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Neurobiologia

da
dependência
química
Modalidade EARTE

https://problemascomdrogas.com.br/o-que-e-dependencia-quimica/
Introdução

“Todos os sedativos, euforizantes, alucinógenos e estimulantes


de ocorrência natural foram descobertos há milhares de anos,
antes da aurora da civilização. Por volta da idade da pedra
lascada, o Homem estava se intoxicando sistematicamente.
Houve viciados* em drogas muito antes de existirem
agricultores.”
Aldous Huxley
Drogas
Conceito genérico: Conceito restrito:
Qualquer substância Substâncias que
que inalada, injetada ou produzem alterações
ingerida altera uma das funções cerebrais
mais funções do (mente)
organismo

Psicotrópicas

Depressores Estimulantes Perturbadores


funções do SNC funções do SNC Alteram funções do SNC

•Álcool •Anfetamina •Alucinógenos


•Tranquilizantes •Cocaína •Maconha
•Barbitúricos •Cafeína
•Inalantes •Nicotina
•Opióides
Modelo teórico atual para TUS

BIO Química das drogas


Especificidades do organismo

SOCIAL
História individual Contexto social global
Personalidade Contexto social específico
PSICO
Epidemiologia
II Levantamento
domiciliar sobre uso de
drogas no Brasil
Epidemiologia
III Levantamento nacional
sobre o uso de drogas
Epidemiologia
Diferença entre uso,
abuso e dependência de
substâncias

USO SOCIAL – uso ocasional de álcool e outras


drogas, geralmente em situações sociais; droga usada
como simples experimentação, curiosidade ou
recreação;

USO ABUSIVO (ou USO NOCIVO) – um padrão de uso


de substância psicoativa já abusivo, que está causando
dano a saúde ou à vida de relações. O dano pode ser
físico (hepatite, por exemplo), psicológico (depressão),
social (problemas relacionais na escola, família,
trabalho);
n Padrão Binge

DEPENDÊNCIA (ver critérios adiante) – 20% das


pessoas que usam abusivamente álcool e/ou outras
drogas tornam-se dependentes. Em termos de
população em geral - álcool (11%) e drogas ilícitas
(1%);
Critérios para
dependência
(DSM-V)
Desejo de Consumir
a Droga
Compulsão

Efeitos Gratificadores Diretos


da Droga no Cérebro
(Via de Recompensa - Dopamina)

Ingestão da
Droga
Auto-administração
Circuito de recompensa ou gratificação cerebral

DA

Funções Executivas
Processos Atencionais
CIRCUITO DE GRATIFICAÇÃO CEREBRAL

C. FRONTAL MEDIAL
C. CINGULADO ANTERIOR
ÁREA SEPTAL
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL AMÍGDALA

DA
GLU
N.
ACCUMBENS
DA
ESTRIADO Ach
Ach
GLU

GABA
GABA
GABA DA
ATV
GLOBO PÁLIDO/SUBSTÂNCIA NEGRA

GABA
ATV
nn. SUBTALÂMICOS

Outros neurotransmissores ou neuromoduladores envolvidos: glutamina,


substância P, encefalina, serotonina OPIÓIDES
Dependência
Desejo de Consumir
a Droga Efeitos Indiretos
S. Abstinência
Compulsão

Efeitos Gratificadores Diretos


da Droga no Cérebro
(Via de Recompensa - Dopamina) Efeitos
Indesejáveis da
Ausência da
Droga
Ingestão da
Droga
Tolerância
Auto-administração
Referências bibliográficas

DESTRUTI, Ana Beatriz Castelo Branco. Interações medicamentosas. 5 ed. São Paulo: Senac, 2005.

KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

HARVEY, Richard A., CHAMPE, Pamela C. Farmacologia Ilustrada. 5ed. Porto Alegre: Artmed editora, 2010.

GOODMAN, L.S.; GILMAN, A. As Bases farmacológicas da Terapêutica. 13 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2018.

RANG, H.P.; DALE, MM. Farmacologia. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

STAHL, S. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013.

Artigos científicos em periódicos internacionais relacionados aos temas propostos

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