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REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO, FREQUÊNCIA


E AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE PRATICAS
EMPRESARIAIS E EMPREENDEDORISMO
TRABALHO DE LICENCIATURA
CAPÍTULO I
Parte Geral

Artigo 1.º
Âmbito

1 – Este Regulamento consagra o regime de inscrição, frequência e avaliação a aplicar no


Projecto do Sistema de Praticas Empresariais e Empreendedorismo - Trabalho de
Licenciatura, daqui em diante designada.
2 – A Especificidade deste Projecto, nomeadamente no que respeita ao trabalho em grupo, à
melhor utilização dos equipamentos que lhe estão afectos e à preparação dos materiais de
trabalho, justifica o regime próprio contemplado neste Regulamento.

CAPÍTULO II
Regime de Funcionamento

Artigo 2.º
Inscrição Individual

1 – Além do processo normal de matrícula e inscrição referido no Regulamento de Inscrição,


Frequência e Avaliação (RIFA), a frequência do S.P.E.E - TL obriga à inscrição individual,
e à inclusão do estudante inscrito num grupo de trabalho.
2 – A inscrição individual é da responsabilidade do estudante que, para o efeito deve preencher
e entregar no Secretariado da instituição o impresso aí disponível.

Artigo 3.º
Constituição dos Grupos de Trabalho

1 – No Projecto os estudantes organizam-se prévia e obrigatoriamente em grupos de Trabalho,


cujo número de elementos é definido, antes do início do período de inscrição, pelo Director
da Instituição por proposta do Coordenador do Projecto de Sistema de Práticas
Empresariais e Empreendedorismo – Trabalho de Licenciatura (CPSPEE-TL).

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2 – Na constituição dos grupos é dada preferência às propostas de auto-organização dos
estudantes, que, nesta circunstância, deverão no acto de inscrição individual, preencher e
entregar o impresso de inscrição do Grupo, disponível no Secretariado.
3 – A distribuição por grupos dos estudantes que apenas procederam à inscrição individual, a
aceitação das propostas de auto-organização, o completar da constituição dos grupos auto-
organizados sempre que o número de elementos seja inferior ao fixado, é da competência
do CPSPEE-TL.
4 – A constituição dos grupos é fixa para todo o semestre lectivo, sendo, no entanto,
prorrogativa do CPSPEE-TL. proceder às alterações que entenda convenientes,
nomeadamente por razões de comportamentos menos éticos, desistência de algum ou
alguns estudantes ou por anulação da inscrição por excesso de faltas.

Artigo 4.º
Calendário Escolar

1 – A alteração ao calendário do Projecto será aprovada em cada ano lectivo pela Instituição
por proposta do CPSPEE-TL.
2 – O Calendário aprovado para cada semestre deve ser divulgado com uma antecedência
mínima de três semanas relativamente ao início das aulas.
3 – O regime de funcionamento normal do Projecto pressupõe a divisão do tempo lectivo em
sessões.
4 – Do calendário escolar constam obrigatoriamente o número de sessões do Projecto no
Semestre, os dias e as horas das sessões de cada grupo/laboratório, as compensações dos
dias feriados (oficiais ou não) e os momentos das avaliações pontuais e finais.
5 – O calendário escolar deverá deixar livres, sempre que possível, as quartas-feiras e os
sábados para compensação de sessões que, por qualquer motivo, não puderem ser
realizadas nos seus dias normais, bem como para a programação de outras acções de
formação e/ou de manutenção.
6 – O CPSPEE-TL pode, se previamente autorizado pela Instituição, alterar a qualquer
momento o calendário das sessões de uma empresa, de um ou de todos os grupos existentes
no âmbito do Projecto.

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Artigo 5.º
Prazos

1 – A inscrição individual e a entrega das propostas de auto-organização em grupos decorrerão


no período que medeia entre as quatro e as duas semanas antes da data oficial do início das
aulas.
2 – Na semana que se segue ao final do período de inscrição, o CPSPEE-TL fará afixar a lista
dos estudantes cuja inscrição foi aceite, a composição dos grupos de trabalho e os
respectivos horários.
3 – Os prazos relativos ao pagamento da comparticipação nos custos de materiais e
consumíveis, caso exista, constarão do impresso da inscrição no grupo.

Artigo 6.º
Identificação

No âmbito do Projecto os estudantes inscritos, sob qualquer regime, são reconhecidos pelo
cartão de identificação individual/membro de um grupo de trabalho que, nesse contexto,
lhes é distribuído.

Artigo 7.º
Presenças

1 – O ensino é presencial e a frequência das sessões do S.P.E.E. são obrigatória.


2 – A acumulação individual de faltas durante o semestre superior a 15% (arredonda para cima
ou para baixo) do número de sessões previstas no calendário é motivo de anulação da
inscrição do aluno.
3 – Em casos devidamente justificados e mediante exposição do interessado, o CPSPEE-TL
pode relevar, total ou parcialmente, as faltas e, em consequência, manter em vigor a
inscrição.
4 – Um número de faltas superior a 25% do total de sessões previsto implica a anulação
automática da inscrição.

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Artigo 8.º
Pontualidade

1 – O controlo das presenças é automaticamente feito no sistema e pela assinatura da folha de


presenças a partir da hora de início da sessão.
2 – Após a hora de início e antes da hora de fecho de cada sessão existe um período de tolerância
de 15 minutos, isto é, as presenças controladas durante esse período são consideradas como
reportadas ao momento de início ou de fim da respectiva sessão.
3 – Fora dos períodos de tolerância, qualquer atraso ou saída antecipada até ao máximo de 10
minutos implica a redução de 25% da presença na sessão.
4 – Salvo expressa e excepcional autorização do docente responsável pela sessão, não é
permitida a entrada nos laboratórios em que decorrem o S.P.E.E, para além do período de
25 minutos após o início da sessão.

Artigo 9.º
Justificação das Faltas

1 – A justificação de faltas, qualquer que seja o motivo invocado, deve considerar-se sempre
excepcional.
2 – A justificação das faltas tem de ser apresentada, em impresso próprio, até ao início da
segunda sessão posterior à ocorrência da primeira falta.
3 – Da decisão do CPSPEE-TL cabe recurso para a Instituição.

Artigo 10.º
Precedências

É condição de inscrição no Projecto de Sistema de Práticas Empresariais e Empreendedorismo


– Trabalho de Licenciatura, a conclusão com sucesso de todas as disciplinas curriculares do
curso de Contabilidade, Gestão de Empresas, Gestão de Recursos Humanos.

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Artigo 11.º
Repetição da Inscrição

Aplica-se o regime de prescrições em vigor na Instituição.

CAPÍTULO III
Regime de Ensino

Artigo 12.º
Método Pedagógico

1 – O objectivo pedagógico do Projecto de Sistema de Práticas Empresariais e


Empreendedorismo – Trabalho de Licenciatura é o do reforço das competências adquiridas
noutras disciplinas do Curso e a consolidação das atitudes profissionais, pessoais e éticas.
2 – O método pedagógico é orientado para o “saber fazer com excelência” e tem por intuito
proporcionar aos estudantes uma visão prática da sua futura actividade profissional e
facilitar a sua transição para o mundo do trabalho.
3 – O ensino/aprendizagem tem uma perspectiva multidisciplinar (orientação para a
consolidação e integração de conhecimentos) e deve estimular a capacidade de pesquisa e
o trabalho em grupo.
4 – A componente lectiva do ensino processa-se através de aulas práticas, cuja carga horária é
apresentada nos planos curriculares do respectivo Curso.
5 – A par da componente lectiva espera-se que os estudantes estudem os tópicos, pesquisem os
temas, preparem e planeiem os trabalhos atempadamente indicados para cada sessão.
6 – Este estudo, pesquisa, planeamento e preparação são a base para a realização e discussão
dos trabalhos assignados para cada sessão.
7 – São pressupostos adquiridos, todos os conhecimentos leccionados no Projecto precedentes
no Curso, cuja recapitulação dos temas principais é considerada um factor de sucesso no
Projecto.
8 – Os estudantes participantes no Projecto devem saber utilizar os programas informáticos de
processamento de texto, de folhas de cálculo e bases de dados (rudimentos).

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5 – A avaliação individual é a resultante da aplicação da fórmula:

25% Diário do Empreendedor + 25% Participação + 25% Comportamento + 25%


Apresentação Oral do Relatório

6 – A classificação final, bem como qualquer dos seus componentes, são efectuadas numa
escala de 0 a 20.

7 – A avaliação individual admite uma sobrevalorização opcional (do aluno) até 1,5 valores
da nota individual, nos casos de recuperação ou melhoria da nota final, com a realização
de um trabalho individual escolhido da lista dos temas propostos.

8 – As notas individuais e colectivas, bem como todos os seus componentes, estarão sempre
disponíveis no Sistema Informático do S.P.E.E. acessíveis a todos os estudantes.

9 – Não há, em qualquer circunstância, segundas épocas ou épocas de recurso.

Artigo 16.º
Avaliação Colectiva

1 – A avaliação contínua (Gestão Documental, Informação Contabilística, Informação Fiscal


e Informação de Gestão) de um grupo é função do grau de cumprimento dos objectivos
estipulados para cada sessão.

2 – A avaliação pontual (fiscalização e auditoria das pastas) de um grupo é função do grau de


cumprimento das normas da qualidade em vigor no semestre.

3 – O Relatório final tem como tarefas obrigatórias, a sua elaboração e defesa oral.

Artigo 17.º
Avaliação Colectiva / Avaliação Individual

A nota de avaliação colectiva do grupo é atribuída individualmente aos respectivos


membros depois de multiplicada pela nota individual expressa em percentagem.

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Artigo 18.º
Avaliação Individual

1 – A nota individual de participação é atribuída proporcionalmente em função do número de


presenças, correspondendo a nota 20 à presença e pontualidade na totalidade das sessões.

2 – A falta de assiduidade/pontualidade na sessão implica, respectivamente, a total ou parcial


penalização do comportamento individual, de acordo com o controlo de presenças
referido no Artigo 8º.

3 – Nas sessões em que, nos termos do número anterior, tenha sido considerada presença ao
aluno, a avaliação da participação individual é atribuída pelo docente como pontos
negativos de participação.

4 – A nota individual de comportamento é atribuída pelo docente nos termos do Artigo 20.º.

5 – A nota individual dos cumprimentos das tarefas é baseado no preenchimento rigoroso do


timechat é atribuída pelo docente de acordo com a qualidade técnico-científica
apresentado no relatório diário.

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