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ABR 2001 NBR 6300


Emulsões asfálticas
Emulsões asfálticas catiônicas
catiônicas -
Determinação da resistência à água
ABNT – Associação
Brasileira de (adesividade)
Normas Técnicas
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NBR 6300 - Asphalt emulsions - Determination of water resistence (adhesion)
Descriptors: Asphalt emulsion. Water resistence
Esta Norma substitui a NBR 6300:1971 (MB-721)
Válida a partir de 30.05.2001
IBP-Instituto Brasileiro
de Petróleo Palavras-chave:   Emulsão asfáltica. Resistência
Resistência à água   3 páginas

Sumário
Prefácio
1  Objetivo
2  Definição
3  Aparelhagem
4  Preparação da amostra
5  Procedimento
6  Expressão dos resultados
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
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(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas

fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).


Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma prescre
prescreve
ve o método para determinação da resistência à água (adesividade)
(adesividade) do asfalto residual, proveniente da
ruptura das emulsões asfálticas catiônicas aplicadas sobre agregados graúdos.
2 Definição
Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte definição:
2.1 resistência à água (adesividade) de asfalto residual:  Propriedade de o agregado ser aderido por material betumi-
noso, verificada pelo não descolamento da película asfáltica que o recobre, quando a mistura agregado-asfalto residual,
após a devida cura, é imersa em água a 40 °C durante 72 h.
3 Aparelhag
Aparelhagem
em
A aparelhagem necessária ao ensaio é a seguinte:

a) cesto cilíndrico constituído por telas metálicas de malhas quadradas, com abertura de 4 mm a 5 mm e diâmetro dos
fios da ordem de 0,9 mm a 1,1 mm, com cerca de 75 mm de diâmetro e 150 mm de altura, provido de três pés, com
comprimento de cerca de 10 mm (ver figura 1);
b) estufa capaz de manter
m anter a ttemperatura
emperatura a (120 ± 1)°C;
c) balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade a 0,1 g;
 

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d) espátula de aço inoxidável com lâmina de aproximadamente 200 mm de comprimento;


e) cápsula de porcelana ou de metal, com cabo e com capacidade de 500 mL;
f) béquer de vidro termorresistente, com capacidade de 600 mL, com graduação de 50 mL com cerca de 120 mm de
altura e 85 mm de diâmetro;
g) termôm
t ermômetro
etro de
d e 0°
0°C
C a 200°C, co
comm graduação de 1°
1°C;
C;
h) tela refratária com cerca de 250 mm x 250 mm;
i ) placa de superfíc
superfície
ie lisa ou pape
papell silicon
siliconado,
ado, de cor clara, com aproxima
aproximadame
damente
nte 200 mm x 300 mm;
 j) bande
bandeja
ja metálica com aproximadamente 300 m m x 400 mm;
k) luvas de proteção térmica.
Dimensões em milímetros

Figura 1 - Cesto cilíndrico


 

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4 Preparação da amostra
4.1  A amostra de agregado a ser utilizada no ensaio é obtida do material que passa na peneira de 19 mm e fica retida na
de 12,7 mm.

A seguir a amostra deve ser lavada e colocada na cápsula, contendo água potável, durante 1 min.

Logo após drenar a água, colocar os agregad


agregados
os na bandeja e levá-la
l evá-la à estufa a 120°C durante 2 h.

4.2  As emulsões asfálticas dos tipos RR-1C, RM-1C e RL-1C podem ser ensaiadas à temperatura ambiente, mas devem
ser aquecidas a 25°C se estiverem abaixo deste mínimo.

As emulsões asfálticas
asfált icas dos tipos RR-2C e RM-2C devem ser aquecidas na faixa de 50°C a 60°C.

5 Procedimento
Os procedimentos para realização do ensaio variam em função do tipo de emulsão asfáltica catiônica empregada.

5.1 Emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida


5.1.1   Pesar,
Pesar, na cápsula,
cápsula, (300 ± 1) g da amostra previamente
previamente preparada
preparada.. Umed
Umedece
ecerr o agregado
agregado com água potáv
potável
el e
transferi-lo para o cesto.
5.1.2  Colocar cerca de 400 mL de emulsão asfáltica no béquer.
5.1.3  Imergir o cesto com agregado, no béquer contendo a emulsão, por um tempo tal que ocorra a formação de uma
película contínua de emulsão em torno do agregado.
5.1.4  Retirar o cesto do béquer.
5.1.5  Colocar os agregados recobertos com película asfáltica sobre a placa ou papel siliconado, deixando-os repousar por
cerca de 1 h, para que ocorra a ruptura, notada pela mudança da coloração de marrom para preto.
5.1.6  Transferir o agregado para a bandeja e levá-lo à estufa a (60 ± 2) °C durante 24 h, para que a cura se complete.
5.1.7  Retirar a amostra da estufa, transferi-la para o cesto, e aguardar que atinja a temperatura ambiente.
5.1.8  Colocar 400 mL de água potável no béquer e transferir a amostra resfriada para o béquer.

5.1.9  Colocar o béquer com a amostra em estufa a (40  ±  1) °C, mantendo-a nesta temperatura durante 72 h (ver nota 1).

NOTA 1 - Se o agregado não estiver totalmente envolvido, repetir o ensaio com nova amostra.

5.2 Emulsões asfálticas catiônicas de ruptura média e lenta


5.2.1  Pesar, na cápsula, (300 ± 1) g da amostra previamente preparada. Umedecer o agregado com água potável.
5.2.2   Verter
Verter sobre os agre
agregado
gados
s (25 ± 1) g da emulsão asfáltica, revo
revolver
lver continua
continuamente
mente o agrega
agregado
do até que ocor
ocorra
ra
recobrimento de toda a sua superfície.
5.2.3   Aguard
Aguardar
ar qu
que
e oco
ocorra
rra a co
comple
mpleta
ta rup
ruptura
tura da emu
emulsão
lsão asfált
asfáltica
ica,, deixa
deixando
ndo a amos
amostra
tra re
repou
pousar
sar duran
durante
te 1 h, na
temperatura ambiente.
5.2.4  Transferir o agregado para a bandeja e levá-lo à estufa a (60 ± 2) °C durante 24 h, para que a cura se complete.

5.2.5  Retirar a amostra da estufa, transferi-la para o cesto e aguardar que atinja a temperatura ambiente.
5.2.6  Colocar 400 mL de água potável no béquer e transferir a amostra resfriada para o béquer.

5.2.7  Colocar o béquer com a amostra em estufa a (40  ±  1) °C, mantendo-a nesta temperatura durante 72 h (ver nota 1).
6 Expressão dos resultados

Proceder à análise visual do agregado e estimar a porcentagem da área que se manteve recoberta com película asfáltica.

O res
resultado
ultado é ex
expres
presso
so como sen sendo
do a porc
porcenta
entagem
gem da área
área dos agregados,
agregados, estimada visualmen
visualmente,
te, que se manteve
recoberta com película asfáltica após o ensaio.

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