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ILHÉUS – BA
Atividade Acadêmica
Curso: Administração Turma: 3º
Disciplina: Filosofia e Ética Profissional Valor:
Docente: Marco Antônio Data: 04/05/21
Discente: Diego Felix, Mirany Aguiar, Raiana Leão, Ronaldo Góes, Luan Olimpio e Nota:
Igor Maia.
Assinatura:
“A crise é a condição natural do ser humano (logos-existência-liberdade). A crise na sociedade é ocasionada pela falta de
líderes morais. Sócrates nos mostrou na Atenas corrompida, que a reestruturação da polis do fenômeno das
dogmatomaquias (ideologias) depende da ordenação interna da personalidade do cidadão (consistência existencial,
portanto autoridade moral). Reordenar, recompor se apresenta em Sócrates como parte de um processo que exige o
compromisso moral de falar (práxis)! Um cidadão (spoudaios) é aquele que tem a consciência do seu dever de falar!
Mesmo diante do martírio da incompreensão, perseguição, solidão, cerceamento de liberdades, etc. tão próprios dos
“tempos modernos” Marco Antônio
Orientações Gerais Estudo Dirigido capítulos 3 – Curso de Ética:
Na atividade de leitura, análise e interpretação da aula 2 o aluno deverá:
- Fazer o esquema de compreensão obedecendo a estrutura que o texto apresenta (partes
constitutivas do mesmo);
- A medida que dúvidas forem surgindo e a pesquisa feita para tentar compreender (dicionários,
compêndios de História da Filosofia, de Ética, etc.) não for sanada. Participar as mesmas aos colegas
em processo de discussão (grupo do Seminário de Ética Aplicada). Permanecendo alguma dúvida,
anotar as mesmas na atividade;
- Após a discussão entre os membros do grupo (grupos do Seminário de Ética Aplicada) os
componentes deverão elaborar: um quadro descritivo-comparativo acerca do capítulo 3 do Curso de
Ética;
- Lembrem-se: nestas atividades está a possibilidade de obterem êxito no 1º crédito, portanto, façam a
mesma com afinco e responsabilidade;
- A atividade deverá ser entregue até o dia 04/05/21 na plataforma teams e valerá Vl 3,0.
Obs. a resposta deverá ser feita neste mesmo arquivo da atividade;
- Boa atividade e uma ótima semana para todos.
Resposta da questão:
Este paradigma, em alguns aspectos, ainda exerce forte influência nesta que se diz
época pós-moderna. E como nos diz Alain Touraine (1994, p. 9),
A idéia da modernidade, na sua forma mais ambiciosa, foi a afirmação de que o
homem é o que ele faz, e que, portanto, deve existir uma correspondência cada vez
mais estreita entre a produção, tornada mais eficaz pela ciência, a tecnologia ou a
administração, a organização da sociedade, regulada pela lei e da vida pessoal,
animada pelo interesse, mas também pela vontade de se liberar de todas as
opressões.
Percebe-se então que, segundo o que fora dito por Touraine, a razão é na
modernidade o símbolo máximo que ordena esta correspondência entre os três
elementos: cultura científica, sociedade organizada e indivíduos livres. (Bomfim, Marco
Antônio. Pag 76 – Curso de Ética).
Conforme tal afirmação podemos analisar por essa perspectiva que a somente a
modernidade faz transição entre a ordem do mundo e a ação humana, de modo que é a
“razão que anima a ciência e suas aplicações; é a mesma que ordena a adaptação da vida
social às necessidades individuais ou coletivas; é ela ainda que deve substituir as formas de
arbitrariedades e violências pelo estado de direito e pelo mercado”.
O termo de modernidade veio tendo forma de acordo com as inovações que o tempo
trouxeram, e assim a ética veio sofrendo modificações ao longo das eras históricas tudo
mudou. Friedrich Nietzsche é o principal impulsionador dos indivíduos quando envolve
vontade de poder. Onde em seu pensamento o indivíduo, precisa se esforçar e ter ambição
para alcançar a melhor e mais alta posição possível na vida. Ele não vivia isso diretamente no
trabalho, mas sempre mostrou sua vontade de poder e deixou suas interpretações abertas a
possíveis comentários e debates sobre o assunto.
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“Um príncipe não deve, portanto, importar-se por ser considerado cruel se isso for
necessário para manter os seus súditos unidos e com fé. Com raras exceções, um príncipe
tido como cruel é mais piedoso do que os que por muita clemência deixam acontecer
desordens que podem resultar em assassinatos e rapinagem, porque essas consequências
prejudicam todo um povo, ao passo que as execuções que provêm desse príncipe ofendem
apenas alguns indivíduos” (MAQUIAVEL, 2002, p. 208).
Desta forma Maquiavel quis dizer que a autoridade de um príncipe está sujeito a sua
capacidade e coragem para conduzir seus súditos. Mas que o príncipe através de sua forma
de liderar está muito longe de mudar qualquer pensamento e defeito humano.
No livro “O Príncipe” Maquiavel diz que para um indivíduo conhecer o caráter de um
determinado povo, ele precisa ser príncipe. E que para se tornar um príncipe, ter um bom, ele
precisa está situado com o povo, ou seja pertencer a um povo. Um povo depravado quando
atinge liberdade quer fugir, ou não sabe conserva por muito tempo. Onde acaba se tornando
difícil lidar, libertar um povo que se acostumou a viver escravizado e submisso.
3.1.2.1 A TRANSVALORAÇÃO DE TODOS OS VALORES
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Para o alemão Friedrich Nietzsche, os valores não tem uma existência em si, são tudo
uma criação humana, a mesma coisa acontece com a moral, uma vez que não existam fatos,
os valores humanos não passam de uma interpretação que introduzem no ser humano. Para
ele não existem crenças e ele acredita que isso tem que essas medidas tem que ser
ultrapassadas além do bem e do mal.
Para Friedrich Nietzsche a moral é falsa, ele diz isso em sua genealogia da moral, diz
que a moral além de falsa faz mal para a vida animal do homem e dentro dessa linha de
raciocínio diz que onde existe ou existiu a moral, foi repreendido o valor dos fortes em prol do
rebanho, que foi se perdida a moral pelas doutrinas, (religiões).
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A história vista em sua totalidade por Karl Marx e Friedrich Engels, nada mais é que a
descrição dos conflitos existentes entre as classes e, a modernidade é a expressão
mais cabal de tal princípio propulsionador da realidade humana, uma vez que ela
simplifica e acirra tais conflitos entre duas grandes classes: burguesia e proletariado.
Segundo Karl Marx, a burguesia moderna teve papel sumamente revolucionário, pois
empurrou para fora do palco todas as classes herdadas da Idade Média e em seu lugar
apareceu a livre concorrência, com sua correspondente constituição social e política,
sob o domínio econômico e político da classe burguesa.
No entanto, precisamente pela “lei da dialética histórico-materialista”, assim como a
burguesia fora a contradição interna do feudalismo, o proletariado é a contradição
interna daquela. Desse modo, todos os instrumentos, aparatos, armas que serviram à
burguesia para enterrar o feudalismo, devem voltar-se contra a própria burguesia.
Como menciona o próprio Marx (1988, p. 72) “a burguesia não forjou apenas as armas
que lhe trarão a morte; produziu também os homens que empunharão essas armas –
os operário modernos, os proletários.” e, prossegue o mesmo dizendo que “quando a
teoria ganha as massas, ela se torna violência revolucionária”. (Bomfim, Marco Antônio.
Pag 94 : 95 – Curso de Ética).
Segundo Karl Marx, sempre existiram conflitos entre a burguesia e o proletariado, a até
hoje é assim, pois ás pessoas com rendas mais altas, das maiores classes sociais realmente
tem vantagens sobre os de classes mais baixas, o problema nisso tudo é quando uma pessoa
de classe baixa é passada para trás por essas pessoas da burguesia, que exploram essas
pessoas, que muita das vezes os levam para trabalhos escravos e humilhantes, pois há
muitos burgueses preconceituosos e desumanos, que não conseguem ver que antes de ser
rico ele é tão humano quanto aquele que é o dito pobre. Não é à toa que Marx diz que as
armas dos burgueses têm que voltar para eles, neste discurso Karl quis dizer que o mal que
eles fazem retorna para eles.
Por fim deste capitulo é possível vê que o homem está sendo induzido
conscientemente ou não para uma nova realidade, uma nova forma de vida, na sua maioria
como coparticipantes, pois o mundo é regido pela globalização e a pergunta que não quer
calar é: será que um dia haverá uma sociedade justa?
TOPICOS MAQUIAVEL
1° POLITICA Maquiavel define a política como uma forma de ordem social, que está
intimamente relacionada à ideologia da monarquia. Sua principal característica é a
legalização das ações de controle de entidades absolutamente centralizadas sob o
poder do rei, conforme descrito em trabalhos anteriores. Os esforços para
manipular o crescimento populacional e proteger o território também se tornaram
transparentes em seu trabalho.
FRIEDRICH
KARL MARX
Karl foi muito elogiado e também criticado, sendo um dos filósofos mais
importante da história da humanidade. O alemão, desenvolveu críticas sobre a
exploração das classes trabalhistas operários, ele transformou pensamentos sobre
estado e política tocando em fundamentos da filosofia, da política e do direito
moderno. A parte da política a se destacar é a que lida com a política, as
condições matérias concretas ao nível econômico ou seja a junção entre formas
políticas e lógica do capital. Marx se tornou muito importante para os partidos
políticos e sindicatos de nível mundial, onde foram influenciados por suas ideias.
Marx cresceu muito ao lado de Émile Durkheim e Max Weber, eles foram os três
principais arquitetos da ciência social moderna .
2° ETHOS MAQUIAVEL
Maquiavel vai tratar sobre algo muito delicado neste capitulo, que é a
forma que a politica se encontra, ele diz que a politica se afastou da religião, e da
ética humana, sendo assim pode-se dizer que a politica é um mal em meio a
sociedade. Nicolau Maquiavel vai dizer também que a politica não é algo mais
consciente, ou seja, não é algo que se faz pensando no bem da humanidade. A
politica virou um ambiente sem ética, sem respeito, com um único proposito
chamado Poder. Quem não conhece aquela famosa frase, “quer conhecer o
homem? Dê poder a ele.’’ As sagradas escrituras (Bíblia Sagrada) vão dizer que o
dinheiro é a raiz de todos os males, então em vista disto pode se enxergar na
atualidade o que o dinheiro tem feito com a política no Brasil, escândalos e mais
escândalos, desvios de dinheiro, mensalão, roubo da Petrobras, dividas em outros
países, político bandido inocentado etc. Deste modo pode-se ver que não há mais
ética nenhuma na política. Nicolau Maquiavel tentou colocar suas ideias em
praticas com uma politica cristã, mas na verdade foi vista como uma politica
afeminada, pois tratava-se de uma politica humilde, branda e sem vaidades, mas o
homem sempre quis olhar para os governantes e coloca-los como poderosos, mas
por fim o próprio Maquiavel disse que se você quiser uma politica vitoriosa que
pratique o cristianismo. Nisto Maquiavel vai dizer que a religião é muito importante
para a politica, mas se ela se afasta da política ela causa desordem, e se não for
para colocar ordem a religião não serve para nada.
FRIEDRICH
KARL MARX
Por fim deste capitulo é possível vê que o homem está sendo induzido
conscientemente ou não para uma nova realidade, uma nova forma de vida, na sua
maioria como coparticipantes, pois o mundo é regido pela globalização e a
pergunta que não quer calar é: será que um dia haverá uma sociedade justa?