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História Geral
História Geral
A história é a ciência que estuda a ação da humanidade no tempo, tem por base
análise de fontes e conjunturas, interpretação do passado, registro e memória.
Historiadores utilizam fontes oficias e não oficiais (jornais, registros arqueológicos,
músicas, obras de arte e etc.).
Para fazer interpretação de história é necessária análise de texto e contexto, exemplo
(tráfico de escravos no Brasil, por lei era proibido, mas ele continuava).
HISTÓRIA x PRÉ-HISTÓRIA
O que diferencia a história da pré-história?
Marco simbólico para os estudos;
Há história sem escrita?
Não deve ser uma divisão rígida e universal.
Os historiadores fazem uma divisão a partir do surgimento da escrita e do
estado, quando for pensarmos no surgimento da história pensamos no
surgimento da escrita e das civilizações. Povos ágrafos (povos sem escrita).
Pintura rupestre forma de se estudar a pré-história dos homens das cavernas.
PRÉ-HISTÓRIA:
PALEOLÍTICO
IDADE DA PEDRA LASCADA
Coleta, caça e pesca;
Nomadismo;
Abrigos provisórios;
Instrumentos de ossos e pedra lascada;
Grupos pouco numerosos.
LEMBRAR:
O paleolítico o homem era caçador coletor e nômade.
Eles já faziam ferramentas rudimentares, dominavam o fogo e faziam pinturas
rudimentares. Se estendeu até mais ou menos 10.000 A.C
NEOLÍTICO
IDADE DA PEDRA POLIDA
Agricultura e criação de animais;
Seminomadismo e sedentarismo;
Moradias fixas;
Instrumentos de pedra e ossos polidos, cestaria e cerâmica.
LEMBRAR:
Substitui a caça e coleta pela domesticação de plantas e animais, elas
existiam, mas não eram os principais.
HISTÓRIA ANTIGA:
Antiguidade oriental
Povos que se desenvolveram na região do Oriente Médio, e nordeste da África
(por exemplo: Egito).
Lá que surgiu pela primeira vez o Estado.
MESOPOTÂMIA
Significa terra entre rios.
Entre os rios Tigre e Eufrates (Atualmente passam pela região da Síria e
Iraque);
Região do crescente fértil (pois tem um formato de uma lua crescente e
era propícia para produção de alimentos);
Complexo sistema hidráulico;
Cidades com função militar e de controle político;
Abrigou o império Babilônico;
Povos da Mesopotâmia (Sumérios, Acádios, Amoritas, Assírios, Caldeus
e etc.).
Nessas sociedades temos o sistema criado a partir de um modo de produção
que se chama modo de produção asiático ou modo de produção tributário. Um
modo de produção baseado principalmente no controle das águas, às vezes
essas sociedades são chamadas sociedades hidráulicas e elas têm uma forte
ligação com a religiosidade, ou seja, eram teocracias e isso começa na
Mesopotâmia com a criação de cidades-estados principalmente nos povos
sumerianos e depois temos o surgimento de impérios como o Império
Babilônico.
Sociedades teocráticas e com controle dos rios a partir de mão de obra
numerosa, existiam escravos, mas eles não eram a maioria, os camponeses
ocupavam a terra e trabalhavam e entregavam excedente ao Estado.
As sociedades hidráulicas acreditavam que as terras eram dos deuses, eram,
portanto, do estado pois este, estava junto com os deuses e entregavam
também a sua força de trabalho para construções públicas como as pontes, os
diques e barragens e também os templos.
LEMBRAR:
Código de Hamurabi: Primeiro código de lei escrita, que os historiadores
saibam, rei Hamurabi, rei babilônico. É um código baseado na lei do Talião,
que representa uma dura retaliação do crime praticado e de sua pena. A lei do
Talião se baseia no “Olho por olho, dente por dente”.
EGITO
Norte da África;
Às margens do rio Nilo;
Complexo sistema hidráulico;
Agricultura e comércio;
Teocracia.
Pirâmides eram construídas pela mão de obra dos povos hidráulicos.
O comércio era bem desenvolvido com alguns povos do Mar Mediterrâneo,
principalmente os fenícios, não era a principal atividade, pois era a
agricultura, mas era um belo complemento para que o Egito se torne muito
poderoso.
HEBREUS
Palestina, às margens do rio Jordão;
Agricultura e pastoreio;
Principal fonte: Bíblia Sagrada;
Êxodo;
Invasões estrangeiras (Assírios, Macedônios e Romanos);
Diáspora (a dispersão dos
Hebreus pelo mundo a partir dos anos 70 d.C. lá no império romano,
eles tiveram que sair depois de os romanos destruírem Jerusalém, e
se encontram somente após a 2ª Guerra Mundial)
Eram um povo chamados como seminômades, pois o território que vivam não
era muito fértil, eram principalmente pastores de animais de pequenos portes,
são monoteístas (apenas um Deus).
FENÍCIOS
Povos semitas;
Agricultura e pesca;
Artesanato;
Alfabeto fonético (alfabeto que imita a fala);
Comércio marítimo. (Elite mercantil, talassocracia (poder político
controlado por comerciantes marítimos), rotas mercantis,
entrepostos comerciais e cidades-estados).
Era um povo ligado ao comércio marítimo, e as Cidades-Estados que
controlavam esse comércio marítimo, não chegaram a constituir um império
unificados, costuma-se dizer que surgiram nas regiões onde hoje é o Líbano.
PERSAS
Indo-europeus;
Religião dualista/zoroastrismo;
Ciro I- unificação Persas e Medas (persas do Norte);
Dario I (satrapias, sistema de correios, unidade monetária).
Ciro I consegue essa unificação através de uma administração eficiente que
está baseada principalmente em correios (para poder se comunicar), estradas
(para poder ir de um lugar ao outro) e também através de uma moeda unificada
(facilitar o comércio) e com isso conseguiram construir um império
relativamente estável para aquela época.
ANTIGUIDADE OCIDENTAL:
Grécia
Esparta, polis aristocrática (sociedade oligárquica e
governo de poucas pessoas);
Atenas, polis democrática;
Guerras clássicas: Guerras médicas (guerras contra os
persas/medas, vencida pelos gregos) e Guerra do
Peloponeso (aconteceu após guerras médicas, Guerra
entre atenienses e espartanos, causa muito pelo
imperialismo Ateniense pois era uma cultura calcada na
filosofia e democracia e comércio, eles queriam unificar a
Grécia, mas não deu certo, essa guerra durou 27 anos e
os vitoriosos foram os espartanos, só que a Grécia foi
completamente destruída e logo foram dominados pelo
Império de Alexandre o grande).
Período Helenístico (Fusão das culturas orientais e
ocidentais, pós-guerra do Peloponeso, quando os gregos
foram dominados por Alexandre O Grande) Invasão e
domínio macedônio (Império Macedônico: maior império
da antiguidade oriental), culturas helenísticas e fim das
Cidades-Estados).
Berço da civilização, famosos poemas de Homero (Odisseia e Ilíada).
Espartanos desde crianças eram treinados para serem soldados, eram
chamados de Hoplitas. 2 reis, um para cuidar da sociedade e outro para ir para
guerra.
Paideia para o grego era a ideia de que todo o ser humano deveria estudar
absolutamente tudo (exemplo: Pitágoras)
Democracia grega= era restrita (tinha escravos e estes não faziam parte da
polis grega, eram tratados como instrumentos falantes)
Era uma democracia direta, todos os cidadãos votavam (exceto escravos,
estrangeiros e escravos, apenas homens atenienses livres).
Os escravizados e mulheres nunca fizeram parte da política de Atenas.
ROMA:
Monarquia VI a.C;
Império VI à I a.c;
Tensão social (reformas, conflitos e construção do
império);
Alto Império I a.C à III d.C;
Baixo império III à V d.C. Poucos escravos, questão do
cristianismo (colapso do império) e invasões bárbaras
Roma foi uma divisão entre três fases: monarquia, república e império.
Monarquia= começou com uma Cidade-Estado, 7 reis em Roma tem a história
do Rômulo e do Remo terem sido amamentados por uma loba (mitologia).
Modo de produção escravista, Roma se tornou o império econômico antes
mesmo de seu império político, império econômico (império que dominava todo
o mar mediterrâneo na fase da república) politicamente era uma república, mas
já se tornava o império territorial gigantesco calcado no trabalho escravo. Roma
tem duas classes sociais de romanos que vão ficar brigando até o fim do
império romano inclusive, que são os patrícios e os plebeus, os patrícios são
aqueles bem-nascidos (era herdeiro dos primeiros clãs de pastores que se
estabeleceram no Lácio e fundaram a cidade romana), eles dominavam e
monopolizavam o poder político em Roma. Os plebeus são romanos pobres,
sem escravos, e com isso terão várias tensões sociais direito de vetar algumas
leis, exigiam reforma agrária, poder casar com patrícios (que não era
permitido), exigir fim de escravidão por dividas e acabam conquistando
algumas leis a partir da luta de classes por eles serem maiorias, principal fonte
de renda dos plebeus eram entrar no exército romano, e por isso eles e tornou
o maior exército e império da antiguidade (conquistaram Europa Ocidental,
Palestina, Oriente Médio, Egito, nordeste da África)
Mare Nostrum= os romanos dominaram o mar mediterrâneo e chamavam ele
assim. Com isso controlavam comercio feitos pelo fenício, controlava o Egito,
matérias primas que vinham de regiões do Oriente Médio, e muitos latifúndios
em toda região por volta do mar Mediterrâneo.
Durante o período do Império a luta de classe por parte dos plebeus vai ser
reprimida fortemente, por causa que os senadores (patrícios) não teriam mais
poder político, o imperador passa a ter poder político durante o século 1 a.C e 1
d.C.
No final do século 4, final da história antiga, o império romano tinha uma crise
econômica, crise política pois plebeus continuavam sendo explorados, a crise
social, muitas invasões de povos estrangeiros que eram chamados de
bárbaros, e os cristãos não aceitavam autoridade do imperador, pois a única
autoridade de um cristão era Deus. Com isso o império se tornou ainda mais
fragilizado, a falta de escravos afetou muito também pois os plebeus não
podiam mais ser escravizados por causa de dívidas e o império romano chegou
uma hora que teve seu limite de expansionismo, e com isso não conseguiam
mais escravos, as invasões barbar em 476 d.C. forma o ponto final do Império
Romano pois o império já ruía por crises políticas, econômicas e religiosas.
PERÍODO MODERNO:
Transição do feudalismo para o capitalismo
Renascimento;
Reforma Protestante e Contrarreforma;
Absolutismo;
Mercantilismo.
Renascimento cultural começou pelos italianos e só e possível pelo
renascimento comercial e urbano que gerou uma burguesia enriquecidas
capaz de pagar artistas (como Leonardo da Vinci, Michelangelo entre
outros).
AS GRANDES NAVEGAÇÕES
“Descobrimento” da América, e este descobrimento está relacionado a
conquista e colonização da América (pois já haviam os índios) principalmente
por portugueses e espanhóis. Busca de colônias para serem exploradas,
exclusivo colonial (todas as colônias deveriam ser exclusivamente para
enriquecimento da metrópole, através de comércio de produtos tropicais,
metais preciosos e matérias primas de manufaturados europeus) e as colônias
deveriam comprar todos os produtos necessários da METRÓPOLE.
EXPANSÃO MARÍTIMA e ACÚMULO DE CAPITAL;
Busca de produtos, novos mercados e territórios;
Tecnologia marítima com pioneirismo Português;
Práticas Mercantilistas (Balança comercial favorável, protecionismo,
colonialismo, metalismo);
Monopólios e lucros comerciais;
Enriquecimento com tráfico e colonialismo
Mercantilismo: O mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas adotado
pelas nações europeias entre o século XV e o século XVIII. Essas práticas
econômicas são consideradas pelos historiadores como o estágio de transição
do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista.
LEMBRAR:
Portugueses foram os primeiros a fazerem as grandes navegações, motivos:
Posição geográfica favorável;
Estado centralizados;
Burguesia portuguesa teve bem mais necessidades que as outras.
Tráfico de escravos: Os povos africanos vão entrar em guerra exatamente para
poder vender esses escravos. Vender para os portugueses, para os espanhóis,
para os holandeses, para os britânicos que poderiam lucrar com este comércio
de escravizados. Logo eles dão lucro no trabalho e no comércio.
PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO:
Revolução industrial e trabalho
Cercamento dos campos ingleses;
Fim da propriedade comunal;
Relações capitalistas no campo;
Desenvolvimento naval e do comércio;
Desenvolvimento naval e do comércio;
Acúmulo de capital e avanços técnicos;
Matéria prima abundante.
A partir do momento que os europeus dominam o comércio, a Europa
acumulou muito capital (século XV até o século XVIII).
A revolução industrial começou na Inglaterra com o fim da propriedade
comunal, com a Inglaterra cercando os campos medievais/feudos medievais,
expulsando os camponeses, que começariam a ir para os centros urbanos
(êxodo rural), logo esse Cercamento de campos gera uma mão de obra muito
barata (Lei da oferta e da procura).
Processo violento de apropriação do trabalho humano, salário baixo, cargas
horárias exaustivas, trabalho insalubre (minas de carvão) e sem nenhuma
proteção.
Essa revolução industrial ela acaba sendo importantíssima para que a Europa
consolide o seu domínio do planeta em termos econômicos, dizem que a
mundialização do domínio europeu começou com a expansão marítima, mas
ele realmente se consolidou a partir da revolução industrial primeiro foi a
Inglaterra, depois a França, Bélgica, Estados Unidos, Japão e Rússia (apenas
em algumas cidades).
1ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
A primeira fase da Revolução Industrial corresponde à sua eclosão no século
XVIII (1760 a 1850), limitada à Europa ocidental e tendo a Inglaterra como sua
percussora. Essa primeira fase representa o conjunto de mudanças no setor
econômico e no setor social possibilitado pela evolução tecnológica.
Substituiu a manufatura pela maquinofatura, ou seja, a substituição do trabalho
humano e a introdução de máquinas capazes de realizar esse trabalho com
maior precisão em menor tempo. Expansão do comércio, maior produtividade e
aumento de lucros.
Uso do carvão como fonte de energia para a máquina a vapor;
Desenvolvimento da máquina a vapor e criação da locomotiva;
Invenção do telégrafo;
Aparecimento de indústrias têxteis, como a do algodão;
Ampliação da indústria siderúrgica
2ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
Essa fase iniciou-se da metade do século XIX até o início do século XX,
findando-se durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Esse período
representou avanços não só tecnológicos, mas também geográficos,
representando o momento em que a revolução deixou de limitar-se à Inglaterra
espalhando-se para outros países, como Estados Unidos, Japão, Alemanha e
França. A Segunda Revolução Industrial eclodiu como consequência,
principalmente, das grandes revoluções burguesas ocorridas no século XIX,
representadas pela classe dominante na época, a burguesia. Essas revoluções
foram as responsáveis pelo fim do Antigo Regime e também influenciaram o
fortalecimento do capitalismo, impulsionado pela industrialização.
A substituição do ferro pelo aço;
O surgimento de antibióticos;
A construção de ferrovias e navios a vapor;
A invenção do telefone, da televisão e da lâmpada incandescente;
O uso de máquinas e fertilizantes químicos na agricultura.
IMPERIALISMO CAPITALISTA:
Neocolonialismo
Matérias primas; (Para a indústria europeia)
Mercados consumidores;
Missão civilizadora;
Protagonismo inglês (Domínio da Ásia);
Conferência de Berlim (Partilha da África).
Eles queriam uma matéria prima de forma a transformar a própria indústria, por
exemplo a borracha, ela vai servir para produzir correias para as máquinas que
eram utilizadas, na revolução industrial britânica, logo depois a borracha vai ser
utilizada para fabricar os pneumáticos (pneus) porque o automóvel vai
aparecer. Logo teremos matérias primas que acabarão sendo muito
importantes para o aumento do capital (que já era grande no século 19) das
empresas britânicas e das empresas francesas, principalmente na Europa. Vai
começar a surgir na segunda metade uma indústria Alemã muito forte, da Itália
também começa a aparecer com uma concorrente, mas, com uma diferença: a
Alemanha e Itália, vão acabar saindo atrasado na corrida colonial, elas não vão
ter as mesmas colônias que Grã-Bretanha e França, pois estas estão há muito
mais tempo com a sua industrialização.
Uma outra coisa que britânicos e franceses vão utilizar para poder implementar
esse colonialismo que é a busca de mercados para seus produtos, que são
feitos na Europa.
Exemplo: Quando dominaram a índia eles proibiram estes de produzirem seus
próprios tecidos.
Além disso eles buscavam investimentos para a região, construção de estradas
de ferro e lucrar com isso com o trabalho de povos nativos.
Imperialismo tinha um caráter bastante violento do ponto de imposição e da
instituição cultural. Eles usavam desculpas civilizatórias.
DARWINISMO SOCIAL:
Com o passar do tempo, observamos que as noções trabalhadas por Darwin
acabaram não se restringindo ao campo das ciências biológicas. Pensadores
sociais começaram a transferir os conceitos de evolução e adaptação para a
compreensão das civilizações e demais práticas sociais. A partir de então o
chamado “darwinismo social” nasceu desenvolvendo a ideia de que algumas
sociedades e civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em
condição superior às demais.
CONFERÊNCIA DE BERLIM E PROTAGONISMO INGLÊS:
A Inglaterra foi a primeira nação a se tornar industrial, a segunda fase
favoreceu a Inglaterra, eles dominaram Ásia e a joia da coroa (Índia).
A conferência de Berlim foi a reação principalmente da Alemanha que não tinha
colônia suficientes para que a sua indústria pudesse também se desenvolver,
(como a britânica) isso aconteceu porque ela só foi se unificar mesmo na
década de 70 do século 19, então foi um processo longo, um processo
demorado, um processo conturbado. Teve muita guerra por conta disso, mas
quando a Alemanha realmente deixou de lado a diferença seja através da
guerra seja através da disputa principalmente dos principais estados (Áustria e
Prússia) o império alemão quis entrar dentro do jogo da divisão das colônias
(principalmente na África).
DISPUTAS COLONIAIS:
Resistência anti-imperialista
África: Guerra dos Bôers; (colônia britânica e dominada por holandeses,
logo os britânicos entraram em conflito com eles, gerando problemas
para os nativos, essa guerra se deu, pois, os britânicos encontraram
ouro nessa região)
Índia: Guerra dos Sipaios; (soldados indianos incorporados as tropas
britânicas ou da companhia das índias orientais. Eles ganhavam poucos,
eram humilhados e se encontravam abaixo da hierarquia que era
estabelecida dentro do império, boato de que a graxa que era feita para
lubrificar as armas era feita de gordura de boi, de vaca (na índia esse
animal é sagrado) e acabou sendo o estopim para uma revolta muito
forte dos nativos contra a companhia das índias orientais, o que fez com
que a Grã-Bretanha interviesse e acabasse né de forma violenta com
essa revolta).
China: Guerra dos Boxers; (Elite Chinesa que discordava da dominação
britânica desde a época da guerra do ópio (onde a China tentou sufocar
o comércio dessa droga) que foi uma guerra que acabou fornecendo o
controle total da China por parte da Grã-Bretanha (também um conflito
imperialista) os boxes começaram a a criar uma ideia nacionalista de
não só boicotar os produtos britânicos, mas até cometer atentados
terroristas contra as propriedades britânicas da China para tentar
expulsar eles de lá).
Conflito entre os imperialistas;
Acirramento da tensão internacional;
Precedentes para Primeira Guerra Mundial (causada pelas disputas das
potências)
DESFECHO:
Vitória militar da Tríplice entente;
Armistício de novembro 1918
Assinatura do tratado de Versalhes 1919
Alemanha responsabilizada pela guerra
Enfraquecimento e desmilitarização
Devolução e perda de territórios
Cobrança de alta indenização
O tratado assinado culpabilizou somente a Alemanha, alemães foram
obrigados a assinar, mas foi um problema pois ela não foi a única culpada,
Alemanha perdeu parte de seu potencial bélico, perdeu suas colônias. E a Itália
que trocou de lado não ganhou nada com a guerra. Alemanha proibida de ter
marinha e aviação de guerra, contraiu dividas enormes.
ENTRE-GUERRAS:
EUA: Isolamento e liberalismo (Predomínio do Partido Republicano)
Boom econômico e financeiro
Superprodução x Subconsumo
Especulação crescente
Quebra de Wall Street (24/10/1929)
Grande depressão (falência, desemprego e deflação)
Crise de 1929:
Foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional no
final da década de 1920. Marcou a decadência do liberalismo econômico,
naquele momento, e teve como causas a superprodução e especulação
financeira. Pós a Primeira Guerra, o mundo viveu um momento de euforia,
conhecido como os "Loucos Anos Vinte" (também chamado de Era do Jazz).
No Estados Unidos, principalmente, o otimismo é palpável e se consolida o
chamado American Way of Life, onde o consumo é o principal fator de
felicidade. Terminada a Primeira Guerra Mundial, em 1918, os parques
industriais e a agricultura na Europa estavam destruídos, permitindo aos EUA
exportarem em larga escala para o mercado europeu. Os Estados Unidos
também se transformaram no principal credor dos países europeus. Essa
relação gerou interdependência comercial, que foi se alterando na medida em
que a economia europeia se recuperava e passava a importar menos. Somado
a isso, o Banco Central americano autoriza aos bancos a emprestarem dinheiro
a juros baixos. O objetivo era fomentar ainda mais o consumo, mas este
dinheiro acabou indo parar na Bolsa de Valores. Desta maneira, em meados da
década de 1920, os investimentos em ações da bolsa de valores também
aumentam, uma vez que estas ações eram artificialmente valorizadas para
parecerem vantajosas. Contudo, como se tratava de especulação, as ações
não possuíam cobertura financeira. Como agravante, o governo dos EUA inicia
uma política monetária para reduzir a inflação (aumento de preços), quando
deveria combater uma crise econômica provocada pela deflação econômica
(queda nos preços). Primeiramente, a economia norte-americana, principal
credora internacional, passa a reivindicar a repatriação de seus bens,
emprestados às economias europeias durante a guerra e reconstrução. Este
fator, somado à retração nas importações dos EUA (principalmente de produtos
europeus), torna difícil o pagamento das dívidas, levando assim a crise aos
outros continentes. Esta crise já era perceptível em 1928 quando houve uma
queda brusca e generalizada nos preços dos produtos agrícolas no mercado
internacional. Em 24 outubro de 1929, uma quinta-feira, havia mais ações que
compradores e o preço baixou vertiginosamente. Por isso, milhões de
investidores norte-americanos que puseram seu dinheiro na Bolsa de Valores
de Nova York faliram quando a “bolha de crédito” estourou.
GRANDE DEPRESSÃO (1929 a 1933) /Crise do Liberalismo:
Pois esse liberalismo econômico morreu pós grande depressão. O liberalismo
não conseguiu se reerguer até a década de 80, e aí tem algumas alternativas
ao liberalismo a primeira delas é evidentemente o socialismo (a União Soviética
não sofreu com a crise de 29, porque era uma crise do mercado e ela não
estava na economia de mercado. A outra alternativa era o “New Deal” do
presidente Franklin Delano Roosevelt, que era a intervenção do Estado na
economia, deixar de ser um estado liberal e ser um estado intervencionista
para poder salvar a economia, controlando a produção, obras públicas sendo
construídas para gerar empregos, fazendo com que a economia girasse com o
controle do Estado. E a outra alternativa foi a ascensão das crises nazifascistas
na Europa.
Guerra Fria:
Tensão da Guerra Fria:
Doutrina Truman (tentativa de proibir que os países do mundo,
principalmente da Europa Ocidental de virarem socialistas) e Plano
Marshall (empréstimo de dinheiro a países destruídos pela guerra,
desde que contivessem o socialismo).
Guerra da Coreia (1950-53) (conflito armado que ocorreu na Península
Coreana e dividiu o país em Coreia do Norte e Coreia do Sul. A
República Popular Democrática da Coreia do Norte, sob a ocupação
soviética a República da Coreia, ao sul, sob o domínio norte-americano)
Revolução Chinesa (1949); (Isso aconteceu após longos anos de guerra
civil em que as forças comunistas de Mao Tsé-tung lutaram contra as
forças nacionalistas de Chiang Kai-shek. Com essa vitória, foi fundada a
República Popular da China, e as transformações começaram a ser
implementadas pelo novo regime comunista.)
OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar do
ocidente liderado pelos EUA) x Pacto de Varsóvia (aliança militar dos
países socialistas, sobretudo do leste Europeu);
Crise dos Mísseis (ocorrida em outubro de 1962, foi um incidente
diplomático entre Estados Unidos e União Soviética, por causa da
instalação de mísseis em Cuba).
Guerra do Vietnã (1964-75). (Foi uma guerra perdida pelos EUA, pois
não tinha muito apoio, não conseguiram a não unificação dos socialistas
no Vietnã)
Coexistência pacífica (anos 60 e 70)
A coexistência pacífica foi um compromisso diplomático firmado entre
soviéticos e norte-americanos para não alterar o equilíbrio estratégico
estabelecido durante a Segunda Guerra Mundial. A ideia dessa, coexistência
pacífica – baseada no respeito mútuo entre as duas superpotências, que
almejavam não modificar a situação alcançada no pós-guerra – foi ratificada na
Conferência de Genebra (1955), onde se reuniram os governantes dos Estados
Unidos, da URSS, do Reino Unido e da França Tudo isso confluiu em um
período de distensão, caracterizado por menor agressividade na propaganda
ideológica e nos ataques e, por fim, pela abertura de formas de negociação
direta, principalmente no setor de armamentos. Esse apaziguamento se
manteve durante aproximadamente duas décadas, até o final dos anos 1970,
embora entremeada por crises de intensidade variada.
PORQUE SE CHAMAVA GUERRA FRIA?
A guerra é fria pois não houve uma disputa bélica, mas houve uma disputa
entre as potencias, principais vencedores da 2ª Guerra Mundial. A guerra fria
começa na bomba atômica do Japão (uma das razões era rendimento do
Japão, o outo objetivo era mostrar o poder bélico para a união soviética).
Observação: Crise dos mísseis
Com a vitória das forças de Fidel Castro (1926-2016) na Revolução Cubana,
em 1960, os Estados Unidos perderam um aliado. Quando Castro anuncia a
implantação do regime socialista na ilha, os americanos sabiam que tinham
ganho um inimigo. A resposta dos americanos foi decretar o embargo
econômico a Cuba causando instabilidade na sua economia.
MURO DE BERLIM:
Foi construído em 1961 no auge da tensão da crise dos mísseis com objetivo
de isolar a cidade de Berlim Oriental do mundo capitalista, ficava na Alemanha
Oriental/RDA (república democrática alemã) impedindo a emigração para
Berlim Ocidental.
Programa Guerra nas Estrelas:
Crises e tensões
Corrida espacial (Conquista do espaço). Os EUA foram os primeiros a
chegarem a lua
Crise da URSS (anos 1980):
Queda do muro de Berlim (1989)
Fim da URSS (1991)
A partir do momento que o muro caiu todo os outros socialismos, acabaram
saindo do socialismo e foram para o capitalismo (revoluções de veludo). A
Alemanha Oriental se fundiu com a Ocidental (1990).
A união soviética tinha principalmente o problema econômico, porque ela
investiu muito em corrida espacial, ela investiu muito em tecnologia militar
que acabou não sendo usada (a terceira guerra não aconteceu) e a união
soviética não tinha uma economia de mercado que era né fosse dinâmica,
então a união soviética ela acabou entrando em crise econômica, além
disso era uma ditadura.
REVOLUÇÕES BURGUESAS:
O que é uma revolução burguesa?
Revolta protagonizada por uma burguesia econômica/intelectual, em
associação com as camadas populares, afim de mudar as estruturas
vigentes;
Antiaristocrata, antioligárquica e anticlerical.
REVOLUÇÃO FRANCESA:
A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento
impulsionado pela burguesia e contou com a participação dos camponeses e
das classes urbanas que viviam na miséria. Em 14 de julho de 1789, os
parisienses tomaram a prisão da Bastilha desencadeando profundas mudanças
no governo francês.
Fases da Revolução Francesa
Para fins de estudo, a Revolução Francesa é dividida em três fases:
Monarquia Constitucional (1789-1792);
Convenção Nacional (1792-1795);
Diretório (1795-1799).
Causas da Revolução Francesa
A burguesia francesa, preocupada em desenvolver a indústria no país, queria
acabar com as barreiras que restringiam a liberdade de comércio internacional.
Desta forma, era preciso que se adotasse na França, segundo a burguesia, o
liberalismo econômico. A burguesia exigia também a garantia de seus direitos
políticos, pois era ela quem sustentava o Estado, posto que o clero e a nobreza
estavam livres de pagar impostos. Apesar de ser a classe social
economicamente dominante, sua posição política e jurídica era limitada.
Iluminismo:
O iluminismo se propagou entre os burgueses e propulsionou o início da
Revolução Francesa. Este movimento intelectual fazia duras críticas às práticas
econômicas mercantilistas, ao absolutismo, e aos direitos concedidos ao clero
e à nobreza. Seus autores mais conhecidos foram Voltaire, Montesquieu,
Rousseau Diderot e Adam Smith.
Crise econômica e política
A crítica situação econômica, às vésperas da revolução de 1789, exigia
reformas, mas gerava uma crise política. Esta se agravou quando os ministros
sugeriram que a nobreza e o clero deveriam pagar impostos. Pressionado pela
situação, o rei Luís XVI convoca os Estados Gerais, uma assembleia formada
pelos
Três estamentos da sociedade francesa:
O Terror (1793-1794)
Dentro do período da Convenção Nacional existe um ano extremamente
violento, onde as pessoas suspeitas de serem contrarrevolucionárias eram
condenadas à guilhotina. Este período ficou conhecido como "terror".
Isto foi possível graças a aprovação da Lei dos Suspeitos que autorizava a
prisão e morte dos considerados antirrevolucionários. Nessa mesma altura, as
igrejas eram encerradas e os religiosos obrigados a deixar seus conventos.
Aqueles que recusavam a jurar a Constituição Civil do Clero eram executados.
Além da guilhotina, os suspeitos eram afogados no rio Loire.
A ditadura jacobina introduziu novidades na Constituição como:
Voto universal e não censitário;
Fim da escravidão nas colônias;
Congelamento de preços de produtos básicos como o trigo;
Instituição do Tribunal Revolucionário para julgar os inimigos da
Revolução.
As execuções tornaram-se um espetáculo popular, pois aconteciam diversas
vezes ao dia num ato público. Para os ditadores eram uma forma justa de
acabar com os inimigos, porém essa atitude causava medo na população que
se voltou contra Robespierre e o acusou de tirania. Nessa sequência, após ser
detido, Robespierre foi executado e este fato ficou conhecido como “Golpe do 9
Termidor”, em 1794.
Diretório (1794-1799)
A fase do Diretório dura cinco anos e se caracteriza pela ascensão da alta
burguesia, os girondinos, ao poder. Recebe este nome, pois eram cinco
diretores que governavam a França. Inimigos dos jacobinos, seu primeiro ato é
revogar todas as medidas que eles haviam feito durante sua legislação. No
entanto, a situação era delicada. Os girondinos atraíram a antipatia da
população ao anular o congelamento de preços. Vários países, como a
Inglaterra e o Império Austríaco, ameaçavam invadir a França a fim de conter
os ideais revolucionários. Por fim, a própria nobreza e a família real no exílio
buscavam organizar-se para restaurar o trono.
Diante desta situação, o Diretório recorre ao Exército, na figura do jovem
general Napoleão Bonaparte para conter os ânimos dos inimigos.
Desta maneira, Bonaparte dá um golpe - o 18 Brumário - onde instaura o
Consulado, um governo mais centralizado que traria paz ao país por alguns
anos.