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Vascular Access Book PT
Vascular Access Book PT
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Vascular
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Canulação e Cuidado
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de enfermagem para
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a fístula arteriovenosa
C PE R
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Editores
Maria Teresa Parisotto
Jitka Pancirova
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R R PE
C PE R
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M S IT
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Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
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para a fístula arteriovenosa
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Joao Fazendeiro Matos RN, BSc, MBA (c), Portugal
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Mihai Preda RN, Dipl.-Ing. Roménia
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Nicola Ward RN, Reino Unido
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Raffaella Beltrandi RN, Itália
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Ricardo Peralta RN, BSc, Portugal
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Theodora Kafkia RN, MSc, PhD (c), Clinical Lecturer, Grécia
ER A ED
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Com a colaboração de:
M ON T
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M S IT
Revisores:
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R NL BE
Versão portuguesa – tradução, atualização e revisão:
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EP O EM
João Fazendeiro Matos RN, BSc, MMBA, Portugal
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Dr. Carla Félix Translator, BSc, Portugal
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Ricardo Peralta RN, BSc, Portugal
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Bruno Pinto
IA U BY RN, BSc, Portugal
Raquel Ribeiro RN, EDTNA/ERCA Brand Ambassador, Portugal
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Todos os direitos são reservados pelo autor e editor, incluindo os direitos de
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reimpressão, reprodução em qualquer forma e tradução. Nenhuma parte
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deste livro pode ser reproduzida, armazenada num sistema de recuperação ou
transmitida, de qualquer forma ou meio, seja eletrónico, mecânico, fotocópia,
ER A ED
Medical Care Deutschland GmbH e não podem ser usadas sem permissão
C PE R
prévia do proprietário.
R R PE
ISBN: 978-84-617-4775-7
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D.L.: M-32387-2016
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Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
8 Agradecimentos
Este livro é uma iniciativa da Fresenius Medical Care e da
EDTNA/ERCA. Agradecemos sinceramente aos autores, aos
revisores e a todos os que deram o seu contributo, pela sua
colaboração e entusiasmo por este projeto.
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O conteúdo produzido é um excelente exemplo de trabalho
N
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de equipa multidisciplinar e internacional que resultou no
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desenvolvimento deste manual de boas práticas para o aspeto
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mais importante do cuidado à pessoa doente em tratamento
L SE M
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de hemodiálise.
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Editores
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Jitka Pancirova
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Patrocinadores
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Índice
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Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
12
1. Prefácio .................................................................................. 17
S
2. Sumário executivo ................................................................. 23
O Y R
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R NL BE
3. Introdução .............................................................................. 27
O
EP O EM
TI
3.1 Objetivos da utilização deste manual de boas práticas .... 29
C
3.2 Grupos suscetíveis de beneficiar deste manual
L SE M
U
de boas práticas .............................................................. 29
D
IA U BY
3.3 Âmbito deste manual de boas práticas ........................... 30
4. História ................................................................................... 33
ER A ED
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13
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7.2 Equipamentos de proteção individual (EPI)
N
R NL BE
e roupas de trabalho ....................................................... 60
O
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7.2.1 Luvas ..................................................................... 61
TI
C
7.2.2 Proteções de boca, nariz, olhos e cabelo ............. 61
L SE M
U
7.2.3 Aventais e Batas ................................................... 62
D
IA U BY
7.2.4 Uniformes .............................................................. 62
ER A ED
8.3.1 Procedimento......................................................... 73
IN
14
S
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9. Complicações Relacionadas com a Fístula Arteriovenosa .... 104
R NL BE
O
9.1 Estenose ....................................................................... 104
EP O EM
TI
9.2 Trombose ...................................................................... 108
C
L SE M
U
9.3 Aneurisma ...................................................................... 111
D
IA U BY
9.4 Complicações causadas pela Fístula Arteriovenosa .... 112
9.4.1 Complicações cardíacas ..................................... 112
ER A ED
15
S
O Y R
12.1 Preservação dos vasos antes da construção
N
R NL BE
da Fístula Arteriovenosa ............................................. 145
O
12.2 Cuidados com a Fístula Arteriovenosa ....................... 146
EP O EM
TI
C
12.2.1 Construção da FAV ........................................... 146
L SE M
U
12.2.2 Maturação da fístula arteriovenosa ................... 147
D
IA U BY
12.3 Proteja a linha de vida - aspetos a considerar
na vida diária de uma pessoa doente.......................... 150
ER A ED
Prefácio
R R PE
C PE R
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Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
melhores práticas, o acesso vascular continua a ser o ponto
O Y R
fraco da cadeia de terapia de substituição renal, gerando
N
R NL BE
O
uma sobrecarga significativa para a pessoa doente e para
EP O EM
TI
o sistema de saúde. A morbilidade do acesso vascular,
C
incluindo problemas de maturação, disfunção (exigindo
L SE M
U
intervenção repetitiva, revisão, angioplastia), infeção ou
D
IA U BY
complicações mais graves (edema do membro do acesso,
síndrome de roubo, insuficiência cardíaca) é a terceira causa
mais frequente de hospitalização em doentes em tratamento
ER A ED
de hemodiálise.
R
M ON T
C L
M S IT
S
O Y R
orientações sobre as melhores práticas aos enfermeiros de
N
R NL BE
diálise que executam essas tarefas à cabeceira do doente.
O
Com a publicação deste manual, Maria Teresa Parisotto e
EP O EM
TI
Jitka Pancirova, sob a égide da EDTNA/ERCA, preencheram
C
L SE M
esta lacuna produzindo um manual de boas práticas de
U
D
enfermagem para a canulação e cuidado do acesso vascular.
IA U BY
A Arte da Canulação do acesso vascular foi resumida num
ER A ED
S
O Y R
pode ser conseguido e mantido ao longo de toda a sessão de
N
R NL BE
diálise. Terceiro ato, “a desconexão”: as cenas de reinfusão
O
de sangue à pessoa doente e de remoção das agulhas devem
EP O EM
TI
ser entendidas como o desenlace do drama.
C
L SE M
U
Em resumo, este manual de enfermagem prático e bem
D
IA U BY
documentado sobre a canulação e cuidado do acesso vascular
será seguramente bem recebido pelos enfermeiros e pelos
ER A ED
tratamento de hemodiálise.
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C PE R
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Sumário
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Executivo
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Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
24 Sumário Executivo
Para pessoas com doença renal crónica (DRC) em tratamento
de hemodiálise, a fístula arteriovenosa (FAV) é quase
literalmente a sua linha de vida. Fornece o meio através
do qual o seu sangue pode ser remotamente filtrado para
S
remover potenciais toxinas e devolvido ao seu organismo.
O Y R
De facto, o sucesso da hemodiálise a longo prazo depende
N
R NL BE
O
essencialmente da pessoa doente ter um acesso vascular
EP O EM
TI
(AV) sem problemas - e a FAV é considerada o gold standard
C
dos AV para diálise.
L SE M
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É importante que a localização da FAV seja cuidadosamente
IA U BY
escolhida. Precisa de ser facilmente acessível para o
procedimento de diálise e ao mesmo tempo ter complicações
ER A ED
desempenhar.
TI
S
influenciam o momento em que o procedimento é realizado e a
O Y R
localização da FAV. Realça a importância fundamental de uma
N
R NL BE
boa higiene e controlo de infeção, incluindo recomendações
O
EP O EM
relativamente ao equipamento de proteção individual.
TI
C
O Manual faz recomendações detalhadas para permitir
L SE M
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aos enfermeiros estudar, planear, implementar e avaliar
D
IA U BY
os cuidados a prestar às pessoas doentes antes, durante
e depois da canulação da FAV, e reconhecer e gerir as
ER A ED
adquiriram.
TI
26
S
isentos de desafios. Este Manual foi concebido para abordar
O Y R
alguns desses desafios e para sensibilizar para a importância
N
R NL BE
de uma FAV saudável e eficaz. Ao fazê-lo, o Manual pretende
O
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contribuir para a melhoria dos cuidados prestados às pessoas
C
com DRC.
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C PE R Introdução
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27
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
28 3. Introdução
Em grande parte, o sucesso da hemodiálise a longo prazo
depende da pessoa doente ter um acesso vascular (AV)
sem problemas. As complicações relacionadas com o AV
continuam a ser um problema clínico grave, sendo a falência
S
do AV uma importante causa de morbilidade e conduzindo a
O Y R
uma elevada percentagem de hospitalizações na população
N
R NL BE
O
em diálise.
EP O EM
TI
A fístula arteriovenosa (FAV) tem sido usada desde que foi
C
L SE M
criada pela primeira vez há mais de 40 anos. Tradicionalmente,
U
D
o principal canulador na comunidade da diálise é o enfermeiro
IA U BY
de diálise; no entanto, atualmente há apenas algumas
recomendações, orientações e materiais educativos
ER A ED
e procedimento.
O R M
S
de proporcionar um fornecimento adequado de sangue
O Y R
(e, por conseguinte, um fluxo de sangue aceitável), pela
N
R NL BE
O
sobrevivência do acesso e pelo número de complicações que
EP O EM
TI
lhe são associadas. Um AV deficiente pode causar aumento
C
das hospitalizações, diálises inadequadas e complicações
L SE M
U
que conduzem a maiores taxas de mortalidade.
D
IA U BY
3.1 Objetivos da utilização deste manual de boas práticas
ER A ED
complicações
• Disponibilizar recomendações sobre canulação e
FO FO NG
cuidado da FAV
TI
pessoa doente
PR
• Enfermeiros
N
• Médicos
• Auxiliares
• Pessoas doentes
• Entidades pagadoras
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
e apoiar todas as equipas envolvidas relativamente à
O Y R
abordagem mais adequada para gerir, preservar e prolongar
N
R NL BE
O
a vida da FAV. A formação das pessoas doentes é essencial
EP O EM
TI
para garantir o melhor cuidado da FAV.
C
L SE M
U
D
3.3 Âmbito deste manual de boas práticas
IA U BY
Incluído no âmbito de aplicação:
ER A ED
• Fistula Arteriovenosa
R
M ON T
• Responsabilidades do enfermeiro
C L
M S IT
• Avaliação da FAV
O R M
C PE R
• Técnicas de canulação
• Remoção de agulhas e hemóstase
FO FO NG
• Documentação e relatórios
IN
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N
31
PR
N IN
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T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
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EP O EM
R NL BE
O Y R
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PR
N IN
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História
R R PE
C PE R
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EP O EM
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O Y R
D S
U
C
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O
N
33
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
34
O acesso vascular para hemodiálise está estreitamente
relacionado com a história da diálise. O desafio do acesso
repetido ao sistema circulatório impediu a diálise de se tornar
um método de tratamento de rotina.
S
Em 1924, o alemão Georg Haas realizou o primeiro tratamento
O Y R
N
R NL BE
de diálise em seres humanos. Num procedimento de 15
O
minutos, ele utilizou cânulas de vidro para aceder à artéria
EP O EM
TI
radial e devolver sangue à veia cubital.
C
L SE M
U
Em 1943, o holandês Willem Kolff desenvolveu um ‘rim de
D
cilindros rotativos’ com uma maior superfície de filtro feito de
IA U BY
celofane. O primeiro doente que dialisou fez 12 tratamentos
de diálise, mas depois a terapia foi interrompida devido ao
ER A ED
da artéria.
O R M
35
a técnica de Seldinger para inserir cateteres na artéria e veia
femoral.
A FAV nativa nasceu em 1966, quando Brescia, Cimino, Appel
e Hurwich publicaram o marco atingido de 14 anastomoses
S
latero-laterais entre a artéria radial e a veia cefálica no pulso.
O Y R
N
R NL BE
Em 1968, Lars Röhl apresentou resultados de 30 doentes
O
com anastomoses latero-terminais entre a artéria radial e
EP O EM
TI
a veia cefálica. Mais tarde, em 1977, a fístula de Gracz foi
C
apresentada e posteriormente modificada por Klaus Konner.
L SE M
U
Tratava-se de uma fístula no antebraço proximal que dependia
D
IA U BY
da perfuração da veia desde o sistema venoso superficial ao
profundo do antebraço para limitar o fluxo de sangue na fístula
ER A ED
diabetes.
M S IT
O R M
L SE M
R
Acessos Vasculares
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
37
37
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
38
S
O Y R
• O Cateter Venoso Central pode ser utilizado
N
R NL BE
imediatamente após inserção (ver a Figura 1)
O
EP O EM
TI
• O Enxerto Arteriovenoso pode ser usado para realizar
C
L SE M
tratamento de diálise 2-3 semanas após a sua
U
D
implantação; contudo alguns (Enxertos de canulação
IA U BY
precoce - early cannulation grafts) podem ser utilizados
um dia após a sua implantação (ver Figura 2)
ER A ED
R
M ON T
3)
FO FO NG
associada a:
N
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N
R NL BE
O
EP O EM
TI
C
L SE M
U
Figura 1. Cateter Venoso Central
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
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Fístula
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
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M ON T Arteriovenosa
ER A ED
C L
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EP O EM
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O Y R
D S
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C
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N
41
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
6 Fístula Arteriovenosa
42 Uma FAV é uma “ligação construída cirurgicamente
entre uma artéria anastomosada a uma veia justaposta
(próximas), permitindo que o sangue arterial de alta pressão
flua diretamente para a veia causando o seu alargamento
S
e espessamento da sua parede”1. Este procedimento é
O Y R
conhecido como arterialização seguido de maturação da
N
R NL BE
O
veia, necessário para proporcionar ao AV um fluxo de sangue
EP O EM
TI
adequado para hemodiálise e resistência suficientes para uma
C
canulação eficaz. O vaso a jusante (outflow) deve idealmente
L SE M
U
localizar-se à superfície cutânea ou ser superficializado
D
cirurgicamente1. IA U BY
A construção de uma FAV com bom funcionamento não é
ER A ED
(TFG):
O
N
S
O Y R
Os doentes com IRC estadio 4 ou aqueles que apresentam
N
R NL BE
O
uma TFG em rápida deterioração, devem ser acompanhados
EP O EM
TI
por um nefrologista que fará a avaliação de necessidade de
C
início de Terapia Renal Substitutiva (TRS). Se a hemodiálise
L SE M
U
for a opção de tratamento preferida, a decisão sobre qual o AV
D
IA U BY
mais adequado deve ser tomada em simultâneo.
Uma avaliação completa do doente é recomendada antes da
ER A ED
CVC, pacemaker
Antecedentes de Canulações repetidas dos vasos dos
TI
ou periférico (ex.:
doença oncológica)
T
S
O Y R
N
R NL BE
Insuficiência cardíaca Pode ser exacerbada devido ao fluxo
O
congestiva (ICC) sanguíneo adicional exigido pela FAV
EP O EM
TI
C
L SE M
U
Substituição de Pode levar ao aumento do risco de
D
válvula cardíaca IA U BY infeções cardíacas
Comorbilidades Possibilidade de ocorrer o óbito da
ER A ED
Trauma ou cirurgia
O R M
tórax ou no pescoço
FO FO NG
S
O Y R
Pode aumentar as dificuldades
Belonofobia (medo
N
R NL BE
associadas à canulação. (A diálise
O
de injeções, agulhas)
peritoneal pode ser uma alternativa)
EP O EM
TI
C
Índice de massa É necessária uma avaliação cuidadosa
L SE M
U
corporal (IMC) das veias em doentes obesos. Pode ser
D
superior a 35 kg/m2
IA U BY necessária transposição do vaso
Diferenças entre os géneros podem em
ER A ED
Género
a selecionar os vasos com diâmetro
C PE R
homens4.
TI
IN
PR
T
O
N
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
dividem em artérias menores (ver Figura 4). Uma FAV pode
O Y R
N
R NL BE
ser criada ao longo destas artérias, dependendo do sistema
O
cardiovascular do doente e respetiva avaliação instrumental
EP O EM
TI
(mapeamento vascular).5,6
C
L SE M
U
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IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
T
O
N
S
diâmetro luminal de 2,0 mm ou superior;
O Y R
N
R NL BE
• O vaso possuir a capacidade de se dilatar após a
O
criação da FAV, que é por vezes um requisito mais
EP O EM
TI
importante do que o próprio diâmetro do vaso.4
C
L SE M
U
D
6.2.2 Veia IA U BY
Existem no braço diversas veias com potencial para poderem
ER A ED
veias interósseas;
O R M
segura;
• Profundidade da veia inferior a 1 cm da superfície da
pele;
• Saída direta do fluxo sanguíneo venoso para as veias
centrais
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
idealmente composta por um nefrologista, um cirurgião
O Y R
vascular, um radiologista e um enfermeiro de diálise.
N
R NL BE
O
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
T
O
N
S
• FAV na base do polegar (rádio-cefálica)
O Y R
N
R NL BE
• FAV Brescia-Cimino localizada no pulso (rádio
O
cefálica);
EP O EM
TI
• FAV no antebraço, ramo dorsal da cefálica;
C
L SE M
U
• FAV Braquiocefálica (meio do antebraço);
D
• IA U BY
FAV Antecubital;
• FAV Cefálica, ao nível do cotovelo;
ER A ED
Tipo de
Vantagens Desvantagens
anastomose
FO FO NG
Tipo de
Vantagens Desvantagens
50 anastomose
Termino- O fluxo da FAV evita Tecnicamente mais
Terminal o desenvolvimento exigente quando existem
(técnica usada de um estado hiper- grandes diferenças nos
S
na década circulatório. diâmetros luminais entre a
O Y R
de 1970;
N
artéria e a veia.
R NL BE
O
devido às Maior propensão a
EP O EM
TI
desvantagens isquemia da mão,
C
associadas especialmente em
L SE M
U
encontra- pessoas com diabetes e/
D
se hoje em IA U BY ou idosas.
desuso)
Se ocorrer trombose
(ver Figura 7)
ER A ED
FAV.
O R M
de construir
sendo a Não há ângulos
IN
amplamente
Trombose venosa
aceite para
afetará apenas o
construção de
lado venoso da FAV.
T
FAV)
O
51
S
Latero-lateral Termino-terminal Latero-terminal
O Y R
N
R NL BE
6.5 Maturação
O
EP O EM
TI
Uma FAV primária deve estar amadurecida e pronta para
C
ser canulada sem dificuldades, com um risco mínimo de
L SE M
U
infiltração, e ser capaz de fornecer o fluxo de sangue prescrito
D
IA U BY
durante todo o procedimento de diálise.1
6.5.1 Processo de maturação
ER A ED
levando a:
O R M
C PE R
cerca de 3 meses;
• Aumento progressivo do diâmetro da veia antecubital
FO FO NG
proximal;
TI
FAV;
• Remodelação enquanto processo adaptativo da
parede da veia, induzida pela reorganização de
T
S
• A investigação mostra que um estado urémico em
O Y R
doentes com IRC tem apenas uma ligeira influência
N
R NL BE
sobre a maturação da FAV.6
O
EP O EM
TI
6.5.2 Tempo de maturação
C
L SE M
U
O tempo necessário para amadurecimento de uma FAV varia
D
de pessoa para pessoa. As European Renal Best Practice
IA U BY
(ERBP) recomendam um período mínimo de maturação
ideal de, pelo menos, 4 semanas. Um fluxo de sangue (>600
ER A ED
S
O Y R
N
R NL BE
O
6.6 Falha no amadurecimento de uma FAV
EP O EM
TI
A falência primária (do processo de amadurecimento) de uma
C
L SE M
FAV ocorre até 3 semanas após a sua criação (Tabela 3).
U
D
As evidências mostram que entre 28 e 53% das novas FAV
IA U BY
nunca chegam a amadurecer.8
Um fluxo do acesso superior a 400 mL/min aos 1º e 7º dias
ER A ED
Sinais e Avaliação/
Problema Causa
Sintomas Tratamento
TI
Frémito a eventual
N
e sopro presença de
inaudíveis à estenose.
auscultação. Angioplastia
ou revisão
cirúrgica.
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
Sinais e Avaliação/
54
Problema Causa
Sintomas Tratamento
Distúrbios Hipertensão Ingurgitamento Elevação do
na dinâmica venosa dos vasos braço acima
do fluxo distais à do nível do
Síndrome
S
(geralmente anastomose. coração.
do túnel do
O Y R
estenose Ingurgitamento
N
R NL BE
venosa) carpo. da veia Angioplastia
O
polegar. ou revisão
Aumento
EP O EM
TI
Leito venoso cirúrgica.
do retorno
C
venoso. cianótico.
L SE M
U
Edema da
D
IA U BY mão.
Edema do
braço, região
ER A ED
R torácica e face.
M ON T
C L
M S IT
ou ausente),
IN
tornando-se
pulsátil
PR
S
vigilância da FAV (Tabela 4).
O Y R
N
R NL BE
O
Tabela 4. Técnicas de monitorização e vigilância instrumental 2,9
EP O EM
TI
Parâmetro Método
C
L SE M
U
Pressões do AV Pressão Intra-acesso (PIA)
D
IA U BY Pressão Venosa Estática (PVE)
Pressão Venosa Dinâmica (PVD)
ER A ED
de diluição de base
O R M
não-ureia)
C PE R
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
57
57
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
O Y R
sendo fundamental que os profissionais de saúde sejam trei-
N
R NL BE
nados adequadamente, dispondo de recursos/equipamentos
O
necessários para realizar tarefas e procedimentos com segu-
EP O EM
TI
rança e eficácia.
C
L SE M
U
A infeção é a segunda causa mais comum de perda de uma
D
IA U BY
FAV, após a estenose/trombose.10
Uma infeção numa FAV geralmente pode ser tratada com an-
ER A ED
S
O Y R
essencialmente prevenir:
N
R NL BE
O
• Colonização, com possível infeção exógena das pessoas
EP O EM
TI
doentes;
C
L SE M
U
• Infeção endógena e exógena nas pessoas doentes;
D
IA U BY
• Infeção nos Profissionais de Saúde;
• Colonização do ambiente de cuidados de saúde e
ER A ED
Profissionais de Saúde.
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
S
O Y R
Cada profissional de saúde tem que receber formação sobre
N
R NL BE
quando usar cada um dos métodos de higiene das mãos e
O
como executar as técnicas correspondentes.
EP O EM
TI
C
Para assegurar que a higienização das mãos ou a lavagem
L SE M
U
das mãos seja realizada de forma eficaz, deve ser assegurado
D
IA U BY
que a solução de base alcoólica ou que a água e sabão,
respetivamente, cubra a totalidade da superfície das mãos e
ER A ED
pulsos. R
M ON T
S
O Y R
N
R NL BE
• A higiene das mãos deve ser realizada após a remoção
O
EP O EM
do EPI
TI
C
L SE M
U
7.2.1 Luvas
D
IA U BY
O uso de luvas numa unidade de saúde tem um duplo objetivo:
ER A ED
intacta.
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
O Y R
Os aventais e batas fazem parte do EPI que é usado para
N
R NL BE
cumprir com as precauções padrão14 ou precauções com
O
EP O EM
contacto (para prevenir a transmissão de agentes infeciosos
TI
que são disseminados por contato direto ou indireto com a
C
L SE M
U
pessoa doente ou zona do doente e para os quais a transmissão
D
não pode ser interrompida apenas com a implementação de
IA U BY
precauções padrão.
ER A ED
7.2.4 Uniformes R
M ON T
TI
O
N
63
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
da Fístula
C PE R Canulação
O R M
M S IT
M ON T
Arteriovenosa
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
65
65
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
de uma FAV. Os princípios fundamentais do AV devem ser
O Y R
usados para ajudar a treinar todos os membros da equipa
N
R NL BE
O
66 de diálise, a fim de melhorar a qualidade no atendimento
EP O EM
TI
que os doentes de diálise recebem. Existe por isso uma
C
demanda constante de os enfermeiros continuarem a adquirir
L SE M
U
conhecimentos através da pesquisa e do ensino contínuo de
D
enfermagem.15 IA U BY
Uma canulação adequada é um aspeto fundamental na
ER A ED
complicações.
PR
S
O Y R
• Responsabilidade de assegurar conforto e segurança
N
R NL BE
à pessoa doente;
O
67
EP O EM
TI
• Dever de informação e documentação de todas as
C
complicações relacionadas com a FAV;
L SE M
U
D
• IA U BY
Dever de interatividade e comunicação com a equipa
médica de forma a identificar, reencaminhar e gerir
ER A ED
Médico
M S IT
O R M
8.2.1 Preparação
8.2.1.1 Ambiente
• A sala deve estar limpa, janelas fechadas, cadeira/
cama e máquina de diálise na posição correta;
S
O Y R
• Cada sala de hemodiálise/secção deve ter um número
N
R NL BE
adequado de:
O
68
EP O EM
TI
* Lavatórios com água corrente, dispensadores
C
automáticos de sabão e toalhetes de papel
L SE M
U
descartáveis;
D
IA U BY
* Dispensadores de desinfetantes de base alcoólica;
ER A ED
as superfícies já desinfetadas;
FO FO NG
8.2.1.2 Equipamento
PR
• Estetoscópio
T
8.2.1.3 Materiais
O
N
• Antissético;
• Campos esterilizados;
• Luvas;
• Compressas esterilizadas;
Canulação da Fístula Arteriovenosa
• Adesivo;
• Seringas (ex.: priming das agulhas de diálise ou
colheitas de sangue, se necessário);
• Tubos para colheita de sangue, se necessário;
• Agulhas (para solução salina estéril a 0,9%, se
S
necessário);
O Y R
N
R NL BE
• Garrote;
O
• Agulhas de diálise (ver tabela 5) 69
EP O EM
TI
• Contentor de resíduos (Grupos II e III);
C
L SE M
U
• Contentor de cortantes/perfurantes (Grupo IV);
D
• IA U BY
Medicação ex.: anticoagulante de acordo com a
prescrição clínica.
ER A ED
R
M ON T
8.2.1.4 Enfermeiro
• Lavar e secar as mãos de acordo com as
recomendações da OMS e utilizar EPI (ver o capítulo
7.2);
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
ou atividades de rotina e não rotineiras, conforme
O Y R
necessário.
N
R NL BE
O
70 8.2.1.5 Pessoa doente
EP O EM
TI
C
• Usar roupas confortáveis (remover joias ou adornos
L SE M
U
se necessário);
D
• IA U BY
Lavar o braço do acesso vascular com água e sabão
(ver Figura 9). Se não for capaz, deve ser assistido
ER A ED
pelo enfermeiro;
• Certificar-se de que a FAV é facilmente acessível.
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
8.2.2 Avaliação
N
S
forma a atestar a sua boa funcionalidade e detetar possíveis
O Y R
N
sinais de complicações (como indicado na Tabela 6).
R NL BE
O
71
EP O EM
TI
C
Tabela 6. Monitorização clínica da fístula arteriovenosa
L SE M
U
D
Ação IA U BY Sinais possíveis
pseudoaneurisma
C L
M S IT
O R M
forte
IN
PR
S
O Y R
N
R NL BE
O
72
EP O EM
TI
C
Figura 10. Olhar - observar Figura 11. Sentir – palpar Figura 12. Ouvir – auscultar
L SE M
U
D
IA U BY
Documentar cada avaliação e relatar qualquer alteração
ao enfermeiro chefe e/ou médico
ER A ED
R
8.2.3 Preparação para canulação da fístula arteriovenosa
M ON T
C L
M S IT
solução adequada;
PR
S
O Y R
N
R NL BE
O
73
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
Figura 13. Preparação da pele para canulação
M ON T
C L
M S IT
8.3.1 Procedimento
PR
de iniciar o procedimento;
N
S
• Use inicialmente agulhas de calibre 17G ou 16G (ver
O Y R
a Figura 14);
N
R NL BE
O
74 • Puncione sempre a uma distância mínima de 4-5 cm
EP O EM
TI
da anastomose.
C
• Quando um CVC ainda se encontra presente e a FAV
L SE M
U
ainda não está suficientemente desenvolvida, pode
D
IA U BY
ser considerado o início da sua utilização. Caso seja
prescrito, poderá ser usado um dos lúmens do CVC
para a linha venosa e a FAV para a linha arterial - usar
ER A ED
S
O Y R
** Retrógrada – agulha arterial orientada contra o
N
R NL BE
sentido do fluxo de sangue;
O
75
EP O EM
TI
• Fixar e apoiar o acesso usando uma das seguintes
C
técnicas:
L SE M
U
** A técnica de "três pontos" (ver Figura 16):
D
IA U BY
-- Estabilizar o acesso com o polegar e o indicador;
-- Fazer tração da pele firmemente em sentido
ER A ED
temporária da dor;
C PE R
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
T
O
** A técnica em 'L':
-- Manter o polegar e o dedo indicador como um 'L';
-- O polegar deve segurar a pele sobre a FAV e o
dedo indicador deve estabilizar e comprimir a FAV,
exercendo-se tração da pele entre os dedos (ver
S
Figura 17);
O Y R
N
R NL BE
O
76
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
• Inserção da agulha:
O R M
C PE R
próprio vaso):
IN
• Progressão da agulha:
** Após a extremidade da agulha ter penetrado a FAV,
observa-se um refluxo de sangue na tubuladura da
agulha. Progredir com a agulha lentamente com
Canulação da Fístula Arteriovenosa
S
O Y R
lacerar a íntima do vaso.
N
R NL BE
O
• Aconselhar a pessoa doente a não mover o braço 77
EP O EM
TI
da FAV durante a canulação/tratamento, para evitar
C
L SE M
U
infiltração para os tecidos adjacentes à FAV
D
• Evitar a rotação das agulhas de diálise
IA U BY
• Evitar ajustes prolongados das agulhas
• Em caso de necessidade de canulações adicionais,
ER A ED
S
O Y R
N
R NL BE
O
Figura 18. Fixação das agulhas de diálise
78
EP O EM
TI
C
L SE M
8.4 Técnicas de canulação
U
D
IA U BY
Um dos procedimentos mais importantes nas atividades
diárias de um enfermeiro de diálise é a canulação da FAV,
sendo executada várias vezes ao longo de um dia de trabalho.
ER A ED
técnicas:
• Em escada (Rope ladder)
FO FO NG
• Em botoeira (Buttonhole)
TI
• Em área
IN
menos recomendada.
T
O
N
Canulação da Fístula Arteriovenosa
S
• O acesso seja mantido visível em todos os momentos
O Y R
do tratamento de diálise
N
R NL BE
• Os mesmos locais de canulação não sejam usados
O
79
EP O EM
TI
num período de duas semanas (exceto na técnica
em botoeira)
C
L SE M
U
• Os novos locais de canulação sejam a pelo menos
D
IA U BY
3 mm de distância dos locais anteriores, salvo
disposição em contrário no plano de tratamento do
doente (por exemplo, na técnica em botoeira)
ER A ED
Vantagens:
T
O
Desvantagens:
• Técnica de canulação mais dolorosa;
• Formação de cicatrizes ao longo do trajeto da FAV;
• Risco de falência da FAV devido à ocorrência de
canulações mal sucedidas.
S
O Y R
N
R NL BE
O
80
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
Antes de Canular
FO FO NG
Técnica
O
N
S
• Localizar o lado venoso da FAV e o sentido do fluxo
O Y R
N
R NL BE
de sangue. A agulha venosa é sempre colocada no
O
sentido do fluxo de sangue em direção ao coração; 81
EP O EM
TI
• Introduzir as agulhas num ângulo de 20-35°. Quando
C
se observa um refluxo sanguíneo no tubo da agulha,
L SE M
U
horizontalizar a agulha e avançar para o centro do
D
vaso;IA U BY
• Confirmar a existência de fluxo adequado, com uma
ER A ED
seringa, se necessário;
R
• Continuar com o processo de conexão ao circuito de
M ON T
C L
M S IT
sangue extracorporal;
O R M
1. Agulha arterial direção anterógrada bisel para cima 2. Agulha arterial direção retrógrada bisel para cima
T
O
N
3. Agulha arterial direção anterógrada bisel para baixo 4. Agulha arterial direção retrógrada bisel para baixo
S
manifestar-se por:
O Y R
** Um espessamento local
N
R NL BE
O
82 ** Hematoma
EP O EM
TI
** Descoloração no local nos dias subsequentes ao
C
L SE M
evento
U
D
• Ângulo de canulação:
IA U BY
** Muito agudo pode conduzir a danos na parede
superior e possível infiltração
ER A ED
possível infiltração
C L
M S IT
O R M
esteja formado
• Usando uma agulha biselada são necessárias cerca
de 6-12 canulações (dependendo de cada pessoa)
para criar um trajeto
Canulação da Fístula Arteriovenosa
S
O Y R
recentemente, a tendência é de criar mais do que
N
R NL BE
dois túneis, em alguns casos até 4 (ver Figura 21b),
O
rodando os locais de canulação, reduzindo assim os 83
EP O EM
TI
riscos de complicações e prolongar a vida útil de cada
C
túnel
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
21a 21b
Figura 21. Técnica em Botoeira
FO FO NG
Vantagens:
TI
• Promove a auto-canulação
O
N
Desvantagens:
• Técnica destinada apenas a FAV
• Maior risco de infeção
• Requer que um enfermeiro qualificado e experiente
S
O Y R
realize a canulação à mesma pessoa doente todas as
N
R NL BE
diálises até à formação do túnel, a menos que seja
O
84
EP O EM
TI
usado um guia de orientação para a canulação
C
L SE M
• Risco de falência da FAV se usada técnica incorreta
U
D
• IA U BY
De difícil execução, se estiverem presentes sobre a
FAV:
ER A ED
** Demasiadas cicatrizes
R
M ON T
C L
M S IT
Antes de Canular
R R PE
crostas.
N
S
• Impregnar duas compressas de gaze com soro
O Y R
N
R NL BE
fisiológico ou solução alcoólica
O
• Esticar a pele ao redor da crosta em direções opostas 85
EP O EM
TI
Não Fazer
C
L SE M
U
• Remover a crosta com a agulha que será usada
D
para a canulação – este procedimento contamina a
IA U BY
agulha
ER A ED
crostas
O R M
C PE R
removidas
• Usar o mesmo túnel/local de canulação se ocorrer
FO FO NG
agulha biselada).
IN
PR
T
Técnica
O
S
vascular sem formações aneurismáticas e com
O Y R
uma extensão suficiente que permita uma distância
N
R NL BE
O
86 mínima de 5 cm entre os biséis das agulhas;
EP O EM
TI
• Após a criação do túnel (deverá ser visível um orifício
C
redondo), a canulação pode ser realizada por outro
L SE M
U
enfermeiro de diálise, sendo recomendado o uso de
D
IA U BY
agulhas rombas;
• Introduzir as agulhas num ângulo de 20-35° (lembrar-
ER A ED
seringa, se necessário
TI
sangue extracorporal
PR
parede do túnel
** O túnel for esticado/danificado devido ao facto de se
tentar direcionar a agulha em vez de seguir o trajeto;
** Formação de “falso” túnel
Canulação da Fístula Arteriovenosa
S
muito reto?);
O Y R
** A fixação de agulha (colocação de adesivos muito
N
R NL BE
O
apertados?) 87
EP O EM
TI
• Dificuldades durante a canulação com agulhas
C
rombas podem ocorrer se estiver presente edema em
L SE M
U
torno dos locais de inserção, originando dificuldades
D
IA U BY
em progredir ao longo do túnel;
• Palpar e examinar o vaso, tentando encontrar o
ER A ED
S
O Y R
Vantagens
N
R NL BE
• Facilidade de canulação;
O
88
EP O EM
TI
• Menos dolorosa para o doente.
C
L SE M
U
Desvantagens
D
•
IA U BY
Danifica a elasticidade da parede vascular e pele;
• Promove a formação de aneurismas/pseudoaneurismas
ER A ED
e estenose pós-aneurisma;
R
M ON T
Antes de Canular
S
• Preparar a pessoa doente (ver o Capítulo 8.2);
O Y R
N
R NL BE
• Avaliar a FAV (ver o Capítulo 8.2).
O
89
EP O EM
TI
C
Técnica
L SE M
U
D
• Usar o garrote ou outra técnica de ingurgitamento do
IA U BY
vaso (por exemplo, pedir à pessoa doente ou a um
membro da equipa para comprimir o braço);
ER A ED
Figura 20);
IN
8.3);
• Localizar o lado venoso da FAV e o sentido do fluxo
T
S
sangue extracorporal.
O Y R
N
R NL BE
O
90 Solução de problemas para a técnica em área
EP O EM
TI
• É comum ocorrer lesão da parede do vaso, o que
C
L SE M
acontece frequentemente nas primeiras canulações
U
D
de uma FAV, devido essencialmente a más técnicas
IA U BY
de canulação. Em situações extremas, poderá
manifestar-se por:
ER A ED
** Um espessamento local;
R
M ON T
** Hematoma.
C L
M S IT
O R M
• Ângulo de canulação:
C PE R
possível infiltração;
TI
S
e a pessoa doente pode favorecer um ambiente
O Y R
N
R NL BE
calmo e descontraído. Uma comunicação eficaz e
O
assertiva entre o enfermeiro e a pessoa doente é uma 91
EP O EM
TI
ferramenta poderosa que deve ser usada durante o
C
L SE M
U
processo de canulação;
D
• IA U BY
Evite usar as palavras "picar" ou "a inserção de
agulha”; pelo contrário, devem usar-se termos como
ER A ED
a hemóstase.
N
Procedimento
• Preparar o material necessário (ver o Capítulo 8.2);
• Auxiliar a pessoa doente a colocar uma luva antes de
iniciar a compressão para obtenção de hemóstase
(se for capaz de fazê-lo depois de receber formação
S
adequada);
O Y R
N
R NL BE
• Estabilizar a agulha e remover cuidadosamente as
O
92 tiras de adesivo para evitar a manipulação excessiva,
EP O EM
TI
levando a possíveis danos da parede do vaso do
C
acesso e alargamento dos locais de punção;
L SE M
U
• Retirar as tiras de adesivo com cuidado. A retirada do
D
IA U BY
adesivo em pessoas com a pele muito seca e frágil
pode produzir lesões;
ER A ED
S
O Y R
N
R NL BE
O
93
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
Figura 23. Compressão para hemóstase
ER A ED
S
agulha;
O Y R
N
• Aplicar um penso hemostático ou colocar uma
R NL BE
O
94 compressa esterilizada e adesivo sobre o local de
EP O EM
TI
inserção das agulhas (não fazer circulares completas
C
com os adesivos, dado que produzem efeito garrote).
L SE M
U
Deve palpar-se a FAV acima e abaixo do penso e
D
IA U BY
verificar frémito. Retirar a luva do doente, se tiver
realizado a hemóstase;
ER A ED
S
capaz de realizar compressão;
O Y R
N
R NL BE
• Retirar em primeiro lugar a agulha venosa;
O
95
• Estabilizar a agulha e remover cuidadosamente as
EP O EM
TI
tiras de adesivo;
C
L SE M
U
• Remover a agulha no mesmo ângulo de inserção;
D
•
IA U BY
Aplicar pressão utilizando dois dedos, apenas após
a remoção completa da agulha;
ER A ED
S
Por definição, infiltração é a passagem de fluido para o
O Y R
N
R NL BE
espaço extravascular. Um hematoma é constituído por uma
O
96 acumulação de sangue extravascular localizada, causado
EP O EM
TI
por uma rutura patológica ou traumática da parede de um
C
L SE M
vaso. Relacionado com o AV para hemodiálise, geralmente
U
D
é causado por um extravasamento de sangue da veia
IA U BY
arterializada para os tecidos circundantes (ver Figura 24).
ER A ED
Etiologia R
M ON T
Sinais e sintomas
T
Gestão
Inicialmente a aplicação de gelo (nunca em contato direto com a
pele da pessoa doente) pode reduzir/conter o desenvolvimento
de hematoma. A aplicação tópica de antitrombóticos, apesar
de controversa pode ser tentada. Em casos extremos, o
S
hematoma pode requerer correção cirúrgica e administração
O Y R
de antibióticos para prevenir a infeção.
N
R NL BE
O
97
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
8.6.2 Pseudoaneurisma
Definição
Um pseudoaneurisma (falso aneurisma (ver Figura 25))
traduz-se por uma dilatação local, provocada pela rotura
S
de, pelo menos, uma das camadas da parede do vaso da
O Y R
FAV ou mais frequentemente de um enxerto arteriovenoso,
N
R NL BE
com ocupação desse espaço por sangue, formando-se uma
O
98
EP O EM
TI
cavitação, com uma comunicação permanente com o vaso.
C
L SE M
U
Etiologia
D
IA U BY
Geralmente resultam de punções repetidas no mesmo local
(técnica em área), apresentando riscos aumentados de
ER A ED
potencialmente fatais.
O R M
C PE R
Sinais e sintomas
R R PE
Gestão
Alguns pseudoaneurismas podem ter resolução espontânea,
T
S
O Y R
distal)
N
R NL BE
O
99
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
8.6.3 Infeções
Geralmente, a infeção é considerada responsável por
aproximadamente 20% das perdas de AV, sendo o AV a
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
Fatores de risco para infeção das FAV incluem a presença de
O Y R
pseudoaneurisma, hematoma e o ato de coçar em presença
N
R NL BE
O
100 de prurido intenso nos locais de canulação. Adicionalmente,
EP O EM
TI
a utilização da FAV como um acesso intravenoso ou como
C
local de injeção de drogas ilícitas ou ainda para administração
L SE M
U
de medicamentos por via intravenosa durante procedimentos
D
IA U BY
cirúrgicos são fatores de risco.16 Uma infeção da FAV
pode ser superficial ou profunda. As infeções superficiais
habitualmente não envolvem a própria fístula e estão
ER A ED
são purulentas.
R R PE
2008).
IN
Definição
Uma infeção é o resultado de uma invasão do organismo por
agentes patogénicos e dos seus efeitos nos tecidos. Infeções
de FAV são pouco comuns, localizadas principalmente, na
zona circundante e não progridem para bacteriemia, sendo
geralmente causadas por estafilococos.20,21
Canulaçãoo da Fístula Arteriovenosa
EtiologIa
A infeção numa FAV é geralmente causada, por deficiente
higiene da pessoa doente ou por deficiente assepsia
durante canulação. A infeção também pode ser causada por
contaminação de hematoma pós-cirúrgico perianastomose ou
S
linfocelo.21,22
O Y R
N
R NL BE
O
Sinais e sintomas 101
EP O EM
TI
Os sinais clínicos de infeção na FAV são localizados,
C
L SE M
traduzindo-se por vermelhidão, sensibilidade, calor, edema,
U
D
presença de líquido seroso ou purulento local, e aumento
IA U BY
da temperatura corporal. Mesmo na ausência destes sinais
clínicos, a infeção pode estar presente, especialmente se
ER A ED
Gestão
C PE R
com
T TI
FO FO NG
a Fístula
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T Relacionadas
Arteriovenosa
Complicações
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
103
103
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
lúmen do vaso (ver Figura 26), associada a alterações quer
O Y R
funcionais quer hemodinâmicas que determinam uma redução
N
R NL BE
O
do fluxo sanguíneo.30
EP O EM
TI
A estenose da FAV pode ocorrer em qualquer lugar ao longo
C
L SE M
do trajeto do vaso. Este estreitamento pode desenvolver-
U
D
104 se tanto a montante (lado arterial/inflow), na porção
IA U BY
mediana ou a jusante (lado venoso/outflow) da FAV.20,30,31
Independentemente da localização onde ocorra, a presença
ER A ED
Etiologia
O R M
S
O Y R
N
R NL BE
O
EP O EM
TI
C
Figura 26. Estenose da FAV
L SE M
U
Com o tempo o vaso da FAV pode tornar-se estenótico,
D
com o lúmen a estreitar devido ao espessamento da camada interna do vaso. 105
IA U BY
ER A ED
Sinais e sintomas R
As manifestações clínicas variam de acordo com o local da
M ON T
C L
M S IT
estenose.
O R M
S
estenose. Durante a diálise, as pressões arteriais negativas
O Y R
poderão apresentar-se anormalmente altas (ex: -80 mmHg,
N
R NL BE
O
utilizando uma agulha de calibre 15G com a bomba de sangue
EP O EM
TI
de, até 350 mL/min) e pelo contrário, poderão observar-
C
se pressões venosas elevadas (ex: 300 mmHg, utilizando
L SE M
U
uma agulha de calibre 15G e bomba de sangue de, até 350
D
106
IA U BY
mL/min). A estenose venosa também pode ser induzida na
sequência de uma infeção localizada ou lesão da agulha com
formação de hematoma ou desenvolvimento da hiperplasia
ER A ED
da íntima.
R
M ON T
C L
M S IT
S
O Y R
Uma estenose no local da anastomose irá reduzir o fluxo de
N
R NL BE
O
sangue na FAV.
EP O EM
TI
Uma estenose a jusante - acima do local de canulação da
C
L SE M
U
agulha venosa - vai aumentar a pressão dentro da fístula
D
e aumentar a percentagem de recirculação. Em qualquer 107
IA U BY
dos cenários estes fatores podem afetar a eficácia dialítica.
Durante a diálise, a pressão venosa muito elevada ou a
ER A ED
Gestão da estenose
C PE R
R R PE
S
taxa de trombose e a perda da FAV.22,31,33
O Y R
N
R NL BE
De acordo com a literatura recente, a técnica de canulação
O
EP O EM
TI
em botoeira é suscetível de minimizar o risco de dilatação da
C
área e subsequente formação de aneurisma/estenose.35
L SE M
U
D
108
9.2 Trombose
IA U BY
ER A ED
Definição R
A formação de um coágulo (trombo) na FAV é definida como a
M ON T
C L
M S IT
Etiologia
A trombose da FAV pode ocorrer logo após a sua criação ou
FO FO NG
Sinais e sintomas
Muitas vezes, o doente é o primeiro a notar uma perda de
pulso palpável ou frémito na FAV. O exame físico da FAV pode
revelar perda de sopro e frémito, e ausência de sangue ou
aspiração de coágulo quando a FAV é puncionada.21,27
S
Os enfermeiros podem facilmente suspeitar de trombose
O Y R
N
R NL BE
quando a FAV apresentar um fluxo de sangue deficiente
O
durante o tratamento.A trombose pode ser acompanhada por
EP O EM
TI
um aumento do fluxo sanguíneo nas veias colaterais e/ou
C
L SE M
presença ou aumento do edema distal. Níveis de fibrinogénio
U
D
elevados, redução dos níveis de proteína S ou proteína C,
IA U BY 109
mutação do fator V de Leiden, ou síndrome anticoagulante
lúpico (Hipoprotrombinémia), devem ser levados em
ER A ED
Gestão da trombose
TI
IN
S
dada atenção a estes doentes com deficiência de proteína
O Y R
N
R NL BE
S ou deficiência de proteína C (a varfarina pode provocar
O
hemorragias, hematomas e necrose da pele) e com
EP O EM
TI
hipoprotrombinémia (o tempo de protrombina é uma medida
C
L SE M
confiável da anticoagulação).23 A aspirina e o clopidogrel,
U
D
110 também têm sido recomendados, mas a evidência é limitada.
IA U BY
Em todos os casos, deve ser avaliada a utilização destes
medicamentos contra o risco de efeitos secundários numa
ER A ED
9.3 Aneurisma
Definição
Os aneurismas são dilatações anormais localizadas numa
região de um vaso sanguíneo (>150% do diâmetro do trajeto
S
do vaso considerado normal) e envolvem todas as camadas
O Y R
da parede do vaso. Um aneurisma da FAV é uma dilatação
N
R NL BE
O
localizada, envolvendo todas as camadas da parede do vaso,
EP O EM
TI
de pelo menos 1,5 vezes, o diâmetro do segmento da FAV
C
considerado normal.
L SE M
U
D
Etiologia 111
IA U BY
A etiologia dos aneurismas em FAV não é completamente
ER A ED
Sinais e sintomas
Podem ser observados o alargamento e dilatação da zona
fragilizada da FAV, ulceração da pele envolvente, rutura,
hemorragia e outras lesões.20,23
S
Gestão do aneurisma
O Y R
Os aneurismas devem ser vigiados e deve ser evitada
N
R NL BE
O
a canulação da área afetada.20,23 A correção cirúrgica do
EP O EM
TI
aneurisma ou bypass do local, pode ser muitas vezes
C
realizada sem a necessidade de colocação de um cateter de
L SE M
U
diálise temporário.
D
112
IA U BY
A FAV deve ser corrigida quando o aneurisma dilatar e
apresentar formação de trombos, a pele se tornar muito
ER A ED
(estética).20
R R PE
FO FO NG
Definição
PR
Etiologia
A ICC pode ocorrer em doentes com FAV no braço ou fístulas
femorais,23 e tem sido relacionada com a presença de
Complicações Relacionadas com a Fístula Arteriovenosa
S
O Y R
Sinais e sintomas
N
R NL BE
Pode ser observada dispneia, distensão das veias jugulares e
O
EP O EM
crepitações pulmonares bilaterais.
TI
C
L SE M
U
Gestão das complicações cardíacas
D
11 3
IA U BY
É utilizada a ecocardiografia para avaliar as dimensões e a
função ventricular esquerda. Deve ser realizado regularmente
ER A ED
de FAV.23,38
FO FO NG
Definição
IN
PR
S
O Y R
N
R NL BE
O
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
114
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
Etiologia
R R PE
Sinais e sintomas
Os sintomas físicos dependem da gravidade do problema
e da pré-existência de circulação periférica deficitária. Os
primeiros sinais podem traduzir-se por extremidades frias e
parestesias (dormência) mas sem perda sensorial ou motora.
S
O pulso radial pode estar diminuído ou ausente. Dor na mão
O Y R
durante o exercício, extremidade fria, dormência e palidez
N
R NL BE
durante o tratamento. Nas fases posteriores, o doente pode
O
EP O EM
ainda apresentar, mononeuropatia com fraqueza intrínseca
TI
do músculo da mão, dor em repouso na extremidade afetada
C
L SE M
U
e aparecimento de úlceras que não cicatrizam e gangrena.21,23
D
11 5
IA U BY
Gestão da síndrome de roubo
Pode ser usado o teste de Allen para prever a síndrome de
ER A ED
S
de urgência. Esse procedimento pode incluir uma nova
O Y R
anastomose, ou encerramento da FAV.21,23
N
R NL BE
O
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
116
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
T
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
Complicações Relacionadas com a Fístula Arteriovenosa
TI
O
N
11 7
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
PR
N IN
O
T TI
Fístula
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T Avaliação da
Arteriovenosa
ER A ED
C L
Monitorização e
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
11 9
11 9
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
O Y R
funcional da FAV, antes, durante e após cada tratamento de
N
R NL BE
diálise.
O
EP O EM
TI
10.1 Monitorização da Fístula Arteriovenosa
C
L SE M
U
10.1.1 Avaliação dinâmica das pressões venosa e
D
arterial IA U BY
Pressão arterial
ER A ED
Pressão venosa
TI
IN
S
10.1.2 Medição da recirculação de sangue
O Y R
N
R NL BE
A medição da recirculação de sangue pode indiciar uma
O
EP O EM
TI
estenose na FAV, no entanto, será sempre um diagnóstico
C
tardio.
L SE M
U
Estão disponíveis vários métodos de avaliação da recirculação
D
de sangue
IA U BY
ER A ED
S-A/S-V x 100
10.1.2.2 Termodiluição
Pelo método de termodiluição é possível determinar a taxa
de recirculação do sangue, com uma técnica não-invasiva,
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
O Y R
como "baixa"; o que pode ser devido apenas a recirculação
N
R NL BE
cardiopulmonar. Um valor superior a 20% indica uma fístula
O
EP O EM
TI
com considerável recirculação e esta deve ser examinada
C
quanto à possível presença de estenose.42
L SE M
U
D
IA U BY
10.1.3 Eficácia dialítica
Se a eficácia dialítica expressa por Kt/V ou a taxa de ureia
ER A ED
10.1.4.2 Angiografia
A angiografia é uma técnica de imagiologia utilizada para
visualizar o interior, ou lúmen de um vaso. Este método
é tradicionalmente realizado por injeção de um meio de
contraste rádio-opaco no vaso sanguíneo.
S
Os doentes com suspeita de estenose venosa ou arterial
O Y R
N
R NL BE
requerem, logo que seja possível, uma avaliação angiográfica
O
da FAV, desde o lado arterial (inflow) a todo o trajeto venoso
EP O EM
TI
(outflow).
C
L SE M
U
Devem ser tomados cuidados suplementares com os efeitos
D
secundários prejudiciais dos meios de contraste, em doentes
IA U BY
com função renal residual.
ER A ED
10.1.4.3 Eco-Doppler
C PE R
R R PE
S
O Y R
N
R NL BE
O
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
124
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
T
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
Monitorização e Avaliação da Fístula Arteriovenosa
TI
O
N
125
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
PR
N IN
O
T TI
Fístula
FO FO NG
Reportar
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T Incidentes da
Arteriovenosa
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
127
127
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
internas da FAV, bem como qualquer comorbilidade que possa
O Y R
N
R NL BE
influenciar a sua função e preservação.44
O
EP O EM
Os fatores de risco externos associados às técnicas de
TI
C
canulação, também devem ser abrangidos por parâmetros
L SE M
U
de avaliação regulares para que se possam detetar riscos ou
D
IA U BY
complicações associadas a uma disfunção. Esta avaliação,
permite quer prevenir a trombose, quer identificar as suas
causas, tal como intervir em tempo útil para corrigir qualquer
ER A ED
incidente.
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
128
R R PE
sobrevivência.
IN
S
O Y R
N
R NL BE
O
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
129
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
T
O
N
130
Tabela 7: Referenciação de complicações na FAV
PR
ProblemasN O que reportar
IN Quando reportar Porquê reportar
identificados O
T T
Falha na Edema doF membro IN Quando o edema não O reconhecimento
maturação da do AVF com a elevação precoce de uma FAV
FAV O OR G diminui do braço ou persistir disfuncionante, pode
R Ppara além de 2 semanas uma
oportunidade para a
C PE após ERa criação da FAV proporcionar
O R M intervenção atempada
M S IT durante a maturação que
pode prevenir a perda da
Manual de boas práticas de enfermagem
M ON T
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
ER A ED FAV
C L
Pulso fraco Durante U
IA a avaliação BY Se for identificada uma
(hipopulsatibilidade),
45
ou ausência de
L SE MFAV trombosada dentro
R 48 horas e
frémito/sopro EP O das o doente for encaminhado
EMprimeiras
R NLpara um
pode evitar-se
BEcentro de acessos
O vasculares,
Y 33,46
D a sua perdaRS
U
C
TI
O
N
Problemas
O que reportar Quando reportar Porquê reportar
PR
identificados
N I N
OTodos os eventos
Hematoma/
T
infiltração F
TI de Assim que a infiltração O reconhecimento
N ocorrer e/ou o precoce de um hematoma
infiltração F O G hematoma aparecer pode prevenir o risco de
Presença
trombose e/ou estenose
O de R
hematoma R incluindo PE
diâmetro e área
C E R P
afetada O R M
Uso de técnica deM S I
canulação incorreta
M ON TT
ER A ED
C L
IA U BY
Aumento do Prolongada Quando Locorrer S A hemóstase
tempo de hemorragia após prolongamento
R doEtempo Mprolongada ser
remoção da agulha
hemóstase de hemóstase,Eem peloO E preditor pode
um M de estenose
menos dois tratamentos
PR N significativa de uma veia
consecutivos central,
L Binadequada
E
O anticoagulação,
R
S
D ouYoutras comorbilidades
U
(ex:
C insuficiência hepática)
Reportar Incidentes da Fístula Arteriovenosa
TI
O
N
131
132
Problemas
PR
O que reportar Quando reportar Porquê reportar
identificados
N N
Sinais de
OPresença de Isinais/ Intervir perante esta informação
infeção
T
sintomas deF
TI Imediatamente após
infeçãoN (ver identificação de sinais de pode diminuir a morbilidade
o capítulo
FO 8.6.3)O G infeção. e os custos associados com
Presença R
R
de aneurisma P a hospitalização. A análise de
infetado, trombose ouP E várias publicações demonstra
formação de abcesso
C E R que a causa mais frequente de
localizado. hospitalização entre os doentes
O R M
com IRCT são complicações
M S IT
6
associadas ao AV.
Manual de boas práticas de enfermagem
M ON T
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
TI
O
N
133
134
Problemas
O que reportar Quando reportar Porquê reportar
PR
identificados
N I N
Edema persistente no
Sinais de
OPressões venosasT A monitorização regular do
estenose
T
dinâmicasF ou IN braço da FAV, no ombro, fluxo sanguíneo pode prever
localizada estáticas O G toráx, supraclavicular, uma FAV disfuncionante
FO elevadas.
a jusante -
Tempo de
R Ppescoço e rosto, ou um e proporcionar uma
Rhemóstase
downstream teste
prolongado após aP 46
(desde o C braço anormal. precoce para prevenir
ERde elevação do oportunidade de intervenção
retirada da agulha. E
local da M
O RDor persistente ou reduzir a trombose da
4,47
canulação Presença de edema M S IT fístula.
venosa até do membro da FAV.
M localizada
O naT FAV A vigilância regular da FAV é
Manual de boas práticas de enfermagem
EduranteN o tratamento.
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
TI
O
N
135
136
Problemas
O que reportar Quando reportar Porquê reportar
PR
identificados
N I
Fluxo
N
OImpossibilidade Tde Quando o débito de sangue O débito de sangue é inferior
sanguíneo
T
atingir o débito de I N for inferior ao valor prescrito. ao prescrito o que pode levar
inadequado sangue
FO durante
FOprescrito G Quando pressões arteriais a sub-diálise e pode indicar
o tratamento. R negativas necessidade urgente de
R Pdemasiado
débito de sangue prescrito,
C PE impeçam ER que seja atingido o revisão da FAV.
O Rreduzindo M assim a eficácia
M dialítica.
SO IT
M
Manual de boas práticas de enfermagem
E N TE
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Responsabilidade da referenciação
Cada unidade de diálise deve nomear um coordenador
de acessos vasculares para gerir base de dados e
encaminhamento de doentes com disfunções relacionadas
com a permeabilidade/sobrevivência da FAV.
S
O Y R
Para melhor avaliação, devem ser efetuadas reuniões
N
R NL BE
multidisciplinares, para discussão dos dados dos doentes
O
que apresentem fatores disfuncionais, os quais, exigem uma
EP O EM
TI
investigação mais aprofundada.
C
L SE M
U
Antes de cada tratamento, o enfermeiro deve realizar uma
D
IA U BY
avaliação do AV e documentar os resultados observados,
podendo o médico alterar a estratégia de diálise em caso de
ER A ED
necessidade. R
M ON T
137
constatações. Para garantir ações oportunas e eficazes, a
R R PE
S
numa base de dados. O coordenador do acesso vascular deve
O Y R
N
fazer uma observação sistemática dos achados, relacionando
R NL BE
O
os vários fatores monitorizados em gráficos ou tabelas. A
EP O EM
TI
análise das tendências é mais útil do que qualquer avaliação
C
isolada e devem ser utilizadas para prever e prevenir a
L SE M
U
falência do acesso.
D
IA U BY
A ferramenta deve incluir os dados biográficos de cada doente,
juntamente com os seguintes fatores relacionados com a FAV:
ER A ED
R
M ON T
• Localização do AV
C L
M S IT
• Débito do acesso
O R M
• Recirculação
C PE R
138
R R PE
• Tempo de hemóstase
PR
S
dados biográficos de cada doente. Para facilitar a análise,
O Y R
pode ser criado um algoritmo para gerar automaticamente um
N
R NL BE
O
aviso se houver um desvio em relação aos indicadores de
EP O EM
TI
disfunção da FAV.49
C
L SE M
Os dados recolhidos e relacionados com o AV devem incluir:
U
D
• Média da pressão arterial
IA U BY
• Média da pressão venosa
ER A ED
139
R R PE
S
intervenção cirúrgica. A laqueação destas colaterais
O Y R
resulta em altas taxas de recuperação das fístulas.
N
R NL BE
O
• Em fístulas com vasos de diâmetro e fluxo de sangue
EP O EM
TI
adequado, mas inacessíveis pela profundidade, podem
C
L SE M
ser corrigidas cirurgicamente com superficialização da
U
D
veia, de modo a facilitar canulação.
IA U BY
• FAV com aneurisma e formação localizada de
abcessos em risco de rutura pode exigir intervenção
ER A ED
cirúrgica e excisão.
R
M ON T
C L
cirurgião vascular.
IN
PR
incidentes na fístula.
S
O Y R
• A FAV deve ser avaliada após uma intervenção
N
R NL BE
cirúrgica ou angiográfica, a fim de garantir a sua
O
permeabilidade.
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
141
R R PE
FO FO NG
TI
IN
PR
T
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
da Fístula
C PE R
O R M
para cuidar
M S IT
Formação da
M ON T
Arteriovenosa
ER A ED pessoa doente
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
143
143
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
um acontecimento traumático que pode conduzir a stresse e
O Y R
depressão. Para reduzir o risco destes efeitos, as pessoas
N
R NL BE
O
doentes devem receber o máximo de informação possível. Na
EP O EM
TI
Internet, apenas com alguns cliques do rato, as pessoas em
C
diálise têm uma riqueza de informação acerca da sua doença.
L SE M
U
Os recursos de informação disponíveis, variam desde as
D
IA U BY
explicações básicas de procedimentos dialíticos e tecnologia
a terminologia técnica mais complexa.
ER A ED
144
ou referenciado para seguimento em pré-diálise. Esta
TI
S
O Y R
IRC, podem não ter disponibilidade/vontade para longas
N
R NL BE
sessões de ensino; existe mais propensão para relembrar
O
EP O EM
o que é transmitido, nos primeiros 10 minutos da sessão. É
TI
essencial fornecer outros materiais escritos para o sucesso
C
L SE M
U
da formação.
D
IA U BY
A formação à pessoa doente não significa simplesmente
entregar informações. As informações importantes prestadas
ER A ED
S
O Y R
• Usar as veias do braço para:
N
R NL BE
** Cateterizações (ex: Angiografia);
O
EP O EM
TI
** Investigação radiológica (meios de contraste).
C
L SE M
• Em alternativa, usar veias da mão ou de menor calibre.
U
D
IA U BY
As• pessoas
Os doentes devem
doentes ser informados
precisam sobre a utilização
de estar conscientes desde o de
possíveis meios de contraste no exame e questionados
ER A ED
146
12.2 Cuidados com a Fístula Arteriovenosa
TI
construída a FAV.
O
N
S
cada sessão de HD, (se já estiver em tratamento via
O Y R
CVC).
N
R NL BE
O
Outros conselhos importantes ao doente incluem:
EP O EM
TI
• Usar a outra mão e sentir o frémito três vezes ao dia;
C
L SE M
U
• Evitar dormir sobre o braço da FAV;
D
• IA U BY
Evitar usar mangas apertadas que podem atuar como
um garrote na FAV ou nos vasos adjacentes;
ER A ED
no ginásio);
O R M
braço da FAV).
12.2.2 Maturação da fístula arteriovenosa
T
S
O Y R
Aqui estão alguns exercícios simples que os doentes podem
N
R NL BE
O
praticar, por exemplo repetindo-os durante 5 minutos, seis
EP O EM
TI
vezes por dia (não existe evidência cientifica acerca da sua
C
efetividade):
L SE M
U
D
• Utilizar uma mola de roupa (ver Figura 28):
IA U BY
** Segurar uma mola de roupa normal;
ER A ED
148
TI
IN
PR
S
O Y R
N
R NL BE
O
EP O EM
TI
Figura 29. Apertar uma bola macia
C
L SE M
U
• Tocar na ponta dos dedos (ver Figura 30):
D
IA U BY
** Tocar em cada dedo com a ponta do polegar;
** Abrir a mão após cada toque.
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
149
TI
IN
PR
S
O Y R
• Reconhecer sinais de rubor e edema quando se olha
N
R NL BE
para o braço da FAV;
O
EP O EM
TI
• Usar a palpação, colocando a mão sobre a FAV, para
C
sentir uma vibração/sensação de zumbido rítmico
L SE M
U
(frémito). Quando efetuar a palpação da FAV, verificar
D
se a zona está dolorosa ou mais quente do que o
IA U BY
habitual.
• Se possível, usar um estetoscópio, para verificar se
ER A ED
S
membros, especialmente no braço da FAV. Em dias
O Y R
extremamente frios, deve lembrar os doentes, que
N
R NL BE
se quiserem sair, devem usar roupas quentes e
O
EP O EM
TI
adequadas.
C
L SE M
U
12.4 Complicações na Fístula Arteriovenosa
D
IA U BY
Os doentes devem ser ensinados e informados sobre como
reconhecer as seguintes complicações e quais os tratamentos
ER A ED
cada tratamento;
• Reconhecerem, prevenirem e reportarem qualquer
sinal ou sintoma de infeção como:
T
** Vermelhidão/rubor;
O
N
** Febre;
** Edema, calor ao toque;
** Dor;
** Exsudado.
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
O Y R
ao doente sobre a importância da higiene e cuidados com o
N
R NL BE
AV.
O
EP O EM
TI
Hematoma
C
L SE M
U
Um hematoma não tratado pode reduzir o fluxo sanguíneo
D
IA U BY
na FAV por compressão da veia, podendo causar trombose
do AV. A coagulação da fístula pode ser causada por várias
razões, tais como:
ER A ED
• Hipotensão.
O R M
152
envolvê-los no autocuidado, a fim de minimizarem os riscos.
TI
Ensinar o doente a:
IN
alteração;
• Aplicar uma compressão adequada e por um período
adequado durante a hemóstase;
T
O
Hemorragia
Nas pessoas em diálise pode ocorrer hemorragia durante
a hemóstase. Pode perder-se uma grande quantidade de
Formação da pessoa doente para cuidar da Fístula Arteriovenosa
S
O Y R
após a diálise, os locais da punção começarem a sangrar
N
R NL BE
novamente (pode ocorrer ocasionalmente):
O
EP O EM
TI
• Certificar-se de que o doente faz a compressão
C
L SE M
diretamente no local da punção, nestas circunstâncias;
U
D
• Aconselhá-lo a manter a compressão pelo menos
IA U BY
durante 5 minutos antes de verificar se a hemóstase
está efetuada. Se tiver parado de sangrar, aplicar
ER A ED
153
TI
de imediato se:
• O frémito da FAV parar ou diminuir bruscamente.
T
S
e disponibilidade de tempo da equipa de enfermagem,
O Y R
mas quando são proporcionados os princípios básicos, a
N
R NL BE
morbilidade e mortalidade só pode melhorar.
O
EP O EM
TI
C
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
154
TI
IN
PR
T
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
Formação da pessoa doente para cuidar da Fístula Arteriovenosa
TI
O
N
155
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
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O
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FO FO NG
R R PE
C PE R
Empírica à
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
Da Observação
C L Evidência Clínica
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
157
157
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
de canulação de um acesso vascular variam de clínica para
O Y R
N
R NL BE
clínica. Por esse motivo, investigamos o impacto da técnica
O
de canulação na sobrevivência das fístulas e enxertos
EP O EM
TI
arteriovenosos. Com base num levantamento transversal
C
L SE M
sobre as práticas de canulação nos acessos vasculares,
U
D
realizado em 2009 em 171 centros de diálise, foi efetuada uma
IA U BY
cohort de doentes para follow-up até Março 2012, sobre os
respetivos acessos vasculares e sua sobrevida. Dos 10.807
ER A ED
S
Tabela 8 Características dos doentes sobre os quais existe informação sobre a sobrevida do
O Y R
acesso vascular
N
R NL BE
Características Valor
O
EP O EM
Idade Média (anos) 63,5 ± 15,0
TI
C
Género feminino (%) 38,5
L SE M
U
Diabetes (%) 27,1
D
IA U BY
Fístula Nativa (%) 90,6
Enxerto arteriovenoso (%) 9,4
ER A ED
follow-up, (%)
R R PE
ER NA TED
6-24 meses C L 1,04 B 0,81 1,33 0,79
Tempo em HD ≥24 meses 0-6 meses 0,34
IA U0,98 Y0,77 1,24 0,84
Desconhecido
S
L 0,55
R E 0,26ME1,18 0,13
Antiagregantes
Sim Não 1,11
EP O M
plaquetários N 1,24B 0,05
R 1,00
O LY ER
Tipo de AV interno Enxerto Fístula 1,74 D1,48 2,06 <0,0001
S
U
Localização da
C
Direito Esquerdo 1,13 1,01 1,27
Fístula AV
TI 0,03
O
N
Marginal
Parâmetro Categoría Referência HR 95% CI p value
PR
N p value
O IN
Localização da T
TI
1,49 1,33 1,67 <0,0001
Fístula AV FProximal
FO NG Distal
O R
R PE
P
14 G 1,25 0,85 1,83 0,26
C E R
Calibre da agulha 16 G
O R 15 GM 1,21 1,07 1,38 0,01
17 G
M S IT 1,42 0,93 2,17 0,003 0,11
M ON T
ER A ED
Técnica de Botoeira
C L 0,78 B 0,61 1,00 0,05
I
ÁreaA 0,04
canulação Escada L U0,89 SE Y0,79M 1,00 0,06
R
Anterógrada + Bisel
EP O EM
para baixo R N B
L
Anterógrada 0,97 O 0,82 Y1,14 E 0,71
Direção da agulha e Retrógrada + Bisel
+ Bisel para 0,93 0,03
do bisel para cima
D0,81 1,07 R0,32S
cima 1,18 1,01
U 1,37 0,04
Retrógrada + Bísel C
para baixo
Da Observação Empírica à Evidência Clínica
TI
O
N
161
162
p value
Parâmetro Categoría Referência HR 95% CI p value
PR
N IN Marginal
O
T TI
F<300 mL/min 1,18 1,01 1,36 0,03
300-350 mL/
FO NG
Débito de Sangue 350-400
O mL/minR 0,91 0,80 1,04 0,16 0,03
>400RmL/min PEmin 0,93 0,75 1,15 0,49
C E RP
O R M
M S IT
Manual de boas práticas de enfermagem
ER A ED
150-200 mmHg 100-150
C
Pressão Venosa <0,0001
L 1,40 B 1,20 1,64 0,009
200-300 mmHg mmHg <0,0001
IA U1,87 Y1,54 2,26 <0,0001
L SE M 0,008
>300 mmHg R 2,09 1,21 E3,59
EP O M
R NL BE
Pressão
Aplicação de pressão Nenhuma 1,25
O 1,04 Y1,49 R0,02
exercida 0,02
1,30
durante a canulação Com garrote
D1,07 1,58 0,008
S
pelo doente U
C
TI
Legenda: CI, Intervalo de Confiança; HR, Hazard ratio.1
O
N
Da Observação Empírica à Evidência Clínica
S
manutenção da funcionalidade do AV.
O Y R
N
R NL BE
No entanto, ao escolher uma técnica de canulação, é
O
necessário ter em consideração outros aspetos como: as
EP O EM
TI
características dos AV dos doentes, experiência pessoal,
C
L SE M
U
organização do centro, organização dos turnos de serviço,
D
etc. A técnica de canulação em botoeira exige conhecimentos
IA U BY
técnico-científicos específicos, uma excelente organização do
centro e, acima de tudo, um respeito estrito pelas regras de
ER A ED
autocanulação.
IN
163
PR
S
uma reflexão. Atualmente é comummente aceite pela
O Y R
comunidade científica uma pressão venosa de 200-250
N
R NL BE
O
mmHg; os resultados deste estudo colocam porém esses
EP O EM
TI
valores em causa, sendo necessários outros estudos para
C
esclarecer totalmente o assunto.
L SE M
U
D
IA U BY
ER A ED
R
M ON T
C L
M S IT
O R M
C PE R
R R PE
FO FO NG
TI
IN
164
PR
T
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
Da Observação Empírica à Evidência Clínica
TI
O
N
165
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
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PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M Conclusões
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
167
167
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
14 Conclusões
A FAV é reconhecida mundialmente como o gold standard
dos AV; no entanto, o cuidado e gestão deste AV não estão
isentos de desafios. Tanto o enfermeiro de diálise como
S
a pessoa doente têm um papel importante no sentido de
O Y R
N
R NL BE
garantir a longevidade da FAV. O enfermeiro de hemodiálise
O
precisa de desenvolver competências na avaliação do AV e
EP O EM
TI
estar vigilante relativamente a qualquer indicador de possíveis
C
complicações.36
L SE M
U
D
É necessário um bom conhecimento para permitir aos
IA U BY
enfermeiros analisar, planear, implementar e avaliar os
cuidados prestados às pessoas doentes antes, durante
ER A ED
complicações.
C L
M S IT
168
papel a desempenhar e têm que receber formação sobre o
O
N
171
171
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
15 Apêndices
15.1 Abreviaturas
S
Angio-MRA Angiografia por Ressonância Magnética com
O Y R
contraste
N
R NL BE
O
AV Acesso Vascular
EP O EM
TI
CVC Cateter Venoso Central
C
L SE M
U
DD In-line Dialysance
D
DDU IA U BY
Duplex Doppler Ultrasound (ultrassonografia com
codificação por cores)
ER A ED
S
KDOQI Kidney Disease Outcome Quality Initiative
O Y R
Kt/V Dose de Diálise
N
R NL BE
O
MRA Angiografia por Ressonância Magnética
EP O EM
TI
C
OMS Organização Mundial de Saúde
L SE M
U
PA Pressão Arterial
D
PIA
IA U BY
Pressão Intra-acesso
PTFE Politetrafluoretileno
ER A ED
PV Pressão Venosa
R
M ON T
C L
M S IT
RM Ressonância Magnética
RN Registered Nurse
FO FO NG
15.2 Bibliografia
3. Konner K, Nonnast-Daniekl B, Ritz E. (2003). The arteriovenous
fistula. J Am Soc Nephrol 14, 1669–1680
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N
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Pitman, NJ: American Nephrology Nurses’ Association, 2008
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management of vascular access for haemodialysis: from the
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O
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EP O EM
TI
and interventions compared to the rope-ladder
C
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U
21. Chow J, Rayment G, San Miguel S, Gilbert M. (2011). A randomized
D
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TI
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U
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4758.2010.00518.x
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PA: Saunders-Elsevier
Apêndices
S
recirculation and access blood flow measured by thermodilution.
O Y R
Nephrol Dial Transplant 14, 376–383
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PA: Lippincott Williams & Wilkins
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ER A ED
at: http://www.fistulafirst.org/HealthcareProfessionals/
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R
M ON T
C L
177
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
PR
N IN
O
T TI
FO FO NG
R R PE
C PE R
O R M
M S IT
M ON T
ER A ED
C L
Índice remissivo
IA U BY
L SE M
R
EP O EM
R NL BE
O Y R
D S
U
C
TI
O
N
179
179
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
Título Página
A
Agulhas 19, 20, 30, 45, 69, 74,
S
O Y R
75, 76, 77, 78, 79, 81,
N
R NL BE
82, 83, 85, 86, 87, 89,
O
90, 91, 92, 94, 95, 96,
EP O EM
TI
105, 106, 107, 110,
C
111, 121, 131, 134,
L SE M
U
136, 138, 158, 159,
D
IA U BY 161, 163
Anastomose 35, 47, 49, 50, 51, 54,
ER A ED
132, 140
R R PE
Aterosclerótica 43
Auscultação 53
Avaliação 19, 30, 43, 44, 45, 46,
S
O Y R
48, 52, 53, 54, 55, 66,
N
R NL BE
67, 70, 72, 94, 98, 109,
O
115, 119, 120, 121,
EP O EM
TI
122, 123, 125, 128,
C
130, 137, 138, 139,
L SE M
U
153, 168
D
B
IA U BY
Bisel 77, 81, 86, 89, 92, 138,
ER A ED
139
O R M
C PE R
C
R R PE
112, 147
IN
181
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
D
Diálise peritoneal 44, 45, 145
Doença renal crónica 18, 24, 42
Dor 24, 75, 83, 96, 100,
S
114, 115, 134, 135,
O Y R
146, 151, 153
N
R NL BE
O
E
EP O EM
TI
Enxerto Arteriovenoso 28, 29, 30, 35, 38,
C
L SE M
39, 98, 113, 158, 159,
U
D
160,164
IA U BY
Estenose 43, 53, 54, 58, 88, 104,
105, 106, 107, 108,
ER A ED
134, 139
O R M
F
IN
182
Índice remissivo
S
66, 67, 69, 70, 71, 72,
O Y R
73, 74, 75, 76, 77, 78,
N
R NL BE
79, 80, 81, 82, 83, 84,
O
85, 86, 87, 89, 90, 91,
EP O EM
TI
93, 94, 95, 96, 97, 98,
C
L SE M
99, 100, 101, 103, 104,
U
D
105, 106, 107, 108,
IA U BY109, 110,111, 112, 113,
114, 115, 116, 117,
ER A ED
183
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
S
Formação do doente 30, 143, 144, 145, 147,
O Y R
149, 151, 153, 155
N
R NL BE
O
Frémito 53, 54, 71, 72, 93, 94,
EP O EM
TI
95, 105, 106, 109, 122,
C
130, 132, 133, 147,
L SE M
U
150, 153, 154
D
H
IA U BY
Hematoma 71, 82, 83, 90, 91, 92,
ER A ED
154
O R M
Hipoperfusão 114
N
Hipopulsatibilidade 130
Hipotensão 108, 109, 152
184
Índice remissivo
I
Imagem corporal 88, 112
Infeção 18, 24, 25, 28, 29, 30,
38, 44, 54, 57, 58, 59,
60, 61, 63, 72, 79, 84,
S
O Y R
97, 98, 99, 100, 101,
N
R NL BE
105, 106, 108, 111,
O
132, 147, 150, 151,
EP O EM
TI
152
C
L SE M
U
Infiltração 51, 77, 82, 90, 96, 97,
D
131
IA U BY
L
ER A ED
M
O R M
148
FO FO NG
P
Pseudoaneurisma 71, 88, 98, 99, 100, 111
Pulso 35, 49, 60, 71, 106,
T
O
130, 133
185
Canulação e Cuidado do Acesso Vascular
Manual de boas práticas de enfermagem
R
Recirculação 55, 106, 107, 121, 122,
136, 138
Remoção da agulha 20, 30, 91,111, 131
S
Ressonância Magnética 55, 123
O Y R
Retrógrada 75, 77, 81, 89, 158,
N
R NL BE
161, 163
O
EP O EM
TI
Rotação da agulha 77, 159
C
L SE M
S
U
D
Síndrome de rouboIA U BY 18, 35, 113, 114, 115,
116, 135
Sopro 29, 53, 71, 72, 105,
ER A ED
109, 130
R
M ON T
C L
T
M S IT
O R M
159, 163
PR
161, 163
N
Termodiluição 121
Teste de Allen 115
186
Índice remissivo
S
V
O Y R
N
R NL BE
Veia 34, 35, 42, 43, 44, 45,
O
47, 48, 49, 50, 51, 53,
EP O EM
TI
54, 96, 106, 107, 108,
C
109, 114, 131, 140,
L SE M
U
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28, 30, 35, 38, 39, 44,
47, 49, 50, 51, 54, 81,
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The European Dialysis and Transplant Nurses Association/European Renal Ca re
Association (EDTNA/ERCA) represents 1600 members from 70 countries and is
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one of the most important forums in Europe for the exchange of information
and experience in Renal Care.
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