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14/10/2018

INSTRUTOR
Noções Gerais da Lei de
Responsabilidade Fiscal Eduardo Nunan, MSc
(LRF)

I II
Agenda do Treinamento Objetivo Geral
➢ MÓDULO 1: Introdução

➢ Introdução

AGENDA
➢ A importância do Controle
➢ Marco Regulatório Objetivo Geral ➢ Capacitar os Agentes de Controle Social
➢ Tipos de Controle na aplicação da LRF.
➢ MÓDULO 2: LRF – Visão Geral

➢ Introdução
➢ Receita Pública
➢ Despesa Pública
➢ Relatórios de Gestão Fiscal

➢ MÓDULO 3: LRF - Pilares

➢ Transparência Pública
➢ Planejamento
➢ Controle
➢ Responsabilidades

III
Metodologia
IV
Nossos Horários

➢ Horário de Início: 13:00 h

Metodologia ➢ Aula Expositiva


➢ Exercícios
➢ Debates
Horários ➢ Intervalo: 15h (20 minutos)

➢ Reinício da Aula: 15:25h


😉
➢ Término: 17h

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MÓDULO 1 1.1
A Importância
do Controle e da
Transparência
Introdução

A Importância do Controle e da Transparência OAQUE


Importância do Controle
VOCÊ FARIA SENÃO HOUVESSE POSSIBILIDADE DE
DESCOBERTA DO FATO?
O que você faria
com esse 17% Ficam com o dinheiro
envelope cheio de
dinheiro?

33% Notificam o achado


e devolvem o dinheiro
50% Indecisos/ refletem sobre
o assunto durante a noite
02 03

EASE
Importância
HOUVESSE do Controle
30% DE PROBABILIDADE DE DESCOBERTA A Importância do Controle
DO FATO POR TERCEIROS??
TRIÂNGULO DA FRAUDE
4%Ficam com o dinheiro
REDUÇÃO DE 325%

Notificam o achado e Indecisos/ refletem sobre


74% devolvem o dinheiro
22% o assunto durante a noite
AUMENTO DE 124%

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Brasil perde cerca de R$ 200 bilhões ➢ Constituições

por ano com corrupção, diz MPF


- Execução - Auditoria financeira FISCALIZAÇÃO
Orçamentária e orçamentária - CONTÁBIL
- FINANCEIRA
3 poderes
1 - ORÇAMENTÁRIA
8
- Registro prévio das - OPERACIONAL
TCU Despesas - Sistema de
9 - PATRIMONIAL
1 Controle Externo –
- Julgamento das contas CN - TC FISCALIZAÇÃO

- Parecer Prévio - Sistema de - SUBVENÇÕES


- RENÚNCIA DE
1 Controle Interno –
RECEITAS
1 Poder Exec.
9
9
3
6
4
7 1
9
8
8

06 07

Tipos de Controle

08 09

Cumprimento das Metas Pre vis tas no Plano Plurianual


Tribunal de Contas Controladoria-Geral
1 - Avaliar União
Exe cução Dos Program as de Governo
Federal da União da União
Dos Orçamentos dos Órgãos
2 - Comprovar a Legalidade
Orçamentária Órgãos e
Entidades da
SISTEMA
SISTEMA Eficiê ncia Ges tão Finance ira
Adm . Direta
DE
DE
CONTROLE
CONTROLE
3 - Avaliar Resultados Patrimonial
26 Estados e o Tribunais de Contas Controladorias-
Eficácia Adm . Indireta
INTERNO
INTERNO Re c. Hum anos Distrito Federal
Estaduais Gerais do Estados
Operações de Cré dito

Avais
4 - Controlar
Garantias
5.570 Tribunais de Contas Controladorias-Gerais
Dire itos e Haveres do M unicípio Municípios municipais do Município
5 - Apoiar o Controle Externo no e xercício de sua m iss ão institucional

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Princípios Constitucionais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – VISÃO LEGALISTA

“Na Administração Pública, não há liberdade


pessoal. Enquanto na Administração Particular
é lícito fazer tudo que a lei não proíbe na
Administração Pública só é permitido fazer o
que a lei autoriza. (Hely Lopes Meirelles)

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MÓDULO 2

Lei de Responsabilidade Fiscal


2.1.
Visão Geral Introdução

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Pilares da LRF “
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)

“É um conjunto de normas para que a União,


CONTROLE os Estados e os Municípios administrem com
prudência suas receitas e despesas, e evitem
desequilíbrios orçamentários e o
endividamento excessivo.“

(LRF.)
RESPONSABILIDADES
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O que é a LRF? Base Legal


“Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

I - finanças públicas;

II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e


demais entidades controladas pelo Poder Público;

III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos


Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

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Objetivo Motivações
❑ Estabelecer o regime de gestão fiscal responsável para
❑ Globalização da economia;
as três esferas de governo e para cada um dos seus Poderes.
❑ Clamor social pela moralização na administração pública;
Executivo ❑ Atos de improbidade administrativa;
Federal
❑ Endividamento;
Abrangência Estadual/Distrital
❑ Organismos financeiros internacionais.
Judiciário

Municipal

Legislativo

A LRF se aplica também as empresas estatais dependentes: EMBRAPA E IND.


NUCLEARES DO BRASIL.
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O que é Gestão Fiscal? O que é Gestão Fiscal Responsável?

❑ Aquela em que só se gasta o que se arrecada.


❑ Gestão Fiscal é a administração financeira e
patrimonial exercida pelo Poder Público, que ❑ Além disso, esse gasto deve estar voltado para o
atendimento das necessidades definidas de acordo com as
envolve ação tributária, financeira e orçamentária.
prioridades estabelecidas em conjunto com a sociedade.

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Lei de Responsabilidade Fiscal Responsabilidade na Gestão Fiscal

❑ Ação planejada e TRANSPARENTE;


❑ Prevenção de riscos e correção dos desvios;
❑ Equilíbrio das contas públicas;
❑ Cumprimento de metas de resultados entre receitas e
despesas;
❑ Obediência a limites, visando ao equilíbrio das contas
públicas;

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Responsabilidade na Gestão Fiscal Exercícios


❑ Condições no que tange a(s):
❑ Renúncia de receita;
❑ Geração de despesas com pessoal;
❑ Geração de despesas com a seguridade social;
❑ Operações de crédito, inclusive por antecipação de
receitas;
❑ Concessão de garantias;
❑ Inscrição em restos a pagar.

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1. A Lei de Responsabilidade Fiscal:


(a) É uma lei complementar que prevê crimes de
responsabilidades.
(b) Define os limites mínimos de despesas com pessoal
2.2.
da União, dos Estados/DF e Municípios. Receita
(c) Disciplina a renúncia de receita, apresentando as Pública
condições para sua efetivação.
(d) Disciplina o plano plurianual, definindo de forma
enumerada seu objeto.
(e) É omissa quanto as operações de crédito de cada
ente da Federação.
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Receita Pública
❑ Receita pública é o montante total (impostos, taxas,
contribuições e outras fontes de recursos ) em dinheiro
recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao patrimônio do
Estado, que serve para custear as despesas públicas e as
necessidades de investimentos públicos.
❑ Constituem requisitos essenciais da responsabilidade
na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação
de todos os tributos da competência constitucional do ente da
Federação.
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Receita Pública Receita Pública


❑ Conceito Contábil:
Denomina-se como receita pública todas as entradas de
recursos financeiros nos cofres públicos, recursos estes
próprios (Receita Orçamentária) ou de terceiros (Receita
Extra-Orçamentária)

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Receita Pública Receita Pública – Receita Corrente Líquida


❑ Receita corrente líquida é o somatório
das receitas tributárias de um Governo, referentes a
contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias e de serviços,
deduzidos os valores das transferências constitucionais.

❑ A receita corrente líquida serve de parâmetro para cálculo do


limite da despesa com pessoal, endividamento, operações de
crédito e fixação da reserva de contingências e,

❑ é objeto de demonstrativo próprio do Relatório Resumido da


Execução Orçamentária (RREO), de periodicidade bimestral.

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38 39

Órgãos para Aferição de Limites Órgãos para Aferição de Limites


a) o Ministério Público;
g) o Supremo Tribunal Federal;
b) as respectivas Casas do Poder Legislativo Federal;
h) o Conselho Nacional de Justiça;
c) o Tribunal de Contas da União;
i) o Superior Tribunal de Justiça;
d) a Assembleia Legislativa e os Tribunais de Contas do Poder
j) os Tribunais Regionais Federais;
Legislativo Estadual;
k) os Tribunais do Trabalho;
e) a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal;
l) os Tribunais Eleitorais;
f) a Câmara de Vereadores do Poder Legislativo Municipal e o
m) os Tribunais Militares;
Tribunal de Contas do Município, quando houver;
n) os Tribunais dos Estados, Distrito Federal e Territórios;
o) o Tribunal de Justiça nos Estados.

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Exercícios 1. A Lei de Responsabilidade Fiscal:


(a) É uma lei complementar que prevê crimes de
responsabilidades.
(b) Define os limites mínimos de despesas com pessoal
da União, dos Estados/DF e Municípios.
(c) Disciplina a renúncia de receita, apresentando as
condições para sua efetivação.
(d) Disciplina o plano plurianual, definindo de forma
enumerada seu objeto.
(e) É omissa quanto as operações de crédito de cada
ente da Federação.
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2. (CESPE-AuditorTCU-2015). Quanto a Lei de 3. Receita corrente líquida é o somatório


Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000). Julgue: das receitas tributárias de um Governo,
referentes a contribuições, patrimoniais,
Os limites estabelecidos para despesas com industriais, agropecuárias e de serviços,
pessoal, concessão de garantias e contratação de deduzidos os valores das transferências
operações de crédito são definidos em percentuais
constitucionais.
da Receita Corrente Líquida e devem ser
divulgados no relatório de gestão fiscal. (a) CERTO
(a) CERTO (b) ERRADO
(b) ERRADO

44 45

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2.3.
Despesa
Pública

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Despesa Pública Despesa Pública

Conceito Contábil:

Denomina-se despesa pública todas as saídas de


recursos financeiros dos cofres públicos:

➢ Recursos próprios (de natureza Orçamentária)


➢ Recursos de terceiros (de natureza Extra-Orçamentária)

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Despesa Pública Despesa Pública

50 51

Despesa Pública Despesa Pública – Restos à Pagar

❑ São consideradas como Restos a Pagar as


despesas empenhadas e não pagas até o final
do exercício financeiro, constituindo-se na
chamada dívida de curto prazo (dívida flutuante),
registrada no Passivo Financeiro.

❑ Podem ser processados ou não processados.

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Despesa Pública – Disponibilidade de Caixa

❑ As disponibilidades de caixa são aferidas no Demonstrativo


da Disponibilidade de Caixa e dos Restos Pagar, Anexo
do Relatório de Gestão Fiscal;
❑ Será elaborada somente no último quadrimestre pelos
Poderes e órgãos com poder de autogoverno, tais como o
Poder Executivo, os órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, o Tribunal de Contas e o Ministério Público.

54 55

Exercícios 1. Despesas Correntes são todas as despesas


que não contribuem para a formação ou
aquisição de bens de capital:
(a) CERTO
(b) ERRADO

56 57

2. Bens de capital ou bens de produção são os 3. As disponibilidades de caixa são aferidas no


equipamentos, instalações, bens ou serviços Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e
necessários para a produção de outros bens ou dos Restos Pagar e ambos constam do Anexo
serviços: do Relatório de Gestão Fiscal:
(a) CERTO (a) CERTO
(b) ERRADO (b) ERRADO

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RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária
❑ Será publicado até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
BIMESTRE e conterá:
2.4.
Relatórios a) Balanço Orçamentário;
b) Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção;
Fiscais
c) Demonstrativo da Receita Corrente Líquida;
d) Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias;
e) Demonstrativo do Resultado Nominal;
f) Demonstrativo do Resultado Primário;

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RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária
❑ Será publicado até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
❑ Também deverão ser elaborados e publicados até 30 dias
BIMESTRE e conterá: após o encerramento do último bimestre, os seguintes:

g) Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; a) Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e
h) Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Despesas de Capital;
Desenvolvimento do Ensino; b) Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime de
Previdência;
i) Demonstrativos das Receitas e Despesas com Ações e Serviços
c) Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e
Públicos de Saúde;
Aplicação dos Recursos; e
j) Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução
d) Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas.
Orçamentária.

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RGF – Relatório de Gestão Fiscal RGF – Relatório de Gestão Fiscal

❑ Será publicado até 30 dias após o encerramento do período a


❑ No último quadrimestre, o RGF deverá conter também, os
que corresponder: seguintes demonstrativos:
✓ QUADRIMESTRALMENTE, com amplo acesso ao público,
a) Montante de disponibilidades de caixa em 31 dezembro;
inclusive por meio eletrônico.
b) Inscrição em Restos a Pagar;
c) Cumprimento da LRF: operações de crédito por antecipação de
receita.

64 65

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Exercícios 1. (CESPE-AUDITOR TCE-PA-2016) É facultada


a divulgação de relatório de gestão fiscal em
periodicidade semestral por municípios com
população inferior a 50 mil habitantes.
(a) CERTO
(b) ERRADO

66 67

2. Os relatórios de gestão fiscal são 3. (FCC – ACE TCE-AM 2013 -Adaptada) Uma das
instrumentos de transparência. principais características da LRF é a elevação do
planejamento como um dos pilares da Administração
(a) CERTO Pública, materializado no estabelecimento de metas e na
criação de um mecanismo de acompanhamento da
(b) ERRADO execução orçamentária, com a obrigatoriedade da
realização de audiências públicas para a avaliação do
cumprimento dessas metas. A periodicidade exigida para
verificação da arrecadação das receitas e para a
realização das audiências públicas é quadrimestral e
bimestral, respectivamente.

(a) CERTO
(b) ERRADO
68
69

Pilares da LRF

MÓDULO 3

Lei de Responsabilidade Fiscal


(LRF)
Pilares da LRF

CONTROLE RESPONSABILIDADES
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71

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72 73

Transparência
1766 1888 1966
second
3.1. COLÔMBIA
MARCO SUÉCIA EUA
Transparência REGULATÓRIO

INTERNACIONAL

2002 2011 90+

MÉXICO BRASIL PAÍSES

last

74 75

PARTICIPAÇÃO ATIVA DA POPULAÇÃO CF/1988


ACESSO À
Garantia Direitos Fortalecimento
INFORMAÇÃO Fundamentais Controle Social MARCO
REGULATÓRIO LC 101/2000
DEMOCRACIA MAIS EFICIENTE
IMPORTÂNCIA Melhoria Fortalecimento
Processo decisório Gestão Pública NACIONAL LC 131/2009
PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO

Melhoria Efetividade LEI 12.527/2011


Processo decisório Recursos Públicos

Legislação Básica Execução Orçamentária e Financeira – LC 101, Art 48 (LRF).

(LC 101/2000) Art. 48. ... será dada ampla divulgação, inclusive em meios
eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes
orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o
Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal;
e as versões simplificadas desses documentos.
(...)
II – ... Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e
financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
I – Despesa (...)
II – Receita (...)

76 77

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Execução Orçamentária e Financeira – LC 131, Art 1 (LT). Sistema Integrado de Administração Financeira e Controle
(LC 131/2009) Art. 1º.. O art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio Decreto 7.185/2010, Art 2º
de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 48. ................................................................................... O sistema integrado de Adm. Financeira e Controle utilizado no
§ 1o A transparência será assegurada também mediante:
âmbito de cada ente da federação deverá permitir a liberação
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,
durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes em TEMPO REAL das informações pormenorizadas sobre a
orçamentárias e orçamentos;
execução orçamentária e financeira das UGs, referentes à
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução receita e à despesa, bem como o registro contábil
orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
tempestivo dos atos e fatos que afetam ou possam afetar o
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e
controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder patrimônio da entidade.
Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.” (NR).

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Lei da Transparência - PRAZOS – LC 131/09 Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011


❑ Lei Complementar nº 131/2009 definiu os seguintes prazos, a
contar da data de sua publicação (27/05/2009):
Diretrizes da LAI
✓ I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes. –
Prazo máximo: maio de 2010;
✓ II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000
(cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes – Prazo
máximo: maio de 2011;
✓ III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até
50.000 (cinquenta mil) habitantes.
– Prazo máximo: maio de 2013.

80 81

Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011 Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011

A Informação é um Bem Público


SIGILO
por
✓ A informação produzida e custodiada pelo Estado é um bem público exceção
e pertence à sociedade;

✓ O acesso as informações públicas é um direito da sociedade do


qual o Poder Público tem o dever de garantir.

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Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011 Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011
Informações Pessoais SIGILO LEGAL
✓ Protegidos por dispositivos previstos na legislação vigente
✓ Relativas à: relativas à:

✓ intimidade, ✓ Sigilo fiscal;


✓ vida privada, ✓ Sigilo bancário;
✓ Comercial;
✓ honra; e ✓ Industrial;
✓ imagem das pessoas. ✓ Profissional;
✓ Segredo de justiça;
✓ Denúncias.
O acesso é restrito, independentemente de classificação,
O prazo é definido por legislação pertinente ou determinação
pelo prazo de até 100 anos judicial.
84 85

Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011 Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011
Hipóteses de Classificação Requisitos para Classificação

• Assunto
FORMALIZADA
• Fundamentos da classificação
EM DECISÃO
COM NO MÍNIMO: • Prazo de sigilo
• Autoridade que a classificou.

Com o prazo de classificação expirado ou com a ocorrência de evento que


determine seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de
acesso público.
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Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011 (Rol mínimo na internet – LC 101/00 alterada pela LC131/09
- Art. 48. e Art. 48-A)
TRANSPARÊNCIA ATIVA 1) Planos;
2) Orçamentos;
3) Lei de Diretrizes orçamentárias;
4) Prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
5) Relatório Resumido da Execução Orçamentária (REEO);
6) Relatório de Gestão Fiscal (GEFIS);
LC Lei 7) Versões simplificadas desses documentos (REEO e GEFIS).
101/2000 12.527/11 8) Despesa;
9) Receita.
88 89

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(Rol mínimo na internet – LC 101/00 alterada pela LC131/09 (Rol mínimo na internet – LC 101/00 alterada pela LC131/09
- Art. 48. e Art. 48-A) - Art. 48. e Art. 48-A)
1 - Não basta divulgar apenas as despesas, há necessidade de
disponibilizar mecanismos de pesquisa por (Lei 12.527/11, 2 - Há necessidade de disponibilizar as pesquisas em diversos
Art. 8º, §3º, I a VIII): formatos de leitura, tais como (Lei 12.527/11, Art. 8º, §3º, II
e III):
a) Classificação da despesa;
a) .pdf;
b) Descrição;
b) .xls (Excel) ou .ods (Calc);
c) Período;
c) .txt, .xml ou outro formato aberto.
d) Órgão;
e) Fornecedor.

90 91

(Rol mínimo na internet – Lei 12.527/11, Art 8º, §1º) (Rol mínimo na internet – Lei 12.527/11, Art 8º, §3º)

1) Registro das competências e estrutura organizacional, endereços e Os sítios deverão atender, entre outros, aos seguintes requisitos:
telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público.
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações
2) Repasses ou transferências de recursos financeiros; disponíveis para acesso;

3) Registro das despesas; VI - manter as informações atualizadas disponíveis para acesso;

4) Procedimentos licitatórios e contratos (Inclusive todos os artefatos: VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado
Estudo Técnico Preliminar, Projeto Básico, etc.). comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou
entidade detentora do sítio; e
5) Descrição dos principais programas, ações, projetos e obras, com
informações sobre sua execução, metas e indicadores de fácil VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade
compreensão. de conteúdo para pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da
Lei nº 10.098, e do art. 9.º da Convenção sobre os Direitos das
6) Repositório de perguntas frequentes (FAQ). Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo no 186, de
9 de julho de 2008.
92 93

Transparência Passiva Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011, Art. 9.

❑ Atendimento das solicitações da sociedade: Criação de serviço de informações ao cidadão (SIC) para
atendimento ao solicitante (art. 9º).
Objetivos do SIC:
FLUXO DA TRANSPARÊNCIA PASSIVA ✓ atender e orientar o público quanto ao acesso a
informações;
✓ informar sobre a tramitação de documentos nas suas
respectivas unidades;
✓ protocolizar documentos e requerimentos de acesso a
informações.
✓ conceder o acesso imediato à informação disponível

94 95

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Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011 Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011
SIC (Art. 10, § 2º ) SIC (Art. 10, § 1º )

Encaminhamento É PRECISO QUE O DEMANDANTE SE IDENTIFIQUE?


de Pedido On-Line:
SIM! (Art. 10, §1º)

PORÉM...
Sistema de
E-mail gerenciamento A identificação NÃO pode conter exigências que
Formulário (e-SIC). inviabilizem a solicitação.
eletrônico

96 97

Proteção das Informações A Importância do Controle Social


(Art. 6º, Inciso II CC com Art. 8.º, §3.º, Inciso V. (Lei º 2.527/2011) e
Inciso III, Art 4º (Decreto 7.185/2010)) ❑ A transparência estimula a participação social;
1) Possui Política de Segurança da Informação?
❑ A informação divulgada aproxima a sociedade da gestão
2) Existem mecanismos de contingenciamento que garantam a exercida por seus representantes;
disponibilidade e acesso ao portal da transparência?

3) Existem procedimentos periódicos de cópias de segurança das ❑ Para alcançar mudanças na participação social há a
bases de dados e dos sistemas que produzem e mantém as necessidade de transformações institucionais que
informações do portal da transparência, de forma a garantir a sua garantam acessibilidade e transparência da gestão.
recuperação em casos de incidentes de segurança?
❑ A participação social visa a pressionar as instituições a serem
4) Os sistemas que produzem e mantém as informações no portal da
mais ágeis e transparentes.
transparência adotam mecanismos de autenticação de usuários
(login e senha) e mecanismos de controle de senhas?

98 99

Instrumentos de Controle Social Atuação do TCE-AM

❑ Portal da Transparência;
❑ Ouvidoria.
❑ Orçamento Participativo;
❑ Observatório Social;
❑ Audiência Pública;
❑ Conselhos de Políticas Públicas;

100 101

18
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102

Ranking Internacional

3.1.1
Diagnóstico
Internacional

103

104 105

Desempenho Brasil

2017
2015 2016
Score: 37
96 lugar
Score: 38 Score: 40
76 lugar 79 lugar
Média Global:
Score 43

106 107

19
14/10/2018

108 109

110 111

TRANSPARÊNCIA

Internacional 3.1.2.
Diagnóstico
Nacional

O que há em
comum nos países
com baixo índice
de transparência?

Ranking Nacional Ranking Nacional - CGU


Governo Estadual
CGU

112 113

20
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Ranking Ranking Prefeituras do AM


Prefeituras AM CGU
CGU

114 115

Ranking Prefeituras do AM
117
Gestor Responsável
CGU
Como mudar
esse cenário?? Gestão Moderna

Controle Interno
Eficaz

Controle Externo
Forte

Controle Social
Atuante
116

119
Exercícios
1) Selecione o portal da Transparência de um município do interior do Estado do Amazonas;

2) Realize a avaliação do portal da transparência do município selecionado por meio do


instrumento fornecido na instrução (checklist). Tal instrumento abrange pontos de conformidade
com a Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei da Transparência, Lei de acesso à Informação e
demais dispositivos legais relacionados ao princípio da Transparência Pública. O checklist está
categorizado em: 3.2
1- Pontos Relativos
2- Pontos Relativos
à Publicidade/Acesso à Informação;
aos Procedimentos para Acesso à Informação; Planejamento
3- Pontos Relativos à Usabilidade do Portal Eletrônico;
4- Pontos Relativos à Segurança da Informação;
5- Pontos Relativos à Qualidade do Sistema Integrado de Adm. Financeira e Controle.

3) Reúna-se em grupos de 5 membros. Cada membro do grupo deve produzir um relatório para
uma das categorias descritas acima, de forma a identificar as deficiências e não
conformidades encontradas (pontos que não estão alinhados à legislação em vigor);

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LRF - Planejamento LRF – Instrumentos de Planejamento e Orçamento

❑ Definir objetivos e traçar caminhos que possibilitem o ❑ O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição
equilíbrio das finanças públicas, sinalizando riscos e Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos:

corrigindo desvios constituem a chamada ação planejada.


I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
❑ Planejar para gastar bem. A LRF visa o equilíbrio das
III - os orçamentos anuais.
finanças públicas, isto é, que as despesas sejam compatíveis
com a receita arrecadada. (Conforme Art. 165 da CF/88 são Leis de iniciativa do Poder
Executivo )

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LRF – Instrumentos de Planejamento e Orçamento LRF – Instrumentos de Planejamento e Orçamento


❑ PPA: tem vigência de quatro anos. Tem como função estabelecer
as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração
pública.

❑ LDO: vigência anual. Enunciar as políticas públicas e respectivas


prioridades para o exercício seguinte.

❑ LOA: tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a


programação das despesas para o exercício financeiro.

➢Assim, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão


prioridade no exercício seguinte torna-se o elo entre o PPA, que
funciona como um plano de médio-prazo do governo, e a LOA, que é
o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do
exercício a que se refere.
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PPA – Plano Plurianual LDO – Lei de Diretrizes Orcamentárias

❑ Uma das principais funções da LDO é estabelecer parâmetros


❑ O PPA não pode ser apenas um documento que atenda ao necessários à alocação dos recursos no orçamento anual,
formalismo imposto pela legalidade dos atos públicos. -> Não
pode ser uma ficção. de forma a garantir, dentro do possível, a realização das
metas e objetivos contemplados no PPA.
❑ Os objetivos e metas da política fiscal estabelecidos no
PPA tem por finalidade criar um ambiente de estabilidade ❑ É papel da LDO ajustar as ações de governo, previstas no PPA, às
econômico-social que garanta o êxito na implementação dos reais possibilidades de caixa do Tesouro e selecionar os
programas e ações deles decorrentes.
programas que terão prioridade na execução do orçamento
subsequente.

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LDO – Lei de Diretrizes Orcamentárias LDO – Anexo de Metas Fiscais

❑ Equilíbrio entre receitas e despesas


❑ Estabelecimento de metas anuais, em valores
❑ Critérios e forma de limitação de empenho
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
❑ Normas relativas ao controle de custos resultados nominal e primário e montante da dívida
❑ Condições e exigências para transferências de recursos a pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
entidades públicas e privadas seguintes.
❑ Anexo de Metas Fiscais
❑ Anexo de Riscos Fiscais

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LDO – Anexo de Metas Fiscais LDO – Anexo de Metas Fiscais


❑ 1 – Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano ❑ 3 – Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos
anterior; três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos;
❑ 2 – Demonstrativo das metas anuais, instruído com
❑ 4 – Avaliação da situação financeira e atuarial:
memória e metodologia de cálculo que justifiquem os
❑ a) dos regimes geral de previdência social e próprio
resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos
dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao
três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas Trabalhador;
com as premissas e os objetivos da política econômica ❑ b) dos demais fundos públicos e programas estatais
nacional; de natureza atuarial;
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LDO – Anexo de Metas Fiscais LDO – Riscos Fiscais


❑ Riscos fiscais são “quaisquer fatores que possam

❑ 5 – Demonstrativo da estimativa e compensação da comprometer a realização futura de receitas, em

renúncia de receita e da margem de expansão das decorrência, por exemplo, de:

despesas obrigatórias de caráter continuado. ❑ Restrições no ambiente econômico


❑ Contestações judiciais sobre cobrança de tributos
❑ Realização de despesa antes não prevista:
❑ Crises financeiras e cambiais com impactos sobre a
taxa de juros
❑ Decisões judiciais.”
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LDO – Anexo de Riscos Fiscais

❑ Documento em que serão avaliados os passivos


contingentes e outros riscos capazes de afetar as
contas públicas, informando as providências a serem
tomadas, caso se concretizem.

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LOA – Lei Orçamentária Anual LOA – Lei Orçamentária Anual


❑ § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988:
❑ A lei orçamentária da União estima receitas e fixa as
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
despesas para um exercício financeiro.
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
❑ De um lado, permite avaliar as fontes de recursos II - o orçamento de investimento das empresas em que a
públicos no universo dos contribuintes e, de outro, quem União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto;
são os beneficiários desses recursos. III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.
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LOA – Lei Orçamentária Anual LOA – Execução e Cumprimento de Metas Fiscais

❑ Demonstrativo da compatibilidade da programação dos I. Programação financeira e o cronograma de execução


orçamentos com os objetivos e metas do Anexo de Metas Fiscais. mensal de desembolso.

❑ Demonstrativo de isenções, anistias, remissões, subsídios e II. Limitação de empenho e movimentação financeira.

medidas de compensação a renúncias de receita e ao III. Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das

❑ Reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública

contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

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LOA – Programação Anual Exercícios


Por que a necessidade de programação do fluxo de caixa
do governo?

❑ Assegurar recursos para a execução dos programas;

❑ Manter o equilíbrio entre receita arrecadada e despesa


realizada.

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1. (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – 2. O PPA, LDO e LOA são instrumentos de


TCE/PR – 2016) O ajuste entre receitas e planejamento e orçamento de publicidade
despesas só deve ocorrer no caso de aumento obrigatória. Segundo a LC 101/2000, esses são
de despesas obrigatórias. instrumentos de transparência da gestão fiscal
que devem ter ampla divulgação, inclusive por
( ) CERTO meios eletrônicos de acesso público?

( ) ERRADO
( ) CERTO
( ) ERRADO

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3. O processo orçamentário tem como divisão 4. O PPA – Plano Plurianual estabelece,


mais comum as seguintes etapas: 1) basicamente, as diretrizes e objetivos (de
elaboração da proposta orçamentária; 2) forma regionalizada) de médio prazo;
apreciação legislativa; 3) execução e indicadores e metas; despesas de capital;
acompanhamento; 4) controle e avaliação. despesas de custeio decorrentes; despesas
continuadas.

( ) CERTO
( ) CERTO
( ) ERRADO
( ) ERRADO

144 145

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5. A Lei de Diretrizes Orçamentárias, com
natureza de Lei Ordinária, compreende as
metas e prioridades da Administração Pública,
incluindo as despesas de capital para o 3.3.
exercício financeiro subsequente; orienta a Controle CONTROLE
elaboração da Lei Orçamentária Anual; dispõe
sobre as alterações na legislação tributária e
estabelece a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Controle da Receita Pública – Renúncia de Receitas


❑ Renunciar receita é dispor da arrecadação, abrir mão desse
recurso financeiro. É a não arrecadação de receita em função da
concessão de isenções, anistias, subsídios, entre outros.
❑ Nos termos da LRF a renúncia compreende anistia, remissão,
subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter
não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de
cálculo que implique redução discriminada de tributos ou
contribuições, e outros benefícios que correspondam a
tratamento diferenciado.

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Controle da Receita Pública – Renúncia de Receitas - Requisitos Controle da Receita Pública – Renúncia de Receitas - Requisitos

e.. Atender a pelo menos uma das seguintes condições:


❑ Deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar ❑ Demonstrar que a renúncia foi considerada na
sua vigência e nos dois anos seguintes; estimativa de receita da lei orçamentária e não afetará as
metas de resultados fiscais previstas na LDO ou;
❑ Atender ao disposto na LEI DE DIRETRIZES
❑ Estar acompanhada de medidas de compensação, por
ORÇAMENTÁRIAS, e; AINDA:
meio do aumento de receita, proveniente da elevação de
alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação
de tributo ou contribuição.
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Controle da Despesa Pública – Aumento da Despesa Pública Controle da Despesa Pública – Limites com Gastos de Pessoal

A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental ❑ Há limites de gastos com pessoal, como percentual das
que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: receitas, para os três Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
❑ Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; ❑ Se o governante verificar que ultrapassou os limites para

❑ Declaração do ordenador da despesa de que o aumento despesa de pessoal, deverá tomar providências para se
tem adequação orçamentária e financeira com a lei enquadrar, no prazo de oito meses. Mas, se depois disso,
orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com continuarem a existir excessos, ele sofrerá penalidades.
a lei de diretrizes orçamentárias.

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Controle da Despesa Pública – Limites com Gastos de Pessoal

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Controle da Despesa Pública – Limites com Gastos de Pessoal Controle da Despesa Pública – Limites com Gastos de Pessoal
No âmbito institucional, ultrapassado o limite máximo sem ❑ Referentes à execução de atividades finalísticas do órgão ou
entidade ou para as quais haja correspondência com cargos do
readequação no prazo de oito meses (dois quadrimestres seu quadro de cargos e funções, incluindo atividades de
fiscalização;
seguintes), o ente fica impedido de:
Receber transferências voluntárias (convênios, etc.), exceto ❑ Decorrentes da contratação de advogados ou escritório de
advocacia para execução de atividades rotineiras dos órgãos,
para saúde, educação e assistência social; inclusive assessoria e consultoria jurídica.
Obter garantias;
❑ Não se enquadra no caso anterior a DEFESA DOS INTERESSES DO
Contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao ENTE EM CAUSAS ESPECÍFICAS, COMPLEXAS E QUE DEMANDAM
A CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAL DE NOTÓRIA
refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das
ESPECIALIZAÇÃO, contratados por inexigibilidade de licitação, nos
despesas com pessoal. termos do art. 25 c/c art. 13 da Lei 8.666/93;

156 157

Controle da Despesa Pública – Limites com Gastos de Pessoal


❑ Com contratação de escritórios de contabilidade;

❑ Qualquer despesa decorrente da contratação de


pessoal, ainda que através de pessoas jurídicas, cuja
execução de serviços implique na edição de atos
administrativos, caracterizando exercício de parcela do poder
público, correspondendo ao exercício de atividades que
deveriam ser atribuídas a agentes públicos.

❖ Exemplo: exercício de atividades de fiscalização (poder


de polícia) direta ou indireta, arrecadação e cobrança
de tributos e dívida ativa, serviços administrativos
internos, etc.

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Controle
❑ Dívida da Dívida
pública é aPública
dívida –contraída
Limites da Dívida
pelo Pública
governo com Controle da Dívida Pública – Limites da Dívida Pública
entidades financeiras ou pessoas da sociedade para financiar
❑ Limites estabelecidos:
parte de seus gastos que não são cobertos com a arrecadação
de impostos ou alcançar alguns objetivos de gestão econômica, tais
❑ União - 3,5
como controlar o nível de atividade, o crédito e o consumo ou, ainda,
❑ Estados - 2
captar dólares no exterior.
❑ Municípios - 1,2
❑ Os governantes deverão respeitar a relação entre a dívida e
sua capacidade de pagamento. Ou seja, o governante não ❑ O parâmetro de fixação é em relação à Receita
poderá aumentar a dívida para o pagamento de despesas do Corrente Líquida.
dia-a-dia.

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Exercícios

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1. (CESPE – Auditor TCU – 2015 - Adaptada) Os 2. (FCC – TCE-PI – 2014 - Adaptada) No mês de
limites da LRF estabelecidos para despesas agosto, o gasto de pessoal de certa Câmara
com pessoal, concessão de garantias e Municipal foi de 8%. Nesse contexto, até maio
contratação de operações de crédito são do ano seguinte, o Presidente da Câmara deve
definidos em percentuais da receita corrente ajustar tal despesa ao limite de 7%, sob pena
bruta e devem ser divulgados no relatório de de multa equivalente a 30% de seus
gestão fiscal. vencimentos anuais.
( ) CERTO
( ) CERTO
( ) ERRADO
( ) ERRADO

164 165

3. Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, e para os 4. (CESPE-UNB-TCE-RO-2013 - Adaptada) Em


fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a função da diminuição da receita tributária,
despesa total com pessoal, em cada período de apuração
e em cada ente da Federação, não poderá exceder os
considera-se renúncia de receita a diminuição
percentuais da receita líquida, a seguir discriminados: de alíquota do IPI, devendo, portanto, ser
atendidos todos os requisitos necessários para
a) União (40%), Estados (40%), Municípios (40%).
a concessão dessa redução, previstos na LRF.
b) União (50%), Estados (50%), Municípios (50%).
( ) CERTO
c) União (60%), Estados (60%), Municípios (60%).
( ) ERRADO
d) União (50%), Estados (40%), Municípios (30%).
e) União (50%), Estados (60%), Municípios (60%).

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5. (CESPE-UNB-TCE-RO-2013 - Adaptada) A 6. O limite de endividamento estabelecido para


diminuição da base de cálculo do ICMS, ainda os municípios é de 1,1% da receita corrente
que aprovada por convênio no Conselho líquida.
Nacional de Política Fazendária, é considerada
renúncia de receita, para efeitos de ( ) CERTO
responsabilidade fiscal.
( ) ERRADO
( ) CERTO
( ) ERRADO

168 169

170

3.4.
Responsabilidades

171

LRF LRF
Sanções e Responsabilidades Sanções e Responsabilidades
Há dois tipos de sanções:
❑ O gestor público deve cumprir a lei.
❑ Institucionais, previstas na própria LRF
❑ A LRF prevê sanções institucionais em seu próprio texto
e sujeita os responsáveis a sanções de outros diplomas legais. ❑ Pessoais, previstas na lei ordinária que trata de Crimes de
Responsabilidade Fiscal. (Lei 10.028/2000)

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LRF LC 131/2009 – Lei da Transparência


Sanções e Responsabilidades Sanções e Responsabilidades
Exemplo: Exemplo: “Art. 73-C.”
❖ Para quem exceder 95% do limite máximo de gastos Em caso de não atendimento até o fim do prazo, os entes
(estado e municípios) estão sujeitos às penalidades previstas
com pessoal, fica suspensa a concessão de novas no § 3.º do artigo 23 da LRF (LC 101/2000).
vantagens aos servidores, a criação de cargos, as novas § 3o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e
admissões e a contratação de horas extras. enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:
I - receber transferências voluntárias;
❖ Uma vez ultrapassado o limite máximo ficam também II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
suspensas a contratação de operações de crédito e a III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas
ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à
obtenção de garantias da União redução das despesas com pessoal.
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LRF
Sanções e Responsabilidades
Exemplos: Sanções Pessoais (Lei 10.028/2000)

"Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o


cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor
Eduardo Nunan

OBRIGADO!
superior ao permitido em lei:" (AC)
"Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos." (AC) e-mail: eduardonunan@gmail.com

"Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete Linkedin: Eduardo Nunan
aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta
dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura:" (AC)
"Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos." (AC)
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