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Preliminarmente
Em preliminar foi alegado pela parte requerida que o presente feito
merece extinção e arquivamento. Tal alegação fundada na justificativa de
“”uma vez que os requeridos não praticaram as condutas apontadas na
inicial e nem deram causas as mesmas”
Da legitimidade
Foi alegado também em contestação que a parte Jurandir Tiossi Junior de
Oliveira este que apenas reside e mora no local, não desenvolvendo
nenhum tipo de atividade comercial no local dos fatos, já que trabalha em
local diverso como autônomo.
Vejamos o que diz o Código civil:
Art. 1566 do Código Civil que estabelece como deveres de ambos os
cônjuges: fidelidade recíproca; vida em comum, no domicílio conjugal;
mútua assistência; sustento, guarda e educação dos filhos, além do
respeito e consideração mútuos.
Assim claramente fica mais do que comprovado a legitimidade do
requerido supra mencionado a participação neste feito.
O artigo 267, VI, do Código de Processo Civil (CPC), não deve ser aplicado
neste feito pois embora a parte requerida alegue que que os requeridos
nada fizeram de injusto aos Requerentes, não os prejudicando em nada, e
que passa apenas de um “mero aborrecimento”, houve sim danos
psicológicos pelas tentativas de solução, foram ameaçados como consta
em documentos já apresentados, além de estar sendo um fato reincidente
com provocações.
Desta forma merece regular prosseguimento do feito em relação ao
requerido supra citado, reconhecendo sua legitimidade.
Da responsabilidade civil
Ainda :
DIREITO CIVIL. PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS. LIGAÇÕES TELEFÔNICAS
INDESEJADAS. PERTUBAÇÃO DO SOSSEGO E TRANQUILIDADE.
DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM MAJORADO. RECURSO A
QUE SE DÁ PROVIMENTO. 1. Restaram nítidos, nos autos, os danos
morais caracterizados por todo o transtorno e angústia
indiscutivelmente sofridos pela apelante/autora em virtude das ligações
telefônicas incessantes e indesejadas realizadas pelas apeladas/rés. 2. A
indenizaçãoserve a propósito punitivo e preventivo, não podendo,
porém, exorbitar da compensação efetivamente devida, para não restar
configurado o enriquecimento sem causa. Assim, dadas as nuances do
caso concreto, majoro de R$ 1.000,00 para R$ 5.000,00 a título de danos
morais, montante este que satisfaz os parâmetros da razoabilidade e da
proporcionalidade. 3. Recurso a que se dá provimento. (TJ-PE - AC:
3851341 PE, Relator: José Fernandes de Lemos, Data de Julgamento:
02/10/2019, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: 15/10/2019)
Pedidos:
Por todo o exposto requer se digne Vossa Excelência em receber a
presente impugnação, a fim de dar pela procedência da ação, com a
condenação dos requeridos em todos os pedidos contidos na exordial