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Instituto Superior Politécnico de Songo ISPS

Engenharia eléctrica
Terceiro nível
Maquinas eléctricas II
GRUPO VI
Motores de Corrente Contínua (MCC)

Discentes: Docentes:
 Elias Lucas João Eng.º Martinho M. Gafur Fernando
 Eleutério da Fátima Diamantino Eng. Daniel Mbanze
 Pavilino Manuel Jone Zambo
 Ramiro José Singano
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O seguinte trabalho, buscara desenvolver
aspectos relacionados a máquinas de
corrente contínua, mais especificamente
a máquina responsável na transformação
da energia eléctrica em mecânica, nesse
caso, refere-se a um motor eléctrico
alimentado a uma corrente contínua.
O objectivo deste trabalho é de abordar
os conceitos gerais da maquina em
estudos, o princípio de funcionamento,
os tipos do MCC, suas particularidades e
os factores que influenciam na sua
selecção. 2
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O motor de corrente contínua é composto de
duas estruturas magnéticas:
*Estator (enrolamento de campo ou ímã
permanente);
*Rotor (enrolamento de armadura).

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O estator é a parte fixa da máquina, ele é
composto de uma estrutura ferromagnética
com pólos salientes aos quais são enroladas
as bobinas que formam o campo, ou de um
ímã permanente.

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Para identificar o princípio de
funcionamento de um motor de corrente
continua, vamos começar com uma
montagem simplificada de MOTOR CC (Ímã
permanente) para poder entender os
princípios electromagnéticos básicos.

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Controlo pela tensão aplicada na armadura (Ua);

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• Controle pela tensão aplicada no campo (Φ);

* Este processo de aumento da velocidade de rotação


pela diminuição do fluxo é conhecido por
enfraquecimento de campo.

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Controle por adição de resistência na
armadura (Ra).

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1.Motor com excitação em série

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2.Motor com excitação em paralelo:

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3.Motor com excitação composta

O motor composto cumulativo tem a velocidade e a característica


de partida entre os motores série e shunt, tendo mais conjugado
de partida que o motor shunt por causa da parte série do campo.

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3.Motores com excitação independente.
No motor com excitação independente as
bobinas de campo apresentam características
semelhantes às do motor shunt e são
alimentadas por uma fonte de tensão CC
independente.

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2.6.1.Vantagens
 Operação em 4 quadrantes com  Confiabilidade;
custos relativamente mais  Flexibilidade (vários tipos de
baixos; excitação);
 Ciclo contínuo mesmo em
baixas rotações;
 Alto torque na partida e em
baixas rotações;
 Ampla variação de velocidade;
 Facilidade em controlar a
velocidade; 22
2.6.(Cont…)
2.6.2. Desvantagens
 Os motores de corrente contínua são  Tensão entre lâminas não

maiores e mais caros que os motores pode exceder 20V, ou seja,

de indução, para uma mesma não podem ser alimentados

potência; com tensão superior a 900V,

 Maior necessidade de manutenção enquanto que motores de

(devido aos comutadores); corrente alternada podem ter

 Arcos e faíscas devido à comutação milhares de volts aplicados

de corrente por elemento mecânico aos seus terminais;


• Necessidade de medidas
(não pode ser aplicado em especiais de partida, mesmo
ambientes perigosos);. em máquinas pequenas
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Figura 2.19: Balanco de Energia

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Para dimensionar um motor de corrente continua temos que ter em
conta alguns factores que influência:
2.8.1. Tipo de Refrigeração
De acordo com o tipo de refrigeração do motor, é determinado pelas exigências do
ambiente de instalação. A seleção adequada do motor garante uma operação
confiável e segura.
 Os motores 1GG possuem ventilação forçada através de ventilador montado
radialmente.

 Os motores 1GH possuem ventilação forçada através de duto.

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2.8.1. (Cont..)

 Localização do ventilator;
 Posição do ventilador;
 Sentido da tomada de ar do
ventilador.

 Se os dutos de ar serão conectados em


apenas um lado do motor, ou em ambos
os lados;
 Sentido do fluxo interno de ar pelo
motor;
 Posição de conexão dos dutos.
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2.8.2. Tensão de armadura
A tensão de armadura é proporcional a velocidade do motor ate à rotação nominal.
 Se a tensão de armadura requerida for igual a uma das tensões disponíveis, é
preciso apenas selecionar a rotação pelo catalogo;
 Se a tensão de armadura requerida for diferente das tensões disponíveis, deve-se
selecionar um motor com uma tensão imediatamente acima.
2.8.3. Potência, Rotação e Torque Requeridos
Do ponto de vista da carga, o motor deve atender ao torque requerido, na rotação
especificada. Geralmente, os dados fornecidos pelo cliente são potência e rotação.

Como,

então,

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2.8.4. Tensão de campo
A tensão de campo refere-se ao 11𝑜 dígito do código do motor.
Os valores da tensão de campo, recomendados pela norma DIN40030, podem ser
selecionados segundo os dígitos da tabela da norma DIN40030, utilizando o
respectivo número para o 11𝑜 dígito ou o código suplementar.
2.8.5. Forma construtiva
Quanto a instalação de motores eléctricos, um aspecto primordial a ser considerado é
a analise dos requisitos da maquina acionada quanto ao acoplamento e quanto ao tipo
de transmissão de movimento. A norma internacional IEC Publ. 34 - 7 e ABNT NBR
5031 prescrevem recomendações quanto à identificação e classificação das formas
construtivas e montagem. A forma construtiva é definida pelo 12𝑜 dígito do código
do motor. No caso do numero “9”, o código para a forma construtiva deve ser
especificado.
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2.8.6. Grau de proteção
As normas internacionais, tais como a DIN 40050, IEC 34-5 e VDE 0530/5,
classificam os diferentes graus de proteção mecânica para os equipamentos
eléctricos.
O grau de proteção mecânica é identificado pelas letras “IP” seguidas de 2
algarismos característicos, podendo ainda, ou não, ser complementado por letras
adicionais:

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2.8.7. Posição da caixa de terminais e entrada de cabos
A posição da Caixa de Terminais deve ser escolhida em conjunto com a posição
do ventilador ou da conexão do duto de refrigeração para que não haja
incompatibilidade na construção mecânica do motor.
2.8.8. Temperatura ambiente e altitude de instalação
Dois factores extremamente importantes na caracterização do ambiente são a
temperatura e a altitude de instalação do motor. A primeira define a temperatura
do meio refrigerante no caso de motores que trocam calor com o ar ambiente; a
segunda, como esta relacionada com a densidade do ar, impõe condições à
eficiência da dissipação.
2.8.9. Opcionais
versão padrão dos motores de corrente continua, podem ser adicionadas uma
ampla variedade de opcionais, de acordo com a necessidade da aplicação.
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3.1. Circuito para Controlo de velocidade em um Mortor CC

Figura 3.1: Circuito para Controlo de velocidade em um Mortor CC


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Cont.

Figura 3.2: Ractificador controlado de onda completa


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3.1.1 Tensão de entrada

Figura 3.3: curvas das Tensões na entrada

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3.1.2 Tensão de saida

Figura 3.4: curvas da tensão na saida


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Neste trabalho foram abordados vários tópicos referentes
a motores de corrente continua, esta a se falar de
conceitos gerais como o que é uma corrente continua o
que é um motor eléctrico e uma maquina CC.
Essas maquinas, como visto tem uma certa velocidade no
caso do rotor, ha necessidade da velocidade ser
controlada, conclui-se que podemos simplesmente
controlar a tensão de alimentação e consequentemente
podemos ter a velocidade desejada no rotor.

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