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Visitas técnicas

Drogaria
Farmácia Popular

PARTICIPANTES: DOUGLAS PIRES, LETICIA


CONDURSI e WELLINGTON MENDONÇA.
INTRODUÇÃO.
O Farmacêutico(a) têm em mãos uma enorme
responsabilidade, cuidar de medicamentos e de saúde
alheia não é uma tarefa fácil, também sendo passível a
erros, sendo eles ingenuamente cometidos ou de má fé.
O Conselho Federal criou as regras e o código de
conduta profissional, os Conselhos Regionais fiscalizam
esses profissionais por meio deste código de ética, no
qual trataremos neste trabalho do que diz respeito a
regras e penalizações que estarão sujeitas os
profissionais farmacêuticos(as).
Objetivo
METODOLOGIA.
Pesquisa em sites pertinentes ao assunto,
dicionário para interpretação de palavras.
Artigo 1º
Infringir as normas estabelecidas pelo conselho
federal, pelas normativas e legislações
pertinentes ao estabelecimento e a profissão
farmacêutica, podem ocorrer pena estabelecida
pelo código de ética, civil e até criminal.
Artigo 2º
Infrações éticas e de conduta profissional serão
analisadas o tipo e gravidade da infração pelo
comissão de ética, podendo ser encaminhada a
vara cível.
Artigo 3º
“Reformatio in pejus”(do Latim reformatio,
'mudar', 'aprimorar', e peius, 'pior‘).
O artigo traz essa palavra que quer dizer, que,
uma sentença não pode ser maior que a anterior
ao recurso. Caso já tenha sido julgado e tenha
solicitado recurso.
Artigo 4º
Reincidência , considerado a quem possui
antecedentes de infração de mesmo caráter ou
não, quando julgado e condenado pela comissão
de ética no período de 5 anos.
Artigo 5º
Suspensão da atividade ou eliminação da mesma.
Será publicada no Conselho Regional após o
julgamento.
Artigo 6º
As sanções aplicadas serão registradas no
cadastro individual do profissional
Farmacêutico, em caso de suspensão, serão
informados o empregador, órgão sanitário e
apreensão da carteira de identificação
profissional.
Artigo 7º infrações leves
Infrações éticas e disciplinares leves serão
aplicadas apenas advertência por escrito e sem
publicidade na primeira vez, na segunda vez
multa de 1 a 3 salários mínimo. Caso terceira
reincidência o valor da multa é dobrado mais
sanções penais.
Artigo 7º Infrações leves
• Deixar de comunicar irregularidade que infrinja o
código de ética ou qualquer normativa.
• Desrespeitar o direito de decisão do usuário sobre o
tratamento, exceto quando este não pode ser capaz de
zelar pela sua saúde e bem estar.
• Exercer a profissão sem condições dignas de trabalho e
remuneração fora do estipulado em convenção
coletiva.
• Afastar-se por curto ou longo período sem que haja
outro farmacêutico
Artigo 7º infrações leves
• Desrespeitar empregador e subordinados.
• Comprometer o desempenho técnico por
interesses pessoais.
• Realizar e divulgar pesquisas sem termo de
consentimento.
• Repassar senhas de uso exclusivo. ( SNGPC )
• Exercer magistério sem qualificação necessária ou
obter qualquer vantagem pessoal.
Artigo 8º
Infrações éticas e disciplinares medianas, devem
ser aplicadas a pena de multa no valor de 1 a 3
salários mínimos regionais, que serão elevados
ao dobro, ou aplicada a pena de suspensão, no
caso de reincidência.
Artigo 8º infrações medianas
• Exercer simultaneamente medicina
• Produzir, fornecer, dispensar ou permitir
dispensação qualquer tipo de medicamento
fracionado ou não, que não possua
informações adequadas sobre o
medicamento.
• Fazer ou permitir o comércio ou utilização de
medicamento contrariando as legislações.
Artigo 8º infrações medianas
● Realizar exames e perícias técnico-legais, e emitir laudos
técnicos em relação às atividades profissionais, em
desacordo à legislação vigente
● Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora ou desacatar as
autoridades sanitárias ou profissionais.
● Omitir das autoridades competentes quaisquer formas
de agressão ao meio ambiente e riscos inerentes ao
trabalho, que sejam prejudiciais à saúde e à vida
● Delegar a outros profissionais atos ou atribuições
exclusivos.
● Exercer a profissão e funções relacionadas à Farmácia,
sem habilitação legal.
Artigo 8º infrações medianas
• Não comunicar em 5 (cinco) dias ao Conselho Regional
de Farmácia o encerramento de seu vínculo profissional.
• Deixar-se explorar por terceiros, com finalidade política
ou religiosa
• Exercer a profissão em estabelecimento com
documentação em desordem.
• Assumir responsabilidade por algo que não participou
ou fiscalizou.
• Aviar receitas com prescrições médicas ou de outras
profissões, em desacordo com a técnica farmacêutica e a
legislação vigentes.
Artigo 8º infrações medianas
• Coordenar, supervisionar, assessorar ou exercer a fiscalização
sanitária a qualquer empresa no qual deseja se bem.
• Permitir interferência nos resultados apresentados como
perito ou auditor.
• Promover publicidade enganosa.
• Não observar as determinações do CFF.
• Pleitear, de forma desleal, para si ou para outrem.
• Exercer atividade no âmbito da profissão farmacêutica em
interação com outras profissões, visando ao interesse
econômico.
• promover a utilização de substâncias ou a comercialização de
produtos que não tenham a indicação terapêutica analisada
e aprovada.
• Quando atuando no serviço público, utilizar-se do serviço,
para benefício de empresa privada.
Artigo 9º Infrações graves.
Às infrações éticas e disciplinares graves devem
ser aplicadas as penas de suspensão de 3 (três)
meses na primeira vez; de 6 (seis) meses na
segunda vez; e de 12 meses na terceira vez.
Artigo 9º Infrações graves.
• Violar o sigilo de fatos e informações de que tenha
tomado conhecimento no exercício da profissão.
• Participar de qualquer tipo de experiência com fins
bélicos, raciais ou eugênicos, bem como de pesquisa
não aprovada por Comitê de Ética em
Pesquisa,Comissão Nacional de Ética ou Comissão de
Ética no Uso de Animais.
• Praticar ato que desrespeitar a vida.
• Produzir, fabricar, fornecer, em desacordo com a
legislação vigente, radiofármacos e conjuntos de
reativos ou reagentes.
Artigo 9º infrações graves
• Fornecer, dispensar ou permitir que sejam dispensados,
medicamento no qual não é indicação terapêutica.
• Alterar o processo de fabricação de produtos sujeitos a
controle sanitário, modificar os seus componentes
básicos, nomes e demais elementos objeto do registro.
• Praticar ato profissional que cause dano material, físico,
moral ou psicológico, que possa ser caracterizado como
imperícia.
• Fazer uso de documento, atestado, certidão ou
declaração falsos ou alterados.
• Assinar laudo ou qualquer outro documento
farmacêutico em branco,
Artigo 9º Infrações graves
• utilizar-se de qualquer meio ou forma para difamar,
caluniar, injuriar ou divulgar preconceitos e apologia
a atos ilícitos.
• Receber ou receptar mercadorias sem nota fiscal ou
em desacordo com a legislação
• Fazer declarações injuriosas, caluniosas,
difamatórias ou que depreciem o farmacêutico, a
profissão ou instituições e entidades farmacêuticas,
sob qualquer forma.
Artigo 10º
• Àquele que continuar a exercer a profissão,
mesmo enquanto estiver sob a sanção
disciplinar de suspensão, será aplicada
idêntica pena pelo prazo em dobro ao
originariamente determinado.
Artigo 11º
• A pena de suspensão de 3 (três) a 12 (doze)
meses será diretamente aplicada por motivo
de pronúncia criminal ou de prisão em
virtude de sentença.
Artigo 12º
• A pena de eliminação será imposta aos que
porventura tiverem perdido algum dos
requisitos dos artigos 15 e 16 da Lei nº
3.820/60 para fazer parte do Conselho
Regional de Farmácia, inclusive aos que, por
faltas graves, já tenham sido três vezes
condenados definitivamente à pena de
suspensão, ainda que em Conselhos
Regionais de Farmácia diversos
Artigo 13º
• Na hipótese de diversas condutas praticadas
pelo indiciado, oriundas do mesmo fato ou
processo ético-disciplinar, as punições serão
aplicadas de forma cumulativa e sequencial,
delineando-se a pena por cada infração
apurada.
Artigo 14º
• Os casos omissos serão resolvidos pelo
Plenário do Conselho Federal de Farmácia
Artigo 15 e16 Lei nº 3.820/60
Art. 15. - Para inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais
é necessário, além dos requisitos legais de capacidade civil:
1) ser diplomado ou graduado em Farmácia por Instituto de Ensino Oficial ou a
êste equiparado;
2) estar com seu diploma registrado na repartição sanitária competente;
3) não ser nem estar proibido de exercer a profissão farmacêutica;
4) gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por 3 (três)
farmacêuticos inscritos.
Art. 16. Para inscrição nos quadros a que se refere o parágrafo único do art. 14,
além de preencher os requisitos legais de capacidade civil, o interessado deverá:
1) ter diploma, certificado, atestado ou documento comprobatório da atividade
profissional, quando se trate de responsáveis ou auxiliares técnicos não
farmacêuticos, devidamente autorizados por lei;
2) ter licença, certificado ou título, passado por autoridade competente, quando
se trate de práticos ou oficiais de Farmácia licenciados;
3) não ser nem estar proibido de exercer sua atividade profissional;
4) gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por 3 (três)
farmacêuticos devidamente inscritos.
Conclusão.
O artigo no qual tratamos neste trabalho é de
suma importância que o Farmacêutico(a)
tenha conhecimento de boa parte dele, pois
somente assim evitar de cometer atos e ações
que possa leva-lo a algum tipo de penalização,
pois um mínimo de descuido pode acarretar
em risco á saúde pública.
Bibliografia.
Conselho Federal de Farmácia.
www.cff.org.br/userfiles/resolucoes/596.pdf
Consulta realizada entre os dias 12 á 25 de
março de 2017.
Dicionário eletrônico.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reformatio_in_pei
us.
Opinião de profissionais.
Foi perguntado a alguns profissionais se tinham
conhecimento e se haviam sofrido algum tipo de
penalização.
A farmacêutica N.P.C afirmou que já fora advertida por
não estar presente em seu local de trabalho e que não
tem conhecimento suficiente sobre a Resolução em
questão.
A farmacêutica P.Y.K afirmou que sofrera multa e
processo, pois foi verificado que um funcionário sem
habilitação comprovada realizava aplicação de injetáveis,
e que também não conhecia a fundo a Resolução, mas
que passou a observar após a infração. ( Infração
Opinião de profissionais
O farmacêutico M. A. C, informou que respondeu
processo na vara cívil por vender medicamento no qual
se confundiu ao entregar. O caso não foi levado ao CRF ou
CFF. Informou que não tem conhecimento suficiente da
Resolução.
O farmacêutico J.P.S.S, informou que foi convidado a
comparecer ao Conselho de Ética pois havia uma
denuncia de assédio, o mesmo conseguiu provar por
meio de imagens de vídeo que a reclamante agia de má
fé ao ir tomar injeção de vestido todos os meses.
Informou que conhece um pouco da Resolução.
Opinião de profissionais.
Todos assumiram que precisam ler mais sobre a
resolução e que é de suma importância o
cumprimento da mesma, também acham que
todos os profissionais necessitam de reciclagem
quando se trata de legislação e que por falta de
tempo e interesse acabam não fazendo, mesmo
quando gratuito oferecido pelo CRF.

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