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Apostila Morfologia Vegetal - 2012 - 5ed
Apostila Morfologia Vegetal - 2012 - 5ed
INSTITUTO DE BIOLOGIA
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
MORFOLOGIA VEGETAL
2012
5ª edição
Apostila de Morfologia Vegetal – UFPEL Macias, L. & Lüdtke, R.
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SUMÁRIO
I. RAÍZ ............................................................................................................................... 03
1. RAÍZES PIVOTANTES OU AXIAIS ............................................................................ 04
2. RAÍZES FASCICULADAS .......................................................................................... 04
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V. INFLORESCÊNCIA ...................................................................................................... 53
1. INFLORESCÊNCIAS RACEMOSAS OU INDEFINIDAS ........................................... 53
2. INFLORESCÊNCIAS CIMOSAS OU DEFINIDAS ..................................................... 55
I – RAÍZ
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colo
raiz
principal
zona de ramificação
raiz
secundária
zona pilífera
zona lisa
coifa
1. Raízes pivotantes ou axiais: nesse sistema de raízes, existe uma raiz principal,
geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo. Da raiz principal
partem as raízes laterais secundárias, que também se ramificam (terciárias) e assim por
diante. Estas raízes ocorrem nas eudicotiledôneas (fig. 2).
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2. Raízes escora ou suporte: são raízes adventícias que partem do caule e se fixam no
solo, aumentando a superfície de fixação da planta. Geralmente são encontradas nas
plantas que se desenvolvem nos mangues, ambientes de solos movediços; é o caso da
planta chamada de mangue-vermelho, do gênero Rhizophora (Rhizophoraceae) (fig. 6).
Também são encontradas no milho (Zea mays), falsa-seringueira (Ficus elastica).
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6. Raízes grampiformes: são raízes em forma de ganchos que facultam ao vegetal fixar-
se em locais íngremes, como paredes e pedras. São próprias de espécies trepadeiras,
como a hera (fig. 10).
7. Raízes aéreas: usualmente apresentam uma estrutura bastante modificada, como uma
epiderme múltipla (pluriestratificada), o velame, com células de paredes espessadas que
resultam num tecido esponjoso próprio para a absorção e armazenamento de água. Além
disso, raízes aéreas podem ser capazes de realizar fotossíntese. Ex: orquídeas.
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II - CAULE
O caule (do latim "caulis" que significa talo, ramo, haste) é a estrutura do corpo
vegetal que provê suporte a folhas, flores e frutos, dispondo-os de forma a otimizar suas
funções. Realiza a condução da seiva inorgânica para as regiões fotossintetizadoras e da
seiva orgânica para todas as demais partes da planta. Podem ainda ser acumuladores de
reserva e água bem como atuar na propagação vegetativa (reprodução assexuada) das
plantas. É sustentado por um sistema radicular, geralmente subterrâneo. Eixos caulinares
apresentam, em geral, geotropismo negativo, sendo, portanto aéreos e de fototropismo
positivo. Podem ser fotossintetizantes ou não.
Sua estrutura externa é composta por nós, entrenós, gemas terminais e laterais. As
gemas laterais ou axilares localizam-se nas axilas de folhas, inseridas nos nós.
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Fig. 10. Rizoma Fig. 11. Tubérculo Fig. 12. Bulbo Fig. 13. Cormo
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D. QUANTO A CONSISTÊNCIA
1. Herbácea: caules tenros, de pouca consistência, onde o colênquima prevalece
como tecido de sustentação.
2. Sublenhosa: caules lenhosos na base e herbáceos no ápice, como acontece
em plantas de hábito subarbustivo.
3. Lenhosa: são caules rígidos onde o esclerênquima predomina como tecido de
sustentação.
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Fig. 16. Cladódio Fig. 17. Filocládio Fig. 18. Espinho Fig. 19. Tipos de gavinhas
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III – FOLHA
REGIÕES DA FOLHA
Três regiões podem ser observadas nas folhas (fig. 1):
a) BAINHA: parte basal e achatada da folha que a prende ao caule, envolvendo-o
total ou parcialmente;
b) PECÍOLO: haste que liga o limbo ao caule, diretamente ou através da bainha;
c) LIMBO ou LÂMINA FOLIAR: parte expandida da folha.
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- Séssil: quando só tem limbo, ou seja, falta o pecíolo e bainha (fig. 2);
- Invaginante: quando apresenta limbo e bainha e falta o pecíolo (fig. 3);
- Peciolada: quando apresenta limbo e pecíolo, faltando a bainha (fig. 4);
- Filódio: pecíolo achatado e laminar, geralmente substitui o limbo (fig. 5);.
bainha
pecíolo
pecíolo
Fig. 5. filódio
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folíolo
Uma folha composta poderá ter os seguintes elementos: estípulas, pulvino, pecíolo,
ráquis, folíolo, peciólulo, ráquila, foliólulo, estipela e pulvínulo (fig. 8).
Observações:
A ráquila e o foliólulo só se fazem presentes nas folhas bicompostas ou
bipinadas.
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Tanto o pulvino quanto o pulvínulo são formados por tecido parenquimático que,
por variação de turgescência das células de faces opostas, pode provocar movimento
tigmonástico.
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Fig. 15. Bipenada imparipenada Fig. 16. Bipenada paripenada Fig. 17. Bidigitada
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b) Ovadas: limbo mais largo na base do que no ápice. Subtipos: Ovada típica (fig.
22), Lanceolado-ovada (fig. 23), Oblongo-ovada (fig. 24), Panduriforme, em forma de
viola (fig. 25), Falcado-ovada (fig. 26), Deltóide ou Triangular (fig. 27), Cordado-ovada
(fig. 28), Cordiforme, em forma de coração (fig. 29), Peltado-cordiforme, folha peltada
em forma de coração (fig. 30), Cordado-sagitada (fig. 31), Cordado-hastada (fig. 32),
Hastada, em forma de lança com os lobos basais divergentes (fig. 33), Peltado-sagitada
(fig. 34), Auriculado-ovada (fig. 35), Parabólica (fig. 36) e Sagitada, em forma de seta
(fig. 37).
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10 – QUANTO A NERVAÇÃO:
A nervação ou venação das folhas relaciona-se ao modo como se distribuem as
nervuras no mesófilo foliar e resultam imersas ou não na face superior, ventral ou abaxial
e proeminentes ou não na face inferior, dorsal ou abaxial das folhas. No tocante ao tipo de
distribuição das nervuras, as folhas podem ser:
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12 – QUANTO À COLORAÇÃO:
Normalmente as folhas são verdes, porém podem adquirir outras colorações. No
tocante à coloração as folhas podem ser:
a) Concolores: quando ambas as faces são verdes e de igual tonalidade.
b) Discolores: quando, nas folhas verdes, a tonalidade de uma das faces é
acentuadamente diferente da outra.
c) Maculadas: quando o limbo apresenta manchas.
d) Variegadas: quando o limbo é multicolorido.
13 – FILOTAXIA:
Filotaxia é a maneira como as folhas se dispõem no ramo. É o arranjo das folhas
ao longo do eixo caulinar. Nesse particular as folhas podem ser:
c) Verticiladas: tipo especial de filotaxia oposta, onde três ou mais folhas nascem
de casa nó, rodeando o ramo em ângulos praticamente uniformes entre si (fig. 132).
d) Fasciculadas: quando três ou mais folhas nascem de cada nó, mas agrupadas
em forma de feixe ou fascículo (fig. 133).
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Fig. 130. alterna dística Fig. 131. alterna espiralada Fig. 132. verticilada
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1 – PROTEÇÃO
a) Pétalas e sépalas: são modificações foliares que integram o perianto, para
proteção dos órgãos reprodutores (androceu e gineceu) das flores.
b) Estípulas: são apêndices laminares localizados na base das folhas e que
protegem as gemas axilares. Podem ser persistentes ou decíduas (fig. 136).
c) Ócrea: estrutura resultante do crescimento de duas estípulas em ambos os
bordos, com o aspecto de uma bainha fechada. Caracteriza a família Polygonaceae (erva-
de-bicho, língua-de-vaca) (fig. 137).
d) Brácteas e bractéolas: são folhas modificadas que protegem uma flor ou uma
inflorescência (fig. 138).
e) Espinhos: estrutura de origem foliar, que não apresenta limbo e geralmente é
fortemente endurecida, reduzindo a evapotranspiração. Espinhos são sempre órgãos
modificados, portanto possuem vascularização, não devendo ser confundidos com
acúleos. Existem espinhos de origem caulinar (fig. 139).
2 – SUSTENTAÇÃO
a) Gavinhas: são modificações de todo o limbo (gavinha total) ou parte dele
(gavinha parcial) em filamentos que podem se enrolar como molas espirais. Existem
também gavinhas oriundas da modificação de inflorescências (fig. 140).
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Gavinha parcial
Gavinha total
3 – ABSORÇÃO
a) Ascídias: são folhas modificadas de plantas insetívoras que permitem capturar
e digerir pequenos insetos (fig. 141).
4 – RESERVA
a) Catáfilos: folhas modificadas frequentemente escamiformes que formam os
bulbos e cormos (tipos de caule) que acumulam reservas. Além disso, os catáfilos podem
promover a proteção de gemas quiescentes (fig. 142).
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5 – REPRODUÇÃO
a) Estames e carpelos: são modificações foliares que constituem o androceu e o
gineceu das Angiospermas (fig. 144).
estame carpelo
POLIFORMISMO FOLIAR
As folhas em uma planta, comumente podem variar muito quanto ao o seu
tamanho e forma, dentro deste contexto alguns conceitos são fundamentais:
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IV – FLOR
Aparelho de reprodução sexuada das fanerógamas. As flores têm sua origem em
meristemas laterais axilares e são constituídas por até quatro verticilos (fig. 1):
CÁLICE: verticilo floral vegetativo que tem a função de proteção. É o verticilo mais
externo e usualmente envolve o botão em desenvolvimento, tem aspecto foliáceo. Cada
unidade do cálice é chamada de sépala.
COROLA: é o segundo verticilo vegetativo que é responsável pela atração dos
polinizadores, sendo, portanto, muito colorida e atrativa. Cada unidade da corola é
chamada de pétala.
ANDROCEU: verticilo floral reprodutivo, parte da flor que desempenha o papel
masculino da reprodução sexuada, onde cada unidade é chamada de estame e cada
estame divide-se em filete e antera. As anteras são constituídas, geralmente, de duas
partes chamadas tecas. O tecido vascularizado que une as teças de uma antera recebe o
nome de conectivo.
GINECEU: é quarto verticilo floral, também reprodutivo, desempenha o papel
feminino na reprodução sexuada. Cada unidade do gineceu é chamada de carpelo, que
podem estar livres ou fundidos entre si, formando o pistilo.
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Fig. 2. Monoclamídea
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Fig. 6. Aclamídea
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- Antera: função de produzir os grãos de pólen é formada por duas tecas, cada
uma destas sendo constituída por dois sacos polínicos, onde são formados os grãos de
pólen;
- Conectivo: tecido vascularizado que une as tecas da antera;
- Filete: haste que sustenta a antera e que liga o estame ao receptáculo da flor;
antera
filete
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hipanto
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Outras nomenclaturas...
Estaminódio: estame modificado, estéril; não tem função de produção de grãos de pólen,
pode ser rudimentar ou vistoso (fig. 31).
Androginóforo: continuação cilíndrica do pedúnculo que eleva tanto o androceu quanto o
gineceu; encontrado na família Passifloraceae (fig. 32).
Andróforo: estrutura formada por numerosos filetes fundidos, sendo que por dentro deste
tubo formado pela união dos filetes, passa o gineceu. Pode ser encontrado em
representantes da família Malvaceae (fig. 33).
Polínia: grãos de pólen compactos numa massa coesa, aumentando a chance de uma
planta fecundar um grande número de óvulos em um único evento de polinização. Estas
estruturas podem ser encontradas na família Orchidaceae e Apocynaceae (fig. 34).
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polínias
polinário
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estigma
estilete
ovário
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Fig. 43. Flor hipógina Fig. 44. Flor epígina Fig. 45. Flor perígina
ovário súpero ovário ínfero ovário semi-ínfero
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V – INFLORESCÊNCIA
pedicelo
ráquis floral
ráquila
pedúnculo
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Fig. 10. Glomérulo Fig. 11. Dicásio composto Fig. 12. Monocásio escorpióide
Fig. 13. Monocásio helicóide Fig. 14. Pleiocásio Fig. 15. Verticiláster
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ostíolo
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VI – FRUTO
mesocarpo
endocarpo
epicarpo
Fig. 1. Pericarpo
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2) FRUTOS COMPOSTOS: várias flores unem-se na maturação para formar uma única
estrutura, tratada como uma “fruta” única. São infrutescências oriundas da concrescência
dos ovários das flores de uma inflorescência (fig. 2). Ex.: abacaxi, figo.
frutíolo
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TIPOS DE FRUTOS:
A) Folículo: fruto mono ou polispérmico originado de um ovário súpero, cuja
deiscência se dá pela separação dos bordos carpelares, por apenas, uma fenda
longitudinal (fig. 4);
B) Legume: fruto poli ou monospérmico originado de um ovário súpero, cuja
deiscência se dá por duas fendas longitudinais, deiscente no ponto de junção das bordas
do carpelo e na região dorsal, sobre a nervura mediana, formando duas valvas (fig. 5).
Fruto básico da família Fabaceae.
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replum ou
replo
Fig. 6. Síliqua
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opérculo
urna
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Fig. 13. Aquênio Fig. 14. Cariopse Fig. 15. Sâmara Fig. 16. Noz
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epicarpo
mesocarpo
endocarpo
com pirênio
sementes
receptáculo
pericarpo
semente
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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