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O senhor voltará com grande poder e glória sobre as nuvens do céu (Mt 24.30). Esse
acontecimento é alvo final de todas as profecias que foram feitas acerca do futuro de Israel,
Igreja de Deus e das nações. Quando vemos o caos reinando no Oriente Médio, a perplexidade
entre as nações e a confusão dentro do cristianismo, então podemos ficar contentes e tranquilo
porque o Senhor nos deixou essa mensagem, que Ele proferiu no Monte das Oliveiras.
Como Um Relâmpago
Surpresa. Esse elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não haverá dois
eventos distintos; o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo. Ora, o que a Bíblia nos
ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em Cristo, se encontrará nas nuvens com
o Senhor. Se por alguns a idéia da surpresa é rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o que
declara as Escrituras que destacam o elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36, 42,44; 25.13).
Esse elemento é fundamental porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor.
Invisibilidade (1 Ts 4.17). Por que será um evento invisível e para quem? Será invisível para o
mundo material porque os arrebatados serão constituídos somente dos transformados. A
transformação será tão parida, que nenhum instrumento cronológico terá condição de perceber
ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo imaterial, a matéria perdera
totalmente sua força (1 Co 15.43,44,49,51,53).
Velocidade (1 Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo usou o termo
grego átomos, que aparece no texto sagrado pela expressão “num momento”, cujo sentido literal
é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A palavra átomos era usada para denotar “algo impossível
de ser cortado ou dividido”. Também encontramos outras expressões bíblicas para denotar
velocidade, tais como “abrir e fechar de olhos”, ou “piscar de olhos”. Mesmo em época avançada
e de tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do milagre do arrebatamento da
Igreja.
“Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite”.
A figura do “ladrão” foi usada apenas para facilitar o nosso entendimento sobre como
será o Arrebatamento da Igreja. Sabendo como age o ladrão, saberemos o que acontecerá no Dia
do Arrebatamento.
No mesmo sermão, Jesus chamou a atenção dos discípulos para o inesperado de sua
vinda, comparando-a com a chegada de um ladrão para arrombar uma residência. Desde que o
homem se rebelou contra Deus, e deu lugar ao pecado e ao Diabo, a prática criminosa do roubo,
do assalto e dos furtos tem lugar no meio da sociedade. Os discípulos conheciam diversos casos
de arrombamento de casas. E sabiam que, em todos os casos, as vítimas foram apanhadas de
surpresa. Com o realismo dos fatos, Jesus valeu-se da figura da vinda de um marginal para
roubar uma família. “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite
havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43).
E um alerta sobre a surpresa da vinda de Jesus, para estarmos preparados para sua
volta a qualquer instante. E também um alerta para termos cuidado para nossa casa espiritual,
ou nossa vida, não ser assaltada pelo “ladrão”, que só vem para destruir tudo o que temos da
parte de Deus: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir” (Jo 10.10a).
Infelizmente, há tantos que dão mais lugar aos interesses do ladrão destruidor do que àquEle
que veio para que tenhamos vida e vida com abundância” (Jo 10.10b). Mas Deus está sempre
avisando: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-
noite, se ao cantar do galo, se pela manhã (Mc 13.35). O “ladrão” está rondando nossas vidas,
nossos lares, nossos casamentos, nossas famílias, de maneira sorrateira e sutil. Muitos de nós
colocam equipamentos de segurança nas residências, prevenindo-se contra o ladrão, o marginal
que arromba casas. Mas grande parte não coloca a sua vida em segurança, no lado espiritual,
para esperar Jesus, que vem como um ladrão. Quando muitos acordarem, já será tarde demais.
A época que precederá a vinda de Cristo se assemelhará aos dias de Noé (37). As
pessoas estavam levando vidas normais e seculares, ignorando a Deus (38). Mas de repente o
dilúvio (em grego, kataklysmos, “cataclisma”) os levou a todos (39). Assim, disse Jesus, será
também a vinda do Filho do Homem (uma frase encontrada pela terceira e última vez
neste capítulo).
Jesus compara o dia da sua volta com os dias de Noé e de Ló. Antes do dilúvio, as
pessoas viviam a vida normalmente. Elas continuavam comendo, bebendo e casando-se. Não
levaram a sério as palavras de julgamento que Noé apregoava. Quando chegou o dilúvio, elas
estavam desprevenidas, e todo o mundo pereceu (Gn 7.11-23).
Algo semelhante aconteceu nos dias de Ló. As pessoas eram dedicadas a interesses
terrenos. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Estes
indivíduos estavam preocupados com interesses próprios, não tendo consciência de que estavam
a caminho do julgamento. Eles também estavam desprevenidos quando Deus fez chover do céu
fogo e enxofre (Gn 19.2325). A oportunidade de salvação passou por eles e o julgamento divino
os colheu. Quando Cristo voltar, essa mesma indiferença e desvanecimento predominarão (Lc
17.30). As pessoas não discernirão os tempos nos quais vivem por estarem sobrecarregadas com
os cuidados da vida.
Quando o julgamento vier, será rápido e decisivo. No dia da gloriosa aparição de Cristo,
os seres humanos têm de se precaver contra a devoção às próprias preocupações. Um homem
que esteja no telhado descansando ou se encontre no campo trabalhando, pode pensar que tem
um tempo para voltar para casa e recolher suas posses. Isso será impossível.
Todos devem ser livres de ligações com as coisas terrenas e estar comprometidos de
coração com o Reino de Deus. A vinda do Filho do Homem requer devoção sincera a Ele.
Interesses mundanos e amor às posses materiais têm consequências fatais".
CONCLUSÃO
Assim como Deus mandou construir apenas uma arca naquela época, com apenas uma
única porta e única janela, voltada para cima, também hoje existe uma única possibilidade de
salvação: através de Jesus Cristo. Ele é a única porta que conduz a salvação (NORBERT,2005,
p.61).
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