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HISTÓRIA GERAL

A história é a ciência que estuda a ação da humanidade no tempo, tem por base
análise de fontes e conjunturas, interpretação do passado, registro e memória.
Historiadores utilizam fontes oficias e não oficiais (jornais, registros arqueológicos,
músicas, obras de arte e etc.).
Para fazer interpretação de história é necessária análise de texto e contexto, exemplo
(tráfico de escravos no Brasil, por lei era proibido, mas ele continuava).
HISTÓRIA x PRÉ-HISTÓRIA
 O que diferencia a história da pré-história?
 Marco simbólico para os estudos;
 Há história sem escrita?
 Não deve ser uma divisão rígida e universal.
Os historiadores fazem uma divisão a partir do surgimento da escrita e do
estado, quando for pensarmos no surgimento da história pensamos no
surgimento da escrita e das civilizações. Povos ágrafos (povos sem escrita).
Pintura rupestre forma de se estudar a pré-história dos homens das cavernas.

PRÉ-HISTÓRIA:
PALEOLÍTICO
IDADE DA PEDRA LASCADA
 Coleta, caça e pesca;
 Nomadismo;
 Abrigos provisórios;
 Instrumentos de ossos e pedra lascada;
 Grupos pouco numerosos.
LEMBRAR:
O paleolítico o homem era caçador coletor e nômade.
Eles já faziam ferramentas rudimentares, dominavam o fogo e faziam pinturas
rudimentares. Se estendeu até mais ou menos 10.000 A.C

NEOLÍTICO
IDADE DA PEDRA POLIDA
 Agricultura e criação de animais;
 Seminomadismo e sedentarismo;
 Moradias fixas;
 Instrumentos de pedra e ossos polidos, cestaria e cerâmica.
LEMBRAR:
Substitui a caça e coleta pela domesticação de plantas e animais, elas
existiam, mas não eram os principais.

IDADE DOS METAIS (por volta de 5000 a.c)


 Práticas similares a pedra polida;
 Metalurgia;
 Organizações sociais mais numerosas;
 Usam os metais para fazerem armas e utensílios para agricultura.
IMPORTANTE:
Organizações sociais baseadas no surgimento das cidades o surgimento da
urbe no seguimento do Estado.

HISTÓRIA ANTIGA:
Antiguidade oriental
Povos que se desenvolveram na região do Oriente Médio, e nordeste da África
(por exemplo: Egito).
Lá que surgiu pela primeira vez o Estado.

MESOPOTÂMIA
Significa terra entre rios.
 Entre os rios Tigre e Eufrates (Atualmente passam pela região da Síria e
Iraque);
 Região do crescente fértil (pois tem um formato de uma lua crescente e
era propícia para produção de alimentos);
 Complexo sistema hidráulico;
 Cidades com função militar e de controle político;
 Abrigou o império Babilônico;
 Povos da Mesopotâmia (Sumérios, Acádios, Amoritas, Assírios, Caldeus
e etc.).
Nessas sociedades temos o sistema criado a partir de um modo de produção
que se chama modo de produção asiático ou modo de produção tributário. Um
modo de produção baseado principalmente no controle das águas, às vezes
essas sociedades são chamadas sociedades hidráulicas e elas têm uma forte
ligação com a religiosidade, ou seja, eram teocracias e isso começa na
Mesopotâmia com a criação de cidades-estados principalmente nos povos
sumerianos e depois temos o surgimento de impérios como o Império
Babilônico.
Sociedades teocráticas e com controle dos rios a partir de mão de obra
numerosa, existiam escravos, mas eles não eram a maioria, os camponeses
ocupavam a terra e trabalhavam e entregavam excedente ao Estado.
As sociedades hidráulicas acreditavam que as terras eram dos deuses, eram,
portanto, do estado pois este, estava junto com os deuses e entregavam
também a sua força de trabalho para construções públicas como as pontes, os
diques e barragens e também os templos.
LEMBRAR:
Código de Hamurabi: Primeiro código de lei escrita, que os historiadores
saibam, rei Hamurabi, rei babilônico. É um código baseado na lei do Talião,
que representa uma dura retaliação do crime praticado e de sua pena. A lei do
Talião se baseia no “Olho por olho, dente por dente”.

EGITO
 Norte da África;
 Às margens do rio Nilo;
 Complexo sistema hidráulico;
 Agricultura e comércio;
 Teocracia.
Pirâmides eram construídas pela mão de obra dos povos hidráulicos.
O comércio era bem desenvolvido com alguns povos do Mar Mediterrâneo,
principalmente os fenícios, não era a principal atividade, pois era a
agricultura, mas era um belo complemento para que o Egito se torne muito
poderoso.

HEBREUS
 Palestina, às margens do rio Jordão;
 Agricultura e pastoreio;
 Principal fonte: Bíblia Sagrada;
 Êxodo;
 Invasões estrangeiras (Assírios, Macedônios e Romanos);
 Diáspora (a dispersão dos
Hebreus pelo mundo a partir dos anos 70 d.C. lá no império romano,
eles tiveram que sair depois de os romanos destruírem Jerusalém, e
se encontram somente após a 2ª Guerra Mundial)
Eram um povo chamados como seminômades, pois o território que vivam não
era muito fértil, eram principalmente pastores de animais de pequenos portes,
são monoteístas (apenas um Deus).
FENÍCIOS
 Povos semitas;
 Agricultura e pesca;
 Artesanato;
 Alfabeto fonético (alfabeto que imita a fala);
 Comércio marítimo. (Elite mercantil, talassocracia (poder político
controlado por comerciantes marítimos), rotas mercantis,
entrepostos comerciais e cidades-estados).
Era um povo ligado ao comércio marítimo, e as Cidades-Estados que
controlavam esse comércio marítimo, não chegaram a constituir um império
unificados, costuma-se dizer que surgiram nas regiões onde hoje é o Líbano.

PERSAS
 Indo-europeus;
 Religião dualista/zoroastrismo;
 Ciro I- unificação Persas e Medas (persas do Norte);
 Dario I (satrapias, sistema de correios, unidade monetária).
Ciro I consegue essa unificação através de uma administração eficiente que
está baseada principalmente em correios (para poder se comunicar), estradas
(para poder ir de um lugar ao outro) e também através de uma moeda unificada
(facilitar o comércio) e com isso conseguiram construir um império
relativamente estável para aquela época.

ANTIGUIDADE OCIDENTAL:
Grécia
 Esparta, polis aristocrática (sociedade oligárquica e
governo de poucas pessoas);
 Atenas, polis democrática;
 Guerras clássicas: Guerras médicas (guerras contra os
persas/medas, vencida pelos gregos) e Guerra do
Peloponeso (aconteceu após guerras médicas, Guerra
entre atenienses e espartanos, causa muito pelo
imperialismo Ateniense pois era uma cultura calcada na
filosofia e democracia e comércio, eles queriam unificar a
Grécia, mas não deu certo, essa guerra durou 27 anos e
os vitoriosos foram os espartanos, só que a Grécia foi
completamente destruída e logo foram dominados pelo
Império de Alexandre o grande).
 Período Helenístico (Fusão das culturas orientais e
ocidentais, pós-guerra do Peloponeso, quando os gregos
foram dominados por Alexandre O Grande) Invasão e
domínio macedônio (Império Macedônico: maior império
da antiguidade oriental), culturas helenísticas e fim das
Cidades-Estados).
Berço da civilização, famosos poemas de Homero (Odisseia e Ilíada).
Espartanos desde crianças eram treinados para serem soldados, eram
chamados de Hoplitas. 2 reis, um para cuidar da sociedade e outro para ir para
guerra.
Paideia para o grego era a ideia de que todo o ser humano deveria estudar
absolutamente tudo (exemplo: Pitágoras)
Democracia grega= era restrita (tinha escravos e estes não faziam parte da
polis grega, eram tratados como instrumentos falantes)
Era uma democracia direta, todos os cidadãos votavam (exceto escravos,
estrangeiros e escravos, apenas homens atenienses livres).
Os escravizados e mulheres nunca fizeram parte da política de Atenas.

ROMA:
 Monarquia VI a.C;
 Império VI à I a.c;
 Tensão social (reformas, conflitos e construção do
império);
 Alto Império I a.C à III d.C;
 Baixo império III à V d.C. Poucos escravos, questão do
cristianismo (colapso do império) e invasões bárbaras
Roma foi uma divisão entre três fases: monarquia, república e império.
Monarquia= começou com uma Cidade-Estado, 7 reis em Roma tem a história
do Rômulo e do Remo terem sido amamentados por uma loba (mitologia).
Modo de produção escravista, Roma se tornou o império econômico antes
mesmo de seu império político, império econômico (império que dominava todo
o mar mediterrâneo na fase da república) politicamente era uma república, mas
já se tornava o império territorial gigantesco calcado no trabalho escravo. Roma
tem duas classes sociais de romanos que vão ficar brigando até o fim do
império romano inclusive, que são os patrícios e os plebeus, os patrícios são
aqueles bem-nascidos (era herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se
estabeleceram no Lácio e fundaram a cidade romana), eles dominavam e
monopolizavam o poder político em Roma. Os plebeus são romanos pobres,
sem escravos, e com isso terão várias tensões sociais direito de vetar algumas
leis, exigiam reforma agrária, poder casar com patrícios (que não era
permitido), exigir fim de escravidão por dividas e acabam conquistando
algumas leis a partir da luta de classes por eles serem maiorias, principal fonte
de renda dos plebeus eram entrar no exército romano, e por isso eles e tornou
o maior exército e império da antiguidade (conquistaram Europa Ocidental,
Palestina, Oriente Médio, Egito, nordeste da África)
Mare Nostrum= os romanos dominaram o mar mediterrâneo e chamavam ele
assim. Com isso controlavam comercio feitos pelo fenício, controlava o Egito,
matérias primas que vinham de regiões do Oriente Médio, e muitos latifúndios
em toda região por volta do mar Mediterrâneo.
Durante o período do Império a luta de classe por parte dos plebeus vai ser
reprimida fortemente, por causa que os senadores (patrícios) não teriam mais
poder político, o imperador passa a ter poder político durante o século 1 a.C e 1
d.C.
No final do século 4, final da história antiga, o império romano tinha uma crise
econômica, crise política pois plebeus continuavam sendo explorados, a crise
social, muitas invasões de povos estrangeiros que eram chamados de
bárbaros, e os cristãos não aceitavam autoridade do imperador, pois a única
autoridade de um cristão era Deus. Com isso o império se tornou ainda mais
fragilizado, a falta de escravos afetou muito também pois os plebeus não
podiam mais ser escravizados por causa de dívidas e o império romano chegou
uma hora que teve seu limite de expansionismo, e com isso não conseguiam
mais escravos, as invasões barbar em 476 d.C. forma o ponto final do Império
Romano pois o império já ruía por crises políticas, econômicas e religiosas.

IDADE MÉDIA (século 5 há século 15)


Por que idade Média?
 Idade das trevas?
 “Idade Média” onde?
Idade média seria a do meio entre a idade antiga e a idade moderna, ela
ocorreu apenas na Europa Ocidental (eurocêntrica).
No período medieval o principal modo de produção era o feudalismo. Modo de
produção onde não existia um Estado centralizado, os feudos eram chamados
de condado. Feudos independentes, divisão em ordens e estamentos:
 Clero (os que oram);
 Nobreza (os que guerreiam);
 Camponeses e sevos (os que trabalham).
Impostos servis:
 Corveia: Servo era obrigado a trabalhar determinados dias da semana
nas terras de seu senhor ou realizando outros reparos e construções.
 Talha: um imposto em que o servo era obrigado a ceder parte da
produção de suas terras (manso servil) para o senhor feudal.
 Banalidades: que consistia em um conjunto de pequenas tributações
pagas em dias festivos ou quando o servo utilizava algumas das
instalações do feudo (forno, celeiro, moinho, tonéis, largar e
ferramentas).
 Capitação: A capitação era outro tipo de imposto, sob a forma de
produtos, cobrada segundo o número de integrantes de uma família.
 Mão morta: era paga toda vez que um servo falecia e os seus
descendentes procuravam garantir o direito de trabalhar naquelas
mesmas terras.
LEMBRAR:
Durante a idade média não havia mobilidade social.

Cruzadas e renascimento urbano e comercial


 Incentivo de lideranças políticas e religiosas:
 Reabertura do Mar Mediterrâneo;
 Renascimento comercial (Rotas, moedas e bancos);
 Renascimento urbano (Burguesia, trabalho livre e corporações de
ofício).
A Revolução Comercial aconteceu quando os modernos começaram a se
desenvolver, a partir da revolução comercial pós-cruzadas eles começaram a
chamar aquele período de renascimento, porque eles estavam renascendo as
ideias clássicas que haviam retrocedido durante esses mil anos de idade
média, em termos culturais, não foi tudo por água abaixo, mas foi bastante.
Cruzadas um movimento político militar para retomar terra santa que estava
nas mãos dos muçulmanos, convocada pelo papa Urbano II. Além de ser um
objetivo religioso tinha também um objetivo principalmente político e
econômico, os nobres da Europa se uniram para conquistar a terra santa. Este
caminho eles tomariam terras, saqueariam terras e se aproveitariam do
comércio no mar mediterrâneo feito pelas cidades italianas, ou seja, a nobreza
europeia adorou essa convocação do papa que tinha objetivo religioso, mas os
objetivos políticos e econômicos eram muito mais importantes.
Uma consequência das cruzadas foi a reabertura do mar mediterrâneo, do
comércio feito nele, que havia sido retraído durante idade média. Após as
cruzadas a burguesia começou a surgir e estes controlavam a economia
tirando das mãos do senhor feudal (uma economia de subsistência). Com essa
tomada econômica os bancos começaram a aparecer, as moedas
reapareceram, dando maior fluxo econômico.

PERÍODO MODERNO:
Transição do feudalismo para o capitalismo
 Renascimento;
 Reforma Protestante e Contrarreforma;
 Absolutismo;
 Mercantilismo.
Renascimento cultural começou pelos italianos e só e possível pelo
renascimento comercial e urbano que gerou uma burguesia enriquecidas
capaz de pagar artistas (como Leonardo da Vinci, Michelangelo entre
outros).

Classicismo: Retomada da cultura clássica Greco-latina, eles condenam a


idade média (inventaram o termo cidade das trevas) se consideram modernos
e renascentistas.

Antropocentrismo: O homem no centro de tudo. Este vai contrapor ao


teocentrismo católico da igreja na idade moderna.

REFORMA PROTESTANTE: foi a grande transformação religiosa da época


moderna, pois rompeu a unidade do Cristianismo no Ocidente. No dia 31 de
outubro de 1517, Martinho Lutero fixou na porta da igreja do Castelo as 95
teses que criticavam certas práticas da Igreja Católica (venda de indulgências é
um exemplo). Ele não queria criar uma nova religião mas queria abolir o culto
dos santos, ele queria abolir a alguns sacramentos, ele queria abolir o celibato
dos padres, ele queria tradução da bíblia que não era permitido pela igreja. Ele
queria que o lucro obtido através do comércio não fosse considerado pecado,
queria também que a "usura" (a cobrança de juros por empréstimos -
considerado pecado) não fosse considerado mortal, e defendia a
comercialização a "justo preço", sem lucro abusivo. Então essa contestação
por parte dos 2 clérigos (Lutero e Calvino) está também relacionado ao
surgimento do capitalismo. O surgimento da imprensa facilitou isto.

ESTADO MODERNO E ABSOLUTISMO: os feudos começam serem


unificados pelos reis mais fortes (principalmente aqueles que estão se aliando
a burguesia). Então o absolutismo que já quer dizer principalmente o controle
absoluto dos reis de uma região, ele está inserido dentro dessa transformação
econômica e social pós cruzadas, a burguesia tem interesse nisso porque ela
quer estradas segura, moeda unificada, tributação organizada, a burguesia vai
financiar esse estado que vai ter entre outras coisas, burocracia por exemplo,
ela vai ter um exército profissional nobres eram os generais mas eles estão
subordinados ao rei maior a um estado, temos ali o surgimento de Portugal que
foi o primeiro, Espanha, Inglaterra e França, a gente tem o surgimento desses
estados modernos.

AS GRANDES NAVEGAÇÕES
“Descobrimento” da América, e este descobrimento está relacionado a
conquista e colonização da América (pois já haviam os índios) principalmente
por portugueses e espanhóis. Busca de colônias para serem exploradas,
exclusivo colonial (todas as colônias deveriam ser exclusivamente para
enriquecimento da metrópole, através de comércio de produtos tropicais,
metais preciosos e matérias primas de manufaturados europeus) e as colônias
deveriam comprar todos os produtos necessários da METRÓPOLE.
EXPANSÃO MARÍTIMA e ACÚMULO DE CAPITAL;
 Busca de produtos, novos mercados e territórios;
 Tecnologia marítima com pioneirismo Português;
 Práticas Mercantilistas (Balança comercial favorável, protecionismo,
colonialismo, metalismo);
 Monopólios e lucros comerciais;
 Enriquecimento com tráfico e colonialismo
Mercantilismo: O mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas adotado
pelas nações europeias entre o século XV e o século XVIII. Essas práticas
econômicas são consideradas pelos historiadores como o estágio de transição
do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista.
LEMBRAR:
Portugueses foram os primeiros a fazerem as grandes navegações, motivos:
 Posição geográfica favorável;
 Estado centralizados;
 Burguesia portuguesa teve bem mais necessidades que as outras.
Tráfico de escravos: Os povos africanos vão entrar em guerra exatamente para
poder vender esses escravos. Vender para os portugueses, para os espanhóis,
para os holandeses, para os britânicos que poderiam lucrar com este comércio
de escravizados. Logo eles dão lucro no trabalho e no comércio.

PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO:
Revolução industrial e trabalho
 Cercamento dos campos ingleses;
 Fim da propriedade comunal;
 Relações capitalistas no campo;
 Desenvolvimento naval e do comércio;
 Desenvolvimento naval e do comércio;
 Acúmulo de capital e avanços técnicos;
 Matéria prima abundante.
A partir do momento que os europeus dominam o comércio, a Europa
acumulou muito capital (século XV até o século XVIII).
A revolução industrial começou na Inglaterra com o fim da propriedade
comunal, com a Inglaterra cercando os campos medievais/feudos medievais,
expulsando os camponeses, que começariam a ir para os centros urbanos
(êxodo rural), logo esse Cercamento de campos gera uma mão de obra muito
barata (Lei da oferta e da procura).
Processo violento de apropriação do trabalho humano, salário baixo, cargas
horárias exaustivas, trabalho insalubre (minas de carvão) e sem nenhuma
proteção.
Essa revolução industrial ela acaba sendo importantíssima para que a Europa
consolide o seu domínio do planeta em termos econômicos, dizem que a
mundialização do domínio europeu começou com a expansão marítima, mas
ele realmente se consolidou a partir da revolução industrial primeiro foi a
Inglaterra, depois a França, Bélgica, Estados Unidos, Japão e Rússia (apenas
em algumas cidades).
1ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
A primeira fase da Revolução Industrial corresponde à sua eclosão no século
XVIII (1760 a 1850), limitada à Europa ocidental e tendo a Inglaterra como sua
percussora. Essa primeira fase representa o conjunto de mudanças no setor
econômico e no setor social possibilitado pela evolução tecnológica.
Substituiu a manufatura pela maquinofatura, ou seja, a substituição do trabalho
humano e a introdução de máquinas capazes de realizar esse trabalho com
maior precisão em menor tempo. Expansão do comércio, maior produtividade e
aumento de lucros.
 Uso do carvão como fonte de energia para a máquina a vapor;
 Desenvolvimento da máquina a vapor e criação da locomotiva;
 Invenção do telégrafo;
 Aparecimento de indústrias têxteis, como a do algodão;
 Ampliação da indústria siderúrgica
2ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
Essa fase iniciou-se da metade do século XIX até o início do século XX,
findando-se durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Esse período
representou avanços não só tecnológicos, mas também geográficos,
representando o momento em que a revolução deixou de limitar-se à Inglaterra
espalhando-se para outros países, como Estados Unidos, Japão, Alemanha e
França. A Segunda Revolução Industrial eclodiu como consequência,
principalmente, das grandes revoluções burguesas ocorridas no século XIX,
representadas pela classe dominante na época, a burguesia. Essas revoluções
foram as responsáveis pelo fim do Antigo Regime e também influenciaram o
fortalecimento do capitalismo, impulsionado pela industrialização.
 A substituição do ferro pelo aço;
 O surgimento de antibióticos;
 A construção de ferrovias e navios a vapor;
 A invenção do telefone, da televisão e da lâmpada incandescente;
 O uso de máquinas e fertilizantes químicos na agricultura.

3ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:


A terceira fase da Revolução Industrial iniciou-se na metade do século XX,
após o fim da Segunda Guerra Mundial, e ficou conhecida também como
Revolução Técnico-Científica. A principal mudança representada por essa fase
está associada ao desenvolvimento tecnológico atribuído não só ao processo
produtivo, mas também ao campo científico. A industrialização, nesse
momento, espalhou-se pelo mundo.
 Muitos avanços no campo da medicina;
 Criação de robôs capazes de fazer trabalhos minuciosos e mais
precisos;
 Técnicas na área da genética que melhoraram a qualidade de vida da
população;
 Consolidou-se o capitalismo financeiro;
 Aumento do número de empresas multinacionais;
 Maior difusão de informações e notícias, integrando o mundo todo
instantaneamente;
 Aumento dos impactos ambientais negativos e esgotamento de recursos
naturais;
 Preocupação com o desenvolvimento econômico que explora os
recursos naturais sem se preocupar com as gerações futuras, gerando a
necessidade de buscar um modelo de desenvolvimento sustentável.

IMPERIALISMO CAPITALISTA:
Neocolonialismo
 Matérias primas; (Para a indústria europeia)
 Mercados consumidores;
 Missão civilizadora;
 Protagonismo inglês (Domínio da Ásia);
 Conferência de Berlim (Partilha da África).
Eles queriam uma matéria prima de forma a transformar a própria indústria, por
exemplo a borracha, ela vai servir para produzir correias para as máquinas que
eram utilizadas, na revolução industrial britânica, logo depois a borracha vai ser
utilizada para fabricar os pneumáticos (pneus) porque o automóvel vai
aparecer. Logo teremos matérias primas que acabarão sendo muito
importantes para o aumento do capital (que já era grande no século 19) das
empresas britânicas e das empresas francesas, principalmente na Europa. Vai
começar a surgir na segunda metade uma indústria Alemã muito forte, da Itália
também começa a aparecer com uma concorrente, mas, com uma diferença: a
Alemanha e Itália, vão acabar saindo atrasado na corrida colonial, elas não vão
ter as mesmas colônias que Grã-Bretanha e França, pois estas estão há muito
mais tempo com a sua industrialização.
Uma outra coisa que britânicos e franceses vão utilizar para poder implementar
esse colonialismo que é a busca de mercados para seus produtos, que são
feitos na Europa.
Exemplo: Quando dominaram a índia eles proibiram estes de produzirem seus
próprios tecidos.
Além disso eles buscavam investimentos para a região, construção de estradas
de ferro e lucrar com isso com o trabalho de povos nativos.
Imperialismo tinha um caráter bastante violento do ponto de imposição e da
instituição cultural. Eles usavam desculpas civilizatórias.
DARWINISMO SOCIAL:
Com o passar do tempo, observamos que as noções trabalhadas por Darwin
acabaram não se restringindo ao campo das ciências biológicas. Pensadores
sociais começaram a transferir os conceitos de evolução e adaptação para a
compreensão das civilizações e demais práticas sociais. A partir de então o
chamado “darwinismo social” nasceu desenvolvendo a ideia de que algumas
sociedades e civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em
condição superior às demais.
CONFERÊNCIA DE BERLIM E PROTAGONISMO INGLÊS:
A Inglaterra foi a primeira nação a se tornar industrial, a segunda fase
favoreceu a Inglaterra, eles dominaram Ásia e a joia da coroa (Índia).
A conferência de Berlim foi a reação principalmente da Alemanha que não tinha
colônia suficientes para que a sua indústria pudesse também se desenvolver,
(como a britânica) isso aconteceu porque ela só foi se unificar mesmo na
década de 70 do século 19, então foi um processo longo, um processo
demorado, um processo conturbado. Teve muita guerra por conta disso, mas
quando a Alemanha realmente deixou de lado a diferença seja através da
guerra seja através da disputa principalmente dos principais estados (Áustria e
Prússia) o império alemão quis entrar dentro do jogo da divisão das colônias
(principalmente na África).
DISPUTAS COLONIAIS:
 Resistência anti-imperialista
África: Guerra dos Bôers; (colônia britânica e dominada por holandeses,
logo os britânicos entraram em conflito com eles, gerando problemas
para os nativos, essa guerra se deu, pois, os britânicos encontraram
ouro nessa região)
Índia: Guerra dos Sipaios; (soldados indianos incorporados as tropas
britânicas ou da companhia das índias orientais. Eles ganhavam poucos,
eram humilhados e se encontravam abaixo da hierarquia que era
estabelecida dentro do império, boato de que a graxa que era feita para
lubrificar as armas era feita de gordura de boi, de vaca (na índia esse
animal é sagrado) e acabou sendo o estopim para uma revolta muito
forte dos nativos contra a companhia das índias orientais, o que fez com
que a Grã-Bretanha interviesse e acabasse né de forma violenta com
essa revolta).
China: Guerra dos Boxers; (Elite Chinesa que discordava da dominação
britânica desde a época da guerra do ópio (onde a China tentou sufocar
o comércio dessa droga) que foi uma guerra que acabou fornecendo o
controle total da China por parte da Grã-Bretanha (também um conflito
imperialista) os boxes começaram a a criar uma ideia nacionalista de
não só boicotar os produtos britânicos, mas até cometer atentados
terroristas contra as propriedades britânicas da China para tentar
expulsar eles de lá).
 Conflito entre os imperialistas;
 Acirramento da tensão internacional;
 Precedentes para Primeira Guerra Mundial (causada pelas disputas das
potências)

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL:


Formação das Alianças:
 Alemanha busca isolar a França
TRÍPLICE ALIANÇA
Alemanha;
Áustria-Hungria;
Itália.
TRÍPLICE ENTENTE:
França;
Inglaterra;
Rússia.

 Disputa pela região dos Balcãs


 Atentado de Saravejo (Estopim da 1ª Guerra Mundial)
Alemanha e Itália tentavam isolar França e até mesmo a Inglaterra. Então
Inglaterra e França acabaram se aliando ao Império Russo (está na união
soviética) e essas alianças militares acabaram se chocando em 1914 (início da
1ª Guerra Mundial), cujo estopim foi o assassinato de Francisco Ferdinando
(ele estava na Sérvia, visitando os seus súditos e ele foi assassinado
exatamente por um nacionalista sérvio que não aceitava esse domínio
imperialista na região). A Áustria tinha essa pretensão sobre o leste europeu,
sobre os povos bálticos, e exatamente por conta disso gerava movimentos
contrários, e ele foi assassinado. Aí a guerra começou exatamente porque os
aliados da Sérvia (Rússia) começaram a exigir que a Áustria se retirasse da
região, e é claro a Áustria não fez isso. Todos os aliados acabaram entrando
em guerra exatamente pelo fato de que eles haviam se comprometido na
época das alianças, na época da paz armada, ou seja, grande 1870 a 1914 a
Europa estava em paz, mas estava se armando até os dentes.
O Conflito:
 Guerras, armas e novas tecnologias
1914; Guerra de movimento (países europeus brigam entre sei,
exemplo: Alemanha e França)
1915 a 1917: Guerra de trincheiras (período mais longo e mortífero das
guerras, buracos de trincheiras que impossibilitava a tomada do inimigo
(e quando ocorria que gerava muita morte), nesse período tinha pouca
comida, pouca água e muitas doenças)
 Rússia sai da guerra em 1917 (Revolução Russa dos bolcheviques,
como era uma guerra imperialista e os socialistas e os comunistas
bolcheviques na Rússia eles não concordavam com isso eles
simplesmente se retiraram da guerra).
 Estados Unidos entra na guerra
Guerra submarina alemã
Vantagens econômicas aos norte-americanos
Uso de armas bélicas e químicas (exemplo: gás mostarda), a aviação não era
tão desenvolvida.
A guerra mudou com a saída dos Russos e a entra dos EUA (Tríplice Entente),
fazendo com que ela se acelerasse. EUA lucrou muito com a venda de armas,
por exemplo.

DESFECHO:
 Vitória militar da Tríplice entente;
 Armistício de novembro 1918
 Assinatura do tratado de Versalhes 1919
Alemanha responsabilizada pela guerra
Enfraquecimento e desmilitarização
Devolução e perda de territórios
Cobrança de alta indenização
O tratado assinado culpabilizou somente a Alemanha, alemães foram
obrigados a assinar, mas foi um problema pois ela não foi a única culpada,
Alemanha perdeu parte de seu potencial bélico, perdeu suas colônias. E a Itália
que trocou de lado não ganhou nada com a guerra. Alemanha proibida de ter
marinha e aviação de guerra, contraiu dividas enormes.

ENTRE-GUERRAS:
 EUA: Isolamento e liberalismo (Predomínio do Partido Republicano)
 Boom econômico e financeiro
 Superprodução x Subconsumo
 Especulação crescente
 Quebra de Wall Street (24/10/1929)
Grande depressão (falência, desemprego e deflação)

Crise de 1929:
Foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional no
final da década de 1920. Marcou a decadência do liberalismo econômico,
naquele momento, e teve como causas a superprodução e especulação
financeira. Pós a Primeira Guerra, o mundo viveu um momento de euforia,
conhecido como os "Loucos Anos Vinte" (também chamado de Era do Jazz).
No Estados Unidos, principalmente, o otimismo é palpável e se consolida o
chamado American Way of Life, onde o consumo é o principal fator de
felicidade. Terminada a Primeira Guerra Mundial, em 1918, os parques
industriais e a agricultura na Europa estavam destruídos, permitindo aos EUA
exportarem em larga escala para o mercado europeu. Os Estados Unidos
também se transformaram no principal credor dos países europeus. Essa
relação gerou interdependência comercial, que foi se alterando na medida em
que a economia europeia se recuperava e passava a importar menos. Somado
a isso, o Banco Central americano autoriza aos bancos a emprestarem dinheiro
a juros baixos. O objetivo era fomentar ainda mais o consumo, mas este
dinheiro acabou indo parar na Bolsa de Valores. Desta maneira, em meados da
década de 1920, os investimentos em ações da bolsa de valores também
aumentam, uma vez que estas ações eram artificialmente valorizadas para
parecerem vantajosas. Contudo, como se tratava de especulação, as ações
não possuíam cobertura financeira. Como agravante, o governo dos EUA inicia
uma política monetária para reduzir a inflação (aumento de preços), quando
deveria combater uma crise econômica provocada pela deflação econômica
(queda nos preços). Primeiramente, a economia norte-americana, principal
credora internacional, passa a reivindicar a repatriação de seus bens,
emprestados às economias europeias durante a guerra e reconstrução. Este
fator, somado à retração nas importações dos EUA (principalmente de produtos
europeus), torna difícil o pagamento das dívidas, levando assim a crise aos
outros continentes. Esta crise já era perceptível em 1928 quando houve uma
queda brusca e generalizada nos preços dos produtos agrícolas no mercado
internacional. Em 24 outubro de 1929, uma quinta-feira, havia mais ações que
compradores e o preço baixou vertiginosamente. Por isso, milhões de
investidores norte-americanos que puseram seu dinheiro na Bolsa de Valores
de Nova York faliram quando a “bolha de crédito” estourou.
GRANDE DEPRESSÃO (1929 a 1933) /Crise do Liberalismo:
Pois esse liberalismo econômico morreu pós grande depressão. O liberalismo
não conseguiu se reerguer até a década de 80, e aí tem algumas alternativas
ao liberalismo a primeira delas é evidentemente o socialismo (a União Soviética
não sofreu com a crise de 29, porque era uma crise do mercado e ela não
estava na economia de mercado. A outra alternativa era o “New Deal” do
presidente Franklin Delano Roosevelt, que era a intervenção do Estado na
economia, deixar de ser um estado liberal e ser um estado intervencionista
para poder salvar a economia, controlando a produção, obras públicas sendo
construídas para gerar empregos, fazendo com que a economia girasse com o
controle do Estado. E a outra alternativa foi a ascensão das crises nazifascistas
na Europa.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL:


Antecedentes:
 Tratado de Versalhes (1919);
 Crise econômica internacional;
 Nazifascismo;
 Expansionismo do Eixo (Alemanha, Itália e Japão);
 Invasão Nazista à Polônia (Estopim da 2ª Guerra Mundial.
O surgimento das ideologias nazifascistas é uma resposta a essa crise do
liberalismo.
A recuperação da Alemanha se dá, pois, Hitler rasga tratado de Versalhes, e
começa a investir na indústria armamentista, uma intervenção fortíssima do
estado na economia um anticomunista visceral ligado ao racismo antijudaico.
Hitler dizia que comunistas, capitalistas e judeus eram a mesma coisa.
Estopim da guerra foi a invasão da Polônia, pois a Alemanha nazista queria
ocupar todo leste europeu, escravizar aqueles que não eram alemães
(arianismo puro), mão de obra barata e busca de matéria prima.
Primeira fase: Avanço do eixo, a Alemanha nazista era “imbatível”, Hitler
ignorou o tratado de não-agressão (Antes de começar a guerra, Hitler e Stálin
haviam assinado o Pacto de Molotov-Ribbentrop. Ele consistia em um acordo
de não-agressão, as duas nações se comprometiam a não se atacarem, caso
houvesse um conflito na Europa.) Se armou até os dentes, usou mão de obra
escrava dos judeus e isso gerou uma máquina de guerra.
Em 1940 toda a Europa Ocidental toda a Europa (exceto Inglaterra) está nas
mãos da Alemanha.
Quando Hitler invadiu União Soviética (potência militar) rompendo o tratado de
não agressão a guerra virou.
Em 1941, 7 de dezembro os japoneses resolvem atacar Pearl Harbor (base
militar dos EUA) “trazendo” os EUA para a guerra.

Batalha de Stalingrado: ocorreu entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de


1943. Foi a maior e mais sangrenta batalha da Segunda Guerra Mundial e
mudou os rumos do conflito a partir da vitória soviética. Quando as tropas
germânicas chegaram a Stalingrado encontraram uma resistência feroz e a
cidade foi disputada rua a rua, casa por casa. Nem mesmo a aviação alemã,
bombardeando a cidade constantemente, conseguiu romper a defesa soviética.
Estes se esconderam nos esgotos e aproveitavam os escombros para causar
baixas no exército alemão com seus franco-atiradores. Desta maneira,
conquistar Stalingrado tornou-se uma obsessão para Hitler. Por sua parte, o
general alemão Von Paulus, percebia que a sorte já não pendia para os
alemães. As ordens de Berlim eram claras: o general e seus homens deveriam
guardar posições. Contudo, vários soldados, apesar da pena de morte para
desertores, se renderam. No entanto, as tropas soviéticas passaram a ofensiva
e tomaram o controle aéreo. O general Von Paulus teve que se render com 200
mil soldados alemães em 31 de janeiro de 1943.
Entre os motivos considerados determinantes para a vitória soviética estão:
 A concentração das tropas soviéticas na Frente Oriental após a falta de
expectativa de auxílio dos Aliados para defender o país da invasão
alemã;
 O governo soviético priorizou o aparelhamento do exército com apoio da
indústria bélica. Fábricas e trabalhadores foram deslocados, saindo da
linha de frente da guerra;
 O exército soviético priorizou a defesa estratégica;
 Os erros estratégicos do exército alemão beneficiaram os soviéticos,
que na segunda metade de 1942 elaborava o plano Urano.
 Como parte do plano Urano, 1 milhão de homens, 10 mil cavalos, 430
tanques, 6 mil canhões e 1, 4 mil foguetes Katiucha esperavam os
alemães.
 O exército alemão enfrentou problemas de abastecimento porque
escolheu erroneamente o método de entrega de alimentos. Como eram
lançados pelo ar, 350 mil soldados não conseguiram receber 350
toneladas de alimentos para as necessidades diárias.
O Inverno: Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, americanos e
soviéticos passaram de aliados a inimigos, por causa da Guerra Fria. Assim,
parte da historiografia americana atribuía ao inverno à vitória soviética em
Stalingrado. Esta interpretação encontrava eco na derrota sofrida por Napoleão
em 1812.É certo que o inverno ajudou aos soviéticos, mas estes tinham
vantagem em lutar no seu próprio terreno e contaram também com a heroica
ajuda da população civil.
EUA derrota: Itália e Japão.

Holocausto: O termo holocausto refere-se ao genocídio organizado pelos


alemães nazistas, principalmente de judeus, durante a Segunda Guerra
Mundial. Os judeus e qualquer outra minoria considerada inferior pelos nazistas
eram sistemicamente agrupados, explorados até exaustão e, então,
sumariamente executados. O Holocausto fez parte da Solução Final, um plano
nazista que procurou eliminar os judeus da Europa, além de outras minorias,
como ciganos, homossexuais e negros.
Os EUA no final da guerra, atacam Hiroshima e Nagasaki com bombas
nucleares (uma das razões era rendimento do Japão, o outo objetivo era
mostrar o poder bélico para a união soviética).

Guerra Fria:
Tensão da Guerra Fria:
 Doutrina Truman (tentativa de proibir que os países do mundo,
principalmente da Europa Ocidental de virarem socialistas) e Plano
Marshall (empréstimo de dinheiro a países destruídos pela guerra,
desde que contivessem o socialismo).
 Guerra da Coreia (1950-53) (conflito armado que ocorreu na Península
Coreana e dividiu o país em Coreia do Norte e Coreia do Sul. A
República Popular Democrática da Coreia do Norte, sob a ocupação
soviética a República da Coreia, ao sul, sob o domínio norte-americano)
 Revolução Chinesa (1949); (Isso aconteceu após longos anos de guerra
civil em que as forças comunistas de Mao Tsé-tung lutaram contra as
forças nacionalistas de Chiang Kai-shek. Com essa vitória, foi fundada a
República Popular da China, e as transformações começaram a ser
implementadas pelo novo regime comunista.)
 OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar do
ocidente liderado pelos EUA) x Pacto de Varsóvia (aliança militar dos
países socialistas, sobretudo do leste Europeu);
 Crise dos Mísseis (ocorrida em outubro de 1962, foi um incidente
diplomático entre Estados Unidos e União Soviética, por causa da
instalação de mísseis em Cuba).
 Guerra do Vietnã (1964-75). (Foi uma guerra perdida pelos EUA, pois
não tinha muito apoio, não conseguiram a não unificação dos socialistas
no Vietnã)
Coexistência pacífica (anos 60 e 70)
A coexistência pacífica foi um compromisso diplomático firmado entre
soviéticos e norte-americanos para não alterar o equilíbrio estratégico
estabelecido durante a Segunda Guerra Mundial. A ideia dessa, coexistência
pacífica – baseada no respeito mútuo entre as duas superpotências, que
almejavam não modificar a situação alcançada no pós-guerra – foi ratificada na
Conferência de Genebra (1955), onde se reuniram os governantes dos Estados
Unidos, da URSS, do Reino Unido e da França Tudo isso confluiu em um
período de distensão, caracterizado por menor agressividade na propaganda
ideológica e nos ataques e, por fim, pela abertura de formas de negociação
direta, principalmente no setor de armamentos. Esse apaziguamento se
manteve durante aproximadamente duas décadas, até o final dos anos 1970,
embora entremeada por crises de intensidade variada.
PORQUE SE CHAMAVA GUERRA FRIA?
A guerra é fria pois não houve uma disputa bélica, mas houve uma disputa
entre as potencias, principais vencedores da 2ª Guerra Mundial. A guerra fria
começa na bomba atômica do Japão (uma das razões era rendimento do
Japão, o outo objetivo era mostrar o poder bélico para a união soviética).
Observação: Crise dos mísseis
Com a vitória das forças de Fidel Castro (1926-2016) na Revolução Cubana,
em 1960, os Estados Unidos perderam um aliado. Quando Castro anuncia a
implantação do regime socialista na ilha, os americanos sabiam que tinham
ganho um inimigo. A resposta dos americanos foi decretar o embargo
econômico a Cuba causando instabilidade na sua economia.

MURO DE BERLIM:
Foi construído em 1961 no auge da tensão da crise dos mísseis com objetivo
de isolar a cidade de Berlim Oriental do mundo capitalista, ficava na Alemanha
Oriental/RDA (república democrática alemã) impedindo a emigração para
Berlim Ocidental.
Programa Guerra nas Estrelas:
 Crises e tensões
 Corrida espacial (Conquista do espaço). Os EUA foram os primeiros a
chegarem a lua
Crise da URSS (anos 1980):
 Queda do muro de Berlim (1989)
 Fim da URSS (1991)
A partir do momento que o muro caiu todo os outros socialismos, acabaram
saindo do socialismo e foram para o capitalismo (revoluções de veludo). A
Alemanha Oriental se fundiu com a Ocidental (1990).
A união soviética tinha principalmente o problema econômico, porque ela
investiu muito em corrida espacial, ela investiu muito em tecnologia militar
que acabou não sendo usada (a terceira guerra não aconteceu) e a união
soviética não tinha uma economia de mercado que era né fosse dinâmica,
então a união soviética ela acabou entrando em crise econômica, além
disso era uma ditadura.

REVOLUÇÕES BURGUESAS:
O que é uma revolução burguesa?
Revolta protagonizada por uma burguesia econômica/intelectual, em
associação com as camadas populares, afim de mudar as estruturas
vigentes;
Antiaristocrata, antioligárquica e anticlerical.

Revolução popular: revolução feita pelas classes populares às classes


populares. Às classes populares podem, aliás devem participar da revolução
burguesa, porque caso contrário não conseguiriam tomar o poder da
aristocracia, mas agora nas revoluções populares raramente a burguesia toma
parte, porque ela é que está sendo alvo.
É uma revolta sempre anticapitalista anti-imperialista, ante exploratória e as
principais que temos evidentemente são as revoluções socialistas (nem sempre
elas são socialistas), posso chamar de revolta popular por exemplo a revolta
dos escravizados no Haiti, no final do século 18, início do século 19, é uma
revolta popular feita pelos escravos que queriam acabar com a escravidão na
ilha, matar os brancos, tomaram o poder e fizeram a sua revolta popular que
não é socialista.
Mas as principais revoltas socialistas é evidentemente a Revolução Russa e à
Revolução Cubana século 20 são a revolta feita entre o primeiro país a serviço
do mundo liderada pelo Lenin, Trotsky, Stalin, criando a união soviética, e
depois é essa revolta numa escala muito menor em uma ilha do caribe feita
pelo Fidel Castro que fez uma revolta popular que não era socialista, mas que
depois acabou se aproximando do socialismo por conta dos condicionantes da
guerra fria, e até hoje cuba é uma um país socialista, então revoltas populares
revoltas burguesas elas têm suas diferenças.

Revolução Inglesa (1640-1649):


A Revolução Inglesa foi um conjunto de guerras civis e mudanças de regime
político que ocorreram na Inglaterra, Escócia e Irlanda entre 1640 e 1688.
Estas revoluções marcaram a ascensão da burguesia e consolidaram a
monarquia parlamentarista na Inglaterra.
A Revolução Inglesa pode ser dividida em quatro fases principais:
A Revolução Puritana e a Guerra Civil, de 1640 a 1649;
A República de Oliver Cromwell, de 1649 a 1658;
A Restauração da dinastia Stuart, com os reis Charles II e Jaime II, de
1660 a 1688;
A Revolução Gloriosa, que encerrou o reinado de Jaime II e instituiu a
Monarquia Parlamentarista.
Como duas revoluções - Puritana e Gloriosa - aconteceram num curto espaço
de tempo, esta fase também é chamada de "Revoluções Inglesas", no plural.
Estas tiveram como objetivos: limitar o poder do rei através do Parlamento,
garantir a liberdade religiosa para os anglicanos e impedir a restauração do
catolicismo na Inglaterra.

REVOLUÇÃO FRANCESA:
A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento
impulsionado pela burguesia e contou com a participação dos camponeses e
das classes urbanas que viviam na miséria. Em 14 de julho de 1789, os
parisienses tomaram a prisão da Bastilha desencadeando profundas mudanças
no governo francês.
Fases da Revolução Francesa
Para fins de estudo, a Revolução Francesa é dividida em três fases:
Monarquia Constitucional (1789-1792);
Convenção Nacional (1792-1795);
Diretório (1795-1799).
Causas da Revolução Francesa
A burguesia francesa, preocupada em desenvolver a indústria no país, queria
acabar com as barreiras que restringiam a liberdade de comércio internacional.
Desta forma, era preciso que se adotasse na França, segundo a burguesia, o
liberalismo econômico. A burguesia exigia também a garantia de seus direitos
políticos, pois era ela quem sustentava o Estado, posto que o clero e a nobreza
estavam livres de pagar impostos. Apesar de ser a classe social
economicamente dominante, sua posição política e jurídica era limitada.
Iluminismo:
O iluminismo se propagou entre os burgueses e propulsionou o início da
Revolução Francesa. Este movimento intelectual fazia duras críticas às práticas
econômicas mercantilistas, ao absolutismo, e aos direitos concedidos ao clero
e à nobreza. Seus autores mais conhecidos foram Voltaire, Montesquieu,
Rousseau Diderot e Adam Smith.
Crise econômica e política
A crítica situação econômica, às vésperas da revolução de 1789, exigia
reformas, mas gerava uma crise política. Esta se agravou quando os ministros
sugeriram que a nobreza e o clero deveriam pagar impostos. Pressionado pela
situação, o rei Luís XVI convoca os Estados Gerais, uma assembleia formada
pelos
Três estamentos da sociedade francesa:

Primeiro Estado - composto pelo clero;


Segundo Estado - formado pela nobreza;
Terceiro Estado - composto por todos aqueles que não pertenciam ao
Primeiro nem ao Segundo Estado, no qual se destacava a burguesia.
O Terceiro Estado, mais numeroso, pressionava para que as votações das leis
fossem individuais e não por Estado. Somente assim, o Terceiro Estado
poderia passar normas que os favorecessem.
No entanto, o Primeiro e o Segundo Estado recusaram esta proposta e as
votações continuaram a ser realizadas por Estado. Desta forma, reunidos no
Palácio de Versalhes, o Terceiro Estado e parte do Primeiro Estado (baixo
clero) se separa da Assembleia. Em seguida, declaram-se os legítimos
representantes da nação, formando a Assembleia Nacional Constituinte e
jurando permanecer reunidos até que ficasse pronta a Constituição.

Monarquia constitucional (1789-1792)


No dia 26 de agosto de 1789 foi aprovada pela Assembleia a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão.
Esta Declaração assegurava os princípios da liberdade, da igualdade, da
fraternidade (“Liberté, égalité, fraternité” - lema da Revolução), além do direito à
propriedade.
A recusa do rei Luís XVI em aprovar a Declaração provoca novas
manifestações populares. Os bens do clero foram confiscados e muitos padres
e nobres fugiram para outros países. A instabilidade na França era grande. A
Constituição ficou pronta em setembro de 1791.
Dentre os artigos podemos destacar:

O governo foi transformado em monarquia constitucional;


O poder executivo caberia ao rei, limitado pelo legislativo, constituído
pela Assembleia;
Os deputados teriam mandato de dois anos;
Instituído o voto censitário (só seria eleitor quem tivesse uma renda
mínima);
Suprimiram-se os privilégios e as antigas ordens sociais;
Confirmaram-se a abolição da servidão e a nacionalização dos bens
eclesiásticos;
Manteve-se a escravidão nas colônias.
Convenção Nacional (1792-1795)
A Assembleia Legislativa foi substituída, através do sufrágio universal
masculino, pela Convenção Nacional, que aboliu monarquia e implantou a
República. Os jacobinos eram a maioria neste novo parlamento. O rei Luís XVI
foi julgado e sentenciado culpado por traição, sendo condenado à morte por
guilhotina e executado em janeiro de 1793. Meses depois, a rainha Maria
Antonieta teria o mesmo destino. Internamente, as opiniões divergentes de
como deveriam ser conduzidas a revolução, começavam a provocar divisão
entre os próprios revolucionários.
Existiam basicamente dois grupos;
Os girondinos - representantes da alta burguesia, defendiam posições
moderadas e a monarquia constitucional.
Os jacobinos - representantes da média e da pequena burguesia,
constituía o partido mais radical, sob a liderança de Maximilien
Robespierre. Queriam a instalação de uma república e um governo
popular.

O Terror (1793-1794)
Dentro do período da Convenção Nacional existe um ano extremamente
violento, onde as pessoas suspeitas de serem contrarrevolucionárias eram
condenadas à guilhotina. Este período ficou conhecido como "terror".
Isto foi possível graças a aprovação da Lei dos Suspeitos que autorizava a
prisão e morte dos considerados antirrevolucionários. Nessa mesma altura, as
igrejas eram encerradas e os religiosos obrigados a deixar seus conventos.
Aqueles que recusavam a jurar a Constituição Civil do Clero eram executados.
Além da guilhotina, os suspeitos eram afogados no rio Loire.
A ditadura jacobina introduziu novidades na Constituição como:
Voto universal e não censitário;
Fim da escravidão nas colônias;
Congelamento de preços de produtos básicos como o trigo;
Instituição do Tribunal Revolucionário para julgar os inimigos da
Revolução.
As execuções tornaram-se um espetáculo popular, pois aconteciam diversas
vezes ao dia num ato público. Para os ditadores eram uma forma justa de
acabar com os inimigos, porém essa atitude causava medo na população que
se voltou contra Robespierre e o acusou de tirania. Nessa sequência, após ser
detido, Robespierre foi executado e este fato ficou conhecido como “Golpe do 9
Termidor”, em 1794.

Diretório (1794-1799)
A fase do Diretório dura cinco anos e se caracteriza pela ascensão da alta
burguesia, os girondinos, ao poder. Recebe este nome, pois eram cinco
diretores que governavam a França. Inimigos dos jacobinos, seu primeiro ato é
revogar todas as medidas que eles haviam feito durante sua legislação. No
entanto, a situação era delicada. Os girondinos atraíram a antipatia da
população ao anular o congelamento de preços. Vários países, como a
Inglaterra e o Império Austríaco, ameaçavam invadir a França a fim de conter
os ideais revolucionários. Por fim, a própria nobreza e a família real no exílio
buscavam organizar-se para restaurar o trono.
Diante desta situação, o Diretório recorre ao Exército, na figura do jovem
general Napoleão Bonaparte para conter os ânimos dos inimigos.
Desta maneira, Bonaparte dá um golpe - o 18 Brumário - onde instaura o
Consulado, um governo mais centralizado que traria paz ao país por alguns
anos.

Consequências da Revolução Francesa


Em dez anos, de 1789 a 1799, a França passou por profundas modificações
políticas, sociais e econômicas. A aristocracia do Antigo Regime perdeu seus
privilégios, libertando os camponeses dos laços que os prendiam aos nobres e
ao clero. Desapareceram as amarras feudais que limitavam as atividades da
burguesia e criou-se um mercado de dimensão nacional. A Revolução
Francesa foi a alavanca que levou a França do estágio feudal para o capitalista
e mostrou que a população era capaz de condenar um rei. Igualmente, instalou
a separação de poderes e a Constituição, uma herança deixada para várias
nações do mundo.
Em 1799, a alta burguesia aliou-se ao general Napoleão Bonaparte, que foi
convidado a fazer parte do governo. Sua missão era recuperar a ordem e a
estabilidade do país, proteger a riqueza da burguesia e salvá-los das
manifestações populares. Por volta de 1803 têm início as Guerras
Napoleônicas, conflitos revolucionários imbuídos dos ideais da Revolução
Francesa que teve como protagonista Napoleão Bonaparte.

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