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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE ESTUDO DO TRÓPICO ÚMIDO


CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

PLANO DE CURSO

Disciplina: História da Amazônia I


Carga Horária: 68h
Docente: Prof.ª Dr. ª Anna Carolina de Abreu Coelho

HISTÓRIA DA AMAZÔNIA I

Ementa:
Sociedades indígenas antes da colonização. Conquista e projetos de colonização da coroa portuguesa.
Região, fronteira e meio ambiente. Relações de trabalho e conflitos interétnicos: escravidão e liberdade.
Religião e religiosidades amazônicas: pajelança cabocla, afro-amazônia caribenha e saberes populares.
História e Natureza na Amazônia Portuguesa. Arqueologia e sociedades autóctones no vale Amazônico

Objetivos:
O curso busca uma incursão a respeito do vale amazônico durante os séculos XVII e XVIII. Iniciando por
uma discussão a respeito das sociedades autóctones que viveram no vale amazônico através de
trabalhos ligados à arqueologia, analisaremos um pouco dos relatos de viagens para centrar o curso em
uma discussão a respeito da Amazônia Colonial suas especificidades em relação com o reino português,
os limites, a população e as relações de trabalho e poder durante esse período.

Metodologia:

 Aula expositivo-dialogada
 Leitura e discussão dos textos
 Seminário

Avaliação:

Avaliação 1: Avaliação individual – Prova Individual (questões objetivas textos 1 ao 6)


Avaliação 2: Avaliação individual –Prova oral (Uma questão será proposta e posteriormente lida )
Avaliação 3: Avaliação Individual – Apresentação de Seminário
Prova substitutiva: Discursiva envolvendo todos os tópicos da disciplina

Conteúdos

Arqueologia e sociedades autóctones


1. SCHAAN, Denise Pahl. A Amazônia em 1491. Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas. vs. 11 e
12, ns. 20 e 21, jul./dez. 2008 e jan./jun. 2009, p. 55-82.
2. BARRETO, Cristiana. Do teso marajoara ao sambódromo: agência e resistência de objetos
arqueológicos da Amazônia. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 15, n. 3, 2020.

Viagens e narrativas no Rio das Amazonas


3. LACHAT, Marcelo. Nuevo descubrimiento del gran Río de las Amazonas (1641), de Cristóbal de
Acuña, e Viagem (1746), de Pedro de Santo Eliseu: história, poesia e política sobre o Rio das
Amazonas. ArtCultura, Uberlândia, v. 21, n. 38, p. 107-122, jan.-jun. 2019
4. GRUZINSKI, Serge. Local, global e colonial nos mundos da monarquia católica – Aportes sobre o
caso Amazônico. Revista de Estudos Amazônicos, v.2, n.1, 2007, p.11-27.

“Amazônia colonial” séculos XVII-XVIII


5. CHAMBOULEYRON, Rafael. Conquistas diferentes e de diferentes climas: o Maranhão, o Brasil e a
América Portuguesa (Séculos XVII e XVIII). Esboços, Florianópolis, v. 26, n. 41, p. 84-103, jan./abr.,
2019.
6. CHAMBOULEYRON, Rafael; IBÁÑEZ-BONILLO, Pablo; SIQUEIRA DE MELO, Vanice. Vastidão dos
gentios bárbaros: Caminhos e fronteiras entre o Maranhão e o Brasil (1680-1700). Almanack,  n. 27,
p. 1–48, 2021.
7. ARENZ, Karl; GAIA, Stefanie Leão. Mulheres indígenas em narrativas jesuíticas da Amazônia
Portuguesa. Habitus. v.17, n.2, 2019. p.294-413.
8. IBÁÑEZ-BONILLO, Pablo. Procesos de guerra justa en la Amazonía Portuguesa (Siglo XVIII): La
influencia indígena en la construcción de las fronteras coloniales. In: DOMINGUES, Ângela;
RESENDE, Maria Leônia Chaves de; CARDIM, Pedro; (orgs). Os indígenas e as justiças no mundo
Ibero-americano(sécs. XVI-XIX). Lisboa: Centro de História da Universidade de Lisboa, Centro de
Humanidades, PPGH/Universidade Federal de São João del-Rei, 2019.
9. CHAMBOULEYRON, Rafael. Escravos do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o Estado do
Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII). Revista Brasileira de História. São Paulo, v.
26, nº 52, p. 79-114 – 2006.
10. BARBOSA, Benedito Carlos da Costa. Africanos na Amazônia colonial: notas sobre fugas,
mocambos e insolências nas terras do Grão-Pará e Maranhão (1707-1750). Transversos, Rio de
Janeiro, v. 02, n. 02, mar. - set. 2014. p. 93-107.
11. OLIVEIRA, Domingos Sávio de Castro. Vidas por entre pigmentos, madeiras e argilas: conexões da
arte na Belém colonial. FACES DA HISTÓRIA, Assis-SP, v.5, nº2, p. 124-147, jul.-dez., 2018.
12. NUNES, Matheus Carvalho; TRINDADE, Elna. Janelas e portas da residência e administração
dos governadores do Grão-Pará: o movimento das imagens em Antônio José Landi. ARTis
ON, n.º 9 2019
13. OLIVEIRA, Maria Olindína Andrade de. Olhares inquisitoriais na Amazônia portuguesa: O Tribunal do
Santo Ofício e o disciplinamento dos costumes (XVII-XIX). 2010. Dissertação (Mestrado em História)
- Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2010. (Cap. III e Cap. IV)
14. LIMA, João Antonio Fonseca Lacerda. “Não há pessoa alguma por pequena que seja que
não saiba”: uma família e sua fama de “cristã novice” no Maranhão setecentista . Revista
Escritas do Tempo, v. 1, n. 3, nov/2019-fev/2020 – p. 136-158
15. CARVALHO JÚNIOR, Almir Diniz de.  A magia do novo. Índios cristãos nas fronteiras da Amazônia
colonial, Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 2011. Disponível em:
http://journals.openedition.org/nuevomundo/62258 . Consulta em 15 de maio de 2021.
16. BASTOS, Carlos Augusto. Informações numa fronteira ibero-americana: limites e defesa da
Capitania do Rio Negro (1780-1800). Revista Brasileira de História da Mídia (RBHM) - v.5,
n.1, jan./2016 - jun./2016.
17. RICCI, Magda. Guerra e governo: os governadores do Grão-Pará durante a guerra contra a França
(1790-1820). in: SARGES, Maria de Nazaré; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; AMORIN, Maria
Adelina. (Orgs). O imenso Portugal – estudos luso-amazônicos. Belém: Ed. UFPA, Cátedra João
Lúcio de Azevedo, 2019.

Cronograma
 20/05 – Apresentação da disciplina
 27/05 – Textos 1 e 2
 03/06 - Textos 3 e 4
 10/06 – Texto 5 e 6
 17/06 – I Avaliação
 24/06 – Textos 7 e 8
 01/07 – Textos 9 e 10
 15/07- Textos 11 e 12
 29/07 – Textos 13, 14 e 15
 05/08 – Textos 16 e 17
 12 /08 – Avaliação II
 19/08 – Substitutiva
 23/08- Resultado final

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