Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Texto 1 Financaspublicas Unidadei 121009142328 Phpapp02
Texto 1 Financaspublicas Unidadei 121009142328 Phpapp02
º Ano - II Semestre
FINANÇAS PÚBLICAS
Unidade I
O FENÓMENO FINANCEIRO
Índice
ESTRUTURA DA UNIDADE I
GENERALIDADE DO CURSO
Caro Estudante
3
4 Índice
RECURSOS
Se você estiver interessado em aprender mais acerca desta matéria,
nós providenciamos uma lista de recursos adicionais no fim desta
unidade. Estes recursos incluem títulos bibliográficos e de artigos,
websites da Internet e a biblioteca virtual do ISM.
SEUS COMENTÁRIOS
Agradecíamos que após a conclusão desta unidade nos enviasse os
seus comentários sobre os seguintes aspectos:
Trabalhos da unidade;
Avaliações da unidade;
Duração da unidade;
4
FINANÇAS PÚBLICAS
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
DURAÇÃO
TÉCNICAS DE ESTUDO
5
6 Índice
http://www.how-to-study.com/
http://www.ucc.vt.edu/stdysk/stdyhlp.html
http://www.howtostudy.org/resources.php
Bons Estudos!
6
FINANÇAS PÚBLICAS
PRECISA DE AJUDA?
Www.monitor.co.mz
Ajuda Você vai precisar de uma senha para poder ter acesso a estes
materiais. No caso de ter problemas de acesso à página que tem
materiais desta unidade, por favor contactar o Instituto Superior
Monitor pelo e-mail monitor.ism@gmail.com.
TRABALHOS
AVALIAÇÕES
7
8 Índice
8
FINANÇAS PÚBLICAS
OBJECTIVOS
9
10 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
1
A família pode ter uma organização institucional, mas a sua
dimensão e forma exterior de actuação não se diferenciam das dos
indivíduos em sociedades como a nossa; por isso e aqui tomada
como instituição privada.
10
FINANÇAS PÚBLICAS
O FENÓMENO FINANCEIRO
Como aspecto da realidade e objecto científico das Finanças, há
que caracterizar, pois, o fenómeno financeiro. Ele representa, talvez
do modo mais significativo e expressivo, o estado das relações
económicas entre as pessoas e instituições sociais, por um lado, e o
Estado, do outro; como o seu estudo contem a visão mais concreta
e insofismável das tarefas e das funções que, com prioridade, o
poder público concretamente desenvolve numa sociedade, por
vezes bem diferente das proclamações políticas, das concepções
ideológicas e, até, de certas visões superficialmente científicas.
Poucos campos melhor do que este são um verdadeiro termómetro
das relações concretas entre o poder e a sociedade que o integra,
bem como das tarefas e funções que esta leva o poder a
desempenhar, e do modo como os grupos, estratos ou classes
sociais se situam perante o poder, beneficiando dos seus gastos ou
suportando o respectivo custo.
2
Não se esquece que nem tudo que e hoje publico será politico;
toma-se todavia o politico como forma matricial, dirigente e
predominante do público
11
12 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
12
FINANÇAS PÚBLICAS
a) Noções prévias
13
14 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
b) A ordenação Económica
3
Sobre as noções de ordem económica: VITAL MOREIRA, A
ordem jurídica do capitalismo, 1973.
4
Note-se que doutrina (como ideologia e politica, decorrentes
dela) e constituição são realidades interferentes, mas não
hierarquizáveis: diversas constituições podem convergir numa
mesma doutrina; e diversas doutrinas podem executar-se a sombra
de uma constituição (veja-se o debate entre as interpretações
Liberais e as interpretações dirigistas da Constituição de 1933 nos
14
FINANÇAS PÚBLICAS
c) A intervenção económica
15
16 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
16
FINANÇAS PÚBLICAS
17
18 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
A ACTIVIDADE FINANCEIRA
I. 0 Fenómeno financeiro é um tipo cientificamente definido de
fenómeno social. Em concreto, faz parte da vida social e pode ser
objecto de uma análise segundo a óptica própria das diversas
ciências sociais: do Direito, se for encarado na perspectiva dos
valores de justiça e' das normas que intentam defini-los; da
Economia, se encarado como forma de afecta ao de meios
objectivamente raros a fins a alternativos; a ciência Politica ou
Politologia, se for toma o como forma de exercício do poder (em
geral; ou politico em especial) da psicologia, se for encarado nos
aspectos de psicologia individual e social que envolva; da
Sociologia, se for concebido na sua essência pura e mais geral de
fenómeno social. Não pensamos, pois, que seja adequado distinguir
nele elementos - o fenómeno social e uno - nem destacar
fenómenos sociais que são financeiros e fenómenos sociais que o
não são.
(I) Não sair de casa para não ser atingido por nenhum mosquito.
Excepto se algum mosquito entrar em casa, a solução será
eficiente; tem porém o inconveniente de os habitantes da área não
poderem deslocar-se fora de casa. O custo directo desta alternativa
e quase nulo; mas ela tem o grande contra de impedir a actividade
normal das pessoas, envolvendo assim custos bem maiores.
18
FINANÇAS PÚBLICAS
19
20 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
20
FINANÇAS PÚBLICAS
a) Critérios gerais
21
22 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
(d) Que nessa sociedade a afectação dos recursos se faz através dos
mercados livres - tendencialmente em concorrência pura e perfeita,
ou com formas de concorrência limitada -, e ainda que o mercado
assegura a melhor satisfação possível dos consumidores (equilíbrio
óptimo do produtor).
22
FINANÇAS PÚBLICAS
b) A economia de bem-estar
5
O quadro teórico do raciocínio e o da economia neoclássica,
como se recordara do estudo da Economia; ele constitui 0 melhor
quadro de racionalidade nos sistemas de economia de mercado: cf.
O nosso artigo Neoclássica (escola), em Polis - Enciclopédia
Verbo da Sociedade e do Estado, vol. IV, S.V., 1986.
23
24 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
6
J. RAWLS, A theory of Justice, 1971, § 4.
7
A. C. PIGOU, The economy of welfare (antes com o titulo Wealth
and Welfare), J.a ed., 1912; 4." ed., 1940; A study inpublicjinance,
I." ed., 1928; 3." ed., 1930.
24
FINANÇAS PÚBLICAS
8
Pela ordenação do bem-estar social Bergson-Samuelson. Cf. em
geral: PARETO, Manual d'Economie Politique, ·I909; A.
BERGSON, «A reformulation of certain aspects of welfare
economics», em Quarterly Journal of Economics, vol. 66 (1938),
pp. 366--384; P. SAMUELSON, Foundations of economic analysis,
1947, «Reaffirming the existence of «reasonable» Bergson-
Samuelson social welfare funcctionsf>, em Economic Journal,
1960, pp. 197-265; R. SUGDEN, The political economy of public
choice, 1981, cap. 3.
25
26 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
26
FINANÇAS PÚBLICAS
9
Podem distinguir-se diversos critérios de aferição do bem-estar
igualitário (definindo condições mais restritivas, mas em termos
bem diversos das de Pigou), dos quais o mais generalizado e o do
maximin de Rawls, que define o nível óptimo, em cada situação,
pela melhor situação possível para o menos favorecido dos sujeitos
em confronto. Cf. RAWLS, A theory of Justice, 1972; R. NOZICK,
Anarchy, State and Utopia, 1974; J. BUCHANAN, The limits of
liberty, 1975; Para uma critica e mais bibliografia, SUGDEN, The
political economy of public choice, 1981. A teoria do bem-estar e
frequentemente omissa nos cursos de economia professados nas
Faculdades de Direito: por isso se remete a exposição feita em
MFP, I, 1974. Por outro lado, ela também o aspecto processual da
tomada de decisões, desembocando então num terreno próximo da
ciência politica: cf. inira § 4.°, p. 53.
27
28 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
b) Os bens colectivos
28
FINANÇAS PÚBLICAS
2.° - São bens não exclusivos, já que não é possível (em regra; pode
haver, com maior ou menor custo, exclusão ou limitação artificial)
privar alguém da sua utilização.
29
30 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
30
FINANÇAS PÚBLICAS
Vejamos melhor.
10
I) As exterioridades podern ainda ser tecnológicas (quando a
produção ou o consumo de um agente económico se ref1ectem na
produção ou no consumo de outro agente económico) ou
pecuniárias (quando um comportamento influencia os preços e,
por via destes, o bem-estar de outros produtores ou consumidores:
a subida dos preços de uma empresa sobe os custos das outras ou
altera o rendimento real dos consumidores): cf. BROWN e
JACKSON, Public sector economics, cap. 2, por urna sintese.
31
32 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
32
FINANÇAS PÚBLICAS
f) Outras situações
33
34 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
34
FINANÇAS PÚBLICAS
35
36 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
11
A teoria económica das formas de associação avançou do Estado
e das coligações para a teoria económica dos clubes - formas de
cooperação organizada que os membros aceitam ou rejeitam em
bloco: cf. J. BUCHANAN, «An economic theory of clubs», ern
Economica, 1965, pp. 1-14; e o artigo citado supra.
36
FINANÇAS PÚBLICAS
A provisão destes bens públicos pode e deve ser feita pelo Estado
por diversas razões:
(1) Ele tem uma perspectiva de interesse geral, ou, pelo menos, os
seus órgãos e os detentores do poder confrontam-se com o conjunto
da sociedade à luz de critérios de interesse geral.
(4) Tem por via de regra, em cada comunidade, dimensão que lhe
possibilita empreender esforços que não estão ao alcance de
instituições ou pessoas privadas e que a comunidade
inorganicamente não pode resolver com êxito.
37
38 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
12
Dai a ligação entre finanças públicas, autoridade e coacção
(MAFFEO PANTALEONI; cf. SOUSA FRANCO, MFP (r), pp. 20 e
55.).
38
FINANÇAS PÚBLICAS
13
Isto é, sem agirem como mandatários ou executores de entidades
públicas.
14
E, quando assim deixar de ser - pelo acesso ao consumo de
massa, conjugada com a alteração das prioridades e teor das
necessidades, pela concentração das empresas e generalização dos
custos decrescentes, pela generalizada substituição do mercado
pelos planos, pela expansão do poder económico, que pode criar
exteriormente negativas - então o próprio sistema da economia de
mercado esta em causa. A análise de J. K. GALBRAITH tem
demonstrado a existência de alguns dos factores acima referidos:
The affluent society, 1958, The new industrial state, 1967,
Econoomics and the public purpose, 1970; cf. «Galbraith J. K.)),
39
40 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
40
FINANÇAS PÚBLICAS
41
42 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
42
FINANÇAS PÚBLICAS
43
44 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
EXERCÍCIOS PRÁTICOS I
1) “A expressão Finanças Públicas pode ser utilizada em três
sentidos fundamentais.”
44
FINANÇAS PÚBLICAS
CORRECÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. A expressão Finanças Públicas pode ser entendida em três
sentidos, que são:
a) Sentido Orgânico
b) Sentido Objectivo
c) Sentido Subjectivo
45
46 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
• Ordenação económica;
• Intervenção económica;
• Actuação económica
46
FINANÇAS PÚBLICAS
a) Sistemas e estrutura
47
48 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
15
Sobre o conceito e as modalidades de sistemas económicos cfr.,
por todos, SOUSA FRANCO, Noções de Direito da Economia, I,
1982-83, pp. 94 sS. AVELAS UNES, OS sistemas económicos,
1975; SOUSA FRANCO, «Capitalismo», em Enciclopedia poliss,
s.y., e «Sistema», «Liberalismo) e «Intervencionismo», em
Enciclopedia Verbo, S.Y. (com abundante bibiiografia).
16
Veja-se SOUSA FRANCO, MFP (r), pp. 149-161
17
Conceito aprofundado por autores tao diversos como Max
Weber, Daniel Bell, Raymond Aron e Herbert Marcuse
48
FINANÇAS PÚBLICAS
2. 0 SISTEMA CAPITALISTA
a) Razão de ordem
b) As instituições sociais
49
50 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
d) Motivações Típicas
3. OS REGIMES ECONÓMICOS E AS
DOUTRINAS
a) Os regimes económicos
18
Embora o conceito de regime seja bem mais amplo, podendo
designar todas as formas de articulacao estrutural do poder com a
actividade económica
50
FINANÇAS PÚBLICAS
b) As doutrinas económicas
51
52 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
52
FINANÇAS PÚBLICAS
53
54 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
54
FINANÇAS PÚBLICAS
19
) 0 Princípio contratual, desde a origem, as democracias
representativas: a regra «no taxation without representatioll»
consta do art. 14.0 da Magna Carta (1215) e e alargada no «Bill
(1628) e na «Petition of Rights» (1648).
55
56 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
56
FINANÇAS PÚBLICAS
57
58 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
20
Na óptica marxista, esta fase será a do capitalismo monopolista
de Estado; em SCHUMPETER ela e a da socializll9lio crescente
58
FINANÇAS PÚBLICAS
21
25 paises, Segundo o criterio de J. WILCZYNSKY, An
encyclopedic dictioonary of Marxism. Socialismo and Comunismo,
1981, antes da descolectivização do final dos anos oitenta.
59
60 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
6. O INTERVENCIONISMO FINANCEIRO E AS
FINANCAS ACTIVAS
a) O Intervencionismo e o dirigismo
22
Sobre estes factos da história económica recente recomenda-se a
leitura de uma história economica: CARLO M. CIPOLLA (ed.),
The Fontana economic history of Europe, 2 vols., 1976 (reed.);
ANDRE e LOIC PHILIP, Histaria dosfaclOs econamiicos e sociais
de 1800 aos nossos dias, trad., 2." ed., 1980; no aspecto
financeiro, cr. SOUSA FRANCO, MFP (r), 187-231. Como obra
exaustiva, vejam-se os volumes resspectivos de Histaria econamica
e social do Mundo, dirigida por PIERRE LEON, tract., ed. Sa da
Costa, Lisboa, vanos anos.
60
FINANÇAS PÚBLICAS
61
62 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
23
Sobre a caracterização financeira do liberalismo e do
intervencionismo vejam-se, por todos e com bibliografia
abundante: MAURICE DUVERGER, Finanças Publiques, cap. I;
F. EM YOlO OA SILVA, Conceptions classique et moderne des
jinances publiques, 1950; A. L. SOUSA FRANCO, MFP (r), pp.
176-231 (a completar com: MFP, I, pp. 498-508).
62
FINANÇAS PÚBLICAS
2. ° - As finanças funcionais
As finanças passam, por outro lado, a ser marcadas por uma atitude
e uma politica intervenientes. O Estado abandona a sua posição de
abstenção e quer assumir um papel muito diverso na economia,
restringindo a actividade privada e assumindo fins autónomos:
passa, pois, a ser activo, e nao passivo ou abstencionista.
63
64 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
64
FINANÇAS PÚBLICAS
65
66 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
66
FINANÇAS PÚBLICAS
67
68 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
68
FINANÇAS PÚBLICAS
d) Evolução recente
69
70 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
70
FINANÇAS PÚBLICAS
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1) Diga o que entende sobre a expressão “Sistemas
Económicos”.
71
72 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
CORRECÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Sistemas económicos são formas típicas e globais de
organização e funcionamento da sociedade em geral
(sistemas sociais) e da sua actividade económica em
especial.
72
FINANÇAS PÚBLICAS
OBJECTIVOS:
Neste capítulo, pretende-se que o estudante entenda que a
actividade financeira do Estado é sobretudo um fenómeno de
natureza politica, e que, a actividade financeira vária
profundamente em função da sua componente política e da forma
de organização do Estado em que se integra
73
74 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
24
Veja-se em geral, sobre as diversas formas de Estado: JORGE
MIRANDA, Manual de DireilO Constitucional, tomo III, caps. I e
VI; Luis SA, Introdução o leoria do Eslado, 1986, caps. 4 a 7.
Sobre a evolução das finanças públicas em função das tipologias
de Estados, cf. 0 nosso citado artigo «Finanças Publicas», em
Enciclopédia Polis, III, s. v.
74
FINANÇAS PÚBLICAS
75
76 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
76
FINANÇAS PÚBLICAS
77
78 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
78
FINANÇAS PÚBLICAS
79
80 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
25
Também se situam antes do domínio do político - aqui por nos
adoptados com exc1usividade - as concepçes marxistas sobre 0
80
FINANÇAS PÚBLICAS
a) A economia da política
26
0 Estudo da economia de bem-estar e da sua relação com a
teoria da escolha pública, nos pianos te6rico e institucional, foi
abordado em duas dissertações policopiadas de mestrado
apresentadas na Faculdade de Direito de Lisboa: C. PINTO
81
82 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
82
FINANÇAS PÚBLICAS
27
Muitas prendem-se com a constituição económico-social- a1em
do que se dispõe sobre a forma das decisões políticas; com razão
apontou BUCHANAN que o equilíbrio orçamental era uma regra
83
84 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
28
Cr., por todos, CLUB JEA MOULIN, Pour une democratie
economique, 1964, para uma visao socialista que privilegia as
transforma~5es sociais tendentes a maior igualdade, justiça e
participaçao; os autos res neo1iberais (VON HAYEK), para uma
identificaçao com a liberdade, a propriedade e 0 mercado; e sobre
a identificaçao com economia de participaçao (democracia
industrial, como caso limite, na empresa), BRUNO FREY,
Democratic economy policy, cap. 3; merece leitura a ref1eexao
radicalmente libertária de R. NOZICK, Anarchy, state and utopia,
1976.
84
FINANÇAS PÚBLICAS
29
E evidente, parece-nos, que seria possível uma teoria econ6mica
da autocracia (tirania, despotismo, ditadura - sem curar agora das
diferenças hist6ricas entre estes conceitos), fundamentalmente
consoante se trate de uma estrutura de poder pessoal ou de poder
de grupo (estratocracia - militar; oligarquia - grupo reduzido com
critérios pr6prios de se1ecçao; plutocracia - grupo se1eccionado
pelo dinheiro; regime de partido unico ou dominante); consoante
ela vise interpretar necessidades sociais gerais (despotismo
esclarecido, ditadura progressiva) ou necessidades egoístas da
pessoa ou grupo dominante; consoante seja mais ou menos
limitada por factores democráticos (pura ou impura).
85
86 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
30
O caso de terrorismo na navegação aérea e um bom exemplo: se
todas as nações harmonizarem os seus comportamentos (extraditar
sempre, por exemplo), a luta contra ele será mais eficaz; mas se
alguns paises importante o recusar, a eficiência ou a produtividade
do acordo acaba...
86
FINANÇAS PÚBLICAS
87
88 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
88
FINANÇAS PÚBLICAS
89
90 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
90
FINANÇAS PÚBLICAS
31
Cf. SOUSA FRANCO, Introdução apolítica Financeira, cit., cap.
II; ADRIA 0 MOREIRA, Ciencia Politica; 1979; ATKI SON e
STIGLITZ, Lectures; BROW e JACKSON, op. cil., M. LAVER, The
politics of private desires; WHYNES e BOWLES, The economic
theory of the State; SOUSA FRANCO, M FP, I, pp. 55-77; e infra,
cap. IX (2.0 vol.).
91
92 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
_____________
92
FINANÇAS PÚBLICAS
OBJECTIVOS
Neste capitulo o estudante deverá ser capaz de entender que:
1. A actividade financeira é regulada por normas jurídicas que
determinam a existência de instituições, situações e relações
jurídicas.
93
94 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
94
FINANÇAS PÚBLICAS
95
96 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
96
FINANÇAS PÚBLICAS
97
98 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
98
FINANÇAS PÚBLICAS
EXÉRCICIOS PRÁTICOS
1. Diga o que entende sobre actividade financeira do Estado.
99
100 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
10
0
FINANÇAS PÚBLICAS
10
1
102 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
SUGESTÕES DE LEITURA
Sousa Franco, A.L (1996), Finanças Públicas e Direito Financeiro,
Vol. 1, p.3; pp.50-68
QUADRO SINÓPTICO
Actividade financeira: é regida
por normas jurídicas e determina
a existência de instituições,
situações e relações jurídicas – Dá
origem ao aparecimento de um
complexo jurídico (ordem
normativa ordenamento concreto
e de um disciplina da Ciência
Jurídica, designada por Direito
Financeiro).
• Direito Orçamental
• Direito Processual
Financeiro
10
2
FINANÇAS PÚBLICAS
10
3
104 UNIDADE I – FENÓMENO FINANCEIRO (FACTOS E NORMAS)
Avaliação
ATENÇÃO – TESTE DE AVALIAÇÃO
NOME: ___________________________________________________________
10
4
FINANÇAS PÚBLICAS
Fim
Bom Trabalho!
10
5