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CGC 00.889.834/0001-08
Endereço: SBN Quadra 02 Lote 06 Bloco L, CEP 70040-020, Brasília – DF
Anexo III – Portaria nº 59, de 14 de maio de 2013
Anexo III
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO:
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
IES:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO
OBJETIVO DO PROJETO:
O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 25.000 t de Óxidos de Terras Raras (OTR) por ano, com teores notavelmente baixos de Th e U. Poucos
estudos foram publicados sobre o processamento de monazita do complexo de Catalão/GO, onde a empresa CMOC desenvolve suas atividades. Uma
colaboração bilateral Brasil-Alemanha é a chave para o desenvolvimento da indústria brasileira de Elementos de Terras Raras (ETR). Desta forma o
objetivo do presente projeto é o desenvolvimento de uma rota para produção de elementos de Terras Raras à partir do rejeito da mineração de nióbio.
JUSTIFICATIVA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO:
Com aproximadamente 22 milhões de toneladas de OTR, o Brasil possui a segunda maior reserva de ETR do mundo. Apesar desse enorme potencial
nenhuma produção de ETR ocorre em escala industrial no momento. Motivado pela evolução ascendente dos preços desde 2010 e pelo desejo de estabelecer
uma cadeia produtiva completa de ETR, desde a extração do minério até os produtos contendo o ETR, especialmente os ímãs e catalisadores do tipo NdFeB,
vários projetos de ETR foram iniciados nos últimos anos. Um dos depósitos brasileiros mais importantes é o complexo ultramáfico alcalino carbonatítico
parcialmente intemperizado de Catalão, estado de Goiás, que abriga ao lado de fosfato (apatita) e nióbio (principalmente pirocloro), minerais portadores
de ETR, tais como a monazita (um fosfato de ETR). Outros componentes principais são anatásio (TiO2) e vermiculita. Atualmente, o depósito é lavrado
pelas empresas Niobras, Copebras (ambos do grupo CMOC) e pela Mosaic, devido ao seu teor de apatita e pirocloro para produzir fertilizantes e liga
ferronióbio. No processo atual a monazita é perdida para os rejeitos. As principais etapas do processamento mineral são a separação magnética (de baixo e
alto campo) e a flotação, realizada em múltiplos estágios. Apesar do potencial de produção de pelo menos 25 kt de OTR anuais e dos baixos teores de tório
e urânio, nenhuma ênfase foi dada à recuperação da monazita em Catalão até o momento. Alguns dos motivos para essa situação foram os baixos preços
dos ETR até o ano de 2010 e os desafios relacionados ao processamento mineral, causados em grande parte pela granulometria fina dos cristais de monazita.
A monazita ocorre tipicamente como agregado microcristalino, por vezes apresentando texturas coloidais, frequentemente associ ada a quartzo e óxidos e
hidróxidos de ferro. Como esses agregados são extremamente friáveis, os cristalitos de monazita tendem a ocorrer principalmente nas frações ultrafinas no
processamento mineral. Devido a esta natureza, o processamento mineral representa um desafio particularmente grande, e as ope rações unitárias aplicáveis
são limitadas. Assim, até o momento, poucos estudos foram publicados na literatura sobre o processamento de monazita do complexo de Catalão. As
recuperações atingidas de ETR para os processos de concentração física aplicada foram, geralmente, inferiores a 30%, com os teores de ETR raramente
atingindo 20%. Estudos hidrometalúrgicos diretos testados também foram economicamente inviáveis, mas mostraram que a monazita apresenta taxas de
dissolução incomumente altas em ácido sulfúrico diluído a baixas temperaturas. Normalmente, a monazita requer digestã o usando ácido sulfúrico
concentrado ou soda cáustica à altas temperaturas. Uma abordagem interdisciplinar é necessária para se alcançar um progresso significativo no
processamento deste tipo de monazita, incluindo-se o uso de tecnologias sofisticadas para o processamento de minerais com granulometria ultrafina. Cita-
se, por exemplo, a flotação pneumática, flotação em coluna e o uso de concentradores centrífugos (que não foram aplicados ao minério até o momento), bem
como o desenvolvimento de reagentes de flotação sob medida. O desenvolvimento do processo precisa ser apoiado por métodos analíticos modernos,
combinados com a difração de raios-X in situ (XRD), bem como a avaliação econômica e ecológica dos processos. Como essas tecnologias e métodos estão
apenas parcialmente disponíveis no Brasil, uma colaboração entre Brasil e Alemanha é fundamental para o desenvolvimento de uma indústria de ETR no
Brasil. Os benefícios esperados para a Alemanha são a ampliação do fornecimento de ETR para a sua indústria, oportunidades de negócios, bem como uma
expansão da experiência de ETR dos parceiros envolvidos.
POSSUI OUTRO AUXÍLIO DA CAPES VIGENTE X não sim
EM CASO POSITIVO JUSTIFICATIVA:
X Brasileiro Estrangeiro
TIPO DE VISTO (se estrangeiro) VALIDADE (se provisório) ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Provisório Profissional X Residencial ou Profissional
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CAPES – COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
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98403-
8716
DADOS BANCÁRIOS (CONTA BANCÁRIA ESPECÍFICA PARA MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS PARA ESTE PROJETO):
BANCO N.º DA AGÊNCIA NOME DA AGÊNCIA N.º DA CONTA (específica)
BANCO DO BRASIL
1.1 – FORMAÇÃO ACADÊMICA/ TITULAÇÃO
TÍTULO DE MAIS ALTO NÍVEL OBTIDO
DOUTOR EM ENGENHARIA DE MATERIAIS
ÁREA/SUBÁREA PAÍS ANO INÍCIO ANO CONCLUSÃO
ENGENHARIAS II BRASIL 2005 2010
INSTITUIÇÃO SIGLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP
1.2 – ATUAÇÃO PROFISSIONAL / LOCAL DE TRABALHO
INSTITUIÇÃO (Universidade, Centro, Empresa, etc.) SIGLA CGC ou UG/GESTÃO (se Federal)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO UFG 01567601/0001-43
3 – CONCORDÂNCIA DA INSTITUIÇÃO (Dirigente Máximo ou Substituto ou Representante Legal por delegação de competência)
CPF NOME COMPLETO (sem abreviaturas)
098.208.828-00 ROSELMA LUCCHESE
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5. DECLARAÇÃO
Ao enviar este documento à CAPES, o BENEFICIÁRIO DECLARA FORMALMENTE:
1. Conhecer o Regulamento que disciplina as condições gerais que regem o presente Termo;
2. Saber que o documento referido no item “a” é parte integrante do presente Termo;
3. Subscrever e concordar integralmente com o Regulamento;
4. Saber que os recursos serão liberados pela CAPES em função de suas disponibilidades orçamentárias e
financeiras;
5. Que a conta bancária informada e o Cartão Pesquisa aprovado se destinam específica e exclusivamente para gerir
os recursos para execução do projeto aprovado;
6. Que deverá utilizar os recursos de acordo com o estabelecido no Plano de Aplicação aprovado pela CAPES e
dentro do prazo de vigência do mesmo;
7. Que nos casos em que houver aprovação da CAPES em 2 (dois) grupos de despesa (custeio e capital), para o
remanejamento entre estes, deverá haver a solicitação para tanto, justificando tal alteração, e a despesa só poderá ocorrer
após aprovação e comunicação formal da CAPES;
8. Possuir anuência formal da INSTITUIÇÃO de execução do projeto;
9. No caso de o projeto incluir a concessão de bolsas:
a) que indicará bolsista com nível correspondente ao da bolsa concedida, pelo tempo estipulado e por meio do
formulário próprio, e que responderá integralmente pela adequação e correção desta indicação;
b) que comunicará à CAPES a substituição do bolsista nos casos em que isso seja previsto e permitido;
c) que manterá em arquivo documento assinado pelo bolsista, declarando conhecer as regras da bolsa que receberá e
comprometendo-se a acatá-las integralmente, devendo, ainda, manter tal documento em meio físico sob sua custódia, caso
a CAPES o solicite, se assim entender necessário;
d) que o pagamento das bolsas será efetuado diretamente ao bolsista, mediante depósito mensal em conta corrente
por ele indicada, e que a vigência das bolsas não poderá ultrapassar a vigência do presente Termo.
10. Que manterá sob sua guarda os documentos comprobatórios dos pagamentos efetuados, até 20 (vinte) anos após a
aprovação final das contas da CAPES pelo Tribunal de Contas da União;
11. Que está sujeito às normas da CAPES e às condições contidas na legislação correlata que rege a execução de
Auxílios e instrumentos congêneres, no que couber;
12. Que não é beneficiário de outro Auxílio da CAPES da mesma natureza vigente no mesmo período deste;
13. Que tem ciência de que esta declaração é feita sob pena da incidência dos artigos 297-299 do Código Penal
Brasileiro sobre a falsificação de documento público e falsidade ideológica, respectivamente.
ASSINATURA/CARIMBO
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