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POLÍTICA NACIONAL DE

ATENÇÃO À SAÚDE DO
TRABALHADOR NO SUS

Abril de 2005
Luiz Fonseca Junior
OBJETIVOS
¾ Ações de prevenção, promoção e recuperação da
saúde dos trabalhadores urbanos e rurais,
independente do vínculo empregatício e tipo de
inserção no mercado de trabalho.

¾ Ser desenvolvida de acordo com os princípios do


SUS, garantindo a equidade, integralidade,
universalidade e hierarquizada em todos os serviços
de saúde e responsabilidades do Ministério da Saúde,
Secretarias Estaduais e Municipais e do Distrito
Federal.
RESPONSABILIDADES

¾ Gestores Estaduais e Distrito Federal – Elaboração


do Plano Estadual de Saúde do Trabalhador, em
consonância com a NOAS/SUS 01/2002.

¾ Gestores Estaduais, Municipais e Distrito Federal –


Pactuação e de acordo com o Plano Diretor de
Regionalização, os serviços ambulatoriais e
hospitalares envolvidos na implementação de ações
em saúde do Trabalhador, em concordância com o
Plano Estadual de Saúde do Trabalhador.
ESTRUTURAÇÃO
¾ I Ações na rede de Atenção Básica e no Programa de
Saúde da Família.

¾ II Rede de Centros de Referência em Saúde do


Trabalhador (CRST). Estaduais-Capitais e Regionais-
Municípios-pólo.Definidos por ordem crescente de
complexidade, distinção de atribuições e por tipos a,b
e c de acordo com a população.

¾ III Ações na rede assistencial de média e alta


complexidade.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM
SAÚDE DO TRABALHADOR
(CRST)
¾ Estaduais - Função de suporte técnico e científico,
orientando e fornecendo retaguarda de forma que
todos agravos possam ser atendidos em todos os
níveis de atenção do SUS. Não deve assumir
atividades que caracterizem como porta de entrada
do sistema de atenção.

¾ Regionais – Suporte técnico especializado para a


rede de serviços do SUS efetuar o atendimento, de
forma integral e hierarquizada, para estabelecer a
relação causal entre o quadro clínico e o trabalho.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM
SAÚDE DO TRABALHADOR
(CRST)
9 É necessário Cadastramento e Habilitação para a
realização de procedimentos.
9 Os procedimentos realizados sejam informados e
notificados por meio do subsistema APAC/SIA.
9 Incluídos na relação de procedimentos estratégicos
do SUS (Financiamento pelo FAEC).
9 Obrigatoriedade mensal de alimentação do Banco de
Dados Nacional, com implicação de suspensão de
repasse do recurso financeiro, a não informação.
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA

A - CNES
ƒ Tabela de Serviço Classificação de Serviço do
SIA/SUS – Serviço de Atenção à Saúde do
Trabalhador:
ƒ Código – 36
ƒ Denominação – Atenção à Saúde do Trabalhador
ƒ Atividades Específicas – 155 (SRST estadual “a”), 156
(SRST estadual “b”), 157 (SRST estadual “c”), 158
(SRST regional “a”), 159 (SRST regional “b”), 167 (
SRST regional “c”).
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA
B – Procedimentos
ƒ 07.011.03-2 – Parecer para Estabelecimento de Nexo
Causal
ƒ 07.012.01-2 – Consulta/Atendimento ao acidentado
de trabalho.
ƒ 07.012.21-7 – Consulta em Medicina do Trabalho –
sem estabelecimento de nexo causal.
ƒ 13.051.06-7 – Rx de Tórax PA específico para
pneumoconioses, segundo as normas da Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA
B – Procedimentos

ƒ 38.111.01-2 – Acompanhamento de pacientes em


SRST portadores de agravos relacionados ao
trabalho.

ƒ 38.111.02-2 – Acompanhamento de pacientes em


SRST portadores de seqüelas relacionadas ao
trabalho
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA
C - Instrumentos e formulários para
operacionalização dos procedimentos
ƒ Laudo médico para emissão de APAC saúde do
trabalhador – documento que justifica perante o
órgão autorizador a solicitação dos procedimentos.
ƒ APAC I/Formulário – documento destinado a
autorizar a realização de procedimentos
ambulatoriais de alta complexidade/custo.(O
formulário é responsabilidade das Secretarias
Estaduais de Saúde, de acordo coma a portaria
SAS/MS 492 de 08/1999).
ƒ APAC II/Meio magnético – instrumento destinado ao
registro de informações, identificação do paciente e
cobrança dos procedimentos realizados.
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA

• Lay-out do laudo
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA

• Lay-out da APAC I/Formulário


AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA
D – Emissão da APAC I/Formulário
ƒ Terá validade de até três competências
ƒ Procedimentos principais: 07.011.03-2, 13.051.06-7,
38.111.01-2 e 38.111.02-0 (Não poderá ser
autorizado mais de um procedimento).
ƒ Procedimento secundário – 07.012.21-7 (Consulta
em Medicina do Trabalho-sem estabelecimento de
nexo causal) não necessita emissão de APAC,
somente é registrado na APAC II/Meio magnético
como secundário aos procedimentos de
acompanhamento (Grupo 38).
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA
E – Cobrança de procedimentos autorizados na
APAC I/Formulário (APAC II/Meio magnético)

ƒ Inicial – abrange o período a partir da data de início


da validade até o último dia do mesmo mês.

ƒ Continuidade – abrange o 2° e 3° mês


subseqüentes a Inicial.(Procedimentos: 38.111.01-2
e 38.111.02-0)
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA
E – Cobrança de procedimentos autorizados na
APAC I/Formulário (APAC II/Meio magnético)

ƒ Única – abrange o período compreendido entre a


data de início e fim da validade da APAC I/Formulário
e a cobrança de procedimentos é somente no mês de
realização.(Procedimentos: 13.051.06-7 e 07.011.03-
2).
ƒ Motivo de cobrança para encerramento da APAC
II/Meio magnético – 4.1 (Exame realizado), 4.4
(Nexo Causal estabelecido) e etc...
AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
AMBULATORIAIS DE ALTA
COMPLEXIDADE/CUSTO – APAC-SIA
F – Especificidades
ƒ Os procedimentos: 07.011.03-2 e 07.012.21-7
atendidos em municípios que não dispõe de CRST
deverão ser realizadas por meio do BPA.

ƒ A cobrança do procedimento 07.012.01-2 sempre


será efetuada pelo BPA
LEGISLAÇÃO
¾ Port. GM/MS 3120 de 07/1998 – Aprova a
Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do
Trabalhador no SUS (Detectar, conhecer, pesquisar e
analisar os fatores determinantes e condicionantes
dos agravos à saúde relacionados aos processos e
ambientes de trabalho).
¾ Port. GM/MS 3908 de 10/1998 - Norma
Operacional de Saúde do Trabalhador (Orienta e
instrumentaliza a realização de ações de saúde do
trabalhador pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios).
¾ Port. GM/MS 1339 de 11/1999 – Institui a Lista
de Doenças relacionadas ao trabalho, a ser adotada
como referência dos agravos originados no processo
de trabalho.
LEGISLAÇÃO
¾ Port. GM/MS 1679 de 09/2002 – Institui, no
âmbito do SUS, a RENAST (Rede Nacional de
Atenção Integral à Saúde do Trabalhador).
¾ Port. SAS/MS 656 de 09/2002 – Aprova as
Normas para o cadastramento e habilitação dos
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador –
CRST.
¾ Port. SAS/MS 666 de 09/2002 – Incluir na
Tabela SIA/SUS o serviço de Atenção à Saúde do
Trabalhador.
¾ Port. GM/MS 777 de 04/2004 – Dispõe sobre os
procedimentos técnicos para notificação compulsória
de agravos à saúde do trabalhador em rede de
serviços no SUS

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