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Construtora Histaw LTDA

Jorge Luiz Bezerra Alves


Engenheiro Civil
CREA: 1994100176-RJ

Relatório final de obra

Relatório de vistoria submersa e reparos estruturais:


Ponte de acesso ao píer de rebocadores e de minério

Rio de Janeiro, 2016


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Construtora Histaw LTDA


Jorge Luiz Bezerra Alves
Engenheiro Civil
CREA: 1994100176-RJ

Relatório de vistoria submersa e reparos estruturais:

Relatório final de execução, serviços de vistorias


submersas em estacas da ponte de acesso aos
píeres de rebocadores e de minério da Ferroport;
Bem como de execução de reparos estruturais de
duas avarias existentes no píer de rebocadores da
Ferroport.

Rio de Janeiro, 2016


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SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES GERAIS E OBJETIVO ........................................................................ 4

2 REFERENCIAS NORMATIVAS .......................................................................................... 5

3 TERMOS E DEFINIÇÕES .................................................................................................. 5


4 TIPOS DE INSPEÇÃO ........................................................................................................ 9
5 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DAS OAE – ABNT 9452 ....................................................... 10
6 – INSPEÇÃO – RELATÓRIO 2 – TERAPIA E PROJETO DE REPAROS ......................... 12

6.1 Diagnóstico ................................................................................................................ 12


6.2 Memorial de Cálculo ................................................................................................... 12
6.3 Terapia e recuperação da anomalia ........................................................................... 13
6.3.1 - Instalações de dispositivos de segurança ............................................................. 14
6.3.2 - Apicoamento ......................................................................................................... 14
6.3.3 - Apicoamento ......................................................................................................... 15
6.3.4 - Verificação da área apicoada ................................................................................ 16
6.3.5 - Instalação de forma e concretagem ...................................................................... 17
6.3.5.1 - Aplicação de produto aderente ....................................................................... 17
6.3.5.2 - Instalação de forma ........................................................................................ 18

6.3.5.3 - Lançamento do concreto ................................................................................ 18


6.3.6 - Arremate e Molhagem superficial das formas........................................................ 21
6.3.7 - Molhagem superfícial das formas .......................................................................... 22
6.3.8 - Molhagem superfícial das formas .......................................................................... 22
6.3.9 - Retirada da forma e acabamento superficial ......................................................... 22
7 Classificação da obra - padrão de avaliação das OAEs (seção 5) .................................... 24

Anexo C - Descrição e base química da argamassa ..................................................... 26


Anexo D - Ensaio de resistência a compressão ............................................................ 27
Relatório de vistoria submersa - ABNT 9452 Anexo F .................................................. 28

Conclusão final da inspeção subaquática ............................................................................ 36

APROVAÇÃO FINAL DO PROJETO ................................................................................... 37


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4

1 CONSIDERAÇÕES GERAIS E OBJETIVO

Este documento foi elaborado tendo como base as diretrizes estabelecidas


pela ABNT NBR 9452 – Inspeções de Pontes, Viadutos e Passarelas de Concreto
- Procedimento, no intuito de apresentar os serviços prestados pela Construtora
Histaw Ltda , onde foram realizados reparos estruturais de duas avarias, devido ao
sinistro ocorrido pela draga "Flevo", existentes no píer de rebocadores da Ferroport;
e também vistorias submersas em seis estacas da ponte de acesso aos píeres de
rebocadores e de minério da Ferroport;, situada na cidade São João da Barra/RJ, na
Fazenda Saco D'antas, s/n°, Porto do Açu, CEP 28.200-000, inscrita no CNPJ sob o
n° 08.807.683/0002-86.
.
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2 REFERENCIAS NORMATIVAS

Como dito anteriormente temos como principal orientação técnica para a


elaboração deste trabalho a ABNT NBR 9452 – Inspeções de Pontes, Viadutos e
Passarelas de Concreto – Procedimento, porém, ainda podemos acrescentar como
material de relevância para orientação deste documento as seguintes normas.

ABNT NBR 6118: 2014 – Projetos de Estrutura de concreto -


Procedimento

ABNT NBR 16230 – Inspeção de estruturas de concreto – Qualificação e


certificação de Pessoal – Requisitos

3 TERMOS E DEFINIÇÕES

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da


ABNT NBR 16630:

3.1 Inspeção de estruturas de concreto

Conjunto de procedimentos técnicos e especializados que compreendem a coleta de


dados necessários à formulação de um diagnóstico e prognóstico da estrutura,
visando manter ou reestabelecer os requisitos de segurança estrutural de
funcionalidade ou durabilidade.

3.2 Ponte

Estrutura destinada á transposição de obstáculo á continuidade do leito normal de


uma via, e cujo obstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago,
córrego e outros.

3.3 Viaduto

Estrutura destinada a transposição á continuidade do leito normal de uma via, e cujo


obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta
estrutura destina-se também á substituição de aterros
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3.4 Passarela

Estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou ciclista, desde que


devidamente projetada para tanto, sobre obstáculo natural ou artificial

3.5 Pontilhão

Ponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 metros

3.6 Comprimento

Dimensão que se encontra no eixo de orientação do fluxo da carga móvel sobre a


superestrutura

3.7 Largura

Dimensão perpendicular ao comprimento do plano horizontal da superestrutura

3.8 Obra de arte especial (OAE)

Estrutura classificada como ponte, pontilhão, viaduto ou passarela

3.9 Superestrutura

Conjunto de elementos destinados a receber cargas permanentes e acidentais e


transferi-las a mesoestrutura ou diretamente á infraestrutura. A superestrutura
contempla em si os seguintes elementos:

a) laje e placa de pré-laje;

b) viga longarina;

c) viga transversina

d) articulação (dente tipo gerber, Freyssinete e outros)

e) estais;

f) viga em arco superior, intermediário ou inferior


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3.10 Mesoestrutura

Conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da


superestrutura e transferi-las à infra estrutura. A mesoestrutura contempla em si os
seguintes elementos:

a) viga-travessa;

b) pilar;

c) pilone (portal, torre etc.)

d) aparelho de apoio;

e) viga de travamento dos pilares

3.11 Infra estrutura

Conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da


mesoestrutura ou diretamente da superestrutura e transeferi-las ao substrato. A
infraestrutura contempla em si os seguintes elementos:

a) viga de travamento de blocos de fundação

b) viga-alavanca

c) tubulão;

d) sapata;

e) estaca;

f) bloco sobre estacas;

g) bloco de transição

3.12 Elemento principal (P)

Elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra

3.13 Elemento secundário (S)

Elemento cujo dano pode ocasionar estrutura localizada em apenas parte de um vão
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3.14 Elemento complementar (C)

Elemento cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas


funcional e de durabilidade na OAE. Comtempla elementos funcionais de segurança,
de drenagem e de transição da estrutura, como:

a) barreira rígida, guarda-corpo e tela de proteção;

b) pavimento; lastro e dormente;

c) junta de dilatação;

d) sistema estrutural para suporte de elemento de sinalização, iluminação; utilidade


e drenagem;

e) talude revestido ou não sob a projeção de estrutura ou laterais;

f) rampa e passeio de acesso;

g) buzino-te (barbará, dreno);

h) sarjeta, canaleta, escada hidráulica;

i) boca de lobo e boca de leão;

j) tubulação de condução de água;

k) pingadeira;

l) poste e luminária

3.15 Anomalia

Descaracterização de um elemento ou sistema integrante da OAE em relação a sua


concepção original

3.16 Diagnóstico

Resultado da atividade de identificação da natureza de uma anomalia

3.17 Patologia

Estudo técnico e especializado do fator (ou conjunto de fatores) que gera determinada
anomalia, bem como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e a OAE
9

4 TIPOS DE INSPEÇÃO

O tipo de inspeção considerada, segundo a ABNT NBR 9452, foi:

4.4) Extraordinária

A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a


seguir, associadas ou não:

a) necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE, podendo


ou não ser gerada por inspeção anterior;

b) ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na obra;

c) ocorrência de eventos da natureza, como inundação, sismo, vendaval e outros

A inspeção extraordinária deve ser realizada em relatório especifico, com descrição


da obra e identificação das anomalias, incluindo mapeamento, documentação
fotográfica e terapia recomendada. Pode ser necessária a utilização de equipamentos
especiais para acesso ao elemento ou parte da estrutura.

Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme


anexo F da NBR ABNT 9452.

O fluxograma de inspeção do anexo C da NBR ABNT 9452 orienta os passos


decisórios para as inspeções a serem realizadas

A construtora Histaw realizou reparo em elemento complementar avariado no choque


da draga Flevo, e atuou de acordo ao determinado tecnicamente pela Ferroport
através de recomendação técnica, estará detalhado mais adiante.

Foi realizada pela Histaw através da empresa JRI a inspeção subaquática, para
observação de 6 estacas sob o píer no trecho avariado devido o choque da draga
Flevo, mais adiante teremos o detalhamento desta.
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5 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DAS OAE – ABNT 9452

5.1) Parâmetro de avaliação das OAE

As OAE devem ser classificadas segundo os parâmetros estrutural, funcional e de


durabilidade e a gravidade dos problemas detectados, respeitando as Normas
Brasileiras em cada caso.

5.1.1) Parâmetros estruturais

Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE,


ou seja, referentes a sua estabilidade e capacidade portante, sob os critérios de seus
estados limites ultimo e de utilização, conforme ABNT NBR 6118

Sob o ponto de vista de ações de prioridades de ações de recuperação, é frequente


estes parâmetros serem objetos de maior atenção, notadamente quando a obra
apresenta maior sintomatologia já visualmente detectável de desempenho
estruturalmente anômalo.

5.1.2) Parâmetros funcionais

Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados


diretamente aos fins a que se destina, devendo, para tanto, possuir requisitos
geométricos adequados, como: visibilidade, gabaritos verticais e horizontais. Deve
proporcionar também segurança a seus usuários, apresentando, por exemplo,
guarda-corpos íntegros, ausência de depressões, e/ou buracos na pista de rolamento
e sinalização adequada

5.1.3) Parâmetros de durabilidade

Designam-se parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE


diretamente associadas a sua vida útil, ou seja, com o tempo estimado a que a
estrutura deve cumprir suas funções em serviço.

Deste modo, estes parâmetros vinculam-se a resistência da estrutura contra ataques


de agentes ambientais agressivos, exemplificam-se como anomalias associadas a
durabilidade, ausência de cobrimento de armadura, corrosão, fissuração que permite
infiltrações, erosões nos taludes de encontros entre outras.

A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a


agressividade do meio em que se situam, com o objetivo de interferir a velocidade de
deterioração a eles associados.
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5.2 Critérios de definição das notas de classificação

A classificação da OAE consiste da atribuição de avaliação de sua condição, que pode


ser excelente, boa, regular, ruim ou crítica, associando notas aos parâmetros
estrutural, funcional e de durabilidade.

Essas notas de avaliação devem variar de 1 a 5, refletindo a maior ou menor gravidade


dos problemas detectados.

A classificação deve seguir o estabelecido na tabela 1, que correlaciona essas notas


com a condição da OAE e caracteriza os problemas detectados segundo os
parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.

Tabela 1 – classificação da OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional e


de durabilidade

Nota de Condição Caracterização Caracterização Caracterização


classificação estrutural funcional de durabilidade

5 Excelente A estrutura apresenta- A OAE A OAE


se em condições apresenta apresenta-se
satisfatórias, segurança e em perfeitas
apresentando defeitos conforto aos condições,
irrelevantes e isolados usuários. devendo ser
prevista
manutenção de
rotina

No caso das inspeções ambientais, que são mais detalhadas, cada elemento da obra
é inspecionado e suas anomalias são registradas. A classificação seguiu o quadro
referencial de classificação da OAE constante do anexo E da norma ABNT 9452.

A nota final deve ser a menor atribuída ao parâmetro analisado, conforme tabela 2

Tabela 2 – Modelo de Ficha de classificação da OAE

Parâmetro Elemento
Elementos
Super meso infra Nota
Complementares Pista
estrutura estrutura estrutura Final
Estrutura Encontro
Estrutural
Funcional
Durabilidade
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O escopo de serviço da empresa Histaw junto a Ferroport foi dividido de forma e


dirigido da seguinte maneira:

Após o Sinistro ocorrido com a draga , A Ferroport inspecionou o local e realizou


as diretrizes para obra de reparo na viga de proteção da calha de drenagem, pois a
avaria era visível e perfeitamente facilitada a especificação técnica para sua
reparação, onde a construtora Histaw veio a realiza-la como veremos mais adiante,
porem a classificação desta OAE para este contexto não era totalmente possível, pois
parte da condição da instabilidade da estrutura aguardava-se incógnita, porque não
se tinha certeza se a embarcação pudesse ter atingido as fundações da ponte, esta
vistoria mais aprofundada veio a ficar a cargo da Histaw, através deste mesmo
contrato , ambos os casos veremos mais detalhadamente adiante.

6 – INSPEÇÃO – RELATÓRIO 2 – TERAPIA E PROJETO DE REPAROS

6.1) Diagnóstico

A empresa Ferroport, a partir de seu staff técnico compôs especificação técnica a


partir de inspeção realizada do local do sinistro com a viga externa da ponte, viga esta
que protege o sistema de drenagem,

Com o choque da embarcação verificou-se a quebra do concreto e seu respectivo


desprendimento numa área aproximada de 1,50 m², este desprendimento originou a
exposição da parte da armadura que compunha a estrutura neste local, alguns
elementos da armadura sofreram retorcimento e deformidade equivalente que
alteraram de alguma forma o comportamento esperado no cálculo deste elemento
estrutural como um todo.

6.2) Memorial de Cálculo

A ABNT NBR 9452 recomenda no caso de análise estrutural que seja apresentado o
resumo desta, com memorial de cálculo a parte, neste foi julgada desnecessária esta
análise mais ampla, pois a intervenção seria rápida e o trecho avariado era de
dimensões modestas e com pouca profundidade, admitiu-se que apenas a
recomposição estrutural fosse realizada.
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6.3) Terapia e recuperação da anomalia

O tratamento da anomalia foi, como já mencionado, indicado pelo cliente


Ferroport, a empresa Histaw o fez de maneira fiel ao especificado, no qual podemos
fazer a descrição detalhada desta intervenção.

Instalação da linha de vida na ponte, onde foi instalado 20 metros de cabo de aço
lubrificado de 1/2", resistente a tração de 157 Kgf/mm² com carga admissível a
tração de 1987,60 Kgf; considerando 200Kg (2 pessoas) por vão. Cabo
transpassando em estrutura do andaime já instalado e fixado, cada lado, por
sequência de três conectores mecânicos de 1/2".

Obs.: Houve uma alteração seguindo instrução do profissional da Apoio


Andaimes para melhor execução do serviço; autorizada pela Ferroport e Apoio
Andaimes, para mudança da instalação da linha de vida e alteração do projeto na
ART.
Anexo A - Projeto de montagem de linha de vida

Fonte: Elabora pelo Apoio Andaimes


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6.3.1 - Instalações de dispositivos de segurança - 25/02/2016

Início a tarefa de isolamento, com tela fachadeira, da estrutura de andaime


suspenso no píer de rebocadores da Ferroport.
Seguindo norma regulamentadora da obrigatória instalação de proteção
coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou projeção de materiais ou
detritos. Foi instalada tela fachadeira de 1,20 m de altura (resistência 150 kgf/m linear)
fechando todo o perímetro do andaime, seguindo orientação da NR 18.13. A tela foi
fixada no andaime com fitas abraçadeiras de nylon, 280 mm por 4,8 mm.

6.3.2 - Apicoamento - 27/02/2016

14:20 horas - Continuação da tarefa de instalação de tela fachadeira,


seguindo orientações da NR 18.13.
15:30 horas - Início das atividades de apicoamento manual do concreto com
ponteiros, talhadeiras e marretas, de toda a área atingida pela colisão, até que se
atingiu material são. A profundidade de apicoamento foi de 0,20 cm. O apicoamento
deixou livre todas as armaduras, ou seja, houve espaço entre elas e a superfície de
concreto.
Apêndice 5 – Apicoamento da área atingida. Apêndice 6 - Apicoamento da área atingida.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico


15

6.3.3 - Apicoamento - 28/02/2016

09:20 horas - Sucedeu a atividade de apicoamento durante todo o dia. Foram


retiradas, com arco de serra, as armaduras danificadas: varas de 5:16". Afim de
facilitar o acesso das ferramentas para melhor apicoamento.

Apêndice 7 - Apicoamento da área atingida. Apêndice 8 – Corte de armaduras danificadas.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico


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6.3.4 - Verificação da área apicoada - 01/03/2016

13:00 horas - O Engenheiro Herci e o consultor Carlos Henrique entraram no


andaime, afim de verificar mais de perto a real situação das armaduras, após o
apicoamento da área. Verificadas as armaduras foram confirmadas a não
necessidade da instalação de armaduras adicionais. Apenas apontado a necessidade
de realinhamento longitudinal das barras rompidas, de forma a permitir a posterior
recuperação.
13:30 horas - Foi dado início a tarefa da dobra das barras. Logo após a
limpeza das armaduras, com escova de aço. E limpeza de resíduos aparados pela
lona coletora apara lixo.

Apêndice 10 – Entulho do apicoamento. Apêndice 11 – Dobras de armaduras.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico

14:00 horas - A pedido do consultor Carlos Henrique foi feita uma reunião,
com os colaboradores Histaw, sobre novos procedimentos para reparo da estrutura,
e também, instruído a equipe sobre a forma e atenções durante a concretagem.
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6.3.5 - Instalação de forma e concretagem - 02/03/2016

08:00 horas - Sinalização, montagem da área de trabalho e teste de gerador.


08:30 horas - Segundo orientação do Consultor técnico Engenheiro Carlos
Henrique, sinalizado a não necessidade do uso de máquina de lavagem em alta
pressão. Lavagem da área apicoada com balde d'água e trincha.

6.3.5.1 - Aplicação de produto aderente

09:30 horas - Lixamento manual das armaduras, retirando a camada superficial de


oxidação. Anexo B - Descrição e base química do aderente (página 25)

09:45 horas - Aplicado produto MasterEmaco ADH 227 – Adesivo estrutural


epóxi fluido. Sendo indagado pelo Consultor sobre o tempo máximo de secagem da
aplicação até a concretagem. Foi confirmado pelo SAC do fabricante que o produto
tem sua secagem 90 minutos após aplicação na superfície.

Apêndice 13 – Lixamento manual das armaduras. Apêndice 14 – Aplicação de adesivo epóxi


18

6.3.5.2 - Instalação de forma

10:15 horas - Iniciada a colocação de forma feita com madeirit compensado


naval 16mm, à prova d'água e com teor mínimo de sólidos em 35 pontos percentuais;
Prensadas a uma temperatura média de 135ºC e à pressão específica de 15 kg/cm².
E quatro grampos para Marceneiro, tipo Sargento 120X600mm para travamento
superior e inferior.

Apêndice 15 – Forma de Madeirit 16 mm Apêndice 16 – Forma instalada.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico

6.3.5.3 - Lançamento do concreto

10:20 horas - Preparação e lançamento do concreto especial, vertido o


material pela parte superior da forma, até preenchido todo o volume disponivel.
Mesmo que o produto lançado seja autoadensável, foram deferidas algumas
pancadas com martelo na forma na ocasião do lançamento e da acomodação do
material.

Seguindo procedimento técnico foram adicionados 7,5 Kg de brita zero


(confirmados anteriormente peso em balança) + 25 Kg de Sika Grout 250 + 3,025 litros
de água (medida aferida e confirmada em balde graduado).
Anexo C - Descrição e base química da argamassa (página 26)
19

Apêndice 17 – Barril de 30l utilizada para mistura. Apêndice 18 – Lançamento do Concreto.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico

Apêndice 19 – Preparação da mistura. Apêndice 20 - Preparação da mistura.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico


20

Apêndice 21 - Preparação da mistura. Apêndice 22 – Lançamento do concreto.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico

11:20 horas - Finalização da tarefa do lançamento do concreto em forma.

11:30 horas - Segundo orientação do Consultor, após manifestar sua


preocupação com material disponível não ser suficientes para o preenchimento da
forma. O enchimento dos quinze corpos de prova. Desconsiderando orientações
iniciais de enchimento de três corpos de provas por mistura. O abatimento do material
sucedeu seguindo orientação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
5738 Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto.
Quinze corpos de prova de 20cm altura X 10cm largura. Moldados em uma camada
de preenchimento deferidos doze golpes por corpo de prova por enchimento.
21

Apêndice 23 – Enchimento dos corpos de prova. Apêndice 24 – Corpos de prova.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico


Todas as atividades nesse dia tiveram acompanhamento e supervisão do
Engenheiro Herci e consultor Carlos Henrique.

6.3.6 - Arremate e Molhagem superficial das formas - 03/03/2016

09:30 horas - Arremate superior da viga foi com massa de areia e cimento.

Apêndice 25 – Arremate superior Apêndice 26 – Arremate superior

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico


22

10:00 horas - Molhagem superficial da forma a cada 2 horas durante o dia.

Apêndice 27 – Molhagem superficial. Apêndice 28 - Molhagem superficial.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico

6.3.7 - Molhagem superfícial das formas - 04/03/2016


09:20 horas - Molhagem superficial da forma a cada 2 horas durante o dia.
6.3.8 - Molhagem superfícial das formas - 05/03/2016
08:30 horas - Molhagem superficial da forma a cada 2 horas durante o dia.
6.3.9 - Retirada da forma e acabamento superficial - 28/04/2016
11:07 horas - Retirada da forma.

Apêndice 29 – Desforma. Apêndice 30 – Desmontagem da forma

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico


23

11:11 horas - Acabamento superficial feito com mistura de cimento + água +


agregados.

Apêndice 31 – Proparação de mistura Apêndice 32 – Arremates superficiais.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico

15:03 horas - Após secagem da área do acabamento houve lixamento do


concreto, com lixa granular número 100, afim de deixar a superfície mais homogênea.
15:40 horas - Retirada da tela fachadeira e da lona apara lixo.

Apêndice 33 – Desmontagem de tela fachadeira. Apêndice 34 - Desmontagem de tela fachadeira.

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico


24

15:50 horas - Desmonte da linha de vida.


Apêndice 35 - Desmontagem da linha de vida Apêndice 36 - Desmontagem da linha de vida

Fonte: Arquivo técnico Fonte: Arquivo técnico

7 Classificação da obra - padrão de avaliação das OAEs (seção 5)

Adotando-se antes do serviço de reparo na viga poderíamos dar nota


de classificação 3, embora a viga avariada se tratava de Elemento Complementar,
está se encontra num local extremamente agressivo, portanto a não reconstituição de
seus componentes (armadura e concreto) poderiam trazer a médio prazo a
deterioração da viga, vindo a atingir em seguida a calha de drenagem, fundamental
para a segurança dos elementos estruturais principais
Após o reparo poderíamos classificar a viga como já dito anteriormente podemos
classifica-la como 5, pois todas as suas características foram recuperadas
eficazmente.
25

Anexo B - Descrição e base química do aderente epóxi

Fonte: www.master-builders-solutions.basf.com.br
26

Anexo C - Descrição e base química da argamassa

Fonte: www.bra.sika.com
27

Anexo D - Ensaio de resistência a compressão

Fonte: Laboratório Falcão Bauer


28

ANEXO F - RELATÓRIO DE VISTORIA SUBMERSA

Fonte: JRI Serviços Subaquáticos - folha 1


29

Anexo F - Relatório de vistorias submersa

Fonte: JRI Serviços Subaquáticos - folha 2


30

Relatório fotográfico submerso:

Coluna 1) Ponto Norte – A


Acesso online ao vídeo “Coluna 1” através do link: https://goo.gl/IRrfDv

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 1, ponto Norte A – 1,5m de profundidade

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 1, ponto Norte A – 17m de profundidade
31

Relatório fotográfico submerso:

Coluna 2) Ponto Norte – A


Acesso online ao vídeo “Coluna 2” através do link: https://goo.gl/EIkryP

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 2, ponto Norte A – 3m de profundidade

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 2, ponto Norte A – 3m de profundidade


32

Relatório fotográfico submerso:

Coluna 3) Ponto Norte – A


Acesso online ao vídeo “Coluna 3” através do link: https://goo.gl/fWDVYs

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 3, ponto Norte A – 3,5m de profundidade

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 3, ponto Norte A – 18m de profundidade
33

Relatório fotográfico submerso:

Coluna 4) Ponto Norte – A


Acesso online ao vídeo “Coluna 4” através do link: https://goo.gl/9qrJBW

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 4, ponto Norte A – 4m de profundidade

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 4, ponto Norte A – 16m de profundidade
34

Relatório fotográfico submerso:

Coluna 5) Ponto Norte – A


Acesso online ao vídeo “Coluna 5” através do link: https://goo.gl/T3m4Ib

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 5, ponto Norte A – 2m de profundidade

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 5, ponto Norte A – 18m de profundidade
35

Relatório fotográfico submerso:

Coluna 6) Ponto Norte – A


Acesso online ao vídeo “Coluna 6” através do link: https://goo.gl/Yfzwhu

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 6, ponto Norte A – 3,5m de profundidade

Fonte: JRI Serviços Submersos - Foto da coluna 6, ponto Norte A – 18m de profundidade
36

CONCLUSÃO FINAL DA INSPEÇÃO SUBAQUATICA

Na inspeção realizada NÃO foi verificada nenhuma anomalia as estacas da


ponte, as mesmas se apresentam intactas, portanto, não é necessária qualquer
intervenção de cunho de recuperação estrutural ou reforço.
37

CONSTRUTORA HISTAW LTDA

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO

Relatório de vistoria submersa e reparos estruturais:

Relatório final de execução, serviços de vistorias


submersas em estacas da ponte de acesso aos
píeres de rebocadores e de minério da Ferroport;
Bem como de execução de reparos estruturais de
duas avarias existentes no píer de rebocadores da
Ferroport.

Aprovado pelo corpo técnico Construtora Histaw em junho de 2016

_________________________________________________

Jorge Luiz Bezerra Alves


Engenheiro Civil CONSTRUTORA HISTAW LTDA

CREA: 1994100176-RJ
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