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Tema: O que devemos fazer para que as futuras gerações sejam beneficiadas pelos
recursos naturais que estão a ser explorados nos dias de hoje.
Curso: Geografia
Ano de Frequência: 4 Ano
Turma: B
Disciplina: Estudo Ambiental II
1º Trabalho
Docente: Leonardo Chissico
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Índice
Introdução..........................................................................................................................1
O que devemos fazer para que as futuras gerações sejam beneficiadas pelos recursos
naturais que estão a ser explorados nos dias de hoje.........................................................2
Conclusão..........................................................................................................................6
Referencias bibliográficas.................................................................................................7
Introdução
O presente trabalho tem por objectivo primordial apresentar abordagens que vão ao encontro
da solução da questão sobre o que devemos fazer para que as futuras gerações sejam
beneficiadas pelos recursos naturais que estão a ser explorados nos dias de hoje, no curso de
Licenciatura do Curso de Ensino de Geografia.
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O que devemos fazer para que as futuras gerações sejam beneficiadas pelos recursos
naturais que estão a ser explorados nos dias de hoje
A relação do homem com a natureza, no decorrer do tempo, tem mostrado risco ao meio
ambiente. Os novos conhecimentos na área da ciência e da tecnologia têm levado o homem a
explorar a natureza com fins comerciais, arriscando a sua própria sobrevivência (Barral &
Pimental, 2006). Ao mesmo tempo em que a postura antropocêntrica e o desenvolvimento
industrial levam a uma exploração dos recursos naturais, a conscientização da finitude desses
recursos conduz a uma noção paradoxal de desenvolvimento sustentável, que significa o
desenvolvimento (com a extração dos recursos naturais), mas desde que se salvaguarde os
recursos para as gerações actuais e futuras (sustentabilidade).
De acordo com Leff (2010), uma das principais causas da problemática ambiental encontra
amparo no processo histórico que insere a ciência moderna e a Revolução Industrial. A
ecologia demanda ao materialismo histórico para explanar a produção de valores como
decorrência do que é produzido de forma natural. É necessário uma reestruturação no que
tange ao conceito de valor, renda diferencial e forças produtivas para que o processo
produtivo entre em consonância com o meio natural (Machado, 2014).
Durante a década de 1970, tomou corpo uma discussão que procurava aproximar algo até então
muito distante: a produção económica e a conservação ambiental. Nessa década propôs-se que que
as gerações actuais devem optar por um desenvolvimento que garante que as futuras gerações
sejam beneficiadas pelos recursos naturais que estão a ser explorados nos dias de hoje, designado
por desenvolvimento sustentável.
Contudo, o Relatório de Brundland – nosso futuro comum – prescreve que a humanidade deveria
preservar os recursos naturais, tornando concreto o conceito de desenvolvimento sustentável.
Segundo esse conceito, os recursos naturais podem ser utilizados, mas também devem ser
resguardados para as gerações futuras, a partir da noção de equidade geracional.
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Nunes (2006, p. 37) assinala que o conceito de desenvolvimento sustentável traduz-se a partir de
um ingrediente inovador, ao incluir as gerações que estão por vir como titulares de direito de viver
em um meio ambiente equilibrado e de desenvolvimento saudável. Nesse cenário, somam-se
elementos como o crescimento econômico, a satisfação de necessidade e a preservação dos
recursos naturais no presente e para as gerações futuras, norteando a definição do
desenvolvimento sustentável, cuja finalidade é conciliar o actual modelo de produção (e consumo)
com a preservação ambiental.
Assim, ao compor o homem e a natureza em um mesmo tom, a qualidade vida das pessoas, na
visão de Nunes (2006), assume-se como componente essencial na caracterização do
desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, alia-se a necessidade econômica e industrial do
desenvolvimento e consumo à urgente necessidade de preservação ambiental, considerando-se
tanto as gerações actuais quanto as vindouras.
Essa denúncia sobre a degradação humana e ambiental teve contribuição efetiva para que atitudes
fossem tomadas no sentido de alertar sobre o descontrole na utilização dos recursos da natureza.
Segundo expressa Duarte (2009), foi a partir dos anos 70, do século XX, que surgem informações
sobre o esgotamento dos recursos que o meio ambiente fornece, afetando a qualidade de vida, em
geral, nos países industrializados. Nesse contexto, propostas vêm à tona por um modelo de
desenvolvimento sustentável.
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pautam a conservação da vida, pois não há como proteger e conservar o meio ambiente, após
terem sido saturados os recursos naturais, os quais, por sua vez, devem assegurar a produção dos
bens de consumo tão importantes às necessidades das demandas da sociedade no seu todo.
A sustentabilidade, por sua vez, vai mais além dos destinos da espécie humana, ou seja, atinge a
perpetuação da vida e o valor intrínseco da criação ou do mundo natural. Observa Grassi que paira
a consciência de que o progresso a qualquer preço não é sustentável a longo prazo, passando-se a
defender a tese de que o desenvolvimento que atende às necessidades do presente deve prever a
capacidade de as futuras gerações também terem meios de subsistência. Por outras, pretende-se
melhorar a qualidade da vida humana dentro da capacidade que os ecossistemas possam suportar
(1995, p. 16).
Recursos renováveis são aqueles elementos que são repostos ou que podem ser
reaproveitados ou revitalizados após o seu uso. Exemplos: ar, água, solos, vegetações.
Todos esses exemplos são de elementos que se renovam naturalmente ou através da ação
humana (como no caso das vegetações que se renovam através do reflorestamento).
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Recursos não renováveis são aqueles em que não possibilidade de renovação em um
período de curto ou médio prazo. Exemplo: petróleo, minérios, entre outros.
Assim, em tese, para manter a existência dos mesmos no futuro é preciso garantir um uso racional
dos recursos oferecidos pela natureza, é necessário utilizar-se mais dos recursos renováveis e
menos dos recursos não renováveis.
Além disso, é preciso considerar as questões qualitativas dos processos de renovação da natureza.
Por exemplo, uma floresta rica em nutrientes que foi desmatada para a utilização de sua madeira
na fabricação de móveis pode ser reflorestada, dando origem a uma nova floresta pobre em
nutrientes e com baixo índice de diversidade, causando prejuízos ao ecossistema ao qual ela
pertence.
É preciso lembrar também da importância do tempo nos processos de renovação dos recursos
naturais. Algumas espécies de vegetais, considerando o exemplo acima citado, demoram vários
anos para se tornarem adultas e oferecerem nutrientes, frutos e alimentos para a natureza. Nesse
meio tempo, muitos prejuízos podem ser causados à natureza. Por esse motivo, pensar em
sustentabilidade é ir além do famoso discurso do “plantar duas árvores a cada uma que for
derrubada”.
Dessa forma, pensar em desenvolvimento sustentável é pensar em mais do que simplesmente não
utilizar os recursos não renováveis em detrimento dos renováveis. Uma economia sustentável,
para ser operada, requer o conservasionismo dos elementos da natureza, minimizando os seus
impactos sem, no entanto, deixar de atender às necessidades básicas da população.
Outro ponto importante é a redução do consumo. Estudos apontam que se toda a população do
planeta seguisse os padrões norte-americanos de consumo, a humanidade precisaria de mais dois
planetas e meio! Por isso, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável sem considerar a
redução dos excessos consumistas, bem como a realização de uma distribuição de riquezas, que
minimizem casos de desigualdade no acesso às riquezas produzidas pela natureza.
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Conclusão
Para concluir, percebeu-se que para que os recursos naturais estejam disponíveis para as
gerações vindouras é necessário optar por um desenvolvimento que garante a existência dos
mesmos no futuro. Sendo que, o desenvolvimento sustentável, pode ser definido como a
possibilidade de utilização (produção e consumo) consciente e sustentável de um meio
ambiente equilibrado, levando em consideração as gerações atuais e vindouras. O
desenvolvimento sustentável, nesse sentido, deve perceber a proteção do ambiente como parte
integrante do processo de desenvolvimento, não podendo ser considerado de forma isolada.
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Referencias bibliográficas
Machado, P. A. L. (2014). Direito ambiental brasileiro. 22. ed. São Paulo: Malheiros Editores.