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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG


PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA - PROINFRA
DIRETORIA DE OBRAS - DOB
FURG Av. Itália, km 8 – Campus Carreiros – Rio Grande-RS – CEP 96201-900
Fone: (53) 3233.5260 / e-mail: diretoria.obras.secretaria@furg.br

MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE REDE DE GASES ESPECIAIS
E GLP

Centro Tecnológico – Unidade Bom Princípio

CAMPUS SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA

Eng. Mecânico Roger Oliveira de Carvalho


CREA:RS163569
Centro Tecnológico – Campus SAP – Unidade Bom Princípio – FURG

I. DADOS CADASTRAIS

Razão Social: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG


Nome Fantasia: FURG
Endereço: Av. Itália, km 08, s/n°
CNPJ: 94.877.586/0003-82
Universidade Federal do Rio Grande – Campus Carreiros

II. MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DA REDE DE GASES ESPECIAIS E GLP

Este memorial descritivo refere-se ao Projeto de Rede de Gases Especiais e GLP


do Centro Tecnológico do Campus Santo Antônio da Patrulha da FURG – Unidade Bom
Princípio. O prédio localiza-se à Rua Coronel Francisco Borges de Lima, em Santo
Antônio da Patrulha – RS.

ÁREA DE INTERVENÇÃO

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1. PROJETOS E ANEXOS

Projeto de Rede Gases Especiais e GLP:


Prancha 01: Planta Baixa;

Prancha 02: Cortes, Fachadas de Detalhes de Instalação;

Prancha 03: Vistas 3D;

1.1. Detalhamento Complementar

Qualquer detalhamento complementar será elaborado pela CONTRATADA, com


o acompanhamento do projetista e da fiscalização DOB/PROINFRA.

Não será admitida nenhuma modificação nos desenhos originais dos projetos,
bem como nas suas discriminações técnicas. Nenhuma alteração do projeto será
executada sem autorização do contratante e dos autores do projeto. As alterações
sugeridas pelo executante serão acompanhadas de orçamento para autorização por
parte da DOB/PROINFRA.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1. Planejamento da Obra

Na execução dos trabalhos, a contratada observará rigorosamente o projeto


global, os detalhes existentes e as orientações dos fabricantes dos produtos que não se
encontrem especificados neste Memorial Descritivo.

As obras serão executadas de acordo com o cronograma de execução, devendo


a CONTRATADA, sob a coordenação da Fiscalização e em conjunto com a Equipe da
DOB-PROINFRA, definir um plano de obras coerente com os critérios de segurança,
normas e recomendações de fabricação.

A CONTRATADA deverá observar o local onde será executada a obra e traçar a


melhor estratégia para a distribuição dos equipamentos no local, entrada de veículos e
materiais, em conjunto com a fiscalização.

Antes do início das obras, o engenheiro ou arquiteto responsável, e o


mestre de obras da empresa deverão, obrigatoriamente, realizar uma reunião com
os projetistas e fiscais da DOB/PROINFRA.

2.1.1. Transporte de materiais e equipamentos

O transporte de materiais (inclusive os restos a serem descartados) e


equipamentos necessários para a execução da obra ou serviço será de responsabilidade
da CONTRATADA.

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2.1.2. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

Em todas as etapas da obra deverão ser fornecidos e instalados os


Equipamentos de Proteção Coletiva que se fizerem necessários no decorrer das diversas
etapas da obra, de acordo com o previsto na NR-18 da Portaria nº 3214 do Ministério do
Trabalho, bem como demais dispositivos de segurança necessários.

Ressalta-se a exigência de extintor(es) conforme a classificação de incêndio.

A SEGURANÇA DO CANTEIRO E DOS FUNCIONÁRIOS FICARÁ EXCLUSIVAMENTE A


CARGO DA CONTRATADA.

2.1.3. Administração Local

2.1.3.1. Equipamentos de Proteção Individual

Deverão ser fornecidos todos os Equipamentos de Proteção Individuais


necessários e adequados ao desenvolvimento de cada tarefa nas diversas etapas da
obra, conforme previsto na NR-08 e NR-18 da Portaria nº 3214 do Ministério do
Trabalho, bem como demais dispositivos de segurança necessários. A contratada deverá
apresentar periodicamente cópia da relação de materiais entregues, com identificação e
assinatura de recebimentodos trabalhadores para controle da fiscalização.

2.1.3.2. Uniformes Individuais

Deverão ser fornecidos aos funcionários uniformes (calça, camiseta e jaqueta)


com o nome da empresa. Este item está contemplado na composição de custos do item
“administração local” da planilha orçamentária.

2.1.3.3. Chefia da Obra – Responsável Técnico

A empresa CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras um engenheiro (a)


mecânico (a) pleno por um período mínimo de duas horas diárias. Será desenvolvida
uma agenda que vincule a permanência do engenheiro(a) mecânico a visitas agendadas
da fiscalização, sem prejuízo de visitas a serem feitas sem agendamento, quando a
fiscalização se dirigirá ao mestre da obra.

2.1.3.4. Mestre de Obras

A empresa CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras um mestre de


obras em turno integral, capaz de discutir e definir pequenos ajustes da obra com o
fiscal.
Este item está contemplado na composição de custos do item “administração local”
da planilha orçamentária.

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2.1.4. Anotação ou Registro de Responsabilidade Técnica

A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA ou RRT do CAU do responsável


técnico pela obra, referente à execução da obra ou serviço, com a respectiva taxa
recolhida, no início da obra.

2.2. Amostras

A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da Fiscalização amostras dos


materiais e/ou acabamentos a serem utilizados na obra, podendo ser danificadas no
processo de verificação.

Quaisquer ônus financeiros referentes a prazos, decorrentes da não aceitação


de materiais pela fiscalização técnica da FURG, correrão por conta da CONTRATADA.

2.3. Assistência técnica

Perante à fiscalização a CONTRATADA será representada pelo seu técnico


responsável, engenheiro ou arquiteto, legalmente habilitado para trabalhar no estado do
Rio Grande Grande do Sul.

Após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento


definitivo, a CONTRATADA deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à
solução das imperfeições detectadas na vistoria final, bem como as surgidas neste
período, independente de sua responsabilidade civil.

2.4. Discrepâncias, Prioridades e Interpretações

Em caso de divergências entre o contido no Memorial Descritivo e nos desenhos


dos projetos, prevalecerá sempre o primeiro. Em caso de divergência entre o contido no
Memorial Descritivo e o especificado na planilha de orçamento, prevalecerá sempre o
primeiro. Em caso de divergências de medidas entre os projetos e a situação “in loco”
prevalecerá sempre a medida real.

Se houver alguma divergência entre as especificações, planilhas de


orçamento e projetos deverão ser consultados o contratante e o projetista antes de
qualquer execução de serviços.

2.5. Visita Técnica

Todos os proponentes para execução da obra, aqui referenciada apenas como


CONTRATADA devem, obrigatoriamente, incorporar à proposta comercial, declaração de
visita e total conhecimento das condições atuais do local de construção, objeto
desta licitação, em conformidade com o art. 30, III, da Lei nº 8.666/93.
Na execução dos trabalhos, A CONTRATADA deverá observar rigorosamente o
projeto global, os detalhes existentes e as recomendações dos fabricantes dos produtos
que não se encontrem especificadas quanto à aplicação neste caderno de
especificações.

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2.6. Documentos fornecidos no CD

O projeto em anexo é orientativo e serve para identificar todos os detalhes e


pormenores construtivos da edificação.
É dever e responsabilidade da CONTRATADA tomar ciência e analisar todos
os arquivos digitais fornecidos no CD que compõe o processo de licitação.
Nele estão contidos o presente Caderno de Especificações com seus anexos em
formato “pdf”1 ou “dwg” (Projeto de Rede de Gases Especiais e GLP e Planilha de
Quantitativo).
É dever e responsabilidade da contratada proceder a LEITURA E REVISÃO de
TODOS os documentos anexos para participar do processo licitatório.

OBS.: SERÁ EXIGIDO PELA FISCALIZAÇÃO - COMO REQUISITO PARA INÍCIO


DA OBRA - A APRESENTAÇÃO DE TODAS AS PLANTAS E ESPECIFICAÇÕES
IMPRESSAS PARA CONFERÊNCIA E CARIMBO DA FISCALIZAÇÃO. ESTAS PLANTAS
DEVERÃO ESTAR CONSTANTEMENTE NO CANTEIRO DE OBRAS.

1Pode ser aberto no software Acrobact Reader disponível em http://www.adobe.com/br/.

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3. REDE DE GASES ESPECIAIS E GLP

3.1. Observações Gerais

Este memorial tem o objetivo de apresentar as diretrizes necessárias para a


intalação da rede canalizada de gases especiais (hélio, hidrogênio, nitrogênio, argônio,
acetileno, óxido nitroso, ar comprimido e ar sintético) e GLP nos laboratórios do Centro
Tecnológico da Unidade Bom Princípio, localizado no Campus da FURG em Santo
Antônio da Patrulha – RS.
A execução de todos os serviços descritos neste memorial deverá atender a
legislação vigente e as orientações das normas brasileiras pertinentes, bem como seguir
os princípios da boa técnica da Engenharia.
Os materiais necessários para a instalação dos serviços deverão ser
comprovadamente de primeira qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações
descritas em projeto.
O projeto apresentado não poderá ser modificado, salvo em caso de autorização
dos seus respectivos autores.

3.2. Normas e Orientações

Foram seguidas as recomendações das seguintes normas e entidades no


desenvolvimento do projeto:

• ABNT NBR 15526 – 2012: Redes de distribuição interna para gases


combustíveis em instalações residenciais e comerciais – Projeto e
execução;
• ABNT NBR 13523 – 2017: Central de gás liquefeito de petróleo – GLP;
• ABNT NBR 15358 – 2017: Rede de distribuição interna para gás
combustível em instalações de uso não residencial de até 400 kPa –
Projeto e execução;
• ABNT NBR 13206 – 2010: Tubo de cobre, leve médio e pesado, sem
costura, para condução de fluídos – Requisitos;
• ABNT NBR 12188 – 2003: Sistemas centralizados de oxigênio, ar, óxido
nitroso e vácuo para uso medicinal em estabelecimentos assistenciais de
saúde;
• Lei 6.514, NR-18 do Ministério do Trabalho;
• Catálogos técnicos dos fabricantes dos equipamentos dos laboratórios.

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3.3. Descrição Geral das Instalações

3.3.1. Rede de Gases

A rede canalizada de gases especiais e GLP deverá ser instalada conectando a


central de suprimento localizada no abrigo de gases aos laboratórios do Centro
Tecnológico.
A localização da central de gases (abrigo dos cilindros), os pontos de consumo e
o traçado previsto para as tubulações são apresentados nos desenhos do projeto.
A instalação da rede de gases atenderá os seguintes laboratórios:
• Laboratório 01: Laboratório de Síntese Orgânica Catalítica LSO [CAT];
• Laboratório 02: Laboratório de Produtos Naturais;
• Laboratório 03: Laboratório de Instrumentação: Solos, Produtos Naturais,
Eletroquímica, Alimentos, Síntese, Desenvolvimento de Tecnologias
Analíticas;
• Laboratório 04: Central de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologias
Analíticas e de Degradação de Compostos e Laboratório de Análise de
Resíduos e Contaminantes – LARCO;
• Laboratório 05: Laboratório de Desenvolvimento, Análise e Simulação de
Processos;
• Laboratório 06: Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Laboratório de
Análise de Alimentos;
• Laboratório 08: Laboratório de Análise Sensorial;
• Laboratório 09: Laboratório de Solos;
• Laboratório 10: Laboratório de Termodinâmica e Cinética de Processos
Degradativos (LTCPD).

O quadro a seguir apresenta um resumo dos pontos de consumo de gás por


laboratório, com a identificação dos equipamentos e seus requisitos (consumo previsto
de gás, pressão de trabalho e pureza mínima do gás).

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IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DOS LABORATÓRIOS


CONSUMO
PRESSÃO PUREZA MÍNIMA DO GÁS
LOCALIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO PONTO DE GÁS ESTIMADO DE
[MPa] [FONTE: CATÁLOGOS]
GÁS

INDEFINIDO + 1 PONTO DE NITROGÊNIO -x- 0,48 - 0,62 99,999 %


LABORATÓRIO 01
1 BICO DE BUNSEN 1 PONTO DE GLP 50 g/h 5,0 kPa -x-

LABORATÓRIO 02 3x BICO DE BUNSEN 3 PONTOS DE GLP 3x 50 g/h 5,0 kPa -x-

1 PONTO DE ACETILENO 9,0 l/min 0,09 +/- 0,01 99,8 %


EQUIPAMENTO 01:
ESPECTRÔMETRO DE 1 PONTO DE ÓXIDO NITROSO 12,5 l/min 0,35 (+/- 0,03) 98 %
LABORATÓRIO 03
ABSORÇÃO ATÔMICA 1 PONTO DE AR COMPRIMIDO 17,5 l/min 0,35 (+/- 0,03) -x-
(MODELO AA-7000)
1 PONTO DE ARGÔNIO 3,5 l/min 0,35 (+/- 0,03) -x-
1 PONTO DE HIDROGÊNIO -x- 0,09 +/- 0,01 99,999 %
EQUIPAMENTO 02:
LABORATÓRIO 03 (MODELO CLARUS 400 GC) 1 PONTO DE NITROGÊNIO -x- 0,48 - 0,62 99,999 %
1 PONTO DE AR SINTÉTICO -x- 0,35 (+/- 0,03) -x-
1 PONTO DE HIDROGÊNIO -x- 0,48 - 0,62 99,999 %

EQUIPAMENTO 03: 1 PONTO DE NITROGÊNIO -x- 0,35 (+/- 0,03) -x-


LABORATÓRIO 03 (MODELO CLARUS 600 MS) 1 PONTO DE AR SINTÉTICO -x- 0,35 (+/- 0,03) -x-
1 PONTO DE HÉLIO -x- 0,55 - 0,68 99,9995 %

LABORATÓRIO 05 4x BICO DE BUNSEN 4 PONTOS DE GLP 4x 50 g/h 5,0 kPa -x-

EQUIPAMENTO:
LABORATÓRIO 06 (INDEFINIDO) 6 PONTOS DE GLP -x- -x- -x-

LABORATÓRIO 07 4x BICO DE BUNSEN 4 PONTOS DE GLP 4x 50 g/h 5,0 kPa -x-

INDEFINIDO + 1 PONTO DE ARGÔNIO 7,0 l/min 4,9 99,997 %


LABORATÓRIO 08
2 BICO DE BUNSEN 2 PONTOS DE GLP 2x 50 g/h 5,0 kPa -x-

EQUIPAMENTO: 2 PONTOS DE NITROGÊNIO -x- 0,48 - 0,62 99,999 %


LABORATÓRIO 09 (INDEFINIDO) 2 PONTOS DE GLP -x- -x- -x-

LABORATÓRIO 10 2x BICO DE BUNSEN 2 PONTOS DE GLP 2x 50 g/h 5,0 kPa -x-

As figuras 1 e 2 mostram uma visão tridimensional da rede de gases projetada,


sendo a figura 1 uma representação da central de gases onde serão posicionados os
cilindros. A figura 2 é uma representação da instalação no Laboratório 03.

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Figura 1 – vista 3D da central de gases

Figura 2 - vista 3D da rede de gases no laboratório 03

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a. Hélio 6.0- (He)


A rede de gás hélio será utilizada para atender o laboratório 03, com posto de
consumo para o equipamento Clarus 600 MS.
O hélio é um gás não inflamável e não tóxico. Deverá ter pureza mínima de
99,9995%.
A instalação será constituída de uma central composta por bloco manifold com
troca manual para 02 cilindros, válvula reguladora de pressão de duplo estágio e purga
de linha.
A interligação do cilindro de gás ao bloco manifold deverá ser realizada por
chicote espiralado ou mangueira flexível de aço inoxidável.
A rede canalizada deverá ser executada com tubulação de aço inoxidável 316
sem costura, com diâmetro OD 1/4”. A união das tubulações deverá ser executada por
conexões de passagem reta em aço inoxidável do tipo dupla anilha (padrão Swagelok).
O posto de consumo será composto por regulador de pressão de simples
estágio, com ajuste fino de pressão.

b. Hidrogênio 5.0 Analítico- (H2)


A rede de hidrogênio será utilizada para atender o laboratório 03, com postos
de consumo para os equipamentos Clarus 400 GC e Clarus 600 MS.
O hidrogênio é um gás inflamável. Deverá ter pureza mínima de 99,999%.
A instalação será constituída de uma central composta por bloco manifold com
troca manual para 02 cilindros, válvula reguladora de pressão de duplo estágio e purga
de linha. Todo o conjunto deverá ser de aço inoxidável (painel e válvulas).
A interligação do cilindro de gás ao bloco manifold deverá ser realizada por
chicote espiralado ou mangueira flexível de aço inoxidável
A rede canalizada deverá ser executada com tubulação de aço inoxidável 316
sem costura, com diâmetro OD 1/4”. A união das tubulações deverá ser executada por
conexões de passagem reta em aço inoxidável do tipo dupla anilha (padrão Swagelok).
O posto de consumo será composto por regulador de pressão de simples
estágio, com ajuste fino de pressão.

c. Nitrogênio 5.0 Analítico - (N2)


A rede de nitrogênio será utilizada para atender os laboratórios 01, 03 e 09.
No laboratório 03, os postos de consumo serão para os equipamentos Clarus
400 GC e Clarus 600 MS.
O nitrogênio é um gás não inflamável. Deverá ter pureza mínima de 99,999%.
A instalação será constituída de uma central composta por bloco manifold com
troca manual para 02 cilindros, válvula reguladora de pressão de duplo estágio e purga
de linha. Todo o conjunto deverá ser de aço inoxidável (painel e válvulas).
A interligação do cilindro de gás ao bloco manifold deverá ser realizada por
chicote espiralado ou mangueira flexível de aço inoxidável

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A rede canalizada deverá ser executada com tubulação de aço inoxidável 316
sem costura, com diâmetro OD 1/4”. A união das tubulações deverá ser executada por
conexões de passagem reta em aço inoxidável do tipo dupla anilha (padrão Swagelok).
O posto de consumo será composto por regulador de pressão de simples
estágio, com ajuste fino de pressão.

d. Argônio 5.0 Analítico - (Ar)


A rede de argônio será utilizada para atender os laboratórios 03 e 08.
No laboratório 03, o posto de consumo será para o espectrofotômetro de
absorção atômica.
O argônio é um gás não-inflamável. Deverá ter pureza mínima de 99,997%.
A instalação será constituída de uma central composta por bloco manifold com
troca manual para 02 cilindros, válvula reguladora de pressão de duplo estágio e purga
de linha. Todo o conjunto deverá ser de aço inoxidável (painel e válvulas).
A interligação do cilindro de gás ao bloco manifold deverá ser realizada por
chicote espiralado ou mangueira flexível de aço inoxidável
A rede canalizada deverá ser executada com tubulação de aço inoxidável 316
sem costura, com diâmetro OD 1/4”. A união das tubulações deverá ser executada por
conexões de passagem reta em aço inoxidável do tipo dupla anilha (padrão Swagelok).
O posto de consumo será composto por regulador de pressão de simples
estágio, com ajuste fino de pressão.

e. Acetileno 2.8 Absorção Atômica - (C2H2)


A rede de acetileno será utilizada para atender o laboratório 03.
No laboratório 03, o posto de consumo será para o espectrofotômetro de
absorção atômica.
O acetileno é um gás inflamável. Deverá ter pureza mínima de 99,8%.
A instalação será constituída de uma central composta por bloco manifold com
troca manual para 02 cilindros, válvula reguladora de pressão de duplo estágio e purga
de linha. Todo o conjunto deverá ser de aço inoxidável (painel e válvulas).
A interligação do cilindro de gás ao bloco manifold deverá ser realizada por
chicote espiralado ou mangueira flexível de aço inoxidável
A rede canalizada deverá ser executada com tubulação de aço inoxidável 316
sem costura, com diâmetro OD 1/4”. A união das tubulações deverá ser executada por
conexões de passagem reta em aço inoxidável do tipo dupla anilha (padrão Swagelok).
O posto de consumo será composto por regulador de pressão de simples
estágio, com ajuste fino de pressão.
Deverá ser instalada uma válvula anti-retrocesso de chamas, equipada com filtro
sinterizado em aço inoxidável na saída do regulador de posto como medida de
prevenção à ocorrência de retro-combustão, conforme disposto na NR-18 do Ministério
do Trabalho.

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f. Óxido Nitroso Grau Industrial 2.5 - (N2O)


A rede de óxido nitroso será utilizada para atender o laboratório 03.
No laboratório 03, o posto de consumo será para o espectrofotômetro de
absorção atômica.
O óxido nitroso é um gás não-inflamável, não tóxico e oxidante. Deverá ter
pureza mínima de 98%.
A instalação será constituída de uma central composta por bloco manifold com
troca manual para 02 cilindros, válvula reguladora de pressão de duplo estágio e purga
de linha. Todo o conjunto deverá ser de aço inoxidável (painel e válvulas).
A interligação do cilindro de gás ao bloco manifold deverá ser realizada por
chicote espiralado ou mangueira flexível de aço inoxidável.
A rede canalizada deverá ser executada com tubulação de aço inoxidável 316
sem costura, com diâmetro OD 1/4”. A união das tubulações deverá ser executada por
conexões de passagem reta em aço inoxidável do tipo dupla anilha (padrão Swagelok).
O posto de consumo será composto por regulador de pressão de simples
estágio, com ajuste fino de pressão.

g. Ar Comprimido Industrial
A rede de ar comprimido industrial será utilizada para atender o laboratório 03.
Será composta por uma rede canalizada interligando um compressor isento de
óleo (não incluso no escopo do projeto) a 1 ponto de consumo.
O posto de consumo será para o espectrofotômetro de absorção atômica.
A instalação deverá ser constituída de um conjunto compressor e filtro secador
de ar e da rede de distribuição e seus postos de consumo conforme apresentado no
projeto.
A tubulação será suportada por abraçadeiras específicas para esta finalidade.
A rede canalizada deverá ser executada com tubulação de aço inoxidável 316
sem costura, com diâmetro OD 1/4”. A união das tubulações deverá ser executada por
conexões de passagem reta em aço inoxidável do tipo dupla anilha (padrão Swagelok).

h. Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)


A rede de GLP será utilizada para atender os laboratórios 01, 02, 05, 06, 07, 08,
09 e 10.
O GLP é um combustível formado pela mistura de dois gases: propano e butano.
O GLP não é corrosivo nem poluente. Também não é tóxico, mas se inalado em grande
quantidade produz efeito anestésico. Em seu estado natural o GLP é inodoro. No
entanto, um cheiro característico é adicionado a ele para que um eventual vazamento
possa ser identificado mais facilmente.
A rede canalizada deverá ser executada com tubulação rígida de cobre sem
costura, classe A, com diâmetro de 15 mm (1/2”). A união das tubulações deverá ser
executada por processo de soldagem oxiacetilênica com adição de solda prata pureza
mínima 45%. A estanqueidade da rede deverá ser feita com nitrogênio a 980 kPa (10
kgf/cm²) no período de 24 h, devendo ser emitido relatório do teste de estanqueidade.

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A tubulação será suportada por abraçadeiras específicas para esta finalidade.


A Central de Gás com cilindros P-45 (45 Kg) será composta de 2 baterias de
cilindros para armazenamento de gás, tubulação de interligação dos cilindros e
regulador de 1º estágio. A Central de GLP deverá ser subdividida em duas baterias:
• Uma que deve estar em uso;
• Outra na reserva para evitar qualquer problema de continuidade da
Central.
Deverão ser instalados na saída das centrais de cilindros (duas unidades), as
quais serão compostas de bloco central, chicotes flexíveis e regulador de pressão que
permita uma vazão máxima de 12 kg/hora e pressão de saída 2,8 kpa, roscas 7/8” (E)
esquerda, para operação de 02 cilindros P-45, alternadamente.

3.3.2. Ventilação Mecânica – Exaustão

Deverá ser instalado um sistema de ventilação mecânica no laboratório 03, para


exaustão do calor e eventual gás nocivo liberado no espectrofotômetro de absorção
atômica.

O sistema de ventilação mecânica será formado pelos seguintes elementos:

• Coifa de captação e duto ø200 mm, construídos em aço inox;


• Ventilador helicocentrífugo ø250 mm para instalação em linha, com
motor monofásico - 220V;
• Veneziana indevassável para instalação na porta do laboratório.

O acionamento do sistema de ventilação será do tipo manual, através de


interruptor on / off.
A figura 4 presenta uma visão 3D do sistema projetado.

Figura 3 - sistema de ventilação mecânica projetado

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3.4. Especificações Técnicas

Na sequência são apresentadas as principais características técnicas e


construtivas dos elementos especificados no projeto.

3.4.1. Tubulações e Conexões

As tubulações de gases serão aparentes e deverão receber identificação


individual em toda sua extensão, com o seu nome e cor conforme padrão ABNT e seta
indicativa de direção de fluxo.

Boas práticas de manuseio podem reduzir substancialmente arranhões e


proteger o bom acabamento superficial dos tubos.
• Os tubos nunca devem ser puxados para fora de um amarrado de tubos
ou arrastados sobre uma superfície áspera.
• Os cortadores de tubos ou serras devem ser afiados. Não faça cortes
fundos em cada giro do cortador ou golpe da serra.
• As extremidades dos tubos devem ser isentas de rebarbas. Isto ajuda a
assegurar que o tubo passará pelas anilhas sem danificar a borda de
vedação da mesma.

Na sequência são especificadas as características mínimasdas tubulações da


rede de gases.

3.4.1.1. Gases Especiais

A rede canalizada dos gases especiais (hélio, hidrogênio, nitrogênio, argônio,


acetileno, óxido nitroso, ar sintético e Ar Comprimido) deverá ser executada com
tubulação de aço inoxidável 316, padrão OD. Os tubos deverão ter diâmetro 1/4” OD.
A norma OD (outside diameter) refere-se a tubos de diâmetro externo que
provém da medida de 1 polegada (=25,40 mm), de formato redondo.
A tubulação deverá ser do tipo sem costura, com acabamento escovado e
polimento externo.
A união das tubulações deverá ser executada por conexões do tipo dupla anilha
(padrão Swagelok).
Abaixo as características da tubulação especificada no projeto:
• Tubo OD:............................................................................................1/4”
• Parede do tubo (espessura mínima):............................................0,89 mm
• Peso específico:.........................................................................0,12 kg/m
• Pressão de trabalho:..................................................35,16 MPa (5100 PSI)
• Comprimento nominal da tubulação:...................................................6 m
Referência: código SS-T4-S-053-6ME, da Swagelok Brasil.
A figura 2 apresenta a tabela com as características dos tubos de aço inoxidável
utilizados como referência no projeto.

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Figura 4 - tabela da tubulação de aço inox [fonte: Swagelok]

3.4.1.2. GLP

A rede canalizada de GLP deverá ser executada com tubos de cobre sem
costura, classe A, com diâmetros de 15 mm (1/2”) e 22 mm (3/4”).
Abaixo as características da tubulação especificada no projeto:
• Material do tubo:..............................................................................cobre
• Classe de pressão:...................................................................................A
• Parede do tubo (espessura mínima):............................................0,80 mm
• Pressão máxima de serviço:.........................................................5,24 MPa
• Têmpera:............................................................................................duro
• Comprimento nominal da tubulação:...................................................5 m

a. Orientações para Transporte, Armazenagem e Instalação da Tubulação


• Os tubos deverão ser armazenados em locais limpos e com boa
ventilação;
• Evitar que os tubos e conexões sejam armazenados em contato direto
com o solo. Prever a estocagem em prateleiras de madeira;
• Os tubos de cobre não devem ficar em contato direto com outros metais
que não sejam de cobre e suas ligas;
• A tubulação não deverá entrar em contato com produtos químicos;
• Evitar choques mecânicos nos tubos durante o transporte e
armazenamento;
• Somente remover os tampões protetores no momento da intalação;
• NUNCA utilizar a tubulação de cobre como aterramento das instalações
elétricas;

b. Orientações Gerais para Instalação


• Dentro do abrigo deverá ser instalado o regulador de primeiro estágio
que deve reduzir a pressão dos botijões para 150 kPa;
• A instalação da Central deve permitir o reabastecimento de GLP (troca de
botijões) sem interrupção de fornecimento de gás;

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• Os recipientes e os dispositivos de regulagem inicial da pressão do GLP


não devem ficar em contato com a terra, nem estarem localizados em
locais sujeitos a temperaturas excessivas ou acúmulo de água de
qualquer origem.
• Na central de GLP, é expressamente proibida a armazenagem de qualquer
tipo de material, bem como outra utilização diversa da instalação.
• As placas de sinalização deverão ser com letras não menores que 50 mm
de altura, em quantidade tal que possibilite a visualização de qualquer
direção de acesso à central de GLP com os seguintes dizeres: PERIGO,
INFLAMÁVEL, PROIBIDO FUMAR.

3.4.2. Painél para Central de Gases

A instalação será constituída de um painel simples formado por bloco manifold


com troca manual para 02 cilindros, válvula reguladora de pressão de duplo estágio e
purga de linha. Todo o conjunto deverá ser de aço inoxidável (painel e válvulas).
A interligação do cilindro de gás ao bloco manifold deverá ser realizada por
mangueira flexível ou chicote espiralado em aço inoxidável.
Abaixo as características do painel para a central de gases especificado no
projeto:
• Material das válvulas:....................................................................aço inox
• Válvula reguladora de pressão:.............................................duplo estágio
• Pressão máxima de entrada:............................................21 MPa (210 bar)
• Pressão máxima de saída:................................................1,2 MPa (12 bar)
• Válvula de bloqueio:..............................................................................01
• Válvula de purga:...................................................................................01

Referência: modelo UMF-1202 I da UMF gascontrol

Figura 5 - painel simples para central de gases [fonte: UMF GasControl]

Nota: serão aceitos reguladores de qualquer marca e modelo, desde que


atendam as especificações técnicas descritas neste Caderno de Encargos e nos
desenhos do projeto.

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Figura 6 - sugestão de instalação da central simples[fonte: UMF GasControl]

3.4.3. Postos de Consumo

Cada posto de consumo terá um regulador de pressão de simples estágio, com


ajuste fino de pressão. Corpo e diafragma em aço inox. Entrada lateral.
Abaixo as características do regulador de posto especificado no projeto:
• Conexão de entrada:.............................................................1/4” anilhada
• Conexão de saída:........................................................................1/8” OD
• Pressão de entrada:..........................................................3,0 Mpa (30 bar)
• Pressão de saída:...............................................................0,9 Mpa (9 bar)

Referência: modelo UMF-453 I da UMF gascontrol

Figura 7 – regulador de pressão do posto de consumo [fonte: UMF GasControl]

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3.4.4. Unidade de Ventilação

Utilizado no sistema de exaustão de ar do laboratório 03. Ventilador com rotor


helicocentrífugo (fluxo misto), duas velocidades de rotação, com caixa de bornes
externa e corpo motor desmontável.

Figura 8 - ventilador com rotor hellicocentrífugo [fonte: Soler & Palau]

a. Características Gerais

Vazão Pressão Estática Ø duto Alimentação Elétrica


Identificação
[m³/h] Disponível [Pa] [mm] (consumo nominal)
1F – 220V – 60 Hz
UV-01 900 mínimo 140 250
(160 W)

b. Características Construtivas

Carcaça: Construída em chapa de aço com tratamento contra corrosão


(galvanização a fogo e pintura epóxi).

Hélice: De fluxo misto. Construída em alumínio. Deverá ser balanceada estática


e dinamicamente.

Mancais e Rolamentos: Os rolamentos deverão ser de esferas com lubrificação


permanente.

Motor: de 02 velocidades; protetor térmico tipo PTC.

Acionamento: Através de interruptor manual on/off. A figura abaixo ilustra um


esquema elétrico de acionamento do ventilador (fonte: adaptado do catálogo da linha
Habitat da Soler & Palau).

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Referência: Modelo TD-1000/250 Mixvent da Soler & Palau; modelo AT 250 da


Airfanou equivalente técnico.

3.4.5. Veneziana Indevassável (VRP)

Deverá ser instalada uma veneziana indevassável na porta do laboratório 03


para permitir a reposição do ar exaurido pelo sistema de ventialação mecânica
(exaustão).
Construída em alumínio anodizado, com contra-moldura e com aletas fixas
horizontais em “V”.

Figura 9 - veneziana indevassável [fonte: Tropical]

Referência: Modelo AGS-T da Trox (425x325 mm); modelo VSH-2M da Tropical


(400x300 mm) ou equivalente técnico.

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5. DISPOSIÇÕES FINAIS

São de responsabilidade da Contratada todos os serviços que se façam


necessários, bem como conferir todas as medidas no local da obra para a perfeita
execução dos serviços.

Os materiais e serviços ficarão sujeitos à fiscalização da DOB / PROINFRA, que


poderá a qualquer tempo rejeitá-los se os julgar de qualidade inferior, bem como exigir
atestado de qualidade dos mesmos, ficando os custos por conta da Contratada.

Qualquer dúvida a respeito dos materiais ou procedimentos deverá ser


esclarecida junto a PROINFRA-FURG, antes do início da obra. Qualquer alteração que se
julgar necessária deverá ser consultada previamente a DOB/PROINFRA, necessitando
para tanto, a autorização da mesma por escrito.

5.1. Projeto Conforme Construído (“as built”)

Os desenhos “as built” (como construído) deverão ser elaborados tendo como
base os projetos executivos entregues pela FURG no início da execução dos serviços.

Após a conclusão da obra, a CONTRATADA DEVERÁ fornecer o “as built” de


todos os projetos executados, estes deverão representar fielmente o objeto construído,
com registros em relatório das alterações possivelmente autorizadas, pela fiscalização,
no momento da execução da obra.

Todos os documentos/desenhos finais a serem emitidos pela CONTRATADA


deverão, após devidamente APROVADOS pela FISCALIZAÇÃO, serem enviados em:

- mídia digital (arquivo .dwg, arquivo .doc e .pdf) em CD ou DVD com


capacidade compatível com o tamanho dos arquivos;

- papel, 01 cópia, devendo apresentar assinatura do profissional responsável


pelo projeto “as built” com identificação de registro profissional (CREA/CAU), bem como
a taxa de responsabilidade técnica recolhida.

5.2. Reprografia

Todas as cópias plotadas, heliográficas e xerográficas dos memoriais, plantas,


anexos e dos demais documentos do Projeto, necessárias ao desenvolvimento das obras
serão por conta do Executante.

Todas as cópias dos projetos utilizados no canteiro de obras deverão ser


previamente carimbadas na DOB/PROINFRA.

O executante deverá efetuar estudo das plantas, memoriais e outros


documentos que compõe o Projeto. Em caso de contradição, omissão ou erro deverá
comunicar ao Contratante para que seja feita a correção.

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5.3. Limpeza da Obra

A obra deverá ser entregue limpa, para que a Fiscalização efetue o recebimento
da mesma. Entulhos, ferramentas e sobras de material deverão ser removidos pela
construtora.

Todos os pisos deverão ser totalmente limpos, e todos os detritos que ficarem
aderentes deverão ser removidos, sem danos às superfícies. Durante a limpeza da obra,
deve-se ter o cuidado de vedar todos os ralos para que os detritos provenientes da
limpeza não venham a obstruí-los posteriormente.

A obra somente será considerada concluída e pronta para a entrega, após a


verificação da execução de todos os itens deste memorial. Todas as instalações deverão
ser testadas e estar em perfeitas condições de uso.

5.4. Recebimento Provisório

Quando as obras e serviços contratados ficarem inteiramente concluídos, de


perfeito acordo com o contrato, será lavrado um Termo de Recebimento Provisório,
assinado entre a CONTRATANTE ea CONTRATADA.

5.5. Recebimento Definitivo

O Termo de Recebimento Definitivo das obras e serviços será lavrado conforme


prazo e condições estabelecidos no contrato de Construção.

Os serviços somente serão considerados recebidos pela Fiscalização após o


recebimento dos itens mencionados em contrato e dos "As built" relativos a todos os
projetos da obra.

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