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Discentes: Docente:
Introdução .................................................................................................................................................. 2
Metodologia ............................................................................................................................................... 2
Conclusão................................................................................................................................................... 9
Segundo Fischer (2002) o mundo está em processo de globalização, isto é fato, principalmente nos
planos econômico, tecnológico e das comunicações, o que tem ocasionado diversas mudanças na
gestão administrativa das empresas. No decorrer das mudanças, a organização deve estar afinada
no tocante as suas estratégias, elas precisam ser claras, sustentadas por uma gestão com amplo
envolvimento e participação. Uma organização que pretende ter de si mesma uma visão estratégica
precisa levar em conta que há um fluxo de conhecimentos que afeta a produção como um todo.
Objectivos do trabalho
Objectivo Geral
✓ Analisar a Gestão Estratégica de Pessoas
Objectivos Específicos
✓ Identificar as funções da gestão estratégica de pessoas;
✓ Caracterizar os objectivos da gestão de pessoas.
Metodologia
“Todas as ciências caracterizam-se pelo uso de métodos científicos, [...].” (Marconi & Lakatos,
2003). Explicam também que “método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que,
com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo […].” A presente pesquisa é fruto
da pesquisa bibliográfica.
a) Estratégia
Segundo Almeida (2007), Estratégia é o caminho que uma empresa deve seguir. Envolve decisões
no sentido de satisfazer as necessidades para as quais a empresa existe e para alcançar os
resultados financeiros desejados. Essas decisões devem ser consideradas estratégicas quando for
difícil voltar atrás uma vez tomadas.
b) Gestão Estratégica
De acordo com Chiavenato (2007) Gestão Estratégica pode ser definida como função da
administração de topo pois é tratada no nível institucional da empresa – que analisa, desenvolve
e modifica os processos internos e externos da empresa para torná-la eficiente e eficaz sob
condições constantemente mutáveis.
Oliveira (2007) define Gestão Estratégica como a administração moderna que, de forma
estruturada, sistémica e intuitiva, consolida um conjunto de princípios, normas e funções para
alavancar, harmoniosamente, todo o processo de planeamento da situação futura desejada da
empresa, e seu posterior controlo perante os factores ambientais, bem como a organização e
direcção dos recursos empresariais de forma optimizada com a realidade ambiental, sustentada
pela maximização das relações interpessoais.
c) Gestão de pessoas
A gestão de pessoas é definida por um conjunto de estratégias, baseadas na psicologia
organizacional, que têm como objetivo valorizar o capital humano nas empresas. Ela trabalha o
envolvimento, capacitação e desenvolvimento dos colaboradores. Mostrando a cada um sua
importância na equipe, a empresa alcança melhores resultados.
Segundo Chiavenato (1999), as definições para a Gestão de Pessoas é o conjunto de políticas e
práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as pessoas
ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de
desempenho.
Para Fisher e Fleury (1998), gestão de pessoas é o conjunto de políticas e práticas definidas de
uma organização para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente
de trabalho. A expressão gestão de pessoas surgiu em substituição da administração de recursos
humanos, que é o termo mais comum usado para definir as maneiras de relacionar‐se com as
pessoas nas organizações.
8. Construir a melhor empresa e a melhor equipe: Não basta mais cuidar somente das
pessoas. Ao cuidar dos talentos, a Gestão de Pessoas precisa cuidar também do contexto
onde trabalham. Isso envolve a organização do trabalho, a cultura corporativa e o estilo
de gestão. Ao lidar com essas variáveis a Gestão de Pessoas conduz à criação não somente
de uma força de trabalho fortemente engajada como também a uma nova e diferente
empresa.
O que significa falar em gestão “estratégica” de pessoas? Significa dar a ação da gestão de pessoas
um enquadre estratégico. Desse modo, torna-se uma área de atenção fundamental para o
desenvolvimento da organização. Neste sentido, deve estar, obviamente, alinhada ao
planejamento estratégico e este deve contê-la. Há uma interação recíproca entre pessoas e
estratégia da organização. Isso ocorre atualmente, pois a área de Gestão de Pessoas passou a
participar do desenvolvimento e implementação das estratégias empresariais, alinhando os
processos de Gestão de Pessoas às estratégias corporativas da empresa. Destaco que o presente
tópico é mais a continuação o tópico anterior que a apresentação de conceitos novos.
O papel da nova Gestão de Pessoas ganhou um espaço empresarial que agrega valor ao negócio
e compartilha o conhecimento para o planejamento estratégico da organização através de
atuações estratégicas como:
Portanto, a criação de uma vantagem competitiva sustentável é pautada pela capacidade da organização
em identificar, explorar e cultivar suas competências essenciais (PRAHALAD; HAMEL, 1990), que
podem ser desenvolvidas por meio da diferenciação no mercado através de múltiplos fatores de
desempenho, destacando-se entre eles: custo, qualidade, rapidez, flexibilidade e inovação (MUSCAT;
FLEURY, 1993).
Dentro deste contexto, a gestão de pessoas é elevada ao nível estratégico, tendo como objetivo
primordial abastecer as competências essências da organização, contribuindo diretamente para a
manutenção de sua vantagem competitiva no mercado (DUTRA, 2004).
Para isso as políticas e práticas de gestão de pessoas devem ser definidas com foco na construção
de competências individuais, que por sua vez alimentam as capacidades críticas organizacionais
(FLEURY; FLEURY, 2004).
Pode-se dizer, então, que o grande desafio da gestão estratégica de pessoas, atualmente, é
desenvolver um modelo no qual os processos de recursos humanos (recrutamento, seleção,
treinamento, desenvolvimento, avaliação de desempenho, carreira e remuneração) sejam capazes
de criar e manter o comprometimento de seus colaboradores em relação aos objetivos e metas da
organização; o que só é possível se esse modelo for configurado de tal forma que as pessoas
percebam nitidamente que sua relação com a empresa lhes agrega valor (DUTRA, 2004).
Desde então, comenta-se, tanto no meio acadêmico quanto no âmbito empresarial, a respeito da
necessidade de rever a efetividade estratégica dos conceitos, políticas, métodos e técnicas gestão
de pessoas, bem como se discute sobre a configuração de modelos de gestão estratégica de
pessoas que melhor atendam às necessidades da empresa, no que tange à criação e ao
aprimoramento das capacidades organizacionais.
Nesse sentido, surge o modelo de gestão por competências como uma proposta concreta para
atender a essa demanda organizacional, uma vez que apresenta uma nova forma de pensar
estrategicamente sobre a gestão de pessoas, bem como de operacionalizar os respectivos
processos (DUTRA, 2004).
De acordo com UNA (2009), a gestão estratégica de pessoas apresenta as seguintes funções:
1. Proporcionar maior interação da organização com seu meio ambiente, a partir de prospecção
em uma perspectiva sistêmica, estimulando uma busca mais propositada do futuro;
2. Estabelecer directriz e significado, ao buscar a visão, a missão, o desenvolvimento de
competências essenciais e distintivas, o cultivo e prática de valores;
3. Determinar instâncias para o processo decisório e torná-lo mais ágil e corente;
4. Definir o escopo competitivo, delineamento de estratégias e metas, permitindo o
desenvolvimento de planos de acção mais oportunos e adequados;
5. Viabilizar o desenvolvimento de modelos organizacionais mais adequados às demandas
ambientais, integrando pessoas, habilidades e recursos;
6. Coordenar e otimizar a alocação de recursos, proporcionando melhores resultados
operacionais e administrativos;
7. Estabelecer mecanismos de avaliação e controle, buscando a eficácia, eficiência e efetividade
da organização.
Conclusão
Em síntese, a gestão de pessoas sofreu muitas alterações nos últimos anos, a fim de que as empresas
pudessem desenvolver suas atividades e alcançar seus objetivos, dentro do contexto empresarial
no qual estavam inseridas.
É um processo complexo e dinâmico que exige planejamento das políticas e práticas a serem
implantadas, a fim de que estas valorizem os talentos da organização e ao mesmo tempo gerem
comprometimento por parte dos colaboradores no que diz respeito ao alcance das metas e objetivos
da organização.
Neste sentido, , a gestão de pessoas é elevada ao nível estratégico, tendo como objetivo primordial
abastecer as competências essências da organização, contribuindo diretamente para a manutenção
de sua vantagem competitiva no mercado.
Referências bibliográficas
CHIAVENATO I. Recursos Humanos. 7. Ed. compacta São Paulo: Atlas, 2002. DUTRA, Joel
Souza. Competências – conceitos e instrumentos para a gestão de pessoa
CHIAVENATO, I. (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Editora Campus.
DESSLER, G. Administração de recursos humanos. 2ª. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
FISCHER, André. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In:
Fleury, M., (org.). As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
FLEURY, Maria Teresa Leme, FISCHER, Rosa Maria. Processo e relações do trabalho no
Brasil. São Paulo: Atlas, 1998.