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Sumário
Introdução
Nas investigações mais relevantes sobre o comportamento humano, na contemporaneidade,
tem-se construído valiosas reflexões sobre a importância da afetividade nos primeiros e
primordiais anos de nossas vidas e formação. Especificamente correntes da Psicologia
(freudianos e reichianos, por exemplo) enfatizam a subjetividade e a qualidade dos afetos para
o desenvolvimento psicoemocional sadio.
Dentre investigações e estudos mais aprofundados vamos encontrar uma diversidade de
conceitos em torno da afetividade e suas conotações, apontadas por Araújo (2003, p.153):
“Muitas vezes os termos sentimentos, emoções e afetividade são empregados como sinônimos
em nossa linguagem cotidiana. Do ponto de vista conceitual, porém, existe um razoável
consenso entre os autores que se dedicam a estudar o tema apontando para uma
diferenciação entre seus significados e suas funções. A discussão é bastante complicada e, ao
mesmo tempo que os diferencia, cada autor tende a adotar sua própria definição sobre o que
são sentimentos, o que são emoções e o que é afetividade.”
Considerações finais
Importante se estimular nos ambientes coletivos e grupos sociais a discussão sobre os afetos,
especificamente em escolas por conta da vulnerabilidade de crianças e jovens em formação. A
afetividade relacionada as capacidades intra e interpessoais, que tanto podem comprometer
positivamente a esperança na geração de uma sociedade mais humanizada. (DANTAS, 1992)
A sociedade autoritária e coisificadora que estimula e produz comportamentos massificados
dificulta a afirmação de nossa individualidade. Isto contribui para não estarmos atentos ao
nosso histórico pessoal e afetivo, o que nos daria fundamental suporte interno e psíquico.
A percepção consciente de que somos resultado de experiências e vivências fará com que nos
distanciemos de necessidades artificiais, de sermos cobaias frescas do consumismo doentio e
da possibilidade de sermos efetivos cultuadores do vazio.
Bibliografia
Referências Bibliográficas:
ARAÚJO, U.F. A dimensão afetiva da psique humana e a educação em valores. In: ARANTES,
V.A. (Org.). A afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus. 2003.
CAPELATTO, Ivan. Diálogos sobre a afetividade. São Paulo: Papirus. 2007.
CORNEAU, Guy. Pai ausente, filho carente. São Paulo: Editora Brasiliense. 1989.
DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon. In: DE
LA TAILLE, Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus,
1992.
VOLPI, José Henrique. Quando o corpo somatiza os conflitos da mente. Disponível em
http://www.libertas.com.br/site/index.php?
central=conteudo&idMenu=17&id=3387&perfil=1&idEdicao=0 acessado em 23.09.2011.
Publicado em 14/09/2012
Anderson da Silva Soares - (clique no nome para enviar um e-mail ao autor) - Graduação em
história pela ufrn (licenciatura e bacharelado) e especialização em Psicopedagogia pela
Universidade Castelo Branco(RJ)
Linguagem corporal
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