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AGRONEGÓCIO NO OESTE DA BAHIA NO MERCADO NACIONAL

Diante das condições de solo e clima, favorecidas pelo bioma cerrado, a Bahia
possui condições favoráveis para o cultivo de soja somente no Oeste do Estado. A
região destaca-se pela atividade em larga escala, realizada com empreendedorismo e
alto nível de excelência nos processos de produção, tornando-se modelo de crescimento
agrícola e uso de tecnologia avançada.

Diversos estudos têm destacado a macrorregião oeste baiano como importante


vetor de desenvolvimento do estado, com forte relação com os estados brasileiros da
região central. A partir da década de 1980, o oeste baiano aparece como um espaço
economicamente dinâmico no contexto das economias nacional e estadual,
concentrando um dos mais promissores e modernos polos agroindustriais do estado,
com crescente relevância na produção de grãos, destacando-se a soja, um dos cultivos
de maior importância no agronegócio nacional. De acordo com dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (PESQUISA AGRÍCOLA MUNICIPAL, 2016), no
oeste baiano está concentrada 92% de toda a produção de grãos do estado, ressaltando-
se que alguns estudos estimam que a região possua um grande potencial para expansão.

A soma de ações de correção do solo, características geográficas e políticas


públicas, transformaram a realidade do agronegócio regional, tornando a região uma das
mais produtivas do país. A presença da agroindústria e dos canais de exportação no
estado consolidaram o Oeste da Bahia como o polo de grãos do Nordeste. Região tem a
soja como principal atividade agrícola, com o grão sendo cultivado desde o início da
década de 1980. Atualmente, o cultivo de algodão, milho, sorgo, forrageiras, café e
pecuária, são as atividades que complementam a matriz produtiva local.

A produção está concentrada entre os municípios de Barreiras, Luís Eduardo


Magalhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto, Correntina, Riachão das Neves,
Jaborandi, Cocos e Baianópolis. A sojicultura movimenta a economia com a
comercialização de 50% da soja in natura para indústrias da região e com a exportação
de 47% da produção para países como China e Holanda.

Segundo dados da Aiba, 60% da produção desses municípios é destinada para


países aisáticos e 40% para abastecer os mercados do norte/nordeste. A colheita feita
entre os meses de março e abril deste ano garantiram uma média de 62 sacas por
hectare, o que representa a conquista de 6 milhões de toneladas de grãos.

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