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D.Reg n.5.2019 de 27.09
D.Reg n.5.2019 de 27.09
ª série
de 27 de setembro
Sumário: Procede à fixação dos conceitos técnicos atualizados nos domínios do ordenamento do
território e do urbanismo.
O regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial, aprovado pelo Decreto‑Lei n.º 80/2015,
de 14 de maio, determina a aprovação de regulamento de fixação dos conceitos técnicos nos
domínios do ordenamento do território e do urbanismo, matéria anteriormente disciplinada pelo
Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29 de maio, aprovado ao abrigo do Decreto‑Lei n.º 380/99,
de 22 de setembro.
O presente decreto regulamentar do Governo responde a tal determinação assegurando a
manutenção de um quadro normativo que fixa os referidos conceitos técnicos e harmoniza a sua
aplicação nos instrumentos de gestão territorial, tendo em conta as alterações legais entretanto
ocorridas.
Assim, procede‑se à atualização dos conceitos técnicos do ordenamento do território e do
urbanismo relativos a indicadores e parâmetros, bem como a simbologia e sistematização gráfica
a utilizar nos programas e nos planos territoriais, visando facilitar interpretações e simplificar os
conteúdos dos instrumentos de gestão territorial.
Considerando que parte significativa dos conceitos técnicos a utilizar nos instrumentos de gestão
territorial devem estar harmonizados com os conceitos constantes de regimes jurídicos específicos
aplicáveis às matérias do ordenamento do território e do urbanismo, adotaram‑se, sempre que
possível, as definições constantes desses regimes, complementando‑as com aditamentos ou notas
que balizam a sua aplicação no planeamento territorial, procurando‑se, assim, contribuir para uma
melhor articulação entre o planeamento e a gestão e para uma melhor compreensão do sistema
legislativo e regulamentar por parte da Administração Pública, das empresas e dos cidadãos.
É revogado o Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29 de maio, garantindo‑se a atualização
dos conceitos relativos a indicadores, parâmetros, simbologia e sistematização gráfica a utilizar
nos instrumentos de gestão territorial, acompanhando a evolução de regimes jurídicos específicos
aplicáveis e uma maior sinergia entre regimes jurídicos.
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas e a Associação Nacional
de Municípios Portugueses.
Assim:
Nos termos da alínea c) do artigo 199.º da Constituição, e ao abrigo do disposto no n.º 2 do
artigo 128.º e na alínea d) do n.º 1 do artigo 203.º do Decreto‑Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, o
Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º
Âmbito
Artigo 2.º
Objeto e sistematização
1 — Os conceitos técnicos a que se refere o artigo anterior são agrupados em dois anexos,
correspondendo o anexo i ao presente decreto‑lei e do qual faz parte integrante, aos conceitos rela-
tivos a indicadores e parâmetros, e o anexo ii ao presente decreto‑lei e do qual faz parte integrante,
Diário da República, 1.ª série
aos conceitos relativos à simbologia e à sistematização gráfica, os quais fazem parte integrante do
presente decreto regulamentar.
2 — A Direção‑Geral do Território (DGT) assegura a publicitação dos anexos, mencionados
no número anterior, através do sistema nacional de informação territorial.
Artigo 3.º
Definição, monitorização e atualização dos conceitos
À DGT compete:
Artigo 4.º
Vinculação
1 — A utilização dos conceitos técnicos fixados nos termos do presente decreto regulamentar
dispensa a respetiva definição nos instrumentos de gestão territorial.
2 — Os conceitos técnicos, como tal fixados pelo presente decreto regulamentar, são de uti-
lização obrigatória nos instrumentos de gestão territorial, não sendo admissíveis outros conceitos,
designações, definições ou abreviaturas para o mesmo conteúdo e finalidade.
3 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, a efetiva utilização dos conceitos em cada
tipo de instrumento de gestão territorial deve ter em conta o seu objeto e conteúdo material e, no
que se refere ao anexo ii ao presente decreto‑lei, as suas características regulamentares ou es-
quemáticas e ilustrativas das suas peças gráficas.
4 — Nos casos em que se revele necessário o recurso a conceitos técnicos não abrangidos
pelo presente decreto regulamentar, devem ser utilizados, prioritariamente, conceitos técnicos defi-
nidos na legislação aplicável, quando for o caso, ou conceitos técnicos constantes de documentos
oficiais de natureza normativa produzidos pelas entidades nacionais legalmente competentes em
razão da matéria.
Artigo 5.º
Regiões Autónomas
Artigo 6.º
Norma revogatória
Artigo 7.º
Entrada em vigor
O presente decreto regulamentar entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, devendo
ser aplicado aos procedimentos de elaboração e revisão de instrumentos de gestão territorial cuja
decisão de início lhe seja posterior e ainda aos procedimentos de alteração de instrumentos de
gestão territorial que já consagrem os conceitos agora estabelecidos.
Publique‑se.
ANEXO I
1.1 – Elenco dos conceitos técnicos, respetiva abreviatura e unidades de medida normalizadas
I 1 Afastamento Af [m]
I 2 Alçado ⎯⎯ ⎯⎯
I 3 Alinhamento ⎯⎯ ⎯⎯
[fogos/ha];
I 17 Densidade Habitacional Dhab
[fogos/Km2]
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[hab/ha];
I 18 Densidade Populacional D
[hab/Km2]
I 19 Edificabilidade ⎯⎯ ⎯⎯
I 20 Edificação ⎯⎯ ⎯⎯
I 21 Edifício ⎯⎯ ⎯⎯
I 22 Edifício Anexo ⎯⎯ ⎯⎯
I 24 Empena ⎯⎯ ⎯⎯
I 26 Espaço-Canal ⎯⎯ ⎯⎯
I 30 Fachada ⎯⎯ ⎯⎯
I 31 Fogo F ⎯⎯
I 37 Infraestruturas Territoriais ⎯⎯ ⎯⎯
I 38 Infraestruturas Urbanas ⎯⎯ ⎯⎯
I 39 Logradouro ⎯⎯ ⎯⎯
I 40 Lote ⎯⎯ ⎯⎯
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I 41 Morfotipologia ⎯⎯ ⎯⎯
I 43 Obras de Urbanização ⎯⎯ ⎯⎯
I 44 Operações de Loteamento ⎯⎯ ⎯⎯
I 45 Operações Urbanísticas ⎯⎯ ⎯⎯
I 47 Parâmetros de Edificabilidade ⎯⎯ ⎯⎯
I 48 Parcela ⎯⎯ ⎯⎯
I 50 Perequação ⎯⎯ ⎯⎯
I 51 Perímetro Urbano ⎯⎯ ⎯⎯
I 53 Polígono de Implantação ⎯⎯ ⎯⎯
I 54 Prédio ⎯⎯ ⎯⎯
I 56 Reabilitação ⎯⎯ ⎯⎯
I 57 Recuo Re [m]
I 59 Regeneração ⎯⎯ ⎯⎯
I 61 Solo Rústico ⎯⎯ ⎯⎯
I 63 Solo Urbano ⎯⎯ ⎯⎯
I 64 Tecido Urbano ⎯⎯ ⎯⎯
I 65 Unidade de Execução UE ⎯⎯
I 67 Urbanização ⎯⎯ ⎯⎯
I 68 Usos do Solo ⎯⎯ ⎯⎯
I 69 Utilizações do Edifício ⎯⎯ ⎯⎯
I 72 Volumetria ⎯⎯ ⎯⎯
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Pode distinguir-se entre afastamento lateral e afastamento de tardoz. A distância entre a fachada
principal do edifício e a frente do prédio é normalmente designada por recuo.
Ver Figura 1.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Um alçado é uma representação gráfica do edifício ou conjunto de edifícios, obtida por projeção
ortogonal num plano vertical orientado segundo uma direção selecionada.
Notas complementares
O alçado deve representar todos os elementos visíveis no plano de projeção, incluindo as fachadas
dos pisos recuados.
Do ponto de vista urbanístico, a orientação do plano de projeção deve ser definida de acordo com
os critérios mais relevantes para a representação da imagem do edifício tal como ele é percecionado
a partir do espaço público ou dos espaços privados de utilização coletiva adjacentes.
Ver Figura 2.
Ver também
Empena; Fachada.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
A implantação das edificações relativamente à frente do prédio urbano é definido pelo parâmetro
urbanístico designado recuo. Ver Figura 1.
Os alinhamentos e o recuo das edificações são representados na planta de implantação do PP, tendo
em conta as disposições do Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 38382, de 7 de agosto de 1951, na sua redação atual, e demais diplomas legais e
regulamentares aplicáveis, bem assim como as necessidades de circulação e estacionamento,
arborização, insolação e as características da morfologia urbana em que se inserem.
Ver também
Afastamento; Recuo.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
A altitude máxima de edificação é a cota altimétrica máxima que pode ser atingida por qualquer
elemento construído, existente ou previsto, independentemente da sua natureza ou função.
Notas complementares
Todos os elementos construídos que fazem parte do edifício, independentemente da sua natureza
ou função, são considerados para efeitos de verificação da conformidade com a altitude máxima de
edificação.
A altitude máxima de edificação é sempre expressa por uma cota definida no sistema de referência
altimétrico oficial do país.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A altura da edificação é a dimensão vertical medida desde a cota de soleira até ao ponto mais alto do
edifício, incluindo a cobertura e demais volumes edificados nela existentes, mas excluindo chaminés
e elementos acessórios e decorativos, acrescida da elevação da soleira, quando aplicável.
Notas complementares
A noção de altura da edificação está associada à noção de “invólucro da edificação”, isto é, ao volume
total definido pelos paramentos exteriores do edifício, incluindo a cobertura. É este “invólucro da
edificação” que interessa definir nos instrumentos de planeamento territorial, dado que é ele que
estabelece a quantidade de construção que é realizada ou pode ser realizada numa dada porção do
território.
O termo cércea, sinónimo de bitola ou gabarito, é, por isso, apropriado para referir a altura da
edificação. Não deve ser utilizado para designar a altura da fachada.
Na utilização deste conceito como parâmetro urbanístico, especialmente na sua aplicação a terrenos
com declive acentuado, o plano territorial pode estabelecer que a altura da edificação seja medida no
ponto médio da linha de interseção da fachada com o passeio ou terreno adjacente.
Ver Figura 3
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A altura da fachada é a dimensão vertical da fachada, medida a partir da cota de soleira até à linha
superior da cornija, beirado, platibanda ou guarda de terraço, acrescida da elevação da soleira, quando
aplicável.
Notas complementares
No caso dos edifícios que confrontam com duas vias públicas ou logradouros a cotas muito
diferentes, pode ser necessário fixar duas alturas da fachada. A altura da fachada onde se encontra a
entrada principal (Hf1) resulta diretamente da definição. A altura da outra fachada (Hf2) pode ser
fixada arbitrando uma cota de soleira auxiliar (S2), que será a cota do piso mais próximo do passeio
adjacente a essa fachada.
Na utilização deste conceito como parâmetro urbanístico, especialmente na sua aplicação a terrenos
com declive acentuado, o plano territorial pode estabelecer que a altura da edificação seja medida no
ponto médio da linha de interseção da fachada com o passeio ou terreno adjacente.
Ver Figura 3.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A altura entre pisos é a distância vertical entre as faces superiores dos pavimentos de dois pisos
consecutivos.
Notas complementares
A altura entre pisos corresponde à soma do pé-direito do compartimento inferior com a espessura
do pavimento superior.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A área de construção do edifício é o somatório das áreas de todos os pisos, acima e abaixo da cota
de soleira, com exclusão das áreas em sótão e em cave sem pé-direito regulamentar.
A área de construção é, em cada piso, medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores e inclui
os espaços de circulação cobertos (átrios, galerias, corredores, caixas de escada e caixas de elevador)
e os espaços exteriores cobertos (alpendres, telheiros, varandas e terraços cobertos).
Notas complementares
A área de construção do edifício pode ser desagregada em função das utilizações do edifício,
distinguindo-se nomeadamente: habitação (Ac hab), comércio (Ac com), serviços (Ac serv),
estacionamento (Ac est), arrecadação (Ac arr), espaços exteriores cobertos (Ac ext), indústria
(Ac ind) e logística e armazéns (Ac log).
Para além desta distinção, podem ser contabilizadas separadamente as áreas de construção dos pisos
acima e abaixo da cota de soleira.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A área de implantação (Ai) de um edifício é a área de solo ocupada pelo edifício. Corresponde à área
do solo contido no interior de um polígono fechado que compreende:
Notas complementares
No caso muito particular dos edifícios que se desenvolvem “em ponte” sobre via pública, à área de
implantação, calculada nos termos da definição, é retirada a área de via pública contida no interior
do polígono.
Ver também
Designação
Definição/Conceito
A área de intervenção de plano territorial é a porção contínua do território, delimitada por uma linha
poligonal fechada, sobre a qual o plano dispõe.
Notas complementares
A área de intervenção do plano territorial é sempre representada nas plantas que constituem o plano.
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Definição transcrita do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, na sua redação atual, que aprova
o RJRU.
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
A área de solo é uma porção de território delimitada em planta por uma linha poligonal fechada.
A área de solo é também a medida da área da representação planimétrica dessa porção de território.
Notas complementares
A área de solo, como medida, pode ser expressa em metros quadrados, quilómetros quadrados ou
hectares.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A área total de construção é o somatório das áreas de construção de todos os edifícios existentes ou
previstos numa porção delimitada de território.
Notas complementares
Tal como foi indicado para a área de construção do edifício, a área total de construção pode ser
desagregada em função das utilizações, distinguindo-se nomeadamente: habitação (Ac hab),
comércio (Ac com), serviços (Ac serv), estacionamento (Ac est), arrecadação (Ac arr), espaços
exteriores cobertos (Ac ext), indústria (Ac ind) e logística e armazéns (Ac log).
Para além desta distinção, podem ser contabilizadas separadamente as áreas totais de construção
acima e abaixo da cota de soleira.
A área total de construção pode ainda ser desagregada em função da finalidade pública ou privada
dos edifícios, distinguindo-se a área total de construção destinada a equipamentos públicos de
utilização coletiva da área total de construção destinada a todos os outros fins.
A designação área total de construção substitui outras, vulgarmente utilizadas como área bruta, área
coberta e área de pavimento.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A área total de implantação é o somatório das áreas de implantação de todos os edifícios existentes
ou previstos numa porção delimitada de território.
Notas complementares
A área total de implantação pode ser desagregada em função da finalidade pública ou privada dos
edifícios, distinguindo-se a área total de implantação destinada a equipamentos públicos de utilização
coletiva (Ai EUC) da área total de implantação destinada a todos os outros fins.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Área urbana consolidada é uma área de solo urbano que se encontra estabilizada em termos de
morfologia urbana e de infraestruturação e está edificada em, pelo menos, dois terços da área total
do solo destinado a edificação.
Notas complementares
O conceito de área urbana consolidada não se confunde com o conceito de zona urbana consolidada
definido na alínea o) do artigo 2.º do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE),
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua redação atual, que visa identificar
os alinhamentos dos planos marginais definidos por edificações em continuidade para efeitos de
procedimento de controlo prévio. O conceito de zona urbana consolidada pressupõe uma
morfologia urbana assente em edifícios alinhados e em continuidade. Esta não é, contudo, uma
condição necessária e determinante, podendo o conceito de área urbana consolidada aplicar-se a
qualquer tipo de morfologia urbana.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Quando o edifício é servido por dois arruamentos e tem entrada a partir de ambos, ou quando tem
várias entradas no mesmo arruamento, deve ser claramente indicada aquela que se considera a
entrada principal, para efeitos de definição da cota de soleira.
Nos planos de pormenor e nas operações de loteamento, a cota de soleira é expressa em metros e
será sempre ligada ao sistema de referência altimétrico oficial de precisão do país.
Nos restantes planos territoriais, excecionalmente, a cota de soleira pode ser estabelecida pela
indicação de uma altura acima da cota do passeio adjacente que serve a entrada principal do edifício,
ou seja, pela indicação da elevação da soleira.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
A densidade habitacional (Dhab) é o quociente entre o número de fogos (F) existentes ou previstos
para uma dada porção do território, e a área de solo (As) a que respeita.
Dhab = F / As
Notas complementares
A densidade habitacional é expressa em fogos por hectare ou fogos por quilómetro quadrado.
Ver também
Densidade populacional.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
A densidade populacional (D) é o quociente entre a população (P), existente ou prevista para uma
dada porção do território, e a área de solo (As) a que respeita.
D = P / As
Notas complementares
A utilidade da densidade populacional como parâmetro urbanístico é muito limitada. A sua utilização
deve ter carácter indicativo e ser sempre completada com parâmetros mais objetivos e suscetíveis de
medição rigorosa escolhidos, dos referidos no presente decreto regulamentar ou na legislação
específica de cada setor..
Ver também
Densidade habitacional.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição/Conceito
Notas complementares
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Edifício.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Um edifício é uma construção permanente, dotada de acesso independente, coberta, limitada por
paredes exteriores ou paredes-meeiras que vão das fundações à cobertura, destinada a utilização
humana ou a outros fins.
Notas complementares
A definição indicada foi adaptada da definição de edifício dada pelo Instituto Nacional de Estatística
e aprovada pelo Conselho Superior de Estatística desde 28/11/1997.
Ver também
Edificação.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Um edifício anexo assegura usos complementares necessários à utilização do edifício principal (por
exemplo, garagem, arrecadação, etc.). O edifício anexo não tem, pois, autonomia desligada do
edifício principal.
Ver também
Edificação; Edifício.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
A elevação da soleira é a diferença altimétrica entre a cota de soleira e a cota do passeio adjacente
que serve a entrada principal do edifício.
Notas complementares
A elevação da soleira deve ser fixada sempre que a entrada principal do edifício possa ser
sobrelevada relativamente à cota do passeio adjacente de um valor superior a 0,20m.
A elevação da soleira é expressa em metros, podendo assumir valores negativos (cota de soleira
abaixo do nível do arruamento adjacente).
Ver também
Cota de soleira.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Uma empena é cada uma das fachadas laterais de um edifício, geralmente cega (sem janelas nem
portas), através das quais o edifício pode encostar aos edifícios contíguos.
Notas complementares
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
O espaço-canal é a área de solo afeta a uma infraestrutura territorial ou urbana de desenvolvimento
linear, incluindo as áreas técnicas complementares que lhe são adjacentes e as áreas em torno da
infraestrutura destinadas a assegurar a sua proteção e correto funcionamento ou, caso ainda não
exista a infraestrutura, as áreas necessárias à sua execução
Notas complementares
A definição indicada foi adaptada do conceito de espaço-canal estabelecido no n.º 1 do artigo 14.º
do Decreto Regulamentar n.º 15/2015, de 19 de agosto.
No caso das infraestruturas rodoviárias, apenas as vias que constituem a rede nacional de itinerários
principais e complementares (isto é, as vias classificadas no Plano Rodoviário Nacional) têm um
espaço-canal defendido por servidão de utilidade pública desde a aprovação do seu estudo prévio.
No caso das estradas municipais e arruamentos urbanos, e uma vez que para estas vias não está
prevista a constituição de qualquer servidão de utilidade pública antes da sua efetiva construção, o
espaço-canal para a localização da infraestrutura terá que ser reservado por proposta da câmara
municipal e representado na planta de síntese do plano territorial.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Os espaços urbanos de utilização coletiva são áreas de solo urbano, distintas dos espaços verdes de
utilização coletiva, que se destinam a prover, entre outras, necessidades coletivas de estadia, recreio
e lazer ao ar livre.
Notas complementares
Os espaços urbanos de utilização coletiva incluem as praças, largos e terreiros públicos, mas não
incluem os logradouros (ver definição de logradouro).
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Os espaços verdes de utilização coletiva são as áreas de solo urbano enquadradas na estrutura
ecológica municipal que, além das funções de proteção e valorização ambiental e paisagística, se
destinam à utilização pelos cidadãos em atividades de estadia, recreio e lazer ao ar livre.
Notas complementares
Os logradouros não são abrangidos no conceito de espaços verdes de utilização coletiva, embora
possam integrar a estrutura ecológica municipal e desempenhar funções de proteção e valorização
ambiental (ver definição de logradouro).
Ver também
Designação
ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL Ficha n.º I-29
Definição / Conceito
A estrutura ecológica municipal é conjunto das áreas de solo que, em virtude das suas características
biofísicas, culturais ou paisagísticas, da sua continuidade ecológica e do seu ordenamento, têm por
função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção, conservação e valorização
ambiental e paisagística dos espaços rústicos e urbanos.
Notas complementares
A definição indicada corresponde integralmente ao conceito de estrutura ecológica municipal
estabelecido no n.º 1 do artigo 13.º do Decreto Regulamentar 15/2015, de 19 de agosto.
A estrutura ecológica municipal existe em continuidade no solo rústico e no solo urbano.
No solo rústico, a estrutura ecológica municipal compreende as áreas de solo afetas à rede
fundamental de conservação da natureza no território do município, as áreas naturais sujeitas a riscos
e vulnerabilidades e ainda outras áreas de solo que sejam selecionadas e delimitadas em função do
interesse municipal, nomeadamente por razões de enquadramento, proteção e valorização ambiental,
paisagística e do património natural e de serviços dos ecossistemas.
No interior dos perímetros urbanos, a estrutura ecológica municipal compreende os espaços verdes
de utilização coletiva e outros espaços, de natureza pública ou privada, que sejam necessários ao
equilíbrio, proteção e valorização ambiental, paisagística e do património natural do espaço urbano,
nomeadamente no que respeita a:
Regulação do ciclo hidrológico (preservação da permeabilidade do solo e criação de áreas de
retenção, no quadro da prevenção de cheias urbanas);
Regulação bioclimática da cidade (redução das amplitudes térmicas e manutenção do teor de
humidade do ar);
Melhoria da qualidade do ar (diminuição da concentração da poluição atmosférica nos centros
urbanos);
Conservação da biodiversidade (manutenção de habitats);
Serviços dos ecossistemas
Ver também
Espaços verdes de utilização coletiva.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Fachada é cada uma das faces aparentes do edifício, constituída por uma ou mais paredes
exteriores diretamente relacionadas entre si.
Notas complementares.
As fachadas identificam-se usualmente pela sua orientação geográfica (fachada Norte, fachada Sul,
etc.) ou relativamente à entrada principal do edifício, tomando neste caso as designações: fachada
principal (onde se localiza a entrada principal), fachadas laterais (esquerda e direita), e fachada de
tardoz ou fachada posterior.
Um edifício pode ter várias fachadas com a mesma orientação geográfica, em distintos planos. As
fachadas que se desenvolvem em planos mais recuados são vulgarmente designadas por fachadas
recuadas.
Do ponto de vista urbanístico, para efeitos de definição da edificabilidade, têm sobretudo relevância
as fachadas que se desenvolvem a partir do nível do solo e confrontam com a via pública ou com
logradouros. O controlo das fachadas recuadas pode ser efetuado através dos parâmetros de
edificabilidade que regulam a altura da edificação.
Ver Figura 2.
Ver também
Designação
Definição / conceito
Notas complementares
⎯ Moradia, quando o fogo ocupa a totalidade do edifício, a qual adota ainda a designação de:
Isolada, quando o edifício está completamente separado de qualquer outro edifício (com
exceção dos seus edifícios anexos);
⎯ Apartamento quando o fogo é parte de um edifício, ao qual se acede através de espaços comuns,
nomeadamente átrio, corredor, galeria ou patamar de escada.
Nos últimos recenseamentos gerais da população e da habitação, o conceito de fogo tem sido
integrado no conceito estatístico de alojamento. A Ficha Técnica da Habitação utiliza este conceito
com a designação de habitação, a qual integra o fogo e as dependências do fogo (varandas, balcões,
terraços, arrecadações em cave ou em sótão nos edifícios multifamiliares, arrecadações em corpos
anexos, logradouros pavimentados, telheiros e alpendres). Esta noção restringe o conceito de fogo
aos espaços privados nucleares da habitação confinados por uma envolvente que separa o fogo do
ambiente exterior e do resto do edifício (salas, quartos, cozinha, instalações sanitárias, despensa,
arrecadações em cave ou em sótão nos edifícios unifamiliares, corredores e vestíbulos).
Ver também
Designação
Definição / conceito
A inclinação da cobertura é o valor do ângulo formado pelos planos da cobertura do edifício com
o plano horizontal.
Notas complementares
A inclinação da cobertura pode ser fixada como valor máximo, como valor mínimo ou ambos.
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
ÍNDICE DE IMPERMEABILIZAÇÃO DO SOLO Ficha n.º I-33
Definição / Conceito
Notas complementares
O índice de impermeabilização do solo mede apenas a alteração da permeabilidade que resulta da
ocupação ou do revestimento realizado ou previsto, sendo independente da permeabilidade do
solo original, antes dessa ocupação ou revestimento.
A aplicação deste índice a cada caso concreto exige:
• A prévia identificação e delimitação de subáreas, a que corresponde um tipo de ocupação
ou revestimento específico;
• O estabelecimento dos coeficientes de impermeabilização que correspondem ao tipo de
ocupação ou revestimento de cada subárea.
A área impermeabilizada equivalente exprime o peso relativo de cada subárea na área total de solo a
que o índice de impermeabilização diz respeito.
O valor do coeficiente de impermeabilização varia entre 0 (zero) e 1 (um).
Na falta de melhor informação o valor dos coeficientes de impermeabilização da ocupação ou do
revestimento em presença poderão utilizar-se os seguintes valores de referência:
• Solo ocupado com construções ou com revestimento impermeável Cimp = 1
• Solo com revestimento semipermeável Cimp = 0,5
• Solo plantado ou solo natural sem qualquer revestimento
Cimp = 0
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
O índice de ocupação do solo (Io) é o quociente entre a área total de implantação (Ai) e a área de
solo (As) a que o índice diz respeito, expresso em percentagem.
Notas complementares
O índice de ocupação do solo exprime a relação entre a área de solo ocupada com edificação e a
área total de solo que estamos a considerar.
A designação índice de ocupação do solo substitui outras, vulgarmente utilizadas como percentagem
de ocupação, índice de implantação e coeficiente de afetação do solo (CAS).
Ver também
Designação
Definição / Conceito
O índice de utilização do solo (Iu) é o quociente entre a área total de construção (Ac) e a área de
solo (As) a que o índice diz respeito.
Iu = Ac / As
Notas complementares
O índice de utilização do solo exprime a quantidade de edificação por unidade de área de solo. Dito
de outra forma, exprime a intensidade de utilização do solo para edificação.
O índice de utilização do solo, enquanto parâmetro urbanístico fixado em plano territorial, pode ser
desagregado, indicando o plano a que desagregações da área de construção o índice se aplica.
A designação índice de utilização do solo substitui outras, vulgarmente utilizadas como índice de
construção e coeficiente de ocupação do solo (COS).
Ver também
Designação
Definição / Conceito
O índice volumétrico (Iv) é o quociente entre o volume total (V) e a área de solo (As) a que o
índice diz respeito.
Iv = V / As
Notas complementares
A utilização do índice volumétrico, em vez do índice de utilização do solo, é interessante nos casos
em que o solo é predominantemente ocupado por edifícios de pé direito muito elevado (pavilhões,
naves industriais, etc.).
Ver também
Índice de ocupação do solo; Índice de utilização do solo; Volume do edifício; Volume total.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Infraestruturas urbanas.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Obras de urbanização.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
O lote é um prédio que recebe esta denominação específica por resultar, regra geral, de uma operação
de loteamento. Essa é a via tradicional de constituição de lotes para construção.
A certidão de plano de pormenor com o conteúdo tipificado no n.º 1 do artigo 108.º do Regime
Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 80/2015,
de 14 de maio, passou também a permitir a individualização no registo predial dos prédios resultantes
da divisão de um ou vários prédios ou do seu reparcelamento previstos no plano, designando-se
também por lotes os novos prédios destinados a edificação assim constituídos.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
A morfologia urbana tem a ver com a forma de organização e o desenho dos espaços edificados e
não edificados.
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
O número médio de pisos (Pm) é o quociente entre a área total de construção (Ac) e a área total
de implantação (Ai) dos edifícios existentes ou previstos para a porção de território a que o
parâmetro diz respeito.
Pm = Ac / Ai
Notas complementares
Este parâmetro de edificabilidade confere flexibilidade à gestão das volumetrias. A sua utilização
deve ser combinada com uma altura máxima da edificação ou uma altura máxima de fachada.
Ver também
Altura da fachada; Área total de construção; Área total de implantação; Altura da edificação; Piso;
Volumetria.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Designação
Definição /Conceito
As operações de loteamento são as ações que tenham por objeto ou por efeito a constituição de um
ou mais lotes destinados, imediata ou subsequentemente, à edificação urbana e de que resulte a
divisão de um ou vários prédios ou do seu reparcelamento.
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição /Conceito
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
A definição indicada foi transcrita do artigo 2.º do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU)
aprovado pelo Decreto-lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, na sua redação atual.
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Edificabilidade.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
um único prédio,
parte de um prédio
O n.º 3 do artigo 7.º da Lei n.º 111/2015, de 27 de agosto, na sua redação atual, que estabelece o
Regime Jurídico da Estruturação Fundiária, define parcela como sendo toda a parte delimitada do
solo sem autonomia física e as construções nele existentes que não tenham autonomia económica.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
A utilização deste conceito como parâmetro urbanístico tem associada a noção de pé-direito livre
para referir a altura entre o pavimento e a face inferior de vigas aparentes do teto ou quaisquer
outros elementos dele salientes, bem como do ponto mais baixo de um teto inclinado.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Estímulo da oferta de terrenos para urbanização e construção, evitando -se a retenção dos
solos com fins especulativos;
Ver também
Unidade de execução.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Um perímetro urbano é a linha poligonal fechada que delimita uma porção contínua de território
classificada como solo urbano.
Notas complementares
Ver também
Solo urbano
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Nos regulamentos dos planos territoriais (e nos regulamentos municipais em geral) é útil distinguir
entre os pisos acima da cota de soleira e os pisos abaixo da cota de soleira. Nesse contexto, o piso
correspondente à cota de soleira é contabilizado no número de pisos acima da cota de soleira e
designado Piso 1. O primeiro piso abaixo da cota de soleira é designado Piso -1.
Na linguagem comum, designa-se por andar cada um dos pisos de um edifício acima do piso térreo
(rés do chão). O termo “andar” (tal como o termo “rés-do-chão”) não deve ser utilizado nos
documentos técnicos.
Na linguagem técnica e na linguagem comum, designa-se por piso intermédio, meio-piso ou ainda
mezanino, um piso que não ocupa a totalidade da área de implantação definida pelo perímetro das
paredes exteriores do compartimento ou do edifício.
Ver também
Designação
Definição
O polígono de implantação é a linha poligonal fechada que delimita uma área do solo no interior
da qual é possível edificar.
Notas complementares
A área do polígono de implantação será sempre igual ou superior à área de implantação do edifício.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Prédio é o termo técnico que designa a unidade de propriedade fundiária. Não deve ser
confundido com a noção de parcela.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
A programação da execução de plano territorial está inscrita nos respetivos programa de execução
e plano de financiamento.
A programação da execução dos planos territoriais é inscrita nos planos de atividades e nos
orçamentos municipais, implicando para o município, o dever de garantir os meios técnicos e
financeiros necessários à urbanização ou à reabilitação urbana, quer através de recursos próprios,
quer através da contratualização com eventuais interessados nessa operação.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Por reabilitação entende-se uma forma de intervenção territorial integrada que visa a valorização
do suporte físico de um território, através da realização de obras de reconstrução, recuperação,
beneficiação, renovação e modernização do edificado, das infraestruturas, dos serviços de suporte
e dos sistemas naturais, bem como de correção de passivos ambientais ou de valorização
paisagística.
Notas complementares
A definição indicada foi transcrita da definição de reabilitação expressa no artigo 61.º da Lei n.º
31/2014, de 30 de maio, na sua redação atual, que aprova as Bases Gerais da Política Pública de
Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo.
Para efeitos de aplicação do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
307/2009, de 23 de outubro, na sua redação atual, este estabelece que Reabilitação urbana é a forma
de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património urbanístico e
imobiliário é mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado através da realização de
obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas urbanas, dos equipamentos e
dos espaços urbanos ou verdes de utilização coletiva e de obras de construção, reconstrução,
ampliação, alteração, conservação ou demolição dos edifícios.
Ver também
Regeneração.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Quando o recuo é igual a zero, a fachada do edifício pode ser erguida no alinhamento.
Ver também
Designação
Definição/Conceito
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Por regeneração entende-se uma forma de intervenção territorial integrada que combina ações de
reabilitação com obras de demolição e construção nova e com medidas adequadas de revitalização
económica, social e cultural e de reforço da coesão e do potencial territorial.
Notas complementares
A definição indicada foi transcrita da definição de regeneração expressa no artigo 61.º da Lei n.º
31/2014, de 30 de maio, na sua redação atual, que aprova as Bases Gerais da Política Pública de
Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo.
Ver também
Reabilitação.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição/Conceito
O regime de uso do solo é o conjunto das regras que regulam a ocupação, uso e transformação de
uma determinada porção do território.
Notas complementares
O regime de uso do solo inclui ainda o estabelecimento, para cada classe de solo, de regras que
regulem a forma de ocupação, os usos do solo e as condições para a sua transformação.
Ver também
Designação
Definição / Conceito
O solo rústico é aquele que, pela sua reconhecida aptidão, se destine, nomeadamente, ao
aproveitamento agrícola, pecuário, florestal, à conservação, valorização e exploração de recursos
naturais, de recursos geológicos ou de recursos energéticos, assim como o que se destina a espaços
naturais, culturais, de turismo, recreio e lazer ou à proteção de riscos, ainda que seja ocupado por
infraestruturas, e aquele que não seja classificado como urbano.
Notas complementares
A classificação do solo traduz uma opção de planeamento territorial que determina o destino
básico do solo, assentando na distinção fundamental entre a classe de solo rústico e a classe de
solo urbano. A classificação e a reclassificação do solo são estabelecidas em plano territorial de
âmbito intermunicipal ou municipal, nos termos do regime jurídico dos instrumentos de gestão
territorial.
A classificação do solo como rústico visa proteger o solo como recurso natural escasso e não
renovável, salvaguardar as áreas com reconhecida aptidão para usos agrícolas, pecuários e
florestais, afetas à exploração de recursos geológicos e energéticos ou à conservação da natureza e
da biodiversidade e enquadrar adequadamente outras ocupações e usos incompatíveis com a
integração em espaço urbano ou que não confiram o estatuto de solo urbano.
A definição indicada corresponde ao conceito de solo rústico expresso no artigo 10.º da Lei n.º
31/2014, de 30 de maio, na sua redação atual, que aprova as Bases Gerais da Política Pública de
Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo e no artigo 71.º do Regime Jurídico dos
Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de
maio, e as notas complementares ao Decreto Regulamentar nº15/2015, de 19 de agosto.
Ver também
Solo urbano
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Solo rústico complementar é o solo rústico adjacente a um ou mais perímetros urbanos que, no
quadro da elaboração de um plano de urbanização, se revele necessário abranger para estabelecer
uma intervenção integrada de planeamento.
Notas complementares
O solo rústico complementar abrangido por plano de urbanização mantém a sua classificação,
devendo ser incluído nas categorias e subcategorias de solo rústico que se revelem mais adequadas
para a prossecução dos objetivos que justificaram a sua inclusão na área de intervenção do plano
de urbanização.
Ver também
Designação
SOLO URBANO Ficha n.º I-63
Definição / Conceito
Solo urbano é o que está total ou parcialmente urbanizado ou edificado e, como tal, afeto em
plano territorial à urbanização ou à edificação.
Notas complementares
A classificação do solo traduz uma opção de planeamento territorial que determina o destino básico
do solo, assentando na distinção fundamental entre a classe de solo rústico e a classe de solo urbano.
A classificação e a reclassificação do solo são estabelecidas em plano territorial de âmbito
intermunicipal ou municipal, nos termos do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial.
A classificação como solo urbano visa a sustentabilidade e a valorização das áreas urbanas, no
respeito pelos imperativos de economia do solo e dos demais recursos territoriais, compreendendo
o solo que está total ou parcialmente urbanizado ou edificado e o solo afeto à estrutura ecológica
necessário ao equilíbrio do sistema urbano.
A classificação do solo como urbano observa, cumulativamente, os seguintes critérios:
⎯ Inserção no modelo de organização do sistema urbano municipal ou intermunicipal;
⎯ Existência de aglomerados de edifícios, população e atividades geradoras de fluxos
significativos de população, bens e informação;
⎯ Existência de infraestruturas urbanas e de prestação dos serviços associados,
compreendendo, no mínimo, os sistemas de transportes públicos, de abastecimento de água
e saneamento, de distribuição de energia e de telecomunicações, ou garantia da sua provisão,
no horizonte do plano territorial, mediante inscrição no respetivo programa de execução e
as consequentes inscrições nos planos de atividades e nos orçamentos municipais;
⎯ Garantia de acesso da população residente aos equipamentos de utilização coletiva que
satisfaçam as suas necessidades coletivas fundamentais;
⎯ Necessidade de garantir a coerência dos aglomerados urbanos existentes e a contenção da
fragmentação territorial.
A classificação, reclassificação e qualificação do solo urbano obedece aos demais critérios
estabelecidos no Decreto Regulamentar n.º 15/2015, de 19 de agosto.
A definição indicada corresponde ao conceito de solo urbano expresso no artigo 10.º da Lei nº.
31/2014, de 30 de maio, na sua redação atual, que aprova as Bases Gerais da Política Pública de
Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo, e no artigo 71.º do Regime Jurídico dos
Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio,
e as notas ao expresso nos artigos 5.º e 7.º do Decreto Regulamentar n.º15/2015, de 19 de agosto.
Ver também
Solo rústico
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
O tecido urbano é a realidade material e funcional que é criada, num dado lugar, pelo efeito
conjugado dos edifícios, das infraestruturas urbanas e dos espaços não edificados que nele existem.
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição/Conceito
Uma unidade de execução é uma porção de território delimitada para efeitos de execução de um
plano territorial.
Notas complementares
A delimitação de unidades de execução consiste na fixação em planta cadastral dos limites físicos
da área a sujeitar a intervenção urbanística acompanhada da identificação e caraterização de todos
os prédios abrangidos.
As unidades de execução são delimitadas pela câmara municipal nos termos do Regime Jurídico
dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2015, de 14 de
maio, por iniciativa própria ou a requerimento dos proprietários interessados, podendo
corresponder a uma unidade operativa de planeamento e gestão, à área abrangida por plano de
urbanização ou plano de pormenor ou a parte desta.
Ver também
Designação
Definição/Conceito
Uma unidade operativa de planeamento e gestão é uma porção contínua de território, delimitada
em plano diretor intermunicipal ou municipal, ou plano de urbanização para efeitos de
programação da execução do plano ou da realização de operações urbanísticas.
Notas complementares
Ver também
Unidade de execução.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição / Conceito
Notas complementares
Ver também
Designação
Definição/Conceito
Notas complementares
A definição das classes e categorias de uso do solo e a respetiva regulamentação são estabelecidos
nos planos territoriais através da classificação e da qualificação do solo.
A classificação do solo determina o destino básico dos terrenos, operando a distinção fundamental
entre solo urbano e solo rústico.
Ver também
Designação
Definição/Conceito
Notas complementares
Ver também
Usos do solo.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Notas complementares
Este parâmetro de edificabilidade é utilizado nas situações em que se aplica o índice volumétrico
(ocupação do solo com edifícios de pé direito muito elevado, como por exemplo pavilhões, naves
industriais, etc.).
No caso dos edifícios que confrontam com duas vias públicas a cotas muito diferentes, o
pavimento a que está referida a cota de soleira deve ser substituído pelo pavimento a que é referida
a cota de soleira auxiliar (S2), correspondente ao piso mais próximo do passeio de cota mais baixa.
(Ver Figura 3 e ver a noção de cota de soleira auxiliar expressa nas notas complementares do
conceito de altura da fachada).
Ver também
Designação
Definição
O volume total é o somatório dos volumes de todos os edifícios existentes ou previstos numa
porção delimitada de território.
Notas complementares
Ver também
Designação
Definição
A volumetria é o espaço contido pelas superfícies que delimitam a edificação e que, não sendo por
ela intersetadas, definem a sua configuração.
Notas complementares
Este parâmetro de edificabilidade define a configuração do edifício e não a medida do seu volume
Ver também
Designação
Definição / Conceito
Zona de proteção e de salvaguarda dos recursos e valores naturais é a área para a qual foi
estabelecido, em programa especial, um regime de salvaguarda de recursos e valores naturais,
através do estabelecimento de ações permitidas, condicionadas ou interditas, com efeitos na
ocupação, uso e transformação do solo e como tal foi delimitada na planta de ordenamento do
plano diretor municipal ou intermunicipal.
Notas complementares
A definição indicada foi adaptada do estabelecido nos artigos 3.º, 44.º e 97.º do Decreto-Lei n.º
80/2015, de 14 de maio, que aprova o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial
(RJIGT).
No âmbito dos programas especiais da orla costeira, albufeiras e estuários (6.º do Decreto-Lei n.º
159/2012, de 15 de julho, na sua redação atual, do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 107/2009, de 15
de maio, na sua redação atual, e do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 129/2008, de 21 de julho), as
zonas designadas por “zona de proteção e de salvaguarda dos recursos e valores naturais” incluem
ainda as áreas para as quais, em programa especial, foram estabelecidos regimes de salvaguarda do
domínio hídrico e regimes para salvaguarda das faixas de risco face aos diversos usos e ocupações.
Ver também
Diário da República, 1.ª série
ANEXO II
II 1 Atributo ⎯⎯ ⎯⎯
II 2 Atualização cartográfica ⎯⎯ ⎯⎯
II 3 Carta base ⎯⎯ ⎯⎯
II 4 Catálogo de objetos ⎯⎯ ⎯⎯
II 5 Cartografia de base ⎯⎯ ⎯⎯
II 6 Cartografia homologada ⎯⎯ ⎯⎯
II 7 Cartografia oficial ⎯⎯ ⎯⎯
II 8 Cartografia temática ⎯⎯ ⎯⎯
II 12 Desdobramento de planta ⎯⎯ ⎯⎯
II 14 Exatidão posicional ⎯⎯ ⎯⎯
II 15 Exatidão temática ⎯⎯ ⎯⎯
II 16 Folha de planta ⎯⎯ ⎯⎯
Diário da República, 1.ª série
II 17 Interoperabilidade ⎯⎯ ⎯⎯
II 18 Legenda ⎯⎯ ⎯⎯
II 19 Metadados ⎯⎯ ⎯⎯
II 20 Modelo de dados ⎯⎯ ⎯⎯
II 21 Objeto ⎯⎯ ⎯⎯
II 22 Peças gráficas ⎯⎯ ⎯⎯
II 23 Registo ⎯⎯ ⎯⎯
II 24 RGB ⎯⎯ ⎯⎯
II 26 Simbologia ⎯⎯ ⎯⎯
II 28 Sistematização gráfica ⎯⎯ ⎯⎯
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Notas complementares
Nas tabelas da base de dados cada atributo corresponde a uma coluna da tabela.
Ver também
Objeto; Registo.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Carta base é a carta obtida a partir de cartografia de base, oficial ou homologada, por seleção da
informação relevante para a elaboração das peças gráficas dos instrumentos de gestão territorial.
Notas complementares
A cartografia topográfica de imagem utilizada nas peças gráficas de plano territorial é sempre
completada por informação vetorial oro-hidrográfica tridimensional, redes viária e ferroviária e
informação toponímica consistente com a imagem do ponto de vista espacial e temporal.
No caso do PDM ou PDIM, a carta base deve ser o suporte das peças gráficas complementares:
planta de situação existente, planta de compromissos urbanísticos e mapa de ruído.
Ver também
Designação
Definição
Catálogo de objetos é a lista organizada dos objetos que, de acordo com o conteúdo material de
cada tipo de instrumento de gestão territorial estabelecido no Regime Jurídico dos Instrumentos de
Gestão Territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, constam das
peças gráficas que o constituem.
Notas complementares
No caso dos planos territoriais o catálogo de objetos responde ao respetivo conteúdo material de
acordo com o estabelecido no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT),
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, e aos critérios de classificação e
qualificação definidos no Decreto Regulamentar n.º 15/2015, de 19 de agosto, sem prejuízo de se
poder proceder à desagregação das categorias nas subcategorias consideradas mais adequadas à
estratégia de desenvolvimento local e ao modelo de organização espacial do território municipal.
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Notas complementares
Ver também
Cartografia oficial
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
⎯ Incumbe ao Estado assegurar, através dos organismos e serviços públicos competentes para
a produção de cartografia, a cobertura do território com cartografia topográfica vetorial e de
imagem, nas escalas de 1:10.000 e inferiores e com cartografia hidrográfica nas escalas
recomendadas, assim como as respetivas atualizações.
Notas complementares
Ver também
Cartografia homologada
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Notas complementares
Ver também
Designação
Definição
Notas complementares
Quando a cartografia topográfica de imagem se destina à utilização nas plantas de plano territorial
é sempre completada por informação vetorial oro-hidrográfica tridimensional, redes viária e
ferroviária e informação toponímica.
Ver também
Designação
Definição
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Notas complementares
Cada uma das peças gráficas de um instrumento de gestão territorial, as suas folhas ou os seus
desdobramentos constituem um conjunto de dados geográficos, identificado pela designação da
planta.
Ver também
Designação
Definição
Notas complementares
As peças gráficas do instrumento de gestão territorial são desdobradas exclusivamente quando tal
se revele imprescindível à sua legibilidade, desde que tal operação não prejudique a visão e a
compreensão das relações de interdependência entre os diversos temas.
Ver também
Designação
Definição
Notas complementares
O catálogo de objetos do instrumento de gestão territorial é uma das tabelas da estrutura da base
de dados.
Ver também
Designação
Definição
Notas complementares
Ver também
Exatidão temática
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Exatidão temática da cartografia de base é o grau da conformidade entre a classificação dos objetos
representados e o terreno, determinado pela percentagem de erros de omissão e excesso
(comissão) e de erros de classificação verificados face aos objetos que, de acordo com o respetivo
catálogo de objetos, deviam estar representados nessa cartografia.
Notas complementares
Ver também
Exatidão posicional
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Folha da planta é cada uma das partes em que é necessário seccionar a área de intervenção do
instrumento de gestão territorial para possibilitar a reprodução da peça gráfica em suporte
analógico ou em suporte digital com formato de imagem à escala pretendida.
Notas complementares
Todas as folhas de uma mesma peça gráfica apresentam a mesma legenda rótulo, sem prejuízo de
se evidenciar que são folhas da mesma peça, nomeadamente juntando uma letra diferente para
cada folha na respetiva numeração e apresentando o esquema da visualização de conjunto.
Ver também
Designação
Definição
Notas complementares
A definição indicada foi adaptada da definição de interoperabilidade conferida pelo Decreto-Lei n.º
180/2009, de 7 de agosto, na sua redação atual.
Ver também
Designação
Definição
Notas complementares
A legenda das plantas que constituem o plano territorial é formada por duas partes:
a) Indicação do tipo de plano e respetiva designação, de acordo com a tipologia dos planos
territoriais estabelecida na lei;
b) Designação da planta, tendo por referência o conteúdo documental estabelecido na lei para a
figura de plano em causa;
c) Data de edição e número de ordem da planta no conjunto das peças que integram o plano;
Ver também
Designação
Definição
Metadados são as informações que descrevem conjuntos e serviços de dados geográficos e que
permitem o seu inventário, pesquisa e utilização.
Notas complementares
A definição indicada foi adaptada da definição de metadados conferida pelo Decreto-Lei n.º
180/2009, de 7 de agosto, na sua redação atual.
Ver também
Designação
Definição
Modelo de dados para um conjunto de dados geográficos é a norma que define a forma como os
dados são organizados numa base de dados, permitindo o acesso aos mesmos por localização
espacial e temática e o estabelecimento de relações topológicas.
Notas complementares
As normas e especificações técnicas para a estruturação da informação das plantas que constituem
os planos territoriais e as cartas de delimitação da reserva ecológica nacional (REN), bem como a
organização dos objetos a representar nessas plantas e a sua sistematização gráfica, constam dos
modelos de dados disponibilizados no sítio na Internet da Direção-Geral do Território, conforme
disposto no n.º 3 do artigo 203.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio.
Ver também
Designação
Definição
Entende-se por objeto a representação de uma entidade, definida por dados (atributos
alfanuméricos, gráficos ou geográficos) relacionados, que especificam e individualizam a entidade
em relação às demais.
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Peças gráficas são os elementos que fazem parte do conteúdo documental do instrumento de
gestão territorial e de cuja publicação em Diário da República depende a sua eficácia.
Notas complementares
De acordo com o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, as peças gráficas que constituem os programas e planos
territoriais são:
No caso de planos:
No caso de programas:
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Registo é a informação relativa a um objeto, sendo constituída pelo conjunto dos atributos desse
objeto.
Notas complementares
Ver também
Atributo.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
RGB é o modelo de cores aditivo, utilizado na informação digital, no qual o vermelho (Red), o
verde (Green) e o azul (Blue) são as cores primárias aditivas, que combinadas de várias formas
reproduzem outras cores.
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Serviço de dados geográficos (SDG) é o conjunto de operações que, utilizando uma aplicação
informática, permite a pesquisa nos metadados bem como a visualização, partilha, acesso e
utilização dos dados geográficos correspondentes.
Notas complementares
b) Serviços de visualização (ex: WMS) - os que permitem visualizar, navegar, aumentar e reduzir
a escala de visualização, deslocar ou sobrepor conjuntos visualizáveis de dados geográficos bem
como visualizar legendas e metadados;
A definição indicada foi adaptada da definição de SDG conferida pelo Decreto-Lei n.º 180/2009,
de 7 de agosto, na sua redação atual.
Ver também
Designação
Definição
Simbologia é o conjunto de símbolos que permitem a identificação visual dos objetos descritos no
catálogo de objetos do instrumento de gestão territorial.
Notas complementares
Nos termos do artigo 203.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT),
aprovado pelo Decreto-Lei n.º80/2015, de 14 de maio, a simbologia das peças gráficas dos
instrumentos de gestão territorial está sujeita às normas e especificações técnicas constantes do
sítio na Internet da Direção-Geral do Território.
Ver também
Catálogo de objetos.
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Sistema de Informação geográfica (SIG) pode ser entendido como uma ferramenta de
sistematização, armazenamento, gestão, exploração e disponibilização de conjuntos de dados
geográficos, constituída por bases de dados de informação geográfica e alfanumérica
georreferenciada.
Notas complementares
Ver também
Diário da República, 1.ª série
Designação
Definição
Sistematização gráfica a utilizar nos instrumentos de gestão territorial corresponde à forma como
se organiza, em sistema, o seguinte conjunto de ações parciais, interdependentes umas das outras:
- A escolha dos objetos a representar nas peças gráficas, tendo em conta o conteúdo material
indicado no RJIGT para cada instrumento de gestão territorial;
Notas complementares
Nos termos dos n.ºs 3 e 5 do artigo 190.º do Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, que aprova
o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), a sistematização gráfica a
utilizar nos instrumentos de gestão territorial está sujeita ao disposto na portaria que define os
requisitos, as condições e as regras de funcionamento e de utilização das plataformas mencionadas
no n.º 2 do artigo 190.º do mesmo diploma.
Ver também
112610771
www.dre.pt