O Que é Literatura?
- Utiliza figuras de linguagem e outros recursos
Trata-se de uma manifestação artística, onde a
matéria prima são as palavras.Os textos literários
provocam sensações e produzem efeitos estéticos
os quais nos fazem entender melhor nós
mesmos,nossas ações bem como a sociedade em
que vivemos. Segundo o crítico literário Afrânio
Coutinho:"A Literatura é, assim, a vida, parte da vida,
não se admitindo possa haver conflito entre uma e
outra. Através das obras literárias, tomamos contato
com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a
todos os homens e lugares, porque são as verdades
da mesma condição humana". Para o filósofo Grego
Aristóteles, um dos primeiros a focar nos estudos
sobre essa arte: "A Arte literária é mimese (imitação),
é a arte que imita pela palavra". O conceito de
literatura foi se ampliando e englobando diversos
textos e gêneros literários que hoje conhecemos. A
literatura apresenta recriações da realidade
produzidas de maneira artística, ou seja, que possui
um valor estético, em que o autor utiliza das palavras
figuradas para oferecer mais subjetividade e
sentimentos.
Sentido Denotativo
É o uso de um termo no sentido literal.Ex: Ao
pensarmos em joia, logo nos vem ao pensamento
uma pedra preciosa ou algo semelhante.
- Palavra com significação restrita
- Palavra com sentido comum do dicionário
- Palavra usada de modo automatizado
- Linguagem comum
Sentido Conotativo
É o uso de um termo em seu sentido figurado.Ex: Ao
caracterizar alguém como uma pessoa"joia", houve
uma transferência de sentido facilmente
compreensível, mas inadequada para um concurso.
- Palavra com significação ampla
- Palavras cujos sentidos extrapolam o sentido
comum
- palavra usada de modo criativo
- linguagem rica e expressiva
Texto Literário
Possui uma função estética, tendo como principal
objetivo o entretenimento do leitor, visando
despertar sentimentos e emoções no leitor. Sua
linguagem conotativa e polissêmica, gerando uma
multiplicidade de interpretações (subjetiva). Neles, há
uma reflexão sobre a realidade, que leva a uma
recriação pessoal e subjetiva da realidade.
estilísticos, apresentado simbologia, beleza,
musicalidade e harmonia.
- São textos literários: os poemas; os romances; os
contos;as novelas; as lendas; as fábulas; as crônicas;
as peças de teatro; as letras de música...
Texto Não Literário
Possui uma função utilitária e referencial, tendo como
principal objetivo fornecer uma informação. Ele
utiliza uma linguagem denotativa e clara, criando
objetividade na transmissão da informação. Ele relata
fatos reais de forma impessoal e imparcial,não
havendo opiniões e juízos de valor sobre o
conteúdo do texto.
- Não utiliza figuras de linguagem e outros recursos
estilísticos.
- São textos não literário: as notícias; as
reportagens;as entrevistas; as cartas comerciais; os
artigos científicos; os livros didáticos; os manuais de
instrução, os dicionários; as enciclopédias; as
receitas de culinárias; as guias de beleza; as bulas de
remédios...
Texto Não Literário X Texto Literário
Não é possível delimitar de maneira tão rígida as
características de textos literários e não literários,
devido a toda pluralidade e complexidade da
linguagem escrita humana e dos modos como ela se
manifesta. Porém,em linhas gerais, pode se chegar a
seguinte sistematização, que serve como um breve
guia capaz de orientar didática mente parte do olhar
direcionado a linguagem utilizada.
Tipos de Sujeito
➔ Sujeito Determinado
Aparece explícito na oração, sendo identificável.
- Sujeito Simples
Possui apenas um núcleo e este vem exposto.
Exemplo: *Os homens* destroem a natureza.
- Sujeito Composto
Possui dois ou mais núcleos expressos na oração.
Exemplo: *a cegueira e a pobreza* lhe torturavam os
últimos dias de vida.
- Sujeito oculto ou Elíptico
Indicado pela desinência ou pelo contexto.Ex:
Fizemos todas as vontades deles.
- Sujeito Indeterminado
Esse tipo de sujeito não aparece na oração por ser
impossível determiná-lo,apesar disso, sabe-se que
existe. Exemplo: (verbo na terceira pessoa do plural)
Fizeram o trabalho. (verbo na terceira pessoa do
singular + se) Precisa-se de mão de obra
especializada.
- Sujeito de Infinitivo
Ocorre em períodos compostos em que o verbo de
uma oração é causativo (mandar, fazer, obrigar,
provocar, etc) ou sensitivo (ouvir, ver, sentir, etc), e
o verbo da outra oração se encontra no infinitivo.
Exemplo: Obrigou-nos a esperar por várias horas.
- Sujeito Oracional
Quando uma ou mais orações desempenham a ação
de sujeito da outra oração. Ex: Viajar é o melhor
presente para eles.
- Oração Sem Sujeito
Verbos fazer, ser ou haver quando indica tempo;
verbo indicando fenômeno da natureza; verbo haver
no sentido de existir. Exemplo: Há dois anos...
Tipos de Predicado
O predicado é termo da oração que se refere
diretamente ao sujeito, apresentando informações
sobre este, e também possui um elemento principal
(núcleo).
- Predicado Nominal
Indica estado ou qualidade, sendo constituído por
um verbo de ligação (verbo que indica estado) e o
predicativo do sujeito (complementa o sujeito
atribuindo-lhe uma qualidade)Há somente um núcleo,
caracterizado por um nome(substantivo ou
adjetivo), por exemplo: Alan está feliz (núcleo feliz).
Fiquei exausta! (núcleo: exausta). Ele continua
atencioso comigo. (núcleo: atencioso)
- Predicado Verbal
Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo,
que é um verbo nocional (verbo que indica uma
ação).Nesse caso, não há presença de predicativo do
sujeito, por exemplo: Nós caminhamos muito hoje.
(núcleo: caminhamos). Cheguei hoje de viagem
(núcleo: cheguei). O cliente perdeu os documentos.
(núcleo: perdeu).
- Predicado Verbo-Nominal
Indica estado ou qualidade, sendo constituído por
um verbo de ligação (verbo que indica estado) e o
predicativo do sujeito (complementa o sujeito
atribuindo-lhe uma qualidade). Há somente um
núcleo, caracterizado por um nome(substantivo ou
adjetivo) por exemplo: Alan está feliz (núcleo: feliz).
Fiquei exausta. (núcleo: exausta). Ele continua
atencioso comigo. (núcleo atencioso).
Tipos de Predicativo
Predicativo é o termo que atribui uma característica
do sujeito ou objeto.
- Predicativo do Sujeito
E o termo que exprime uma característica, qualidade,
estado ou modo de ser do sujeito. Entre a
predicativo e o sujeito,normalmente, há um verbo de
ligação. Pode acontecer, também de haver um Verbo
significativo, caso em que o predicado terá dois
núcleos - verbo e o nome - será chamado de
predicado verbo-nominal.
- Pode ser um adjetivo ou uma expressão com o
valor de um adjetivo.
- Localiza-se no predicado.
- Ex: Aquilo não foi história. Márcio chegou cansado
ao trabalho.
- Predicativo do Objeto
É um termo que se refere ao núcleo do objeto direto
ou indireto, caracterizando-o ou atribuindo-lhe um
estado. O predicativo do objeto, geralmente
acompanha os verbos julgar","achar","crer", "avaliar",
"avaliar", "apreciar", "supor", "considerar" ou "acreditar".
- Pode ser um adjetivo ou uma expressão com o
valor de um adjetivo.
- Localiza-se no predicado.
- Ocorre com os verbos transitivos diretos e com os
verbos transitivos indiretos (especialmente o verbo
"chamar")
- Ex: Juiz Considera causa perdida. Professora julga
análise de aluno improcedente.
Adjunto Adverbial
E o termo da oração que indica uma circunstância
(dando ideia de tempo,lugar, modo, causa, finalidade,
etc.). O adjunto adverbial pode ser expresso por:
1) Advérbio: O balão caiu (longe).
2) Locução Adverbial: O balão caiu (no mar).
3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.
Observação: Em alguns casos, as diferentes
possibilidades de interpretação dão origem a
orações sugestivas.
Classificação
a) Adjunto adverbial de causa: Elas tremiam(de frio)
b) Adjunto adverbial de companhia: Vivi (com Pedro)
por dois anos.
c) Adjunto adverbial de concessão: (Apesar do
orçamento), a festa foi maravilhosa
d) Adjunto adverbial de dúvida: (Talvez) a gente
planeje juntos a Viagem
e) Adjunto adverbial de fim: Todos os funcionários
esforçaram-se (para o sucesso do projeto).
f) Adjunto adverbial de instrumento: Pintei a parede
(com o pincel)
g) Adjunto adverbial de intensidade: Temos nos
esforçado (muito)
h) Adjunto adverbial de lugar: O espetáculo estreou
(em São Paulo).
i) Adjunto adverbial de meio: Voltamos (de carro)
para casa.
j) Adjunto adverbial de modo: A festa foi
organizada(cuidadosamente).
k) Adjunto adverbial de negação: (Não) assisti ao
filme todo.
l) Adjunto adverbial de tempo: A encomenda
chegará(amanhã)
m) Adjunto adverbial de assunto: O livro falava
(sobre a Segunda Guerra).
n) Adjunto adverbial de condição: A aprovação não
aconteceria (sem dedicação).
o) Adjunto adverbial de afirmação: (Sim), realmente
irei viajar.
p) Adjunto adverbial de conformidade: Realizou o
projeto (como combinado)
q) Adjunto adverbial de interesse: A dançarina
largou tudo (pelo espetáculo)
r) Adjunto adverbial de frequência: (Sempre) viajava
para lá.
Atenção: Essas são algumas classificações dos
adjuntos adverbiais. Há ainda várias outras que
dependem da natureza semântica que expressam
no enunciado.
Informação X Opinião
- Informação
- Fato.
- Compromisso com a verdade.
- Objetiva, veracidade, verdade concreta,
incontestável.
- Exemplo: o verão e a estação mais quente do ano.
- Opinião
- Posicionamento de alguém sobre o fato.
- Subjetiva, necessariamente há o ponto de vista do
autor sobre o assunto.
- Exemplo: eu acho que a vacina da gripe me deixa
gripado.
Notícia
É um texto informativo (cujo principal objetivo é
levar ao leitor espectador o conhecimento dos fatos,
sem a emissão de opiniões sobre eles). Possui
informatividade (capacidade do texto de transmitir
uma informação com clareza objetividade, permitindo
que seja entendida pelo maior número de leitores
possível. Possui grau mediano de informatividade, as
informações não devem ser nem muito óbvias - de
modo a causar o afastamento do leitor - nem muito
complexas - de modo que o público não as
compreenda.
- A notícia, reportagem e a nota são exemplos de
textos da esfera jornalística informativa.
- Estrutura
- Título, subtítulo, lead e corpo. Pode ainda
apresentar imagens, infográficos, legendas ou
outros elementos visuais.
- O lead corresponde ao primeiro parágrafo de uma
notícia, em que são respondidas algumas perguntas
consideradas básicas pelo Jornalismo: o que, quem,
quando, como, onde e por que.
- Nem sempre as notícias respondem às seis
perguntas nele, podendo estar espalhadas pelo
corpo do texto.
Linguagem
- São, em geral, redigidas de acordo com a
norma-padrão mas em alguns casos, dependendo
do suporte e do público-alvo, podem conter
elementos mais informais para atingir determinado
público.
- Imparcialidade.
Reportagem
Possui caráter informativo, que prezam pela
objetividade e informatividade. São textos de maior
extensão e que discorrerem com mais profundidade
sobre um assunto de relevância cultural,
politica,economia, social, etc.. Enquanto as notícias
são textos que relatam acontecimentos, as
reportagens discutem temas mais amplos e
recentes.
- Estrutura
Possui título, subtítulo, lead e corpo do texto,
podendo conter fotografias, gráficos, infográficos,
legendas,etc.
- Linguagem
Geralmente possui objetividade, clareza e
imparcialidade. Vale ressaltar que essa característica
se dá sempre em função do leitor e público-alvo.
Artigo de Opinião
São textos no meio jornalístico e que apresentam a
opinião de uma pessoa acerca de variados assuntos.
Possui função argumentativa e delimita um
determinado tema de interesse coletivo sobre o qual
a visões de mundo diferenciadas.
- Estrutura
Possui introdução, desenvolvimento e conclusão,
presumindo sempre a apresentação de uma tese, ou
seja, uma proposta sobre o tema que será debatido
e defendido por meio de exposição de argumentos.
- Linguagem
Possui uma linguagem subjetiva e persuasiva. São
usados argumentos de autoridade,alusão histórica,
dados estatísticos, citações, contra argumentação,
com objetivo de buscar convencer o leitor acerca de
validade da tese. Geralmente a linguagem está na
Primeira pessoa do singular ou plural, podendo
acontecer,contudo, de serem produzidos na terceira
pessoa com intuito de camuflar ou de destacar a
opinião explicitada.
Crônica Argumentativa
Possui função argumentativa, cujo objetivo é expor
um ponto de vista sobre determinado assunto.
Enquanto o artigo de opinião é mais formal e tem o
objetivo de formar a opinião da leitor, a crônica se
apresenta mais leve,discorrendo sobre um assunto
do cotidiano partir da experiência pessoal do autor
ou de sua observação direta, sem o intuito de
influenciar a opinião do leitor - ainda que isso possa
acontecer.
- Estrutura
As crônicas argumentativas não possuem uma
estrutura predeterminada, embora costumam
apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão.
- Linguagem
Assim como nos artigos de opinião, a linguagem das
crônicas será altamente subjetiva e pessoal escritas
sempre em primeira pessoa, visto que o autor
discorre sobre um acontecimento vivenciado,
observado ou passado por ele para apresentar seu
ponto de vista sobre determinado tema. Geralmente
apresenta a norma padrão, pode ser mais coloquial,
com a adoção de algumas expressões idiomáticas e
gírias, dependendo do objetivo de produção, da
situação comunicativa do público leitor, e do suporte
em que a crônicas são veiculadas.
Fake News
Fake News é o termo usado para denominar notícias
falsas que circulam principalmente na Internet,
amplamente divulgadas através de redes sociais e
aplicativos de comunicação. São boatos que tem
como intuito apelar para o emocional do
leitor/ouvinte.
- Cuidado com vídeos fotos e áudios pois podem ser
facilmente editados e tirados de contexto. Tente
encontrar a gravação original e pesquisar as
circunstâncias em que ela foi feita.
- Cuidado com fotos, que podem ser manipuladas
digitalmente para enganar o leitor. Se a foto
publicada na internet parecer estranha, dê um clique
com o botão direito do mouse sobre ela e escolha a
opção "procurar imagens".
- Confira a publicação em um veículo profissional de
imprensa quando uma informação é verdadeira e
relevante, ela provavelmente foi publicada por algum
veículo profissional de imprensa.
- Uma notícia relevante raramente é publicada por
apenas um veículo de imprensa
- Verifique antes de compartilhar, repasse apenas
informações que você tem certeza que sejam
verdadeiras. Você é responsável pelo que
compartilha.
Regência Nominal
É a relação estabelecida entre as palavras de uma
oração é chamada de regência Na oração, a palavra
dependente é chamada de regida, e o termo a que
ela se subordina é chamado de regente. A regência
pode ser verbal, se o termo repente for um verbo,
ou Nominal, se o repente for um nome (substantivos
e adjetivos).
Ex: homem foi ao teatro - verbal (foi)
Ex: O homem é rico em virtudes - nominal (rico)
- Note que os termos regidos, geralmente,
prendem-se dos regentes por meio de preposições
- Também é bom lembrar que não existe sujeito
preposicionado (da onça - de a onça)
- Quando o substantivo tem dois complementos
diferentes, usa-se a mesma preposição (a intenção
da escola é aumentar - a intenção da escola de
aumentar).
Termo Regente: Substantivo
Acesso a, para Empecilho a, para

Admiração a, por Gosto de, em

Como Evitar
Alusão a Guerra a, com, contra,
- Não leia só o título pois é comum que conteúdos
entre
falsos sejam publicados com títulos sem relação com
o texto ou que manipulam as informações. Ler uma Amor a, de, para Horror a, de, por
publicação do início ao fim antes de compartilhá-la com, por
diminui as chances de espalhar um boato.
- Desconfie de textos alarmistas, pois podem Ânsia de, por Impressão de
despertar a sua curiosidade, mas o objetivo costuma
Antipatia a, contra, por, Medo a, de
ser apenas conseguir cliques. entre
- Informações vagas são mau sinal pois notícias
sérias respondem as perguntas mais importantes do Atenção a, para com Obediênci a
leitor e mostram detalhes sobre um determinado fato. a
Podendo ser pura invenção.
Aversão a, por Ojeriza a, por
- Confira a data da publicação pois textos antigos
costumam voltar a circular pelas redes quando algum
Atentado a, contra Queixa a, contra, de,
assunto se torna notícia.
sobre
Capacidade de, para Respeito a, com, para Perto de
com, por

Certeza de, sobre Temor a, de

Devoção a, para com, União

Advérbios terminados em -mente
a, com, entre
por
Agradável a
Dúvida acerca de, em,
sobre Compativelmente com

Contrariamente a
Termo Regente: Adjetivo
Diferentemente de
Acessível a Essencial a, para

Acostumado a, com Devoto a, de

Essencialmente para

Adaptado a, de, para Generoso com, para com Favoravelmente a

Afável com, para Habituado a Identicamente a

com
Impropriamente para
Aflito com, por Impróprio para
Indiferentemente a
Agradável a, de Imune a, de

Alheio a Indeciso em Necessariamente a

Ansioso de, para, Insensível a Paralelamente a

por
Perpendicularmente a
Apto a, para Junto a, com de
Posteriormente a
Atencioso com, para Morador de, em
com

Atento a, em, Natural de

Investigação Científica
para
A investigação científica é um procedimento lógico
Avesso a, em Necessári a, para que busca conhecimento através de uma série de
o
procedimentos chamados de Métodos Científicos.
Ávido de, por Passível de
Nele ocorre a Pesquisa Científica, onde são
realizados os seguintes procedimentos:
Benéfico a Preferível a
1. identificar problema
Capaz de, para Prejudicial a
-É uma dúvida que deve ser apresentada e
Compatível com Propenso a, para
formulada da seguinte maneira:
Confiante em Próximo a, de
- Deve ser apresentado em forma de
questionamento, ou seja, na forma interrogativa.
Contemporâneo a, de Residente em, de - Deve poder ser investigada com os meios
disponíveis.
Contrário a Satisfeito com, de, em, por - Deve ser passível de soluções através da
investigação científica.
Curioso de, por, Sito em
- A partir disto deve-se levantar hipóteses para as
para
possíveis respostas.
Desejoso de Situado em - Para elaborar a hipótese, use os verbos no futuro
do pretérito, que indicam possibilidade.
Escasso de Vazio de
2. definir o objetivo da pesquisa

Termo Regente: Advérbio Deve-se justificar o por que de realizar aquela

pesquisa, através de:
Longe de - Verbos que indicam ação no modo infinitivo.
- Ser claro, embasado em dados reais que explicitam
Não a o objetivo da pesquisa.

3. definir as etapas para a investigação
Deve-se fazer as seguintes perguntas para descobrir
a metodologia adequada para a sua pesquisa.
- Como faremos a pesquisa? Como conseguiremos
realizá-la? Quais meios de análise usaremos? Como
faremos a análise? Como faremos a coleta de dados?
Após definir, deve-se coletar dados através de:
• Levantamento da bibliografia disponível: a forma
mais comum é através de matérias em jornais,
revistas, internet, dicionário.
• Experimentação, fazer experimentos para
observar o fenômeno.
• Pesquisa de campo: ir do local investigado e
observar o fenômeno na prática.
• Levantamento de dados: coleta de dados por
telefone, e-mail, revistas, questionários online, etc.
4. analisar os dados conseguidos
- Organize os dados em hipóteses e dados para
cada hipótese.
- Analise
- Elimine as hipóteses deixando apenas uma para
ser considerada válida.
5. expor o resultado
- Verifique as informações
- Explique as informações.
- Sugira melhorias para a teoria.
Texto Científico
É onde se reúnem as informações da investigação
científica. Seus meios de circulação: congressos,
palestras, encontros acadêmicos, jornais, revistas,
etc. Cursos Universitários exigem elaboração deste
na forma de monografias, dissertações e teses. Eles
se destinam ao público com interesse na área
científica, estudantes, professores, orientadores,
pesquisadores, leitores de jornais e revistas
interessados em política, cultura, etc. Sua linguagem
associada ao público e suporte de circulação.
Estrutura
- Capa: aparece o título, nome do escritor ou grupo e
da instituição
- Sumário: apresenta títulos de cada capítulo do
texto e em qual página cada um se encontra.
- Dedicatória e Agradecimentos: o pesquisador
apresenta as pessoas e/ou instituições que foram
essenciais para o desenvolvimento da pesquisa.
- Resumo: alguns trabalhos contém resumos
(abstracts em inglês), ou seja, uma breve
apresentação (geralmente com limite de palavras) em
que o pesquisador vai expor a ideia central de sua
pesquisa.
- Palavras-Chave: geralmente abaixo do resumo, são
incluídas algumas palavras-chave.
- Epígrafe: Frase ou parágrafo que tenha alguma
relação com o que será discutido no texto.
- Introdução: Onde deverão aparecer as principais
ideias (tese) e conceitos que serão desenvolvidas no
texto
- Desenvolvimento: chamado também de "antítese".
nesta parte serão abordados todos os conceitos e
possíveis autores e referências utilizadas. Possui
forte presença de argumentação e
contra-argumentação com presença de compårações,
citações de autores, dados estatísticos.
- Conclusão: Arremate de tudo o que foi exposto,
sendo que uma nova ideia geralmente é apontada
referente ao que foi apresentado no trabalho. Essa
parte é chamada "nova tese".
- Bibliografia referências bibliográficas e webgrafia
utilizadas. Essa parte deverá estar de acordo com as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT). Junto às referências, está o glossário,
apêndices e anexos com as tabelas, gráficos,
quadros, ilustrações lista de símbolos, abreviaturas e
siglas que foram utilizadas no texto.
Como Apresentar?
- Estude para obter conhecimento sobre O assunto
e dominá-lo quando for apresentar o trabalho. Além
disso tenha consciência de que as pessoas podem
fazer perguntas, e por isso se prepare para
respondê-las.
- Faça resumos cuidadosos sobre a matéria para
caso ocorra alguma situação em que você não se
sinta tão confiante em falar. Nunca passe toda
apresentação lendo as notas. Use recursos como
slides, nunca fique lendo que está escrito, use todos
os materiais apenas para auxiliá-lo na apresentação
- Treine sua fala observando os seus vícios de
linguagem e corrigindo-as. Além disso tenha
consciência de sua postura corporal e não
interrompa os colegas ou alguém que queira fazer
alguma pergunta. Também corrija seus erros de
dicção e tenha um tempo pré-estabelecido para que
você não se perca em assuntos desnecessários.
- Relaxe e descanse antes da apresentação, para
que sua mente esteja tranquila e tudo ocorra como o
esperado.
Regência Verbal
A regência verbal está diretamente relacionada a
transitividade do verbo:Verbo intransitivo (VI), verbo
transitivo direto (VTD) e indireto (VTI) ou bitransitivo
(VTDI). É importante lembrar que a regência pode
modificar o sentido e a estrutura sintática da oração.
➔ Verbo Visar
- No sentido de Almejar: é VTI e pede preposição "a".
Ex:Sempre visei a uma vida melhor. A preposição não
é obrigatório se o verbo for no infinitivo. Nesse
sentido, não aceita pronome oblíquo-lhe, devendo
substituir por"ele" ou "ela", antecedido da preposição
"d".
- No sentido de Mirar: é VTD. Ex: A professora visou
todos os cadernos.
➔ Verbo Responder
- No sentido de Dar Respostas: pode ser VTD ou VTI,
com preposição "a". Ex: Ela só respondeu que não
sabia o nome dela (OD). Ele não conseguiu
responder a todas as perguntas na prova (OI).
- No sentido de Ser Responsável: é VTI e pede
preposição "por". Ex: As empresas já foram julgadas
e responderão por todos os crimes.
➔ Verbo Querer
- No sentido de Desejar: é VTD. Ex: Eu quero o pão
de queijo recheado.
- No sentido de Gostar: é VTI. Ex Quero muito bem
aos meus alunos.
➔ Verbo Proceder
- Sentido de Conduzir-se: é intransitivo seguido de
adjunto adverbial de modo. Ex: Fiquei sabendo que
você não procedeu bem na prova.
- No sentido de ter fundamento é intransitivo. Ex: Li
seu depoimento e nada do que você disse procede.
- No sentido de Executar: é transitivo indireto e pede
preposição "a". Ex: Os homens procederam a
homenagem às mulheres.
- No sentido de Provir: é VTI e pede preposição "de".
Ex: Esse queijo procede do interior de Minas.
➔ Verbo Preferir
- Quando é bitransitivo, o objeto Indireto exige
preposição "a". Ex: Prefiro cachorro (OD) a gato (Ol).
Não é aceito locução conjuntiva "do que". Não se usa
termos intensificadores (mais, muito mais, etc).
➔ Verbo Pagar e Perdoar
- São bitransitivos, apresentando objeto direto
relacionado a coisas e objeto Indireto relacionado a
pessoas. Ex: Paguei o imposto (OD) do governo (OI).
A pessoa deve sempre obter função de Objeto
Indireto. Ex: A empresa não paga dos funcionários
desde setembro.
➔ Verbo Obedecer e Desobedecer
- São VTI e exigem preposição "a". Ex: Sempre
obedeci aos meus pais.
➔ Verbo Namorar
- Não se namora com alguém, e sim alguém, sendo
assim VTD. Ex: A reportagem da capa enumera dez
motivos para namorar um cinéfilo.
➔ Verbo Morar, Residir, Situar-se,
Estabelecer-se, Estar Situado
- Pedem preposição "em". Ex... Mas hoje moro na
Argentina...
➔ Verbo Implicar
- No sentido de Consequência é VTD. Ex Sua atitude
implicará sérias consequências.
- No sentido de Provocar: é VTI e pede preposição
"com". Ex: Pare de implicar com sua irmã.
- No sentido de Comprometer: é bitransitivo. Ex: A
denúncia da moça implicou o gerente (OD) no
ocorrido (Ol), segundo o jornal.
➔ Verbo Esquecer e Lembrar
- Sua regência depende se são apenas pronominais
(quando são usados apenas com o pronome oblíquo
átono) ou não.
- Se não há pronome, é VTD. Ex: Esqueci a carteira
dentro do carro.
- Se o verbo é pronominal, é VTI. Ex: Eu me lembrei
do refrigerante. Neste caso o pronome oblíquo
conjugado com o verbo não tem função de objeto.
➔ Verbo Avisar, Certificar, Comunicar, Informar
e Notificar
- Quando são bitransitivos, possuem um
complemento com e sem preposição. Ex: Notifique os
alunos (OD) da mudança da data das provas finais
(OI) - ou - Informe a mudança da data das provas
finais (VTD) dos alunos (VTI).
➔ Verbo Assistir
- No sentido de Ver: é VTI, e pede preposição "d".
Ex:Você assistiu ao filme meu amigo Enzo? O verbo
Assistir não aceita pronome oblíquo Lhe, devendo
usar-se Ele ou Ela.
- No sentido de Auxiliar: é VTD. Ex: As enfermeiras
assistiram meu avô prontamente.
- No sentido e Razão: é VTI e pede preposição "a".
Ex: Alimentação, saúde e segurança são direitos que
assistem a todos os cidadãos.
- No sentido de Morar: é intransitivo, mas o adjunto
adverbial que acompanha pode vir acompanhado de
preposição “em”. Ex: Eu assisto em Paranaíba,
segunda cidade mais populosa do estado do Piauí.
➔ Verbo Aspirar
- No sentido de Desejar: É VTI, regido com
preposição "d". Ex: Aspiro a um melhor salário. Não
aceita pronome oblíquo -lhe, devendo substituir por
"ele" ou "ela".
- No sentido de Respirar é VTD, sem preposição. Ex:
Um menino foi internado após aspirar uma peça de
xadrez.
➔ Verbo Agradecer
- Geralmente tem dois complementos com
preposição, referindo a pessoa; e sem preposição,
referente a coisa. Ex: O fã agradeceu (OI) ao
baterista (OD) o convite para cantar com a banca.
➔ Verbo Chegar, Ir e Voltar
- São intransitivos, mas seus adjuntos adverbiais
exigem preposição.
- Verbo Chegar exige preposição 'a'. Ex: Chegarei à
sua casa por volta das 20h.
- Verbo Ir e Voltar exige preposição "a" ou "para'. Ex:
Fui ao meu escritório pela manhã e encontrei um
cliente; Voltei para minha cidade natal há dois anos.
Crase
Quando Ocorre?
A crase ocorre quando há a fusão entre a preposição
“A” e as seguintes palavras:
1. o artigo “a(s)”. Ex: ela foi à padaria.
2. pronome demonstrativo “a(s)”. Ex: essa peça é
igual a que meu primo apresentou ano passado.
3. os pronomes demonstrativos aquele (s), aquela
(s), aquilo. Ex: alguns alunos visam àquele edital da
prefeitura.
4. O A que acompanha a pronome relativo a(s)
qual(is). Ex: essas são as alunas as quais me referia.
Uso Obrigatório
• Locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas
formadas por substantivo feminino.
• Na indicação de horas.
• Quando estiverem implícitas as expressões "à moda
de" e" à maneira de".
• Antes da palavra distância quando esta vier
especificada.
• Quando a palavra casa vier com qualificativos e não
designar lar ou domicílio.
• Antes de nomes de lugar que aceitam artigo
feminino.
• Antes de horas certas.
Uso Facultativo
• Antes de pronomes possessivos femininos.
• Antes de nomes próprios femininos.
• Depois da preposição "até".
• Se a palavra casa vier acompanhada de adjunto
que designe dono ou morador.
Não Há Crase
• Antes de palavras masculinas.
• Antes de verbos.
• Antes de artigos indefinidos.
• Antes de pronomes pessoais e formas de
tratamento.
• Antes de nomes femininos com idéia de sentidos
vagos, de generalização.
• Antes de substantivos plural que integra uma
locução.
• Antes de pronomes indefinidos e pronome
demonstrativo "essa,esta”.
• Antes de nomes próprios que não admitem artigo
feminino.
• Antes da palavra casa no sentido de domicílio, lar
(quando não se referir a sua casa, use à).
• Antes da palavra distância se ela não vier
especificada.
• Antes de numerais cardinais que se referem a
substantivos.
Conto
- Características: texto ficcional em prosa, curto,
linear, conciso, poucos personagens e com um só
conflito.
- Surgiu oralmente
- Seus suportes geralmente são sites, blogs, etc.
- Seus público são leitores e ouvintes que gostam de
narrativas curtas.
- Possui verosimilhança: semelhança com a realidade.
- Possui Coesão: conexão entre as palavras de um
texto e que permite que elas se entrelaçam para
construir uma ideia. Isso ocorre através dos
conectivos (palavras ou expressões responsáveis
por interligar palavras, frases, orações, períodos e
até mesmo parágrafos) Embora muito relacionados as
conjunções, podem também ser expressos por
alguns advérbios, figuras de linguagem (Anáfora,
Catáfora, Substituição, Elipse e Repetição), tempos
verbais e pronomes.
- Possui Coerência: conexão de idéias do texto,
permitindo que ele seja entendido como um todo.
- Estrutura: Personagens, Enredo, narrativa, tempo e
espaço.
Narrador
- Protagonista: narra as coisas que acontecem com
ele mesmo, ou seja, em primeira pessoa, e tem todos
os eventos apresentados do seu ponto de vista.
- Observador: relata fatos para o leitor sem intervir
na história, ou seja, em terceira pessoa. Todos os
eventos são apresentados do seu ponto de vista.
- Testemunha: participa da história mas não é o
personagem principal. Relata em terceira pessoa.
- Onisciente: conhece todos os personagens,
incluindo seus sentimentos, pensamentos e
desejos. Detém conhecimento total sobre tudo que
acontece na trama e narra na terceira pessoa.
Tempo
- Cronológica: é o tempo literal, real, do relógio. Ou
seja, dias, meses, anos, segundos, etc.
- Psicológico: Há uma ligação do passado com o
presente. Ou seja, ele narra voltando as vezes no
tempo para explicar alguns fatos.
- Histórico: acontece totalmente no passado.
Espaço
- Físico: é o espaço palpável, existente, real.
- Psicológico: é o espaço subjetivo, interno e pessoal.
Personagem
O personagem é responsável pelas ações e conflitos
do enredo e eles se dividem em protagonista
(principal) e coadjuvante.
Discurso
- Discurso Direto: é transcrição literal da fala dos
personagens, empregando os sinais gráficos para
enunciar, indicado diálogo, e também verbos
enunciativos.
- Indireto: o narrador reproduz a fala e/ou
pensamento da personagem indiretamente. Não é
expresso pelos recursos de pontuação.
- Discurso Indireto Livre: apresenta as falas e
pensamentos dos personagens misturados do do
narrador. E mais comum quando o narrador é
onisciente.
Tipos
- Terror: Subgênero mais moderno do que o conto
de fadas. Nos contos de terror, as histórias incluem
os elementos sobrenaturais sem aquele ar de
naturalidade: trata-se dos contos de terror com
personagens lendários, como vampiros, lobisomens,
mortos-Vivos etc. Aqui, já se vê uma diferença na
percepção dos personagens diante dos fatos
sobrenaturais e até o leitor fica assustado com a
história. Nem sempre a narrativa acaba com final
feliz.
- Popular: Inicialmente era produzido oralmente e
depois passou a ser veiculado em livros. Os com mais
conhecidos são OS Causos e contos folclóricos.
Neles se destacam elementos sobre o misterioso e o
sobrenatural.
- Aventura: Narra fatos, experiências que envolvem
um herói corajoso vivenciando uma história cheia de
façanhas e proezas.
- Ficção Científica: Lida com vários desdobramentos
e impactos reais ou imaginários, que a tecnologia e a
ciência possam ter na realidade.
- Enigma ou Policial: É elaborado com base em um
fato enigmático que requer uma solução que pode
ser alcançada com a ajuda de um policial ou detetive,
e é facilmente encontrado em coletâneas.
- Fadas : Geralmente baseados em histórias
populares e transmitido de geração para geração.
Apresenta elementos mágicos, tempo e espaço
imprecisos e um final feliz, sendo muito comum na
esfera infantil.
-Fantástico: As ações dentro da narrativa são
consideradas irreais, ou seja, que fogem da
realidade, sobrenaturais. Dessa forma, apresentam
situações que não podem ser explicadas.
- Amor: Apresenta como o tema central o amor entre
as personagens. Geralmente elas enfrentam
obstáculos para concretizar o amor que sentem.
- Psicológico: Apresenta fatos triviais e
aparentemente sem importância que tomam uma
determinada dimensão em que o leitor é levado a
refletir sobre dilemas humanos. E narrado em tempo
psicológico, revelando o estado de espírito das
personagens. Os fatos principais geralmente estão
relacionados dos sentimentos e do passado das
personagens.
- Social: Geralmente apresenta denúncia de
situações de injustiça social. Nesse tipo de conto,
essas situações podem ser vividas por uma
determinada personagem ou por um grupo de
personagens. Os fatos e personagens históricos
são muito comuns.
Oração Coordenada
- Oração coordenada é a que se coloca do lado de
outra, sem desempenhar função sintática; são
sintaticamente independentes. São ligadas por
conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por
vírgula.
- Sindeticas: são orações coordenadas introduzidas
por conjunção. Exemplo: Deve ter chovido à noite,
pois o chão está molhado.
- Assindéticas: são as orações coordenadas que não
são introduzidas por conjunção. Exemplo: Tudo
passa, tudo corre: e a lei.
Sindéticas
As orações coordenadas sindéticas são classificadas
de acordo com a conjunção coordenativa que as
introduz Podem ser:
- Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma.
Exemplo: Não venderemos a casa, nem venderemos
o carro. São conjunções aditivas: e, nem, que, tanto...
como, como também, não só, também, mas também.
- Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.
Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive
férias. São conjunções adversativas: mas, porém,
todavia, contudo, senão, não obstante, entretanto,
no entanto.
- Alternativas: estabelecem alternância. Exemplo:
Siga o mapa ou peça informações. São conjunções
alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer.quer,
seja...seja.
- Conclusivas: estabelecem conclusão. Exemplo: São
todos cegos portanto não podem ver. São
conjunções conclusivas: portanto, logo, de modo que,
por consequência, por conseguinte, por isso, pois
(depois do verbo), assim.
- Explicativas: estabelecem explicação. Exemplo:
Senti frio, porque estava sem agasalho. São
conjunções explicativas: que, porque, isto é, pois
(antes do verbo), porquanto.
Colocação Pronominal
- É a parte da gramática que trata da colocação dos
pronomes oblíquos átonos na frase.
- Na hora de descobrir, Tente fazer próclise, depois
mesóclise e em último caso,ênclise.
Próclise
É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise
é usada:
1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que
atraem o pronome para antes do verbo. São elas:
a) Palavras de sentido negativo: não, nunca,ninguém,
jamais, etc. Ex: Não se esqueça de mim.
b) Advérbios. Ex: Agora se negam a depor.
c) Conjunções subordinativas. Ex: Soube que me
negariam.
d) Pronomes relativos. Ex: Identificaram duas
pessoas que se encontravam desaparecidas.
e) Pronomes indefinidos. Ex: Poucos te deram a
oportunidade.
f) Pronomes demonstrativos. Ex: Disso me acusaram,
mas sem provas.
2) Orações iniciadas por palavras interrogativas. Ex:
Quem te fez a encomenda?
3) Orações iniciadas por palavras exclamativas. Ex:
Quanto se ofendem por nada!
4) Orações que exprimem desejo (orações
optativas). Ex: Que Deus o ajude.
Mesóclise
É a colocação pronominal no meio do verbo. A
mesóclise é usada:
1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou
futuro do pretérito, contanto que esses verbos não
estejam precedidos de palavras que exijam a
próclise. Exemplos: Realizar-se-á, na próxima
semana, um grande evento em prol da paz no
mundo. Não fosse os meus compromissos,
acompanhar-te-ia nessa viagem.
Ênclise
É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise
é usada quando a próclise e a mesóclise não forem
possíveis:
1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.
Ex: Quando eu avisar, silenciem-se todos.
2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal.
Ex: Não era minha intenção machucar-te.
3) Quando o verbo iniciar a oração. Ex: Vou-me
embora agora mesmo.
4) Quando houver pausa antes do verbo. Ex: Se eu
ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
5) Quando o verbo estiver no gerúndio. Ex:
Recusou a proposta fazendo-se de desentendida.
Dica
- Quando temos um sujeito explícito na oração, a
colocação pronominal como próclise ou ênclise é
opcional. Ex: João me chamou para a festa - João
chamou-me para festa.
- Dicas: O pronome poderá vir proclítico quando o
infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra
atrativa.Exemplos: É preciso encontrar um meio de
não o magoar. E preciso encontrar um meio de não
magoá-lo.
Nas Locuções Verbais
1) Quando o verbo principal for constituído por um
particípio.
a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar.
Ex: Haviam-me convidado para a festa.
b) Se antes da locução verbal houver palavra atrativa,
o pronome oblíquo ficará antes do verbo auxiliar. Ex:
Não me haviam convidado para a festa.
- Dicas: Se o verbo auxiliar estiver no futuro do
presente ou no futuro do pretérito, desde que não
haja palavra atrativa antes dele. Ex: Haver-me-iam
convidado para festa.
2) Quando o verbo principal for constituído por um
infinitivo ou um gerúndio:
a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo
virá depois do verbo auxiliar ou depois do verbo
principal.Exemplos: Devo esclarecer-lhe o
ocorrido/Devo-lhe esclarecer o ocorrido.Estavam
chamando-me pelo alto-falante./Estavam-me
chamando pelo alto-falante.
b) se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser
colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo
principal. Exemplos: Não posso esclarecer-lhe o
ocorrido./Não lhe posso esclarecer o ocorrido. Não
estavam chamando-me./ Não me estavam chamando.
➔ Observação:
Emprego de o, a, os, as
1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os
pronomes: o, a, os, as não se alteram.Exemplos:
Chame-o agora,Deixei-a mais tranquila.
2) Em verbos terminados em r,s ou z, estas
consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.
Exemplos: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior
sonho(Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am,
em,ão, õe, õe.), os pronomes o, a, os, as alteram-se
para no, na, nos, nas. Exemplos: Chamem-no
agora.Põe-na sobre a mesa,
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos:
mo,to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso, podem
ocorrerem próclise, ênclise ou mesóclise. Ex: Ele mo
deu. (Ele me deu o livro).
Modalizadores
São articuladores textuais ou marcadores discursivos
que conferem pessoalidade, sentido, organização e
opinião ao texto. Eles podem ser:
- Advérbios: indicam atitude ou avaliação ao texto,
sendo separados em: afirmação, dúvida,
intensidade, lugar, tempo e modo. Ex: hoje, sim,
muito, talvez, rapidamente.
- Adjetivos: atribui as características do
posicionamento. Ex: degradante.
- Verbo de Ligação: relatam dúvida, certeza,
obrigatoriedade, avaliação. Ex: É fundamental, é
necessário.
- Verbos Auxiliares: mostram probabilidade e
obrigação. Ex: poder, precisar, haver de.
- Modos e Tempos Verbais: apresenta uma grande
certeza ou dúvida do autor
•Modo imperativo exprime ordem. Ex: estude, durma.
•Modo subjuntivo exprime hipótese. Ex: deveria.
•Modo indicativo exprime certeza. Ex: transforma.
- Organizadores textuais: organizam o texto. Ex: em
primeira/ em segunda, de um lado/ por outro.
- Metaformulativos: introduzem correções feitas pelo
autor. Ex: isto é, ou seja, na verdade, quer dizer.
Entrevista
É um gênero textual da esfera jornalística, que
promove a interação e alternância de falas entre o
entrevistador e o entrevistado. O entrevistador
deve ser persuasivo para conseguir informações,
deixar seu entrevistado confortável e tomar o
controle da fala. O entrevistado deve saber controlar
o que diz e demonstrar seus valores e intenções.
Tipos
• Noticioso: coleta de informações para fazer um
reportagem, geralmente escrita e com falas marcadas
com aspas. Muitas vezes usadas para reforçar um
ponto de vista. Assim podem haver textos que tenha
apenas as falas do entrevistado.
• Coletiva: o entrevistado responde a pergunta de
diversos entrevistadores ao mesmo tempo, para
esclarecer uma determinada dúvida.
• Individual: presença de um entrevistador e de um
entrevistado, que devem escolher as perguntas
certas e ter conhecimento sobre o assunto,
podendo ser oral ou escrita.
Modalidades
• Oral: é a que possui maior alcance, tendo
perguntas alternadas entre o entrevistado e o
entrevistador, uso de linguagem verbal e não-verbal
através de fala e gestos. As respostas podem ser
dadas antecipadamente e serem colocadas em um
texto único e lido ao público.
• Escrito/Online: pode ocorrer à distância,
principalmente por e-mail, mas acaba perdendo a
espontaneidade da entrevista oral.
Estrutura
• Título: deve apresentar o tema, e pode ser seguido
de uma frase de efeito.
• Apresentação do entrevistado.
• Final: sintetizar o tema abordado ou agradecer a
presença do entrevistado.
* Deve haver uma sequência dialogal, ou seja, uma
alternância entre as falas do entrevistador e do
entrevistado.
Planejamento
Deve-se inteirar-se sobre o entrevistado e o tema
apresentado, planejar o tempo da entrevista e
quantas perguntas serão feitas, criar uma pauta
(tema), criar um ambiente confortável e preparar os
materiais para anotar ou mandar as respostas. O
entrevistador deve deixar o entrevistado apresentar
sua opinião, evitar perguntas óbvias e fazer as
necessárias, mesmo que sejam desconfortáveis.
Também deve estimular ou interromper as respostas
do entrevistado e transcrever ou editar a entrevista.
Transcrição
Ao fazer isso, pode-se optar por deixar entrevista
literal (com erros gramaticais e informalidade) ou
corrigi-la formalmente.
Oração Subordinada Adjetiva
Oração subordinada adjetiva é aquela que se
encaixa na oração principal, funcionando como
adjunto adnominal, assim, essas orações têm a
função de caracterizar um termo (substantivo ou
pronome) presente na oração principal,
normalmente introduzidas por pronomes relativos.
Essas orações são essenciais no contexto em que
são empregadas, pois são elas que, ao explicar ou
restringir um termo da oração principal, tornam o
sentido do texto mais preciso e evitam contradições
e incoerências em relação à mensagem que se
deseja transmitir. Ex: O homem que descia
apressadamente chegou primeiro à rodoviária. Elas
possuem algumas divisões:
Restritivas
E1la limita o sentido do substantivo ou pronome.
Esse tipo de oração nunca é separado da oração
principal, portanto não se usa a vírgula.
Explicativa
Esse tipo de oração subordinada adjetiva explica
uma característica já conhecida do substantivo ou
do pronome presente na oração principal. Esse tipo
de oração sempre é separado da oração principal,
portanto, usa-se vírgula entre a oração principal e a
oração subordinada adjetiva explicativa.
Reduzidas
Elas não são iniciadas por pronomes relativos, e os
verbos aparecem nas formas nominais, ou seja, no
infinitivo, no particípio ou no gerúndio.
A) Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida
de infinitivo. Ex: Aquele foi o único aluno a apreciar a
entrevista com Regina Cavini.
B) Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida
de gerúndio. Ex: No Programa Roda Viva, vi os
filósofos sendo entrevistados.
C) Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida
de particípio. Ex: Ricardo Voltolini leu a entrevista
transcrita pelo jornalista.
D) Oração subordinada adjetiva explicativa reduzida
de infinitivo. Ex: O entrevistador, a questionar
Ricardo Voltolini, pediu ajuda aos amigos.
E) Oração subordinada adjetiva explicativa reduzida
de gerúndio. Ex: O entrevistador, carregando o
microfone, pediu ajuda aos amigos.
F) Oração subordinada adjetiva explicativa reduzida
de particípio. Ex: As entrevistas, veiculadas nas
rádios, não chegaram ao interior do país.
Carta Aberta
• A carta aberta é produzida com o objetivo de
tornar público o ponto de vista do emissor sobre
algum assunto. Seus suportes são diversos,
principalmente no meio digital.
• Estrutura: título (antecipa o assunto e chama a
atenção), local, data, identificação do destinatário,
vocativo e saudação (prezado, caro, vossa
excelência, senhor…), apresentação e identificação
do emissor (para que o destinatário saiba de quem
se trata), apresentação dos motivos ou objetivos,
argumentação (apresentar argumentos e estratégias
de persuasão, como apresentação de dados
numéricos, contra-argumentação, apresentação de
outras vozes que defendam o mesmo ponto de vista,
raciocínio lógico por fato e conclusão, interlocução
direta com o destinatário da carta), conclusão
(retoma o tema e o objetivo reforçando os
argumentos), agradecimentos, expressão de
despedida (atenciosamente, respeitosamente, etc),
assinatura (da pessoa ou instituição responsável
pela carta).
• Domínio discursivo: varia de acordo com o assunto,
objetivo e perfil dos interlocutores.
• Interlocutores: podem ser pessoas ou grupos. A
interlocução com o grupo é direta.
• Linguagem: clara, predominantemente formal,
subjetividade variável, utilizam modalizadores
(adjetivos, verbos no presente do indicativo ou
futuro do presente do indicativo).
Carta do Leitor
É um gênero do domínio discursivo jornalístico, com
linguagem e suporte variáveis porém seguindo a
norma-padrão, geralmente publicadas no meio digital
e ao serem publicadas por um jornal ou revista são
formatadas e aparecem apenas com seu
desenvolvimento e assinatura.
• Estrutura: local, data, vocativo, introdução
(contextualização do assunto), desenvolvimento
(argumentação), conclusão (retomada do objetivo),
despedida, agradecimentos, assinatura.
• Interlocutores: os interlocutores são os remetentes
e os demais leitores.
Período
É a frase constituída por uma ou mais orações.
Simples: quando possui apenas uma oração.
Composto: quando possui mais de uma oração.
Quando os períodos são compostos por
subordinação, existe uma relação sintática entre a
oração principal e a subordinada, onde uma
depende e completa a outra. Ex: Exigimos / que
construam um novo modelo de desenvolvimento
econômico.
Orações Subordinadas Substantivas
Exercem a função de substantivos. Geralmente
introduzidas pelas conjunções "que/se", pronomes
indefinidos e interrogativos, advérbios
interrogativos e verbos no infinitivo. Exemplo: O
manifesto mostrou / que somos um país pobre.
• Suas formas são:
- Desenvolvida
Se iniciam por conjunção integrante, advérbios ou
pronomes em orações interrogativas indiretas, e seu
verbo é flexionado de acordo com o sujeito.
Exemplo: Os ministros declararam que já assinaram
o Manifesto do povo do livro.
- Reduzida
Não se iniciam por conjunção e seu verbo aparece
na forma nominal infinitivo. Exemplo: O ministro
declarou conhecer o Manifesto do povo do livro.
• Se dividem em:
Subjetiva
Exercem a função de sujeito. Podem ser introduzidas
por "que, se" e também por "quem, qual, quanto, que,
como, quando, onde, por que, quão" nas orações
interrogativas indiretas. Geralmente elas aparecem
quando são formadas as seguintes estruturas:
- Verbo de ligação + predicado + oração com valor de
sujeito. Exemplo: É muito importante que você
assine o manifesto.
- Verbo na voz passiva +oração subordinada com
valor de sujeito. Exemplo: Comenta-se que a criação
do manifesto não foi uma boa ideia.
- Verbo unipessoal: quando nas orações em que há
sujeito, se conjugam apenas na terceira pessoa,
como "constar, doer, aprazer, cumprir, ser, importar,
convir, parecer, acontecer, suceder e interessar".
Exemplo: Sempre nos interessou que ele assine o
manifesto.
Objetiva Direta
Exerce função de objeto direto. Podem ser
introduzidas por: "que, se, quem, qual, quanto, que,
como, quando, onde, por que, quão" nas orações
indiretas. Frequentemente são empregadas como
verbo de fala: "dizer, assegurar, comentar, afirmar,
etc". Sua forma é "sujeito + verbo transitivo direto +
oração subordinada substantiva objetiva direta".
Exemplos:
- Iniciada por Conjunção Integrante: O bom homem
exigia que todos assinassem o manifesto 2000.
- Iniciada por Pronome Interrogativo: Todos querem
saber quem é o dono da primeira assinatura no
manifesto.
- Iniciada por Advérbios: O funcionário desconhece
quando as assinaturas do manifesto foram colhidas.
Objetiva Indireta
Exerce a função de objeto indireto e exige
complemento verbal e geralmente a preposição fica
subentendida. Sua forma é "sujeito + verbo
transitivo indireto + oração subordinada substantiva
objetiva indireta". Exemplo:
- Com Preposição Explícita: Lembre-se de que o
manifesto já foi publicado nas redes sociais.
- Com Preposição Elíptica: Esqueceu-se que o
manifesto já foi publicado nas redes sociais.
Predicativa
Exercem função de predicativo, geralmente não
possuem preposição e quando possuem, são
preposições expletivas (pode ser retirada da frase
sem alterar o sentido). Sua forma é "sujeito + verbo
de ligação + oração subordinada substantiva
predicativa". Exemplo:
- Preposição Expletiva: A expectativa é (de) que o
manifesto será um sucesso.
- Sem preposição: Nosso sonho é que o manifesto
seja assinado por mais de 100 milhões de pessoas.
Completiva Nominal
Exercem a função de complemento nominal de um
substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, sendo
regido por preposição que pode ser Elíptica. Sua
forma é "sujeito + verbo + substantivo abstrato,
adjetivo ou advérbio de sentido incompleto + oração
subordinada substantiva completiva nominal.
- Com Preposição Explícita: Sou favorável a quem o
Manifesto seja publicado nos jornais brasileiros.
- Com Preposição Elíptica: Ele tinha certeza que o
manifesto seria assinado por todos da associação.
Apositiva
Exercem a função de aposto. Sua forma é "sujeito +
verbo + termo a ser explicado + oração subordinada
substantiva apositiva". Exemplo: Só desejo isto: que
Manifesto seja publicada nos jornais brasileiros.
• Pontuação:
- Não se usa vírgula para separar.
- Não se usa vírgula entre o verbo/nome e seu
complemento.
- Não se usa vírgula entre o verbo de ligação e o
sujeito.
- Se usa vírgula no período simples para isolar o
aposto, também pode ser usado travessão ou
dois-pontos.
- Se separa no período simples termos de mesma
função sintática, usando vírgula ou ponto.
Arte Contemporânea
As manifestações artísticas podem ocorrer de
inúmeras maneiras, apoiando-se em associações 1ue
fazem surgir procedimentos com base nos quais um
número significativo de obras de arte
contemporânea é pensado e realizado. Destacam-se:
• Instalação: é uma modalidade de produção que usa
materiais muito variados, na tentativa de construir o
ambiente da cena, cujo movimento é dado pela
relação entre os objetos e o observador. Exemplo:
Spider, de Louise Bourgeois.
• Performance e Happening: são manifestações
artísticas que se valem da materialidade do corpo
como forma de expressão sobre o sujeito e a arte. O
happening existe o público e é mais espontâneo, já
a performance pode ou não ter a presença do
público e sua ação é mais planejada. Exemplo de
performance: a artista Marina Abramović.
Arte Contemporânea Brasileira
• Antônio José Barros (Tunga) - PE: suas obras
instigam o público, por exemplo através de cores e
materiais inusitados. São recorrentes as referências
sobre o cabelo.
• Adriana Varejão - RJ: suas obras fazem referência
a história nacional, com diferentes linguagens e
procedimentos, além de formas tridimensionais e
diferentes técnicas.
• Cildo Meireles - RJ: suas obras surgiram durante a
ditadura brasileira e exploram múltiplas linguagens,
objetos e suporte. Sua arte permite a interação
entre a obra e o público.
Arte Urbana
Trata-se de uma revolução artística, levando a arte
para as cidades urbanas. Ela não é feita para durar
pelo espaço que ocupam, e chamam a atenção de
todos. Muitas vezes esses tipos artísticos acabam
sofrendo repressão, principalmente a pichação, que
acaba sendo vista como sujeira urbana, mesmo
tendo um limite muito tênue entre a pichação e o
grafite. Eles possuem diferentes tipos de produção,
tais como:
• Pôsteres: é produzido a partir do questionamento
"se podemos ser bombardeados o tempo todo pela
publicidade, por que não reverter essa passividade?".
Geralmente são feitos em papel jornal não impresso,
que é pintado e fixado nas cidades.
• Estêncil: é feita nos muros, usando estilete, uma
folha e tinta. Muitas vezes usados com viés político.
• Grafite: seus materiais são tinta óleo e spray.
Podem transmitir diversas mensagens, além de
"quebrar a frieza das paisagens urbanas com suas
cores vívidas".
Carta de Solicitação
• É gênero que veicula solicitações, principalmente
do domínio comercial, jurídico, escolar e religioso.
Essa carta geralmente é particular, sendo seu
suporte o papel, mas pode ocorrer de ter um
suporte digital ou noticioso. Seu interlocutores são o
remetente e o destinatário. Sua linguagem é formal
ou seguindo a norma-padrão.
• Estrutura: introdução (expõe o assunto),
desenvolvimento (descreve a situação e apresenta
argumentos), conclusão (expõe a solicitação),
despedida e assinatura.
Carta de Reclamação
Apresenta uma queixa sobre algo. Seu domínio
discursivo pode ser comercial, jurídico, escolar,
religioso, civil, governamental, etc. Seu suporte é o
papel ou meios digitais. Seus interlocutores são o
remetente e o destinatário e sua linguagem é formal.
• Estrutura: introdução (contextualiza),
desenvolvimento (descreve a situação e apresenta
seus argumentos), conclusão (formaliza sua
reclamação), despedida, assinatura e anexos (o
remetente pode anexar documentos para legitimar
sua reclamação).
Oração Subordinada Adverbial
Exerce a função de adjunto adverbial. Usam como
auxílio as conjunções e locuções subordinativas
adverbiais, como:
• Causais: Porque, como, visto que, que, pois, como,
porquanto, visto como, uma vez que, desde que.
• Comparativas: como, tão ou tanto como, que ou de
que, menos que, menos do que, o mesmo que, tal
qual, tal e qual, assim como, tal como.
• Concessivas: embora, dado que, nem que, em que
(pese), se bem que, por menos que, por muito que,
por mais que, conquanto, que, ainda que, mesmo
que, ainda quando, mesmo quando, posto que.
• Condicionais: se, caso, contanto que, a menos que,
dado que, sem que, se não, desde que, salvo se, a
não ser que.
• Conformativas: conforme, segundo, consoante, de
acordo com, como.
• Consecutivas: de sorte que, de modo que, de
forma que, de maneira que, sem que, que não, (tal,
tão, tanto, tamanho) que.
• Finais: a fim de que, para que, que.
• Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao
passo que, quanto mais / tanto mais, quanto mais /
tanto menos, quanto menos / tanto mais, quanto
mais / mais, tanto / quanto.
• Temporais: quando, agora que, ao mesmo tempo
que, toda vez que, enquanto, logo que, mal, sempre
que, assim que, desde que, antes que, depois que,
até que.
• Modais: sem que, de maneira que.
• Locativas: onde, aonde.
Algumas classificações dessas orações são:
• Causal: exerce função de adjunto adverbial de
causa. Ex: Chegaram cedo em casa, visto que não
teriam aula à tarde.
• Comparativa: estabelece uma comparação. Ex: Seus
olhos são azuis como a água do mar.
• Concessiva: estabelece uma relação de concessão.
Ex: Embora jogasse bem, o time perdeu o
campeonato.
• Condicional: estabelece uma circunstância de
condição. Ex: Se o Sol apagar, a gente sobrevive?
• Conformativa: estabelece uma relação de
conformidade. Ex: O Produto Interno Bruto (PIB)
avançou 1,5% de abril a junho em relação a janeiro a
março, conforme divulgou hoje o IBGE.
• Consecutiva: expressa uma consequência de um
fato. Ex: A inflação estava tão alta que ninguém
conseguia adquirir imóveis.
• Final: expressa a finalidade de algo. Ex: Desejo vida
longa aos meus inimigos para que possam ver minha
vitória!
• Proporcional: estabelece uma proporção. Ex:
Quanto mais ele se exibe, menos eu olho!
• Temporal: se relaciona com a oração principal por
meio de uma circunstância de tempo. Ex: Quando os
tripulantes da esquadra de Pedro Álvares Cabral
chegaram ao Brasil.
• Modal: exprimem modo. Ex: Sem que ninguém o
visse, o ladrão escapou da cena do crime.
• Locativa: equivalem a um adjunto adverbial de
lugar. Ex: Eu irei aonde você for.
Elas também apresentam a forma reduzida, podendo
ser:
• Particípio: Chegados os dragões em frente aos
Canjicas, houve…
• Gerúndio: Não tendo aula, chegaram em casa cedo.
• Infinitivo: Ao entrar no quarto, encontrou as
gavetas abertas e as roupas reviradas.
O uso da Vírgula:
• Quando a oração subordinada é anteposta à
principal, a vírgula é obrigatório. Ex: Embora tivesse
saído mais cedo, chegou tarde em casa, pois o
trânsito estava terrível.
• Quando a oração é posposta à principal, o uso da
vírgula é opcional. Ex: Caiu uma tempestade no final
da tarde, conforme foi previsto pelo Climatempo.
A Palavra "Que"
• Quando é Substantivo: ela sempre será
determinada e o núcleo de sua frase é um termo de
função substantiva. Ex: Você tem um quê de
mistério.
• Quando é Pronome Interrogativo: ela pode
modificar um substantivo (equivale a palavras como
"a qual / as quais") ou substituir um substantivo
(exercendo a função sintática de um termo de
natureza substantiva). Ex: Que aconteceu?
• Quando é Pronome Indefinido: equivale a "quanto,
quantos, quanta ou quantas". Ex: Que vontade de
dormir.
• Quando é Pronome Relativo: ele retoma o termo
anterior, exercendo a mesma função, sendo sujeito,
objeto direto ou indireto, complemento nominal, etc.
Ex: Os livros que compramos não eram caros.
• Quando é Advérbio: exerce função de advérbio de
intensidade, por exemplo "quão e quanto". Ex: Que
longe!
• Quando é Conjunção: ele liga orações, podendo
ser uma oração coordenativa ou subordinada. Ex: Ele
ria que ria.
• Quando é Preposição: equivale a "de" e liga
locuções verbais formadas por "Haver ou Ter". Ex: Eu
tenho que ter este esmalte!
• Quando é Interjeição: expressa emoções, vindo
acentuada. Ex: Quê! Não sabíamos dessa novidade!
• Quando é Partícula Expletiva / de Realce: pode ser
retirada da frase sem modificar o sentido. Ex: Ele é
que falou mal de você = Ele falou mal de você.
A Palavra "Se"
• Quando é Substantivo: vem determinado e com
núcleo de natureza substantiva. Ex: Coloque este se
depois do verbo.
• Quando é Integrante de um Verbo: não exercerá
função sintática. Ex: sentar-se, queixar-se.
• Quando é Pronome Reflexivo: forma a voz
reflexiva com o verbo. Ex: Ele se atribuiu muitos
elogios.
• Quando é Partícula Apassivadora: forma a voz
passiva sintética. Ex: Procuram-se super-heróis.
• Quando é Índice de Indeterminação do Sujeito:
vem na terceira pessoa do singular e se liga ao
verbo. Ex: Precisa-se de pandeiros com experiência.
• Quando é Conjunção: liga duas orações, podendo
ser subordinativa integrante, subordinativa
condicional ou causal. Ex: Queria saber se tudo
corria bem.
• Quando é Partícula Expletiva / de Realce: pode ser
retirada da frase sem modificar o sentido. Ex: Pois
ela se morreu silente e fria...
Charge
É um texto opinativo, geralmente com um quadro e
necessita que o leitor tenha certo conhecimento
sobre o tema abordado. Circula em jornais, revistas e
nas redes sociais e sua linguagem varia de acordo
com objetivo.
Cartum
É um texto opinativo, geralmente com um quadro e
uma reflexão Universal de forma humorada. Circula
em jornais, revistas e nas redes sociais, com uma
linguagem variável de acordo com o objetivo do
texto.
Tirinha
Organiza-se em uma forma temporal de até três
quadros, que muitas vezes carregam humor e não
tem compromisso com a realidade. São publicados em
jornais, revistas e nas redes sociais, atendendo a
diversos públicos. Possui momentos, enquadramento,
imagens, palavras e fluxo.
Concordância Nominal
É a concordância entre o adjunto adnominal e o
substantivo a qual se referem. Existem casos
especiais:
Adjetivo anteposto a mais de um substantivo
A) Se for adjunto adnominal, concorda com o
substantivo mais próximo. Exemplo: Ele queria
novas ideias e argumentos.
B) Se for predicativo do objeto, concorda com o
substantivo mais próximo ou fica no plural. Deve-se
lembrar que, se houver substantivos de gêneros
diferentes, o adjetivo deve ficar no masculino plural.
Exemplo: Aquele olhar tornou bela a noite e o dia
(ou) Aquele olhar tornou belos a noite e o dia.
C) Se for predicativo de um sujeito composto por
substantivos de gêneros diferentes, para que o
adjetivo concorde com o substantivo mais próximo,
é preciso que ele esteja anteposto aos substantivos
e que o verbo esteja no singular (concordando com
o núcleo mais próximo). Outra possibilidade é o
verbo e o predicativo ficarem no plural. Exemplo:
Ainda estava interditada a rua e o túnel (ou) Ainda
estavam interditados a rua e o túnel.
Atenção: Se os termos estiverem na ordem direta,
ou seja, se o predicativo vier depois do termo a que
se refere, o adjetivo ficará no masculino plural.
Exemplo: A rua e o túnel estavam interditados.
Um adjetivo posposto a mais de um substantivo
A) Se os substantivos forem do mesmo gênero, o
adjetivo pode concordar com o mais próximo ou
ficar no plural, respeitando-se o gênero dos
substantivos. Exemplo: A mãe e a professora aflita
aguardavam o aluno (ou) A mãe e a professora aflitas
aguardavam o aluno.
B) Se os substantivos forem de gêneros diferentes,
o adjetivo pode concordar com o mais próximo ou
ficar no plural masculino. Exemplo: O pai e a
professora aflita aguardavam o aluno (ou) O pai e a
professora aflitos aguardavam o aluno.
Atenção: Embora a regra permita a concordância
apenas com o núcleo mais próximo, sempre fica mais
claro que a característica é de todos os substantivos
quando optamos por deixar o adjetivo no plural.
Exemplos:
A indústria oferece localização e atendimento
perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização
perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento
perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização
perfeitos.
Todas as frases estão corretas, no entanto os dois
últimos exemplos indicam, mais claramente,
que o adjetivo se refere aos dois substantivos.
Um substantivo e vários adjetivos
A) O substantivo fica no singular, e repete-se o
artigo antes de cada adjetivo. Exemplo: A novela
conquistou o espectador português e o brasileiro.
B) O substantivo vai para o plural, e não se repete o
artigo antes de cada adjetivo. Exemplo: A novela
conquistou os espectadores portuguės e brasileiro.
Numerais ordinais antepostos a um único
substantivo
A) O substantivo fica no singular. Exemplo: Chamei
os alunos do oitavo e nono ano.
B) O substantivo fica no plural. Exemplo: Chamei os
alunos do oitavo e nono anos.
Palavras
A) Anexo / Obrigado / Incluso / Quite / Próprio /
Leso: concorda com o nome a qual se referem.
Exemplo: Seguem anexas as fotos que foram tiradas
ontem.
B) Mesmo: se for pronome concorda com a palavra a
qual se refere, e se for advérbio é invariável.
Exemplo: Elas mesmas prepararam o jantar.
C) Meio: se for numeral ou substantivo se flexiona, e
se for advérbio é invariável. Exemplo: Hoje estou
meio cansado.
D) Bastante / Muito: se for pronome indefinido ele
concorda com a palavra a qual se refere, e se for
advérbio é invariável. Exemplo: Trabalhamos muito /
bastante hoje.
E) Só / A Sós: é invariável quando se trata da palavra
"a sós " ou quando "só" equivale a "somente" e
variável quando equivale a "sozinho". Exemplo: Só
elas não foram ao jantar.
F) É bom / É Proibido / É Necessário / É preciso / É
Permitido, etc. + Substantivo: se o substantivo está
acompanhado de determinantes, os predicativos
concordam com o substantivo. Exemplo: É proibida a
entrada de crianças. Se o substantivo não está
determinado, os predicativo ficam invariáveis
(masculino singular). Exemplo:Pimenta não é bom
para o estômago.

G) Menos / Alerta / Pseudo: ficam invariáveis.
Exemplo: Os vigilantes estavam alerta.
H) Caro / Barato: concorda com a palavra a que se
refere se for adjetivo, e se for advérbio é invariável.
Exemplo: Os turistas pagaram caro pelo passeio.
Concordância Verbal
É a concordância entre o verbo e um termo. Observe
abaixo alguns casos:
Sujeito Simples
Concorda com a pessoa gramatical. Exemplo: Eles
falam demais.
Sujeito Composto Cujos Núcleos São Pessoas
Gramaticais Diferentes
A) Primeira pessoa prevalece sobre a segunda e a
terceira, logo o verbo fica na primeira do plural.
Exemplo: Eu, tu e ele sairemos hoje.
B) Pela regra, se não há primeira pessoa, a
prevalência seria da segunda, mas, no Brasil, é a
terceira pessoa que tem prevalecido, uma vez que a
segunda é pouco usada. Exemplo: Tu e ele sairão
hoje à noite?
Sujeito Composto
A) Anteposto ao verbo: o verbo concorda com o
sujeito. Exemplo: João e Maria saíram mais cedo hoje.
B) Posposto ao verbo: pode-se concordar com a
totalidade do sujeito ou apenas com o núcleo mais
próximo. Exemplo: Faltaram iniciativa e sabedoria
(ou) Faltou iniciativa e sabedoria.
Expressões Partitivas ou Nome Coletivo + Adjunto
no Plural
Verbo fica no plural, concordando com o
determinante, ou no singular, concordando com o
núcleo. Exemplo: A maioria das pessoas julga /
julgam o próximo sem conhecê-lo.
Mais de / Menos de / Perto de/ Cerca de + Numeral
O verbo concorda com o numeral. Exemplo: Mais de
um aluno reclamou.
Qual (is) de Nós, Qual (is) de Vós, Muitos de Nós
(vós), Nenhum de Nós (vós)
A) Se os o plural, o verbo pode concordar com
qualquer um dos dois pronomes. Exemplo: Quantos
de nós falariam / falaríamos a verdade para ela?
B) Se o primeiro pronome está no singular, o verbo
concorda com ele. Exemplo: Qual de nós falaria a
verdade para ela?
Expressão Numérica de Porcentagem
A) Se o sujeito for apenas a expressão numérica, o
verbo concorda com o numeral. Exemplo: Cerca de
15% desistiram do curso.
B) Se o sujeito for composto pela expressão
numérica + substantivo no plural, o verbo concorda
com a expressão numérica ou com o substantivo.
Exemplo: Aproximadamente 1% dos eleitores deixou /
deixaram de votar.
Expressão fracionária
O verbo concorda com o número superior da fração
(numerador). No entanto, quando o numerador for 1,
se houver termo no plural especificando o número
fracionário, também é possível a concordância no
plural. Exemplo: Cerca de ¼ dos eleitores votou /
votaram no candidato da oposição, e ¾ dos eleitores
votaram no candidato de situação.
Verbo + Se
A) Se for partícula apassivadora, o verbo concordará
com o sujeito. Exemplo: Alugam-se casas.
B) Se for índice de indeterminação do sujeito, o
verbo ficará na terceira pessoa do singular. Exemplo:
Precisa-se de casas.
Pronome Relativo Funcionando Como Sujeito
A) Se for o pronome "que", o verbo concorda com o
antecedente. Exemplo: Fomos nós que fizemos o
trabalho.
B) Se for o pronome "quem", o verbo pode concordar
com o pronome e ficar na terceira pessoa do singular
ou concordar com o termo antecedente. Exemplo:
Fomos nós quem fez / fizemos o trabalho.
Verbos Impessoais
O verbo fica na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Haverá mais guerras?
Inclusive, quando se tem tempos compostos, o verbo
auxiliar também passa a ser impessoal e, portanto,
também fica no singular. Exemplo: Deve haver
discussões a respeito do problema.
Verbos "Dar", "Bater" e "Soar" na Indicação de Horas:
O verbo concorda com o numeral. Exemplo: Soaram
quatro horas.
O Verbo "Ser"
A) Se o sujeito e predicativo forem nomes de coisa o
verbo concorda, preferencialmente, com o que
estiver no plural. Obviamente que, se ambos
estiverem no singular, o verbo também ficará no
singular. Exemplo: Nada são apenas flores.
B) Se o sujeito ou o predicativo indica pessoa o
verbo concordará com a pessoa, esteja ela no
sujeito ou no predicativo do sujeito. Exemplo: Os
filhos eram sua paz (ou) Sua paz eram os filhos.
C) Se houver pronome pessoal no sujeito ou no
predicativo verbo concordará com o pronome
pessoal, seja ele o sujeito ou o predicativo. Exemplo:
Tu és minha vida (ou) Minha vida és tu.
D) Se houver expressões que indicam quantidade (é
muito, é pouco, é bastante) o verbo fica invariável.
Exemplo: Vinte cinco anos é pouco.
E) Se a frase for iniciada por "que" ou "quem" +
(verbo ser) o verbo concorda com a palavra seguinte.
Exemplo: Quem foram os convidados?
Manifesto
É uma declaração pública formal para convencer
alguém sobre algo, seja o perigo de um problema ou
as ideias de um grupo. Sua linguagem segue a norma
padrão. Seu suporte são jornais, revistas, televisão
e panfletos. Ele apresenta diálogo direto com leitor,
uso do imperativo, vocativo e verbos no presente do
indicativo.
• Estrutura: título (antecipar tese), introdução
(contextualização do assunto), desenvolvimento
(apresenta a tese e os argumentos para defendê-la),
conclusão ( fim da análise ou conclamação da
sociedade para aderir os ideais apresentados), local
data e assinatura.
Manifestações Artísticas na Música
Clássicos Brasileiros: Garota de Ipanema, Com que
Roupa?, Aquarela do Brasil.
MPB: Bossa Nova (Ex: Chega de Saudade e
Desafinado), Tropicália (Ex: Alegria Alegria, Domingo
no Parque), Clube da Esquina (Ex: Paisagem da
Janela, O Trem Azul, Clube da Esquina n° 2), Música
de Protesto (Ex: Cálice, Para Não Dizer que Não Falei
das Flores).
Ritmos Poéticos: Festa Tupiniquim (Ex: Festa da
Música), Vozes da Periferia (Ex: Desabafo), Novas
Vozes do MPB (Ex: Resposta da Rita), Sons do
Nordeste (Ex: Jack Soul Brasileiro), Axé da Bahia (Ex:
Baianidade Nagô), Sertanejo Universitário (Ex: O
Granfino e o Caipira).
Pontuação no Período Composto por
Coordenação
Usa-se Vírgula
1) Para separar as orações coordenadas assindéticas.
2) Para separar orações coordenadas sindéticas
adversativas, conclusivas, alternativas e explicativas.
Se a conjunção não estiver deslocada, usa-se vírgula
antes da conjunção. Exemplo: Concluí meu projeto,
logo posso descansar.
3) Para separar orações coordenadas sindéticas
aditivas quando há sujeitos diferentes em cada
oração (Exemplo: Os adjetivos passam, e os
substantivos ficam"), ou quando a conjunção "e" é
repetida enfaticamente (Exemplo: Ele estuda, e
trabalha, e faz serviços voluntários, e ainda tem
tempo para a família).
4) Quando a conjunção coordenativa está
intercalada. Exemplo: Estava com fome; fui, pois, à
cozinha.
5) Para marcar a elipse de um verbo.
6) Para marcar o deslocamento de uma conjunção.
Exemplo: Ela queria um presente; não aceitou,
porém, que fosse algo caro.
Não se Usa Vírgula
1) Antes das conjunções aditivas, exceto nos casos
mencionados.
Pontuação no Período Composto por
Subordinação
Usa-se vírgula
1) Para isolar as orações subordinadas adjetivas
explicativas. Exemplo: O carteiro, cujo velho sonho
era a formatura do filho, viu ali meios de consegui-la".
2) Para isolar as orações subordinadas adverbiais
que estiverem no inicio ou no meio do período.
3) Para isolar as orações subordinadas substantivas
apositivas, embora o mais comum seja separá-las
com dois pontos ou travessão. Exemplo: Minha
esperança é somente esta, que você possa um dia
me entender.
Não se usa vírgula
1) Para separar as orações subordinadas adjetivas
restritivas.
2) Para separar as orações subordinadas adverbiais
que estiverem no final do período.
3) Para separar as orações subordinadas
substantivas subjetivas, objetivas diretas e indiretas,
predicativas e completivas nominais. Exemplo: A
verdade é que ele não está interessado.