culposo, que resulte em prejuízo
ao erário ou a terceiros.
§ 1º - A indenização do prejuízo dolosamente causada ao erário somente será liquidada na forma
prevista no art. 34 na falta de outros bens que assegurem a execução de débito pela via sindical.
§ 2º - Tratando-se de danos causados a terceiros responderá o servidor perante a fazenda pública em
ação regressiva.
§ 3º - A obrigação de reparar o dano estende –se ao sucessor ou contra eles será executado, até o
limite do valor da herança recebida.

Art. 131 – A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa
penalidade.

Art. 132 – A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo praticado no desempenho do cargo
em função.

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Art. 133 – A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência de fato ou a sua autoria.

SEÇÃO IV
DAS PENALIDADES

Art. 134 – São penalidades disciplinares:


I advertência;
II suspensão;
III demissão;
IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V- destituição de cargo em comissão ou de função gratificada.”

Art. 135 – Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que nelas provierem para o servidor público, as circunstâncias agravantes ou
atenuantes e os antecedentes funcionais.
§ Único- O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar”.

Art. 136 – A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constantes no
art. 135, incisos I a II e de observância de dever funcional previsto em lei, realmente em norma inteira,
que não justifiquem imposição de penalidade mais grave.

Art. 137 – A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas pedidas com advertência e
de violação das demais proibições que não tipifiquem, infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo conceder de 90 (noventa) dias.
§ 1º - Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que injustificadamente recusar–
se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da
penalidade, uma vez cumprida a determinação.
§ 2º - Quando houver conveniência para o exercício, a penalidade de suspensão será convertida em
multa na base de 50% (cinquenta por cento) por dia do vencimento ou remuneração, ficando o servidor
obrigado a permanecer em serviço”.

Art. 138 – As penalidades de advertência e da suspensão terão seus registros cancelados após o
decurso de 03 (três) a cinco (5) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver
nesse período, praticado nova infração disciplinar.
PARÁGRAFO ÚNICO - O cancelamento da penalidade não surtirá efeito retroativo:

Art. 139 – A demissão será aplicada nos seguintes casos:


I crimes contra a administração pública;
II abandono de cargo;
III impassibilidade habitual;
IV improbidade administrativa;
V- incontinência pública e conduta escandalosa na repartição;
VI insubordinação grave em serviço;
VII operam física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa de outros;
VIII revelação de segredo apropriado em razão de cargo;
X lesão aos cofres públicos, e dilapidação de patrimônio municipal;
XI corrupção;
XII transgressão do art. 125, incisos X a XVII.

Art. 140 – Verificada, em processo disciplinar, acumulação proibida e provada a boa-fé o servidor
optará por um dos cargos.
§ 1º - Provada a má-fé, perderá também, o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que tiver
percebido indevidamente.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro
órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.

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Art. 141 – Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na
atividade, falta punível com a demissão.

Art. 142 – A exoneração do cargo em comissão de não ocupante do cargo efetivo será aplicada nos
casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

Art. 143 – A demissão ou a destituição de cargo em comissão nos casos dos incisos IV, VIII e X, do
artigo 139, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário sem prejuízo de ação penal
cabível.

Art. 144 – A demissão ou a destituição do cargo em comissão por infringência do artigo 125, incisos X
e XII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público, pelo prazo mínimo de 05
(cinco) anos.
Parágrafo Único – Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido ou
destituído do cargo em comissão por infringência ao art. 139, incisos I, V, VIII, X, XI e XIII”.

Art. 145 – Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30
(trinta) dias, consecutivos.

Art. 146 – Entende –se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada por 30
(trinta) dias, interpoladamente durante o período de 12 (doze) meses.

Art. 147 – O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar.

Art. 148 – As penalidades disciplinares serão aplicadas:


I pelo prefeito, pelo presidente da câmara municipal e pelo dirigente superior de autarquia e fundação;
II quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade do servidor vinculado
ao respectivo poder, órgão ou Entidade.
III pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior aquelas mencionadas no
incisos I, quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;
IV pelo chefe de repartição e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;
V pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão
de não ocupante de cargo efetivo.

Art. 149 – A ação disciplinar prescreverá:


I em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis em demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade e destituição de cargos em comissão;
II em 02 (dois) anos, quanto a suspensão;
III em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
§ 1º - O prazo de prescrição começa a decorrer da data em que o fato se tornou conhecido.
§ 2º - O prazos de prescrição previstos na lei penal, aplica – se às infrações disciplinares capituladas
também como crime.
§ 3º - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até
a decisão final proferida por autoridade competente.
§ 4º - Interrompido o curso da prescrição, esse começará a correr pelo prazo restante, a partir do dia
em que cessar a interrupção.

CAPITULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 150 – A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a
sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla
defesa.
Art. 151 – As denúncias sobre irregularidade serão objeto de apuração desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade:
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PARÁGRAFO ÚNICO – Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto.

Art. 152 – Da sindicância poderá resultar:


I arquivamento do processo;
II aplicação da penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
III instauração de processo administrativo disciplinar.
Parágrafo Único- O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser
prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior”.

Art. 153 – Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão
por mais de 30 (trinta) dias ou de demissão, extinção de aposentadoria ou disponibilidade ou ainda
destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

Seção II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 154 – Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu afastamento do
exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo de remuneração”.
Parágrafo Único – O afastamento poderá ser prorrogado por igual, prazo, findo o qual cessarão os
seus efeitos, ainda que não concluídos o processo.

Seção III
DO PROCESSO DISCIPLINAR
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 155 - O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por
infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em
que se encontre investido”.

“Art. 156 – O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 03 (três) servidores
estáveis, designados pela autoridade competente que indicará, entre eles, o seu presidente, que deverá
ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível , ou ter nível de escolaridade igual ou superior
ao do indiciado”.
§ 1º - A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a designação
recair em um dos seus membros.
§ 2º - Não poderá participar da comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou
parente do acusado, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o 3º (terceiro) grau.

Art. 157 – A comissão de inquérito exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurando o sigilo necessário a alucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.
§ Único- As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado”.

Art. 158 – O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:


I instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II inquérito administrativo que compreende instrução, defesa e relatório;
III julgamento.

Art. 159 – O prazo para conclusão do processo disciplinar não excederá a 60 (sessenta) dias, contados
da data de sua publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo,
quando as circunstância o exigirem.
§ 1º - Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus
membros dispensados do ponto até a entrega do relatório final.
§ 2º - As reuniões da comissão será registrada em livros próprios.

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SUBSEÇÃO II
DO INQUÉRITO

Art. 160 – O inquérito administrativo obedecerá os princípios da ampla defesa e do contraditório para
o servidor, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

“Art. 161 - Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da
instrução”.
PARÁGRAFO ÚNICO – Na hipótese do relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada
com o ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao ministério público
independentemente de imediata instrução do processo disciplinar.

Art. 162 – Na fase de inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimento, acareações e


diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos
de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 163 – É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por


intermédio de procurador e reinquirir testemunhas, produzir provas e contra – provas e formular quesitos
quando se tratar de provas periciais”.
§ 1º - O presidente da comissão poderá delegar pedidos considerados impertinentes meramente
protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
§ 2º - Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de
conhecimento especial de perito”.

Art. 164 – As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.
PARÁGRAFO ÚNICO – Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandato será
imediatamente comunicado ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e da hora marcada
para a inquirição.

Art. 165 – O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha
trazê-lo por escrito.
§ 1º - Na hipótese de depoimento contraditório ou que se informe, proceder – se – á acareação entre
os depoentes.
§ 2º - As testemunhas serão inquiridas separadamente.

Art. 166 – Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado,
observados os procedimentos previstos nos artigos 164 e 165.
§ 1º - No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e, sempre que
divergirem suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.
§ 2º - O procurador do acusado poderá assistir o interrogatório, bem como a inquirição das
testemunhas, sendo–lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando–lhe porém reinquiri–las
por intermédio do presidente da comissão.

Art. 167 – Quando houver dúvida sobre sanidade mental do acusado a comissão procurará a
autoridade competente que lhe seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo
menos um médico psiquiatra.
PARÁGRAFO ÚNICO – O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso
ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.
§ 1º - O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de 05 (cinco) dias, assegurando–lhe vista do processo na repartição.
§ 2º - Havendo dois ou mais indiciados o prazo será comum e de 10 (dez) dias.
§ 3º - O prazo poderá ser prorrogado pelo dobro para diligências reputadas indispensáveis.

Art. 168 – Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação do servidor, com a especificação
dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1º - O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de 05 (cinco) dias, assegurando – lhe vista do processo na repartição.
§ 2º - Havendo dois ou mais indiciados o prazo será comum e de 10 (dez) dias.
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§ 3º - O prazo poderá ser prorrogado pelo dobro para diligências reputadas indispensáveis.
§ 4º - No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar–
se-á da data declarada em termo próprio pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura
de 02 (duas) testemunhas”.

Art. 169 – O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão, o lugar onde
poderá ser encontrado.

Art. 170 – Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital publicado no
órgão oficial do município se houver e em jornal de grande circulação na localidade para apresentar
defesa.
PARÁGRAFO ÚNICO –Na hipótese deste artigo o prazo para a defesa será de 15 (quinze) dias a partir
da última publicação do edital.

Art. 171 – Considerar–se–á revel o indiciado que, regularmente citado não apresentar defesa no prazo
legal.
§ 1º - A revelia será declarada por termos nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.
§ 2º - Para defender o indicado revel a autoridade instauradora do processo designará um servidor
como defensor ativo do cargo de nível igual ou superior ao do indiciado.

Art. 172 – Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso onde resumirá as peças
principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar sua competição.
§ 1º - O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.
§ 2º - reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou
regulamentar transgredido bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Art. 173 – O processo disciplinar com o relatório da comissão será remetido a autoridade que
determinou a sua instauração para julgamento.

SUBSEÇÃO III
DO JULGAMENTO

Art. 174 – No prazo de 30 (trinta) dias, contados, do recebimento do processo a autoridade julgadora
proferirá a sua decisão.
§ 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo este
será encaminhado à autoridade competente que decidirá em igual prazo.
§ 2º - Havendo mais de um indiciado ou diversidade de sanções, o julgamento caberá a autoridade
competente para imposição de pena mais grave.
§ 3º- Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o
julgamento caberá à autoridade de que trata o inciso I do art. 148.
§ 4º- Reconhecida pela Comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo
determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária a prova dos autos.

Art. 175- O julgamento se baseará no relatório da comissão salvo quando contrário às provas dos
autos.
Parágrafo Único- Quando o relatório da comissão contrarias as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá motivadamente agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor da
responsabilidade.

Art. 176- Verificada a existência de vicio insanável a autoridade julgadora declarará a nulidade total ou
parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para a instauração de novo processo.
§ 1º- O julgamento fora do prazo legal não implica a nulidade do processo.
§ 2º- À autoridade julgadora que der causa a prescrição de que trata o art. 149, parágrafo 1º, será
responsabilizada na forma desta lei.

Art. 177- Extinta a punidade pela prescrição, à autoridade julgadora determinará o registro do fato nos
assentamentos individuais do servidor.

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Art. 178- Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao
Ministério Público para instauração de ação penal, ficando em translado na repartição.

Art. 179- O servidor que responder processo disciplinar, só poderá ser exonerado a pedido ou
aposentado voluntariamente após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade a caso
aplicada.

Art. 180- Serão assegurados transportes e diárias:


I ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de
testemunha, denunciado ou indiciado;
II aos membros da comissão e ao secretário quando obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos
para a realização da missão essencial para esclarecimentos dos fatos.

SUBSEÇÃO IV
DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 181- O processo disciplinar poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se
aduzirem fatos novos ou circunstâncias sucessíveis que justificarem a inocência do punido ou a
inadequação da penalidade aplicada.
§ 1º- Em caso de falecimento, ausência, ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família
poderá requerer a revisão do processo.
§ 2º- No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

Art. 182- No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 183- A simples alegação de injustiça da penalidade não constituem fundamento para a revisão que
requer elementos novos ainda não apreciados no processo originário.

Art. 184- O requerimento da revisão do processo será encaminhado ao dirigente de órgão ou entidade
onde se originou o processo.
Parágrafo Único- Recebida a petição, o dirigente do órgão ou entidade providenciará a constituição de
comissão na forma prevista no art. 156 desta lei.

Art. 185- A revisão ocorrerá em apenso do processo originário.


Parágrafo Único- Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição de testemunhas que arrolar.

Art. 186- A comissão revisória terá até 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis
por igual prazo quando as circunstancias o exigirem.

Art. 187- Aplica-se aos trabalhos da comissão revisora no que couber, as normas e procedimentos
próprios da comissão do processo disciplinar.

Art. 188- O julgamento caberá a autoridade que aplicou a penalidade.


Parágrafo Único- O prazo para julgamento será de até 30 (trinta) dias, contados do recebimento do
processo no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

Art. 189- Julgada procedente a revisão será declarada sem efeito as penalidades aplicadas,
estabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em comissão
que será revertida em exoneração.

TITULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art., 190- Consideram-se dependentes do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que
vivam as suas expensas e constem do seu assentamento individual.

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Art. 191- Os instrumentos de procuração utilizados para recebimentos de direitos ou vantagens de
servidores municipais, terão validade por 06 (seis) meses, devendo ser renovados após findo desse
prazo.

Art. 192- Para todos os efeitos previstos nesta Lei e em leis do município, os exames de sanidade
física e mental serão obrigatoriamente realizados por médicos da Prefeitura, ou na sua falta por medico
credenciado do município.

Art. 193- Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos nesta Lei.
Parágrafo Único- Não se computará no prazo o dia inicial prorrogando-se para o primeiro dia útil o
vencimento que se incidir em sábado, domingos ou feriados.

Art. 194- É vedado ao funcionário servir sob a chefia de cônjuge ou parente até o 2º grau, salvo em
cargo de livre escolha não podendo exceder de 02 (dois) o seu número.

Art. 195- São isentos de taxas, emolumentos ou custos, os inquéritos, certidões e outros papeis que,
na esfera administrativa interessarem ao servidor municipal, ativo ou inativo, nessa qualidade.

Art. 196- É vedado exigir atestado de ideologia como condição de posse ou de exercício em cargo
público.

Art. 197- A presente lei aplicar-se-á aos servidores da Câmara Municipal, cabendo ao Presidente desta,
as atribuições reservadas ao Prefeito Municipal, quando for o caso.

Art. 198- Poderão ser admitidos, para cargos adequados servidores de capacidade física reduzida,
aplicando-se processo especial de seleção.

Art. 198- O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor público municipal.

Art. 200- A jornada de trabalho nas repartições municipais será fixada por Decreto do Prefeito
Municipal.

Art. 201- O Prefeito Municipal baixará por Decreto os regulamentos necessários à execução da
presente Lei.

CAPITULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 202- Ficam submetidos ao regime previsto nesta Lei os servidores estatutários de administração
direta, das autarquias e fundações públicas municipais.
§ 1º- Os servidores estáveis e não concursados que optarem pelo regime instituído por esta lei serão
enquadrados em quadro em extinção até que sejam aprovados em concursos internos, para fins de
efetivação.
§ 2º- Os servidores não estáveis e não concursados terão seus empregos extintos, instantânea ou
gradativamente na medida em que o interesse público exigir, e serão imediatamente exonerados.
§ 3º- O concurso público no parágrafo 1º deste artigo será realizado no prazo máximo de 06 (seis)
meses a contar da data da publicação desta lei.
§ 4º- Aos servidores que tiverem seu contrato de trabalho extintos na forma prevista no parágrafo 2º
deste artigo serão assegurados, quando da exoneração ou dispensa todos os direitos previstos na
legislação pertinente.
§ 5º- Resolvido o contrato de trabalho com a transferência do servidor do Regime da C.L.T, para o
estatutário, em decorrência desta lei, assiste-lhe o direito de movimentar a conta do FGTS.

Art. 203- Os servidores não estáveis e não concursados poderão se submeter ao concurso público
previsto no parágrafo 3º do artigo anterior, aplicando-se- lhes o disposto no parágrafo 1º do mesmo,
observado o interstício exigido para fins de estabilidade.

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Art. 204- A procuradoria do município recorrerá até a última instancia judicial em processo cuja decisão
tenha sido contrária ao interesse do município, inclusive quando decorrente da instituição do regime
instituído por esta lei.

Art. 205- A lei municipal estabelecerá critérios para a compatibilização de seu quadro de pessoal ao
disposto nesta lei e a forma administrativa dela decorrente.

Art. 206- A lei municipal fixará as diretrizes dos planos de carreira para a administração direta das
autarquias e as fundações municipais, de acordo com as suas peculiaridades.

Art. 207- Na data de 1º de maio de cada ano, são estabelecidas normas econômicas e sociais da
categoria.

Art. 208- Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a partir de 1º de
agosto de 1992.

Gabinete do Prefeito Municipal de Breves, em 09 de junho de 1992.

CÉLIO JOÃO LEITE BARROS


Prefeito Municipal

Questões

01. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 1.601 de 1992:


“As Carreiras serão organizadas em classes de cargos, observada a escolaridade e a qualificação
profissional exigidas, bem como a natureza e a complexidade das atribuições, sendo que o sistema de
classificação dos cargos, a organização geral de pessoal, bem como as disposições e procedimentos
relativos à promoção e acesso, serão estabelecidos em leis e regulamentos específicos”.
( ) Certo ( ) Errado

02. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 1.601 de 1992:


“O Servidor que receber diária e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-
la, integralmente no prazo de 10 (dez) dias”.
( ) Certo ( ) Errado

03. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 1.601 de 1992:


“Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais
de 30 (trinta) dias ou de demissão, extinção de aposentadoria ou disponibilidade ou ainda destituição de
cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar”.
( ) Certo ( ) Errado

04. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 1.601 de 1992:


“O inquérito administrativo obedecerá os princípios da ampla defesa e do contraditório para o servidor,
com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito”.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01. Certo / 02. Errado / 03. Certo / 04. Certo

Comentários

01. Resposta: Certo


Art. 5º- As Carreiras serão organizadas em classes de cargos, observada a escolaridade e a
qualificação profissional exigidas, bem como a natureza e a complexidade das atribuições, sendo que o
sistema de classificação dos cargos, a organização geral de pessoal, bem como as disposições e
procedimentos relativos à promoção e acesso, serão estabelecidos em leis e regulamentos específicos.

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02. Resposta: Errado
Art. 48 – O Servidor que receber diária e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a
restituí-la, integralmente no prazo de 05 (cinco) dias.

03. Resposta: Certo


Art. 153 – Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão
por mais de 30 (trinta) dias ou de demissão, extinção de aposentadoria ou disponibilidade ou ainda
destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

04. Resposta: Certo


Art. 160 – O inquérito administrativo obedecerá os princípios da ampla defesa e do contraditório para
o servidor, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

- Lei Municipal n. 2.092/2005 (Dispõe sobre a Estrutura Administrativa do


Município de Breves, Estado do Pará) e suas alterações.

Lei nº 2.092/20051.

Dispõe sobre a Estrutura Administrativa do Município de Breves, Estado do Pará.

O Prefeito Municipal de Breves, no uso de suas atribuições faz saber que a Câmara Municipal aprovou
e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Capitulo I

Art. 1º - A Estrutura Administrativa da Prefeitura Municipal de Breves é constituída dos seguintes


órgãos:
I – ORGÃOS DELIBERATIVOS.
Gabinete do Prefeito
Assessoria Especial
Assessoria Técnica
Representação em Belém

II - ÓRGÃOS EXECUTIVOS
Secretaria Municipal de Administração
Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Turismo.
Secretaria Municipal de Saúde
Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Agricultura.
Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social
Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos
Secretaria Municipal de Projetos e Convênios
Procuradoria Geral do Município

Parágrafo Único – A presente estrutura está graficamente demonstrada pelo organograma que
constitui o Anexo I desta Lei.

Capitulo II
Da Competência dos Órgãos
Do Gabinete do Prefeito

Art. 2º - Ao Gabinete do Prefeito compete o exercício das atividades de coordenação político-


administrativa da Prefeitura, para com os munícipes, autoridades federais, estaduais e municipais,
divulgação e relações públicas da Prefeitura, assessoramento ao Prefeito na supervisão, coordenação e

1 http://breves.pa.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/04-Lei-n-2.092-2005_Estrutura-Administrativa-2005_ATUAL.pdf. Acesso em 05.03.2020 às 09hr57min.

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controle dos serviços públicos municipais, das questões relativas e expediente, comunicação, protocolo
e apoio e outros atos normativos ao Executivo.

Art. 3º - A Assessoria Técnica, compete assessorar quando solicitada o Prefeito em todos os assuntos,
principalmente aqueles relacionados às questões jurídicas, contábeis e administrativas, de interesse do
Município.

Art. 4º - A Assessoria Especial, compete assessorar quando solicitada, o Prefeito em todas as questões
relativas a coordenação política e administrativa de interesse da coletividade, visando a consolidação
destes para adequá-los aos órgãos da administração municipal.

Art. 5º - A Representação em Belém, compete representar o Prefeito nas repartições federais e


estaduais quando solicitadas e questões pertinentes à administração de interesse no Município.

Art. 6º - A Secretaria de Administração, compete a coordenação e execução de todas as atividades


administrativas da Prefeitura especialmente as relativas a pessoal, patrimônio, material e serviços
auxiliares.

Art. 7º - A Secretaria de Planejamento e Finanças, compete a coordenação e execução dos serviços


financeiros e fiscais do Município, atividade de lançamento, arrecadação, fiscalização e controle das
receitas municipais, do recebimento, pagamento guarda e movimentação dos valores do Município e do
controle da execução do orçamento, do processamento da despesa, do controle e escrituração contábil,
elaboração com os demais órgãos da Prefeitura, o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e a
proposta orçamentária anual, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Governo Municipal.

Art. 8° - A Secretaria de Educação, compete administrar as atividades educacionais desenvolvidas


pelo Município, especialmente as relativas ao ensino de 1º grau, educação especial, pré-escolar e
educação de jovens e adultos, em conjunto com o Estado, manutenção de biblioteca, museus ou espaços
de maiorias, o controle e distribuição da merenda escolar.

Art. 9° -A Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo compete administrar as atividades culturais,


desportivas e turísticas desenvolvidas pelo Município, especialmente as relativas à difusão cultural e a
elaboração e execução de programas recreativos, desportivos e turísticos.

Art. 10 - A Secretaria de saúde, compete administrar os serviços de saúde pública a cargo do Município,
através da assistência médico-odontológica à população, da administração de postos de saúde, hospitais
e outros similares, da fiscalização sanitária, de administração de realização de convênios afins e de todos
os outros serviços correlatos.

Art. 11 - Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Agricultura compete desenvolver


programas voltadas à realização de ações de fomento à agropecuária, gerenciamento das terras
patrimoniais do Município e à preservação do meio ambiente e à proteção da fauna e flora adequando
tais ações visando assegurar a saúde da população.

Art. 12 – A Secretaria do Trabalho e Assistência Social, compete planejar, coordenar e supervisionar


as atividades de assistência e promoção social à comunidade, articular com os órgãos federais e
estaduais da área social visando melhorar as condições sócio-econômicas da população, lutar pela
assistência emergencial a idosos e menores desamparados e outras atividades correlatas.

Art. 13 - A Secretaria de Obras e Serviços Urbanos compete planejar, coordenar e controlar as


atividades relativas ao examine em todos os processos referentes à obra particulares, obedecida a
legislação pertinente ao assunto, bem como elaboração de pareceres concernentes aos exames
efetuados; aos serviços de limpeza pública, direção e fiscalização das atividades de oficinas e garagem;
e planejamento, organização e direcionamento de todas as ações possíveis, com o intuito de garantir o
direito ao trânsito seguro.

Art. 14 – A Secretaria de Projetos e Convênios compete coordenar, orientar, elaborar, supervisionar e


fiscalizar projetos, articulando-se para tanto, com órgãos e agentes da Administração Direta e Indireta no

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âmbito Federal, Estadual e Municipal, com empresas privadas e organizações não-governamentais
visando a capacitação de recursos e expansão de serviços.

Art. 15 – A Procuradoria Geral do Município compete à representação judicial do Município,


patrocinando e representando os interesses do Município em juízo e nos atos jurídicos em que deva
intervir como parte extrajudicialmente, mediante expressa delegação do Prefeito do Município, na forma
das leis processuais;

Capitulo III
Da Implantação da Estrutura Administrativa.

Art. 16 – A Estrutura Administrativa prevista na presente Lei, entrará em funcionamento


gradativamente, à medida que os órgãos que a compõe forem implantados, segundo a conveniência da
administração e a disponibilidade de recurso.
Parágrafo Único – a implantação dos órgãos relacionados no art. 1º do capítulo desta Lei, far-se-á
através do provimento das respectivas chefias.

Capitulo IV
Do Regimento Interno

Art. 17 – O Regimento Interno da Prefeitura será elaborado e aprovado por Decreto do Poder Executivo
no prazo de 60 (sessenta dias), contados a partir da vigilância desta lei.
Parágrafo Único – O Regimento Interno explicará:
I – A departamentalização dos respectivos órgãos;
II – As funções e atribuições específicas e comuns dos servidores;
III – As normas de trabalho que por sua natureza, não devam construir disposições em separados;
IV – Provimento das respectivas chefias;
V – As instruções das chefias com relação às competências que lhe serão deferidas pelo Regimento
Interno;

Capitulo V
Dos Cargos em Comissão

Art. 18 – Ficam criados os cargos em Comissão, constantes no anexo II desta Lei.

ANEXO II
Cargos de Provimento em Comissão

CARGO
Procurador Geral
Chefe de Gabinete
Representante em Belém
Assessor Técnico
Assessor III
Assessor IV
Assessor II
Assessor I
Agente Distrital
Chefe de Divisão
Administrador de Feiras e Mercado
Administrador de Matadouros
Administrador de Cemitérios
Administrador de Trapiche
Diretor da Divisão Municipal de Transporte e Trânsito - DMTRAN
Chefe de setor do DMTRAN

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Art. 19 – Os cargos de provimento em comissão são de livre nomeação do Prefeito e de caráter “ad
nutum”, não constituindo situação permanente, podendo seus ocupantes serem exonerados a qualquer
tempo.

Art. 20 – As funções gratificadas serão instituídas por Decreto, para atender aos cargos de chefia
quando da departamentalização dos órgãos criados e em atendimento ao Regimento Interno.

Capitulo VI
Das Disposições Finais

Art. 21 – Fica o Prefeito Municipal autorizado a complementar a estrutura prevista na presente Lei,
criando, através de Decreto, os órgãos de nível hierárquico inferior ao de secretaria.

Art. 22 – A Administração Municipal dará atenção especial ao treinamento de seus servidores, fazendo
na medida das disponibilidades financeiras do Município e de conveniência dos serviços, através de
curso, estágios especiais e de treinamento e aperfeiçoamento.

Art. 23 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Palácio Executivo FLORIANO PINTO GONÇALVES, Gabinete do Prefeito Municipal de Breves, Estado
do Pará, em 26 de setembro de 2005.

LUIZ FURTADO REBÊLO


Prefeito Municipal de Breves

Questões

01. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 2.092 de 2005;


“A Assessoria Técnica, compete assessorar quando solicitada o Prefeito em todos os assuntos,
principalmente aqueles relacionados às questões jurídicas, contábeis e administrativas, de interesse do
Município”.
( ) Certo ( ) Errado

02. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 2.092 de 2005;


“A Secretaria de Projetos e Convênios compete coordenar, orientar, elaborar, supervisionar e fiscalizar
projetos, articulando-se para tanto, com órgãos e agentes da Administração Direta e Indireta no âmbito
Federal, Estadual e Municipal, com empresas privadas e organizações não-governamentais visando a
capacitação de recursos e expansão de serviços”.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01. Certo / 02. Certo

Comentários

01. Resposta: Certo


Art. 3º - A Assessoria Técnica, compete assessorar quando solicitada o Prefeito em todos os assuntos,
principalmente aqueles relacionados às questões jurídicas, contábeis e administrativas, de interesse do
Município.

02. Resposta: Certo


Art. 14 – A Secretaria de Projetos e Convênios compete coordenar, orientar, elaborar, supervisionar e
fiscalizar projetos, articulando-se para tanto, com órgãos e agentes da Administração Direta e Indireta no
âmbito Federal, Estadual e Municipal, com empresas privadas e organizações não-governamentais
visando a capacitação de recursos e expansão de serviços.

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- Resolução n. 001/2018 (Lei Orgânica do Município de Breves) e suas
alterações.

EMENDA DE REVISÃO À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL N.º 001/2018

Dispõe sobre a revisão, atualização e consolidação da Lei Orgânica do Município de Breves-PA

A CÂMARA MUNICIPAL DE BREVES APROVOU, E A MESA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES


LEGAIS PROMULGA A SEGUINTE EMENDA DE REVISÃO, ATUALIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE BREVES, ESTADO DO PARÁ.

Art. 1°- A Lei Orgânica do Município de Breves, Estado do Pará, de 05 de abril de 1990, passa a ter a
redação aprovada com o texto anexo.

Art. 2°- Revogam-se todas as disposições em sentido contrário.

Art. 3°- Esta Emenda de revisão, atualização e consolidação passa a vigorar na data de sua
publicação.

CÂMARA MUNICIPAL DE BREVES, 28 de agosto de 2018.

WALTER GOMES CARNEIRO


Presidente (PTB)

PREÂMBULO

Nós, representantes do Povo do Município de Breves, reunidos em Câmara Municipal Constituinte,


com o objetivo de garantir aos nossos Munícipes uma ordem jurídica capaz de lhes assegurar seus
deveres e direitos elementares esperando que ela seja o instrumento eficiente de Paz e do Progresso,
Promulgamos, sob a Proteção de Deus, a seguinte: LEI ORGÂNICA. Atualizada até à Emenda de
Revisão, Atualização e Consolidação à Lei Orgânica nº 01/2018, de 28 de agosto de 2018.

TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL CAPITULO I
DO MUNICÍPIO SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O Município de Breves, Estado do Pará, pessoa Jurídica de direito público interno, é unidade
territorial que integra a organização política-administrativa da República Federativa do Brasil, dotada de
autonomia política, administrativa, financeira e legislativa nos termos assegurados pela Constituição da
República, pela Constituição do Estado e por esta Lei Orgânica.
Parágrafo único. O Município, objetivando integrar-se à organização, ao planejamento e à execução
de funções públicas de interesse regional comum, pode associar-se aos demais municípios limítrofes - ou
da região e ao Estado, formando associações microrregionais, inclusive através de consórcios
intermunicipais. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 2º. São Poderes do Município, independentemente e harmônicos entre si, o Legislativo e o
Executivo.
Parágrafo único. São símbolos do Município de Breves, a Bandeira, o Brasão e o Hino, representativos
de sua cultura e história.

Art. 3º. A sede do Município dá-lhe o nome e tem a categoria de cidade, enquanto a sede de distrito
tem a categoria de vila. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. O Prefeito, com autorização da Câmara Municipal, poderá decretar a transferência da
Sede, temporariamente, para as Sedes dos Distritos do Município.

Art. 4º Os limites do território do Município de Breves, só poderão ser modificados se houver acordo
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entre o Prefeito e dos Prefeitos dos Municípios interessados, ratificado pelas respectivas Câmaras
Municipais e referendado pelos eleitores domiciliados na área territorial a ser desmembrada e anexada a
outro Município, através de plebiscito.
§ 1º O Plebiscito de que trata este Artigo será realizado dentro de noventa dias, contados à data da
publicação do ato que o aprovou, e as despesas custeadas pelo Poder Executivo Estadual, com a
cooperação dos Executivos Municipais interessados.
§ 2º Realizado o Plebiscito, o seu resultado juntamente com o acordo dos Prefeitos e Decretos
Legislativos que ratificou será encaminhado à Assembléia Legislativa Estadual, para cumprimento do que
dispõe o § 2º do Art. 55 da Constituição Estadual.

SEÇÃO II
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO

Art. 5º. O Município de Breves, poderá dividir-se para fins administrativos em Distritos, a serem criados,
organizados, suprimidos ou fundidos por Lei, após consulta plebiscitária à população diretamente
interessada observada a Legislação Estadual.

CAPITULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA

Art. 6º. Ao Município de Breves compete privativamente, prover a tudo quanto diga respeito ao seu
peculiar interesse e ao bem estar de sua população, cabendo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e estadual, no que couber;
III - elaborar e executar o Plano Diretor como instrumento básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV - criar, organizar e suprimir Distritos, observada a Legislação Estadual;
V - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação de
ensino infantil, fundamental, especial e de jovens e adultos; (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI - elaborar o Orçamento anual, o Plurianual de Investimentos e a Lei de diretrizes orçamentárias;
VII – instituir e arrecadar tributos de sua competência bem como aplicar as suas rendas sem prejuízo
da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes e relatórios no prazo fixado em lei; (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII-dispor sobre administração, utilização e alienação dos bens públicos;
IX – organizar o quadro e estabelecer o regime Jurídico Único dos servidores públicos;
X- organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, entre outros, os
seguintes serviços públicos:
a) - transporte coletivo urbano e intramunicipal, assim entendidos os serviços de táxi, ônibus, micro
ônibus, vans, mini vans e moto táxi, que terão caráter essencial;
b) - abastecimento de água e esgoto sanitário;
c) - mercados, feiras e matadouros locais;
d) - cemitérios e serviços funerários;
e) - iluminação pública;
f) - limpeza pública, coleta domiciliar e destinação final do lixo;
XI – promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do
uso do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
XII – denominar as vias e logradouros públicos obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis;
XIII- renovar a licença que houver concedido ao estabelecimento que se tornar prejudicial à saúde, à
higiene, ao sossego, à segurança ou aos bons costumes, fazendo cessar a atividade ou determinando o
fechamento do estabelecimento;
XIV – estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços, inclusive à dos
seus concessionários;
XV – fixar:
a) tarifas ou preços públicos, inclusive dos serviços de táxis;
b) horário de funcionamento dos estabelecimento industriais, comerciais e de serviços.
XVI – adquirir bens, inclusive mediante desapropriação;
XVII – regular disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de uso comum;
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XVIII – regulamentar a utilização dos logradouros públicos e, especialmente no perímetro urbano,
determinar o itinerário e os pontos de parada dos transportes coletivos;
XIX - fixar os locais de estacionamento de táxis, moto-táxis e demais veículos; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XX – fixar e sinalizar as zonas de silêncio, de trânsito e de tráfego em condições especiais;
XXI – sinalizar as vias urbanas, bem como regulamentar e fiscalizar a sua utilização;
XXII – regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a fixação de cartazes e anúncios, bem
como utilização de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao Poder de
Polícia Municipal;
XXIII – prestar assistência nas emergências médico-hospitalares de Pronto Socorro, por seus próprios
serviços ou mediante convênio com instituição especializada;
XXIV – organizar e manter os serviços de fiscalização necessária ao exercício de poder de polícia
administrativa;
XXV – fiscalizar, os locais de vendas, peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimentícios;
XXVI – dispor sobre o depósito de venda de animais e mercadorias apreendidas em decorrência de
transgressão da legislação municipal;
XXVII – dispor sobre o registro, vacinação e captura de animais com a finalidade precípua de erradicar
as moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;
XXVIII – estabelecer e impor penalidade por infração de suas leis e regulamentos;
XXIX – executar obras de:
a) abertura, pavimentação e conservação de vias;
b) drenagem pluvial;
c) construção e conservação de parques, praças, jardins e hortos florestais;
d) construção e conservação de estradas vicinais;
e) edificação e conservação de prédios públicos municipais;
XXX – promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação à ação
fiscalizadora federal e estadual;
XXXI – fomentar as atividades econômicas, inclusive a artesanal;
XXXII – realizar programas de apoio às práticas desportivas;
XXXIII – conceder licença para:
a) localização, instalação e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços;
b) exercício de comércio eventual ou ambulante;
c) afixação de cartazes, letreiros, anúncios, faixas, emblemas e utilização de alto-falantes, para fins de
publicidade e propaganda;
d) realização de jogos, espetáculos e divertimentos públicos observadas as prescrições legais;
e) prestação dos serviços de táxi e moto-táxi.
XXXIV – regulamentar o serviço de carro de aluguel;
XXXV – assegurar a expedição de certidões, requerimentos dirigidos às repartições administrativas
municipais, para defesa de direitos e esclarecimentos de situações estabelecidos os prazos de
atendimento;
XXXVI – participar de entidades que congreguem outros Municípios integrados à mesma região, dentro
dos limites estabelecidos em Lei;
XXXVII – integrar consórcio com outro Município para solução de problemas comuns;
XXXVIII – disciplinar os serviços de cargas e descargas e fixar a tonelada máxima permitida a veículos
que circulam nas vias públicas;
XXXIX – conceder licença, autorização ou permissão e respectiva renovação ou prorrogação, para
exploração de pontos desde que apresentados, laudos ou pareceres técnicos de órgãos competentes:
XL – realizar atividades de defesa civil, inclusive a de combate a incêndios e prevenção de acidentes
naturais em coordenação com a União e o Estado.
§ 1º As normas de loteamento de arruamento a que se refere o inciso XII deste artigo deverão exigir
reserva de áreas destinadas à:
a) zonas verdes e demais logradouros públicos;
b) vias de tráfego e passagem de canalização pública de esgoto de águas pluviais com largura mínima
de dois metros nos fundos de lotes, cujo desnível seja superior a um metro de frente ao fundo.
§ 2º A lei complementar de criação de guarda municipal, estabelecerá a organização e competência
dessa força auxiliar na proteção dos bens, serviços e instalações municipais.
§ 3º Os serviços de que trata a alínea “a” do inciso X do presente artigo deverão ser outorgados pelo
Poder Executivo através de concessão, vedado qualquer outro tipo de outorga.
XLI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à
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saúde da população; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XLII - elaborar e executar a política de desenvolvimento urbano com o objetivo de ordenar as funções
sociais das áreas habitadas do Município e garantir o bem estar dos seus habitantes; (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XLIII - exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova
o seu adequado aproveitamento, na forma do plano diretor, sob pena, sucessivamente, de parcelamento
ou edificação compulsória, imposto sobre a propriedade urbana progressivo no tempo e desapropriação
com pagamentos mediantes títulos da dívida pública municipal, com prazo de resgate de até dez anos,
em parcelas anuais e sucessivas, assegurado o valor real da indenização e os juros legais; (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018) XLIV - legislar sobre licitações e contratações em todas
as modalidades, para administração pública municipal direta e indireta, inclusive as fundações públicas
municipais e empresas sob o seu controle, respeitadas as normas gerais da legislação federal. (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
Art. 7º. É competência do Município, em comum com a União e o Estado: (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – zelar pela guarda da Constituição, das Leis e das Instituições democráticas e conservar o patrimônio
público:
II- cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiências;
III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueólogos;
IV – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor
histórico, artístico ou cultural;
V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI – proteger o meio ambiente e combater a sua poluição em qualquer de suas formas; (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII-fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX – promover e executar programas de construção de moradia popular e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico;
X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalidade, promovendo a integração social
dos setores desfavorecidos;
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos e de pesquisa e exploração de
recursos hídrico e minerais em seu território;
XII - estabelecer e implantar política de educação para segurança do trânsito.
XIII – assegurar a coordenação e execução de uma política cultural do município. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. A cooperação do Município com a União e o Estado, tendo em vista o equilíbrio de
desenvolvimento e bem estar na sua área territorial, será feita na conformidade de lei complementar
federal fixadora dessas normas. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018
CAPITULO III
DAS VEDAÇÕES
Art. 8º. Ao Município de Breves, é vedado:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-las, embaraçar-lhes o funcionamento ou
manter com elas ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da
lei, a colaboração de interesse público;
II – recusar fé aos documentos públicos;
III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si;
IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pertencentes aos cofres públicos, por
qualquer meio de comunicação, propaganda político-partidária ou atividades estranhas à Administração;
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
V – outorgar qualquer tipo de renúncia fiscal sem que haja interesse público, que deverá atender ao
princípio da motivação, sob pena de nulidade dos atos. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)

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CAPITULO IV
DOS DISTRITOS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º. Nos Distritos, exceto no da Sede, haverá um conselho Distrital composto por três conselheiros
eleitos pela respectiva população e um Administrador Distrital nomeado em comissão pelo Prefeito
Municipal.

Art. 10. A instalação de distrito novo, dar-se-á com a posse do Administrador Distrital e dos
Conselheiros Distritais, perante o Prefeito Municipal.
Parágrafo Único. O Prefeito Municipal comunicará ao Secretário do Interior e Justiça do Estado, ou a
quem lhe fizer a vez, e à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, para os devidos
fins, a instalação do Distrito.

Art. 11. A eleição dos Conselheiros Distritais e de seus respectivos suplentes ocorrerá até 120 (cento
e vinte) dias após a posse do Prefeito Municipal, cabendo à Secretaria Municipal de Administração adotar
as providências necessárias à sua realização, observado o disposto nesta Lei Orgânica. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º O voto para Conselheiro Distrital, não será obrigatório.
§ 2º Qualquer eleitor residente no Distrito onde se realizar a eleição, poderá candidatar-se ao Conselho
Distrital, independentemente de filiação partidária.
§ 3º A mudança de residência do Distrito, implicará a perda do mandato de Conselheiro Distrital.
§ 4º O mandato dos Conselheiros Distritais, será de dois anos, permitida uma recondução. (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 5 º A Secretaria Municipal de Administração, editará, até 45 (quarenta e cinco) dias antes da data da
eleição dos Conselheiros Distritais, por meio de Decreto, as instruções para a inscrição de candidatos,
coleta de votos e a apuração dos resultados. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
§ 6º Quando se tratar de distrito novo, a eleição dos conselheiros Distritais, será realizada 90 (noventa)
dias após a expedição da lei de criação, cabendo à Secretaria Municipal de Administração, regulamentá-
la na forma do parágrafo anterior. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 7º Na hipótese, do parágrafo anterior, a posse dos conselheiros Distritais e do Administrador Distrital,
dar-se-á 10 (dez) dias após a divulgação dos resultados da eleição.

SEÇÃO II
DOS CONSELHEIROS DISTRITAIS

Art. 12. Os Conselheiros Distritais, quando de sua posse, proferirão o seguinte juramento:
“Prometo cumprir dignamente o mandato a mim confiado, observando as leis e trabalhando pelo
engrandecimento do Distrito que represento”.

Art.13. A função do Conselheiro Distrital, constitui serviço público relevante e será exercida
gratuitamente.

Art. 14. O Conselho Distrital, reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez por mês, nos dias
estabelecidos em seu Regimento Interno, e, extraordinariamente, por convocação do Prefeito Municipal
ou do Administrador Distrital, tomando suas deliberações por maioria de votos.
§ 1º As reuniões do Conselho Distrital, serão presididas pelo Administrador Distrital, que não terá direito
a voto.
§ 2º Servirá de Secretário um dos Conselheiros, eleito pelos seus pares.
§ 3º Os serviços administrativos do Conselho Distrital serão providos pela Administração Distrital.
§ 4º Nas reuniões do Conselho Distrital, qualquer cidadão, desde que, residente no Distrito, poderá
usar da palavra, na forma que dispuser o Regimento Interno do Conselho.

Art. 15. Nos casos de licença ou de vaga de Membro do Conselho Distrital, será convocado o respectivo
suplente.

Art. 16. Compete ao Conselho Distrital:


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I - elaborar o seu Regimento Interno;
II - elaborar, com a colaboração do Administrador Distrital e da população, a proposta orçamentária
anual do Distrito e encaminhará ao Prefeito nos prazos fixados pela Secretaria Municipal de
Finanças;(Redação dada pela Emenda de Revisão da Lei Orgânica nº 001/2018)
III - opinar, obrigatoriamente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a proposta de plano plurianual no que
concerne ao Distrito, antes de seu envio pelo Prefeito à Câmara Municipal;
IV - fiscalizar as repartições Municipais no Distrito e a qualidade dos serviços prestados pela
Administração Distrital;
V - representar ao Prefeito ou à Câmara Municipal, sobre assunto de interesse do Distrito;
VI - dar parecer sobre reclamações, representações e recursos de habitantes do Distrito,
encaminhando-o ao Poder competente;
VII - colaborar com a Administração Distrital, na prestação dos serviços públicos;
VIII - prestar as informações que lhe forem solicitadas pelo Governo Municipal.

SEÇÃO III
DO ADMINISTRADOR DISTRITAL

Art. 17. O Administrador Distrital, terá a remuneração que for fixada na legislação municipal. Parágrafo
Único – Criado o Distrito, fica o Prefeito Municipal, autorizado a criar o respectivo cargo de Administrador
Distrital.

Art. 18. Compete ao Administrador Distrital:


I - executar e fazer executar, na parte que lhe couber, as leis e demais atos emanados dos Poderes
competentes;
II - coordenar e supervisar os serviços públicos distritais de acordo com o que for estabelecido nas leis
e nos regimentos;
III - propor ao Prefeito Municipal, a admissão e a dispensa dos servidores lotados na Administração
Distrital;
IV - promover a manutenção dos bens públicos municipais localizados no Distrito;
V - prestar contas das importâncias recebidas para fazer face às despesas da Administração Distrital,
observadas as normas legais;
VI - prestar informações que lhe forem solicitadas pelo Prefeito Municipal ou pela Câmara Municipal;
VII - solicitar ao Prefeito as providências necessárias à boa administração do Distrito;
VIII - presidir as reuniões do Conselho Distrital;
IX - executar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Prefeito Municipal e pela Legislação
pertinente.

TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES MUNICIPAIS
CAPITULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 19. O Poder Legislativo Municipal é exercido pela Câmara Municipal composta por Vereadores,
eleitos para cada Legislatura pelo voto direto e secreto, nos termos da legislação pertinente. (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo Único –. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 20. O número de vereadores será fixado pela Câmara Municipal, observados os limites
estabelecidos na Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
§ 1º O número de Vereadores será fixado por decreto legislativo, até o final da sessão legislativa do
ano que anteceder às eleições. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2° A Mesa da Câmara Municipal enviará ao Tribunal Regional Eleitoral, logo após sua edição, cópia
do decreto legislativo de que trata o parágrafo anterior. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
§ 3º- (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

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SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA

Art. 21. Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de
competência do Município e especialmente:
I – instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, respeitando a
aplicação obrigatória para as áreas de educação e de saúde; (Redação dada pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
II – votar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual, operações de crédito e
dívida pública; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III – deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a forma
e os meios de pagamento; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – autorizar a concessão de auxílios e subvenções; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
V – autorizar a concessão de sérvios públicos; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
VI – autorizar a alienação de bens imóveis municipais; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
VII (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII - criação, organização e supressão de distritos, vilas e bairros;
IX - criar, transformar e extinguir cargos, empregos e funções públicas do Poder Executivo, inclusive
da Administração Indireta e fixar a respectiva remuneração; (Redação dada pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
X - estabelecer normas urbanísticas, especialmente o Plano Diretor e a legislação sobre ordenamento,
parcelamento, uso e ocupação do solo urbano; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
XI – autorizar convênios com entidades públicas ou privadas, bem como o consorciamento com outros
entres da Federação; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XII - delimitação do perímetro urbano;
XIII - denominação e alteração de próprios, vias e logradouros públicos;
XIV – organizar a prestação de serviços públicos; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
XV - ordenamento, parcelamento, uso e ocupação do solo urbano;
XVI – fixação e modificação do efetivo da guarda municipal; (Redação dada pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
XVII – autorizar a concessão de direitos reais de uso de bens municipais; (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XVIII - (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XIX - normatização da cooperação das associações representativas no planejamento municipal;
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XX - criação, transformação, extinção e estruturação de empresas públicas, sociedades de economia
mista, autarquias e fundações municipais; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XXI - votar os planos e programas municipais de desenvolvimento. (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 22. À Câmara Municipal compete, privativamente, as seguintes atribuições:


I – eleger sua Mesa Diretora, bem como destituir os seus membros, na forma prevista nesta Lei
Orgânica e no Regimento Interno; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - elaborar e expedir o seu regimento interno; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
III – dar posse ao Prefeito, Vice-Prefeito e aos Vereadores, conhecer de suas renúncias e afastá-los
temporária ou definitivamente do exercício do cargo, observadas as normas pertinentes; (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – conceder licença ao Prefeito, Vice-Prefeito e aos Vereadores; (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
V - autorizar o Prefeito e o Vice-Prefeito a se ausentarem do Município e do Estado, por prazo superior
a 15 (quinze) dias consecutivos, ou do Pais por qualquer tempo;
VI- fixar por lei o subsídio dos agentes políticos do Município observando o seguinte: (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
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a) do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Secretários Municipais, observados o disposto no art. 29, inciso
V, da Constituição Federal;
b) dos Vereadores e do Presidente da Câmara em cada legislatura para a subsequente, no primeiro
período da quarta sessão legislativa, tendo por limite máximo cinquenta por cento do subsídio dos
Deputados Estaduais;
c) 1º de abril como data base de revisão do subsídio, tendo por indexador integral, o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor – INPC, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE ou o índice
que vier substituí-lo;
VII – criar Comissão Parlamentar de Inquérito, sobre fato determinado que inclua a competência
Municipal, sempre que requerer pelo menos um terço de seus membros; (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII – convocar autoridades municipais, com a exceção do Prefeito Municipal, para a prestação de
informações e esclarecimentos sobre matérias de competência dos convocados; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IX - dispor sobre sua organização, inclusive das suas comissões, funcionamento, polícia, criação,
transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para
fixação do respectivo subsídio, observadas as normas constitucionais e legais; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
X – autorizar referendo e convocar plebiscito, observada a legislação pertinente; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XI - julgar o Prefeito e o Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em Lei;
XII - decretar a perda de mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e de Vereador, nos casos indicados na
Constituição Federal, nesta Lei Orgânica e na legislação aplicável; (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XIII - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regulamentar ou os limites
da delegação legislativa; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XIV – exercer, com o auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios, ou órgão estadual competente, a
fiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XV- julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução
dos planos de governo; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XVI - mudar, temporária e/ou definitivamente sua sede; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
XVII- proceder à tomada de contas do Prefeito Municipal, quando não apresentar à Câmara Municipal
dentro do prazo de sessenta dias após a abertura do período legislativo;
XVIII - representar ao Ministério Público, por dois terços de seus membros, para a instauração de
processo contra o Prefeito e/ou Vice-Prefeito e/ou os Secretários Municipais, pela prática de crime contra
a administração pública; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XVIII- conceder título honorífico e Medalha Adilson Almeida mediante Decreto Legislativo, aprovado
pela Câmara em maioria absoluta a pessoas nacionais ou estrangeiras que residam há pelo menos dez
anos no município de Breves e que se tenham projetadas comprovadamente nas atividades culturais,
políticas, cientificas, sociais ou em virtude de relevantes serviços prestados à Breves ou ao seu povo.
a) é proibida a apresentação de Decreto Legislativo concedendo título de “Cidadão Brevense”, “Honra
ao Mérito” e Medalha “Adilson Almeida” a pessoas no exercício de cargo eletivo, em cargos executivos
por nomeação, exercendo cargo em comissão, no âmbito municipal, estadual ou federal.
b) o projeto de concessão título de Cidadão Brevense, Honra ao Mérito e Medalha Adilson Almeida,
observadas as formalidades especificadas, deverá vir acompanhado de circunstanciada biografia da
pessoa que visa a homenagem, bem como de resumo dos serviços ou atividades desenvolvidas.
c) os signatários da proposição serão considerados fiadores das qualidades excepcionais de pessoas
que se pretende homenagear e da relevância dos serviços que tenha prestado não podendo retirar suas
assinaturas depois de recebida a proposição pela Mesa Diretora.
d) a entrega de títulos honoríficos e da Medalha Adilson Almeida, outorgados pela Câmara, será feita
em sessão solene, para esse fim convocada, com duração máxima de duas horas e ocorrerá uma única
vez por sessão legislativa.
e) é permitida a cada Vereador a apresentação de somente (02) dois Projetos de Decreto Legislativo,
parta cada uma das honrarias mencionadas neste inciso, por período legislativo.
Parágrafo único- A Câmara fará realizar sessões nos bairros da Cidade e nas sedes dos Distritos pelo
menos quatro vezes em cada sessão legislativa.
XX - solicitar informações ao Prefeito Municipal sobre assuntos relativos à Administração; (Incluído
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pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XXI - normatizar a iniciativa popular dos projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade,
de vilas ou de bairros, através de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XXII - resolver definitivamente sobre convênios ou acordos que acarretem encargos gravosos para o
patrimônio do Município, depois de assinados pelo Prefeito Municipal ou pelo Presidente da Câmara;
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XXIII - fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração
indireta; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XXIV - conceder licença ao Prefeito para tratar de assuntos particulares, sem subsídio, por período
não superior a noventa dias, por sessão legislativa. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
§ 1º A Câmara Municipal poderá apresentar representação fundamentada, visando a intervenção do
Estado no Município, conforme o disposto no Artigo 85, I, da Constituição do Estado.
§ 2º A Câmara Municipal realizará sessões nos bairros da cidade e nas sedes ou vilas dos distritos
pelo menos quatro vezes em cada sessão legislativa. (Renumerado pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)

Art. 23. A Câmara Municipal, pelo seu Presidente, bem como por qualquer de suas Comissões,
poderão convocar, através do Chefe do Poder Executivo, Secretário Municipal para, no prazo de oito dias,
apresentar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime
contra a administração pública a ausência sem justificativa adequada ou a prestação de informações
falsas. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º Os Secretários Municipais poderão comparecer à Câmara Municipal ou a qualquer de suas
Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimento com o Presidente da Câmara ou da Comissão,
para expor assunto de relevância de sua Secretaria. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
§ 2º A Mesa da Câmara Municipal, por deliberação do Plenário, encaminhará pedido de informações
ao Prefeito Municipal e aos Secretários Municipais, importando crime de responsabilidade, a recusa ou
não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 3º - (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SEÇÃO III
DOS VEREADORES
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 24. Os Vereadores, detentores de mandato de representação popular, são invioláveis pelas suas
opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 25. Os vereadores não serão obrigados a testemunhar, perante a Câmara Municipal, sobre
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes
confiaram ou deles receberam informações. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)

SUBSEÇÃO II
A POSSE

Art. 26. No primeiro ano de cada legislatura, no dia 01 de janeiro, às 10:00 horas, em sessão solene
de instalação, independentemente do número, sob a direção do vereador mais votado dentre os
presentes, os vereadores prestarão compromisso e tomarão posse, que obedecerá à ordem fixada no
Regimento Interno da Câmara.
§ 1º O compromisso referido no “caput” deste artigo, será representado da seguinte forma: o Presidente
lerá a formula:
“PROMETO CUMPRIR AS LEIS DA UNIÃO, DO ESTADO E A LEI ORGÂNICA DO MUNICIPIO,
EXERCER O MEU MANDATO SOB INSPIRAÇÃO DO PATRIOTISMO, DA LEALDADE, DA HONRA E
DO BEM COMUM”
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a) cada Vereador, chamado nominalmente, a seguir, deverá responder : “ASSIM PROMETO”;
b) prestado o compromisso por todos os Vereadores, o Presidente, dar-lhes-á posse com as seguintes
palavras: “DECLARO EMPOSSADOS OS VEREADORES QUE PRESTARAM COMPROMISSO”.
§ 2º Se não houver Vereador presente à sessão de instalação da Legislatura, caberá ao Juiz de Direito
da Comarca, receber o compromisso do Prefeito e do Vice- Prefeito, dando posse aos mesmos.
§ 3º No ato da posse, os vereadores deverão fazer declaração de seus bens, a qual será atualizada
anualmente e transcrita em livro próprio, para posterior encaminhamento no prazo legal ao Tribunal de
contas dos Municípios, na forma prevista no Art. 304 da Constituição do Estado.
§ 4º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo, deverá faze-lo no prazo de 15
dias, sob pena de extinção do mandato, salvo motivo justo, aceito pela Câmara.

SEBSEÇÃO III DA REMUNERAÇÃO


(Revogada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Art. 27 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SUBSEÇÃO IV
DAS INCOMPATIBILIDADES

Art. 28. Os Vereadores não poderão:


I - desde a expedição do diploma:
a ) firmar ou manter contrato com o Município, inclusive com suas entidades da Administração Indireta
e empresas prestadora de serviços públicos municipais, salvo quando o contrato obedecer cláusulas
uniformes; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis
ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato
celebrado com o município ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis, “ad nutum”, nas entidades referidas na alínea
“a” do Inciso I;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades referidas na alínea a do
inciso I, salvo o cargo de Secretário Municipal ou equivalente; (Redação dada pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
c) patrocinar causas em que sejam interessada qualquer entidade a que se refere a alínea “a” do Inciso
I;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo, salvo, no primeiro caso, as exceções
previstas no art. 37, XVI da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)

SUBSEÇÃO V
DA PERDA E EXTINÇÃO DO MANDATO
Art. 29. Perderá o mandato o Vereador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento, for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da
Câmara Municipal, salvo em caso de licença ou de missão oficial; (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV - que perder ou tiver suspenso os direitos políticos;
V - quando o decretar a justiça eleitoral, nos casos previstos constitucional ou legalmente; (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI – que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo estabelecido nesta Lei
Orgânica; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VII - quando sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII - que não residir no Município.
VIII – que deixar de residir no município; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

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§ 1º Nos casos dos incisos I, II, VII e VIII, a perda do mandato será decidida pela Câmara Municipal,
por voto secreto de dois terços dos membros da Câmara Municipal, mediante provocação da Mesa ou de
partido político nela representado, assegurado o direito de ampla defesa. (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º Nos casos dos incisos III, IV, V e VI, a perda do mandato será declarada pela Mesa da Câmara
Municipal, de ofício ou mediante provocação de qualquer Vereador ou de partido político nela
representado, assegurado o direito de ampla defesa. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
§ 3º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o
abuso das prerrogativas asseguradas ao Vereador ou a percepção, por estes, de vantagens indevidas.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 4º Extingue-se o mandato, e assim será declarado pelo Presidente da Câmara Municipal, quando
ocorrer falecimento ou renúncia por escrito do Vereador. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
Art. 29-A. O Vereador ocupante de cargo, emprego ou função pública municipal é inamovível de ofício
enquanto durar seu mandato. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SUBSEÇÃO VI
DAS LICENÇAS

Art. 30. O Vereador poderá licenciar-se:


I – por motivo de saúde, inclusive de cônjuge, filho ou parente até o segundo grau, devidamente
comprovados, ou licença gestante; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – .para desempenhar missões oficiais de caráter cultural ou de interesse do Município, devidamente
autorizado pela Câmara Municipal; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III - Para tratar de interesses particulares, sem remuneração, por prazo não superior a cento e vinte
dias, por sessão legislativa, não podendo reassumir o exercício do mandato, antes que se tenha esgotado
o prazo de sua licença.
III – para tratar de interesse particular, desde que o período de licença não seja superior a 120 (cento
e vinte dias), por sessão legislativa, não podendo reassumir o exercício do mandato, antes que se tenha
esgotado o prazo de sua licença. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º O Vereador licenciado com base nos incisos I e II será considerado como em exercício para fins
de percepção de seu subsídio. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º A licença-gestante, será concedida seguindo os mesmos critérios e condições estabelecidas, para
a funcionária pública municipal.
§ 3º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal ou equivalente, não perderá o mandato,
considerando-se automaticamente licenciado, podendo optar pelo subsídio da vereança. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SUBSEÇÃO VII
DA CONVOCAÇÃO DOS SUPLENTES

Art. 31. Nos casos de vaga, licença ou investidura em funções previstas no artigo anterior, ou de licença
por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias será feita convocação do suplente pelo Presidente da Câmara
Municipal. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º O Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de até 15 (quinze) dias, salvo por motivo
justo, aceito pela Câmara Municipal, sob pena de ser considerado renunciante. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, o Presidente da Câmara Municipal comunicará o fato,
dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal Regional Eleitoral. (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 3º Enquanto a vaga não for preenchida, o quórum será calculado em função dos Vereadores
remanescentes. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SEÇÃO IV
DA MESA DA CÂMARA

Art. 32. Imediatamente depois da posse, os Vereadores, sob a Presidência do mais votado dentre os
presente, e, havendo maioria absoluta dos Membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que
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ficarão, automaticamente empossados.
Parágrafo Único – Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes,
permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

Art. 33. O mandato dos membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal será de dois anos, permitida
a recondução para o mesmo cargo no período subsequente na mesma legislatura. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo Único – Qualquer Membro da Mesa, poderá ser destituído, pelo voto de dois terços dos
Membros da Câmara, quando faltoso, omisso, negligente ou ineficiente no desempenho de suas
atribuições regimentais, elegendo-se outro Vereador para completar o mandato.

Art. 34. A eleição para renovação da Mesa Diretora acontecerá sempre no primeiro dia útil do mês de
setembro, da segunda sessão legislativa. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

Art. 35. A Mesa será composta de um Presidente, um Vice-Presidente e três Secretários, os quais se
substituirão nesta ordem, com suas atribuições definidas nesta Lei Orgânica e no Regimento Interno da
Câmara. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º Não se achando presentes os Membros da Mesa, o Vereador mais idoso, assumirá a Presidência.
§ 2º Em toda eleição de Membros da Mesa, os candidatos que obtiverem igual número de votos,
concorrerão a um segundo escrutínio e, se persistindo o empate, ocupará o cargo o vereador mais votado
nas eleições municipais.

SUBSEÇÃO I
DAS ATRIBUICÕES DA MESA

Art. 36. Compete à Mesa da Câmara, dentre outras atribuições:


I - elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara,
bem como alterá-las quando necessário.
II - devolver à tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Câmara, no final do exercício: III -
enviar ao Tribunal de Contas, até trinta e um de março, as contas do exercício anterior;
IV - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licença por disponibilidade, exonerar,
demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Câmara Municipal, nos termos da Lei;
V - declarar perda do mandato de Vereador, de oficio ou por provocação de qualquer de seus Membros,
ou ainda, de partido político representado na Câmara, nas hipóteses previstas nos Incisos III, IV e VII do
Artigo 29 desta Lei, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
VI - propor ação direta de inconstitucionalidade prevista no artigo 162 da constituição do Estado; VII
- encaminhar pedido escrito, de informação ao Prefeito ou seus auxiliares, importando em crime de
responsabilidade a recusa ou não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de
informações falsas.
Parágrafo Único. A administração financeira da Câmara Municipal, é independente do Poder Executivo
e, será exercida pela Presidência com o auxílio dos demais membros da Mesa Diretora, conforme o
disposto na presente Lei. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SUBSEÇÃO II
DO PRESIDENTE DA CÂMARA

Art. 37. Compete ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições:


I - representar a Câmara em juízo e fora dele;
II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;
III - fazer cumprir o Regimento Interno;
IV - manter ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar força necessária para esse fim;
V - promulgar as Resoluções e os Decretos Legislativos, bem como as leis com sanção tácita ou cujo
veto tenha sido rejeitado pelo Plenário;
VI - fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as Resoluções e Decretos Legislativos e as Leis por
ele promulgadas;
VII - declarar perda do mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos
em Lei;
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VIII - requisita o numerário destinado às despesas da Câmara;
IX – publicar no Portal da Câmara, até o dia vinte de cada mês o balancete relativo aos recursos
recebidos e às despesas do mês anterior; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
X - designar Comissão especial, nos termos Regimentais, observadas as indicações partidárias;
XI- exercer, em substituição, a chefia do Executivo Municipal, nos casos previstos em Lei.
Parágrafo único. Quando a substituição de que trata o inciso XI for superior a 12 (doze) horas
consecutivas, o Presidente da Câmara fará jus a percepção da diferença entre o seu subsídio e o subsídio
do prefeito, proporcional aos dias em que se deu a substituição. (Incluído pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 38. O Presidente da Câmara Municipal ou quem o substituir, somente manifestará seu voto, nas
seguintes hipóteses:
I - na eleição da Mesa;
II - quando a matéria exigir para sua aprovação, o voto favorável da maioria absoluta dos Membros da
Câmara e a maioria de 2/3 (dois terços); (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
III - quando ocorrer empate em qualquer votação no Plenário.
§ 1º Não poderá votar o vereador que tiver interesse pessoal ou de parente até o 2º grau, na
deliberação, anulando-se a votação, se o seu voto for decisivo.
§ 2º O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, exceto nos seguintes casos:
I - no julgamento dos Vereadores, Prefeito e vice-Prefeito;
II -na eleição dos Membros da Mesa, bem como no preenchimento de qualquer vaga;
III - na votação de veto aposto pelo Prefeito.

SEÇÃO V
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS

Art. 39. A Câmara Municipal reunir-se-á, anualmente, em período ordinário, dispensada convocação,
de 2 (dois) de fevereiro a 30 (trinta) de junho e de 1º(primeiro) de agosto a 15 (quinze) de dezembro.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas, ficarão automaticamente transferidas para o primeiro dia
útil subsequente quando recaírem em sábados, domingos, feriados ou dia de ponto facultativo. (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias e da proposta orçamentária para o exercício seguinte. (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 40. A Câmara Municipal, se reunirá em sessão ordinária, extraordinária ou solene, conforme
dispuser o seu Regimento Interno, e as remunerará de acordo com o estabelecido na legislação
especifica, observando o disposto no artigo 37, XI da Constituição Federal.
§ 1º A convocação extraordinária da Câmara Municipal far-se-á pelo seu Presidente, pelo Prefeito ou
a requerimento da maioria absoluta dos Vereadores, em caso de urgência ou de interesse público
relevante. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º- Durante a sessão legislativa extraordinária, a câmara deliberará exclusivamente sobre a matéria
para a qual foi convocada.
§ 3º O Regimento Interno determinará os dias e horários das reuniões ordinárias, das quais destinará
uma por semana para as Comissões Permanentes. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)

Art. 41. As sessões da Câmara, serão públicas, salvo, deliberação em contrário, tomada pela maioria
de dois terços de seus Membros, quando ocorrer motivo relevante de preservação do decoro parlamentar.

Art. 42. As sessões, só poderão ser abertas com a presença, de no mínimo, um terço dos Membros
da Câmara.

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SEÇÃO VI
DAS COMISSÕES

Art. 43. A Câmara, terá Comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as
atribuições previstas no Regimento Interno ou ato de que resultar a sua criação.
§ 1º Na Constituição da Mesa e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares que participam da
Câmara.
§ 2º As Comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I - realizar audiência pública com entidades da sociedade civil;
II - convocar Secretários ou dirigentes municipais para prestarem informações sobre assuntos
inerentes às suas atribuições;
III - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa, contra atos ou
omissões das autoridades ou entidades públicas,
IV - acompanhar junto à Prefeitura a elaboração da Proposta Orçamentária, bem como a sua posterior
execução;
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VI - Apreciar programas de obras e planos municipais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

Art. 44. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno, serão criadas mediante
requerimento de um terço da Câmara Municipal, independentemente de aprovação Plenária, para a
apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º As Comissões Parlamentares de Inquérito, no interesse da investigação poderão:
I - determinar as diligências que reputarem necessárias;
II - proceder as vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades
descentralizadas onde terão livre ingresso e permanência;
III - requisitar de seus responsáveis, a exibição de documentos e a prestação de esclarecimento
necessários;
IV - requerer a convocação de secretários e dirigentes municipais;
V - tomar depoimento de qualquer autoridade, intimar, testemunhas e inquiri-las sobre compromisso;
VI - proceder a verificação contábil, em livros, papéis e documentos dos órgãos da administração direta
e indireta.
§ 2º Nos termos da legislação federal, as testemunhas serão intimadas de acordo com as prescrições
estabelecidas na legislação penal, e em caso do não comparecimento, sem motivo justificado, a
intimação, será solicitada ao Juiz Criminal da localidade onde residirem ou onde se encontrarem, na forma
do Código de Processo Penal.

SEÇÃO VII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃO I

Art. 45. O processo legislativo compreende:


I - emendas à Lei Orgânica do Município;
II - leis Complementares;
III- leis Ordinárias;
IV - leis Delegadas;
V -; (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI - decretos Legislativos;
VII - resoluções.

Art. 46. A Lei Orgânica do Município, será emendada, mediante proposta:


I - do Prefeito;
II - de um terço (1/3), no mínimo, dos Membros da Câmara Municipal;
III - popular, através de manifestação, de, pelo menos cinco por cento (5%) do eleitorado do Município.
§ 1º A proposta de Emenda à Lei Orgânica, será votada em dois turnos, considerando-se aprovada,
quando obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços (2/3) dos Membros da Câmara Municipal;
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§ 2º A Emenda aprovada nos termos deste artigo, será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal,
com o respectivo número de ordem.
§ 3º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada, ou havida por prejudicada, não poderá ser
objeto de nova proposta, na mesma Sessão Legislativa.

SUBSEÇÃO II
DAS LEIS

Art. 47. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Membro ou Comissão da
Câmara Municipal, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma prevista nesta Lei.

Art. 48. São iniciativa privativa do Prefeito, as leis que dispunham sobre:
I - criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e indireta do município;
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - servidores públicos do município, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III – criação e extinção de Secretarias Municipais e órgãos da administração pública, observado o
disposto no art. 84,VI da Constituição Federal; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
IV – organização administrativa, matéria tributária, orçamento anual, diretrizes orçamentárias e plano
plurianual. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 49. É de competência privativa da Câmara Municipal a iniciativa dos Projetos de Lei que versem
sobre.
I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos de seus serviços; II - fixação
ou aumento de remuneração de seus servidores;
III – sua organização e funcionamento. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

Art. 50. Não será admitido aumento de despesa prevista:


I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, salvo se tratar de emenda ao Projeto de Lei do
orçamento anual ou ao Projeto que os que modifiquem, de emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias observado o disposto no artigo 166, §§ 3º e 4º da Constituição Federal.
II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.

Art. 51. A iniciativa popular será exercida mediante a apresentação à Câmara Municipal, de projeto de
lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município, contendo assunto de
interesse específico do Município, da cidade ou de bairros. (Redação dada pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se para seu recebimento, a identificação dos
assinantes, mediante indicação do número do respectivo título de eleitor, bem como certidão expedida
pelo órgão eleitoral competente contendo a informação do número total de eleitores do município, da
cidade ou do bairro. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º A tramitação dos projetos de lei de inciativa popular obedecerá às normas estabelecidas nesta Lei
Orgânica e pelo Regimento Interno.
§ 3º Não poderão ser de iniciativa popular as leis que tratem de matéria cuja iniciativa é privativa,
conforme disposto nesta Lei Orgânica e no inciso V do art. 29-A da Constituição Federal. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 52. São Leis complementares, as concernentes às seguintes matérias:


I - código tributário do Município e legislação complementar; (Redação dada pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - código de Obras ou de Edificações;
III (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV - plano diretor do Município e legislação complementar;(Redação dada pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
V (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VII (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
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VIII (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IX (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. As Leis Complementares, para sua aprovação dependerão do voto favorável da
maioria absoluta.

Art. 53. O Prefeito Municipal poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa,
considerados relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 30 (trinta) dias. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto será obrigatoriamente
incluído na Ordem do Dia, para que se ultime sua votação, sobrestando-se a deliberação sobre qualquer
outra matéria, exceto veto, e leis orçamentárias. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
§ 2º O prazo previsto no parágrafo anterior não corre nos períodos de recesso da Câmara Municipal e
nem se aplica a projeto de lei codificado. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

Art. 54. O projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal será, no prazo de 10 (dez) dias, enviado
como autógrafo pelo Presidente da Câmara ao Prefeito que, concordando, o sancionará no prazo de 15
(quinze) dias, contados da data de seu recebimento. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. Decorrido o prazo indicado neste artigo, o silêncio do Prefeito importará em sanção.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 55. Se o Prefeito Municipal considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário
ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias contados da data do seu
recebimento, e comunicará ao Presidente da Câmara Municipal, os motivos do veto, no prazo de até 48
(quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º O Veto deverá ser sempre justificado, e quando parcial, abrangerá o texto integral de artigo, de
parágrafo, de inciso e de alínea.
§ 2º O veto será apreciado pela Câmara Municipal, dentro de 30 (trinta) dias, contados do seu
recebimento, com parecer ou sem ele, em uma única discussão e votação. (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 3º O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos vereadores, realizada a votação
em escrutínio secreto.
§ 4º Esgotado, sem deliberação, o prazo previsto no § 2º, o veto será colocado na Ordem do Dia da
sessão imediata, sobrestadas as demais proposições até a sua votação final, exceto as matérias
orçamentárias. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 5º Se o veto for rejeitado, o texto vetado será enviado ao Prefeito Municipal, em 48 (quarenta e oito)
horas para promulgação no mesmo prazo. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
§ 6º Se o Prefeito Municipal não promulgar a lei dentro dos prazos previstos no parágrafo único do art.
54 e no parágrafo anterior deste artigo, o Presidente da Câmara o fará, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, cabendo obrigatoriamente ao seu substituto efetuar a promulgação se o Presidente não o fizer.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 7º As Leis promulgadas nos termos do parágrafo anterior, produzirá efeitos a partir de sua publicação.
§ 8º Nos casos de veto parcial, as disposições aprovadas pela Câmara Municipal, serão promulgadas
pelo seu Presidente, com o número de Lei Original, observando o prazo estipulado no parágrafo 6º.
§ 9 º O prazo previsto no parágrafo 2º, não ocorrerá nos períodos de recesso da Câmara Municipal.
§ 10 A manutenção do veto, não restaura a matéria suprimida ou modificada pela Câmara Municipal.
§ 11 Na apreciação do veto, a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.
Art. 56. A matéria constante no projeto de lei rejeitado, somente poderá constituir objeto de novo projeto,
na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos Membros da Câmara Municipal.
Parágrafo Único- (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 57. O projeto de lei que receber, quanto ao mérito, parecer contrário, de todas as Comissões, será
tido como rejeitado.

Art. 58. As Leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à Câmara
Municipal.
Apostila gerada especialmente para: VOCÊ ALUNO UNOPAR
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§ 1º Não serão objetos de delegação, os atos de competência exclusiva da Câmara Municipal, a
matéria reservada à lei complementar e a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e
orçamentos.
§ 2º A delegação ao Prefeito Municipal será feita por meio de decreto legislativo da Câmara Municipal,
que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. (Redação dada pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 3º O decreto legislativo determinará a apreciação do projeto pela Câmara Municipal, que fará em
votação única, vedada a apresentação de qualquer emenda. (Redação dada pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 59 – (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)


Parágrafo Único- (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 60. A resolução destina-se a regular matéria político-administrativa de competência exclusiva da


Câmara Municipal e será deliberada em turno único, não dependendo de sanção ou veto do Prefeito
Municipal. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 60-A. O decreto legislativo destina-se a regular matéria de competência exclusiva da Câmara
Municipal que produza efeito externos, e será deliberado em turno único, não dependendo de sanção ou
veto do Prefeito Municipal. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018) Art. 61. O
cidadão que desejar poderá usar da palavra, durante a primeira discussão dos projetos de lei, para opinar
sobre eles, desde que se inscreva em lista especial, na secretaria da Câmara.
Parágrafo único. O Regimento Interno da Câmara estabelecerá as condições e requisitos para o uso
da palavra pelos cidadãos.

SEÇÃO VIII
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL

Art. 62. A fiscalização contábil, financeira Orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das
entidades da administração direta e indireta, quando a legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicações das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante
controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o município
responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 63. Os Poderes, Legislativo e Executivo, manterão de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
I- avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos do Município.
II- comprovar a legalidade e avaliar o resultado, quanto a eficácia de gestão orçamentária, financeira
e patrimonial, nos órgãos e entidades da administração municipal, bem como da aplicação de recursos
públicos, por entidades de direito privado.
III- apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas dos Municípios, ao Prefeito e ao Presidente da
Câmara Municipal, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para, na forma da lei,
denunciar irregularidades perante o Tribunal de Contas dos Municípios.

Art. 64. O controle externo, a cargo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas dos Municípios e compreenderá a apreciação das contas, o acompanhamento das atividades
financeiras e orçamentárias do município, o desempenho das funções de auditoria, bem como o
julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e valores públicos. (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º As contas do Prefeito Municipal prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara Municipal
dentro de 120 (cento e vinte) dias após o recebimento do parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas
dos Municípios ou outro órgão estadual competente, assegurado ao prestador o contraditório e a ampla
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defesa, com os meios e os recursos inerentes. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
§ 2º O parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios ou de outro órgão estadual competente
somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 3º Concluído o julgamento das contas do exercício, o Presidente da Câmara Municipal enviará ao
Tribunal de Contas dos Municípios ou outro órgão estadual competente, no prazo de 30 (trinta) dias, cópia
autenticada da resolução votada, promulgada e publicada, bem como das atas das sessões em que o
pronunciamento da Câmara Municipal se tiver verificado, com a relação nominal dos Vereadores
presentes e o resultado numérico da votação. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
§ 4º Rejeitada a Prestação de Contas, ou parte dela, caberá às Comissões de Finanças e Orçamento
e Justiça, Legislação e Redação Final o exame do que foi impugnado, para encaminhamento ao Ministério
Público e, se for o caso, indicar outras providências a serem tomadas pela Câmara Municipal. (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 65. O Prefeito e o Presidente da Câmara Municipal remeterão as suas contas anuais até trinta e
um (31) de março do exercício anterior, ao Tribunal de Contas dos Municípios.
Parágrafo único. Ao remeter anualmente a prestação de contas, o Prefeito enviará cópia de todo o
processo para a Câmara Municipal, onde as contas ficarão durante sessenta (60) dias, à disposição de
qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questioná-las a legitimidade, nos termos
da lei, ficando desde já, estabelecido o seguinte:
I - o exame previsto no “caput” deste artigo, será exercido com auxílio de um funcionário de divisão de
contabilidade da Câmara, designado pelo Presidente;
II - o contribuinte que desejar examinar e apreciar as contas, fará nas dependências da Câmara
Municipal;
III - cada contribuinte, ao examinar as contas, terá o prazo máximo de cinco (5) dias improrrogáveis;
IV - não poderá funcionar ao mesmo tempo, mais de três contribuintes examinadores das contas do
Prefeito Municipal.

Art. 66. O Prefeito e o Presidente da Câmara Municipal ficam obrigados a apresentar ao Tribunal de
Contas dos Municípios, balancetes quadrimestrais, até trinta dias após encerrado o trimestre,
discriminando receitas e despesas, inclusive admissão de pessoal a qualquer título, ficando cópias de tais
balancetes e da respectiva documentação na Câmara Municipal, por trinta dias no mínimo, em local de
fácil acesso, para conhecimento do povo. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

CAPITULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 67. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, eleito pelo povo, com o apoio dos seus
auxiliares diretos. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 68. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º (primeiro) de janeiro do ano subsequente
à eleição, em sessão solene da Câmara Municipal, às 16 (dezesseis) horas, prestando o seguinte
compromisso: “POR MINHA HONRA E PELA PÁTRIA, PROMETO SOLENEMENTE, CUMPRIR A
CONSTITUIÇAO FEDERAL, A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ E A LEI ORGÂNICA DO
MUNICÍPIO, OBSERVAR AS LEIS E DEMAIS NORMAS PERTINENTES, PROMOVER O BEM COMUM
E EXERCER O CARGO SOB INSPIRAÇÃO DA DEMOCRACIA, DA LEGITIMIDADE E DA LEGALIDADE,
TRABALHANDO PELO DESENVOLVIMENTO SUSGTENTÁVEL DO MUNICÍPIO, DE MODO A
ASSEGURAR NÍVEIS SATISFATÓRIOS DE QUALIDADE DE VIDA E EMPREGO E PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE.” (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º Se, decorridos 15 (quinze) dias da data fixada para a posse, o Prefeito e/ou o Vice-Prefeito, salvo
motivo de força maior aceito pela Câmara Municipal, não tiver assumido o cargo, este será declarado
vago. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito Municipal, assumirá o Vice-Prefeito e, na falta ou
impedimento deste o Presidente da Câmara.
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§ 3º O Prefeito e o vice-Prefeito deverão desincompatibilizar-se no ato da posse.
§ 4º Se o Vice-Prefeito não receber qualquer remuneração por seu cargo, não precisará
desincompatibilizar-se.
§ 5º No ato da posse e ao término do mandato, o Prefeito Municipal e o Vice-Prefeito farão declaração
de bens, incluídos os do cônjuge, à qual será devidamente registrada, resumida em ata e divulgada para
o conhecimento público. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 69. O Prefeito Municipal e o Vice-Prefeito devem residir na sede do Município.


Parágrafo único. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão ausentar-se do Município e do Estado, por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos, nem do Território Nacional por qualquer prazo, sem prévia licença
da Câmara Municipal, sob pena de perda de mandato.

Art. 70. O Prefeito Municipal não poderá desde a posse, sob pena de perda de cargo:
I- firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato
obedecer a cláusula uniforme;
II- aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam demissíveis “ad
nutum”, nas entidades constantes do inciso anterior, ressalvada a posse em virtude de concurso público;
III- ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;
IV- patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades já referidas;
V- ser proprietário, controlador, ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público ou nela exercer função remunerada.

Art.71. O Prefeito Municipal será substituído, no caso de ausência do município, impedimento, ou


licença, e sucedido, no caso, de vaga ocorrida após a diplomação, pelo Vice-Prefeito.
§ 1º Em caso de ausência e impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância dos respectivos
cargos, serão chamados ao exercício da Prefeitura, respectivamente, o Presidente, o Vice-Presidente, o
1º Secretário, o 2º Secretário e o 3º Secretário da Câmara Municipal, e no caso de impedimento destes,
ou de quem os substituir, o Secretário Municipal de Administração responderá apenas
administrativamente pelo expediente da Prefeitura.
§ 2º O Presidente, o Vice-Presidente, o 1º secretário, o 2º Secretário e o 3º Secretário da Câmara
Municipal, não poderão se recusar a assumir o cargo de Prefeito, sob pena de destituição de seu cargo
da Mesa Diretora, salvo se o exercício resultar em incompatibilidade eleitoral.
§ 3º Ocorrendo afastamento por qualquer período para tratamento de saúde ou interesse particular
dar- se-á a transmissão do cargo, caracterizando, nessa hipótese, impedimento legal.
.
Art. 72. O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por Lei, auxiliará o Prefeito
Municipal sempre que por ele convocado. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
Parágrafo único. O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a substitui-lo sob pena de extinção do
respectivo mandato.

Art. 73. Vagando os cargos de Prefeito e vice-Prefeito far-se-á eleição depois de noventa dias de
abertura a última vaga.
§ 1º Ocorrendo à vacância nos últimos dois anos do mandato, a eleição para ambos os cargos será
feita trinta dias depois de aberta a última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da lei. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º- Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

SEÇÃO II
DAS ARIBUIÇÕES DO PREFEITO
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 74. Compete privativamente ao Prefeito:


I - nomear e exonerar os secretários e dirigentes de órgãos municipais e Agentes Distritais; (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - exercer, com o auxílio dos Secretários Municipais, a direção superior da administração municipal;
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

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III – enviar à Câmara Municipal o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual
do município, nos prazos previstos nesta Lei Orgânica lei; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 01/2018)
IV - iniciar o processo Legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
V - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara, bem como expedir decretos
e regulamentos para a sua fiel execução; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018
VI - vetar, total ou parcialmente, projetos de lei, na forma prevista nesta Lei Orgânica; (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VII (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII - decretar desapropriação e instituir servidões administrativas;
IX - permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros;
X - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por terceiros;
XI - dispor sobre a organização e o funcionamento da Administração Municipal, na forma da Lei;
XII - prover e extinguir os cargos públicos municipais, na forma da lei, e expedir os demais atos
referentes a situação funcional dos servidores;
XIII - remeter mensagem e plano de governo à Câmara, por ocasião da abertura da sessão Legislativa,
expondo a situação do município e solicitando as providências que julgar necessário;
XIV (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XV (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XVI - encaminhar ao Tribunal de Conta dos Municípios:
a) até o dia 30 do mês subsequente ao quadrimestre vencido, balancetes e relatórios exigidos pela
legislação pertinentes; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
b) até o dia 31 de março do ano subseqüente ao exercício encerrado, os balanços do citado exercício.
XVII - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicações e as prestações de contas exigidas
em Lei;
XVIII - prestar à Câmara, dentro de trinta dias, as informações por ela solicitadas, na forma regimental;
XIX - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda e aplicação da Receita,
autorizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos
votados pela Câmara;
XX - colocar a disposição da Câmara, até o dia 20 de cada mês, a parcela correspondente ao
duodécimo de sua dotação orçamentária;
XXI - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que a ele forem dirigidas; XXII
- oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos,
mediante denominação aprovada pela Câmara;
XXIII – (suprimido)
XXIV - aprovar projetos de edificação e planos de loteamento, arruamento e zoneamento urbano ou
para fins urbanos;
XXV - decretar situação de calamidade pública, nos casos previstos em Lei;
XXVI - elaborar e executar o plano diretor.
§ 1º O Prefeito Municipal poderá delegar por Decreto aos Secretários Municipais, funções
administrativas que não sejam de sua competência exclusiva. (Renumerado pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º O Prefeito Municipal poderá, a qualquer momento, segundo o seu próprio critério, avocar a si a
competência delegada. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 3º As receitas tributárias e transferências que servirão de base de cálculo para o repasse do
duodécimo à Câmara Municipal de Breves que trata o inciso XX deste artigo, em consonância ao
mandamento constitucional, são: Impostos (IPTU, IRRF, ITBI, ISSQN), Taxas, Contribuições de
Melhorias, Contribuição de Iluminação Pública (CIP) e Contribuição para Custeio do Serviço de
Iluminação Pública (COSIP), Juros e Multas das Receitas Tributárias, Receita da Dívida Ativa Tributária,
Juros e Multas da Dívida Ativa Tributária, Transferências da União (FPM, ITR, IOF s/Ouro, ICMS, CIDE,
AFM (Apoio Financeiro de Compensação da Desoneração de Impostos), e Transferências do Estado
(ICMS, IPVA, IPI Exportação), sem deduções ou abatimentos. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)

SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO

Art. 75. São crimes de responsabilidade, apenados com a perda do mandato, os atos do Prefeito
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Municipal que atentem contra a Constituição Federal, a Estadual, a Lei Orgânica do Município, e,
especialmente contra: (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I - a existência do Município;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, Poder Judiciário e do Ministério Público; III - o exercício dos
direitos políticos individuais e sociais;
IV - a segurança interna do Município;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões Judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes são definidos em lei especial, que estabelecerá as normas do processo
e julgamento.

Art. 76. Admitida a acusação contra o Prefeito Municipal por dois terços da Câmara Municipal, mediante
votação secreta, será ele submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado, nas infrações
penais comuns ou perante a própria Câmara nos crimes de responsabilidade.
§ 1º O Prefeito Municipal ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Tribunal de Justiça do
Estado;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pela Câmara Municipal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o
afastamento do Prefeito Municipal, sem prejuízo de regular prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações penais a julgamento, o Prefeito
Municipal não estará sujeito a prisão.

76-A. São infrações político-administrativas do Prefeito Municipal, sujeitas ao julgamento pela Câmara
Municipal e sancionadas com a perda do mandato, dentre outras especificadas em lei: (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – impedir o funcionamento regular da Câmara Municipal; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
II – impedir o exame de quaisquer documentos que devam constar nos arquivos do Poder Executivo,
bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão da Câmara Municipal regularmente
constituída, observados os procedimentos legais e regimentais; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
III – desatender, sem motivo justificado, os pedidos de informação da Câmara Municipal feitos de forma
regular; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade; (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
V – deixar de apresentar à Câmara Municipal, no devido prazo e de forma regular, os projetos de leis
orçamentárias; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI – descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro; (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
VII – praticar atos administrativos de sua competência contra expressa disposição de lei ou omitir-se
na sua prática; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII – omitir-se ou negligenciar na defesa de bens e direitos do Município, sujeitos à administração da
Prefeitura Municipal; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IX – ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitura
Municipal sem autorização da Câmara Municipal; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
X – fixar residência fora do Município; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
XI – proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo ou atentatório às instituições
vigentes. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 76-B. O processo de julgamento do Prefeito Municipal pela Câmara Municipal, obedecerá ao
seguinte: (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – a denúncia escrita de infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fatos e a
indicação das provas; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará sua leitura e
dentro de dez dias incluirá obrigatoriamente na Pauta para votação; (Incluído pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
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III – decidido o recebimento pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, na
mesma sessão será constituída a comissão processante, formada por 3 (três) vereadores, através de
sorteio entre os desimpedidos, os quais elegerão o presidente e o relator; (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – recebendo o processo, o presidente da comissão iniciará os trabalhos, dentro de 5 (cinco) dias,
notificando o denunciado, com a remessa da cópia da denúncia e dos documentos que a instruírem, para
que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente defesa prévia, por escrito, indique as provas que pretende
produzir e arrole testemunhas, até o máximo de 5 (cinco); (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
V - O denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente, ou na pessoa de
seu procurador, com a antecedência, pelo menos, de vinte e quatro horas, sendo lhe permitido assistir as
diligências e audiências, bem como formular perguntas e reperguntas às testemunhas e requerer o que
for de interesse da defesa; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI – concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões escritas, no prazo
de 5 (cinco) dias, e, após, a Comissão processante emitirá parecer final, pela procedência ou
improcedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de sessão para
julgamento. Na sessão de julgamento, serão lidas as peças requeridas por qualquer dos Vereadores e
pelos denunciados, e, a seguir, os que desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo
máximo de 15 (quinze) minutos cada um, e, ao final, o denunciado, ou seu procurador, terá o prazo
máximo de 2 (duas) horas para produzir sua defesa oral; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
VII - Concluída a defesa, proceder-se-á a tantas votações, quantas forem as infrações articuladas na
denúncia. Considerar-se-á afastado, definitivamente, do cargo, o denunciado que for declarado pelo voto
de dois terços, pelo menos, dos membros da Câmara, em curso de qualquer das infrações especificadas
na denúncia. Concluído o julgamento, o Presidente da Câmara proclamará imediatamente o resultado e
fará lavrar ata que consigne a votação nominal sobre cada infração, e, se houver condenação, expedirá
o competente decreto legislativo de cassação do mandato de Prefeito. Se o resultado da votação for
absolutório, o Presidente determinará o arquivamento do processo. Em qualquer dos casos, o Presidente
da Câmara comunicará à Justiça Eleitoral o resultado; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
VIII - O processo, a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro em 90 (noventa) dias,
contados da data em que se efetivar a notificação do acusado. Transcorrido o prazo sem o julgamento, o
processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia ainda que sobre os mesmos fatos.
§ 1º Se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a Comissão
processante, podendo, todavia, praticar todos os atos de acusação. Se o denunciante for o Presidente da
Câmara, passará a Presidência ao substituto legal, para os atos do processo, e só votará se necessário
para completar o quorum de julgamento. Será convocado o suplente do Vereador impedido de votar, o
qual não poderá integrar a Comissão processante. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
§ 2º Se estiver ausente do Município, a notificação far-se-á por edital, publicado duas vezes, no órgão
oficial, com intervalo de três dias, pelo menos, contado o prazo da primeira publicação. Decorrido o prazo
de defesa, a Comissão processante emitirá parecer dentro em cinco dias, opinando pelo prosseguimento
ou arquivamento da denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário. Se a Comissão opinar pelo
prosseguimento, o Presidente designará desde logo, o início da instrução, e determinará os atos,
diligências e audiências que se fizerem necessários, para o depoimento do denunciado e inquirição das
testemunhas. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

76-C. Extingue-se o mandato de Prefeito, e, assim, deve ser declarado pelo Presidente da Câmara de
Vereadores, quando:
I - ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos, ou condenação por crime
funcional ou eleitoral; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo estabelecido nesta
Lei Orgânica; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III - incidir nos impedimentos para o exercício do cargo, estabelecidos nesta Lei Orgânica, e não se
desincompatibilizar antes da posse e, nos casos supervenientes, no prazo que a lei fixar.
§ 1º Nos casos dos incisos II e III, será instaurado procedimento apuratório por meio de comissão
especial, onde se resguardarão todas as garantias do contraditório e da ampla defesa. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º A extinção do mandato independe de deliberação do Plenário e se tornará efetiva desde a
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declaração do fato ou ato extintivo pelo Presidente da Câmara e sua inserção em ata. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SEÇÃO IV
DAS LICENÇAS

Art. 77. O Prefeito Municipal poderá licenciar-se:


I - quando em serviço ou em missão de representação do município, devendo enviar à Câmara,
relatório dos resultados;
II - quando impossibilitado do exercício do cargo, por motivo de doença devidamente comprovada; III
- para tratar de assuntos particulares.

§ 1º No caso dos incisos I e II o Prefeito será remunerado.


§ 2º No caso do inciso I, o Prefeito e o Vice-Prefeito deverão comunicar à Câmara Municipal o seu
afastamento, indicando os motivos da viagem, o roteiro e a previsão de gastos;
§ 3º Se o afastamento for superior a 15 (quinze) dias, dependerá de aprovação da Câmara atendidas
as exigências do parágrafo anterior.
§ 4º Tratando-se de viagem oficial, o Prefeito Municipal ou o Vice-Prefeito, no prazo de 15 (quinze)
dias a partir da data do retorno, enviará à Câmara Municipal relatório com informações detalhadas dos
assuntos tratados, fazendo a remessa de contratos, convênios, protocolos ou acordos celebrados, desde
que causem, direta ou indiretamente ônus ao Município.
§ 5º Aplica-se no que couber ao Vice-Prefeito ou a seu substituto legal no exercício do cargo de
Prefeito, o disposto neste artigo.
SEÇÃO V
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

Art. 78. Os Secretários Municipais são auxiliares do Prefeito, escolhidos dentre brasileiros maiores de
vinte e um anos e no exercício dos seus direitos políticos e com qualificação que justifique sua escolha,
os quais deverão residência no município. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

Art. 79. A lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuição das Secretarias.

Art. 80. Compete ao Secretário Municipal, além das atribuições que lhe forem fixadas em lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da Administração, na área
de sua competência no Município.
II - referendar os atos e Decretos assinados pelo Prefeito pertinentes a sua área de competência;
II- referendar, Leis, Decretos e os demais atos relativos à sua Secretaria;
III - apresentar ao Prefeito Municipal relatório trimestral dos serviços realizados na sua Secretaria;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes forem outorgadas ou delegadas pelo Prefeito;
V - expedir instruções para a execução de regulamentos e decretos.

Art. 81. A competência dos Secretários Municipais abrangerá todo território do Município, nos assuntos
pertinentes as respectivas Secretarias.

Art. 82. Os Secretários serão sempre nomeados em Comissão e farão declaração de seus bens,
registrado no cartório de Titulos e documentos a qual será transcrita em livro próprio, constando de Ata o
seu resumo, tudo sob pena de nulidade, de pleno direito do ato de posse e quando exonerados deverão
atualizar a declaração de bens, sob pena de impedimento para exercício de qualquer outro cargo no
Município e sob pena de responsabilidade.

SEÇÃO IV
DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 82-A. A Procuradoria Geral do Município, subordinada diretamente ao Gabinete do Prefeito, é a


instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa o Município judicial e
extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e
funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
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Parágrafo único. O Procurador Geral do Município, Chefe da Advocacia do Município com prerrogativas
e representação de Secretário do Município, será nomeado pelo Prefeito dentre brasileiros maiores,
advogados de reconhecido saber jurídico e reputação ilibada.

TITULO III
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CAPITULO I
DOS TRIBUTOS

Art. 83. Compete ao Município instituir os seguintes Tributos:


I - impostos sobre:
a) propriedade predial e territorial urbana;
b) transmissão inter vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre moveis, exceto, os de garantia, bem como acessão de direitos à sua
aquisição;
c) (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
d) serviços de qualquer natureza, definidas em lei complementar;
II - taxas, em razão do exercício do Poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos ou divisíveis, prestados aos contribuintes ou postos à sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto
previsto no inciso I poderá: (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º O imposto previsto na alínea “b” do inciso I não incide sobre a transmissão de bens ou direitos
incorporados ao patrimônio de pessoas jurídicas em realização de capital, nem sobre a transmissão de
bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se nestes
casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação
de bens imóveis ou arrendamento mercantil. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
§ 3º As alíquotas do imposto previsto na alínea “d” do inciso I deste artigo obedecerão aos limites
fixados na legislação federal. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 4º A contribuição de melhoria poderá ser cobrada dos proprietários de imóveis valorizados por obras
públicas municipais, tendo como limite total a despesa realizada acrescida da taxa de administração e
como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 84. A administração tributária, é atividade vinculada, essencial ao Município e deverá estar dotada
de recursos humanos e materiais necessários ao fiel exercício de suas atribuições, principalmente:
I - cadastramento dos contribuintes e das atividades econômicas; II - fiscalização do cumprimento das
obrigações tributárias;
III - lançamento dos Tributos;
IV - inscrição dos inadimplentes em dívida ativa e respectiva cobrança amigável ou encaminhamento
para cobrança judicial.

Art. 85. O Município, poderá criar o conselho Municipal de Contribuintes, quando o vulto da
arrecadação justificar, constituído majoritariamente, por servidores designados pelo Prefeito Municipal e
contribuintes indicados por entidades representativas de categorias econômicas e profissionais, com
atribuição de decidir em grau de recurso, as reclamações sobre lançamento e demais questões tributárias.
Parágrafo Único- Enquanto não for criado o órgão previsto neste artigo, os recursos serão decididos
pelo Prefeito Municipal.

Art. 86. O Prefeito Municipal promoverá, periodicamente, a atualização da base de cálculo dos tributos
Municipais.
§ 1º A base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU – será atualizada anualmente,
antes do término do exercício podendo para tanto ser criada comissão da qual participarão, além dos
servidores do Município, representantes dos contribuintes, de acordo com Decreto do Prefeito Municipal.
§ 2º A atualização da base de cálculo do imposto Municipal sobre serviços de qualquer natureza,
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cobrado de autônomos e sociedades civis, obedecerá aos índices oficiais de atualização monetária e
poderá ser realizada mensalmente.
§ 3º a atualização das bases de cálculos das taxas decorrentes do exercício do Poder de policia
Municipal obedecerá aos índices oficiais de atualização monetárias e poderá ser realizada mensalmente.
§ 4º A atualização das base de cálculos das taxas de serviços levará em consideração a variação de
custos dos serviços prestados aos contribuintes ou colocados à sua disposição, observados os seguintes
critérios:
I - quando a variação de custos for igual ou inferior aos índices oficiais de atualização monetária,
poderá ser realizada mensalmente;
II - quando a variação de custo for superior àqueles índices a atualização poderá ser feita mensalmente
até esse limite, ficando o percentual restante para ser atualizado por meio de lei que deverá estar em
vigor antes do início do exercício subseqüente.

Art. 87. A concessão de isenção e de anistia de tributos municipais dependerá de autorização


legislativa, aprovada por maioria de dois terços dos Membros da Câmara Municipal.

Art. 88. A remissão de créditos tributários somente poderá ocorrer nos casos de calamidade pública
ou notória pobreza do contribuinte, devendo a lei que a autorize ser aprovada por maioria de dois terços
dos Membros da Câmara Municipal.

Art. 89. A concessão de isenção, anistia ou moratória não gera direito adquirido e será revogada de
oficio sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para sua concessão.

Art. 90. É de responsabilidade do órgão, competente da Prefeitura Municipal a inscrição em dívida


ativa dos créditos provenientes de impostos, taxas, contribuição de melhoria e multas de qualquer
natureza, decorrentes de infrações à legislação ou por decisão proferida em processo regular de
fiscalização.

Art. 91. Ocorrendo a decadência de direito de construir o crédito tributário ou a prescrição da ação de
cobrá-lo, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades, na forma da lei.
Parágrafo único. A autorização municipal, qualquer que seja seu cargo, emprego ou função e
independentemente do vinculo que possuir, com o Município, responderá civil, criminal e
administrativamente pela prescrição ou decadência ocorrida sobre sua responsabilidade, cumprindo- lhe
indenizar o Município do valor dos créditos prescritos ou não lançados.

CAPTULO II
DOS ORÇAMENTOS

Art. 92. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano Plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º O Plano plurianual compreenderá:
I - diretrizes, objetivos e metas para as ações municipais de execução plurianual;
II - investimentos de execução plurianual;
III - gastos com a execução de programas de duração continuada.
§ 2º As diretrizes orçamentárias compreenderão:
I - as prioridades da Administração Pública Municipal, quer de órgãos da Administração direta, quer da
Administração Indireta, com as respectivas metas, incluindo a despesa de capital para o exercício
financeiro subsequente;
II - orientação para a elaboração da lei orçamentária anual;
III - alterações na legislação tributária;
IV - autorização para a concessão de qualquer vantagem ou aumento da remuneração, criação de
cargos ou alterações de estrutura de carreiras, bem como a demissão de pessoal a qualquer título pelas
unidades governamentais da Administração direta ou indireta, inclusive as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público Municipal, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia
mista.
§ 3º O Orçamento anual compreenderá:
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I - o orçamento fiscal da administração direta municipal, inclusive os seus fundos especiais;
II - os orçamentos das entidades de administração indireta, inclusive das fundações instituídas pelo
Poder Público Municipal;
III - o orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou indiretamente detenha
maioria do capital social com direito a voto;
IV - o orçamento de seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal
§ 4º O Poder Executivo Municipal publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

Art. 93. Os planos e programas municipais de execução plurianual ou anuais serão elaborados em
consonância com o plano plurianual e com as diretrizes orçamentárias, respectivamente, e apreciados
pela Câmara Municipal.

Art. 94. Os orçamentos previstos no § 3º do Art. 92 serão compatibilizados com o plano plurianual e as
diretrizes orçamentárias evidenciando os programas e políticas do Governo Municipal.

SEÇÃO I
DAS VEDAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

Art. 95. São vedados:


I - a inclusão de dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação da despesa, excluindo-se as
autorizações para a abertura de créditos adicionais suplementares e contratações de operações de
crédito de qualquer natureza e objetivo;
II - o início de programas ou projetos não incluídos no orçamento anual;
III - a realização ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários originais
ou adicionais;
IV - a realização de operações de crédito que excedem o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediantes créditos suplementares ou especiais, aprovados pela Câmara
Municipal por maioria absoluta;
V - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto
da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos. 158 e 159, a destinação de recursos para as
ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de
atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos artigos. 198, § 2º, 212
e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no
art. 165 da Constituição Federal; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI - a abertura de créditos adicionais suplementares ou especiais sem prévia autorização legislativa e
sem indicação dos recursos correspondentes,
VII - a concessão ou utilização, de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive
dos mencionados no art. 165, § 5º, da Constituição Federal; (Redação dada pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa; (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
X - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação
para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 1º- Os créditos adicionais especiais e extraordinários, terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvos se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subseqüente.
§ 2º- a abertura de crédito extraordinário, somente será admitida, para atender despesas imprevisíveis
e urgentes, como as decorrentes de calamidade pública, observando o disposto no art. 95, desta Lei
Orgânica.
3º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
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§ 4º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e
inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato
do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 95-A Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos


suplementares e especiais, destinados à Câmara Municipal, ser-lhe-ão entregues até o dia vinte do mês
vincendo. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 95-B A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar federal. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos
ou alteração de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos
e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantida pelo Poder
Público Municipal, só poderão ser feitas: (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018).
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesa de pessoal
e aos acréscimos delas decorrentes; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas
e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 95-C. As alterações do orçamento da Câmara Municipal serão feitas através de ato do Presidente
da Câmara, salvo quando resultarem na criação de itens orçamentários a qual dependerá de lei cujo
projeto será de competência da Mesa. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 96. Nenhuma despesa será ordenada ou realizada, sem que exista dotação orçamentária própria,
ressalvada o que ocorrer por conta do credito extraordinário.

Art. 97. Nenhuma Lei que crie ou aumente despesa, será sancionada sem que ela conste a indicação
de recursos disponíveis para atender aos novos encargos.

Art. 98. Nenhum contribuinte, será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefeitura,
sem prévia notificação.
§ 1º A notificação ao contribuinte, ou na ausência deste, ao seu representante ou preposto, far-se-á
por uma das seguintes formas:
I - no primeiro auto, mediante a entrega de cópia, contra recibo assinado no original; II - no processo
respectivo, mediante termo de ciência, datado e assinado;
III - nos livros fiscais, mediante termo lavrado pela autoridade fiscal;
IV - por via postal, sobre registro, para o endereço indicado à repartição fiscal;
V - por meio de publicação de Edital e comunicação por via postal, ressalvando-se que a falta de
entrega desta, não prejudicará os efeitos da publicação.
§ 2º Lei Municipal, estabelecerá recursos contra o lançamento, assegurando prazo mínimo de 15
(quinze) dias, para sua interposição, a contar da notificação.
§ 3º Os prazos, contar-se-ão singelamente, da data do recibo, da ciência ou da lavratura do termo ou
da publicação nas hipóteses do inciso I, II e III do § 1º e em dobro, da data da postagem ou da publicação,
nas hipóteses dos Incisos IV e V, respectivamente do mesmo parágrafo.

SEÇÃO II
DAS EMENDAS AOS PROJETOS ORÇAMENTÁRIOS

Art. 99. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual
e aos critérios adicionais suplementares e especiais, serão apreciados pela Câmara Municipal, na forma
do Regimento Interno.
§ 1º Caberá à Comissão de Finanças e Orçamentos da Câmara Municipal: (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos de plano plurianual; diretrizes orçamentárias e
orçamento anual e sobre as contas do Município, apresentadas anualmente pelo Prefeito;
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II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais, encaminhar e fiscalizar as
operações resultantes ou não da execução do orçamento, sem prejuízo das demais Comissões criadas
pela Câmara Municipal.
§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão de Finanças e Orçamentos, que sobre elas emitirá
parecer,e, apreciadas na forma do Regimento Interno, pelo Plenário da Câmara Municipal.
§ 3º As emendas do Projeto de Lei do Orçamento anual ou os projetos que os modifiquem, somente
poderão ser aprovadas caso:
I- sejam compatíveis com o plano plurianual e com a Lei de diretrizes orçamentárias;
II- indiquem os recursos necessários, admitidos os provenientes de anulação de despesas, excluídas
as que incidam sobre.
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço de dívida;
c) transferências tributárias para autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público
Municipal.
I - sejam relacionadas:
a) com arrecadação de erros ou omissões;
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias, não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5º O Prefeito Municipal, poderá enviar Mensagem à Câmara Municipal, para propor modificações
nos projetos a que refere neste artigo, enquanto não iniciada a votação, na Comissão de Orçamento e
Finanças, da parte cuja, a alteração é proposta.
§ 6º Os projetos de lei referentes ao Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei
Orçamentária Anual das diversas unidades gestoras da Administração Municipal, serão encaminhados à
Câmara Municipal de Breves, e por ela votados, obedecidos os seguintes prazos: (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
I - Plano Plurianual – encaminhamento até 1º de agosto do primeiro ano de cada gestão e votação até
15 de outubro do mesmo ano; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
II - Lei de Diretrizes Orçamentárias – encaminhamento até 30 de abril de cada exercício e votação até
30 de junho do mesmo exercício; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018). III - Lei
Orçamentária Anual – encaminhamento até 30 de setembro de cada exercício e votação até 15 de
dezembro do mesmo exercício. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 7º Aplicam-se aos projetos referidos neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta secção, as
demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º Os recursos, que em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizadas, conforme o caso, mediante
abertura de créditos adicionais suplementares ou especiais com previa e especifica autorização
legislativa.
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 3,0% (três por
cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a
metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 10 A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive
custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198 da Constituição Federal,
vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 11 É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste
artigo, em montante correspondente a 3,0% (três por cento) da receita corrente líquida realizada no
exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 12 As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução obrigatória
nos casos dos impedimentos de ordem técnica. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018).
§ 13 No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação,
na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas: (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018).
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, enviará ao
Poder Legislativo as justificativas do impedimento; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
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001/2018).
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao
Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo
encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso III, a
Câmara Municipal não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder
Executivo Municipal, nos termos previstos na lei orçamentária. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018).
§ 14 Após o prazo previsto no inciso IV do § 13, as programações orçamentárias previstas no § 11 não
serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no inciso
I do § 13. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 15 Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira
prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida
realizada no exercício anterior. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 16 Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento
da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11
deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das
despesas discricionárias. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 17 Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma
igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da autoria. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

SEÇÃO III
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Art. 100. A execução do Orçamento do Município, se refletirá na obtenção das suas receitas próprias,
transferidas a outras, bem como na utilização das dotações consignadas às despesas para a execução
dos programas nele determinados, observado sempre o princípio do equilíbrio.

Art. 101. O Prefeito Municipal, fará publicar, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.

Art. 102. As alterações orçamentárias, durante o exercício, se representarão:


I - pelos créditos adicionais suplementares, especiais e extraordinários;
II - pelos remanejamentos, transferências e transposições de recursos de uma categoria de
programação, para outra.
Parágrafo único. O remanejamento, a transferência e a transposição, somente se realizarão quando
autorizados em Lei especifica que contenha a justificativa.

Art. 103. Na efetivação dos empenhos sobre as Dotações fixadas para cada despesa, será emitida o
documento “Nota de Empenho”, que conterá as características, já determinadas, nas normas gerais do
direito financeiro.
§ 1º- fica dispensado a emissão de Nota de Empenho, nos seguintes casos:
I - despesas relativas a pessoal e seus encargos;
II - contribuições para o PASEP;
III - amortização, juros e serviços de empréstimos e financiamentos obtidos;
IV - despesas relativas a consumo de água, energia elétrica, utilização de serviço de telefone, postais
e telegráficos e outros que vierem a ser definidos por atos normativos próprios.
§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, os Empenhos e os procedimentos de contabilidade,
terão base legal dos próprios documentos que originaram o Empenho.

CAPITULO III
DOS PREÇOS PÚBLICOS

Art. 104. Para obter o ressarcimento dos gastos, com prestação de serviços de natureza comercial ou
industrial ou pela atuação na organização e exploração de atividades econômicas, o Município poderá
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cobrar preços públicos. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
Parágrafo único. Os preços devidos pela utilização de bens e serviços municipais deverão ser fixados
de modo a cobrir os custos dos respectivos serviços a serem reajustados, quando se tornarem deficitários.

Art. 105. Lei municipal estabelecerá os critérios para a fixação dos preços públicos. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

TITULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 106. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Município obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e às disposições
contidas na Constituição Federal e destinadas à Administração Pública. (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

CAPITULO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICPAIS

Art. 108. O Município, respeitado o disposto na Constituição Federal e na legislação pertinente,


instituirá regime jurídico único para seus servidores, por meio de lei, que também estabelecerá os
respectivos direitos e deveres. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 109. ao Art. 118 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPITULO III
DAS INFORMAÇÕES, DO DIREITO DE PETIÇÃO E DAS CERTIDÕES

Art. 119. Todos tem direito a receber dos órgãos públicos municipais, informações de seu interesse
particular ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestados no prazo de 20 (vinte) dias, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade ou das
instituições públicas. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018) Parágrafo
único. É assegurado a todos, independentemente de pagamento de taxas:
I - o direito de petições dos Poderes Públicos Municipais, para defesa direito e esclarecimentos de
situações de interesse pessoal;
II - a obtenção de certidões referentes ao inciso anterior.

CAPITULO IV
DOS BENS MUNICIPAIS
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 120. O Município não poderá usar ou consentir que se use qualquer, dos bens ou serviços
municipais ou pertencentes a autarquia, empresa pública ou sociedade de economia mista sob seu
controle, para propaganda político-partidária ou para fins estanhos à administração.
§ 1º Os bens do domínio patrimonial compreendem: (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
I - os bens móveis, inclusive a dívida ativa; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
II - os bens imóveis; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
III - os créditos tributários; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV - os direitos, títulos e ações. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
§ 2º Os bens serão inventariados de acordo com a classificação da lei civil e sua escrituração
obedecerá às normas expedidas pelo órgão competente municipal, observadas a lei federal e as
instruções do Tribunal de Contas dos Municípios. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018).
§ 3º O levantamento geral do patrimônio do Município de Breves terá por base o inventário analítico
em cada unidade administrativa dos dois Poderes, com escrituração sintética em seus órgãos próprios.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 4º Os bens são avaliados pelos respectivos valores históricos ou de aquisição, quando conhecidos,
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ou, então, pelos valores dos inventários já existentes, não podendo, nenhum deles, figurar sem valor.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 5º Os bens públicos serão inventariados, obrigatoriamente, ao final de cada exercício. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 121. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser formalizado mediante concessão,
permissão ou autorização, conforme o interesse público o exigir e observado a legislação aplicável.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 121-A. Alienação, a afetação e a desafetação de bens municipais se fará de conformidade com a
legislação pertinente. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
Parágrafo Único. As áreas transferidas ao Município em decorrência de loteamentos serão
consideradas bens dominiais enquanto não se efetivarem benfeitorias que lhes derem outra destinação.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 121-B. O Município preferencialmente à venda ou doação de bens imóveis, concederá direito real
de uso nos termos estabelecidos pela legislação pertinente. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)

CAPÍTULO V
(Renumerado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
DAS OBRAS E SERVIÇOS
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 122. Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem prévia
elaboração do plano respectivo no qual, obrigatoriamente conste:
I - a viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o interesse comum;
II - os pormenores para sua execução;
III - os recursos para o atendimento das respectivas despesas;
IV - os prazos para o seu início e conclusão, acompanhados da respectiva justificativa.
§ 1º Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo casos de extrema urgência, será executada sem
prévio orçamento de seu custo.
§ 2º As obras públicas, poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais
entidades da administração indireta, e, por terceiros, mediante licitação.

Art. 123. A permissão de serviços públicos, a titulo precário, será outorgada por decreto do Prefeito,
após edital de chamamento de interessados para escolha do melhor pretendente, sendo que a concessão
só será feita com autorização legislativa, mediante contrato, procedida de concorrência pública.
§ 1º Serão nulas de pleno direito, as permissões, concessões, bem como quaisquer ajustes em
desacordo com o estabelecido neste artigo.
§ 2º Os serviços permitidos ou concedidos, ficarão sempre sujeitos a regulamentação e fiscalização
do Município, incumbindo, aos que os executem, sua permanente atualização e adequação às
necessidade dos usuários.
§ 3º O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde que
executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem
insuficientes para o atendimento dos usuários.
§ 4º As concorrências para a concessão de serviços públicos deverão ser precedidas de ampla
publicidade em jornais e rádios locais, inclusive em órgãos de imprensa da Capital do Estado mediante
edital ou comunicado resumido.

Art. 124 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 125. Nos serviços, obras e concessões do Município, bem como as compras e alienação, será
adotada a licitação, nos termos da lei.

Art. 126. O município poderá consorciar-se com outros entes públicos para a prestação de serviços ou
a realização de obras públicas. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 127. É vedada, na administração Pública direta, indireta e fundacional do Município, a contratação
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de empresas que reproduzam práticas discriminatórias na admissão de mão-de-obra.

Art. 128. Compete ao Prefeito Municipal a administração dos bens municipais, respeitada a
competência da Câmara Municipal quanto àqueles empregados em seu serviço. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 129 . (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)


Parágrafo Único- (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 130- (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 131. É proibido a doação ou venda de parques, praças, jardins ou largos públicos, salvo a
concessão de uso de pequenos espaços à venda de jornais ou revistas.

Art. 131-A. Os usuários poderão participar por meio de representantes, das decisões relativas à
prestação de serviços por terceiros, na forma e nos limites estabelecidos na legislação municipal.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Art. 131-B. É da responsabilidade do Município de Breves, observada a legislação incidente, o
interesse público e as necessidades da população, prestar serviços públicos e realizar obras, diretamente
ou por meio de terceiros. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo Único. Os serviços transferidos a terceiros serão sujeitos a regulamentação e fiscalização
da Administração Municipal, cabendo ao Prefeito Municipal de Breves aprovar as tarifas respectivas.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPÍTULO VI
(Renumerado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
SEÇÃO I
DA FORMA

Art. 132. Os atos administrativos de competência do Prefeito, devem ser expedidos com observância
das seguintes normas:
I - decreto, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:
a) regulamentação de lei;
b) instituição, modificação ou extinção de atribuições e de atividades não previstas em lei;(Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
c) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como de crédito
extraordinário;
d) declaração de utilidade pública ou necessidade pública ou de interesse social para fins de
desapropriação ou de servidão administrativa; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
e) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a administração municipal;
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
f) permissão de serviços públicos e de uso de bens municipais por terceiros, bem como a respectiva
renovação, inclusive do contrato de concessão dos referidos serviços;
g) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos servidores municipais, não previstos
em lei;
h) medias executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano; (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
i) normas de efeito externo, não previstos em lei;
j) aposentadoria;
l) criação de órgãos c
m) colegiados que não prevejam despesas com pessoal.
k) criação de órgãos colegiados que não prevejam despesas com pessoal. (Renumerado pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
l) regulamentação interna dos órgãos que forem criados na administração municipal; (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
m) normas de efeitos externos não privativos à lei; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
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n) fixação e alteração de preços. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - portarias, nos seguintes casos:
a) provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais;
b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;
c) autorização para contrato de despesas de servidores sob o regime da legislação trabalhista;
d) abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais atos
individuais relativos a servidores;
d) abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidade e demais atos
individuais de efeitos internos; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
e) outros casos determinados em lei ou decreto;
f) escala de férias;
g) designar servidor para desempenhar missão especial;
h) transferir o cargo de Prefeito ao substituto legal.
III - contrato, nos seguintes casos: (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário, nos termos previsto em lei; (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da lei. (Incluído pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único – Os atos constantes nos Incisos II e III deste artigo, poderão ser delegados. (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 133. Ao Presidente da Câmara Municipal, no exercício de sua competência administrativa, cabe
expedir os atos a que se refere os incisos II e III do artigo anterior, nos casos previstos nos mesmos.

SEÇÃO II
DA PUBLICAÇÃO

Art. 134. A publicação das leis e dos atos oficiais, far-se-á sempre por afixação na sede da Prefeitura
Municipal, da Câmara Municipal, do Poder Judiciário e nos órgãos públicos que o ato tiver relação,
enquanto não existir o Diário Oficial do Município. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
§ 1º Os atos de efeito externo e os internos de caráter geral só terão eficácia após a sua publicação,
sendo que os primeiros também, pela imprensa local. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018).
§ 2º A eventual publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderão ser resumidas.
§ 3º A escolha do órgão de imprensa para divulgação das leis e atos municipais, deverá ser feita por
licitação, em que se leve em conta além das normas estabelecidas na legislação pertinente, a abrangência
de frequência, horário, tiragem e distribuição.

Art. 135. O Poder Executivo, fará publicar mensalmente os montantes de cada um dos tributos
arrecadados e os recursos recebidos.

CAPITULO VII
(Renumerado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 136. O Governo Municipal manterá processo permanente de planejamento visando o


desenvolvimento sustentável do Município, o ordenamento do crescimento da cidade de modo a evitar
seus efeitos negativos sobre o meio ambiente e com vistas a promover o bem-estar da população e a
melhoria dos serviços públicos municipais. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
Parágrafo único. O desenvolvimento do Município, terá por objetivo a realização plena de seu potencial
econômico e a redução das desigualdades sociais, no acesso aos bens e serviços, respeitadas as
vocações, as peculiaridades e a cultura local e preservando o seu patrimônio ambiental, natural e
construído.

Art. 137. O processo de planejamento municipal, deverá considerar os aspectos técnicos e políticos
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envolvidos na fixação de objetivos, diretrizes e metas para a ação municipal, propiciando que autoridades,
técnicos de planejamento, executores e representantes da sociedade civil, participem do debate sobre os
problemas locais e as alternativas para o seu enfrentamento, buscando conciliar interesses e solucionar
conflitos.

Art. 138. O planejamento municipal deverá orientar-se pelos seguintes princípios básicos:
I - democracia e transparência no acesso às infrações disponíveis;
II - eficiência e eficácia na utilização dos recursos financeiros, técnicos e humanos disponíveis;
III - complementariedade e integração de políticas, planos e programas setoriais;
IV - viabilidade técnica e econômica das proposições, avaliada a partir do interesse social da solução
e dos benefícios públicos;
V - respeito e adequação à realidade local e regional em consonância com os planos e programas
estaduais e federais existentes.

Art. 139. A elaboração e a execução dos planos e dos programas do governo Municipal obedecerão
às diretrizes do plano diretor e terão acompanhamento e avaliação permanentes, de modo a garantir o
seu êxito e assegurar sua continuidade no horizonte de tempo necessário.

Art. 140. O planejamento das atividades do Governo Municipal obedecerá às diretrizes deste capítulo
e será feito por meio de elaboração e manutenção atualizada, entre outros, dos seguintes instrumentos.
I - plano Diretor;
II - plano de governo;
III - lei de diretrizes orçamentárias;
IV – orçamento anual;
V - plano plurianual.

Art. 141. Os instrumentos de planejamento municipal mencionados no artigo anterior, deverão


incorporar as propostas constantes dos planos e dos programas setoriais do Município, dadas as suas
implicações para o desenvolvimento local.

Art. 141-A. O Município buscará, por todos os meios ao seu alcance, promover a participação social
no processo de planejamento municipal e de decisões governamentais de acordo com o estabelecido em
lei. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 141-B. O Município submeterá à apreciação dos representantes da sociedade civil os projetos de
lei do plano plurianual, do orçamento anual, das diretrizes orçamentárias e do plano diretor de
desenvolvimento urbano a fim de receber sugestões quanto à oportunidade e o estabelecimento de
prioridades das medidas propostas. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. A apreciação dos projetos mencionados neste artigo poderá ocorrer quando de sua
elaboração pelo Poder Executivo e quando de sua tramitação na Câmara Municipal. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

TITULO V
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
CAPITULO I
DA POLÍCA ECONÔMICA
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 142. A política econômica do Município deverá ser formulada e posta em prática com o objetivo
de: (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – fomentar a livre iniciativa e empreendedorismo; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
II – privilegiar a geração de emprego e incremento da renda; (Redação dada pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
III – utilizar tecnologia de uso intensivo de mão de obra; (Redação dada pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – racionalizar a utilização de recursos naturais; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
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V – proteger os direitos dos usuários de serviços públicos e dos consumidores em geral; (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI – proteger o meio ambiente; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VII – eliminar entraves burocráticos que possam dificultar o exercício das atividades econômicas.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII - (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IX – estimular o associativismo e o cooperativismo e as microempresas. (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º É assegurado a todos, o livre exercício de qualquer atividade econômica independentemente de
autorização dos órgãos públicos municipais, salvo nos casos previstos em Lei.
§ 2º Na aquisição de bens e serviços, o poder público municipal, dará tratamento preferencial, na forma
da lei, às empresas brasileiras de capital nacional.

Art. 143. Ressalvados os casos previstos nesta Lei Orgânica, a exploração direta da atividade
econômica, pelo Município, só será permitido em caso de relevantes interesses coletivo, na forma da Lei
Complementar, que, dentre outras, especificará as seguintes exigências para as empresas públicas e
sociedade de econômica mista ou entidade que criar ou manter:
I - proibição de privilégios fiscais não extensiva ao setor privado; (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias;
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III - adequação da atividade ao plano diretor de desenvolvimento urbano, ao plano plurianual e às
diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV - orçamento anual aprovado pelo Prefeito Municipal;
V - subordinação a uma Secretaria Municipal. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

Art. 144. A prestação de serviços públicos pelo Município, diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão, será regulamentado em Lei Complementar que assegurará: (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I - exigência de licitação em todos os casos;
II - definição do caráter especial dos contratos de concessão ou permissão, casos de prorrogação,
condições de caducidade, forma de fiscalização e rescisão;
III - os direitos dos usuários;
IV - a política tarifária;
V - a obrigação de manter serviço adequado;
VI - tratamento igualitário com empresas privadas obedecendo o mesmo regime jurídico; (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
VII - o acompanhamento e controle dos serviços prestados pelo poder público. (Incluído pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
Parágrafo único. Através de lei específica, o Município criará autarquias, fundações, empresas públicas
e sociedade de economia mista, obedecendo os dispositivos da legislação estadual e federal. (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 144-A. O Município sempre que necessário, buscará integração com outros municípios, com
aproveitamento de atividades econômicas correlatas, articulando empresas e instituições públicas e
privadas na perspectiva de valorizar aspectos locais e o desenvolvimento da competitividade da região.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 145. O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social e
econômico.

CAPITULO II
DA POLÍTICA URBANA

Art. 146. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder público municipal, conforme
diretrizes fixadas em leis, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções da cidade e seus
bairros, dos distritos e dos aglomerados urbanos e garantir o bem estar de seus habitantes.
§ 1º O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de
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desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atender as exigências fundamentais da
ordenação da cidade, expressa no Plano Diretor.
§ 3º Os imóveis urbanos desapropriados pelo Município, serão pagos com prévia e justa indenização
em dinheiro, salvo nos casos do inciso III do parágrafo seguinte.
§ 4º O proprietário do solo urbano, incluído no plano diretor, com áreas não edificadas, subtilizada ou
não utilizada, nos termos da Lei Federal, deverá promover seu adequado aproveitamento sob pena
sucessivamente de:
I - parcelamento ou edificação compulsória;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbano progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante título de divida pública municipal de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez (10) anos em parcelas
anuais, igual e sucessivamente, assegurados o valor real da indenização e juros legais.

Art. 147. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta (250) metros
quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua
família, adquirir-lhe-á domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
I - o titulo de domínio e a concessão e uso, serão concedidos ao homem ou a mulher, ou ambos,
independentes do estado civil;
II - esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor, mais de uma vez

Art. 148. O Plano Diretor do Município, contemplará áreas de atividades rural produtiva, respeitadas
as restrições decorrentes de expansão urbana.

Art. 149. Será isento de imposto sobre propriedade predial e territorial urbano, o prédio ou terreno
destinado à moradia do proprietário de pequenos recursos, que não possua outro imóvel, nos termos e
nos limites do valor que a lei fixar.

Art. 150. É terminantemente proibido dar outra destinação às áreas existentes e aprovadas em
loteamento, reservadas a praças e jardins, sob pena de responsabilidade.

Art. 150-A. Para atender aos objetivos maiores da política urbana, na gestão a cidade se deve buscar:
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – a implantação das políticas setoriais de habitação, saneamento e mobilidade como condição
necessária para adoção de soluções sustentáveis de desenvolvimento urbano; (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – a prevenção e correção das distorções do processo de urbanização, incluindo medidas que
promovam a justa distribuição de seus benefícios e ônus; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
III – a contenção da expansão urbana excessiva e, no processo de planejamento, realização de
rigorosa análise dos potenciais impactos da transformação de áreas rurais em áreas urbanas na
delimitação do perímetro urbano e no licenciamento de novos parcelamentos para fins urbanos; (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – a priorização da ocupação de áreas vazias ou subutilizadas localizadas no interior da malha
urbana existente, quando essas se mostrarem adequadas, em detrimento de medidas que promovam ou
induzam a expansão da área urbanizada; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
V – a regularização urbanística e fundiária de áreas ocupadas por família de baixa renda, priorizando
soluções que possam garantir a permanência das famílias em seu local de moradia;
VI – o respeito às formas tradicionais de ocupação do território, de modo que comunidades existentes
possam preservar seus modos de morar e, ao mesmo tempo, ter acesso aos benefícios da urbanização;
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
VII – a adoção, na configuração dos espaços públicos, de soluções urbanísticas que observem as
premissas de desenho universal, de modo a proporcionar acessibilidade plena das pessoas com restrição
da mobilidade, especialmente idosos e pessoas com deficiência, com a eliminação de barreiras à
circulação; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VIII – a valorização das alternativas não motorizadas de mobilidade, representada pelos investimentos
nos passeios, na produção de espaços públicos qualificados e na implantação de circuitos cicloviários
nas áreas urbanas. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

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CAPITULO III
DA POLÍTICA RURAL
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 151. É de responsabilidade do Município, no campo de sua competência, a realização de


investimentos para formar e manter a infra-estrutura básica capaz de atrair, apoiar ou incentivar o
desenvolvimento de atividades produtivas, seja diretamente ou mediante delegação ao setor privado para
esse fim.
Parágrafo único. A atuação do Município dar-se-á, inclusive, no meio rural, para a fixação de
contingentes populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração de renda e
estabelecendo a necessária infraestrutura destinar e viabilizar esse propósito.

Art. 152. A atuação do Município na zona rural, terá como principais objetivos:
I – ampliar as atividades agropecuárias, agroflorestais e extrativistas, evitando o êxodo rural e
incentivando praticas produtivas sustentáveis; (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
II - garantir o escoamento da produção, sobretudo o abastecimento alimentar;
III – garantir a conservação dos solos e dos recursos hídricos no meio rural; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – criar unidades de conservação ambiental; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
V – contribuir para a identificação em campo, a recuperação e a proteção das Áreas de Preservação
Permanente e de Reserva Legal previstas em legislação específica; (Incluído pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 153. Como principais instrumentos para o fomento da produção rural, o Município utilizará a
assistência técnica, a extensão rural, o armazenamento, o transporte, o associativismo e a divulgação
das oportunidades de créditos e de incentivos fiscais

Art. 154. O Município poderá, também, organizar fazendas coletivas orientadas ou administradas pelo
Poder Público, destinadas a formação de elementos aptos às atividades agrícolas.
Parágrafo único. São isentos de tributos, os veículos de tração animal e demais instrumentos de
trabalho do pequeno agricultor empregados no serviço da própria lavoura ou no transporte de seus
produtos, na forma que a Lei estabelecer.

Art. 154-A. A politica rural, estabelecida de conformidade com as diretrizes gerais fixadas em lei, tem
por objetivo orientar e direcionar a ação do poder público municipal no planejamento e na execução das
atividades de apoio à produção, comercialização, armazenamento, agroindustrialização, transporte e
abastecimento de insumos e produtos. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. Cabe ao Município a construção de estradas vicinais e a manutenção das já
existentes. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPITULO IV
DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 154-B. O meio ambiente ecologicamente equilibrado é bem de uso comum do povo e essencial à
qualidade de vida, devendo o Município e a coletividade defendê-lo e preservá-lo para as gerações
presentes e futuras. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. Para efetivar o disposto neste artigo, o Município se articulará com os órgãos e
entidades federais, estaduais e regionais competentes e, quando for o caso, com outros Municípios,
objetivando a solução de problemas comuns relativos à proteção ambiental. (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 154-C. O Município atuará mediante planejamento, controle e fiscalização das atividades públicas
e privadas causadoras efetivas ou potenciais de alterações significativas no meio ambiente. (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 154-D. O Município, ao promover a ordenação de seu território, definirá diretrizes gerais de
Apostila gerada especialmente para: VOCÊ ALUNO UNOPAR
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ocupação que assegurem a conservação e a proteção dos recursos naturais, em consonância com o
disposto na legislação pertinente. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018) Art.
154-E. Para conceder licenças ambientais, de uso e ocupação do solo, em qualquer de suas variáveis, o
Município exigirá o cumprimento das diretrizes e normas contidas na legislação federal, estadual e
municipal pertinente. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018) Art. 154-F. O
Município revisará periodicamente sua legislação relativa ao meio ambiente para adequá- la a novas
situações ou à legislação federal e estadual. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)

Art. 154-G. O Município deverá ter em sua estrutura órgão colegiado destinado a participar da
formulação e execução da política de meio ambiente e destinará recursos para a criação do fundo
municipal específico. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 154-H. O Município deverá criar e fortalecer a gestão ambiental, por meio do órgão competente.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 154-I. No âmbito de sua competência, o Município deverá promover programas de gestão fundiária,
monitoramento e controle de desmatamento, instrumentos econômicos para a conservação das florestas,
regulamentar o uso dos recursos hídricos e promover a educação ambiental nas escolas municipais e
junto ao público em geral. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 154-J. O Município promoverá a participação de representantes da comunidade no planejamento,


execução e fiscalização das medidas destinadas a proteger o meio ambiente, garantindo o acesso dos
interessados à informações que detiver sobre o tema.

CAPÍTULO V
DA POLÍTICA DE SAÚDE
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 155. A saúde é direito de todos e dever do Poder Público assegurada mediante políticas sociais e
econômicas que visem à eliminação de riscos de doenças e de outros agravos, ao acesso universal e
gratuito às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 156. Para atingir os objetivos mencionados no artigo anterior, o Município promoverá, por todos os
meios ao seu alcance, principalmente: (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº
001/2018)
I – condições dignas de trabalho e renda, saneamento, moradia, alimentação, educação, transporte e
lazer; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – respeito ao meio ambiente equilibrado e controle da poluição; (Incluído pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)

SEÇÃO I DA SAÚDE
(Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 157. O Município integrará com a União e os Estados, o Sistema Único de Saúde, exercendo as
atribuições que lhe forem destinadas, nos termos da legislação pertinente. (Redação dada pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
II. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 158. O Município dedicará parcela do seu orçamento, nas ações e serviços públicos de saúde,
conforme previsto na Constituição Federal, ficando vedada a destinação de recursos para auxílio ou
subvenção às entidades privadas com fins lucrativos. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei
Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. As instituições privadas, poderão participar de forma complementar do Sistema Único
de Saúde, mediante o contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas
e as sem fins lucrativos. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

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Art. 159. Ao sistema único descentralização de saúde, compreende além de outros atribuições nos
termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde a participar
da produção de medicamentos, equipamentos imunológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - ordenar a formulação de recursos humanos na área de saúde;
III - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
IV - participar da formulação da política das ações de saneamento básico;
V - Incrementar, em sua área de atuação, quando possível o desenvolvimento cientifico e tecnológico;
V - fiscalizar e inspecionar os alimentos, compreendidos o controle de seu teor nutricional, bem como
bebidas e águas para consumo humano.
VII - participar de controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substância e
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
Parágrafo único. A seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações e iniciativas dos
Poderes Públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência, à
assistência social, nos termos da Constituição Federal.

Art. 160. É assegurado a criação de uma comissão municipal, composta por entidades representativas,
dos usuários do SUS com poder de deliberação sobre os assuntos referentes diretamente ligados à
saúde.

Art. 161. A inspeção médica realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, nos estabelecimentos de
ensino da rede municipal, terá caráter obrigatório no inicio de cada ano letivo. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPÍTULO VII
DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 162. O Município, executará na sua circulação territorial, com recursos da seguridade social,
consoante normas gerais federais, os programas de ação governamental na área de assistência social.
§ 1º As entidades beneficientes e de assistência social sediadas no Município, poderão integrar os
programas referidos no “caput” deste artigo.
§ 2º A comunidade, por meio de sua organização representativa, participará na formulação das
políticas e no controle das ações em todos os níveis.

Art. 162-A. O Município, na formulação e aplicação de suas políticas sociais, visará, nos limites de sua
competência e em colaboração com outros entes públicos, promover a: (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio social; (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
III – habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e sua integração à vida
comunitária.(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 162-B. O Município integrará o Sistema de Assistência Social, instituindo os conselhos e fundos
pertinentes e tratando em conjunto com outras esferas públicas e privadas, sempre em consonância com
a legislação aplicável. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 163-C. política de assistência social do Município procurará preservar, para os necessitados, o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º O Município promoverá a proteção das pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal
ou social independente da condição de cor, sexo, condição social ou geográfica, idade, religião entre
outros valores humanos, observado o que preceitua a Constituição Federal e a legislação pertinente.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
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§ 2º Para atender o disposto no parágrafo anterior, o Município deverá conhecer os territórios nos quais
o SUAS se organize em todas as dimensões para que os programas, ações e serviços socioassistenciais
estejam adequados às suas demandas. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 163-D. O Município, na formulação e aplicação de suas políticas sociais, visará, nos limites de sua
competência e em colaboração com outros entes públicos, promover a: (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio social; (Incluído pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)
III – habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e sua integração à vida comunitária.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 163-E. O Município integrará o Sistema de Assistência Social, instituindo os conselhos e fundos
pertinentes e tratando em conjunto com outras esferas públicas e privadas, sempre em consonância com
a legislação aplicável. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 163-F. A política de assistência social do Município procurará preservar, para os necessitados, o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 1º O Município promoverá a proteção das pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal
ou social independente da condição de cor, sexo, condição social ou geográfica, idade, religião entre
outros valores humanos, observado o que preceitua a Constituição Federal e a legislação pertinente.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
§ 2º Para atender o disposto no parágrafo anterior, o Município deverá conhecer os territórios nos quais
o SUAS se organize em todas as dimensões para que os programas, ações e serviços socioassistenciais
estejam adequados às suas demandas. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPITULO V
DA POLÍTICA EDUCACIONAL, CULTURAL, DESPORTIVA, JUVENTUDE E DE LAZER
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO

Art. 163. A educação é direito de todos e dever do Poder Público e será promovido com a colaboração
da sociedade civil, visando o desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. Os recursos para manutenção de desenvolvimento do ensino compreenderão:
I - vinte e cinco por cento anualmente, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendidos
e provenientes de transferências;
II - as transferências especificas da União e do Estado.

Art. 164. Os recursos referidos no artigo anterior, poderão ser dirigidos, também, às escolas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas, na forma da lei, desde que atendas as prioridades da rede
de ensino do Município.

Art. 165. Integra o atendimento ao educando, os programas suplementares de material didático


escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º A disciplina “Educação Religiosa”, constitui-se em ensino obrigatório nas escolas públicas
municipais, de matricula facultativa, ministradas por professores credenciados e autorizados pela direção
da escola.
§ 2º O Município orientará e estimulará por todos os meios, a educação física, que será obrigatória nos
estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares, que recebem auxilio do Município.

Art.166. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
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I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do sistema municipal de ensino; (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 167. O Município criará e manterá a educação infantil, a educação de jovens e adultos nas escolas
municipais do meio rural. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 168. Constituirá exigência indispensável a apresentação, no ato da matrícula nas escolas
municipais, de atestado de vacina contra moléstias infectocontagiosas. (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 169. Deverão constar obrigatoriamente dos currículos escolares nos estabelecimentos de ensino
da Prefeitura Municipal, noções e conhecimentos referentes a história do Município, trânsito e causas e
danos pelo uso de tóxicos.

Art. 170. O calendário escolar municipal será flexível e adequado às peculiaridades climáticas e às
condições sociais e econômicas dos alunos.

Art. 171 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 172 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

SEÇÃO II
DA CULTURA

Art. 173. O Município apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais,
prioritariamente, se diretamente ligadas à história de sua comunidade.

Art. 174. Constituem Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Município os bens de natureza
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, que contenham referência à identidade, à
ação e â memória dos diferentes grupos formadores da população, entre os quais se incluem: (Redação
dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
I – as formas de expressão; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – os modos de criar, fazer e viver; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III – as criações tecnológicas, científicas e artísticas; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica
nº 001/2018)
IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados as manifestações
artísticas e culturais ;e (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
V - os sítios de valor histórico, paisagístico, arqueológico, ambiental, ecológico e científico. (Incluído
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. Os bens tombados pela União ou pelo Estado, merecerão idêntico tratamento
mediante convênio .

Art. 175. O Município, promoverá o levantamento e a divulgação das manifestações culturais de


memória da cidade e realizará concursos, exposições e publicações para sua divulgação.

Art. 176. É assegurado livre acesso à consulta dos arquivos da documentação oficial do Município. Art.

Art. 177. O Município junto com a sociedade civil, promoverá e protegerá, por meio de plano
permanente, o seu patrimônio histórico e cultural, por meio de inventários, pesquisas, registros, vigilância,
tombamento, desapropriação e outras formas de acautelamento e preservação. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

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SEÇÃO III
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
DO DESPORTO E DO LAZER

Art. 178. É dever do Município incentivar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de
todos, observado: (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações quanto a sua organização e
funcionamento; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II - o apoio à promoção prioritária do desporto educacional e, do desporto amador; (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III - o incentivo às manifestações desportivas de tradição local; (Incluído pela Emenda de Revisão à
Lei Orgânica nº 001/2018)
IV - o apoio às entidades organizadas para coordenar e administrar o desporto nas respectivas
áreas.(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 179. O Município apoiará e incentivará o lazer e o reconhecerá como forma de promoção social.
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 179-A. O Município desenvolverá programas de esporte para todos construindo, no âmbito do
planejamento urbano e rural, quadras polivalentes para prática dos esportes coletivos. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 179-B. A educação física é de matrícula obrigatória na rede municipal de ensino. (Incluído pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
Parágrafo único. Fica obrigatória a prática das cinco atividades do desporto nas escolas da Rede
Pública Municipal: (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
I – futsal; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II – handebol; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
III – basquetebol; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
IV – voleibol; (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
V – atletismo. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPITULO VI
DO DESPORTO E DO LAZER
(Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 180-. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPITULO VII
DOS DEFICIENTES, DA CRIANÇA E DO IDOSO.

Art. 181. A lei disporá sobre normas de construção e adaptação dos logradouros e dos edifícios de uso
público, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. (Redação dada pela
Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 182. Aos maiores de sessenta e cinco anos, é garantida a gratuidade do transporte coletivo urbano.
Parágrafo único – No território do Município, fica garantido o direito a meia passagem, no transporte
fluvial, na forma da lei.

Art. 183. O Município promoverá programas de assistência à criança e ao idoso.


Art. 184. O Município dentro de sua competência, regulará o serviço social, favorecendo e coordenando
as iniciativas particulares que visem a este objetivo.
Parágrafo único. O Plano de Assistência Social do Município, nos termos que a lei estabelecer, terá
por objetivo a compensação dos desequilíbrios do sistema social e a recuperação dos elementos
desajustados.

Art. 185. A família, a sociedade e o município tem o dever de amparar as pessoas idosas assegurando-
lhes participação na comunidade defendendo a sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito de
vida.
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§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.
§ 2 Desde que comprovada a impossibilidade de amparo aos idosos em próprios lares ou de parentes,
o Município os acolherá em Centros de Convivência aos Idosos mantidos por seus próprios recursos ou
mediantes convênio.

Art. 186. O Município promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do


adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e obedecendo aos seguintes
preceitos:
I. aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil;
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
II. criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência
física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência,
mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços
coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos. (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo Único- (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

CAPITULO VIII
DA POLÍTICA DE SANEMANETO BÁSICO
(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 186-A. O município, se necessário em parceria com outros entes públicos, é responsável pela
execução e fiscalização da operação dos serviço abrangidos pelo saneamento básico:
I – abastecimento de água potável;
II – esgotamento sanitário;
III – limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos;
IV – drenagem urbana e manejos de águas pluviais.

Art. 186-B. Compete ao Município formular a política e o planejamento municipal de saneamento


básico, prevendo-se objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, com
possíveis fontes de financiamento para a solução de problemas, admitidas soluções graduais e
progressivas.
§ 1º O Poder Público Municipal organizará e manterá o serviço de manejo dos resíduos sólidos
mediante a implantação do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, contendo a
caracterização dos resíduos e a forma de disposição final adotada.
§ 2º O Município assegurará o controle social no estabelecimento das diretrizes e da política de
saneamento básico do Município, bem como na fiscalização e no controle dos serviços prestados.
§ 3º As ações de saneamento básico incluirão campanhas educativas e atenderão aos critérios de
avaliação do quadro sanitário da área que será beneficiada, objetivando a reversão e a melhoria do perfil
epidemiológico.

Art. 186-C. O Município desenvolverá mecanismos institucionais que compatibilizem as ações de


saneamento básico, habitação, desenvolvimento urbano, preservação e proteção do meio ambiente e
gestão dos recursos hídricos, buscando integração com outros Municípios e com a iniciativa privada, na
perspectiva de ações conjuntas.

CAPÍTULO IX
(Renumerado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 187. O Município garantirá o direito à moradia, a toda população, como condição essencial à
qualidade de vida e ao desenvolvimento social.
Parágrafo único. O direito à moradia deve compreender os seguintes aspectos: I - edificação
propriamente dita;
II - ocupação territorial;
III - acesso aos serviços públicos.

Art. 188. A política habitacional do Município, integrada à da União e a do Estado, objetivará à solução
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da carência e a melhoria do padrão habitacional, de acordo, entre outros, com os seguintes critérios:
(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
I – oferta de lotes urbanizados;(Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
II – estímulo e incentivo à formação de cooperativas populares de habitação;
III – atendimento prioritário à família de baixa renda, considerada esta, àquelas que não ultrapassem
o rendimento familiar de 1/3 (um terço) do salário mínimo, por membro; (Redação dada pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).
IV – formação de programas habitacionais pelo sistema de mutirão e autoconstrução. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
V – garantia de projeto-padrão para a construção de moradias populares; (Incluído pela Emenda de
Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
VI – assessoria técnica gratuita à construção da casa própria, nos casos previstos nos incisos II, IV e
V deste artigo. (Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)
Parágrafo único. A Lei instituirá fundo para o financiamento da política habitacional do Município, com
a participação do Poder Público Municipal, dos interessados e de empresas locais. (Incluído pela Emenda
de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIA

Art. 1º Nas instituições públicas localizadas no município Breves, os idosos, gestantes, lactantes e
deficientes físicos não serão obrigados a permanecer em filas. (Redação dada pela Emenda de Revisão
à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 2º O Prefeito Municipal, dentro de cento e oitenta dias (180) dias após a data da publicação desta
Lei Orgânica, destinará uma área dentro do perímetro urbano com vista a implantação do horto municipal.

Art. 3º Os logradouros e prédios de uso público atualmente existentes no Município, serão adaptados
no prazo de doze (12) meses a partir da promulgação desta Lei Orgânica, a fim de garantir acesso às
pessoas portadoras de deficiências conforme o disposto no artigo 227 § 2º da Constituição Federal.

Art. 4º O Município declarará de utilidade pública a área do balneário no Rio Mamanjó e a fazenda
Joinarés. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 5º-. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 6º Qualquer pessoa designada para representar o Município em eventos culturais e desportivos,
dentro ou fora do Estado do Pará, não sofrerá prejuízo de qualquer natureza, devendo contudo comprovar
previamente a empresa ou entidade a que pertencer o ato designatário.
Art. 7º (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 8º-. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018).

Art. 9º O Município, através de sua vigilância sanitária, fiscalizará as empresas que usam produtos
químicos, tóxicos a fim de assegurar a saúde de seus funcionários, ficando sujeitas as sanções o não
cumprimento das leis e regulamentos pertinentes.

Art. 10 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 11. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 12 É obrigatório a criação de biblioteca nas escolas municipais.

Art. 13 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 14 Revogado

Art. 15 Revogado

Art. 16 Revogado
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Art. 17 O Município com vista a proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, deverá criar o Museu Municipal.

Art. 18 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 19 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 20. O Prefeito Municipal no prazo de cento e oitenta (180) dias, criará por Lei a Comenda Municipal
Estudantil que será entregue aos alunos da rede pública do município que mais se destacaram no ano
letivo. (Redação dada pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 21 Revogado

Art. 22 Revogado

Art. 23. É obrigatório o uso da Bandeira do Município nas repartições e órgãos da administração pública
Municipal.

Art. 24 A revisão da Lei Orgânica do Município de Breves, será realizada pelo menos uma vez, a cada
cinco anos, pelo voto da maioria de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal. (Redação dada
pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 25. O Município manterá o serviço de limpeza das primeiras vias de acesso de um rio para o outro
existentes em seu território.

Art. 26 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 27. (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 28 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 29 . (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 30 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 31 (Revogado pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Art. 32. O Município mandará imprimir esta Lei Orgânica para distribuição nas escolas e entidades
representativas da comunidade gratuitamente, de modo que se faça a mais ampla divulgação do seu
conteúdo.

Art. 33. O Município destinará uma área verde próximo a área urbana com pelo menos 20.000m² (vinte
mil) metros quadrados, na forma da lei

Art. 34. O disposto no art. 33 desta Lei Orgânica não poderá ser alterado dentro do prazo de 10 (dez)
anos(Incluído pela Emenda de Revisão à Lei Orgânica nº 001/2018)

Plenário Vereador TILON ROBIM ALMEIDA GUIMARÃES, Breves (PA), em 05 de abril de 1990.

RAIMUNDO OLIVEIRA MATOS –PRESIDENTE

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78
Questões

01. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei Orgânica:


“São símbolos do Município de Breves, a Bandeira, o Brasão e o Hino, representativos de sua cultura
e história”.
( ) Certo ( ) Errado

02. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei Orgânica:


“Os Vereadores, detentores de mandato de representação popular, são invioláveis pelas suas
opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município”
( ) Certo ( ) Errado

03. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei Orgânica:


A concessão de isenção e de anistia de tributos municipais dependerá de autorização legislativa,
aprovada por maioria de um terço dos Membros da Câmara Municipal.
( ) Certo ( ) Errado

04. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei Orgânica:


“É terminantemente proibido dar outra destinação às áreas existentes e aprovadas em loteamento,
reservadas a praças e jardins, sob pena de responsabilidade”.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01. Certo / 02. Certo / 03. Errado / 04. Certo

Comentários

01. Respostas: Certo


Art. 2º. São Poderes do Município, independentemente e harmônicos entre si, o Legislativo e o
Executivo.
Parágrafo único. São símbolos do Município de Breves, a Bandeira, o Brasão e o Hino, representativos
de sua cultura e história.

02. Respostas: Certo


Art. 24. Os Vereadores, detentores de mandato de representação popular, são invioláveis pelas suas
opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município

03. Respostas: Errado


Art. 87. A concessão de isenção e de anistia de tributos municipais dependerá de autorização
legislativa, aprovada por maioria de dois terços dos Membros da Câmara Municipal.

04. Respostas: Certo


Art. 150. É terminantemente proibido dar outra destinação às áreas existentes e aprovadas em
loteamento, reservadas a praças e jardins, sob pena de responsabilidade.

- Lei nº 2.211, de 24 de fevereiro de 2010 (Dispõe sobre Reorganização do


Regime Próprio de Previdência - RPPS dos servidores do município de Breves).

Lei nº 2.211, de 24 de fevereiro de 2010.

Dispõe sobre a reorganização do Regime Próprio de Previdência – RPPS dos servidores do Município
de Breves, e dá outras previdências.

O Sr. JOSÉ ANTONIO AZEVEDO LEÃO, Prefeito Municipal de Breves, estado do Pará, no uso de
suas atribuições legais, faço saber que a Câmara Municipal de Breves aprovou e ele sanciona a seguinte
Lei.
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TITULO I
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - Fica reorganizado nos termos desta lei o Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, dos
servidores efetivos, inativos e pensionistas do município de Breves, Estado do Pará, cuja organização
será baseada em normas gerais de contabilidade e atuarial, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro
e atuarial, observadas as disposições da Constituição Federal e das Emendas Constitucionais nº 19, de
04 de junho de 1998; nº 20, de 15 de dezembro de 1998; nº 41, de 19 de dezembro de 2003; e nº 47, de
05 de julho de 2005.
Parágrafo Único - O Regime estabelecido nesta Lei tem como entidade gestora o Instituto de
Previdência e Assistência do Município de Breves (IAPB), autarquia criada pela Lei Municipal n° 1.628/93,
de 13 de dezembro de 1993.

CAPÍTULO II
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA E SEUS FINS

Art. 2° - O Instituto de Assistência e Previdência I.A.P.B, do Município de Breves, Estado do Pará,


criado pela Lei Municipal, n° 1.628/93, de 13 de dezembro de 1993, passa a denominar-se, “IPMB –
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BREVES”, com sede e foro na cidade de Breves,
Estado do Pará.

Art. 3° - O IPMB - INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE


BREVES, reorganizado por esta Lei, sob a forma de Autarquia Municipal, com personalidade jurídica
de direito público e autonomia Administrativa e Financeira.
Parágrafo Único: O IPMB INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BREVES, destina-se a
garantir aos seus segurados e dependentes, através de seu RPPS, na conformidade da presente Lei,
benefícios de natureza previdenciária.

Art. 4°- Esta Lei estabelece regras e normas para o pleno funcionamento do Regime Próprio de
Previdência Social (RPPS), de acordo com o disposto na Lei Federal n° 9.717/98 para garantir o seu
plano de custeio, observando os seguintes critérios:
I – Realização de avaliação atuarial inicial em cada balanço anual, bem como de auditoria por entidades
independentes legalmente habilitadas, utilizando parâmetros gerais, para organização e revisão do plano
de custeio e benefícios.
II– Cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a seus dependentes, vedado
o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios com Estados e Municípios;
III - Pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime, participação de
representantes e de servidores públicos, ativos e inativos, nos colegiados e instancias de decisão em que
os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação;
IV - Registro individualizado das contribuições de cada servidor e dos órgãos da administração pública
direta e indireta, das Autarquias e Fundações de qualquer dos poderes do município;
V - Identificação e consolidação em demonstrativos financeiros e orçamentários de todas as despesas
fixas e variáveis com pessoal inativo e pensionista, bem como dos encargos incidentes sobre os proventos
e pensões pagos;
VI - Sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial contábil, financeira, orçamentária e
patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.
VII - Realização de recenseamento previdenciário, no mínimo a cada cinco anos, abrangendo todos
os aposentados e pensionistas do próprio IPMB;
VIII - Disponibilização ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados,
informações atualizados sobre receitas e despesas do próprio regime, bem como os critérios e parâmetros
adotados para garantir seu equilíbrio financeiro e atuarial;
Parágrafo Único: As avaliações atuariais serão custeadas com recursos do próprio IPMB, observado
o limite previsto pela despesa administrativa.

Art. 5° - As contribuições do ente e dos servidores ativos, inativos e pensionistas e os recursos


vinculados ao IPMB somente poderão ser utilizados para fins previdenciários, ressalvados as despesas
administrativas, fixadas em 2% (dois por cento) do valor total da remuneração, proventos e pensões dos
segurados vinculados ao RPPS, relativamente ao exercício financeiro do ano anterior.
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80
Parágrafo 1°- Os ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão, declarado em Lei de livre
nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público são segurados
obrigatório do Regime Geral de Previdência Social – RGPS.

Art. 6° - Na aplicação desta lei serão observados, além de outros, os seguintes conceitos:
I - Benefícios: Compreendem as aposentadorias e as pensões, que se constituem nos direitos
primordiais do segurado à Previdência Municipal, além dos previstos no art. 15 desta Lei;
II - Segurado: é a pessoa física, legalmente investida em cargo público efetivo municipal, inativo ou
pensionista, em condições de usufruir os benefícios da previdência municipal;
III - Dependente: São as pessoas economicamente dependentes do segurado que esteja habilitado no
cadastro previdenciário, após preencher os requisitos legais, por solicitação do segurado e em condições
de usufruir os benefícios da previdência municipal;
IV - Beneficiário: Compreende tanto o segurado quanto o dependente;
V - Inscrição: é o ato de habilitação junto a previdência municipal, para usufruir os benefícios
previdenciários;
VI - Empregador: são os órgãos da administração direta e as autarquias e fundações de Poder
Executivo, bem como a Câmara Municipal.

TITULO II
DOS BENEFICIÁRIOS CAPÍTULO I
DOS SEGURADOS

Art. 7°- São segurados obrigatório do RPPS de que trata esta Lei o servidor público titular de cargo
efetivo dos órgãos dos poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial
e fundações públicas, bem como os aposentados nos cargos citados neste artigo.
§ 1° - Fica excluído do disposto no caput o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em Lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou emprego
público.
§ 2° - Na hipótese de acumulação remunerada, o servidor de que trata este artigo, será obrigado a
contribuir em relação a cada um dos cargos ocupados.
§ 3° - O segurado aposentado que vier a exercer mandato eletivo federal, estadual, distrital ou
municipal filia-se ao Regime Geral de Previdência Social na condição de exercente de mandato eletivo.

Art 8° - Permanece filiado ao RPPS, na qualidade de segurado, o servidor ativo que estiver:
I - Cedido para outro órgão ou entidade de Administração direta e indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios; e
II - Afastado ou licenciado, temporariamente do cargo efetivo em recebimento de subsidio ou
remuneração do Município, independentemente de contribuição, até doze meses após a cessação das
contribuições.
§ 1° - O prazo que se refere o inciso II, será prorrogado por mais doze meses, caso o servidor tenha
tempo de contribuição igual ou superior a cento e vinte meses.
§ 2° - O segurado de que trata este artigo deverá proceder ao recolhimento da sua contribuição, bem
como da integralidade da contribuição patronal.

Art. 9° - O servidor efetivo requisitado da união, de Estado, do Distrito Federal ou de outro Município,
permanece filiado ao regime previdenciário de origem.

CAPÍTULO II
DOS DEPENDENTES

Art. 10 - Consideram-se dependentes do segurado para obtenção dos benefícios previstos nesta Lei:
I - Classe I – o cônjuge, a companheira (o) e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de
21 (vinte e um) anos de idade, que vivam sob a dependência econômica do segurado;
II - Classe II – os pais e o irmão não emancipados, de qualquer condição, menor de vinte e um anos
ou inválido.
§ 1° - A dependência econômica das pessoas indicadas na classe I é presumida e da classe II deve
ser comprovada.
§ 2° - A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo, inclui do direito ao
benefício os indicados no inciso subseqüente.
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§ 3° - Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha união
estável com o segurado ou segurada.
§ 4°- Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar,
quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum,
enquanto não se separarem.

Art. 11 - Equiparam-se aos filhos, nas condições de inciso I do art. 10, mediante declaração escrita do
segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob sua
tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.
Parágrafo Único: O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante
apresentação do respectivo termo.

CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO DOS SEGURADOS E DOS DEPENDENTES

Art. 12 - A inscrição do segurado obrigatório é automática e ocorre quando da investidura no cargo


efetivo e do dependente mediante requerimento.

Art. 13 - A inscrição do dependente será efetuada mediante requerimento do segurado, na forma de


regulamento próprio.
§ 1° - Caso o segurado venha a falecer, o dependente não inscrito poderá requerer sua inscrição por
inspeção médica.
§ 2° - A inscrição de dependente inválido requer sempre a comprovação desta condição por inspeção
médica.
§ 3° - As informações referentes aos dependentes deverão ser comprovadas documentalmente.
§ 4° - O segurado responderá pelas despesas acarretadas ao IPMB, oriundas de inscrição indevida de
dependentes, sem prejuízo das sanções administrativas, civis e penais cabíveis.

Art. 14 - A perda da qualidade de dependente ocorre:

I - Para o cônjuge; por nulidade ou anulação de casamento, por separação judicial ou por divórcio, sem
que lhe tenha sido assegurada a prestação de alimentos, ou se voluntariamente a dispensou;
II - Para o (a) companheiro (a), mediante solicitação do segurado, quando não mais existirem as
condições inerentes a essa situação;
III - para os filhos enteados, tutelares, pela emancipação ou ao completarem o limite máximo de idade;
IV - Por óbito;
V - Para o inválido, quando cessar a invalidez; VI - quando cessar a independência econômica;
VII - Por perda da qualidade de segurado de quem ele dependa.
Parágrafo Único: A responsabilidade pela comunicação do evento que faça cessar a dependência será
do segurado, cabendo à Unidade Gestora do Regime certificar e tomar as providências necessárias para
excluir o dependente em situação indevida.

TITULO III
DOS DIREITOS DOS BENEFICIÁRIOS CAPÍTULO I
DOS BENEFICIÁRIOS EM GERAL

Art. 15 - As prestações asseguradas pelo RPPS, preenchidos os requisitos legais, classificam-se nos
seguintes benefícios:
I – Quanto ao segurado:
a) - Aposentadoria por invalidez;
b) - Aposentadoria compulsória;
c) - Aposentadoria por idade e tempo de contribuição;
d) - Aposentadoria por idade;
e) - Auxilio doença;
f) - Salário-família;
g) - Salário-maternidade;
h) - Abono anual.
II – Quanto ao dependente:
a) - Pensão por morte;
Apostila gerada especialmente para: VOCÊ ALUNO UNOPAR
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b) - Auxilio reclusão;
c) - Abono anual.

SEÇÃO I
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 16 - A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz de readaptação para o exercício de seu cargo e contar-se-á a
partir da data do laudo médico-pericial que declarar a incapacidade e enquanto permanecer nessa
condição.
§1º - Os proventos da aposentadoria por invalidez serão proporcionais ao tempo de contribuição,
exceto se decorrentes de acidentes em serviço, moléstia profissional ou doença grave contagiosa ou
incurável;
§2º - Os proventos não poderão ser inferiores a 70% do valor calculado na forma estabelecida no art.
42 desta lei.
§3º - Acidente em serviço é aquele no exercício do cargo, que se relacione, direta ou indiretamente,
com atribuições deste, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
§4º - Equiparam-se ao acidente em serviço, para os efeitos desta lei:
I - O acidente ligado ao serviço que embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente
para a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica
para a sua recuperação;
II - O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:
a) - Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de serviço;
b) - Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao serviço;
c) - Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de serviço;
d) - Ato de pessoa privada do uso da razão; e
e) - Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
III - A doença proveniente de contaminação acidental do segurado no exercício do cargo; e
IV - O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de serviço:
a) - Na execução de ordem ou na realização de serviço relacionado ao cargo;
b) - Na prestação espontânea de qualquer serviço ao Município para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
proveito;
c) - Em viagem a serviço, inclusive para estudo quando financiada pelo Município dentro de seus
planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado; e
d) - No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio
de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 5° - Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras
necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o servidor é considerado no exercício do
cargo.
§ 6° - Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o parágrafo primeiro,
as seguintes:
a) - Tuberculose ativa;
b) - Hanseníase;
c) - Alienação mental;
d) - Neoplasia maligna;
e) - Cegueira;
f) - Paralisia irreversível e incapacitante;
g) - Cardiopatia grave;
h) - Doença de Parkinson;
i) - Espondiliartrose anquilosante;
j) - Nefropatia grave;
k) - Estado avançado de doença de Paget (osteíte deformante);
l) - Síndrome de deficiência imunológica adquirida – AIDS;
m) - Contaminação por radiação;
n) - Outras doenças que a Lei Federal venha a indicar ou que o órgão da Biometria Médica através de
pronunciamento circunstanciado e com base em conclusões da medicina especializada declarar como
graves, contagiosas ou incuráveis.
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§ 7°- A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de
incapacidade, mediante exame médico pericial do órgão competente.
§ 8° - O pagamento do benefício por invalidez decorre de alienação mental e somente será pago ao
respectivo curador do segurado, nos termos do Código Civil.

SEÇÃO II
DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

Art. 17 - O segurado será aposentado aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição calculados na forma estabelecida no art. 42, não podendo ser inferiores ao valor
do salário mínimo.
A LEI COMPLEMENTAR Nº 152, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015, alterou a idade da aposentadoria
compulsória para 75 anos. Senão, vejamos:
Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
aos 75 (setenta e cinco) anos de idade:
I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações;
Parágrafo Único – A aposentadoria será declarada por ato da autoridade competente, com vigência a
partir do dia imediato aquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço público.

DA APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Art. 18 - O segurado fará jus à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição com
proventos calculados na forma prevista no art. 42 desta Lei que preencha, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
I - Tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital e
municipal;
II - Tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e
III - Sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de tempo de contribuição, se homem e cinqüenta e
cinco anos de idade e trinta anos de contribuição, se mulher.
§1° - Os requisitos de idade e tempo de contribuição previstos neste artigo serão reduzidos em cinco
anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício na função de magistério
na educação infantil, no ensino fundamental e ou ensino médio.
§ 2° Para os fins do parágrafo anterior considera-se função de magistério a definida na Lei das
Diretrizes e Bases da Educação.

SEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA POR IDADE

Art. 19 – O segurado fará jus à aposentadoria por idade, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, calculados na forma prevista no art. 42 desta Lei que preencha, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
I - Tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual ou municipal;
II - Tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e
III - Sessenta e cinco anos de idade, se homem, e 60 (sessenta anos) de idade, se mulher.

DO AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 20 - O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais
de quinze dias consecutivos e consistirá no valor de sua última remuneração.
§ 1° - Será concedido auxílio-doença, a pedido ou de ofício, com base em inspeção médica.
§ 2° - Findo o prazo do benefício, o segurado será submetido a nova inspeção médica, que concluirá
pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou pela aposentadoria por
invalidez.
§ 3° - Nos primeiros quinze dias consecutivos de afastamento do segurado por motivo de doença é
responsabilidade do Município o pagamento da sua remuneração.
§ 4° - Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro dos sessenta dias seguinte à
cessação do benefício anterior, este será prorrogado, ficando o Município desobrigado do pagamento
relativo aos primeiros quinzes dias.
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§ 5° - O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de readaptação para exercício do seu
cargo deverá ser aposentado por invalidez.

SEÇÃO VI
DO SALÁRIO-MATERNIDADE

Art. 21 - Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e vinte dias consecutivos,
com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
§1° - Em casos excepcionais, os períodos de repousos anteriores e posterior ao parto podem ser
aumentado em mais duas semanas, mediante inspeção médica.
§ 2° - O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual ao último subsídio ou à última
remuneração da segurada.
§ 3° - Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá
direito ao salário-maternidade correspondentemente a duas semanas.
§ 4°- O salário-maternidade não poderá ser acumulado com benefício por incapacidade.

Art. 22 - À segurada que adotar, ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido
salário-maternidade pelos seguintes períodos:
I - 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade;
II - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de
idade;
III - 30 (trinta) dias, se a criança tiver 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade.

SEÇÃO VII
DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 23 - Será devido salário família, mensalmente, ao segurado ativo de baixa renda que receba
remuneração ou subsídio igual ou inferior ao valor estabelecido pelo RPPS, na proporção do número de
filhos ou equiparados até quatorze anos de idade ou inválido.
§ 1° O valor do salário família será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social.
§ 2° O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com mais de 65 (sessenta e
cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais de idade, se do sexo
feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

Art. 24 - Quando pai e mãe forem segurados do RPPS, ambos terão direito ao salário-família.
Parágrafo Único – Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato ou em caso de abandono
legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente
aquele a cujo cargo ficar sustento do menor.

Art. 25 - O pagamento do salário-família está condicionado à apresentação da certidão de nascimento


do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido.

Art 26 - O salário-família não se incorpora ao subsídio à remuneração ou ao benefício para qualquer


efeito.

SEÇÃO VII
DA PENSÃO POR MORTE

Art. 27 - A pensão por morte consistirá numa importância mensal ao conjunto dos dependentes do
segurado, definidos nos arts. 10 e 11 quando do seu falecimento, correspondente à:
I - Totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o limite
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, acrescida de setenta
por cento da parcela excedente a este limite; ou
II - Totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito, até o limite
máximo estabelecidos para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, acrescida de setenta
por cento da parcela excedente e este limite, se o falecimento ocorrer quando o servidor ainda estiver em
atividade.
§ 1° - Será concedida pensão provisória por morte presumida do segurado, nos seguintes casos:
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I - Sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária competente; e
II - Desaparecimento em acidente, desastre ou catástrofe.
§ 2° - A pensão provisória será transformada em definitiva com o óbito do segurado ausente e deve
ser cancelada com o reaparecimento do mesmo, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos
valores recebidos, salvo má-fé.

Art. 28 - Pensão por morte será devida aos dependentes a contar: I – do dia do óbito;
II - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ou
III - da data de ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de acidente, desastre ou
catástrofe, mediante prova idônea;

Art 29 - A pensão será rateada entre todos os dependentes em partes iguais e não serão protelada
pela falta de habilitação de outro possível dependente.
§ 1° - O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira,
que somente fará jus ao benefício mediante prova de dependência econômica.§ 2° - A habilitação
posterior que importe inclusão ou exclusão de dependente só produzirá efeitos a contar a data da inscrição
ou habilitação.
§ 3° - O pensionista de que trata no art. 27 deverá anualmente declarar que o segurado permanece
desaparecido, ficando obrigado a comunicar imediatamente ao gestor do IPMB o reaparecimento deste,
sob pena de ser responsabilizado civil e penalmente pelo ilícito.

Art. 30 - A cota da pensão será extinta; I - pela morte;


II - para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo, se inválido, ou pela
emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de
grau científico em curso de ensino superior.
III - pela cessação da invalidez.

Art 31 - A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, observado o disposto no art. 70.

Art 32 - Será admitido o recebimento, pelo dependente, de até duas pensões no âmbito RPPS, exceto
a pensão deixada por cônjuge, companheiro ou companheira que só será permitida a percepção de uma,
ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.
Parágrafo Único – Não faz jus a pensão o dependente condenado pela prática de crime doloso de que
tenha resultado a morte do segurado.
Art. 33 - A condição legal de dependente, para fins desta Lei, é aquela verificada na data do óbito do
segurado, observados os critérios de comprovação de dependência econômica.
Parágrafo Único – A invalidez ou a alteração quanto ao dependente, supervenientes à morte do
segurado, não darão origem a qualquer direito à pensão.

SEÇÃO IX
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Art. 34 - O auxílio-reclusão consistirá numa importância mensal, concedida aos dependentes do


servidor segurado de baixa renda, recolhido à prisão que tenha remuneração ou subsídio igual ou inferior
ao valor estabelecido pelo RGPS e que não perceber remuneração dos cofres públicos, corresponderá a
última remuneração do segurado no cargo efetivo.
§ 1° - O valor limite referido no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social.
§ 2° - O auxílio-reclusão será rateado em cotas-parte iguais entre os dependentes do segurado.
§ 3° - O auxílio-reclusão será devido a contar da data em que o segurado preso deixar de perceber
dos cofres públicos.
§4° - Na hipótese de fuga do segurado, o benefício será restabelecido a partir da data da recaptura ou
reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o segurado evadido
e pelo período da fuga.
§ 5° - Para a instrução do processo de concessão deste benefício, além da documentação que
comprovar a condição de segurado e de dependentes, serão exigidos:
I - Documento que certifique o não pagamento do subsídio ou da remuneração ao segurado pelos
cofres públicos, em razão da prisão; e

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II - Certidão omitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do segurado à prisão e
o respectivo regime de cumprimento da pena sendo tal documento renovado trimestralmente.
§ 6° - Caso o segurado venha a ser ressarcido com o pagamento da remuneração correspondente ao
período em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido auxílio-reclusão, o valor
correspondente ao período de gozo do benefício deverá ser restituído ao IPMB pelo segurado ou por
dependentes, aplicando-se os juros e índices de correção incidentes no ressarcimento da remuneração.
§ 7° - Aplicar-se-ão ao auxílio-reclusão, no que couberem, as disposições atinentes à pensão por
morte.
§ 8° - Se o segurado preso vier a falecer na prisão, o benefício será transformado em pensão por
morte.

CAPÍTULO II
DO ABONO ANUAL

Art. 35 - O abono anual será devido àquele que, durante o ano, tiver recebido proventos de
aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-maternidade ou auxílio-doença pagos pelo
IPMB.
Parágrafo Único: o abono de que trata o caput será proporcional em cada ano ao número de meses
de benefício pago pelo IPMB, em que cada mês corresponderá a um doze avos, e terá por base o valor
do benefício do mês de dezembro, exceto quanto o benefício encerrar-se antes deste mês, quando o
valor será o do mês da cessação.

CAPÍTULO III
DAS REGRAS ESPECIAIS E DE TRANSIÇÃO

Art. 36- Ao segurado do RPPS que tiver ingressado por concurso público de provas ou de provas e
títulos em cargos públicos efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, até 16 de dezembro de 1998, será facultada sua aposentadoria
com proventos calculados de acordo com o art.42 quando o servidor, cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) Trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e um período adicional de contribuição
equivalente a vinte por cento do tempo que, na data de publicação daquela Emenda, faltaria para atingir
o limite de tempo constante da alínea “a” deste inciso.
§ 1° - O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para a aposentadoria na forma do
caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação aos limites
de idade estabelecidos pelo art. 19 na seguinte proporção:
I - Três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para a
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005.- Cinco por cento para aquele que
completar as exigências para aposentadoria na forma do caput a partir de 1° de janeiro de 2006.
§ 2° - O segurado professor que, até a data da publicação da Emenda Constitucional n° 20 de 15 de
dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente em cargo efetivo de magistério na União, Estados,
Distrito Federal ou Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, e que opte por aposentar-se na
forma do disposto no caput , terá o tempo de serviço exercido até o tempo de publicação daquela Emenda
contada com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que
aposente, exclusivamente com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado disposto
no § 1°.
§ 3°- Às aposentadorias concedidas conforme este artigo serão reajustadas de acordo com o disposto
no art. 42.

Art. 37 - Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas nos arts. 17 e 18
desta Lei ou pelas regras estabelecidas pelo art. 36, o segurado do RPPS que tenha ingressado no serviço
público até 31 de dezembro de 2003, poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão
a totalidade de remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria quando,
observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 1° do art 18 vier a preencher,
cumulativamente, as seguintes condições:
I - Sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco de idade, se mulher;
II - Trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
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III - Vinte anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital e municipal;
IV - Dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria.
§ 1° - Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo serão revistos na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade,
observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo também estendidos aos aposentados
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, na forma da
Lei, inclusive quando decorrentes da transformação ou da reclassificação do cargo ou função em que se
deu a aposentadoria.
§ 2° - As pensões decorrentes das aposentadorias concedidas conforme este artigo serão reajustadas
na mesma data em que se der o reajuste dos beneficiários do regime geral de previdência social.

Art. 38 - Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo arts. 18 e 19
desta Lei ou pelas regras estabelecidas pelo arts. 36 e 37, o servidor da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações que tenha ingressado no serviço público
até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha,
cumulativamente, as seguintes condições:
I – 35 anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
I – Vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no
cargo em que se der a aposentadoria;
III – Idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40 § 1°, inciso III, alínea “a”,
da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição
prevista no inciso I do caput deste artigo.
Parágrafo Único: Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base neste
artigo o disposto no art. 42 observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos
de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo.

Art. 39 - É assegurada concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos segurados e


seus dependentes que, até 31 de dezembro de 2003, tenham cumprido os requisitos da legislação então
vigente, observando o disposto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.
Parágrafo Único: Os proventos da aposentadoria a serem concedidos aos segurados referidos no
caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição já exercido até 31 de dezembro de
2003, bem como as pensões de seus dependentes serão calculadas de acordo com a legislação em vigor
à época em que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas para a concessão desses benefícios
ou nas condições da legislação vigente.

Art. 40 - Observado o disposto no art. 37°, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria
dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art. 39 desta Lei serão revistos na mesma
data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendido aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, na forma da lei, inclusive quando decorrente de transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão.

CAPÍTULO IV
DO ABONO DE PERMANÊNCIA

Art. 41 - O segurado ativo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária
estabelecidas nos arts. 18, 36 e 39. e que opte por permanecer em atividade, fará jus a um abono de
permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até completar as exigências para
aposentadoria compulsória contidas no art.17.
§ 1° - O abono previsto no caput será concedido, nas mesmas, condições ao servidor que, até a data
de publicação da Emenda Constitucional n°41, de 19 de dezembro de 2003, tenha cumprido todos os
seus requisitos para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos integrais ou proporcionais,
com base nos critérios da legislação então vigente, como previsto no art. 39, desde que conte com, no
mínimo, vinte e cinco anos de contribuição, se mulher, ou trinta anos, se homem.
§ 2° - O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do Município e será devido a
partir do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício, mediante solicitação do segurado, não
se aplicando o disposto no art. 64°.

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CAPÍTULO V
DAS REGRAS DE CÁLCULOS DOS PROVENTOS E REAJUSTES DOS BENEFÍCIOS

Art. 42 - No cálculo dos proventos de qualquer das aposentadorias referidas nos artigos 16, 17, 18, 19
e 36 será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios, utilizados
como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado,
correspondente a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994
ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1° - As remunerações ou subsídios considerados no cálculo do valor inicial dos proventos terão seus
valores atualizados, mês a mês, de acordo com a variação integral do índice fixado para a atualização
dos salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios do regime geral da previdência
social.
§ 2° - A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo efetivo, nas
competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para regime próprio.
§ 3° - Os valores das remunerações a serem utilizados no cálculo de que trata este artigo serão
comprovados mediante documentos fornecidos pelos órgãos e entidades gestoras dos regimes de
previdência aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento público.
§ 4° - Para fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da aposentadoria, atualizadas
na forma do § 1° deste artigo, não poderão ser:
I - inferiores ao valor do salário-mínimo;
II - superiores ao limite máximo do salário-de-contribuição, quanto aos meses em que o servidor esteve
vinculado ao regime geral de previdência social.
§ 5° - Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por ocasião de sua concessão,
não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria.
§ 6°- Para o cálculo de proventos proporcionais ao tempo de contribuição, considerar-se-á a fração
cujo numerador será o total desse tempo em anos civis e o denominador, o tempo necessário à respectiva
aposentadoria voluntária, com proventos integrais, no cargo considerado.
§ 7° - Os períodos de tempos utilizados no calculo previsto no § 6° serão considerados em número de
dias.

Art. 43 - Os benefícios de aposentadoria e pensão, de que se tratam os artigos 16, 17, 18, 19 e 27
serão reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, na mesma data e índice em
que se der o reajuste dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

TÍTULO IV
DO CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

Art. 44 - O regime de previdência estabelecido por esta Lei é custeado mediante recursos de
contribuições do Município de Breves, através dos órgãos dos Poderes Legislativo e Executivo, inclusive
de suas autarquias e fundações e dos segurados ativos, inativos e dos pensionistas, bem assim por outros
recursos que lhe forem atribuídos, na forma dos Capítulos I e II deste Título.
§ 1° - O plano de custeio descrito no caput deste artigo poderá ser revisto, a cada exercício, objetivando
atender às limitações impostas pela legislação vigente.
§ 2° - O custeio do plano previdenciário será atendido pelas seguintes fontes de custeio, cujos recursos
somente poderão ser utilizados para tal fim.
I - a contribuição mensal dos servidores segurados mediante o recolhimento de 11% (onze por cento)
do salário de contribuição para os servidores ativos e sobre a parcela que exceder o teto do regime geral
de previdência social para servidores inativos e pensionistas;
II - a contribuição mensal patronal do Município de Breves, através dos Poder Executivo e Legislativo,
inclusive de suas autarquias e fundações e dos órgãos da administração indireta, integrantes do sistema
de previdência do servidor municipal, fixada em 11,5% (onze e meio por cento).
§ 3° - Constituem recursos do IPMB:
I - o produto dos encargos de correção monetária e juros legais devidos pelo município, em decorrência
de eventuais atrasos no recolhimento das contribuições;
II - os rendimentos e juros decorrentes da aplicação do saldo de recursos do IPMB;
III - aportes de capital que satisfaçam o disposto no inciso III do Art. 6° da Lei Federal n° 9.717 de 17
de novembro de 1998;

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IV - valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do § 9° do art. 201 da Constituição
Federal;
V - o produto da arrecadação referente ao financiamento do passivo atuarial inicial; e
VI - outros recursos que lhe sejam destinados.
§ 4°- Constituem também fonte do plano de custeio do RPPS as contribuições
previdenciárias previstas nos incisos I, II, do §2°, incidentes sobre abono anual, salário- maternidade,
auxílio-doença, auxílio-reclusão e os valores pagos ao segurado pelo seu vínculo funcional com o
Município, em razão de decisão judicial ou administrativa.
§ 5° - Entende-se por remuneração de contribuição o valor constituído pelo subsídio ou o vencimento
do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em Lei, dos adicionais
de caráter individual ou de outras vantagens, excluídas as seguintes parcelas:
a) - salário-família
b) - diárias;
c) - ajuda de custo;
d) - indenização de transportes;
e) - adicional pela prestação e serviço extraordinário;
f) - adicional noturno;
g) - adicional de insalubridade, de periculosidade ou pelo exercício de atividades penosas;
h) - adicional de férias;
i) - auxílio-alimentação;
j) - auxílio pré-escolar;
k) - o abono de permanência de que trata o art. 41, desta lei; e
l) - outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido em lei.
§ 6° - O segurado ativo poderá optar pela exclusão na remuneração de contribuição de parcelas
remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou
de função de confiança, para efeito de cálculo de benefício a ser concedido com fundamento nos
benefícios de aposentadoria pela regra geral ou pelas regras especiais e de transição, desde que o valor
do provento não exceda a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria.
§ 7° O abono anual será considerado, para fins contributivos, separadamente da remuneração de
contribuição relativa ao mês em que for pago.
§ 8° - Para o segurado em regime de acumulação remunerada de cargos legal será considerada, para
fins do RPPS, o somatório da remuneração de contribuição referente a cada cargo.
§ 9° - Os percentuais de contribuição previstos nos incisos I e II, deste artigo serão avaliados
atuarialmente, conforme dispõe a Legislação Federal e, quando necessário, alterados por Lei Municipal.
§ 10 - O recolhimento das contribuições dos segurados obrigatórios e dos empregadores será efetuado
ao IPMB até 5° (quinto) dia útil após a data de pagamento da remuneração dos servidores municipais.
§ 11 - O atraso no recolhimento das contribuições ao IPMB implicará em correção do valor com base
nos mesmos índices e critérios utilizados para cobrança e impostos municipais em atrasos, acrescido de
juros de 1% (um por cento) ao mês.
§ 12 - O Município é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras apuradas
atuarialmente no regime de previdência, na forma da Lei Orçamentária Anual.
§13 - O déficit técnico apurado na avaliação atuarial do Instituto de Previdência poderá ser financiado
conforme Portaria MPAS nº 4.992, de 5 de fevereiro de 1999, e o saldo remanescente será atualizado
pela variação do IGP-DI, verificada entre a data da apuração e do efetivo recolhimento, acrescidos da
taxa de juros reais de 6% (seis por cento) ao ano.

Art.45 - Os recursos do IPMB serão depositados em conta distinta da conta do tesouro municipal.

Art.46 - As disponibilidades do IPMB serão aplicados em estabelecimento bancário, mediante operação


que os segure no mínimo, correção monetária do valor respeitando o disposto no art. 6° da Lei Federal
n° 9.717, de 1988, e resolução de n° 3709/09 do Conselho Monetário Nacional, vedadas em empréstimos
de qualquer natureza, inclusive ao próprio município, a entidades da administração indireta e os
respectivos segurados.

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TÍTULO V
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
DO CONSELHO DELIBERATIVO E CONSELHO FISCAL

Art. 47 - Os conselhos criados por esta Lei, serão constituídos por servidores municipais efetivos,
ativos, inativos e pensionistas.
Parágrafo 1° - Os membros e suplentes dos Conselhos Deliberativo (CONDEL) e Fiscal (CONFIS)
serão nomeados pelo Prefeito, para um mandato de dois anos, admitida uma única recondução.
Parágrafo 2° - Os membros do Conselho Deliberativo (CONDEL) não serão destituíveis ad-nutum,
somente serão afastados de suas funções depois de julgados em processo administrativo, culpados, por
falta grave ou infração punível com demissão ou caso de vacância, assim entendido e ainda por faltar
03(três) reuniões consecutivas ou 05(cinco) alternadas no mesmo ano.

Art. 48 - Das reuniões dos Conselhos especificados nos artigos 52 e 55 serão lavrados suas
respectivas atas em livro próprio e suas decisões serão tomadas por maioria de votos dos participantes
da mesma reunião, o presidente terá direito a 02(dois) votos o de quantidade e o de qualidade, este
quando houver empate, o chamado voto de Minerva.

Art. 49 - Os membros dos conselhos exercerão normalmente suas atribuições nos órgãos onde estão
lotados, sendo liberados nos dias de reuniões do respectivo conselho.
Parágrafo Único: na ausência do presidente do conselho, assumirá a presidência o membro mais
idoso.

Art. 50 - A título de jetom, os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal criado por esta Lei, ao
participarem de suas respectivas reuniões fazem jus a uma gratificação de 35% (trinta e cinco por cento)
sob o salário mínimo vigente, por reunião.

SEÇÃO II
DA COMPOSIÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO (CONDEL)

Art. 51 - O Conselho Previdenciário (CONDEL) será composto de 06(Seis) membros e 06(seis)


suplentes, indicados de acordo com o disposto neste artigo, observado os seguintes critérios:
a) - 02 (dois) membros e 02 (dois) suplentes indicados pelo Poder Executivo;
b) - 01 (um) membro e 01 (um) suplente indicados pelo Poder Legislativo;
c) - 02 (dois) membros e 02 (dois) suplentes indicados pelos servidores efetivos do município;
d) - 01 (um) membro e 01 (um) suplente indicados pelos inativos e pensionistas.

Art. 52 - O Conselho Deliberativo (CONDEL), reunir-se-á ordinariamente uma vez a cada 90 dias e
extraordinariamente quando se fizer necessário convocado pelo seu presidente ou por maioria de seus
membros, com antecedência de 05 (cinco) dias.

SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONDEL

Art. 53 - Compete ao Conselho Deliberativo as seguintes atribuições:


a) - elaborar o seu regimento interno;
b) - apreciar e aprovar a proposta orçamentária do IPMB;
c) - acompanhar e avaliar as gestões operacionais, econômicas e financeiras;
d) - autorizar quando for o caso, a alienação de bem imóvel;
e) - autorizar a contratação de empresas especializadas para realizar auditorias, bem como auditorias
contábeis, assim como o levantamento de dados destinados ao processo de avaliação atuarial e
financeiro.
f) - Examinar e emitir parecer conclusivo sobre propostas de alteração da política previdenciária;
g) - Examinar, analisar e emitir parecer sobre prestação de contas do IPMB;
h) - Solicitar elaboração de estudos e pareceres técnicos, jurídicos e financeiros referentes a assuntos
de sua competência;
i) - Aprovar a contratação e agentes financeiros, bem como a celebração de contratos, convênios e
ajustes pelo IPMB.
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j) - Acompanhar e fiscalizar a aplicação da legislação pertinente ao IPMB;
k) - Deliberar sobre os casos no âmbito das normas aplicáveis ao RPPS;
l) - Dirimir por analogia os casos omissos da presente Lei.

SEÇÃO IV
DO CONSELHO FISCAL (CONFIS)

Art. 54 - O Conselho Fiscal do IPMB, será composta de 03 (três) membros e 03 (três) suplentes,
indicados de acordo com o disposto neste artigo, observado os seguintes critérios:
a) - 01 (um) membro e 01 (um) suplente indicado pelo Poder Executivo;
b) - 01 (um) membros e 01 (um) suplentes indicados pelos servidores efetivos do município;
c) - 01 (um) membro e 01 (um) suplente indicados pelos inativos e pensionistas.

Art. 55 - O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente de 03 (três) em 03 (três) meses e


extraordinariamente quando e fizer necessário, convocado pelo seu presidente ou por maioria de seus
membros, com prazo de 05 (cinco) dias.

SEÇÃO V
DA COMPETÊNCIA

Art. 56 - Compete ao Conselho Fiscal do IPMB, entre outras as seguintes atribuições:


a) - Opinar sobre o balanço geral e demais demonstração financeiras;
b) - Analisar e assinar os balancetes mensais;
c) - examinar livros e demais documentos de matéria financeira;
d) - manifestar-se sobre assuntos que lhe forem encaminhados pela Presidência ou pelo Conselho
Deliberativo;
e) - dirimir os casos omissos na área e sua competência;
f) - elaborar o seu regimento interno.
Parágrafo Único: O Conselho Fiscal poderá dispor do assessoramento contábil, do IPMB.

CAPÍTULO II
DA PRESIDÊNCIA DO IPMB

Art. 57 - O presidente do IPMB será nomeado, por livre escolha, pelo Prefeito Municipal e lhe será
atribuído a título de vencimento retribuição mensal equivalente a de Secretário Municipal.

Art. 58 - O Presidente do IPMB bem como os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, respondem
diretamente por infração ao disposto nesta Lei e na Lei Federal nº 9.717/98, sujeitando-se no que couber
da Lei Federal 6.435/97 e alterações posteriores, assim como, o disposto na Lei Complementar 101, de
04 de maio de 2.000.
Parágrafo Único: As infrações serão apuradas mediante processo administrativo, a representação ou
a denúncia positiva dos fatos irregulares em que se assegure ao acusado ampla defesa.

Art. 59 - Compete especificamente ao presidente do IPMB, entre outras, as seguintes atribuições:


I - representar o IPMB em todos os atos perante quaisquer autoridades, inclusive em juízo;
II - comparecer às reuniões do Conselho Deliberativo ou designar chefes de Departamento para
representá-lo, sem direito a voto.
III - cumprir a fazer cumprir as decisões do Conselho Deliberativo;
IV - propor para aprovação do Conselho Deliberativo o quadro de pessoal do IPMB;
V - nomear, admitir, rescindir, contratar, prover, transferir, exonerar, demitir
ou dispensar servidores do IPMB;
VI - apresentar relatório de receitas e despesas (relatório de gestão) mensais ao Conselho Fiscal;
VII - despachar processos de habilitação de benefícios;
VIII - movimentar as contas bancárias do IPMB conjuntamente com o Diretor do Departamento
Financeiro e Contábil - DEFC;
IX - ordenar despesas e praticar todos os demais atos de administração, inclusive processos
licitatórios;
X - fazer delegação de competência aos servidores do IPMB; XI - atribuir gratificação e fixar diárias;
XII - expedir atos, portarias, instruções normativas, resoluções e ordem de serviço;
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XIII - contratar e destratar serviços de terceiros;
XIV - cumprir e fazer cumprir a legislação previdenciária, bem como normas e dispositivos legais de
administração pública em geral;
Parágrafo 1º: - O presidente será assistido, em caráter permanente ou mediante serviços contratados
para serviço técnicos e atuariais.
Parágrafo 2º - Na ausência e impedimento temporário do Presidente, os Chefes de Departamentos
responderão pela administração do IPMB, respeitando suas respectivas atribuições.

Art. 60 - As atribuições dos Chefes de Departamentos integrantes da estrutura administrativa, bem


como os demais setores serão objeto de regimento baixado no prazo de 90 (noventa) dias a contar da
publicação da presente Lei.

TÍTULO VI CAPÍTULO I
DO REGIME JURÍDICO

Art. 61 - Admissão dos servidores do Instituto de Previdência do Município de Breves – IPMB,


obedecerá às normas legais de ingresso no serviço público em geral, estando sujeito ao disposto no
Regime Jurídico do município, sendo-lhe assegurado remuneração compatível com o cargo e o Plano de
Carreira e remuneração dos servidores.

TÍTULO VII
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS

Art. 62 - É vedada a inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão
ou abono de permanência de que trata o art. 41.
Parágrafo Único: O disposto no caput não se aplica às parcelas remuneratórias pagas em decorrência
de local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão que tiverem integrado a remuneração
de contribuição ao servidor que se aposentar com proventos calculados conforme art. 42, respeitado, em
qualquer hipótese, o limite previsto no § 5º do citado artigo.

Art. 63 - Ressalvando o disposto nos artigos 14 e 15, a aposentadoria vigorará a partir da data da
publicação do respectivo ato.

Art. 64 - A vedação prevista no § 10º, art. 37, da Constituição Federal, não se aplica aos membros de
poder e aos inativos, servidores e militares, que até 16 de dezembro de 1998, tenha ingressado
novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais
formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria
pelo regime de previdência a que se refere o art. 40 da Constituição Federal, aplicando- lhes, em qualquer,
o limite de que trata o § 11, deste mesmo artigo.
Parágrafo Único: Enquanto não editada a lei a que se refere o § 11 do art. 37 da Constituição Federal,
não será computada, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso Xl do caput do mesmo
artigo, qualquer parcela de caráter indenizatório, assim definida pela legislação em vigor na data de
publicação da Emenda Constitucional nº 41 de 2003.

Art. 65 - Para fins de concessão de aposentadoria pelo RPPS é vedada a contagem de tempo de
contribuição fictícia.

Art. 66 - Será computado, integralmente, o tempo e contribuição no serviço público federal, estadual,
distrital e municipal, prestado sob a égide de qualquer regime jurídico, bem como o tempo de contribuição
junto ao Regime Geral de Previdência Social.

Art. 67 - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes de cargos acumuláveis na forma da Constituição


Federal, será vedada a percepção de mais de uma aposentadoria por conta do RPPS.Art. 68 - Prescreve
em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação do beneficiário
para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pelo RPPS, salvo o
direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.

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Art. 69 - O segurado aposentado por invalidez permanente e o independente inválido,
independentemente da sua idade deverão, sob pena de suspensão do benefício, submeter-se anualmente
a exame médico a cargo do órgão competente.

Art. 70 - Qualquer dos benefícios previstos nesta Lei será pago diretamente ao beneficiário.
§ 1° - O disposto no caput não se aplica na ocorrência das seguintes hipóteses, devidamente
comprovadas:
I – ausência, na forma da lei civil; II – moléstia contagiosas; ou
III – Impossibilidade de locomoção.
§ 2° - Na hipótese prevista no parágrafo anterior, o benefício poderá ser pago ao procurador legalmente
constituído, cujo mandato específico não exceda de seis meses, renováveis.
§ 3° - O valor não recebido em vida pelo segurado será pago somente aos seus dependentes
habilitados à pensão por morte, ou, na falta deles, aos seus sucessores, independentemente de inventário
ou arrolamento, na forma da lei.

Art. 71 - Serão descontados dos benefícios pagos aos segurados e aos dependentes:
I – a contribuição prevista no inciso I e II art. 44; II – o valor devido pelo beneficiário ao Município;
III – o valor da restituição que tiver sido pago indevidamente pelo RPPS; IV – o imposto de renda retido
na fonte;
V - a pensão de alimentos prevista em decisão judicial; e
VI - as contribuições associativas ou sindicais autorizadas pelos beneficiários.Art. 72° - Salvo em caso
de divisão entre aqueles que a ele fizerem jus e na hipótese dos arts 23 a 26, nenhum benefício previsto
nesta Lei terá valor inferior a um salário-mínimo.

Art. 73 - Concedida a aposentadoria ou a pensão, será o ato publicado e encaminhado à apreciação


do Tribunal de Contas.
Parágrafo Único - Caso o ato e concessão não seja aprovado pelo Tribunal de Contas, o processo de
benefício será imediatamente revisto e promovidas às medidas jurídicas pertinentes.

Art. 74 - É vedada a celebração de convênio, consórcio ou outra forma de associação para a concessão
dos benefícios previdenciários de que trata esta Lei com a União, estado, Distrito Federal ou outro
Município.

CAPÍTULO II
DOS REGISTROS FINANCEIRO E CONTÁBIL

Art. 75 - O RPPS observará as normas de contabilidade, fixadas pelo órgão competente da União.

Art. 76 - O Município encaminhará ao Ministério da Previdência Social (MPS), por via eletrônica, no
endereço eletrônico do MPS na rede mundial de computadores – Internet os seguintes documentos
I – Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial (DRAA); II – Demonstrativo Previdenciário;
III - Demonstrativo de Investimentos e Disponibilidades Financeiras;
IV - Comprovante do Repasse e Recolhimento ao RPPS dos valores decorrentes das contribuições,
aportes de recursos e débitos de parcelamento, se for o caso;
V - Demonstrativos Contábeis; e
VI - Demonstrativo da Política de Investimentos.
§ 1° O DRAA será preenchido pelo atuário responsável pela avaliação atuarial, mediante autorização
expressa do dirigente do RPPS, até o dia 31 de março de cada exercício.
§ 2° Os demonstrativos de que tratam os incisos II, III e IV deverão ser preenchidos eletronicamente
até o último dia do mês seguinte ao encerramento de cada bimestre do ano civil.
§ 3º Os comprovantes de repasses deverão, ainda, ser encaminhados à Secretaria de Políticas de
Previdência Social (SPS) devidamente assinado pelo representante do ente e pelo dirigente da unidade
gestora, via postal, ou via correio eletrônico.
§ 4° Os Demonstrativos Contábeis serão encaminhados à SPS até 31 de março do ano subseqüente,
em relação ao segundo semestre do exercício anterior e, até 30 de setembro, em relação ao primeiro
semestre do mesmo exercício.
§ 5° O Demonstrativo da Política de Investimentos deverá ser entregue até 31 de dezembro de cada
exercício, em relação ao exercício seguinte.

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Art. 77 será mantido registro individualizado para cada segurado que conterá:
I- - nome;
II- - matrícula,
III- - remuneração de contribuição, ou subsídio mês a mês; e
IV- - valores das contribuições previdenciárias mensais e das acumuladas nos meses anteriores do
segurado e do município, suas autarquias e fundações;
§ 1°- Aos segurados serão disponibilizadas as informações constantes de seu registro individualizado,
mediante extrato anual de prestação de contas, relativos ao exercício financeiro anterior.
§ 2°- O registro cadastral individualizado será consolidado para fins
contábeis.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 78 - A autoridade administrativa ou o servidor que, no exercício de suas funções, deixar de efetuar
os recolhimentos ao IPMB, incorrerá, respectivamente, em crime de responsabilidade pelo
descumprimento de lei, sem prejuízo das sanções de natureza civil e ou criminal cabíveis.

Art. 79 - O orçamento e a escrituração contábil do IPMB, integrarão o seu orçamento bem como a
prestação de contas anual, e obedecerão aos princípios fundamentais de contabilidade e normas
brasileiras de contabilidade.

Art. 80 - Dentro de até trinta dias do encerramento do exercício, o IPMB, remeterá ao órgão central de
contabilidade do município a prestação de contas do exercício, para fins de aprovação de incorporação
dos resultados e compor a prestação de contas do município que deverá ser entregue ao Tribunal de
Contas dos Municípios.

Art. 81- O Poder Executivo expedirá os atos regulamentares necessários à plena execução desta Lei.

Art. 82 - O poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações encaminharão mensalmente ao


órgão gestor no IPMB relação nominal dos segurados e dependentes, valores de subsídios,
remunerações e contribuições respectivas.

Art. 83 - O Município poderá, por lei específica de iniciativa do respectivo Poder Executivo, instituir
regime de previdência complementar para os seus servidores titulares de cargo efetivo, observado no art
202 da Constituição Federal, no que couber, por intermédio de entidade fechada de previdência
complementar, de natureza pública, que oferecerá aos respectivos participantes planos de benefícios
somente na modalidade de contribuição definida.
§ 1° - Somente após a aprovação da Lei que trata o caput, o município poderá fixar, para o valor das
aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo RPPS, o limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS de que trata o art. 201 da Constituição Federal.
§ 2° Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto neste artigo poderá ser aplicado ao
servidor que tiver ingressado no serviço público Federal, Distrital ou Municipal até a data da publicação
do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

Art. 84 - A movimentação das contas bancárias do IPMB, serão movimentadas pelo Presidente
juntamente com o Diretor de Finanças e Contabilidade do Instituto.

Art. 85 - O ente será responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime
próprio, decorrentes do pagamento de benefícios previdenciário, consoante determina o § 1° do artigo 2°
da Lei n° 9.717 de 27 de novembro de 1988.

Art. 86 - As alíquotas contributivas fixadas no art. 44 passarão a vigorar a partir da data de publicação
desta Lei.

Art. 87 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

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Palácio Executivo Floriano Gonçalves, Gabinete do Prefeito Municipal de Breves, em 24 de fevereiro
de 2010.

JOSÉ ANTÔNIO AZEVEDO LEÃO


Prefeito Municipal de Breves

Questões

01. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 2.211 de 2010:


“O servidor efetivo requisitado da união, de Estado, do Distrito Federal ou de outro Município,
permanece filiado ao regime previdenciário de origem”.
( ) Certo ( ) Errado

02. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 2.211 de 2010:


“O Conselho Deliberativo (CONDEL), reunir-se-á ordinariamente uma vez a cada 120 dias e
extraordinariamente quando se fizer necessário convocado pelo seu presidente ou por maioria de seus
membros, com antecedência de 05 (cinco) dias”.
( ) Certo ( ) Errado

03. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 2.211 de 2010:


“Na ausência do presidente do conselho, assumirá a presidência o membro mais idoso”.
( ) Certo ( ) Errado

04. Julgue o item a seguir de acordo com a Lei 2.211 de 2010:


“A autoridade administrativa ou o servidor que, no exercício de suas funções, deixar de efetuar os
recolhimentos ao IPMB, incorrerá, respectivamente, em crime de responsabilidade pelo descumprimento
de lei, sem prejuízo das sanções de natureza civil e ou criminal cabíveis”.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01. Certo / 02. Errado / 03. Certo / 04. Certo

Comentários

01. Resposta: Certo


Art. 9° - O servidor efetivo requisitado da união, de Estado, do Distrito Federal ou de outro Município,
permanece filiado ao regime previdenciário de origem.

02. Resposta: Errado


Art. 52 - O Conselho Deliberativo (CONDEL), reunir-se-á ordinariamente uma vez a cada 90 dias e
extraordinariamente quando se fizer necessário convocado pelo seu presidente ou por maioria de seus
membros, com antecedência de 05 (cinco) dias.

03. Resposta: Certo


Art. 49 - Os membros dos conselhos exercerão normalmente suas atribuições nos órgãos onde estão
lotados, sendo liberados nos dias de reuniões do respectivo conselho.
Parágrafo Único: Na ausência do presidente do conselho, assumirá a presidência o membro
mais idoso.

04. Resposta: Certo


Art. 78 - A autoridade administrativa ou o servidor que, no exercício de suas funções, deixar de efetuar
os recolhimentos ao IPMB, incorrerá, respectivamente, em crime de responsabilidade pelo
descumprimento de lei, sem prejuízo das sanções de natureza civil e ou criminal cabíveis.

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